biologia

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BIOLOGIA
PRÉ-VESTIBULAR
LIVRO DO PROFESSOR
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© 2006-2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do
detentor dos direitos autorais.
I229
IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. —
Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2008. [Livro do Professor]
764 p.
ISBN: 978-85-387-0578-9
1. Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título.
CDD 370.71
Disciplinas
Autores
Língua Portuguesa
Literatura
Matemática
Física
Química
Biologia
História
Geografia
Francis Madeira da S. Sales
Márcio F. Santiago Calixto
Rita de Fátima Bezerra
Fábio D’Ávila
Danton Pedro dos Santos
Feres Fares
Haroldo Costa Silva Filho
Jayme Andrade Neto
Renato Caldas Madeira
Rodrigo Piracicaba Costa
Cleber Ribeiro
Marco Antonio Noronha
Vitor M. Saquette
Edson Costa P. da Cruz
Fernanda Barbosa
Fernando Pimentel
Hélio Apostolo
Rogério Fernandes
Jefferson dos Santos da Silva
Marcelo Piccinini
Rafael F. de Menezes
Rogério de Sousa Gonçalves
Vanessa Silva
Duarte A. R. Vieira
Enilson F. Venâncio
Felipe Silveira de Souza
Fernando Mousquer
Produção
Projeto e
Desenvolvimento Pedagógico
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Evolução:
teoria sintética,
espécie e evolução
EM_V_BIO_018
Teoria sintética da evolução
O desenvolvimento da ciência permitiu uma
melhor interpretação da teoria evolucionista, a partir
das ideias de Darwin.
O avanço da Genética, aliada à Bioquímica,
explicou como a seleção natural pode efetivamente
atuar nos indivíduos. A moderna teoria da evolução
associa o conceito de Darwin, da seleção natural aos
conceitos genéticos de mutação e recombinação
gênica, que provocam a variabilidade genética. Em
outras palavras, teoria Sintética considera que os
princípios evolutivos da mutação gênica, recombinação gênica e seleção natural atuam em conjunto.
As alterações do código de um gene (mutação
gênica) podem ser produzidas por causas naturais
ou por agentes externos ao organismo como, por
exemplo, a radiação ionizante. Sabe-se que a mutação é a única maneira de introduzir um novo gene
em uma população.
Esse processo mutacional pode produzir vantagens ou desvantagens aos indivíduos de uma
população, fazendo com que eles se tornem mais ou
menos aptos a uma determinada situação do meio
ambiente.
A recombinação gênica, por sua vez, é a mistura de genes produzida por processos celulares durante a produção de gametas (meiose) e combinação
dos cromossomos durante o processo de reprodução
sexuada.
De qualquer maneira, é bom lembrar que a
possibilidade de incorporar um novo gene ao genoma de um indivíduo é uma situação exclusiva da
mutação, porém a dispersão desse novo gene dentro
do padrão genético da espécie ocorre por meio da
recombinação.
A seleção natural é a ação que o meio impõe
sobre as espécies. Ocorre porque o ambiente apresenta os chamados agentes seletivos que provocam
a morte de inúmeros indivíduos que não possuem
adaptações, geradas por mutação, que os permitam
sobreviver às pressões do meio.
Um exemplo clássico desse processo ocorreu
na Inglaterra por volta de 1850.
Devido à Revolução Industrial, as florestas
ficaram poluídas pelo pó de fuligem, que escurecia
toda a paisagem. Uma espécie de mariposa, a Biston betularia, cuja cor é clara, branco-acinzentada
com desenhos irregulares, apresenta uma alteração
genética que escurece a sua cor. Em áreas normais,
a mariposa clara é imperceptível devido aos líquens
que existiam sobre as árvores. Porém, sua mutante
escura era facilmente identificada pelos predadores, o que mantinha essa variação em quantidades
mínimas. Com o enegrecimento das florestas, as
mutantes passaram a sobreviver mais, pois ficavam
camufladas, enquanto que as claras passaram a ser
caçadas mais facilmente devido ao contraste provocado com o meio.
Assim, a seleção natural, por meio dos predadores, provocou a predominância da variedade escura sobre a variedade clara, que antes era a predominante.
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1
BRAÇO DO HOMEM
A evolução das espécies está ligada fundamentalmente à capacidade dos seres de se adaptar ao
meio ambiente.
Essa adaptação, na realidade, é o resultado
do processo de seleção natural que as espécies
sofrem.
A teoria da evolução é ilustrada por argumentos da Paleontologia, da Biologia Molecular e da
Anatomia Comparada, as chamadas evidências
evolutivas.
A análise de fósseis de uma determinada
região pode demonstrar que tipo de fauna e flora
existiu naquela região e que semelhanças existem
com as espécies atuais. Dessa maneira, quando
comparamos os traços anatômicos encontrados nos
fósseis, com os seres atuais, podemos observar as
modificações que ocorreram.
As semelhanças embrionárias encontradas em
peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos impede,
por exemplo que, em determinado estágio embrionário, seja possível a distinção entre esses vertebrados. Isso leva à conclusão parcimoniosa de que
essa semelhança decorre do fato de haver existido
um ancestral comum, do qual foi herdado um plano
básico de desenvolvimento.
Úmero
Rádio
LAGARTO
GAMBÁ
MACACO
Adultos
HOMEM
Osso da canela
(metacarpo
do dedo III)
Carpo
Metacarpo
V
I
Falanges
II III IV
III (Falange única)
ASA DE MORCEGO
Falange I
Metacarpo
Rádio Carpo
Úmero
Ulna
Falanges
II e III
IV
V
NADADEIRA DE BALEIA
Carpo
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SALAMANDRA
Osso estiloide
(metacarpo
dos dedos II
e IV)
Ulna
Rádio
TUBARÃO
PATA DIANTEIRA
DO CAVALO
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Adaptações
I
Falanges
IV
III
II
V
Úmero Ulna
Última forma fetal ou recém-nascido
Metacarpo
Homologia entre os membros anteriores dos mamíferos.
Embrião com membros anteriores e posteriores
Fendas branquiais e membros anteriores formados
Formação de somitos (segmentos do corpo)
De outra maneira, os órgãos, às vezes, apresentam funções semelhantes, porém tiveram origens
embrionárias distintas, como as asas de um mosquito
e as asas de uma ave. As duas servem para voar,
entretanto as origens embrionárias são diferentes.
Neste caso, os órgãos são denominados análogos.
Asa de ave
Embriologia comparativa do peixe ao homem.
Às vezes, as estruturas demonstram funções
diferentes, porém observa-se que sua origem embrionária é a mesma, como o braço humano e a asa de
um morcego. Nesses casos, dizemos que os órgãos
são homólogos.
2
Quitina
Nervuras
Ossos
ESTRUTURAS ANÁLOGAS
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Penas
EM_V_BIO_018
Asa de inseto
Óvulos fertilizados
IESDE Brasil S.A.
Últimas clivagens
IESDE Brasil S.A.
Baseando-se nesses princípios, podemos
observar que quando várias espécies derivam de
um mesmo ancestral e se diversificam por ocupar
ambientes diferentes, sofrendo pressões diferentes,
ocorre o que chamamos de irradiação adaptativa.
Os pássaros das Ilhas Galápagos, observados por
Darwin, são um exemplo clássico. A pressão seletiva
do meio foi o alimento.
Como podemos observar, a irradiação adaptativa
é característica de espécies que tiveram um ancestral
comum, porém ocupam nichos ecológicos diferentes.
Por outro lado, podemos observar que determinadas espécies que convivem no mesmo ambiente,
sofrendo as mesmas pressões, acabam por assumir
características semelhantes, sem, contudo, possuírem a mesma origem. A semelhança é devido à
pressão seletiva do meio que atuou sobre as espécies
diferentes. Nesse caso, dizemos que ocorreu uma
convergência adaptativa.
Golfinho
(mamífero)
Ictiossauro
(réptil fóssil)
Tubarão
(peixe)
EVOLUÇÃO CONVERGENTE
A espécie
Até 1942, a definição de espécie era baseada
somente na estrutura do ser vivo. Nesse ano, Ernst
Mayr propôs a definição que é a mais utilizada até
hoje, que diz:
Espécies são grupos de populações naturais com potencial de se cruzar e que estão
reprodutivamente isoladas de outros grupos
semelhantes.
Observa-se que o aspecto fundamental não está
na morfologia e sim no isolamento reprodutivo da
população, ou seja, a incapacidade de cruzarem com
outras populações.
A espécie biológica é uma unidade reprodutiva,
porque seus membros se cruzam entre si, mas não
com outras espécies; é uma unidade ecológica, pois
tem características próprias e mantém relacionamento com o meio ambiente de forma bem definida; e é
uma unidade gênica, pois possui patrimônio gênico
que não se mistura com o de outras espécies, mantendo a evolução independente.
Nas espécies encontramos populações que
diferem em determinadas características, devido a
adaptações ao meio ambiente onde vivem. São as
subespécies ou raças.
Normalmente, as subespécies não se cruzam,
pois se encontram em isolamento geográfico, o que
permite a manutenção das suas características diferentes. Quando ocorre o cruzamento as diferenças
tendem a desaparecer.
Especiação
A especiação, ou seja, a formação de novas
espécies, ocorre principalmente devido ao fato de
um grupo de indivíduos de uma determinada população sofrerem um isolamento do grupo principal em
situações onde o meio ambiente é diferente. Como
consequência, os indivíduos estarão sujeitos a diferentes pressões, o que promove uma seleção natural
de modo distinto do original.
EM_V_BIO_018
Podemos citar, como exemplo, as cactáceas e as
euforbiáceas, que são plantas com origens diferentes.
Porém, como são plantas de ambientes desérticos,
desenvolveram estruturas semelhantes, tais como
espinhos, caules carnosos e tecidos armazenadores
de água.
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de especiação é mais controversa porque não pode
ser constatada por comparação direta uma vez que
a separação é temporal. Outros mecanismos para
especiação simpátrica também foram propostos.
Cladogênese
ou especiação alopátrica
Este tipo de especiação ocorre quando existe isolamento geográfico, ou seja, quando ocorre
isolamento físico por um acidente geográfico que
isola uma determinada população. A partir desse
fato, as mutações e a própria seleção natural criarão variações gênicas distintas nas suas áreas, que
acabarão provocando um isolamento reprodutivo,
visto que as populações resultantes serão diferentes
da original.
O isolamento reprodutivo pode ser:
Mecânico, quando os órgãos sexuais não acoplam.
Gamético, quando existe incompatibilidade
entre os gametas por diferenças bioquímicas.
Genéticos, quando não existe a formação da
paridade cromossomial.
Pós-zigótico, quando ocorre a formação do híbrido que pode não nascer ou nascer estéril.
Sazonal, quando ocorre diferença de amadurecimento dos órgãos sexuais em relação à época
do ano.
Etológicos, quando existe diferença entre os
comportamentos sexuais.
Anagênese
ou especiação simpátrica
4
Este tipo de especiação ocorre no mesmo ambiente. Isso pode ocorrer por alterações lentas no
genótipo ou em função de mudanças nas frequências
gênicas.
Esse processo se dá de forma muito lenta e
gradual. As modificações acontecem de forma gradual até que uma nova espécie apareça. Essa forma
A evolução do homem
A evolução do homem se deu da mesma maneira
que a de todos os outros seres vivos.
A hipótese mais aceita é que o homem tenha
se originado de prossímios primitivos (ordem dos
primatas), os quais deram origem aos antropoides.
Estes são possuidores de uma vantagem em relação
aos seus ancestrais: o desenvolvimento do córtex
cerebral e o aumento do encéfalo.
No estudo da linhagem primata vamos encontrar variações que geraram várias famílias, entre
elas: Hylobatidae (representante atual é o Gibão),
Pongidae (representada pelos orangotangos) e Hominidae (representada pelos gêneros Pan – chimpanzés;
Gorilla – gorilas; Australopithecus e Homo).
Essa nova classificação deve-se ao estudo fornecido por comparação de DNA, que demonstra uma
forte semelhança genética (e, portanto, evolutiva)
entre os chimpanzés, os gorilas e o homem.
Convém ressaltar que as famílias citadas estão
reunidas na superfamília Hominoidea, significando
que mesmo os humanos não sendo descendentes
diretos dos chimpanzés e gorilas, como alguns pensam, os três possuem ancestrais comuns.
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EM_V_BIO_018
Representação esquemática de especiação geográfica.
Ocorre na natureza o acasalamento de espécies diferentes originando embriões que não se desenvolvem ou que geram descendentes estéreis.
Um exemplo clássico é o cruzamento entre o
jumento e a égua ou entre o cavalo e a jumenta.
O primeiro acasalamento gera a mula, um
animal híbrido, com muita força física. O segundo
forma o burro, com características semelhantes.
A ocorrência do cruzamento entre égua e jumento é mais comum.
A formação do híbrido se deve ao fato de que
o cariótipo da égua é de 64 cromossomos e do
jumento é de 62. A mula possui 63 cromossomos,
não formando todos os pares e fazendo com que
o animal fique estéril.
A linhagem dos hominídeos tem o início da sua
história marcado aproximadamente há 7 milhões de
anos atrás. Essa história teve início provavelmente
no deserto de Djurab, na África Central.
A. afarensis deu origem a duas linhagens: uma que originou os Australopithecus africanus e outra ao gênero
Homo. Outros cientistas acham que o A. africanus originou o gênero Homo. Existe tendência a considerar
a primeira como sendo a mais correta.
IESDE Brasil S.A.
Os hominídeos
Homo sapiens
neanderthalensis
(Neanderthal)
Homo sapiens
sapiens
(Cro-Magnon)
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Árvore evolutiva humana
Homo erectus
Australopithecus
robustus
Homo habilis
Australopithecus
africanus
Australopithecus
afarensis
Sahelanthropus tchadensis
O fóssil de Toumai
EM_V_BIO_018
O primeiro representante do gênero humanao, Homo
habilis, surgiu há cerca de 2,4 milhões de anos. Antes dele,
existiram Australopitecos e Toumai.
Neste local, foi descoberto um fóssil, o Sahelanthropus tchadensis, denominado de “homem de
Toumai” considerado o fóssil mais antigo da linhagem da família e um possível ancestral das linhagens
que originaram homens, chimpanzés e gorilas (algo
como um “elo perdido”).
Após esse hominídeo teríamos o Ardipithecus
ramidus, Australopithecus anamenses e, posteriormente, o A. afarensis, também conhecido como
Lucy, que apresentava postura bípede, semiereta, de
acordo com pegadas fósseis encontradas na África.
Essas pegadas datam de aproximadamente 3,8 a 3,5
milhões de anos atrás.
Existem algumas controvérsias quanto à evolução
a partir do A. afarensis. Alguns cientistas acham que o
Da esquerda para a direita: Crânio do A. afarensis, H. erectus e
Homem moderno.
O Homo habilis surgiu e viveu na África por volta
de 2,4 milhões de anos. Sua capacidade craniana é
superior à dos australopitecos. Foram encontrados
fósseis de ferramentas feitas com pedras lascadas
junto com os fósseis que deveriam ser usados como
instrumentos para raspar e cortar, visto que o H.
habilis não era caçador e sim coletor de alimentos e
possivelmente já falava.
Por volta de 2 milhões de anos surgiram três
linhagens: o Homo ergaster, Homo rudolfensis e o
Australopitecus boisei.
Todos eles, incluindo o H. habilis, devem ter
existido simultaneamente e podem ter convivido.
Em torno de 1,8 milhões de anos, um grupo de
H. ergaster originou o Homo erectus. Fósseis indicam
que esse hominídeo migrou da África para a Europa,
sendo o primeiro humano a ocupar muitos continentes: fósseis do Homo erectus foram encontrados na
Europa, África, China e na Indonésia.
O H. erectus era mais alto que o H. habilis, tinha
a postura definitivamente ereta e seus maxilares
eram menos proeminentes do que o H. habilis. Sua
capacidade craniana era superior à do H. habilis. O
aumento da capacidade craniana está relacionado
com o aumento cerebral, o que indica um aumento da
área processadora e consequentemente da inteligência. O H. erectus era capaz de fabricar ferramentas
mais eficientes, vestia-se com pele de animais, fazia
fogueiras e morava em cavernas, o que permitiu a ele
explorar diferentes ambientes.
Os primeiros H. sapiens surgiram há mais de
600 mil anos, provavelmente da evolução de grupos
de Homo erectus. Existem dúvidas se essa evolução
ocorreu diretamente na África ou de forma isolada
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5
Divulgação Editora Scipione.
e simultânea em grupos na África, Europa e Ásia,
visto que o Homo erectus já havia migrado para
essas regiões.
Assim, admite-se que o grupo de Homo sapiens
que migrou para a Europa originou o Homo sapiens
neanderthalensis que viveram entre 130 e 30 mil
anos. Os homens de Neandertal eram bons caçadores, apresentavam algum tipo de organização social,
enterravam seus mortos, indicando rituais fúnebres
e adaptaram-se ao clima frio da Europa. Hoje eles
são considerados uma subespécie. Sabe-se que
ele coexistiu com outra subespécie, Homo sapiens
sapiens, que é o homem moderno. Esses teriam sido
originados pelo grupo que ficou na África.
Um dos fósseis mais antigos de Homo sapiens
sapiens foi denominado de homem de Cro-magnon,
pois seus fósseis foram achados na localidade de
Cro-magnon na França.
e, por consequência, uma capacidade de transmitir
aos descendentes melhores conhecimentos, o que
os levaria a ter vantagens sobre o Neandertal no
meio ambiente. Outras afirmam que houve miscigenação.
Por volta de 50 mil anos atrás, o ser humano já
estava presente na Europa, Ásia, África e Austrália.
Entre 15 e 40 mil anos, eles teriam atravessado o
Estreito de Bering, chegando ao continente americano.
Porém, descobertas recentes no Brasil levam a
acreditar que outro grupo, navegando pelo extremo
norte do Oceano Pacífico tenha chegado à América
do Sul diretamente e não pelo Estreito de Bering.
As diferentes regiões do planeta submeteram
essas populações humanas a diferentes pressões
seletivas, o que provocou o aparecimento de variações da espécie vulgarmente chamadas de raças
humanas. Atualmente estas não são raças verdadeiras, pois não há barreira geográfica nem distinção
genética acentuada entre elas.
1. “Tuberculose contra-ataca com bactéria indestrutível”.
Depois de ter sido erradicada nos países ricos e
controlada no Terceiro Mundo, a doença volta a se
espalhar, sob forma mais ameaçadora – uma variedade
resistente a drogas.
Essa variedade de bactérias resistentes é fruto da:
a) ação mutagênica de certos antibióticos.
b) ação direta de certos antibióticos sobre o DNA
bacteriano.
c) contínua exposição das bactérias a determinados
antibióticos.
d) seleção natural de bactérias acostumadas ao antibiótico.
e) seleção de linhagens de bactérias mutantes, resistentes aos antibióticos.
Existem diversas teorias sobre o desaparecimento do Homem de Neandertal. Uma delas afirma
que a competição com o Homem de Cro-magnon tenha levado à extinção da primeira. Essa possibilidade
é montada sob a hipótese de que o homem de Cro-magnon já possuía uma linguagem mais elaborada
6
``
Solução: E
O antibiótico funciona como um fator de seleção, matando as bactérias sensíveis e permitindo a vida das que
já apresentam resistência a ele.
2. O cientista inglês Charles Darwin, um dos mais importantes pensadores da humanidade, após observar e
estudar centenas de plantas e animais, concluiu que
os filhos não são idênticos aos pais. Por algum motivo
que não soube explicar, os descendentes de um casal
apresentam pequenas diferenças, tanto em relação aos
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EM_V_BIO_018
A descoberta do Homem de Toumai mostra que não houve um elo
perdido; diversas espécies conviveram por milhões de anos e, pela
seleção natural, apenas nós sobrevivemos.
``
pais quanto entre si. A existência de variações entre os
indivíduos de uma espécie constituiu-se num dos pontos
de partida para as suas teorias.
c) mutações naturais, associadas à recombinação genética, foram importantes para a produção dessas
raças.
De acordo com Darwin, como se explicaria, por exemplo,
o aumento do tamanho do pescoço das girafas ao longo
de várias gerações, sabendo-se que os antepassados
destas possuíam pescoços e pernas dianteiras mais
curtos que os das girafas atuais?
d) o surgimento dessas raças deve-se ao isolamento
geográfico dos ancestrais comuns.
``
As raças de cães foram obtidas por seleção artificial,
não pela variabilidade genética seguida de isolamento
geográfico.
Solução:
O meio provocou a seleção dos animais de pescoço mais
longo. Possivelmente, a alimentação rasteira deve ter
ficado reduzida, o que provocou a morte das girafas de
pescoço curto. As girafas de pescoço longo podiam se
alimentar de folhas em árvores mais altas. A sobrevivência
delas fez com que os descendentes gerados apresentassem a característica de pescoço longo.
Solução: D
5. Qual das afirmativas abaixo apresenta uma incorreção:
a) na espécie o fundamento está em gerar descendentes férteis.
b) na especiação alopátrica existe o isolamento geográfico.
c) na especiação simpátrica o isolamento geográfico
é obrigatório.
d) na especiação simpátrica não existe isolamento geográfico.
3. A Revolução Industrial acabou interferindo no processo de seleção natural. Qual o país europeu apresentou o maior crescimento da Revolução Industrial
do Século XIX?
``
``
Solução: C
O que caracteriza a especiação simpátrica é a permanência no mesmo ambiente.
Solução:
Inglaterra.
4. (UFMG) Esta figura representa a origem de algumas
variedades de cães.
6. A especiação geográfica pode ocorrer devido a
alterações climáticas.
No final do ano de 2004 ocorreu um Tsunami na Ásia,
o que provocou mais de 150 mil mortes.
Uma ilha no Oceano Índico foi cortada em três
pedaços. Como se chama essa ilha?
``
Solução:
Trinkat.
7.
Qual a espécie humana que representa o homem moderno?
a) Australopithecus africanus.
b) Sahelanthropus tchadensis.
EM_V_BIO_018
Com relação à figura, é incorreto afirmar que:
a) as raças de cães representadas foram produzidas
por seleção artificial.
b) endocruzamentos permitem selecionar genes recessivos que originalmente se encontravam em
heterozigose.
c) Homo sapiens sapiens.
d) Homo erectus.
``
Solução: C
O homem moderno é o H. sapiens sapiens.
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7
8. Qual das afirmativas abaixo mostra uma possível causa
para o desaparecimento do Homem de Neandertal?
a) A utilização de ferramentas.
b) A capacidade de caçar.
c) A linguagem.
d) A capacidade de vestir roupas.
``
3. (Unirio) Nos Estados Unidos da América, existe um pequeno grupo de pessoas que formam a chamada Ordem
Amish, fundada há 200 anos por somente três casais.
Do ponto de vista evolutivo, podemos dizer que as
diferenças entre essa população e a população original
foram geradas principalmente por:
a) seleção natural.
b) deriva genética.
Solução: C
Admite-se que a linguagem foi o fator definitivo para que
o Homem de Cro-magnon superasse o Neandertal.
c) migração.
d) recombinação.
e) euploidia.
4. (Fuvest) Um estudante levantou algumas hipóteses para
explicar porque em alguns rios de caverna os peixes são
cegos. Qual delas está de acordo com a Teoria Sintética
da Evolução?
``
Solução:
O Estreito de Bering fica situado entre a Sibéria (Ásia)
e o Alasca (América do Norte).
1. (Fuvest) São mecanismos responsáveis pelo aumento
da variabilidade genética dos organismos a:
a) mutação, a seleção natural e a partenogênese.
b) mutação, a autogamia e a recombinação gênica.
c) mutação, a segregação independente dos cromossomos e a recombinação gênica.
d) seleção natural, a segregação independente dos
cromossomos e a autogamia.
e) seleção natural, a recombinação gênica a partenogênese.
2. (PUC-Campinas) A alta frequência de uma doença,
numa população local, que se originou a partir de um
pequeno número de indivíduos, sendo que um deles
era portador do gene responsável por essa doença, é
um exemplo de:
a) mutação.
b) adaptação.
c) seleção natural.
d) oscilação genética.
e) isolamento geográfico.
8
a) No ambiente escuro das cavernas, os olhos se atrofiaram como consequência da falta de uso.
b) Os olhos, sem utilidade na escuridão das cavernas,
se transformaram ao longo do tempo em órgãos
táteis.
c) No ambiente escuro das cavernas, os peixes cegos
apresentaram vantagens adaptativas em relação
aos não-cegos.
d) A falta de luz nas cavernas induziu mutação deletéria drástica que levou à regressão dos olhos num
curto espaço de tempo.
e) A falta de luz nas cavernas induziu mutações sucessivas que ao longo de muitas gerações levaram
à regressão dos olhos.
5. (UERJ) Durante o processo evolutivo, a sobrevivência
dos indivíduos de uma determinada espécie depende
da estabilidade genética. Entretanto, pode ocorrer uma
alteração permanente numa sequência de DNA, capaz
de destruir um organismo.
Essa alteração na sequência de DNA e a eliminação do
indivíduo são fenômenos que podem ser explicados pela
ocorrência, respectivamente, de:
a) especiação e ortogênese.
b) mutação e seleção natural.
c) oscilação genética e epigênese.
d) variação hereditária e isolamento ecológico.
6. (PUC-Campinas) O tamanho de algumas populações
pode ser drasticamente reduzido após um desastre
ecológico. Às vezes, porém, tais populações voltam a
crescer, mas passam a apresentar frequências gênicas
bem diferentes das populações originais.
Esse tipo de alteração nas frequências gênicas deve-se:
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EM_V_BIO_018
9. Qual a localização geográfica do Estreito de Bering?
b) à seleção natural.
c) às mutações gênicas.
d) à oscilação genética.
e) ao isolamento geográfico.
7.
(PUC-Minas) Leia as afirmativas a seguir:
I. As mutações são causadoras de variabilidade nas
espécies.
II. Indivíduos com características que os tornam mais
adaptados a um determinado ambiente são preservados pela seleção natural.
III. Quando o ambiente se modifica, modifica-se também a ação da seleção natural.
A afirmativa está correta em:
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) II, apenas.
e) III, apenas.
8. (Unirio) Complementando as ideias básicas de Darwin,
a teoria Moderna da Evolução considera que:
a) os pioneiros da evolução biológica vieram do espaço.
b) a recombinação gênica aumenta a variabilidade.
c) a espécie humana originou-se a partir dos macacos
atuais.
d) toda característica adquirida torna-se hereditária.
e) toda a vida na terra se formou na argila.
Tempo
A partir da análise do gráfico e das informações contidas
no trecho anterior, assinale a alternativa incorreta:
a) a expansão de indústrias favoreceu o aumento populacional da forma melânica.
b) com o desenvolvimento industrial, a seleção natural
passou a desfavorecer a forma clara.
c) o gene que determina a forma melânica passou,
por volta de 1930, a apresentar vantagem seletiva
sobre o gene que determina a coloração clara.
d) o declínio da população de mariposas claras, por
volta de 1930, deveu-se ao fato de a poluição tê-las
tornado alvo mais fácil dos predadores do que as
mariposas melânicas.
e) a expansão da população de mariposas melânicas
não tem relação com a mudança ambiental, sendo
devido à dominância do gene que determina a forma melânica sobre o gene que determina a forma
clara.
11. (UFRRJ)
c) seleção natural.
Áreas com alta incidência de malária:
85% de indivíduos siclêmicos
15% de indivíduos normais
Áreas com baixa incidência de malária:
40% de indivíduos siclêmicos
60% de indivíduos normais
Observando os dados anteriores, pode-se afirmar que
as diferenças entre as porcentagens de indivíduos que
possuem anemia falciforme, decorre da:
a) irradiação adaptativa.
d) caráter adquirido.
b) seleção natural.
9. (UERJ) Alterações climáticas, como as provocadas pelo
“El Niño”, mudam as condições de vida, antecipando
floradas, estimulando a reprodução de diferentes espécies etc.
Segundo a teoria Sintética, o conceito que explica a
interferência dessas alterações no processo evolutivo é:
a) mutação.
b) uso e desuso.
EM_V_BIO_018
Até aproximadamente 1930, a área era dominada pela
forma clara da mariposa e, a partir desse período, sua
população começou a declinar.
Porcentagem de mariposas
melânicas
a) às migrações.
10. (PUC-SP) O gráfico abaixo refere-se à porcentagem da
forma escura ou melânica da mariposa Biston betularia,
durante várias décadas, numa área de grande desenvolvimento industrial.
c) convergência adaptativa.
d) seleção artificial.
e) sobreposição de nicho.
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9
12. (UFMG) Observe estas figuras:
III. As migrações e as modificações ambientais são
fatores que alteram as frequências genéticas das
populações.
IV. A recombinação genética amplia a variabilidade
existente em uma população de reprodução sexuada.
Nessas figuras, estão representadas sucessivas
gerações de grilos.
Considerando-se as mudanças que se podem observar
na frequência fenotípica dos indivíduos dessa população,
é possível afirmar que:
a) a estação climática passou de seca a chuvosa.
b) o processo reprodutivo dos grilos está se caracterizando por isolamento.
c) os grilos estão sofrendo mutações em resposta ao
tipo de ambiente.
d) os grilos verdes possuem maior potencial reprodutivo.
13. (Unesp) Correlacione os fenômenos enumerados com
os algarismos arábicos 1, 2, 3 e 4 às definições ou aos
conceitos, expressos nas afirmativas de I a IV.
1. Evolução
2. Mutação
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
15. (Fuvest) Os dois processos que ocorrem na meiose,
responsáveis pela variabilidade genética dos organismos
que se reproduzem sexuadamente, são:
a) duplicação dos cromossomos e pareamento dos
cromossomos homólogos.
b) segregação independente dos pares de cromossomos homólogos e permutação entre os cromossomos homólogos.
c) separação da dupla-hélice da molécula de DNA e
replicação de cada umas das fitas.
d) duplicação dos cromossomos e segregação independente dos pares de cromossomos homólogos.
4. Especiação
I. Modificações nas frequências gênicas das populações
através do tempo, orientadas pela seleção natural.
II. Modificação ao acaso nos genes ou cromossomos,
acarretando variação genética.
III. Modificações de estruturas e funções em um grupo, que favorecem sua sobrevivência.
IV. Determinada pelo isolamento reprodutivo, que
pode ter como causa o isolamento geográfico.
A alternativa correta é:
a) I – 4; II – 2; III – 3, IV – 1.
e) replicação da dupla-hélice da molécula de DNA e
permutação entre os cromossomos homólogos.
16. (Unesp) Na época de Darwin, as Ilhas Galápagos
abrigavam uma grande variedade de espécies de
pássaros, hoje conhecidos como “Tentilhões de
Darwin”, semelhantes entre si quanto à estrutura geral
do corpo, mas diferentes quanto ao bico, adaptados
a diferentes tipos de alimentos. Essas espécies diferentes originaram-se de uma população ancestral
através de um processo conhecido por:
a) seleção natural.
b) evolução convergente.
b) I – 3; II – 1; III – 2, IV – 4.
c) convergência adaptativa.
c) I – 2; II – 3; III – 4, IV – 1.
d) coevolução.
d) I – 1; II – 2, III – 3, IV – 4.
e) oscilação genética.
e) I – 1; II – 3, III – 4; IV – 2.
14. (Unifesp) Considere as quatro afirmações seguintes.
17. (Unirio) Encontram-se a seguir etapas de um processo
de especiação.
I. As mutações são alterações que ocorrem nos organismos sempre que o ambiente se torna desfavorável.
I. Quando a temperatura da região se eleva, duas
populações se isolam nas encostas de montanhas
diferentes.
II. A seleção natural privilegia características determinadas por genes dominantes.
II. Uma espécie de pássaro, adaptada ao frio, habita
todo um vale.
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3. Adaptação
10
Das afirmações apresentadas, são corretas:
a) I e III.
III. As diferenças genéticas acumuladas durante o período de isolamento não permitem que os membros
das duas populações se cruzem.
diferentes”. O mecanismo que promove o isolamento
reprodutivo dessas espécies é do tipo:
a) etológico.
IV. Após milhares de anos, a temperatura volta a baixar
e as duas populações espalham-se pelo vale.
b) ecológico.
A sequência lógica dessas etapas é:
a) I, II, III, IV.
d) gamético.
c) mecânico.
e) estacional.
b) II, I, III, IV.
21. (Unirio) O processo de evolução requer condições que
produzam modificações na frequência de um determinado alelo gênico. Dentre os fatores que podem alterar
essa frequência encontram-se:
c) II, I, IV, III.
d) II, III, IV, I.
e) IV, III, II, I.
18. (PUC-SP) Duas populações de pássaros morfologicamente semelhantes e designadas por A e B, vivem em
ecossistemas diferentes. Na área de transição entre
esses ecossistemas pode, ocasionalmente, ocorrer
cruzamento entre membros das populações A e B com
descendentes férteis.
A partir da análise dessa situação, um estudante aventou
as seguintes hipóteses:
I. As populações A e B podem ser subespécies ou
raças de uma mesma espécie.
I. mutação.
II. migração.
III. seleção.
IV. recombinação.
Os fatores que introduzem novos alelos na população
são:
a) I e II, apenas.
b) I e IV, apenas.
II. As populações A e B podem estar em fase de especiação.
c) II e III, apenas.
III. O DNA das populações A e B apresenta grande
semelhança quanto às sequências de bases nitrogenadas.
e) III e IV, apenas.
Pode-se considerar:
a) apenas I viável.
b) apenas II viável.
c) apenas III viável.
d) II e IV, apenas.
22. (Unesp) Os diagramas representam os caminhos evolutivos a partir de duas espécies hipotéticas (X e J),
onde as setas indicam o sentido da evolução ao longo
do tempo.
Z
T
W
d) II e III viáveis.
e) I, II e III viáveis.
19. (PUC-Campinas) Uma população foi subdividida em
duas por uma barreira geográfica. Após um longo tempo,
essa barreira desaparece e as populações entram em
contato. Para que tenha havido especiação, é fundamental que tenha ocorrido:
a) variabilidade genética.
b) oscilação genética.
c) mutação cromossômica.
d) isolamento reprodutivo.
e) alteração fenotípica.
EM_V_BIO_018
S
20. (PUC-Campinas) “Duas espécies simpátricas de patos de água doce, apesar de nidificarem lado a lado,
não se cruzam pois respondem a estímulos sensoriais
Q
M
R
N
L
H
J
J
X
J
X
J
Analise os diagramas e indique a espécie que,
provavelmente, venha por muito tempo apresentando
um alto grau de adaptação ao seu ambiente:
a) X.
b) R.
c) N.
d) M.
e) J.
23. (PUC-Rio) Leia as afirmativas abaixo, com relação à
evolução dos seres vivos:
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I. O mecanismo da evolução caracteriza-se basicamente por uma mudança na frequência de certos
genes na população, causada por mutação, seleção natural, isolamento geográfico e reprodutivo ou
deriva genética.
II. Quando, por meio do isolamento geográfico, uma
população se torna diferente da população original
e atinge um isolamento reprodutivo, dizemos que
surgiu uma nova espécie.
IV. Segundo Darwin, mediante a seleção natural, as
espécies serão representadas por indivíduos cada
vez mais adaptados ao ambiente em que vivem.
Dessas afirmativas, admitem-se como verdadeiras as
indicadas na opção:
a) Afirmativas I, II, III e IV.
b) Apenas I, II e IV.
c) Apenas II e III.
d) Apenas I, II e III.
e) Apenas I, III e IV.
24. (UFF) Sobre o conceito de especiação, é incorreto
afirmar que:
a) as espécies de tentilhões descobertas por Darwin
nas Ilhas Galápagos surgiram por especiação simpátrica.
b) a especiação alopátrica envolve isolamento geográfico, diversificação gênica e isolamento reprodutivo.
c) todos os indivíduos pertencentes à mesma espécie
compartilham de um patrimônio gênico característico e, por isso, possuem um conjunto básico de
características morfológicas e funcionais.
d) a especiação alopátrica ocorre quando uma população torna-se geograficamente separada do restante da espécie e subsequentemente evolui por
seleção natural ou deriva gênica.
e) a especiação pode ocorrer após um longo período
de separação geográfica de duas populações da
mesma espécie.
25. (UFV) O esquema filogenético, representado a seguir,
foi elaborado comparando-se a sequência de aminoácidos de proteína do cristalino de diferentes grupos
de animais.
12
Considerando a filogenia esquematizada com base na
evolução molecular dessa proteína, assinale a alternativa
incorreta:
a) os répteis são parentes mais próximos de aves que
de mamíferos.
b) os crocodilianos são parentes mais próximos de
aves que de quelônios.
c) os esquamatas têm ancestral comum com crocodilianos e aves.
d) os anfíbios têm ancestral comum com todos os outros vertebrados.
e) os marsupiais são parentes mais próximos de aves
que de placentários.
26. (PUC-SP) Uma barreira geográfica separou a população
A em dois grupos designados por A1 e A2. Com o decorrer do tempo A1 e A2 foram se diferenciando e deram
origem, respectivamente, a duas populações designadas
por B1 e B2. Indivíduos de B1 e B2 foram levados para
laboratório e, cruzados, produziram todos os descendentes estéreis e com sérios problemas genéticos.
Com relação à descrição acima, foram aventadas as
seguintes hipóteses:
I. A1 e A2 podem ter passado por estágios em que
deram origem a subespécies.
II. B1 e B2 podem ser duas espécies distintas.
III. As proteínas produzidas por indivíduos das populações A1 e A2 devem apresentar maior semelhança
entre si do que as produzidas por B1 e B2.
Pode-se considerar:
a) apenas I e II viáveis.
b) apenas I e III viáveis.
c) apenas II e III viáveis.
d) I, II e III viáveis.
e) apenas uma delas viável.
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EM_V_BIO_018
III. A mutação é uma alteração na sequência de bases
do DNA, podendo ser espontânea ou provocada
por agentes ambientais. Somente as mutações que
ocorrem nas células reprodutoras têm importância
evolutiva.
27. (PUC-Minas) Recentes análises do DNA de chimpanzés
permitiram concluir que o homem é mais aparentado
com eles do que com qualquer outro primata. Isso
permite concluir que:
30. (Mackenzie)
a) o chimpanzé é ancestral do homem.
b) o chimpanzé e o homem têm um ancestral comum.
c) o homem e o chimpanzé são ancestrais dos gorilas.
d) a evolução do homem não foi gradual.
e) os chimpanzés são tão inteligentes quanto o homem.
28. (Fuvest) Pesquisadores descobriram na Etiópia fósseis
que parecem ser do mais antigo ancestral da humanidade. Como a idade desses fósseis foi estimada entre 5,2
e 5,8 milhões de anos, pode-se dizer que esses nossos
ancestrais viveram:
a) em época anterior ao aparecimento dos anfíbios e
dos dinossauros.
b) na mesma época que os dinossauros e antes do
aparecimento dos anfíbios.
c) na mesma época que os dinossauros e após o aparecimento dos anfíbios.
d) em época posterior ao desaparecimento dos dinossauros, mas antes do surgimento dos anfíbios.
Na figura anterior, que mostra a filogenia de alguns
grupos de primatas, incluindo o homem, é incorreto
afirmar que:
a) os quatro grupos tiveram um ancestral comum.
b) o homem evoluiu a partir do chimpanzé.
c) o chimpanzé é mais próximo (evolutivamente) do
homem do que o gorila.
d) o chimpanzé é mais próximo (evolutivamente) do
homem do que do orangotango.
e) o gorila é mais próximo (evolutivamente) do orangotango do que o chimpanzé.
31. (Mackenzie) A respeito da história evolutiva do homem
e do macaco, considere as afirmações:
I. O homem evoluiu a partir do macaco.
e) em época posterior ao surgimento dos anfíbios e ao
desaparecimento dos dinossauros.
II. Homem e macaco são aparentados em nível de ordem.
29. (Unesp) Considere o processo evolutivo do ser humano
e assinale a alternativa que corresponde à hipótese,
hoje mais aceita, sobre a relação entre as mudanças de
hábitos alimentares e o tamanho dos dentes no Homo
sapiens.
III. Homem e macaco descenderam de um mesmo ancestral.
a) Os dentes menores foram selecionados de acordo
com a mudança alimentar, de herbívoro para carnívoro.
b) Não é possível estabelecer nenhuma relação, pois,
ao adquirir a postura ereta, mãos e braços ficaram
livres para lutar, diminuindo a importância da mandíbula e dos dentes.
c) O uso do fogo para cozinhar alimentos, tornandoos mais moles, contribuiu para diminuir o tamanho
dos dentes.
Assinale:
a) se somente I for correta.
b) se somente II for correta.
c) se somente III for correta.
d) se somente I e II forem corretas.
e) se somente II e III forem corretas.
32. (UFRRJ) Leia os quadrinhos a seguir:
Lugar estranho...
Tenha cuidado onde
pisa...
Ou com quem
pisa em
você...
EM_V_BIO_018
d) O uso do fogo não foi importante, pois o homem
conseguiu moldar as formas dos dentes de acordo
com o consumo de alimentos de baixa caloria.
e) O uso do fogo foi importante para diminuir o tamanho dos dentes e facilitar as mordidas durante
as lutas.
Os quadrinhos acima apresentam uma incoerência sob
o ponto de vista da evolução, que é o fato de:
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b) homens e dinossauros não terem convivido, pois
estavam separados pelo tempo: o primeiro pertence à Era Cenozoica e o outro à Era Mesozoica.
c) homens e dinossauros não se predavam, mas os dinossauros predavam outros de espécies diferentes.
d) os dinossauros terem se extinguido por causa das
variações ambientais causadas pelo homem.
e) que os dinossauros não fugiam do homem, pelo
contrário, caçavam-no.
33. (Enem) O assunto na aula de Biologia era a evolução do
homem. Foi apresentada aos alunos uma árvore filogenética, igual à mostrada na ilustração, que relacionava
primatas atuais e seus ancestrais.
milhões
de anos
0
5
10
15
20
25
1
2
3
4
5
6
7
Australopithecus
Ramapithecus
Dryopithecus
35
50
Mamíforos insetívoros
Árvore filogenética provável dos antropoides.
Legenda da ilustração:
1 – Símios do Novo Mundo
2 – Símios do Velho Mundo
3 – Gibão
4 – Orangotango
5 – Gorila
6 – Chimpanzé
7 – Homem
I – Hilobatídeos
II – Pongídeos
III – Hominídeos
Após observar o material fornecido pelo professor, os
alunos emitiram várias opiniões, a saber:
I. Os macacos antropoides (orangotango, gorila e
chimpanzé e gibão) surgiram na Terra mais ou menos contemporaneamente ao homem.
II. Alguns homens primitivos, hoje extintos, descendem dos macacos antropoides.
14
III. Na história evolutiva, os homens e os macacos antropoides tiveram um ancestral comum.
IV. Não existe relação de parentesco genético entre
macacos antropoides e homens.
Analisando a árvore filogenética, você pode concluir
que:
a) todas as afirmativas estão corretas.
b) apenas as afirmativas I e III estão corretas.
c) apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
d) apenas a afirmativa II está correta.
e) apenas a afirmativa IV está correta.
34. (UFES) Ao longo do processo evolutivo do homem,
várias mudanças adaptativas ocorreram. As afirmativas
a seguir se referem a algumas delas. Assinale a incorreta:
a) a adoção da postura ereta e o aperfeiçoamento das
mãos possibilitaram o uso regular de instrumentos
para obtenção de alimentos.
b) as modificações nos dentes, na arcada dentária e
nos hábitos alimentares contribuíram para o aumento da capacidade de adaptação.
c) a postura bípede foi decorrente de um aumento do
cérebro e da inteligência, acompanhado de alterações no esqueleto.
d) as alterações no ritmo do desenvolvimento dos humanos resultaram na necessidade de um período
mais prolongado de cuidados maternais.
e) o aumento da capacidade craniana e o desenvolvimento dos centros da inteligência propiciaram
um aumento na capacidade de comunicação e de
comportamento comunitário organizado.
35. (Enem) “Os progressos da medicina condicionaram a
sobrevivência de número cada vez maior de indivíduos
com constituições genéticas que só permitem o bemestar quando seus efeitos são devidamente controlados
através de drogas ou procedimentos terapêuticos. São
exemplos os diabéticos e os hemofílicos, que só sobrevivem e levam vida relativamente normal ao receberem
suplementação de insulina ou do fator VIII da coagulação
sanguínea”.
(SALZANO, M. Francisco. Ciência Hoje. SBPC, 1996.)
Essas afirmações apontam para aspectos importantes
que podem ser relacionados à evolução humana.
Pode-se afirmar que, nos termos do texto:
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EM_V_BIO_018
a) homens e dinossauros não terem convivido, pois
estavam isolados geograficamente graças à divisão
da Pangeia.
a) os avanços da medicina minimizam os efeitos da
seleção natural sobre as populações.
b) os usos da insulina e do fator VIII da coagulação
sanguínea funcionam como agentes modificadores
do genoma humano.
c) as drogas medicamentosas impedem a transferência do material genético defeituoso ao longo das
gerações.
d) os procedimentos terapêuticos normalizam o genótipo dos hemofílicos e diabéticos.
e) as intervenções realizadas pela medicina interrompem a evolução biológica do ser humano.
36. (UFG) O processo evolutivo da espécie humana não é
totalmente conhecido pela ciência, porém sabe-se que
o Homo sapiens:
((
)viveu numa atmosfera primitiva rica em metano,
submetida a altas temperaturas e com muitas descargas elétricas.
(( ) tem sua origem explicada pela teoria da geração espontânea ou abiogênese.
(( ) é um ser eucarionte, heterótrofo, com digestão extra
celular e circulação dupla, completa e fechada.
(( ) possui capacidade diferente de se adaptar às condições impostas pelo ambiente.
1. (Unicamp) Escolha a frase que corresponde ao conceito
atual de evolução e dê, para cada uma das outras duas,
a razão de não a ter escolhido:
(01)teoria de Darwin, segundo a qual as características adquiridas seriam transmitidas aos descendentes, estava correta.
(02)as características adquiridas não são hereditárias.
(04) alterações em células somáticas não alteram as
informações genéticas contidas nas células germinativas.
(08)as duas leis básicas da teoria de Lamarck sobre a
evolução das espécies, ou seja, a “Lei do Uso e do
Desuso” e a “Lei da Transmissão das características adquiridas” estavam erradas.
Soma (
)
3. (Fuvest) Explique, de acordo com a teoria Sintética da
Evolução, as adaptações mencionadas nos textos a
seguir:
a) Durante o longo inverno da região ártica, a plumagem de certas aves e a pelagem de certos mamíferos tornam-se brancas, voltando a adquirir coloração escura no início da primavera.
b) Algumas espécies de anfíbio e de inseto apresentam cores e desenhos marcantes que, ao invés de
escondê-las, as destacam do ambiente e chamam
a atenção de possíveis predadores.
4. (Fuvest) O desenvolvimento da genética, a partir da
redescoberta das leis de Mendel, em 1900, permitiu a
reinterpretação da teoria da Evolução de Darwin. Assim,
na década de 1940, formulou-se a teoria Sintética da
Evolução.
A
gera
I. A evolução resulta da modificação das populações
e não dos indivíduos.
II. A evolução ocorrerá tanto mais rapidamente quanto mais os indivíduos se modificarem para se adaptar ao ambiente.
EM_V_BIO_018
III. Os indivíduos que vencem a “luta pela sobrevivência” são os que determinam o rumo da evolução,
não importando se produzem descendentes e
quantos eles são.
2. (UFPR) Uma importante teoria evolutiva foi criticada
com base em experimentos como os realizados por
August Weissman (1870), nos quais se cortavam caudas
de ratos por gerações sucessivas e ainda assim esses
ratos continuavam gerando descendentes com caudas
intactas e normais. A partir desses experimentos, é
correto afirmar que:
B
atuando sobre
Variabilidade
gera
...promove
recombinação
gênica
Adaptação
Interprete o diagrama acima, de acordo com essa
teoria.
a) Que fator evolutivo está representado pela letra A?
b) Que mecanismos produzem recombinação gênica?
c) Que fator evolutivo está representado pela letra B?
5. (Unicamp) Aves que não voam são nativas da África
(avestruzes), América do Sul (emas), Austrália (emus e
casuares) e Nova Zelândia (kiwi).
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b) Que processos provocaram a diferenciação dos
animais dessas regiões?
6. (UFF) Um fazendeiro semeou trevos de variedade alta
em uma área cercada. Após a semeadura reservou
metade dessa área para pasto de gado (área A), ficando a outra metade isolada (área B). Três anos depois,
um botânico removeu amostras de trevos de área A
e B, transplantando-as em um jardim experimental.
Após algum tempo, o botânico observou diferença no
desenvolvimento das amostras transplantadas: grande
proporção das retiradas da área A era de planta rasteira,
enquanto das retiradas da área B, era de planta alta e
vigorosa.
a) Assinale, nos parênteses correspondentes, toda alternativa que menciona um fator determinante da
diferença observada pelo botânico.
8. (UFPR) Nos estudos antropogenéticos que vêm sendo
realizados por Petzl-Erler, do Departamento de Genética
da UFPR, e colaboradores, em populações indígenas
Caingangue e Guarani, tem-se observado a predominância da endogamia nesses grupos ameríndios do Sul do
Brasil. Além disso, certos genes investigados apresentam
um polimorfismo discreto (apenas três alelos), talvez
consequência de um ou mais fatores, como baixo grau de
miscigenação, pequena população fundadora, deriva
genética ou alguma vantagem seletiva dos alelos
presentes nas populações consideradas. (Entende-se
por população fundadora aquela que origina uma nova
população e que, por ser geralmente pequena, tem sua
variabilidade genética diminuída.)
Com relação aos termos destacados no texto acima, é
correto afirmar:
(( )endogamia é uma situação em que os casamentos acontecem entre indivíduos consanguíneos
ou geneticamente aparentados.
((
)a consequência biológica dos casamentos endogâmicos é o aumento na proporção de genótipos
e caracteres heterozigóticos na descendência.
((
)entende-se por polimorfismo a ocorrência de fenótipos distintos numa população intercruzante,
resultado de alelos diferentes cuja frequência nunca ultrapassa 99%.
b) Explique cada escolha feita no item anterior.
((
(UFSC) “Modernamente, o mutacionismo sofreu alguns
acréscimos, foi aperfeiçoado em certo detalhes e se
constituiu na nova teoria Sintética da Evolução, que é a
teoria da atualidade para explicar como as espécies se
transformaram no tempo e originaram a imensa variedade dos seres que hoje conhecemos.”
)a deriva genética reduz a variabilidade genética
nas pequenas populações, devido a flutuações
aleatórias na frequência de alelos, independentemente de seu valor adaptativo.
((
)a seleção natural tende a não manter os alelos
que conferem melhor adaptação ao meio.
(( ) Ocorreu uma adaptação dos trevos ao local em que
foram semeados.
(( ) Ocorreu o favorecimento de alguns genótipos em
relação a outros.
(( ) Ocorreu a predominância de indivíduos com fenótipos que aumentavam sua sobrevivência.
7.
(SOARES, José L. Biologia. 1997, p. 286. Volume único.)
Com relação à teoria Sintética da Evolução, é correto
afirmar que:
(( ) considera a seleção natural como fonte de variabilidade genética.
(( ) os primeiros seres vivos surgiram por geração espontânea.
(( ) o isolamento (geográfico e sexual) é um fator importante para a evolução.
(( ) a seleção natural não preserva necessariamente os
mais aptos.
(( ) as mutações adaptativas ocorrem ao acaso, não admitindo a procura intencional da evolução.
16
9. (Fuvest) Em consequência do aparecimento de uma
barreira geográfica, duas populações de uma mesma
espécie ficaram isoladas por milhares de anos, tornandose morfologicamente distintas uma da outra.
a) Como se explica o fato de as duas populações terem se tornado morfologicamente distintas no decorrer do tempo?
b) Cite as duas situações que podem ocorrer, no caso
de as populações voltarem a entrar em contato pelo
desaparecimento da barreira geográfica. Em que
situação se considera que houve especiação?
10. (Unifesp) A banana que utilizamos na alimentação
tem origem por partenocarpia, fenômeno em que os
frutos são formados sem que tenha ocorrido fecundação.
Existem, porém, bananas selvagens que se originam por
fecundação cruzada.
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EM_V_BIO_018
a) Considerando que essas aves têm um ancestral
comum, como se pode explicar a distribuição atual
pelos diferentes continentes?
a) Uma pessoa perceberia alguma diferença ao comer
uma banana partenocárpica e uma banana originada por fecundação cruzada? Justifique.
b) Qual dos dois tipos de bananeira teria maior sucesso
na colonização de um novo ambiente? Justifique.
11. (UERJ) Foram introduzidas em dois frascos, que contêm
um mesmo meio de cultura, quantidades idênticas de
um tipo de bactéria. Após algum tempo de incubação,
adicionou-se, a apenas um dos frascos, um antibiótico
estável, de uso frequente na clínica e cuja concentração
não se modificou durante todo o experimento.
Tempo
A observação do gráfico permite concluir que, no frasco
em que se adicionou o antibiótico, ocorreu uma grande
diminuição no número de bactérias.
Utilizando a teoria da Seleção Natural, explique o fato de
essa população ter voltado a crescer, após a diminuição
observada.
12. (UFRJ) O gráfico representa a taxa de pares de alelos em
heterozigose em três espécies diferentes de animais.
EM_V_BIO_018
14. (UFRJ) O I.V. é um indicador da variedade de formas
e tamanhos dos bicos de grupos de espécies de aves.
Quanto maior o I.V. de um grupo de espécies, maior a
variedade dos bicos. O gráfico a seguir relaciona o I.V.
das espécies de aves de duas regiões (A e B) à porcentagem de espécies de cada região que migra para
outros locais do planeta durante a época de reprodução
e criação dos filhotes.
Porcentagem das espécies
que migram
Número de bactérias/mL
O gráfico abaixo representa a variação do número de
bactérias vivas no meio de cultura, em função do tempo
de crescimento bacteriano em cada frasco.
13. Quem foi August Weismann?
Qual das três espécies terá menor probabilidade de
sobreviver se o ambiente em que vive for alterado?
Justifique sua resposta.
Índice de variação (I.V.)
Identifique a região em que há uma menor variedade
de bicos e explique de que forma o padrão de migração
dessas aves favorece a sobrevivência de seus filhotes.
15. (Unesp) Considere os esquemas 1 e 2 a seguir, representativos das populações A e B em dois momentos
diferentes.
Em um primeiro momento, a situação seria como
representado em 1, após um determinado período de
tempo, a representação seria com mostra o esquema 2.
Compare os dois esquemas e responda:
a) O que representa a região hachurada no esquema 1?
b) O que poderia ter ocorrido com os indivíduos correspondentes a essa região, no esquema 2?
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17
16. (Fuvest) Entre os cães domésticos encontramos uma
grande diversidade morfológica (Fox, São Bernardo,
Dobermann, Poodle e muitos outros). Já entre os cães
selvagens (cachorro-do-mato, lobo-guará), a diversidade é muito menor.
I. Acúmulo de diferenças genéticas entre as populações.
a) Como se explica, em termos evolutivos, essa diferença?
a) Qual é a sequência em que os fatos anteriores
acontecem na formação das duas espécies?
b) Que nível taxonômico atribuímos à grande diversidade encontrada dentro de cada grupo de animais
domésticos? Por quê?
b) Que mecanismos são responsáveis pelas diferenças genéticas entre as populações?
17. (Unicamp) Em um arquipélago oceânico, todas as ilhas
são habitadas por aves de um mesmo gênero. Cada ilha
possui uma única espécie desse gênero e as diferenças
morfológicas principais entre elas são o tamanho e o
formato do bico.
a) Qual foi a primeira etapa desse processo de especiação?
b) Que pressão seletiva deve ter determinado a presença de aves com bicos diferentes em diferentes
ilhas?
c) Qual seria o procedimento para confirmar que as
aves encontradas nas diferentes ilhas são de fato
espécies diferentes?
18. (Fuvest) É comum o cruzamento entre jumento e
égua para se obter o híbrido conhecido como burro.
Este, apesar de seu vigor físico, é estéril.
a) Sabendo-se que o número diploide de cromossomos do jumento é 62 e o da égua 64, quantos cromossomos devem estar presentes em cada célula
somática do burro?
b) Com base no conceito biológico de espécie, o jumento e a égua pertencem à mesma espécie? Por
quê?
19. (UFRRJ) Embora sejam popularmente chamados de
“ursos”, na realidade o urso castanho de origem européia, Ursus arctos; o urso preto americano, Euarctos
americanus; e o urso polar branco, Thalarctos maritimus,
são animais distintos.
a) Se fosse possível o encontro do urso castanho com
o urso polar, um suposto acasalamento resultaria
em reprodução? Justifique.
b) Explique por que ocorreu a diferenciação entre esses animais?
20. (Fuvest) Os fatos a seguir estão relacionados ao
processo de formação de duas espécies a partir de
uma ancestral:
18
III. Aparecimento de barreira geográfica.
c) Qual é a importância do isolamento reprodutivo no
processo de especiação?
21. (UnB) “Um geneticista usou duas linhagens de
milho, cada uma das quais reconhecível facilmente
por ser homozigota quanto a um gene recessivo. As
duas populações foram plantadas no mesmo campo,
selecionando-se, para plantio, em cada geração subsequente, as sementes resultantes do intercruzamento e
que estivessem nas espigas que revelassem a menor
taxa de intercruzamento. Em uma das populações, a
frequência inicial de intercruzamento foi de 35,8% e, nas
gerações subsequentes, ela baixou da seguinte forma:
24,9%, 14,0%, 10,3%, 9,2%, 4,9%. Na outra população,
os valores correspondentes foram os seguintes: 46,7%,
30,6%, 35,1%, 9,3%, 10,6% e 3,4%.”
(FREIRE-MAIA, Newton. Teoria da Evolução: de Darwin à teoria sintética. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1998. Adaptado.)
Com referência às informações e ao tema apresentados
no texto, julgue os itens a seguir:
(( )o trecho “sementes resultantes do intercruzamento” (ref. 1) refere-se ao fato de o experimento
envolver populações de espécies diferentes de
milho plantadas no mesmo campo.
((
)o experimento descrito consistia em escolher
espigas que tivessem sementes formadas pelo
intercruzamento das duas populações, mas que
tivessem sido polinizadas, majoritariamente, por
flores de sua própria população.
((
)as espigas que tinham maior quantidade de intercruzamento mantinham-se facilmente reconhecíveis por serem homozigotas recessivas.
((
)o experimento mostrou que a frequência de intercruzamento estava decrescendo, pois, na primeira
geração, foi de 35,8% em uma população e de
46,7% na outra, e, na quarta geração, foi, respectivamente, de 10,3% e 9,3%.
((
)o procedimento descrito no texto pode levar, com
o passar das gerações, ao isolamento reprodutivo das
populações.
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EM_V_BIO_018
c) Por que os cães vira-latas são, em média, mais resistentes a doenças que os cães com pedigree?
II. Estabelecimento de isolamento reprodutivo.
22. (UFV) O processo de especiação dos seres vivos é
acompanhado, ao longo do tempo, por modificações
das frequências gênicas de suas populações.
a) Basicamente, como a seleção natural interfere nessas modificações?
b) Além dos mecanismos da seleção natural, Cite dois
exemplos, reconhecidos evolutivamente, de fatores
que interferem nessas modificações.
23. (UFPR) O geneticista Jeremy Rifkin, em publicação
recente, faz reflexões sobre o impacto das novas tecnologias e avanços da engenharia genética em nossas
vidas. No que se refere à transferência de genes entre
espécies diferentes, sugere que certos conceitos sejam
repensados: “Uma espécie biológica [...] deve ser vista
como um depósito de genes que são potencialmente
transferíveis. Uma espécie não é meramente um volume
de capa dura da biblioteca da natureza. Ela também é
um livro de folhas soltas cujas páginas individuais, os
genes, podem estar disponíveis para uma transferência
seletiva e modificação de outras espécies.”
(RIFKIN, J. O Século da Biotecnologia. São Paulo:
Makron Books do Brasil, 1999. p. 36.)
Considerando o ponto de vista do autor, identifique
nas alternativas abaixo o que é atualmente aceito como
correto sobre espécie e especiação.
(( ) Populações de uma mesma espécie, geograficamente isoladas, sofrem as mesmas mutações e processos de seleção natural, o que lhes permite ajustar-se
às circunstâncias de cada ambiente.
(( ) A condição inicial para que haja a formação de raças
é a seleção natural.
(( ) O isolamento geográfico é uma das condições para
que haja especiação.
25. (Unesp) As populações A, B, C e D vivem em quatro
regiões geográficas diferentes. Quando os indivíduos
dessas populações foram colocados juntos, cruzaram-se
e os resultados obtidos foram os seguintes:
Cruzamentos
Descendentes
AXB
férteis
AXD
férteis
BXC
estéreis
BXD
férteis
CXD
estéreis
a) O que se pode concluir do fato de os cruzamentos
A×B, A×D e B×D terem produzido descendentes
férteis? Que fator inicial poderia ter dado origem às
populações A, B, C e D?
b) Que nome se dá às espécies diferentes que vivem
numa mesma região geográfica? Indique um exemplo de animais vertebrados que, quando cruzados
entre si, produzem descendentes estéreis.
26. (UFRJ) Alguns anfíbios possuem venenos que têm
por base compostos químicos alcalóides. Os alcaloides
obtidos a partir dessas espécies vêm sendo utilizados
em pesquisas biomédicas, por causa de suas propriedades farmacológicas. Os cientistas acreditam que o
conhecimento das relações evolutivas (filogenéticas) dos
anfíbios pode auxiliar na escolha das espécies a serem
estudadas na busca de novos alcaloides. A figura a seguir mostra as relações evolutivas entre cinco espécies
de anfíbios. As espécies Phyllobates terribilis e Epipedobates tricolor apresentam alcalóides, enquanto a espécie
Rana palmipes não possui esse tipo de substância.
Espécie A
Rana palmipes
(( ) As diferenças genéticas entre duas populações de
uma mesma espécie, quando isoladas geograficamente, tendem a se acentuar.
Epipedobates tricolor
(( ) Membros de uma mesma espécie intercruzam-se
livremente, dando origem a descendentes férteis.
Phillobates terribilis
24. (Fuvest) Em consequência do aparecimento de uma
barreira geográfica, duas populações de uma mesma
espécie ficaram isoladas por milhares de anos, tornandose morfologicamente distintas uma da outra.
Identifique qual das duas espécies, A ou B, deveria ser
estudada primeiro pelos cientistas na busca por alcaloides
de interesse farmacológico. Justifique sua resposta.
EM_V_BIO_018
a) Como se explica o fato de as duas populações terem se tornado morfologicamente distintas no decorrer do tempo?
b) Cite as duas situações que podem ocorrer, no caso
de as populações voltarem a entrar em contato pelo
desaparecimento da barreira geográfica. Em que
situação se considera que houve especiação?
27. Um dos processos de especiação é a barreira
geográfica, onde alguma alteração física do meio
ambiente provoca a separação das espécies.
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19
No final de 2004 ocorreu um fenômeno denominado
de tsunami que provocou a separação de várias ilhas
na Ásia, o que poderíamos considerar como um
exemplo de isolamento geográfico.
O que provocou o tsunami?
28. (Unicamp) O mapa a seguir mostra os países que
reúnem em seus territórios 70% das espécies vegetais
e animais existentes sobre a Terra. A maioria dos países
que apresenta megadiversidade está localizada nas
regiões tropicais.
Com essa afirmativa, o geneticista Dr. Newton FreireMaia queria dizer que:
(01) na prática não há raças puras por não existirem populações totalmente homozigotas.
(02) são as características culturais, como língua, religião
e tecnologia, que definem o homem como espécie.
(04) todas as populações humanas são capazes de miscigenação e pertencem atualmente a uma única espécie: Homo sapiens.
(08)admitindo-se que não há raças puras, pode-se definir raça como uma população mais ou menos isolada
que difere de outras populações da mesma espécie
pela frequência de características hereditárias.
Soma (
)
((
b) “A diversidade gera diversidade”. Por que essa frase pode ser aplicada à grande biodiversidade das
regiões tropicais?
)Antes dos atuais conflitos, na década de 1980, a
distribuição de genes na população da Iugoslávia
seguia o equilíbrio de Hardy-Weinberg.
((
c) Explique por que Madagáscar, Indonésia e Filipinas
apresentam, além de grande biodiversidade, um
elevado número de espécies que ocorrem apenas
nesses locais.
)Além do isolamento geográfico, aspectos culturais como os costumes e a religião influem na
evolução das etnias humanas.
((
)Os Bálcãs exemplificam bem que a migração aumenta a variabilidade genética.
((
)É provável que a frequência de heterozigose seja
semelhante na população brasileira e na população sérvia.
a) Que bioma é comum à maioria dos países tropicais?
29. (UFPE) Em relação à evolução do homem, avalie as
seguintes proposições.
(( ) O gênero Homo tem como ancestrais os australopitecos.
(( ) Os primeiros homens anatomicamente idênticos ao
homem atual, provavelmente, surgiram há mais de
500 000 anos.
(( ) Todos os fósseis atribuídos a ancestrais do homem
são de gêneros diferentes.
(( ) O desenvolvimento da capacidade de comunicação
propiciou a evolução cultural.
(( ) Homo sapiens se relaciona estreitamente com chimpanzés e gorilas.
30. (UFPR) “Hitler mentiu aos alemães. Não há raças puras.
Todas as raças são heterogêneas pela própria dinâmica do mecanismo hereditário e pelas miscigenações
sucessivas sofridas durante séculos e milênios. Só há
uma humanidade.”
(FREIRE-MAIA, Newton. Brasil: laboratório racial.
20
2. ed. Vozes, 1975. p. 29.)
32. (UFPR) Admite-se que, há cerca de 5 milhões de anos,
a linha evolutiva da qual se originou a espécie humana
separou-se da dos demais macacos (chimpanzés e
gorilas). A revista Veja de 17/07/2002 comenta que nos
limites do deserto do Saara foi descoberto um hominídeo com cerca de 7 milhões de anos. Tal achado fóssil
desloca para trás essa divergência evolutiva em cerca
de, pelo menos, 1 milhão de anos. Surpreende também
por revelar que o crânio desse hominídeo, batizado como
Sahelanthropus tchadensis, apresenta características
quase idênticas às dos chimpanzés no formato e no tamanho (parte posterior), associadas com características
só encontradas em ancestrais humanos mais recentes,
tais como no Homo habilis, os quais apresentam menor
projeção da mandíbula e sobrolhos bem marcados. Esses
estudos permitem reavaliar e entender melhor certos ramos da evolução humana repensando o raciocínio básico
sobre a evolução das espécies, que interpreta que fósseis
recentes refletem também estágios evolutivos mais
recentes.
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EM_V_BIO_018
31. (UnB) Nos últimos anos, os Bálcãs têm sido agitados por
uma série de conflitos étnicos, dos quais o mais recente
foi a guerra no Kosovo. Os conflitos chamam a atenção,
entre tantos outros aspectos, para a questão das etnias
humanas. Julgue os itens a seguir, relacionados a conceitos de evolução e genética de populações.
Sobre o tema, assinale a(s) alternativa(s) correta(s):
a) o Homo habilis, que surgiu de uma espécie de Australopithecus, viveu na África por mais de 500 mil
anos e foi o primeiro hominídeo a usar instrumentos
para fins específicos.
c) sequências de DNA que podem ser expressas
como proteínas apresentaram maiores semelhanças que as sequências não codificadoras.
d) os 97 genes comuns são os responsáveis pela diferenças entres seres humanos e chimpanzés.
b) os Australopithecus, que viveram na África entre 3,8
e 3,5 milhões de anos atrás, encontram-se extintos.
c) as espécies Afarensis, Africanus e Robustus pertencem ao gênero Homo.
d) os Australopithecus viviam nas savanas africanas,
exibiam posição ereta e possuíam cérebro pouco
maior que o dos chimpanzés.
34. Nos últimos anos, os Bálcãs têm sido agitados por
uma série de conflitos étnicos, dos quais o mais
recente foi a guerra no Kosovo.
e) acredita-se que os primeiros seres humanos –
Homo sapiens – surgiram há pouco mais de 100
mil anos, a partir de um grupo populacional de
Homo erectus.
Essa guerra começou com o fim da União Soviética,
onde os vários países da extinta URSS começaram
o seu processo de independência política. Qual foi
a origem da guerra no Kosovo?
33. (PUC-Minas) Chimpanzé também é “gente” diz
estudo.
Alguns cientistas dos EUA afirmam que os chimpanzés
(Pan troglodites) são geneticamente tão parecidos com
os homens que deveriam ser incluídos no gênero Homo,
que até o momento tem o Homo sapiens como único
representante vivo.
A ideia surgiu pela primeira vez em 1998, quando
a análise de sequências de DNA de humanos e
de chimpanzés revelou 98,4% de identidade. Mais
recentemente, a comparação da sequência de DNA
de 97 genes comuns de humanos e de chimpanzés
revelou 99,4% de identidade entre os genes humanos
e de chimpanzés. A diferença nos percentuais de
identidade dos dois estudos se deve ao fato de que
em 1998 foi estudado o DNA não-codificante, que não
faz parte das sequências que podem ser transcritas e
traduzidas. Na realidade, biologicamente não somos
tão diferentes dos chimpanzés como muitos crêem.
Estudar estes 0,6% de diferenças pode contribuir
para entendermos como, nos 6 milhões de anos que
separam a evolução do homem e do chimpanzé de
um ancestral comum, apenas um deles desenvolve a
capacidade de compor música, de construir prédios e
de fazer pesquisa científica.
(Folha de S.Paulo, 21 mai. 2003.)
EM_V_BIO_018
Tendo em vista o texto apresentado, assinale a afirmativa
correta:
a) as espécies Homo sapiens e Pan troglodites surgiram há 6 milhões de anos.
b) 99,4% dos genes apresentam a mesma sequência
de DNA.
35. (PUC-RS) Registros, encontrados na África, de ossadas
fósseis de Australopithecus (do latim australos = do sul
+ pithecus = macaco) são evidências de que o homem
teve sua origem evolutiva nesse continente. A teoria da
origem africana propõe que o ser humano moderno
(Homo sapiens) surgiu há cerca de 130 mil anos na
África e dispersou-se por outros continentes há cerca
de 100-60 mil anos.
1) Australopithecus anamensis
2) Australopithecus afarensis
3) Australopithecus boisei
4) Australopithecus robustus
5) Australopithecus garhi
6) Homo habilis
7) __________________
8) Homo sapiens
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21
Evidências científicas indicam atualmente a árvore
filogenética da linhagem do homem moderno conforme
a representação acima, na qual o número 7 corresponde
à espécie:
a) Homo neanderthalensis.
b) Australopithecus habilis.
c) Australopithecus erectus.
d) Australopithecus sapiens.
22
EM_V_BIO_018
e) Homo erectus.
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18. E
EM_V_BIO_018
19. D
1. C
20. A
2. D
21. A
3. B
22. E
4. C
23. A
5. B
24. A
6. D
25. E
7.
A
26. D
8. B
27. B
9. C
28. E
10. E
29. C
11. B
30. B
12. A
31. E
13. D
32. B
14. E
33. B
15. B
34. C
16. A
35. A
17. B
36. F, F, V, V
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23
9.
a) A seleção natural diferencial, ocorrida durante milhares de anos, resultou nas diferenças morfológicas observadas nas populações isoladas geograficamente.
1. A frase I está de acordo com o conceito moderno de evolução biológica. Na frase II aparece a ideia lamarckista de
que os seres se modificam para se adaptar às condições
ambientais. A frase III também não está de acordo, pois
preconiza que qualquer ser vivo que vença a luta pela
sobrevivência poderia produzir descendência.
b) As populações formarão raças geográficas de uma
mesma espécie caso as diferenças resultantes da
seleção natural não impeçam o livre cruzamento e
a produção de descendência fértil. Ao contrário, se
for interrompido o fluxo gênico entre os indivíduos
das populações, devido aos mecanismos que levam
ao isolamento reprodutivo, pode-se considerar que
houve especiação.
2. 02 + 04 + 08 = 14
3.
10.
a) A banana produzida por partenocarpia não apresenta sementes, pois seus óvulos não foram fecundados. As bananas selvagens possuem sementes,
já que seus óvulos foram fecundados.
b) Cores e desenhos marcantes podem servir de
advertência aos predadores, pois indicam que a
“possível” presa possui sabor desagradável ou veneno. É característica favorável, pois pode garantir
a sobrevivência dos anfíbios e insetos que apresentam tais características.
4.
a) “A” representa mutações.
b) Crossing-over e segregação cromossômica na
meiose.
c) “B” representa a seleção natural.
5.
a) Teoria da Deriva Continental.
b) Isolamento geográfico, seleção natural e isolamento reprodutivo (especiação).
6.
a) (x) Ocorreu uma adaptação dos trevos ao local em
que foram semeados.
(x) Ocorreu o favorecimento de alguns genótipos
em relação a outros.
(x) Ocorreu a predominância de indivíduos com fenótipos que aumentavam sua sobrevivência.
b) A diferença entre os dois grupos de plantas observados pelo botânico em seu jardim experimental
indica a ocorrência de seleção no grupo A. Isso
contribuiu para a adaptação das plantas ao meio
ambiente (área em que o gado pastava), favoreceu
alguns genótipos e promoveu o predomínio de fenótipos (plantas rasteiras) que aumentaram a sobrevivência da espécie (trevos).
7.
24
F, F, V, F, V
8. V, F, V, V, F
b) A bananeira produtora de sementes apresenta
maior variabilidade genética, estando, por esse motivo, mais capacitada para se adaptar às mudanças
ambientais.
11. Ao acrescentar-se o antibiótico, as bactérias sensíveis
foram eliminadas. Os micro-organismos geneticamente
resistentes, que haviam em pequeno número, foram
selecionados e cresceram normalmente.
12. Os chitas ou guepardos, pois sua baixa heterozigose
indica reduzida variabilidade genética. Essa reduzida
variabilidade pode dificultar a adaptação a um novo
ambiente.
13. Friedrich August Weismann (1834-1914) foi um biólogo
alemão, considerado o segundo teórico evolucionista
mais importante (depois de Darwin). Entre outras
contribuições, demonstrou que características adquiridas não são herdadas e propôs a teoria do Plasma
Germinativo.
14. Região A. A forma e o tamanho dos bicos das aves estão
relacionados ao tipo de alimentação. Aves com bicos
semelhantes tendem a competir por alimento. A migração de várias espécies reduz a competição na época da
reprodução, quando a demanda por alimento é maior.
15.
a) Sobreposição de nichos ecológicos, implicando em
competição entre as duas populações pelos recursos do meio.
b) Eliminação ou ocupação de nicho ecológico distinto.
16.
a) Os cães domésticos passam por uma seleção artificial, enquanto os selvagens são naturalmente selecionados pelo meio.
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EM_V_BIO_018
a) Aves e mamíferos geneticamente capazes de trocar,
respectivamente, penas e pelos, tem maiores chances
de sobrevivência em ambientes onde ocorrem grandes contrastes entre as estações primaveril e invernal.
b) Raças ou subespécies, porque podem produzir
descendência fértil.
seleção natural não impeçam o livre cruzamento e
a produção de descendência fértil. Ao contrário, se
for interrompido o fluxo gênico entre os indivíduos
das populações, devido aos mecanismos que levam
ao isolamento reprodutivo, pode-se considerar que
houve especiação.
c) Os vira-latas apresentam maior variabilidade e resistência porque se cruzam ao acaso.
17.
a) Isolamento geográfico.
25.
b) Tipo de alimento disponível em cada ilha.
a) Os cruzamentos citados produziram descendentes
férteis, pois as populações A, B e D pertencem à
mesma espécie.
c) Cruzamentos e análise da descendência. Se não
produzem descendentes ou estes são estéreis ou
inviáveis já ocorreu o isolamento reprodutivo que
determina a formação de espécies diferentes.
O fator inicial que originou as populações A, B, C e
D foi o isolamento geográfico.
18.
b) Espécies diferentes que habitam a mesma região
geográfica são denominadas simpátricas.
a) 63 cromossomos.
b) Não. Os ancestrais do burro já se encontram em
isolamento reprodutivo, pois produzem descendência estéril.
19.
a) Não. Os ursos castanhos e polares pertencem a
espécies e a gêneros diferentes, o que impossibilita
um acasalamento com reprodução.
b) Essa diferenciação é consequência de um longo isolamento geográfico ocorrido há milhares de anos.
20.
a) A sequência de fatos é: III, I e II.
b) As diferenças genéticas observadas são o resultado de mutações, recombinações gênicas, combinações cromossômicas na formação de gametas e da
fecundação, característica da reprodução sexuada.
A seleção natural é a responsável pela fixação das
características adaptativas.
c) O isolamento reprodutivo impede o fluxo gênico
entre os indivíduos das populações que, então,
passam a constituir espécies diferentes.
21. F, V, F, V, V
22.
a) A seleção natural “escolhe” os organismos mais
adaptados em determinado ambiente.
b) Mutações, recombinações gênicas, oscilação genética e isolamento reprodutivo.
23. F, F, V, V, V
26. Espécie B. As espécies P. terribilis e E. tricolor são
evolutivamente mais próximas entre si, isto é, possuem
um ancestral comum que não é compartilhado com R.
palmipes (espécie que não apresenta veneno) nem com
a espécie A. A característica de interesse (presença de
veneno) compartilhada pelas duas primeiras espécies
pode ter surgido em seu ancestral comum mais próximo.
Nesse caso, é provável que todos os descendentes
desse mesmo ancestral compartilhem tal característica,
incluindo, assim, a espécie B.
27. Movimento de placas tectônicas, resultando em um
(mini) maremoto no Oceano Índico.
28.
a) Floresta pluvial tropical.
b) Nas florestas tropicais, a grande diversidade de
condições abióticas, tais como temperatura, umidade, luminosidade, relevo etc., aliada à existência de
grande diversidade de espécies, força a especialização de indivíduos em termos de nicho, gerando
mais espécies.
c) Ilhas se constituem em ambientes propícios para a
evolução de espécies exclusivas, pois estão isoladas geograficamente dos continentes.
29. V, F, F, V, F
30. 01 + 04 + 08 = 13
31. F, V, F, F
32. V, V, F, V, V
24.
EM_V_BIO_018
O cruzamento entre o jumento e a égua produz a
mula, animal vigoroso, porém estéril.
a) A seleção natural diferencial, ocorrida durante milhares de anos, resultou nas diferenças morfológicas observadas nas populações isoladas geograficamente.
b) As populações formarão raças geográficas de uma
mesma espécie caso as diferenças resultantes da
33. C
34. A fragmentação da Iugoslávia, que devido à diversidade
étnica só se mantinha unida pelo regime.
35. E
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
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25
EM_V_BIO_018
26
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EM_V_BIO_018
28
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