• J " ~ Excelentíssimo Senhor ESTADO DE GOIÁS ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DEPUTADO BRUNO PEIXOTO Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás APROVADO A Secretaria para providenciar 1 8 NOV. 2015 o Deputado que o presente subscreve, ouvido o Plenário na forma regimental, requer a Vossa Excelência o envio de expediente ao Excelentíssimo Senhor Secretário Municipal de Saúde da Prefeitura de Goiânia, FERNANDO MACHADO DE ARAÚJO, solicitandolhe que, fazendo uso de suas atribuições legais, possa autorizar e viabilizar as providências necessárias para que se proceda, em caráter de urgência e preferência, a visita de agentes de endemias à antiga sede da CENTRAL DE MEDICAMENTOS DE ALTO CUSTO JUAREZ BARBOSA, situada na Avenida Tocantins, Setor Central, nesta Capital. Segundo informações apresentadas, conforme apresentado em anexo, o supracitado local encontra-se em situação da abandono, acumulando lixos e entulhos, propiciando o surgimento de inúmeros focos do mosquito "aedes aegypti", principal vetor de transmissão da dengue. Importante ressaltar que a dengue é causa de milhares de internações e óbitos por ano e está cada vez mais frequente no dia a dia do brasileiro. Por esta razão, se torna imperiosa uma ação imediata da Prefeitura de Goiânia a fim de sanar este fato apresentado. Nesta conformidade, dada a relevância e a oportunidade da postulação, aguarda o subscritor a aprovação do que requerido fica. Requer urgência e preferência na apreciação da presente matéria. SALA DAS SESSÕES, em ~3 de 2015. mbc/ Req. 404/2015/GOBP a' Excelentíssimo Senhor Deputado Bruno Peixoto Venho trazer ao conhecimento de vossa excelência mais do que uma simples reclamação, venho tra?er um desabafo e participar vossa excelência de um grave problema da região central de Goiânia. Antiga sede do CMAC Juarez Barbosa situado na Avenida Tocantins no Setor Central, próximo ao Centro de Convenções de Goiânia foi abandonada. Virando ponto para usuários e vendas de drogas. Além do perigo que se tornou para os moradores, para usuários de ónibus que pegam O coletivo no ponto em frente a essa unidade, houve depredação do local, entulhos, lixos e vários focos de dengue. Durante eventos no Centro de Convenções, está sendo l)sado a sede para estacionamento de carros, atrapalhando pedestres e tornando alvo de assaltos a noite. Através de relatos de vizinhos, aumentou o número de assaltos próximo a região e os meliantes escondem dentro do local. Além de roubos foi relatado número significantes de moradores com dengue. Vossa Excelência há que compreender que os moradores dessa região merece um respaldo de algum órgão de competência diante do desconforto. trazido pelos problemas aqui relatados. Conto desde já com o auxílio do excelentíssimo no sentido de encaminhar propostas de medidas legislativas com o intuito de encontrar uma solução cabível e o mais rápido possível. Atenciosamente, UoYC\i'lov ~ Gm nw Kamilla Arantes Souza Estudante de Enfermagem Estagiária na Divisão de Saúde na Assembleia Legislativa de Goiás (62) 8240- 5851 Ramal: 3163 '..•. . ~. .' ~$ ~ '.'.~.# ' ~ ~~ ~;:# Universidade Salgado de Oliveira - UNIVERSO Curso de Eufermagem . "'~'\)-~/ UNIVERSO ~~ ÓRGÃO PÚBLICO ABANDONADO VIRA MORADIA PARAAEDES AEGYPTI Kami lIa Arantes Souzal Viviany Pires Guimarães2 Resumo - Frente à necessidade construções descaso abandonadas esta presente conhecimento da prevenção tornaram-se da saúde humana, órgãos públicos e grande preocupação na coleta de lixos, entulhos de autoridades nos dias atuais. Onde o e limpeza dos locais. Faltando e da mídia. Qualquer recipiente que possa acumular água, mesmo que em pequena quantidade, pode virar um criadouro do mosquito transmissor da dengue. E nas regiões Norte, Sul e Centro-Oeste do país, o lixo e entulhos são os principais criadouro do Aedes aegypti. Esses entulhos também são problema socioeconâmico, visto que grandes quantias de dinheiro são destinadas à coleta, tratamento do lixo nas cidades e limpezas das ruas. Uma construção ou um órgão público abandonado acumulam lixos, bichos mortos, restos de comidas, assim causam proliferação de insetos, transmissão de doenças, poluição visual, e o torna-se moradias desenvolvimento problemática de mosquitos da consciência ecológica e às suas consequências população. As autoridades como o último tópico transmissores dengue, vem dando destaque desastrosas brasileiras da entre outros. O aos resíduos, à sua para o meio ambiente e saúde da ainda tratam os entulhos e locais abandonodos do saneamento básico. Precisa-se então encará-lo como um problema que necessita de resolução e partir para uma solução. As medidas que levam a soluções parciais seriam: reuniões com autoridades e responsavéis desses limpezas; coleta de residuos, detetizar esses locais que possuem foco de dengue. Palavras chaves: lixo, problema, saúde, dengue, epidemiologia. Idiscentes do Curso de Enfermagem da Universidade Salgado de Oliveira, Campus Goiânia-GO. 2docente do Curso de Enfermagem da Universidade Salgado de Oliveira, Campus Goiânia-GO. locais; .. 1 INTRODUÇÃO Dengue atinge anualmente de 50 a 80 milhões de pessoas, em mais de 100 países incluindo o Brasil, sendo 20 mil, aproximadamente, o número de mortos. Dentre as doenças tropicais, a dengue tornou- se um problema de saúde pública, pois cerca de 2,5 bilhões de pessoas vivem nas áreas onde os vírus da doença podem ser transmitidos. Doença infecciosa febril aguda, que pode ser de curso benigno ou grave, a depender de sua forma de apresentação: formas inaparentes, dengue clássico (DC), febre hemorrágica da dengue (FHD) ou síndrome do choque da dengue (SCD), podendo evoluir para o óbito. Considera-se a dengue um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, especialmente nos países tropicais, cujas condições socioambientais favorecem o desenvolvimento e a proliferação de seu principal vetor o Aedes aegyp ti. o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo e imunidade parcial e temporária contra os outros três. A infecção por dengue causa uma doença cujo aspecto inclui desde formas clinicamente leves até quadros graves de hemorragia e choque, podendo evoluir para o óbito. Entre elas destaca-se a ocorrência de hepatite, insuficiência hepática, manifestações do sistema nervoso, miocardite, hemorragias graves e choque. A dengue não é transmitida de pessoa para pessoa. Seu principal vetor é o mosquito Aedes aegypti que, após um período de 10 a 14 dias, contados depois de picar alguém contaminado, pode transportar o vírus da dengue durante toda a sua vida. A fêmea coloca os ovos em condições adequadas (lugar quente e úmido) e em 48 horas o embrião se desenvolve. Os ovos que carregam esse embrião podem suportar até um ano a seca e serem transportados por longas distâncias, grudados nas bordas dos recipientes. Essa é uma das razões para a difícil erradicação do mosquito. Para passar da fase do ovo até a fase adulta, o Aedes Aegypti demora em média dez dias. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, que podem transmitir a doença e vivem em média 45 dias. Os mosquitos acasalam no primeiro ou no segundo dia após se tornarem adultos. Depois deste acasalamento, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que possui as proteínas necessárias para o desenvolvimento dos ovos. O Mosquito Aedes Aegypti mede menos de um centimetro, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Segundo uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a fêmea do Aedes Aegypti voa até mil metros de distância de seus ovos. Após a picada do mosquito, os sintomas se manifestam a partir do terceiro dia. O tempo médio do ciclo é de 5 a 6 dias. Seus sintomas na dengue clássica, a primeira manifestação é a febre, geralmente alta (39°C a 40°C), de início abrupto, associada à cefaleia, prostração, mialgias, artralgias, dores musculares, anorexia, náuseas, vômitos e diarreia podem ser observados por dois a seis dias. 2 OBJETIVO Este trabalho dengue, teve por objetivo suas conscientização consequências abordar em metodologias relação à saúde diferentes e a de se tratar a necessidade da da população e dos investimentos dos governamentais. 3 METODOLOGIA Visita "in loco" realizada, no dia 30 de maio de 2015, na antiga sede do CMAC Juarez Barbosa na cidade de Goiânia-GO, unidade e a concetração para observação do abandono dessa de focos da dengue. E uma pesquisa em base de dados com busca de artigos de diversos autores. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Foi realizada uma visita técnica no dia 30 de maio de 2015, no Setor Central de Goiânia na antiga sede do CMAC Juarez Barbosa. Onde se observou montantes de lixos, entulhos, animais mortos, restos de alimentos, caixas de papelão, vasilhas e garrafas plásticas com água. além do descaso encontrado Durante o período, em que foi realizada essa visita, nessa unidade, foi detectado moradores de rua e usuários de drogas dentro do mesmo. E com isso, consequentemente, surgiram inúmeros problemas cheiro, a presença de insetos, animais peçonhentos, como mau roedores e, também focos de mosquito da dengue, em vasilhas e em locais onde não escorre água. Moradores relataram que fora o mau cheiro, sujeiras, o perigo, muitos já tiveram dengue esse ano. A Dengue é uma doença frequente nos dias dos brasileiros, principalmente no contexto chamado saúde pública e Clínica Médica. É causa de milhares de internações e óbitos por ano. Uma simples arbovirose transmitida pela picada de um mosquito fêmea do gênero Aedes aegypti ou o Aedes albopictus. No Brasil são conhecidos três tipos clínicos das doenças, com sintomas especifico e característico de cada manifestação clínica. Sendo que podemos evitar a incidência desses focos tomando algumas medidas profiláticas. Devido esse contexto vem sendo estudada a .' possibilidade de se criar uma vacina para imunização dos quatro tipos clínicos de manifestações. (NETO, 2012). A magnitude e a gravidade da dengue no Brasil e em vários outros países tropicais e as dificuldades urgente de investimentos redução da letalidade tecnologias orientadas enfrentadas para controlá-Ia indicam em pesquisa especialmente aquelas por essa doença a necessidade direcionadas e para o desenvolvimento à de novas para o controle do Aedes Aegyptí, visando à redução da população desse vetor a níveis incompatíveis com a transmissão viral. (Farrar et aI., 2007). Em razão da complexidade das infecções provocadas do vírus da dengue, o desenvolvimento populações ainda deve superar pelos quatro sorotipos de uma vacina segura e eficaz para uso em muitos obstáculos e esclarecer muitas das incertezas que se colocam em razão das lacunas no conhecimento científico sobre a epidemiologia e fisiopatogênica dessas infecções. Embora já existam algumas vacinas candidatas, tanto de vírus vivo atenuado quanto quiméricas, que produzem imunidade para os quatro sorotipos do vírus, problemas sérios relacionados com a segurança persistem (Whitehead et ai, 2007) Saiu no G1 no último relatorio da Secretaria da Saúde os municípios com o maior número de casos notificados são Recife (11.092), Camaragibe (2.550), Jaboatão dos Guararapes (2.420) e Goiânia (2.046). No caso de números de casos por 100 mil habitantes, as cidades com mais incidência da dengue são Itapetim, Vertentes, Sanharó e Macaparana. I I ~"' \J \ ,J / , ~ , , \ ~~ r----- ------- i " " -I " ~" , i,-",.,," i ~.'. , f " <, ~', 1 ,J ", ,-:; ~:.. . ~ '-.-, < ,.i ~ ' /. <. '. '<{ ' •• ''Í", • _.~ .•.•.. .' ,_r_ -"co ~',7-' ••• ,~, ~ '. ' .0.' .' li' • 1"',. -.. ' .. .,;,. '." ;' o. o Figura 1,2,3 e 5 situação atual da antiga sede do CMAC Figura 4 - faixada da antiga sede do CMAC .;"" .... . p' , 5 CONCLUSÃO o controle desta doença tipicamente urbana é bastante complexo. Envolvem, além do setor saúde, fatores como infraestrutura das cidades, transporte de pessoas e cargas e meio ambiente, entre outros. Enquanto não houver uma vacina disponível, somente uma ação conjunta entre poder público, setor privado e a população poderá ser capaz de controlar a doença. Portanto, se todos se tornarem responsável pela sua moradia, rua, lotes, combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d'água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros. Se todos tiverem a consciência da gravidade dessa doença poderemos minimizar significativamente a epidemiologia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Dengue fever climbs the socialladder [editorial]. Nature, v.448, p.734-5, Aug. 2007 http://portalsaude .sa ude.9 ovobr/i ndex. ph p/om inistetio/pri nci pa I/secretarias/svs/den 9 ue http://www.msf.or9.br/o-g Notícias do G1 de 2015 ue-fazemos/ativida des-med icas/deng ue