SAS – Servidor de Acessos Sankhya Manual de Instalação 1) 2) 3) 4) 5) Página 1/5 Pré-requisitos Descompactação Configuração Inicialização/Finalização do Servidor O utilitário SASConsole 1- Pré-requisitos O SAS é uma aplicação desenvolvida sob a plataforma Java, portanto necessita do ambiente de execução Java instalado e devidamente configurado. O SAS foi testado nas plataformas Linux e Win32, mas será executado em qualquer plataforma que se tenha uma JRE disponível. A versão mínima do JRE ( Java Runtime Environment) para a correta execução do SAS é a 1.4.0. Em casos onde o banco de dados Oracle 8i ou posterior estiver instalado, já vai existir uma instalação do JRE, se a versão for 1.4.0 ou posterior não será necessário atualização, geralmente será a versão 1.3.1 e deverá ser atualizada. O JRE pode ser encontrado em http://java.sun.com/j2se/1.4.2/download.html Nesta página existe um link com o texto “Download J2SE JRE” o qual o guiará ao download do JRE correto. 2- Descompactação O arquivo de instalação do SAS é compactado no formato ZIP padrão conservando a path original dos arquivos, portanto quando descompactado será gerada a seguinte estrutura de diretórios: /sas (diretório raiz da instalação) /bin (utilitários de inicialização e parada) /conf (arquivos de configurações do SAS e banco de dados) /lib (pacotes de bibliotecas e drivers de banco de dados) /licença (pasta onde ficará o arquivo de licença) /log (pasta onde o servidor escreve os log de execução) Quando descompactado, por exemplo, na pasta \opt\sankhya será criada a pasta \opt\sankhya\sas a qual é a pasta raiz da instalação do SAS. A estrutura de diretórios do SAS deve ser respeitada, e os arquivos não devem ser removidos para outras pastas, pois assim a aplicação não conseguirá encontrálos. SAS – Servidor de Acessos Sankhya Manual de Instalação 3- Página 2/5 Configuração A configuração do SAS é muito simples, basicamente iremos criar 1 variável de ambiente e editar 2 arquivos de configuração, um para o banco de dados e outro para o SAS propriamente dito. Deve ser criada uma variável de ambiente com o nome SAS_HOME cujo valor deve ser a path para o diretório de instalação do SAS, no exemplo citado acima este path seria \opt\sankhya\sas. Vale lembrar que sem esta variável devidamente nomeada e com o conteúdo correto o servidor não será inicializado. O primeiro arquivo a configurar é o do banco de dados, este está localizado na pasta conf da instalação do SAS. Nesta pasta temos 3 arquivos com a extensão .MAP , um para cada tipo de banco de dados compatível com o MGE/Mitra: interbase.map mssql.map oracle.map (compatível com Interbase e Firebird) (MS-SQL Server) (Oracle) Obviamente, deverá ser editado somente o arquivo do tipo de banco de dados no qual o SAS será usado, os outros podem ser ignorados. A configuração deste arquivo é basicamente uma linha, a qual irá informar ao SAS como se conectar ao banco de dados. Todos os arquivos têm exemplos de como configurar esta linha de conexão. Ainda na pasta conf, outro arquivo a ser editado é o sas.cfg onde são informados os parâmetros para execução do SAS. Os parâmetros que deverão ser editados neste arquivo são: 1 - db.vendor Define o tipo de banco de dados em uso, os possíveis valores são: oracle mssql interbase Esses valores são sensitivos a caixa baixa e alta, portanto não existe um tipo Oracle ou MSSQL. 2 – db.username Usuário do banco de dados. SAS – Servidor de Acessos Sankhya Manual de Instalação Página 3/5 3 – db.password Senha do banco de dados. 3.1 – db.password.cript *Senha do banco de dados criptografada (opcional) Todos os parâmetros devem ser definidos sem o uso de aspas, segue um exemplo: db.vendor = oracle db.username = jose db.password = masterkey db.password.cript = W-O-S--42 (apenas letras MAIÚSCULAS) Os outros parâmetros deste arquivo podem ser ignorados, no entanto não devem ser removidos. As licenças dos módulos adquiridos pelo parceiro SANKHYA são definidas no arquivo 'licenca.dat', este arquivo é gerado através do MGE-Serviço Web por usuários habilitados para tal, tipicamente o departamento financeiro ou BPs. Portanto o mesmo não faz parte da instalação padrão do SAS. Este arquivo deverá ser copiado para a pasta <SAS_HOME>/licenca onde o SAS poderá fazer a leitura do mesmo. Caso haja alguma atualização na licença do parceiro SANKHYA em decorrência da aquisição de novos módulos ou renegociação do contrato, o servidor de licenças não precisará ser reinicializado ( caso ele esteja em execução, é claro ), bastando somente copiar o novo arquivo para a pasta de licenças, assim o SAS se atualizará automaticamente. Vale lembrar que o arquivo licenca.dat não deverá ser renomeado, pois o SAS procura exatamente por este nome. * A senha criptografada é obtida através do executável "gerar_senha_licence.dat.exe", onde efetua-se a geração da licença (LICENSE.DAT - mesmo arquivo utilizado pelo MGE); o conteúdo deste arquivo gerado, é a senha criptografada. Importante: Estas são apenas as informações iniciais sobre a senha criptografada. Todos os detalhes desta configuração, podem ser visualizados no documento "MANUAL DE INSTALAÇÃO – ORACLE 10G > 20º Passo Configurar JBoss para utilizar senha criptografada no padrão do MGE", disponível no site downloads.sankhya. SAS – Servidor de Acessos Sankhya Manual de Instalação 4- Página 4/5 Inicialização/Finalização do Servidor Feitas as configurações o servidor já pode ser inicializado. Vá até a pasta bin da instalação do SAS, lá existem 4 arquivos utilitários para lançar e finalizar o servidor de acessos, são eles: run.bat stop.bat run.sh stop.sh (batch file win32 para inicializar o SAS) (batch file win32 para finalizar o SAS) (Shell script Linux para inicializar o SAS) (Shell script Linux para finalizar o SAS) Como a saída do SAS é redirecionada para o arquivo de log do SAS <SAS_HOME>/log/server.log a sua inicialização será silenciosa, sem nenhuma saída de tela. Logo após a inicialização, os usuários poderão logar nos sistemas normalmente. Problemas de inicialização podem ser detectados no arquivo de log. Para parar o SAS basta ir à pasta bin da instalação e executar a shell stop.sh ( Linux ) ou a batch stop.bat ( Win32 ). É importante lembrar que, todos os usuários logados nos sistemas serão “cancelados” quando da parada do SAS. Portanto se algum usuário estiver fazendo algo importante, este deverá ser avisado da parada para que possa salvar o seu serviço. Para constar como informação, a porta usada pelo SAS é a 10050, e não temos registros de aplicações servidoras que usam esta porta como default, portanto não deverá haver problemas com conflitos de portas. 5- O utilitário SASConsole O SASConsole é uma aplicação GUI onde se pode monitorar o estado de execução do SAS assim como executar alguns comandos. Esta aplicação faz parte do pacote de runtime do SAS, arquivo sas.jar, o qual pode ser encontrado na pasta de bibliotecas do SAS em <SAS_HOME>/lib. Como esta aplicação é gráfica a mesma não deve ser executada no servidor, pois a maioria dos servidores não tem recursos gráficos instalados (no caso de servidores Linux), portanto o pacote sas.jar deverá ser copiado para uma máquina desktop ( Windows ou Linux com ambiente gráfico ) que tenha o JRE 1.4 + instalado. Esta máquina provavelmente será a máquina do responsável pelo sistema na empresa, sendo desaconselhada a disponibilidade desta aplicação para outros usuários. Para executar o SASConsole basta abrir uma tela de prompt de comando (WIN32) ou uma sessão de console (Linux) e executar o comando: SAS – Servidor de Acessos Sankhya Manual de Instalação Página 5/5 java -cp sas.jar console.SASConsole O nome da aplicação é sensitivo a caixa baixa e alta, portanto, java -cp sas.jar Console.Sasconsole não irá funcionar ! A aplicação em si é muito simples. No menu 'arquivo' existem 3 opções : 1 - Conexão Abre uma caixa de texto para que o usuário entre com o IP do servidor de acessos. Informado o IP, pressione ENTER para finalizar. Se o IP estiver correto e o SAS estiver em execução no endereço o console estará conectado a ele. 2 – Usuários Logados Abrirá uma tela com uma estrutura em árvore onde serão mostradas informações sobre o servidor, detalhes da licença e usuários logados. Alguns comandos poderão ser executados em alguns elementos da árvore quando selecionados, para tanto deverá ser usado o menu de contexto ( click com o botão direito do mouse sobre o elemento ). Sempre que for executado algum comando, o botão atualizar deverá ser usado. Este botão fica na parte inferior esquerda da tela de informações. 3 – Sair Fecha a aplicação.