Rev. Fac. Med. vet. Zootec. Univ. S. Paulo 14(2):189-197, 1977 COMPRIMENTO TOTAL DO INTESTINO EM BOVINOS DE ORIGEM EUROPÉIA O rlando M. PAIVA * V icente BO RELLI ** Jo sé PEDUTI NETO *** RFMV-A/21 PAIVA, O.M.; BORELLI, V .; PEDUTI N ETO, J. C om prim ento total do intestino em bovinos de origem Européia. Rev. Fac. Med. vet. Z ootec. Univ. S. Paulo, 14(2): 189-197, 1977. RESUMO: Foi estudado o com prim ento dos vários tratos do intestino, bem com o seu com pri­ m ento total, em bovinos de raças européias, 2 0 machos e 2 0 fêm eas, adultos e ■ encontradas i seguintes medidas: intestino d e lg a d o ............................................................................................... c e c o ........................................................................................................................ cólon e r e t o ........................................................................................................ intestino g r o s s o ................................................................................................. com prim ento total ........................................................................................ 3 9 ,5 l m 0,58m 7,08m 7 ,66m 43,57m ± 3 ,0 9 ± 0,06 ± 0 ,57 ± 0 ,59 ± 2,89 A análise estatística não m ostrou diferenças significantes entre os sexos, nem correlação entre o com pri­ m ento total do intestino com o peso ou o com prim ento da carcaça. UNITERMOS: A natom ia, bovinos*; Intestinos, anatomia*. INTRODUÇÃO E LITERATU RA Tendo PAIVA & BORELLI (1962) de­ term inado, em recente pesquisa, as dim en­ sões do trato entérico nos mestiços de zebu, procuram os agora, perfilhando igual m eto d o ­ logia, conhecer, em bovinos de raças euro­ péias, o com prim ento do intestino delgado, o do ceco, o do cólon e reto conjunta­ mente, enfim de todo o tu b o intestinal, vi­ sando, não só co n fro n to entre estes dados e os o btidos por aqueles AA. em zebuinos, mas tam bém , com paração com os ensina­ m entos exarados nos com pêndios de i A nato­ mia V eterinária, cujas descrições esteiam-se, provavelm ente, na m orfologia de taurinos. Assim, com pulsando os tratados didá­ ticos, colhem os, no to can te à extensão dos diferentes segm entos do intestino, as infor­ mações abaixo relacionadas em tabela: * Trabalho com unicado ao X Congresso Brasileiro de A natom ia, realizado em São Paulo de 10 a 14 de julho de 1967. Rev. Fac. Med. vet. Zootec. Univ. S. Paulo, 14(2):189-197, 1977. 189 AU TO RES IN T E ST IN O ANO DELG AD O C A R A D O N A & BOSS1 4 s.d. IN T E ST IN O CECO T O TA L G RO SSO — 4 0 -4 5 0,80 - 0,80 M ONG IA R D I N O 1 7 1905 - - M ONTANE & BO U RD ELLE1 8 1917 40 7 ,7 0 -8 ,7 5 LE P O U T R E 1 3 — 0 ,7 0 -0 ,7 5 1921 40 LESBRE14 1922 40 CARADONA4 1930 4 0 -4 5 F A V 1L L I 1 1931 40 E L L E N B E R G E R & BA UM6 1932 40 - 49 6 ,4 0 -1 1 - 3 9 -6 3 6 ,4 0 -1 0 - 3 9 -5 9 M A R T IN & SC H A U D E R 1 - ± 4 7 ,7 0 -4 8 ,7 5 8 - 1 0 — - - 0,80 7,7 0 -8 ,8 0 - 0 ,7 0 -0 ,8 0 ± 4 7 ,7 0 -4 8 ,8 0 1935 3 0 -4 5 SC H M A L T Z 2 1 1938 - 8 ,2 0 - - F A VIL LI* 1943 40 7 -8 - - B R U N I & Z IMM E R L 2 1947 4 0 -4 5 Z IM M E R L 2 4 1949 40 ± 8 ,1 0 - 9 ,1 0 0,50 K L IM O V 1 2 1953 - 6 ,4 0 -1 0 - - D O B B E R ST E IN & K O C H s 1954 - - 39 - 63 M A S S U I1 6 1960 4 0 -4 9 6 ,4 0 -1 1 0 ,5 0 -0 ,6 0 39 - 63 N IC K E L & SCH U M M ER 2 1 I9 6 0 2 7 -4 9 6 ,5 0 -1 4 0 ,5 0 -0 ,7 0 3 3 -6 3 G O N Z A L E S y G A R C IA & ALVAREZ1 0 1961 45 S C H W A R Z E & SC H R O D ER 2 2 1962 2 7 -4 9 KATO11 1963 ±41 SISSO N & G R O SSM A N 2 3 1965 40 5 Já, em trabalho especializado, BLACK, SEMPLE e LU SH 1 (1934), buscando, entre m estiços meio sangue, Zebu-H ereford e Zebu-Shorthorn, e bovinos puro sangue Hereford e S h o rth o m . possíveis diferenças no com prim ento do intestino, concluem serem destituídas de significação estatística as di­ vergências registradas, cabendo lem brar que, entretan to , os AA. trabalharam com animais jovens. D e o u t r a p a r t e , d e G IR O L A M 0 9(1950), em pesquisa voltada a estudos com parativos sobre a morfologia e o com pri­ m ento do intestino, entre Bos taurus e Bos bubalus, encontra para a prim eira espécie, re­ presentada por 10 anim ais, 3 m achos e 7 fê­ meas, de um a sete anos, extensão to ta l, na m aior parte das vêzes, de 47 a 50 m para o tu b o entérico; en tre tan to , fornece-nos ainda o autor, dados que perm item sejain calcula­ das as dim ensões médias dos diversos seg­ 190 8 - 1 0 - 1 0 - 1 2 6 ,5 0 -1 4 ± 1 0 ± 1 1 ,0 5 - _ 0,75 0,75 ± 4 8 ,1 0 -4 9 ,1 0 55 - 57 3 3 ,5 0 -6 3 ± 51,05 m entos, bem com o apontadas suas medidas m áxim a e m ínim a; assim, o intestino delgado oscilando de 3 5,50 a 42,00m , m ostra com o valor m édio 39,42m ; o ceco, variando de 0 ,50 a 0,80m , figura, em média, com 0,70m ; o cólon e o reto, em conjunto, m edindo de 6 ,03 a 7,95m , exibem o com prim ento médio de 7,30m ; por fim , a extensão to tal média do intestino, equivale a 4 7 ,52m , sendo a m ínim a 42,03m e, a m áxim a 50,70m . A crescenta tam bém , o au to r, te r assinalado correlação positiva das dim ensões do órgão com a altura e com o com prim ento do animal. F i n a l m e n t e , P A IV A e B O R E L L I19(1 9 6 2 ), visando determ inar a extensão do trato entérico em m estiços de zebu, regis­ tram , em média, para o intestino delgado, 30,72 ± l,9 9 m nos m achos e 31,58 ± 3,24in, n a s f ê m e a s , o u , m é d ia g lo b a l de 3 1,15 ± 2 ,73m , e valores m áxim o e mínimo de 40,07m e 27,14in; para o ceco, encon­ Rev. Fac. Med. vet. Zootec. Univ. S. Paulo, 14(2):189-197, 1977. tram em m édia 0,51 ± 0 ,1 2m nos m achos e 0,52 ± 0 ,1 0m nas fêm eas, vale dizer, m édia geral de 0,51 ± 0,1 lm , consignando 0,9 4 m e 0,35m , com o lim ites; para o cólon e reto, assinalam, em média, 6,56 ± 0,95m nos m a­ chos e 7,03 ± 0,50m nas fêm eas, com média global de 6,80 ± 0,80m , com preendido entre os extrem os de 9,67m e 4,95m ; por sua vez, para o intestino grosso, em conjunto , com ­ putam , em m édia 7,07 ± 1,04m nos m achos e 7,55 ± 0,56m nas fêm eas, ou, m édia global de 7,31 ± 0,75m , com m edidas desde 10,61 até 5,44; finalm ente, para to d o o tra to intes­ tinal, apontam , em m édia, 3 7,78 ± 2,73 nos machos e 39,13 ± 3,64m nas fêmeas, ou m é­ dia global de 38,84 ± 3,26m com valores m á­ ximo de 48,03m e m ínim o de 33,62m . Elucidam ainda, estes AA, não terem encontrado diferenças significantes para os sexos, bem com o correlação das dim ensões do trato intestinal com o peso ou com o com prim ento da carcaça, tom ad o entre as articulações das sétim a e oitava vértebras to ­ rácicas e lombo-sacra. Im ed iatam en te após o abate, separáva­ mos as peças em bloco, já sem o fígado, sec­ cionando, em sentido transversal o abom aso e, então, incisávamos o m esentério ao longo da pequena curvatura, de form a a retificar o intestino, retiran d o ainda o epíp lo n e o pân­ creas. A seguir, sem pre nas cinco primeiras horas depois do sacrifício, dispúnham os o ó r­ gão em superfície plana e horizontal, cuidan­ do para não estirá-lo e, tom ávam os assim, as m edidas dos diversos segm entos considera­ dos, isto é, duodeno, jeju n o e íleo, em co n ­ ju n to , ceco e cólon mais reto, an o tan d o tam ­ bém , inform es relativos ao peso das carcaças e a distância com preendida entre as ju n tu ras da sétim a e oitava vértebras torácicas e lom ­ bo-sacra, valores estes considerados com o pa­ drão, buscando possível dependência entre com prim ento do tu b o entérico e tam anho do animal. A s inform ações com putadas foram subm etidas estatisticam ente à análise de cor­ relação e ao teste de hipóteses de S tu d en t (te st t). M ATERIAL E MÉTODO Medimos o tra to intestinal, desde o torus piloricus até o anus, de 40 bovinos de. raças européias, 2 0 m achos e 2 0 fêm eas, exi­ bindo dentição definitiva com pleta, p o rtan ­ to, com no m ínim o 5 anos de idade, prove­ nientes de várias zonas de criação do Estado do Rio G rande do Sul e sacrificados no Ma­ tadouro M unicipal de Alegrete. s $EGMENTOS \J/V T E S 7 7 S£X 0 ^ ÍS INTESTINO DELGADO RESULTADOS Nas m ensurações efetuadas, o com pri­ m ento m édio to ta l ou, das diferentes secções do intestino, quando levados em conta am ­ bos os sexos e cada um dêles separadam ente, alcançou, em m etros, os valores discrim ina­ dos na tabela abaixo: COMPRIMENTO INTESTINO GROSSO CECO CÓLON + RETO TOTAL TOTAL MACHOS 35,61 ± 3 ,0 9 0,57 ± 0,06 7.08 ±0,55 7.65 ± 0,64 43,26 ±3,29 FÊMEAS 36,21 ±2,21 0,59 ± 0 ,0 7 7.08 ±0,51 7,67 ± 0,53 43.88 ±2,53 MACHOS E FÊMEAS 35,91 ± 2,63 0,58 ± 0,06 7.08 ± 0 ,5 7 7. 6 6 ± 0 ,5 9 43,57 ± 2,89 Cabe ainda acrescentar terem sido con­ signadas com o m edidas individuais respecti­ vam ente m áxim a e m ínim a, do intestino del­ gado - 43,49m e 28,53m ; do ceco - 0,76m e 0,46m ; do cólon e reto — 9,49m e 5,35m ; do intestino grosso, em conjunto — 10,25m e 5,87m ; enfim , de to d o o tra to entérico — 53,74m e 36,45m . Rev. Fac. Med. vet. Zootec. Univ. S. Paulo, Q uanto ao co m prim ento to tal do ór­ gão ou de suas diversas porções, bem com o o peso da carcaça e o espaço com preendido en tre as ju n tu ra s da sétim a e oitava vértebras torácicas e lom bo-sacra, assinaladas para ca­ da animal, acham -se expostos nos Q uadros I (m achos) e II (fêm eas). F inalm ente, devemos aduzir que a aná­ 1 4 (2 ):1 8 9 -1 9 7 ,1977. 191 lise estatística (test t) realizada ao nível de rejeição de 5% não revelou diferenças significantes ao confrontarm os os dados obtidos para os dois sexos; da mesma form a, não foi estabelecida correlação ao estudarm os pos­ sível interdependência do com prim ento total do intestino, quer com o peso da carcaça, quer com a aludida distância tom ada sobre a coluna vertebral. COMENTÁRIOS E m bora os AA. clássicos consultados (Tabela I) registrem a extensão de alguns seg­ m entos intestinais ou de to d o o trato em conjunto, não fornecem detalhes sobre a ra­ ça, o sexo, a idade, e mesmo, o núm ero dos animais tom ados para m odelo nas aludidas descrições, torn an d o assim, difícil estabele­ cer co nfronto entre aquelas m edidas e os da­ dos aferidos em nossas m ensurações; o mes­ mo diga-se no to c an te aos resultados de BLACK. SEMPLE e LUSH1 , visto trabalha­ rem estes AA. com bovinos jovens e, ao con­ trário, serem os nossos dados o btidos em ani­ mais adultos. Por sua vez, GIRO LA M O 9 , em estudos sobre m orfologia e dim ensões do in­ testino de búfalos e bovinos, registra para 1 0 destes (3 mac hos e 2 fêmeas) m edidas que, apesar de consignadas em espécimes de raças européias, fazem a possível com paração com nossos resultados pois, o m encionado A. considera, em grupo, indivíduos de diferen­ tes idades, inclusive jovens, não aten tan d o para o fato, m encionado por SCHMALTZ, de surpreender-se variações na extensão do tra to i n t e s t i n a l , a té o c o m p le to desenvolvim ento do animal, cabendo escla­ recer, fundam entarem -se nossos registros, ao contrário, na análise de am ostra hom ogenea­ m ente integrada por exem plares adultos. A tentando agora aos valores médios, determ inados por PAIVA e B O R E L L I 1 9 pa­ ra os diferentes segm entos do tra to entérico em zebuínos, isto é, intestino delgado — 31,15m , ceco — 0,51 fn, cólon term inal e r e ­ to — 6,80m , intestino, grosso em co n ju n to 7,31 m e com prim ento to ta l do intestino — 38,84m , podem os apurar face às dimensõejí médias por nós apuradas para taurinos, vale dizer, obedecida a mesma ordem de enum e­ ração, 35,91 m, 0,58m , 7,08m , 7,66m e 192 43,57m , diferença estatisticam ente significante no atin en te ao com prim ento da porção delgado e, por interferência desta, na exten­ são to ta l do tu b o intestinal, ressaltando, não terem sido verificadas divergências com signi­ ficação estatística entre Bos taurus e Bos indicus no to can te ao com prim ento, anotado para as diferentes secções do intestino gros­ so. Por fim, cum pre acrescentar que o es­ tu d o estatístico não revelou diferenças significantes q u ando cotejados os valores médios obtidos para os sexos e, nem mesmo, correla­ ção do co m prim ento to tal do intestino, seja com o peso da carcaça, seja com sua medida padrão, tom ada desde a ju n tu ra das sétim a e oitava vértebras torácicas até a lombo-sacra. CONCLUSÕES Com base nos valores assinalados nas m ensurações de 40 trato s intestinais recolhi­ dos de bovinos de raças européias, 2 0 ma­ chos e 20 fêmeas, com mais de 5 anos de idade, estabelecem os as conclusões abaixo discrim inadas: intestino delgado alcança, em média, 35,61 m nos m achos e 36,21 m nas fê­ meas, m ostrando, então, m édia geral de 35,91 m, sendo a m edida máxima regis­ trada, 4 3 ,49m e a m ínim a, 28,53m ; 1 — 0 2 — 0 ceco apresenta o com prim ento médio de 0 ,57m nos machos e 0,59m nas fê­ meas, ou, 0,5 8 m com o média geral, com preendida entre os extrem os de 0,76 e 0,46m ; 3 — 0 cólon e o reto , co n juntam ente, exi­ bem , em média, 7,08m , para am bos os sexos, coincidente, assim, com a média geral, ten d o sido consignados valores li­ m ites de 9 ,49 e 5,35m ; 4 — 0 intestino grosso, p o rtan to , atinge a ex­ tensão m édia de 7,65m , nos machos e 7,67m nas fêmeas, sendo 7,66m a média geral e a m aior e a m enor medidas, respectivam ente, 10,25m e 5,87m ; 5 — F inalm ente, para o tra to intestinal, con­ siderado no seu to d o , encontram os, em Rev. Fac. Med. vet. Zootec. Univ. S. Paulo, 14(2):189-197, 1977. média, 43,26m nos machos e 43,88m, 7 — Comparando nossos resultados com os assinalados para animais de origem india­ nas fêmeas, ou seja, média geral de na, apuramos a existência de diferença 43,57m e comprimentos máximo de estatisticamente significante no relativo 53,74m, e mínimo de 36,45m; ao intestino delgado e, por interferência 6 — A análise estatística não revela diferen­ deste, do comprimento total do trato in­ ças significantes quando confrontados os valores médios aferidos para machos e testinal, visto não computarmos diver­ gências dotadas de significância, no to­ fêmeas, bem como, não estabelece cor­ relação da extensão total do intestino, cante a diferentes porções do intestino ou com o peso da carcaça ou, com seu grosso. comprimento; Rev. Fac. Med. vet. Zootec. Univ. S. Paulo, 14(2):189-197,1977. 193 VO Rev. Fac. Med. vet. Zootec. Univ. S. Paulo, 14(2):189-197, 1977. 37,27 46,79 6,95 30,32 9 176 7,33 6 ,8 6 0,51 0,54 0,74 0,49 36,82 34,50 35,86 39,80 37,64 16 17 18 19 2 0 45,73 2 0 1 172 273 166 0,72 0,75 0,96 0,74 42,34 43,26 49,03 45,49 7,40 9,23 7,85 8 ,49 7,36 199 216 7,84 44,72 7,76 15 7,90 7,23 7,32 0,53 0,58 37,97 14 38,23 0,73 196 0,71 6,55 0,76 174 0,71 8,06 7,45 6,03 0,61 0,52 36,63 31,68 13 44,69 209 0,75 1 2 218 0,74 45,74 49,59 7,6 4 41,95 7,59 7,03 6,95 0,56 0,69 38,15 197 11 219 37,63 0,71 7,85 6,59 7,19 6,13 0 ,6 6 0,46 38,94 1 0 0,75 208 302 0,75 0,79 185 163 44,22 42,05 8 ,0 1 7,43 6,34 0,58 0,61 34.04 7 0,71 8 0,79 9,48 38,58 7,20 10,05 6,59 0,61 0,57 31,56 28,53 5 6 38,76 203 0,74 0,71 40,13 43,96 148 187 L 6 .S l PESO C A R C A Ç A (Kg) 0,71 0,70 7V Tg — COM PR. C A R C A Ç A 6,79 8,38 7,77 6,31 0,48 0,61 35,58 3 33,34 36,45 5,87 5,35 0,52 30,58 2 4 48,28 7,55 6,96 0,59 40,73 1 COM PRIM ENTO T O T A L (m) TO TA L (m) CÖ LO N + R E T O (m ) CECO (m) IN T E ST IN O DELG AD O (m ) OBS. /V? IN TE STIN O G RO SSO (m) QUADRO 1 Rev. Fac. Med. vet. Zootec. Univ. S. Paulo, 1 4 (2 ):18 9 -1 9 7 ,1 9 7 7 . 42,15 42,93 43,26 41,52 44,41 45,10 46,93 43,99 39,50 41,98 40,87 47,51 44,84 45,07 40,10 7,64 7,10 6,82 6,97 7,74 8,13 8,13 8,74 7,20 7,75 7,03 7,27 7,36 8,23 7,41 7,04 6,44 6,24 6,46 7,15 7,52 7,61 8,04 6,72 7,20 6,49 6,58 6,78 7,62 6,77 0,58 0,51 0,59 0,61 0,52 0,70 0,48 0,55 0,54 0,69 0 ,6 8 0,61 0,64 35,83 36,44 34,55 36,67 36,97 38,80 35,25 32,30 34,23 33,84 40,24 37,48 36,84 32,69 7 8 9 JO 11 1 2 13 14 15 16 17 18 19 2 0 53,74 10,25 9,49 0,76 43,49 5 0,60 42,32 7,27 6,79 0,48 35,05 4 0 ,6 6 47,94 7,54 7,04 0,50 40,40 3 39,51 39,36 7,15 6,63 0,52 32,21 2 6 44,17 7,64 7,08 TO TA L (m) COMPRIMENTO 0,56 JW T O TA L (m ) C Ö LO N + RETO (m) CECO (m) 36,53 D E L G A D O ( m) OBS. IN T E ST IN O GROSSO (m) 1 IN TE STIN O QUADRO 2 96 172 0 , 6 6 0,75 147 144 127 130 213 166 169 141 179 139 138 140 136 189 0 , 6 8 0,74 0,76 0,74 0,74 0,74 0,72 0,72 0,72 0,67 0,74 0 ,76 0,72 0 ,74 139 136 0,72 0,71 106 137 (kg) PESO C A R C A Ç A 0 , 6 8 COM PR. C A R C A SSA (m ) T-j.Tg — — L 6 .S 1 0,73 RFMV-A/21 PAIVA, O.M.; BORELLI, V.; PEDUTI NETO. J. The lenght o f the intestine in bovines. Med. vet. Z ootec. Univ. S. Paulo, 14(2):189-197, 1977. Rev. Fac. SUMMARY: The A A . studied the lenght o f the various enteric tracts as well as their fu ll length in 40 adult bovines o f European origin (20 males and 20 fem ales) and achieved the follow ing average, once there was no significant difference concerning sex: thin intestine .................................................................................................... caecun ............................................................................................................... colon and r e c t u n ............................................................................................. gross in te s tin e .................................................................................................... fu ll length ......................................................................................................... 39,51m ± 3,09 0,58m ± 0,06 7,08m ± 0 , 5 7 7 ,6 6 m ± 0 , 5 9 43,57m ± 2<89 On the other hand, there was no correlation between the fu ll length o f the intestine and the weight or length o f the carcasses, nevertheless significant differences betw een the average obtained in Bos taum s and Bos indicus concerning the length o f the thin intestine and the fu ll length have been verified. UNITERMS: A n a to m y, b o vin e“; Intestine, anatom y. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 - BLACK, W.H.; SEMPLE, A.T.; LUSH, J.L. Beef production and quality as influen­ ced by crossing Brahman with Hereford and S horthorn cattle. Tech. Bull. U. S. Dep. Agric., (417): 1934. 2 - BRUNI, A.C. & ZIMMERL, U. A natom ia degli animali dom estici. Milano, Fran­ cesco Vallardi, 1949, v.2. 3 - CARADONNA.G.B. & IN ZIMMERL, U. T rattato di anatom ia veterinaria. Mila­ no, Francesco Vallardi, 1930, v.2. 4 - CARADONNA, G.B.; IN BOSSI, V.; CARADONNA, G.B.; SPAMPANI, G.; VARALDI, L.; ZIMMERL, U. T rattato di anatom ia veterinaria. Milano, Fran­ cesco Vallardi, s.d. v.2. 5 - DOBBERSTEIN, J.; KOCH, T.; IN PIEKOS, M .; P IL A R S K I, W .; R O S K O S Z , T. Obserwacje nad dtugoscia jelita e zubra-Bison bonasus L. Folia Morphologjca, 9: 69-79, 1958. 6 - ELLENBERGER, W. & BAUM, H. Hand­ buch der vergleichenden Anatom ie der Hanstiere. 17ed. Berlin, Julius Sprin­ ger, 1932. 7 - FA VILLI, N. 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