Rochas metamórficas

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Evolução da Terra
Unidade 06 – Pág. 30 – 41
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Eras Geológicas
• A história do planeta divide-se em eras
geológicas, períodos, épocas e idades, não
sendo proporcional a duração entre elas.
• No Brasil, as eras geológicas ocorreram na
seguinte escala, da mais recente à mais
antiga: Cenozóica, Mesozóica, Paleozóica e
Proterozóica.
Eras
Períodos
Quaternário
Holoceno Pleistoceno
Tempo decorrido
(1.000 anos)
1.000 -
Atualidade
Características no Brasil
Características Gerais
Sedimentação
da
Amazônia,
Pantanal e Litoral. Grandes abalos
tectônicos. Terrenos na Amazônia,
rio Parnaíba e litoral do Nordeste.
Grandes migrações de animais.
Caracterização das formas de relevo
atuais. Aparecimento do homem e
das
atuais
formas
de
vida.
Configuração dos atuais oceanos e
continentes. Enrugamentos alpinos
e formação das grandes montanhas
atuais.
Extinção
dos
répteis
gigantescos
e
desenvolvimento
excepcional
dos
mamíferos.
Desenvolvimento
de
plantas
semelhantes às que atualmente
conhecemos. Formação das cadeias
montanhosas da atualidade (Alpes,
Andes, Rochosas, Himalaia, Atlas e
da África Oriental).
Formação de bacias do ParanáUruguai, Tocantins-Araguaia e São
Francisco. Formação de desertos no
planalto Meridional. Derrame de
lava (deserto de Botucatu).
Intenso trabalho de erosão e
sedimentação. Erupções vulcânicas
em muitos pontos da
Terra.
Desenvolvimento excepcional dos
moluscos e répteis gigantescos.
Primeiros mamíferos e aves. A
divisão em dois do continente de
Gondwana
(Afro-Brasileiro
e
Áustralo-Indo-Malgaxe).
No
hemisfério
norte
forma-se
o
continente
Atlântico
Norte
e
também o Sino-Siberiano, a partir
do continente Laurásia.
Intensa
erosão
dos
terrenos
brasileiros Início da formação das
grandes
bacias
sedimentares
brasileiras com a acumulação de
sedimentos entre nossos escudos e
núcleos. O continente americano
fazia
parte
do
gigantesco
continente
gondwânico. Grandes
abalos
orogênicos
em
nossos
terrenos. Jazidas de carvão mineral
no sul do Brasil.
Rochas
metamórficas
e
sedimentares.
Desenvolvimento
notável da vida, principalmente no
mar.
Na
terra
aparecem
invertebrados
e
gigantescas
florestas. A parte sólida do planeta
dividia-se em cinco continentes:
Gondwana, Algonquiana, Angara,
Terra
Escandinava
e
Terrínia.
Diastrofismos
e
orogênese
(movimentos
tectônicos
de
amplitude mundial que modificam o
modelado da crosta terrestre).
Formação dos Apalaches, Alpes
Escandinavos, maciço da Floresta
Negra.
Áreas restritas do Brasil: série
Minas, Itacolomi e Lavras (sudeste
brasile
iro).
Rochas magmáticas e metamórficas.
Movimentos
orogênicos
e
vulcanismo intenso.
Início da formação dos núcleos e
escudos brasileiros.
Formação dos escudos e núcleos.
Rochas magmáticas e metamórficas.
Existiam apenas os continentes
Indo-Afro-Brasileiro
e
ArqueoÍndico.
Cenozóica
Terciário
Plioceno Mioceno Oligoceno Eoceno
Mesozóica
Secundário
Cretáceo Jurássico Triássico
12.000
135.000
23.000
55.000
180.000
35.000
220.000
Primário Superior
Permiano Carbonífero
270.000
350.000
Primário Médio
Devoniano Siluriano
400.000
430.000
490.000
600.000
Paleozóica
Primário Inferior
Ordoviciano Cambriano
Proterozóica (Pré-Cambriano)
Algonquiano Arqueano
Mais de 2 bilhões de anos atrás
O interior da Terra
• O homem conhece, por meio de perfurações,
apenas aos primeiros quilômetros da camada
terrestre.
• Abaixo destes primeiros quilômetros são as
ondas sísmicas que revelam conhecimentos
sobre o interior do planeta.
• A propagação das ondas sísmicas varia de
velocidade e trajetória, de acordo com as
características do meio elástico em que
trafegam.
• A correta interpretação do registro destas
ondas por sismogramas, permite inferir
valores de velocidade e densidade tanto em
rochas no estado sólido, ou parcialmente
fundidas, como aquelas próximas da
superfície ou em grande profundidade.
Assim, é possível comprovar suposições
sobre o estado dessas estruturas externas.
Camadas da Terra
http://www.cepa.if.usp.br/energia/energia1999/Grupo4B/Eneralte/figuras/terra1.gif
• Crosta: A parte menos densa e mais
consistente das camadas que compõem a
Terra. Constitui-se de duas camadas: o Sial –
parte externa de 5 a 25 km de profundidade –
e o Sima – parte interna com até 60 Km.
• No Sial encontramos elementos químicos
que concentram 90% dos minerais que
formam as rochas do subsolo da crosta,
como silício, alumínio, oxigênio e ferro.
• Abaixo do Sial vem o Sima que é uma
camada basáltica, com predominância da
rocha vulcânica basalto, onde dominam os
elementos químicos silício e magnésio. A
litosfera dos oceanos tem cerca de 5 km e só
apresenta o Sima, daí as ilhas oceânicas
serem de natureza basáltica.
• Manto: O manto constitui 83% do volume e
65% da massa do nosso planeta. Está abaixo
da crosta e apresenta-se em estado pastoso
(material magmático), entre 60 e 3.000 km de
profundidade, e 2.00o a 3.500ºC. Tal material
magmático está sempre em movimento – são
as correntes convectivas, que podem ser
ascendentes (do manto para a crosta) e
descendentes (da crosta para o manto).
• Tais movimentos resultam nas diferenças de
temperatura das camadas internas da Terra e
influenciam nos deslocamentos das placas
tectônicas e agentes internos do relevo
(tectonismo, vulcanismo e abalos sísmicos).
• As pressões exercidas pelo magma sobre a
crosta terrestre provocam mudanças na
superfície terrestre.
• Núcleo: O núcleo é a parte interna mais
densa e quente (4.000 a 5.000ºC) da Terra,
com pressões altíssimas (cerca de 3 milhões
de vezes maior que ao nível do mar).
Apresenta duas divisões: núcleo externo –
em estado fluido (entre 3.000 e 5.000 km) e o
interno – também chamdo de semente – em
estado sólido. Ambos são formados de
materiais pesados (níquel e ferro, justificando
outro nome: Nife), além de oxigênio junto
com o enxofre.
Placas Tectônicas e Deriva Continental
• Ao se observar a superfície de nosso planeta,
tem-se a impressão de que ela é lisa, plana,
apresentando certa homogeneidade. Essa
imagem é equivocada, pois a Terra apresenta
uma superfície rugosa e, do topo até o centro,
possui várias camadas.
• A camada mais importante para nós, seres
vivos, é uma pequena “casca” conhecida como
litosfera — a superfície sólida do planeta, que
atinge no máximo 50 km de espessura. E
mesmo essa camada não é inteira, estando
fragmentada em várias partes, chamadas
“placas tectônicas”.
• Elas recebem esse nome porque relacionamse com os movimentos ocorridos na
superfície (movimentos tectônicos), que as
empurram umas contra as outras. Abaixo da
litosfera (também conhecida como crosta
terrestre), encontramos uma camada de
material derretido conhecida como magma,
cuja movimentação provocará colisões ou
separações das placas.
Nos locais para onde as correntes de magma
confluem, temos a provável formação de uma
cordilheira (1). Essa formação é um processo
conturbado, podendo causar terremotos ou o
surgimento de vulcões. Esse é o caso de
toda a costa oeste da América do Norte e do
Sul, onde o encontro da placa da América
com a do Oceano Pacífico fez surgir a
Cordilheira dos Andes e as Montanhas
Rochosas. O mesmo ocorreu no encontro da
placa do subcontinente indiano com a da
Ásia, fazendo surgir o Himalaia, que cresce 5
cm por ano.
• Nos locais onde as correntes se separam (2),
podem ocorrer o afundamento do terreno e o
surgimento de rachaduras. O magma que por
aí fluir vai-se amontoando, fazendo crescer
uma nova montanha. É o caso da Cadeia
Dorsal Atlântica, que se originou do fundo do
Oceano Atlântico.
Movimentação do Magma
http://www1.curso-objetivo.br/vestibular/roteiro_estudos/placas_tectonicas.aspx
• As placas podem eventualmente deslizar
sobre a superfície em direções opostas,
separando partes da litosfera — como ocorre
na América do Norte, nas proximidades da
cidade de São Francisco, onde a falha de
Santo André vai destacar a Península da
Califórnia do continente americano, levandoa para o meio do Oceano Pacífico.
• Considera-se que há na superfície terrestre
15 placas formando a litosfera. O seu
movimento foi percebido já no século XVII,
quando, ao se observar o contorno dos
continentes, vários pensadores imaginavamnos como um gigantesco quebra-cabeça.
Essa teoria foi aprofundada no começo de
nosso século, quando o meteorologista
alemão Alfred Wegener criou a Teoria da
Deriva Continental. Segundo ele, há
aproximadamente 200 milhões de anos todos
os continentes estavam juntos, formando
uma só unidade que chamava de Pangéia.
• As forças interiores começaram entretanto a
empurrar as grandes placas, formando há
180 milhões de anos duas grandes unidades:
a Laurásia, ao norte (constituída pelas atuais
América do Norte, Europa e Ásia), e a
Gondwana, ao sul (com a América do Sul,
África, Austrália, Índia e Antártida). A
continuidade do processo resultou na posição
que os continentes apresentam atualmente.
http://atlas.snet.gob.sv/atlas/files/sismos/TeoriaDerivaContinental.html
• Esse processo, entretanto, não cessou.
Sabe-se que os continentes continuam
separando-se à velocidade de 5 cm por
ano, permitindo imaginar, para daqui a 50
bilhões de anos, uma distribuição
completamente diferente.
Principais Placas Tectônicas da Crosta Terrestre
http://www1.curso-objetivo.br/vestibular/roteiro_estudos/placas_tectonicas.aspx
Tipos de Rochas
• Sendo a crosta terrestre a base da estrutura
geológica da Terra, várias rochas passam a
compor esta estrutura e distinguem-se
conforme
a
origem:
1.Rochas
magmáticas
(ígneas
ou
cristalinas): formadas pela solidificação do
magma, material encontrado no interior do
globo terrestre. Podem ser plutônicas (ou
intrusivas, ou abissais), solidificadas no
interior da crosta, e vulcânicas (ou extrusivas,
ou efusivas), consolidadas na superfície.
Rochas Magmáticas
Granito
http://www.drm.rj.gov.br/admin_fotos/dedo_de_deus/4.jpg
• 2.Rochas sedimentares: formadas pela
deposição de detritos de outras rochas, pelo
acúmulo de detritos orgânicos, ou pelo
acúmulo
de
precipitados
químicos.
• 3.Rochas metamórficas: formadas em
decorrência de transformações sofridas por
outras rochas, devido às novas condições de
temperatura e pressão.
Mármore – Rocha metamórfica de
composição calcária.
Rocha Sedimentar – Varvito
http://revistaturismo.cidadeinternet.com.br/Dicasdeviagem/imagens/itu06.jpg
www.baccaro.com.br/pedras/ler_texto.asp?id=24
Ciclo das Rochas ou Petrogênese
e-geo.ineti.pt/.../guiao_litoteca/capitulo4.htm
• A disposição destas rochas determina três
diferentes
tipos
de
formações:
Escudos antigos ou maciços cristalinos
São blocos imensos de rochas antigas. Estes
escudos são constituídos por rochas cristalinas
(magmático-plutônicas), formadas em eras précambrianas, ou por rochas metamórficas (material
sedimentar) do Paleozóico, são resistentes,
estáveis,
porém
bastante
desgastadas.
Correspondem a 36% da área territorial e
dividem-se em duas grandes porções: o Escudo
das Guianas (norte da Planície Amazônica) e o
Escudo Brasileiro (porção centro oriental
brasileira).
• Bacias Sedimentares: São depressões
relativas, preenchidas por detritos ou
sedimentos de áreas próximas. Este
processo se deu nas eras Paleozóica,
Mesozóica e Cenozóica, contudo ainda
ocorrem nos dias atuais. Associam-se à
presença de petróleo, carvão, xisto e gás
natural.
Corresponde a 64% do território, constituindo
grandes bacias como a Amazônica, a do
Meio-Norte, a do Paraná, a São-franciscana
e a do Pantanal Mato-grossense e outras
pequenas
bacias.
• Dobramentos Modernos: São estruturas formadas
por rochas magmáticas e sedimentares pouco
resistentes; foram afetadas por forças tectônicas
durante o Terciário provocando o enrugamento e
originando as cadeias montanhosas ou cordilheiras.
Em regiões como os Andes, as Montanhas
Rochosas, os Alpes, o Atlas e o Himalaia, são
freqüentes os terremotos e as atividades
vulcânicas.
Apresentam também as maiores elevações da
superfície terrestre. Os dobramentos resultam de
forças laterais ou horizontais ocorridas em uma
estrutura sedimentar que forma as cordilheiras. As
falhas resultam de forças, pressões verticais ou
inclinadas, provocando o desnivelamento das
rochas resistentes.
O que é o solo?
Conceito:
• De acordo com a pedologia (pedon = solo +
logia = estudo), ... solo é a coleção de corpos
naturais dinâmicos, que contém matéria viva
e é resultante da ação do clima e da biosfera
sobre a rocha, cuja transformação em solo
se realiza durante certo tempo e é
influenciada pelo tipo de relevo (LEPSCH,
2002).
• O solo é importante para a vida de todos os
seres vivos do planeta, pois, é dele que
retiramos grande parte de nossos alimentos,
e sobre ele, na maioria das vezes,
construímos nosssas casas.
Fatores de formação
- Clima;
- Organismos;
- Material de origem;
- Relevo e
- Tempo.
Como os seres vivos ajudam na
formação dos solos?
• Seres vivos animais e vegetais, como
insetos, minhocas, plantas, etc, assim como
o
próprio
homem,
ajudam
no
desenvolvimento do solo. Eles ajudam
misturando matéria orgânica (restos de
vegetais e animais mortos) ao material solto
e macio em que se transformou a rocha.
Essa mistura de material orgânico ao solo
proporciona alimentos as plantas que vivem
no planeta.
• Além disso, os seres vivos quando morrem
também se misturam ao material macio e
solto, formando o solo.
• Desta maneira, o solo pode ser representado
pela seguinte expressão:
• SOLO = Rocha + Clima + Tempo + Relevo +
Organismos
Como o solo é organizado?
• O solo é dividido em diferentes camadas,
denomiandas horizontes de solo. O primeiro
horizonte é, na maioria das vezes, o mais
escuro, pois, é nele que plantamos nossos
vegetais. Os vegetais e os pequenos
animais, quando morrem se misturam a este
horizonte de solo dando a ele coloração mais
escura.
Horizontes do Solo
www.dct.uminho.pt/pnpg/gloss/horizontes.html
Transformação da Superfície da
Terra
• As irregularidades da superfície terrestre
constituem o que chamamos de relevo. Entre
os diferentes aspectos apresentados pelo
relevo terrestre podemos distinguir quatro
tipos principais:
• Montanhas;
• Planaltos;
• Planícies;
• Depressões.
• Os denominados agentes do relevo, são os
responsáveis por sua conformação no
decorrer dos milhões de anos. Existem
agentes
denominados
internos
–
tectonismos, vulcanismos, abalos sísmicos –
e os agentes externos, que atuam na
transformação do relevo formado pelos
agentes internos. Entre os agentes externos
destacamos a chuva, o vento, os mares, os
organismos vivos, etc.
Agentes Internos
• Tectonismo: Resultam das pressões vindas
do interior da Terra e que agem na crosta.
• Quando a pressão é vertical, os blocos
continentais
sofrem
levantamentos,
rebaixamentos,
fraturas
ou
falhas.
Chamamos os movimentos resultantes da
pressão vertical de epirogenéticos.
• Quando a pressão é horizontal, são formados
dobramentos ou enrugamentos que dão
origem às montanhas. Tais movimentos
horizontais são chamados de orogenéticos.
www.geobusca.net/terremoto.htm
• Vulcanismo: Chama-se vulcanismo as
diversas formas pelas quais o magma do
interior da Terra chega até a superfície –
sólido, líquido ou gasoso. Esses materiais se
acumulam num depósito sob o vulcão até
que a pressão gerada faz com que ocorra a
erupção. As lavas correm pelo edifício
vulcânico alterando e criando novas formas
de paisagem.
Localização dos Vulcões
http://www.escolavesper.com.br/images/placas_tectonicas_vesper.JPG
• Abalos Sísmicos ou Terremotos: Vibração
que se origina das profundezas da crosta. A
vibração propaga-se pelas rochas por meio
de ondas sísmicas. O ponto onde se inicia o
terremoto é o hipocentro. O ponto da
superfície da Terra onde ele se manifesta é o
epicentro. Os sismógrafos são os aparelhos
que medem as ondas sísmicas, e a
intensidade é dada pela Escala Richter, que
mede a quantidade de energia liberada em
cada terremoto.
Agentes Externos
• Intemperismo: Conjunto de processos físicos,
químicos e biológicos que atuam sobre as rochas
provocando a sua desintegração ou decomposição.
• Intemperismo Físico ou Mecânico: Os corpos
sofrem variações no volume devido temperatura.
Os coeficientes de dilatação são diferentes devido à
variedade de minerais que formam as rochas. Num
mesmo mineral há geralmente mudanças no
coeficiente.
A variação da temperatura produzida pela insolação
durante o dia e resfriamento a noite pode ser
bastante grande.
• Intemperismo Biológico: O crescimento das
raízes
vegetais
pode
provocar
a
desagregação de uma rocha desde que esta
possua fendas por onde penetrem as raízes,
e desde que a resistência oferecida pela
rocha não seja muito grande; minhocas,
formigas, cupins e roedores que constroem
buracos, fazem com que o solo seja afofado,
mais facilmente removido, facilitando a
penetração
de
outros
agentes
na
decomposição das rochas.
• Intemperismo
Químico:
Implica
em
transformações químicas dos minerais que
compõem a rocha. O principal agente do
intemperismo químico é a água. Os
feldspatos e micas são transformados em
argilas, ao passo que o quartzo permanece
inalterado.
Relevo – Relevo Brasileiro
• O relevo de todas as partes do mundo, assim
como o relevo brasileiro, apresenta
saliências e depressões oriundas das eras
geológicas passadas. Estas saliências e
depressões conhecidas como acidentes de
primeira ordem configuram as montanhas,
planaltos, planícies e depressões; além
desses acidentes existem outros menores:
as chapadas, as cuestas e as depressões
periféricas.
• MONTANHAS: Grande elevação de terreno
formada por ação de forças tectônicas.
Originam-se a partir de dobras, falhas ou
vulcões; quanto à idade, podem ser antigas,
como as serras do Mar e da Mantiqueira, ou
recente, como a Cordilheira dos Andes, dos
Alpes e do Himalaia.
• PLANALTOS: Superfície mais ou menos
plana e elevada em relação às áreas
próximas, delimitadas por escarpas; o
processo de desgaste supera o de deposição
de materiais.
• PLANÍCIES: Superfície mais ou menos plana,
de natureza sedimentar, predominando os
processos de deposição de sedimentos.
Existem dois tipos de planícies: as costeiras
(junto ao litoral) e as continentais (interior dos
continentes).
• DEPRESSÕES ABSOLUTAS: Porções do
relevo mais baixas que o nível do mar; no
Brasil não há ocorrência deste tipo de
depressão; porém, existem as depressões
relativas, mais baixas em relação às terras
próximas e acima do nível do mar.
• CHAPADAS: Planalto de rochas sedimentares
apresentando topografia tabular.
• CUESTAS: Presentes no planalto Meridional.
São formas assimétricas de relevo, formadas
pela sucessão alternada de camadas rochosas
cuja resistência varia de acordo com o
desgaste.
• DEPRESSÕES PERIFÉRICAS: São áreas
deprimidas formadas pelo contato entre
terrenos sedimentares e massas cristalinas.
São comuns nos planaltos brasileiros.
Bibliografia
• Anotações pessoais.
• DINIZ, Amarildo. Geologia. Educafro – Rumo
à Universidade. Campinas: Cia da Escola,
2005. pág. 119 – 120.
• SEM AUTOR. Material do professor.
Unidade 06 – Evolução da Terra. Maringá:
Liceu. pág. 30 – 41.
• http://www1.curso-objetivo.br/
• http://www.ambientebrasil.com.br/
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