Departamento de Economia Rua Marquês de S. Vicente, 225, Gávea Rio de Janeiro, RJ 22453-900 INF 1503 2006.2 INF1503: Processamento de Dados para Economia Turma: 3JA Professor: Ecivaldo Matos Microsoft Access (aulas 21 e 22) 1. Abrindo o Microsoft Access… Ao abrir o aplicativo surgirá uma caixa com o assistente do Office. Nessa caixa você poderá optar por: - criar um novo banco de dados vazio - criar uma página de acesso a dados - criar um novo projeto usando um banco de dados existente - criar um novo projeto usando um novo banco de dados. Escolha a opção de um banco de dados vazio. Antes de implementarmos o banco de dados, é necessário salvá-lo. Perceba que isso não acontece quando criamos um documento novo no Word ou uma nova planilha eletrônica no Excel. Para isso, escolha o diretório e digite um nome para o seu banco de dados. Sugestão: salve em “Meus Documentos” e escolha o nome bdEmpresa.mdb. Obs.: repare que a extensão usada para arquivos de banco de dados no Microsoft Access é o MDB, você se lembra quais as principais extensões do Microsoft Word e do Excel? 2.Conhecendo a área de trabalho A partir de agora você terá acesso à área de trabalho do Access, veja ilustração abaixo: -1- 2002 Departamento de Economia Rua Marquês de S. Vicente, 225, Gávea Rio de Janeiro, RJ 22453-900 INF 1503 2006.2 Formas diferentes de criar uma tabela Objetos do Access Os objetos do Access são: Tabelas: referem-se aos objetos do tipo TABELA que construímos no nosso modelo lógico, nela você poderá atribuir todos os campos apresentados no modelo lógico. Também serão nelas que estarão armazenados todos os registros. Você está lembrado de Tabela (Modelo lógico), campos e registros?!?! Se não lembrar pergunte ao professor. Consultas: referem-se a consultas pré-formatadas, como por exemplo: “consulta_clientes_devedores”, essa consulta retornaria sempre uma lista de clientes que estão em débito no momento atual. Se essa consulta for executada com certa freqüência, é interessante que ela esteja pré-formatada nesse espaço. Também conhecida como VIEWS ou Visões. Tente enumerar possíveis usos dessa funcionalidade e conclua o porquê da sua importância. Formulários: referem-se a simples formulários para entrada e atualização de dados (alimentação) do banco de dados por parte de um usuário. Esse usuário não precisa saber Access para usar os formulários aqui definidos. Por que esta funcionalidade é importante? Relatórios: referem-se a relatórios pré-formatados, oriundos de uma consulta. Ou seja, são objetos de impressão das consultas, por exemplo: -2- 2002 Departamento de Economia Rua Marquês de S. Vicente, 225, Gávea Rio de Janeiro, RJ 22453-900 INF 1503 2006.2 “relatório_clientes_devedores”, seria um relatório para impressão em papel da consulta por clientes devedores (consulta_clientes_devedores) Páginas: referem-se a páginas mais complexas para entrada, atualização e visualização de dados. Macros: similar às macros estudadas, são registro gravados de operações realizadas sobre os dados que podem ser reexecutadas assim que for preciso. Módulos: opção de modularização do banco ou de seu acesso via formulários. Com o Microsoft Access você pode criar “programas” de acesso aos dados, uma boa prática de Engenharia de Software indica a divisão de um sistema em módulos, a partir das funcionalidades ou funções dentro do negócio da organização que usará o aplicativo. Formas diferentes de criar um banco de dados no Microsoft Access: Design View: cria uma tabela a partir da sua estrutura, inserindo todos os campos, seus respectivos tipos e restrições. Wizard (modo Assistente): cria a tabela com o auxílio de um assistente do Microsoft Access. Por entrada de dados: cria-se a tabela a partir da digitação sumária dos seus campos. 3. Criando uma tabela Para criamos a nossa primeira tabela vamos utilizar a opção “Design view” ou “Modo estrutura”. Veja a figura abaixo: -3- 2002 Departamento de Economia Rua Marquês de S. Vicente, 225, Gávea Rio de Janeiro, RJ 22453-900 INF 1503 2006.2 O contorno vermelho mostra a região onde devemos configurar o campo que está marcado na parte superior com o símbolo ►. As opções constantes nessa região variam de acordo com o TIPO do campo. Nessa figura estão apresentadas a opções de configuração para o campo Matricula, cujo tipo é AUTOINCREMENTO. Você lembra o que é TIPO de dados?!? O que é? O contorno azul mostra a região onde devemos digitar os campos da tabela, indicando o NOME do campo, o seu TIPO e uma DESCRIÇÃO, esta para depois lembrarmos o que contém cada campo, sem precisar “decifrar” o nome do campo, que muitas vezes não é intuitivo. OBS.: perceba que não foi utilizado espaços, caracteres especiais, nem acentuação nos nomes (identificadores) dos campos. Essa é uma boa prática de Eng. de Software, uma vez que a maioria dos SGBD’s não suportam caracteres especiais. Ah! Você lembra o que é SGBD? A partir de então, vamos ver os principais tipos de dados e suas propriedades. Logo após, você deverá criar um banco de dados seguindo as sugestões. Ao final tente responder a pergunta: como serão implementados os relacionamentos?!? 4. Configurações dos tipos de dados TIPO: AUTOINCREMENTO Guia Geral Tamanho do campo o Inteiro longo: somente números inteiros (sem parte decimal) o Replicação de ID: replicação de Identificador(chave primária) de outra tabela Você lembra o que é chave-primária? Novos valores o Incremento: soma 1 ao anterior. o Aleatório: valores aleatórios Formato: formatação para ser apresentada em tela (não armazena a formatação) Legenda: legenda para ser apresentada caso seja desenvolvido um formulário para esta tabela. Indexado: indica se possui índice. Ainda não tratamos sobre índices, mas adiantando... os índices ajudam a melhorar a perfomance (deixar mais rápida) a inserção, exclusão e/ou consulta de registros numa tabela. TIPO: TEXTO -4- 2002 Departamento de Economia Rua Marquês de S. Vicente, 225, Gávea Rio de Janeiro, RJ 22453-900 INF 1503 2006.2 Guia Geral Tamanho: quantidade máxima de caracteres Máscara: máscara de formatação. Lembra-se de máscara?!? CEP, Telefone, CNPJ, etc... Valor padrão: valor a ser inserido, caso o usuário não informe um valor para esse campo. Requerido: importante campo que indica se o campo é de preenchimento obrigatório. Permite comprimento zero: como o próprio nome já diz, indica se é permitido a entrada do valor vazio “” no campo. Obs.: Vale ressaltar nesse ponto que se o usuário não informar um valor é diferente dele informar “” ou 0. Quando o usuário não informa o valor e não há um valor padrão configurado, o campo fica com o valor NULL que significa NULO, ou seja, não informado. NULL é diferente de “” ou 0, não podendo ser comparado. Ex.: NULL não é maior, nem menor que 0. NULL não é igual nem diferente de “”, simplesmente não podemos compará-lo. O seu tratamento será mostrado no decorrer do curso, especialmente quando tratarmos de Consultas. Guia Lookup Display control: qual o objeto de interface utilizado para apresentar esse campo ao usuário. Caixa de texto – o usuário digita o valor dentro de uma caixa de texto Combo Box – o usuário escolhe o valor a partir de uma lista drop-down, você sabe o que é lista drop-down? Pergunte ao professor. List Box – o usuário escolhe o valor a partir de uma lista. Para os outros tipos de dados, veja a informação sobre eles na caixa à direita (contorno laranja da figura acima). 5. Criando o primeiro banco de dados A partir do modelo de EngenheiroXProjeto apresentado em sala monte um banco de dados. Não esqueça de “alimentá-lo” e de definir as chaves-primárias. Você lembra o que é chaveprimárias? Na aula 22 (quarta-feira) você deverá implementar um banco maior, o banco de Grupos de Empresas, lembra-se? Traga para sala de aula o modelo finalizado e com todos os atributos escolhidos, assim você aproveitará melhor o tempo em sala de aula. Próxima semana: relacionamentos e índices, aguarde! Logo depois: Formulários, consultas, ferramentas e integração com Excel. -5- 2002