a aquisição de linguagem

Propaganda
Educação de Surdos
É o caso
socíada à
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,
I
,,
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I
•
Maria;'
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/
--- ..-
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I
59
Lillo-Martin e Klima analisam esse pronome singular como PRONOU .
Em um nível sintático de representação
da estrutura sentencial, todos os
PRONOU
serão marcados com R-índices.
o nível de representação
.ono lógica , o R-índices serão realizados como pontos distintos no espaço
e sinalização (isto é, localizações distintas), a não ser que se apresentem
ois PRO TOUN com o mesmo R-índice, caso em que eles deverão ser
realizados no mesmo R-local.
Para Lillo-Martin e Klima os pronomes marcados com um R-local reresentam o sinal PRONOUN físico direcionado diretamente ao R-local.
e sinal é interpretado como co-referente ao nominal que o introduziu.
im, os sinais referenciais são interpretados como pares do sinal com o
eferente do discurso.
Kegl (1987) apresenta outra proposta. Segundo suas análises, o númeo dos pronomes na ASL é finito e extremamente limitado. A autora aprenta três tipos de pronomes: forma completa, classificador e nulo.
O tipo classificador caracteriza-se pelas indicações ostensivas para
rime ira , segunda e terceira pessoas do singular e plural.
A forma mais básica é a realização completa do pronome que consiste
o uso simples do corpo. Isso pode se dar de duas formas: o uso do corpo
o inalizador (conforme ilustrado na Figura 13) ou a projeção de um
.orpo invisível análogo no espaço em frente ao sinalizador. O uso do
orpo do sinalizador pode representar a primeira, segunda ou terceira pesas pronominais. A forma projetada no espaço pode, usualmente, reprentar a segunda e terceira pessoas. Os pronomes completos projetados
- o realizados como um conjunto de pontos no espaço sem realidade visi'el. mas eles não podem ser confundidos com anáforas nulas. Segundo
.egl, o uso de anáforas nulas na ASL é muito comum, porque o referente
. previsível pelo contexto. Os pronomes que podem er apagados limitama sujeitos e objetos sentenciais.
Co CORDÂNCIA VERBAL
Os verbos na ASL, e também na LIBRAS, conforme exemplos relatados
e te trabalho, apresentam-se em diferentes classes. Há várias classificações;
- msiderando Padden (1990, p. 119), há três classes de verbos na ASL:
a) plain verbs -são verbos que não se flexionam em pessoa e número e não tomam afixos locativos. Alguns desses verbos se flexionam
em aspecto.
Exemplos
dessa categoria
na ASL são LOVE,
CELEBRATE, LIKE, TASTE, THINK, WONDER. E na LIBRAS são
CONHECER, AMAR, APRENDER, SABER, INVE TAR, GOSTAR.
b) inflecting uerbs - são verbos que se flexionam em pessoa, número
e aspecto, mas não tomam afixos locativos. Exemplos dessa cate-
60
Ronice Müller de Quadros
goria na ASL são GIVE, SHOW, TELL, ASK, SEND, INFORM, FORCE, PERSUADE. E na LIBRAS são DAR, ENVIAR, RESPONDER,
PERGU TAR, DIZER, PROVOCAR.
c) spatial verbs - são verbos que têm afixos locativos. Exemplos na
LIBRASsão VIAJAR, IR, CHEGAR.
Os verbos flexionados são chamados de verbos com concordância,
terminologia adotada por Loew (984), Lillo-Martin (986), Liddel (990),
Padden (990) e Emmorey (991). Supalla (1990) chama essa classe de
verbos de movimento. Fischer (1973), Fischer e Gough (978) e Baker e
Cokely (1980) chamam-na de verbos direcionais. No presente trabalho, a
terminologia adotada será de verbos com concordância, pois essa é a mais
difundida entre os pesquisadores de línguas de sinais e representa mais
claramente os verbos dessa classe verbal.
Fischer (1973) argumenta que os verbos com concordância variam
conforme o tipo de movimento feito pela mão. Esses verbos pressupõem a
incorporação de pronomes e são considerados como os casos mais complexos de marcação de Caso na ASL. Fischer e Gough (1978) acrescentam
que esse processo de incorporação de um pronome pelo verbo é uma
cópia da marcação de Caso de um dos três argumentos (sujeito, objeto
direto ou indireto). Segundo eles, os verbos com concordância na ASL
mudam suas direções de movimento para um ponto na direção da localização de vários argumentos da sentença. Esse proces o é análogo à concordância nas línguas faladas, mas é ainda mais amplo porque envolve a
concordância não omente com o sujeito, mas também com outras posições argumentais. Stokoe (1976) já observara que es es verbos apresentam
uma espécie de concordância, mas que é diferente da concordância das
línguas faladas. É uma concordância espacial.
Padden (1990) afirma que os verbos com concordância são os que
contêm afixos de concordância com pessoa e número do sujeito e/ou do
objeto. Por exemplo, o verbo GIVE na ASL flexiona-se em pessoa e número tanto com o sujeito como com o objeto da sentença. Já o verbo OPRESS
é flexionado somente em pessoa e número do objeto. Um exemplo de
verbo dessa classe na LIBRASé DIZER, que concorda tanto com o sujeito
como com o objeto (Figura 14). 1 essa figura o ponto de origem do movimento da Figura 14 (b), (c) e (d) designa o sujeito da oração e o ponto final
do movimento, os objetos. Esses pontos apresentam propriedades pronominais.
Liddell (1990, pp. 182-186) analisa o comportamento dos verbos com
concordância e distingue três situações:
a) com referentes presentes - quando outra pessoa está fisicamente
presente (normalmente o interlocutor), o verbo com concordância
pode ser usado para referir-se a essa pessoa sendo direcionado
diretamente à mesma. Para Liddell, não há um ponto espacial abs-
Figura 14. Verbo _
b)
c)
Segund
dedo indica
dância, assim
Educação de Surdos
61
:-O. INFORM, FOR"L-\R, RESPONDER,
- ~om concordância,
), Liddel (990),
a essa classe de
1978) e Baker e
re ente trabalho, a
. pois essa é a mais
e representa mais
cordância variam
erbo pressupõem a
- casos mais com9-8) acrescentam
pelo verbo é uma
:--0 (sujeito, objeto
cordância na ASL
ireção da localiza< análogo
à concorporque envolve a
~.,~lm.
com outras posi-erbos apresentam
concordância das
a) DIZER (forma infinitiva)
b) .DIZER e
Ele disse a mim.
c) eDIZER.
Tu disseste a ele.
d) .DIZEReDE
Eu disse a vocês.
~-,- ...••,-,·
•.•
ância são os que
o ujeito e/ou do
e 1 pessoa e núme- o verbo OPRESS
IIf:'Wt;:'[D_ em exemplo
de
to com o sujeito
C: origem do movi- o e o ponto final
~ priedades prono-
"'_..J>-_~.-o dos verbos com
está fisicamente
rom concordância
- ndo direcionado
DtO espacial abs.1
Figura 14. Verbo DIZER com concordância
na LIBRAS.
trato no local em que o interlocutor está, ou onde outra pessoa
presente no discurso está;
b) com referentes imaginados como presentes - os verbos apresentam concordância como se houvesse um referente invisível presente fisicamente;
c) com toe espaciais - os verbos concordam com o ponto onde foi
estabelecido um índice. Esse índice serve como a direção em que
o referente foi estabelecido.
Segundo Loew 0984, p. 23), os pronomes na ASL (apontações com o
dedo indicador) não são requeridos com verbos que apresentam concordância; assim, um verbo com concordância pode ser a própria sentença":
62
(7)
Ronice Müller de Quadros
[1 to 2]
ASK
I ase
you.
Com verbos sem concordância,
(8)
[1]
[2]
Ind
KNOW
a apontação é explícita:
Ind
I knowyou.
Diante dessas duas situações, Loew concluiu que a ASL apresenta a
ordem de palavras SVO na frase ou na flexão que indica os papéis gramaticais, dependendo da classe verbal. No caso dos verbos com concordância, é a própria flexão para a pessoa e número do sujeito e/ou objeto que
determina tais relações gramaticais.
Baker e Cokely (980) exemplificam a classe dos verbos com concordância através de G1VE (Figura 15). O verbo correspondente a esse verbo
na LIBRAS, DAR, apresenta o mesmo comportamento e pode ser usado
como exemplo dessa classe verbal. Baker e Cokely chamam a atenção para
o fato de que, para reconhecer um verbo com concordância, é necessário
ter claro que a localização do sinalizador é identificada como a de primeira
pessoa, a localização do interlocutor como a de segunda pessoa, e as outras localizações podem identificar as terceiras pessoas do discurso.
Salientando a observação de Baker e Cokely, Padden 0983, p. 15
apresenta as formas de concordância pessoal:
a) primeira pessoa: próximo ao corpo do sínalízador,
b) segunda pessoa: na direção do interlocutor determinado pelo contato do olhar com o interlocutor real ou marcado discursivamente:
c) terceira pessoa: o marcador de concordância terá o mesmo ponto
no espaço neutro assinalado à 3ª pessoa.
Padden diz que a primeira pessoa é fixa e as segunda e terceira pe soas apresentam infinitas pos ibilidades de localizações. A concordância.
da mesma forma que o sistema pronominal, apresenta essas variações.
Para expressar o significado 'Eu dei a você', o verbo move-se do
sinalizador (o sujeito) para o interlocutor (o objeto indireto). Assim, o
verbos com concordância indicam quem é o sujeito e/ou o objeto da sentença através do ponto de partida e ponto de chegada do movimento do
verbo.
Com alguns outros verbos que apresentam concordância é a orientação da palma da mão que indica o sujeito e/ou objeto da sentença. Is
normalmente ocorre com verbos que usam as duas mãos. Em tais casos, há
uma mão dominante e a orientação dessa mão determinará as relaçõe
gramaticais. Na ASL, Baker e Cokely apresentam o verbo FLATIER (adular.
Educação de Surdos
Eu dei para você.
Ele deu para mim.
Eu dei para ele.
Você deu para mim.
Ela deu para você.
Você deu para ele.
63
• concore verbo
ser usado
-c ção para
ecessário
e primeira
e as ou-o.
Figura 15. Verbo GIVE com concordância
1980, pp. 248-249.)
~ orienta_ça. Isso
os, há
relações
adular,
na ASL e na LIBRAS.
(Adaptada
de Baker e Cokely,
lisonjear) como exemplo. Na LIBRAS, o mesmo fenômeno é observado
com verbos como AJUDAR (Figura 16).
Observe-se que a direção do verbo (isto é, da primeira para a segunda
pessoa, ou vice-versa, ou da primeira para a terceira pessoa ou o contrário,
ou ainda, da segunda para a terceira pessoa ou vice-versa) é importante
para identificar o sujeito e o objeto.
Baker e Cokely observaram que há verbos com concordância que são
recíprocos, isto é, os verbos que podem indicar uma ação feita por duas
pessoas ou dois objetos ao mesmo tempo usando as duas mãos. Normalmente, verbos que são sinalizados com as duas mãos podem ser recíprocos. Na ASL, o exemplo citado por Baker e Cokely, do verbo LOOK, também apresenta-se na LIBRAS de forma idêntica com o correspondente
OLHAR (Figura 17).
Quando os verbos com concordância
não forem modulados
(flexionados) para pessoa (toe), as sentenças são consideradas agramaticais.
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Ronice Müller de Quadros
&
r-----
\,
'--
• B
Eu ajudo você.
Ele ajuda a mim.
Figura 16. Verbo AJUDAR
249-250.)
com concordância
Você ajuda a mim.
na LIBRAS.
do verbo OLHAR.
de Baker e Cokely, 1980.
Nós nos olhamos.
Eles se olharam.
Figura 17. Variações
(Adaptada
Ele ajuda a você.
(Adaptada
de Baker e Cokely, 1980, pp. 249-250.)
Emmorey 0991, pp. 366-368) faz uma análise morfológica dos verbo
com concordância. Considerando que os nominais na ASL, e também na
LIBRAS,são associados a um ponto espacial no espaço de sinalização, o
verbos com concordância são articulados com respeito a esses pontos espaciais. Emmorey cita um exemplo da ASL que ocorre da mesma forma na
LIBRAS:se um ponto é estabelecido à esquerda do sinalizador Co gato') e
um segundo nominal é estabelecido à sua direita Co cão'), o verbo será
movido da direita (sujeito: 'o cão') para a esquerda (objeto: 'o gato') na
sentença O cão pega o gato, como ilustrado na Figura 18.
Nesse exemplo, caso o movimento do verbo fosse da direita para a
esquerda, o sujeito sentencial seria 'o cão' e o objeto seria 'o gato', exatamente o contrário. A direção do movimento do verbo define as relaçõe
ticais da sen
ão considera
ia (pessoa/nua-r ...••
do ou evento a~,.:lII:
mesmo.
Diante de tod
- de sinais e [
aos profissio
nhecerem tal c
a postura e di
upar-se em a
rra verdadeirarr-e__·-:oo ••
que os profí -rno de quand
e so envolve
. r de acordo c
a; normalmente
tinja um bom ~
cesso é o mesm
Além da LIBRAS
brasileira Urubu
Interessantemen
er expressa inr1-,~"""-""
uma evidência d
language (capa
ões epifenomer.
Educação de Surdos
65
• B
GATO.
Figura 18. Aspectos
CÃo.
da morfologia
dos verbos com concordância.
.PEGA.
(Adaptada
de Emmorey,
1991,
p.368.)
••• =:t<-~a de Baker e Cokely, 1980,
orfológica dos verbos
a ASL, e também na
ço de sinalização, os
- . o a esses pontos esrre da mesma forma na
sinalizador Co gato') e
cão'), o verbo será
objeto: 'o gato') na
18.
- :; e da direita para a
eria 'o gato', exatadefine as relações
gramaticais da sentença. A concordância utiliza planos espaciais e pontos.
Esses são considerados morfemas. Segundo Emmorey, a função da concordância (pessoa/número)
é uma simples indexação dos participantes no
e tado ou evento descrito pelo verbo, não alterando o significado inerente
ao mesmo.
Diante de todos esses estudos, percebe-se a complexidade das línguas de sinais e toda a riqueza que as envolve. No presente momento,
cabe aos profissionais que estão diretamente em contato com os surdos
reconhecerem tal complexidade e o estatuto das línguas de sinais. A partir
dessa postura e diante de uma proposta bilíngüe, os profissionais deverão
preocupar-se em adquirir essa língua para que a interação com o aluno
ocorra verdadeiramente e o aluno tenha acesso a todas as informações.
Para que os profissionais aprendam a língua de sinais, o processo será o
mesmo de quando se aprende qualquer outra língua. Com certeza, tal
processo envolve um investimento de tempo considerável (o tempo vai
variar de acordo com vários fatores, dentre eles o tempo de exposição à
língua; normalmente a aquisição ocorre em três ou quatro anos) para que
e atinja um bom nível de comunicação. Na posição da pessoa surda, o
processo é o mesmo em relação às línguas orais-auditivas.
OTAS
1. Além da LIBRAS,tem-se também a língua de sinais u ada pela tribo indígena
brasileira Urubu Kaapor, estudada por Ferreira Brito (1984).
2. Interessantemente, essa manifestação da capacidade para linguagem pode
ser expressa independentemente
da modalidade oral-auditiva. Esse fato é
uma evidência do conceito de linguagem proposto por Chomsky (1986) de 1language (capacidade própria do ser humano) e E-Ianguage (usos e expressões epifenomenais que refletem essa capacidade).
66
Ronice Müller de Quadros
3. Exemplos da utilização desses mecanismos serão abordados nas seções seguintes deste capítulo.
4. O sentido de universal aqui se refere à concepção de ter no mundo inteiro
uma linguagem gestual comum usada pelas pessoas surdas. A LIBRAS,a A L
e outras línguas têm evidenciado a existência de universais lingüisticos essenciais comuns em quaisquer línguas, independente de estas serem orais
ou sinalizadas. Isso não significa, no entanto, que tais línguas não sejam
diferentes. Elas diferem no léxico e nos aspectos estruturais parametrizáveis
(Chomsky, 1995).
5. Segundo o Sistema de otação adotado por Felipe 0991, 1992, 1993a,b .
cada interpretação apresenta um tipo de notação específica. Entretanto, neste trabalho está sendo usado um sistema de notação simplificado. A LIBRAS
é uma língua ágrafa. As im, foram usadas palavras da língua portuguesa em
letras maiúsculas para transição dos enunciados das crianças. Os índices indicam pessoas envolvidas no discurso (a, b, c, ... n). A letra 'e' indica uma
categoria vazia. Para maiores detalhes a respeito das notações usadas para a
interpretação de verbos na LIBRAS,ver Felipe 0993a, b).
6. Segundo as palavras de Ferreira Brito 0989, p. 643), "o Classificador é um
morfema afixado a um item lexical, atribuindo-lhe assim a propriedade de
pertencer à determinada classe." Nas línguas de sinais, os Classificadores
incorporam-se aos verbos e apresentam motivação icônica. Esse recurso é
completamente espacial e muito usado nas línguas de sinais. Exemplos: 'cortar-pão', 'pintar-tecido', 'duas-pessoas-caminhando', 'objeto-fofo-redondo', 'carro-batendo-no-poste',
etc.
7. Loew utiliza os colchetes para indicar o sujeito e objeto da sentença. exemplo (8) 1 é a primeira pessoa que está na posição de sujeito e 2 é
objeto que está na posição do objeto.
orno já foi abor
proposta bilíngüe
ça surda brasileir
a). As razões de . ição dessas Iíngu.,
: são surdas. Qual
- rmais para ser adq
Nesse sentido, co
ondições que se .
a devem ser os po _lhar com o ensin
o que os conhecírn
a não podem erguesa para surd .u.s::LS trabalharem exc
ou seja, oral-auditi
. arem caminhos p
"/que podem ser de
ara os surdos.
Os studos sobre
lacionados com a
em será brevemente
oques.
Basicamente são tr·
_lliORDAGEM CO_
pn:-rni·s
sas básicas (a) o -
Qle
Quadros, Ronice Müller de
Educação de surdos: a aquisição da linguagem / Ronice Müller
de Quadros. - Porto Alegre: Artmed, 1997.
ISBN 978-85-7307-265-5
l. Surdez - Educação - I. Título.
CDU 376.3
Catalogação na publicação: Mônica Ballejo Canto - CRB 1011023
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