ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ ESPECIALIZAÇÃO EM PRÁTICAS CLÍNICAS EM SAÚDE DA FAMÍLIA IVNA NEPOMUCENO TORRES BIOSSEGURANÇA COM AUXILIARES DE CONSULTÓRIO DENTÁRIO E TÉCNICOS DE HIGIENE DENTAL NO MUNICÍPIO DE BEBERIBE- CE 2 FORTALEZA 2009 IVNA NEPOMUCENO TORRES PROJETO DE INTERVENÇÃO APRIMORAMENTO DA BIOSSEGURANÇA COM AUXILIARES DE CONSULTÓRIO DENTÁRIO E TÉCNICOS DE HIGIENE DENTAL NO MUNICÍPIO DE BEBERIBE-CE. Projeto de Intervenção submetido à Escola de Saúde Pública do Ceará, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Especialista em Práticas Clínicas em Saúde da Família. Orientadora: Profª. Ms. ANA FLÁVIA DE ARAÚJO LIMA FORTALEZA 2009 3 IVNA NEPOMUCENO TORRES PROJETO DE INTERVENÇÃO APRIMORAMENTO DA BIOSSEGURANÇA COM AUXILIARES DE CONSULTÓRIO DENTÁRIO E TÉCNICOS DE HIGIENE DENTAL NO MUNICÍPIO DE BEBERIBE-CE. Especialização em Práticas Clínicas em Saúde da Família Escola de Saúde Pública do Ceará Aprovado em ____/____/____ Banca Examinadora: ____________________________________ Examinador(a) Titulação ____________________________________ Examinador(a) Titulação 4 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 2 OBJETIVOS......................................................................................................... 3 REVISÃO DE LITERATURA............................................................................ 4 METODOLOGIA................................................................................................. 4.1 CENÁRIO DA INTERVENÇÃO..................................................................... 4.2 PROCEDIMENTOS DA INTERVENÇÃO...................................................... 4.3 RESULTADOS ESPERADOS.......................................................................... 4.4 AVALIAÇÃO DA INTERVENÇÃO................................................................ 5 CRONOGRAMA.................................................................................................. REFERÊNCIAS....................................................................................................... RESUMO 07 10 11 21 21 21 22 22 23 24 5 Há muitos anos existe a preocupação em evitar a contaminação do organismo por bactérias. Essa preocupação é maior nos consultórios odontológicos devido a grande quantidade de microorganismos presentes. O objetivo desse projeto é aprimorar a biossegurança com auxiliares de consultório dentário e técnicos de higiene dental no município de Beberibe - CE. Isso será feito através de aulas teóricas, aulas práticas e visitas as unidades. Assim o projeto tem como propósito diminuir as infecções advindas de procedimentos executados nos consultórios odontológicos. Acho que vc pode aumentar um pouco para ficar mais rico. E lembre-se de colocar as palavras-chave. ABSTRACT 6 For many years there is a concern to avoid contamination by bacteria from the body. This concern is greatest in the dental office due to large amount of microorganisms present. The aim of this project was to improve the bio-office dental assistants and technicians of dental hygiene in the city of Beberibe-CE. This will be done through lectures, practical classes and visits the units. Once the project is to reduce the infections resulting from procedures performed in the dental office. 1 INTRODUÇÃO 7 A preocupação do homem em tornar os materiais isentos de microrganismos data de muito tempo. Ainda anterior a esta preocupação foi o fato do homem reconhecer a importância de se proteger de fontes de infecção. Assim, por exemplo, o exército de Alexandre o Grande, fervia a água para beber. Muitas outras civilizações antigas preservavam os gêneros alimentícios com sal, pela secagem e por aquecimento. Segundo Steiner, Doudoroff e Adelberg (1969), já em 1864, Lister, jovem cirurgião inglês, impressionado com os trabalhos de Pasteur, desenvolveu métodos para impedir o acesso de microrganismos aos ferimentos cirúrgicos, com a finalidade de evitar infecão microbiana (sepsia) nos tecidos após cirurgia. Pela esterilização escrupulosa dos instrumentos cirúrgicos, usos de bandagens com anti-sépticos (iodo) e conduzindo a cirurgia sob vaporização de desinfetante para impedir a infecção pelo ar, conseguiu reduzir grandemente a sepsia cirúrgica. (JORGE, 2002) Já na área da odontologia essa preocupação com materiais isentos de microorganismos é grande, pois o cirurgião-dentista, o auxiliar de consultório dentário, o técnico em higiene dental e o técnico de laboratório de prótese realizam trabalhos diretamente ou indiretamente relacionados a cavidade bucal e esta como já se sabe possui uma enorme quantidade de microorganismos. Assim, esses profissionais, ficam vulneráveis a contrair várias doenças. Como vários microorganismos tentam ludibriar as barreiras de segurança colocando em risco o profissional e o paciente, é necessário tomar medidas de biossegurança para interromper ou diminuir o risco de transmissão de infecções. Na década de 1980, com o aparecimento da AIDS, o temor do contato com seu agente etiológico, o HIV, acabou sendo um motivador para a adoção de medidas de controle de infecção na prática odontológica (BRASIL, 2000) A partir de então as questões relativas ao controle de infecção e às normas de biossegurança receberam maior atenção por parte dos profissionais da odontologia. Passou a haver maior preocupação com a transmissão de doenças do profissional para seus familiares e pacientes, entre diferentes pacientes, e do paciente para o profissional (BLANK;GARCIA,2003). Evitar exposições ocupacionais é a forma de prevenção primária da transmissão de patógenos sangüíneos como o HBV (vírus da hepatite B), HCV (vírus da hepatite C) e HIV no ambiente odontológico. Essas exposições podem ocorrer através de lesões percutâneas (perfuração ou corte da pele íntegra) e do contato de sangue, tecidos, ou fluidos corporais potencialmente infectantes com as mucosas ocular, nasal, bucal ou pele não íntegra (MALVITZ et al, 2003) 8 As principais doenças infecto-contagiosas que representam riscos em consultório odontológico podem ser causadas por vírus, como: Catapora, Hepatite B, Hepatite C, Conjuntivite Herpética, Herpes Simples, Herpes Zoster, Mono-nucleose Infecciosa, Sarampo, Rubéola, Parotidite, Gripe, Infecção pelo Papilomavírus Humano, Infecção pelo Citomegalovírus e infecção pelo HIV. Podem também ser causadas por bactérias que levam à Pneumonia, à Infecção por Estafilococos, Estreptococos, Pseudomonas, Klebsiella; por bacilos como o da Tuberculose e, ainda, por fungos, sendo a Candidíase a mais comum (RIO DE JANEIRO, 2006). No atendimento odontológico, o uso de instrumentos rotatórios e ultrasônicos favorece a ocorrência de respingos, e a rotina de trabalho com instrumentos perfuro cortantes num campo restrito de visualização eleva o risco de lesões percutâneas. (GRAZIANO, et al, 2000) Os profissionais de saúde de um modo geral necessitam tomar bastante cuidado não só com a sua segurança, mas também com a segurança de toda sua equipe e de seus pacientes. Para isso deve ser cumprida todas as normas de biossegurança impostas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Biossegurança caracteriza-se pelo conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento, tecnologia e prestação de serviço visando a saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados (RIO DE JANEIRO, 2006 Apud CTbio/FIOCRUZ) Biossegurança em odontologia é o conjunto de medidas empregadas com a finalidade de proteger a equipe odontológica, o indivíduo e o acompanhante em ambiente clínico. Esse conjunto de medidas preventivas agrupa todos os princípios de controle de infecção as práticas ergonômicas no desenvolvimento do exercício da profissão e o controle dos riscos físicos e químicos (COSTA et al, 2000). Em grandes estabelecimentos odontológicos, para a biossegurança se tornar realmente efetiva, não adianta realizar procedimentos isolados. O controle de infecção precisa ser uma postura coletiva e não somente individual. É necessário que todos do grupo sigam corretamente as condutas preventivas, pois qualquer comportamento inadequado pode causar uma contaminação (SÃO LEOPOLDO MANDIC, 2008). Cabe ao cirurgião-dentista orientar e fiscalizar o cumprimento das normas de biossegurança por parte da equipe odontológica para deste modo assegurar a eficiência da barreira contra a contaminação direta e cruzada. Por saber que a biossegurança é um procedimento que deve ser seguido por todos é que me interessei em realizar esse projeto de intervenção no município de Beberibe. 9 No decorrer no atendimento diário, como cirurgiã- dentista do município de Beberibe, pude observar que os auxiliares de consultório dental e os técnicos de higiene dental, não realizam todos os procedimentos de biossegurança que deveriam utilizar. Isso acontece em algumas vezes por não saber de todas as normas e algumas outras por não acreditar que com o não uso dos procedimentos de biossegurança esses profissionais poderiam contrair doenças e até mesmo transmitir doenças aos pacientes através da contaminação direta ou cruzada. Por este motivo, este projeto tem como propósito orientar e praticar as normas de biossegurança com os profissionais que trabalham nos consultórios odontológicos do município de Beberibe para deste modo assegurar a eficiência da biossegurança em todos os postos de saúde do município. 10 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo geral Aprimorar a biossegurança com auxiliares de consultório dentário( ACD) e com técnicos de higiene dental( THD) do município de Beberibe através de um desenvolvimento de estratégias de organização das atividades de biossegurança. 2.2 Objetivos específicos - Avaliar o emprego da biossegurança nos consultórios odontológicos; - Realizar capacitações (teóricas e práticas) com ACD e THD do município; - Melhorar a atenção à saúde dos pacientes devido a um maior cuidado com a biossegurança durante o atendimento diário; 11 3 REVISÃO DE LITERATURA Na odontologia, a fonte de infecção compreende os pacientes que sofrem de doenças infecciosas, que por sua vez podem se apresentar nas fases de incubação, prodrômica ou em convalescença de certas doenças e os portadores saudáveis de patógenos. No caso de pessoas em períodos de incubação ou prodrômico, embora pareçam saudáveis neste estágio, sua saliva e sangue podem estar contaminados e transmitir doenças. Os portadores convalescentes, também podem abrigar patógenos no sangue e secreções, servindo como reservatórios (SÃO LEOPOLDO MANDIC, 2008). Entre os profissionais de saúde, a incidência de doenças infecciosas é maior do que na população geral. Esta incidência tende a ser maior à medida que o contato com fluidos orgânicos aumenta. Várias doenças transmissíveis, que oferecem risco para a Odontologia, podem ser citadas: Quadro 1 - Doenças transmissíveis pelo contato direto ou indireto com o paciente DOENÇAS Dermatofitoses orofaciais Gengivoestomatite herpética Citomegalovirose Sífilis AGENTE ETIOLÓGICO Microsporum, Trichophyton Epidermophyton Herpes simples(HSV) FONTE DE INFECÇÃO Lesão micótica e Citomegalovírus ( CMV) Treponema pallidum Secreções orofaríngeas e lesões Secreções orgânicas Cancro duro manifestado na boca Quadro 2 - Doenças transmissíveis por sangue DOENÇAS AGENTE ETIOLÓGICO FONTE DE INFECÇÃO AIDS HIV Secreções orgânicas e sangue Hepatite B HBV Sangue Hepatite C HBC Sangue Quadro 3 - Doenças transmissíveis pelo ar DOENÇAS AGENTE ETIOLÓGICO Meningite Neisseria meningitidis meningocócica Tuberculose Mycobacterium tuberculosis Influenza Ortomyxoviridae Influenza, dos tipos A,B e C, com subgrupos Rubéola Togaviridae- rubivirus Sarampo Paramyxoviridae- FONTE DE INFECÇÃO Secreções orofaríngeas Gotículas em suspensão no ar contendo bacilo Secreções nasais e orofaríngeas Secreções orofaríngeas Secreções nasais e nasais e 12 morbillivirus orofaríngeas As possíveis conseqüências das exposições ocupacionais a material biológico na saúde dos cirurgiões-dentistas e auxiliares de consultório dentário são difíceis de prever. Sabe-se que o risco de aquisição do HIV, do HBV e do HCV é considerado pequeno na odontologia. Contudo, também se sabe que apenas uma exposição pode ser suficiente para a transmissão, e que o risco é multiplicado pelo número de exposições repetidas . Somando-se isso ao fato de que os patógenos mencionados podem causar doenças com um período de incubação longo, é plausível imaginar que muitos trabalhadores da odontologia possam ser portadores desses patógenos adquiridos ocupacionalmente sem terem conhecimento (BLANK; GARCIA, 2003). Desta forma, fica claro que se não forem adotadas medidas de biossegurança pode ocorrer transmissão de várias doenças dentro do consultório odontológico. Segundo Guadaline et al, 1999, biossegurança em odontologia é definida como sendo um conjunto de medidas preventivas que a envolvem a desinfecção do ambiente, a esterilização do instrumental e o uso de equipamento de proteção individual (EPI). Pinto apud Runnells (1988), em seu estudo, recomenda uma modificação nos procedimentos durante o atendimento odontológico. Tal modificação inclui: redução de microrganismos patogênicos; quebra do ciclo de infecção e eliminação da contaminação cruzada; tratamento de todo paciente ou instrumental como potencialmente infectado. Pinto apud Lotufo e Giorgi (1990) apresentam os procedimentos de rotina que devem ser executados nas atividades odontológicas: como observar a história médica e odontológica do paciente, proteção do cirurgião-dentista e dos auxiliares (uso do equipamento de proteção individual), eliminação do material contaminado em lixo adequado, desinfecção das superfícies contaminadas e esterilização do instrumental contaminado. O dentista e sua equipe devem adotar uma série de medidas para ocorrer um controle efetivo da infecção. Dentre essas medidas estão a anamnese, os equipamentos de proteção individual (EPI), lavagem das mãos, tratamento dos materiais e instrumentais, descarte de lixo e a imunização. Iremos abordar essas medidas separadamente. MEDIDAS PARA O CONTROLE DE INFECÇÃO NA ODONTOLOGIA ANAMNESE É a primeira e uma das mais importantes medidas de proteção para o cirurgiãodentista, pessoal auxiliar e paciente. Devem considerar-se questões específicas sobre a história 13 atual e pregressa de medicamentos que o paciente está tomando, de doenças sistêmicas (diabete, hepatite, cardiopatias, tumores, epilepsia, próteses ortopédicas), transfusões sanguíneas, pacientes transplantados, condições fisiológicas (lactação e gestação) e outros, na sua primeira avaliação clínica com o profissional e nas reconsultas (CEARÁ, 2003). Pacientes com história médica de febre reumática, endocardite, próteses ortopédicas ou disfunções de válvulas cardíacas são mais susceptíveis à aquisição de infecções no consultório, devendo ser atendidos com profilaxia antibiótica apropriada. Pacientes com diabetes e imunodeficiências também são mais susceptíveis às infecções e requerem cuidados adicionais (SÃO LEOPOLDO MANDIC, 2008). A ausência de procedimentos adequados para o controle de contaminação pode propiciar nas cadeiras odontológicas a transmissão de agentes causadores de doenças a pacientes sadios subseqüente ao tratamento de pacientes com infecções (SÃO LEOPOLDO MANDIC, 2008). EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPIs) Os equipamentos de proteção individual evita o contato direto com matéria orgânica e são muito importante na proteção do cirurgião-dentista e sua equipe. São exemplos de EPI: Luvas, máscaras, óculos de proteção, avental e gorro. • USO DE LUVAS As luvas devem ser usadas em todos os procedimentos clínicos, sem exceção, para a proteção do profissional e de seus pacientes, devendo ser trocadas a cada atendimento odontológico. O uso de luvas não dispensa a lavagem das mãos antes de sua colocação, uma vez que uma lavagem criteriosa reduz a quantidade de bactérias da pele (SÃO LEOPOLDO MANDIC, 2008). O Ministério da Saúde (BRASIL, 2000) preconiza os seguintes lembretes técnicos sobre uso de luvas na prática odontológica: a) enquanto estiver de luvas, não manipular objetos fora do campo de trabalho (canetas, fichas de pacientes, maçanetas, etc); b) retirar as luvas imediatamente após o término do tratamento do paciente; c) não tocar na parte externa das luvas ao removê-las; d) lavar as mãos assim que retirar as luvas; e) as luvas não protegem de perfurações de agulhas, mas está comprovado que elas podem diminuir a penetração de sangue em até 50% de seu volume; f) uso de dois pares de luvas é formalmente indicado em procedimentos cirúrgicos de longa duração ou com sangramento profuso, conferindo proteção adicional contra a contaminação. 14 As luvas que são usadas para fazer a limpeza e desinfecção do material são luvas de borracha grossa de cano longo que podem ser reutilizadas após a lavagem e secagem após o uso. Já os procedimentos gerais em odontologia devem ser utilizados luvas de látex, finas e que geralmente apresentam punho pequeno e não esterilizadas. Para os procedimentos cirúrgicos, aqueles que envolvem incisões e a manipulação de tecido cruento, devem ser utilizados luvas cirúrgicas que são de látex grosso com punho longo e são estéreis. Deve ser enfatizados que todas as luvas sejam elas usadas para procedimentos gerais ou cirúrgicos devem ser trocadas entre o uso em diferentes pacientes e descartadas nunca devem ser reutilizadas. Não é recomendado o reprocessamento de luvas, nem a lavagem e reutilização das mesmas (CEARÁ, 2003). • USO DE MÁSCARAS O uso de máscara deve ser realizado tanto para proteger o paciente, como para promover proteção contra a inalação ou ingestão de partículas pelos profissionais, protegendo as regiões da boca e nariz. As máscaras devem ser usadas de forma obrigatória no atendimento de todos os pacientes e devem ser imediatamente descartadas após o uso. As máscaras, que apresentam boa qualidade de filtração (dupla proteção), são seguras durante 1 hora de uso. Em procedimentos que liberam grandes quantidades de aerossóis, este tempo de proteção fica reduzido (SÃO LEOPOLDO MANDIC, 2008). Devem ser utilizadas durante o atendimento e durante os processos de limpeza, pois pode ocorrer espirramento de secreções ou sangue. A máscara deve ser descartada sempre que ela se apresentar úmida e após o atendimento • USO DE ÓCULOS DE PROTEÇÃO Os óculos de proteção devem ser utilizados pelo profissional, pessoal auxiliar e paciente devido ao risco de espirramento de secreções diretamente para os olhos ou contato com aerossóis. Também deve ser utilizado devido o risco de algum material como a broca saltar da caneta e atingir a região ocular. Eles devem possuir barreiras laterais, devem ser confortáveis e os mais transparentes possíveis. Devem ser descontaminados com água e sabão sempre após o atendimento ou sempre que a sujidade parecer visível. 15 Óculos normais não substituem os de proteção. É necessário usar os óculos de proteção sobre os normais. Após o atendimento, os óculos deverão ser lavados com sabonetes líquidos germicidas ou soluções anti-sépticas, enxaguados e enxugados com toalhas de papel (SÃO LEOPOLDO MANDIC, 2008). É necessário também o uso de óculos de proteção para o paciente, que têm a finalidade de proteger os olhos de produtos irritantes, contaminados, pérfuro-cortantes, luzes (RIO DE JANEIRO, 2006). • USO DE AVENTAL O avental, de preferência, deve ser descartável, ter gola do tipo “gola de padre”, com mangas longas, punho de elástico e com comprimento de ¾ cobrindo os joelhos. Pode ser confeccionado em algodão ou polipropileno. Deve ser sempre usado nos atendimentos odontológicos, devendo-se trocar o avental diariamente e sempre que for contaminado por fluidos corpóreos. O profissional deve retirar todas as vezes que sair do consultório odontológico e evitar manipular o avental contaminado (RIO DE JANEIRO, 2006). Os aventais cirúrgicos são estéreis e são utilizados durante procedimentos cirúrgicos e vestidos após a paramentação e degermação das mãos. • USO DE GORROS O uso de gorro deve ser utilizado pelo profissional e pessoal auxiliar para evitar a contaminação dos cabelos pelos aerossóis e também para evitar a queda de cabelo na área de procedimento. Deve ser descartado sempre que a sujidade estiver aparente ou após cada período de atendimento. O gorro deve recobrir todo o cabelo e orelhas, prendendo o cabelo de forma a não deixar mechas pendentes. Em situações de grande contaminação seria indicada também a utilização de gorro pelo paciente (CEARÁ, 2003). LAVAGEM DAS MÃOS A lavagem das mãos é, isoladamente, a ação mais importante para a prevenção e controle de infecções. As mãos devem ser lavadas antes de colocar luvas e após retirá-las, antes e após procedimentos com todos os pacientes, após contato com qualquer equipamento ou superfícies potencialmente contaminadas. As mãos devem ser lavadas com sabão neutro, reservando o uso de sabão anti-séptico antes de procedimentos cirúrgicos e em situações de extrema contaminação das mãos. Devem ser secadas com papel toalha (CEARÁ, 2003). 16 As torneiras para lavagem das mãos devem ter acionamento de água por comando de pé, joelho, braço ou por sistema de sensor, e a dispensação de sabão temporizador líquido e de anti-séptico é igualmente realizada por pressão de pé ou de outros meios, exceto as mãos(RIO DE JANEIRO,2006). A lavagem de instrumentais deve ser processada em pias próprias para este fim. Portanto, no Estabelecimento Odontológico, deve-se ter no mínimo um lavatório para lavagem das mãos por sala clínica e uma pia para lavagem de artigos (RIO DE JANEIRO, 2006). Para explicar melhor como ocorre o processo de esterilização dos instrumentais vamos abordar todos esses métodos no tópico seguinte: TRATAMENTO DE MATERIAIS E INSTRUMENTAIS Antes da desinfecção ou esterilização de qualquer tipo de instrumental é fundamental que seja realizada uma adequada limpeza, para que resíduos de matéria orgânica que possam ficar aderidos nos instrumentais não interfiram na qualidade dos processos de desinfecção e esterilização. É desejável a eliminação total (esterilização) ou pelo menos parcial (desinfecção) dos microrganismos viáveis presentes nos instrumentos e materiais a serem empregados no tratamento dos pacientes ( SÃO LEOPOLDO MANDIC, 2008). É importante que se tenha em mente o princípio da máxima eficácia no controle da contaminação cruzada: não se deve desinfetar aquilo que se pode esterilizar. Assim a desinfecção deverá ser empregada somente quando a esterilização for inviável (SÃO LEOPOLDO MANDIC, 2008). Para que ocorra adequada escolha nos processos de utilização e tratamento de materiais e instrumentais, estes devem ser divididos nas categorias críticos, semicríticos e não críticos. Materiais críticos entram em contato com tecidos cruentos e devem ser esterilizados ou de uso único. Materiais semicríticos entram em contato com mucosa devem ser esterilizados ou no mínimo passar pela desinfecção. Os não críticos são aqueles que entram em contato com a pele íntegra e devem ser desinfeccionados ou no mínimo limpos (CEARÁ, 2003). A seguir, são apresentadas algumas definições sobre o que para uma melhor compreensão: • Descontaminação: eliminação parcial ou total de microorganismos de materiais ou superfícies inanimadas; 17 • Anti-sepsia: eliminação de microorganismos da pele, mucosa ou tecidos vivos, com auxílio de anti-sépticos, substâncias microbiocidas ou microbiostáticas • Assepsia: métodos empregados para impedir a contaminação de determinado material ou superfície; • Limpeza: é a remoção da sujidade de qualquer superfície, reduzindo o número de microrganismos presentes. Esse procedimento deve obrigatoriamente ser realizado antes da desinfecção e/ou esterilização. • Desinfecção: eliminação de microorganismos, exceto esporulados, de materiais ou artigos inanimados, através de processo físico ou químico, com auxílio de desinfecctantes. • Esterilização: é um processo que elimina todos os microrganismos: esporos, bactérias, fungos e protozoários. Os meios de esterilização podem ser físicos ou químicos. ( CEARÁ, 2003) • Faça um link para o próximo item PREPARO DO INSTRUMENTAL PARA ESTERILIZAÇÃO => Pré-lavagem: remoção da sujidade. - ultra-som: com solução enzimática ou desencrostante (2 à10 min.); - mecânica: o instrumental deve ficar imerso em solução enzimática (2 à 10 min) e depois lavado em água corrente. => Secagem: toalha ou ar. => Embalagem: de acordo com o método de esterilização. • Faça um link para o próximo item MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO A esterilização dos instrumentais e materiais odontológicos pode ser executada através de métodos químicos ou físicos. 18 A esterilização química compreende a utilização de agentes esterilizantes líquidos, que são utilizados também no processo de desinfecção, porém para esterilização ser satisfatória deve permanecer por um maior tempo de exposição. A esterilização física pode ser realizada através de métodos ou equipamentos que empregam calor seco (ex.estufa) e através de vapor saturado (ex.autoclave). Calor Úmido (Autoclave): As autoclaves são equipamentos que utilizam vapor saturado para realizar o processo de esterilização. É o método de esterilização mais conhecido, mais utilizado e o mais eficaz. A autoclave apresenta grande eficácia na esterilização de materiais, mas exige manuseio por pessoa habilitada, com conhecimento básico dos princípios de seu funcionamento. Atualmente, são encontrados no comércio vários modelos de autoclaves, de formas e tamanhos diversos, com câmara simples ou dupla. Na escolha do equipamento a ser adquirido deve-se levar em consideração o volume, tamanho, tipo e fluxos de artigos a serem utilizados. Em temperaturas entre 121ºC e 132ºC, o vapor sob pressão é capaz de destruir todas as formas microbianas através de termocoagulação de proteínas. O efeito letal é obtido pela condensação que acarreta liberação de calor latente, precipitação e umidade, penetração em materiais porosos, aquecimento rápido e coagulação de proteínas (RIO DE JANEIRO, 2006). Todos os materiais devem ser esterilizados dentro de pacotes pequenos, utilizando embalagens de papel grau cirúrgico, papel crepado ou tecido de algodão. Os papéis devem ser colocados dentro da autoclave deixando espaço ente eles, permitindo a circulação do vapor (CEARÁ, 2003). É importante saber que os papéis crepados e graus cirúrgicos devem ser descartados após abertos. Já os panos de algodão podem ser reutilizáveis. Se por algum motivo ocorrer alguma danificação no invólucro após o instrumental ser esterilizado deve ser repetido o processo, pois pode ter ocorrido contaminação. Mesmo após a esterilização devemos ter alguns cuidados como: a) Observar a completa despressurização da autoclave; b) Observar se todos os manômetros indicam o término da operação; c) Retirar o material, fechado e lacrado com fita crepe para autoclave e datá-lo; 19 d) Verificar se há umidade nos pacotes. Ela indica o defeito da autoclave ou inobservância pelo operador do tempo de secagem. Neste caso, a esterilização deverá ser refeita. e) Olhar se o risco preto da fita para autoclave está bem definido, caso negativo, repetir o processo da esterilização (RIO DE JANEIRO, 2006). => Calor Seco (Estufa): A estufa por muitos anos foi o método mais utilizado em Odontologia, no entanto, atualmente está sendo substituído pela esterilização à vácuo. Na estufa não é possível esterilizar materiais plásticos ou termossensíveis. Ela deve ser mantida fechada ininterruptamente durante 60 minutos com a temperatura à 170°C ou por 120 minutos à 160°C (CEARÁ, 2003). Todos os materiais devem ser esterilizados dentro de caixas de metais e deve ser colocada fita teste que ficam alteradas após sofrer calor. Assim fica identificado que o ciclo foi completo e que o material está esterilizado. Processos Químicos: Nos processos químicos os instrumentais termossensíveis que não podem ser esterilizados devem ser desinfeccionados. Os desinfectantes mais utilizados em Odontologia são o álcool, o hipoclorito de sódio, os compostos iodados e o glutaraldeído. O álcool e o hipoclorito de sódio são os desinfectantes mais recomendados para superfícies enquanto que o desinfectante mais usado para instrumentais e outros materiais é o glutaraldeído (CEARÁ, 2003). Antes de iniciar o atendimento clínico e sempre após a troca de pacientes deve ser feita a desinfecção do local. Essa desinfecção pode ser feita com álcool 70% e deve ser realizada das superfícies menos contaminadas para as mais contaminadas (alça do refletor, cadeira, encosto do mocho, superfície do carrinho auxiliar, pontas de alta e baixa rotação, seringa tríplice, pontas de unidade de sucção e cuspideira) (SÃO LEOPOLDO MANDIC, 2008). Para o uso do glutaraldeído, ele deve permanecer de 20 a 30 minutos para ter ação desinfectante e por 8 horas para ter ação esterilizante. Portanto, os materiais devem permanecer mergulhados na solução durante o tempo exato para atingir o objetivo final do 20 processo. Não deixar o material dentro da solução por tempo demasiado, pelo risco de danificá-lo sem necessidade. (CEARÁ, 2003) DESCARTE DE LIXO Os diferentes tipos de resíduos devem ser selecionados adequadamente. Todo material que tenha entrado em contato com sangue ou fluidos corpóreos deve ser descartado em sacos plásticos de cor branca. Estes sacos devem ser substituídos quando atingirem 2/3 da sua capacidade ou pelo menos a cada 24 horas. Os resíduos perfuro-cortantes devem ser armazenados em recipientes de material rígido (ex Descartex). Esses recipientes devem estar localizados próximos a sua fonte, para evitar que o transporte deste tipo de material cause acidentes no trajeto. Resíduos que contenham substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente como produtos farmacêuticos empregados na clínica como anestésicos, cimento, fenol, formocresol, eugenol, materiais restauradores, resto de revelador e fixador e medicamentos de uso sistêmico quando não forem submetidos a tratamento e disposição final específico. Após a utilização devem ser descartados em recipientes individualizados, rígidos e vedados. Devem ser destinados ao aterro sanitário industrial (RIO DE JANEIRO, 2006). IMUNIZAÇÃO EM ODONTOLOGIA Desde o surgimento da AIDS a população começou a tomar mais cuidados pra evitar a contaminação. Especialmente profissionais que trabalham diretamente com sangue e fluidos corpóreos. Dentre esse se encontram o cirurgião-dentista e seus auxiliares. Além da preocupação com o vírus HIV existe o risco também de contrair outras doenças infecto-contagiosa como a hepatite B e C, catapora, conjuntivite herpética, herpes simples, herpes zoster, mononucleose infecciosa, sarampo, rubéola, parotidite, gripe, papiloma vírus humano, citomegalovírus. Devido à grande exposição que se encontra o cirurgião-dentista e sua equipe , todos devem cumprir as normas de biossegurança imposta pela Agência Nacional de Vigilância 21 Sanitária (ANVISA). Assim estarão protegidos e protegerão também seus pacientes contra infecção direta e/ ou cruzada. Além da vacina contra a hepatite B, recomenda-se para os profissionais da área odontológica as seguintes vacinas: vacina contra influenza de uso anual, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, tuberculose e tétano. O esquema de vacinação pra hepatite, tétano e tuberculose será citado abaixo: A vacina da hepatite B deve ser realizada em três doses. A segunda dose deve ser administrada um mês após a primeira dose. Já a terceira dose deve ser administrada cinco meses após a segunda dose. A vacina da tuberculose é administrada em dose única. A vacina contra o tétano deve ser realizada em três doses. A segunda dose é administrada de um a dois meses após a primeira. A terceira dose é administrada seis meses a um ano após a administração da segunda. Nas pessoas que já receberam o esquema básico, doses de reforço devem ser feitas a cada 10 anos. 4 METODOLOGIA 22 4.1 Cenário da intervenção. A cidade de Beberibe é considerada um pedacinho do paraíso e está localizada a 82 km de Fortaleza, sendo o acesso para esse destino feito pela rodovia estadual CE-040. Tem área de 1.616.389 km². Em 2006, sua população era de 46.439 habitantes (http://wikimapia.org/757027/pt/Beberibe-Cear%C3%A1-Brasil). É uma cidade que atrai muitos turistas o ano inteiro especialmente pelas suas belas praias, dentre as quais se destacam a praia de Morro Branco e a Praia das Fontes, nas quais se situa o Monumento Natural das Falésias de Beberibe. O Município de Beberibe dispõe de onze equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF) que se distribuem nas localidades de Boqueirão do Cesário, Serra do Félix, Itapeim, Parajuru, Paripueira, Juazeiro, Sucatinga, Uruaú, Morro Branco, Caetanos e na sede do município. Apresenta capacidade instalada para realização do serviço primário, secundário e terciário. O município apresenta também onze equipes de saúde bucal que trabalha em equipe com os outros profissionais da Estratégia de Saúde da Família. A saúde bucal é composta de onze dentistas, treze ACD e quatro THD. Os treze ACD e os quatro THD serão o alvo da pesquisa. Vc deve colocar os sujeitos da intervenção 4.2 Procedimentos da Intervenção Para que ocorra a efetiva concretização desse projeto vamos seguir algumas etapas do projeto de intervenção: 1- Solicitação formal aos gestores para realização das visitas às onze unidades para fazer uma breve inspeção de como está a biossegurança nas ESF. Será feito um relatório de cada uma, especificando quais os principais problemas. 2- Reunião com gestores para explicar a importância do projeto e os benefícios que a execução do projeto trará ao município de Beberibe. Durante essa reunião ocorrerá à exposição dos relatórios das visitas das unidades, assim ficará claro os problemas que existem com relação à biossegurança. 3- Realizar palestras na qual explicará as doenças que os profissionais do consultório odontológico estão diariamente expostos. Falaremos desses riscos e como com a adequada 23 biossegurança será capaz de reduzir significantemente o risco de contaminação da equipe e dos pacientes. 4- Sensibilização dos gestores para a compra de materiais básicos para exercer a biossegurança. Como por exemplo, sacos de din-din para serem colocados nas canetas, canudinhos para a seringa tríplice e filmes plásticos para proteger as áreas mais expostas. 5- Execução da parte teórica do projeto que consiste de palestras com todos da equipe odontológica do município. Essas palestras serão realizadas uma vez por semana durante um mês. As palestras serão feitas com os temas que são essenciais para a execução de uma boa biossegurança como os EPIs e os métodos de esterilização. 6- Execução da parte prática do projeto que será feita durante quatro meses. Todas as sextas feiras no período da manhã ocorrerão aulas práticas feitas no próprio consultório odontológico de cada distrito. Os dentistas serão os responsáveis por realizar essa parte prática com sua equipe. Isso se deve pelos dentistas já terem recebido orientação aprofundada a respeito do tema durante o curso de graduação. 4.3 Resultados esperados Durante a execução do projeto espera-se conseguir reciclar os conhecimentos os profissionais de todos os consultórios odontológicos para executarem um efetiva biossegurança e assim melhorar o atendimento. Pois desse modo haverá uma maior atenção ao paciente e aos cuidados que a equipe deve ter através da conscientização dos profissionais. Espera-se também, obter durante e após a execução do projeto uma diminuição de infecção decorrente de procedimentos odontológicos. 4.4 Avaliação da Intervenção Com o intuito de promover o permanente acompanhamento do Projeto de Intervenção, da execução das ações, da avaliação dos resultados obtidos e do eventual redirecionamento ou adequação das estratégias adotadas, serão utilizados instrumentos, tais como: a) Coordenação do Projeto de Intervenção; b) Monitoramento semanal das equipes do PSF. Assim será repassada como estão evoluindo os ACDs E THDs durante as aulas. c) Realização de uma avaliação após a conclusão dos quatro meses de prática. Durante duas semanas e meia a coordenação do projeto visitará as unidades e fará o supervisionamento do atendimento de cada equipe do município e será realizado um relatório final. Depois de realizado o relatório final a coordenação do projeto fará uma comparação com o inicial. Assim, ficará claro, as mudanças que o projeto realizou. 24 d) Para ocorrer a concretização desse projeto contaremos com a colaboração dos dentistas das unidades bem como com toda a equipe dos onze PSF para haver continuidade da biossegurança nas unidades após o término do projeto. O cronograma fica somente no projeto. No TCC final, vc deve retirar. 5 CRONOGRAMA PERÍODO DE REALIZAÇÃO AÇÕES 2009 Jan 2010 Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ag Set Out o VISITAS AS UNIDADES REUNIÃO COM GESTORES REUNIÃO COM AS No Dez Jan Fev Mar Abr Mai v X X EQUIPES ODONTOlLÓGICAS X PARTE TEÓRICA PARTE PRÁTICA DO PROJETO DE X X X X X X X X INTERVENÇÃO AVALIAÇÃO DA INTERVENÇÃO X 25 REFERÊNCIAS BLANK, V.L.G; GARCIA, L.P. Prevalência de exposições ocupacionais de cirurgiões-dentistas e auxiliares de consultório dentário a material biológico.2003 BRASIL.Ministério da saúde, Secretarias de políticas de saúde, coordenação nacional de políticas de saúde. Coordenação nacional de DST e AIDS. Controle de infecções e a prática odontológica em tempos de AIDS: manual de condutas. Brasília: Ministério da Saúde; 2000. RIO DE JANEIRO.Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro. Coordenação de fiscalização sanitaria. Manual de biossegurança em odontologia. Rio de Janeiro. Disponível em http: /// www.saude.rj.gov.br: 8083/ vi. Acesso em 06. Jun.2006. BRASIL. Secretaria de Saúde do Estado do Ceará. Manual de biossegurança na prática odontológica. Ceará. Publicado em Abril de 2003. BRASIL. Secretaria de Saúde do Estado do Ceará. Manual de biossegurança na prática odontológica. Ceará. Publicado em Abril de 2003. COSTA, M.A.F. Biossegurança: ambientes hospitalares e odontológicos. São Paulo. Santos-SP; 2000. GRAZIANO, K.U, GRAZIANO, R.W, RODRIGUES L, BARROS, E.R. Serviço de odontologia. In: Fernandes AT, Fernandes MOV, Ribeiro Filho N, organizadores. Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. São Paulo: Atheneu, 2000. p. 861-81. GUANDALINE, S.L; MELO, N.S.F.O; SANTOS, E.C.P. Biossegurança em odontologia. Dental books. 2 edição. 1999. JORGE, A.O.C. Princípios de biossegurança biociênc.,Taubaté, jan.-jun.2002. v.8, n.1, p.7-17 em odontologia. Rev. 26 KOHN, W.G, COLLINS, A.S, CLEVELAND, J.L, HARTE, J.A, EKLUND, K.J, MALVITZ, D.M, et al. Guidelines for infection control in dental health-care settings 2003. MMWR Recomm Rep 2003; 52:1-66. PINTO, K.M.L; PAULA, C.R. Protocolo de biossegurança no consultório odontológico: custo e tempo. Departamento de odontologia da Universidade de Taubaté. Rev. Biociênc. Taubaté. V.9, n.4, p. 19-23, out- dez. 2003 . SÃO LEOPOLDO MANDIC, Protocolo de biossegurança 2008. Dê espaço entre uma referência e outra. Muito bem!! Parabéns!!! Bj