Após a morte do profeta Maomé, em 632, criou

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Após a morte do profeta Maomé, em 632, criou-se a figura do califa, ou
seja, o líder da comunidade muçulmana no mundo. A divisão do Islã entre
sunitas e xiitas remonta ao século VII e tem origem na disputa sobre a
sucessão do profeta. Os sunitas defendem que o chefe do Estado mulçumano
(califa) deve reunir virtudes como honra, respeito pelas leis e capacidade de
trabalho, porém, não acham que ele deve ser infalível ou impecável em suas
ações. Os xiitas defendem que a chefia do Estado muçulmano só pode ser
ocupada por alguém que seja descendente do profeta Maomé ou que possua
algum vínculo de parentesco com ele. Afirmam que o chefe da comunidade
islâmica, o imã, é diretamente inspirado por Alá, sendo, por isso, um ser
infalível. O quarto califa foi Ali, primo do profeta Maomé e casado com sua filha,
Fátima. Ali foi assassinado.
Os sunitas são a grande maioria, mais de 80% dos muçulmanos no mundo.
Os xiitas são maioria apenas no Irã, Iraque e Azerbaijão; nos dois primeiros os
presidentes são dessa ramificação. Os alauítas são uma variação moderada dos
xiitas, presentes, sobretudo na Síria, tendo o presidente Bashar al-Assad como
um dos seus seguidores.
O grupo guerrilheiro Hezbollah é de orientação xiita. Por sua vez, o Hamas
e a Al Qaeda são sunitas. O Estado Islâmico (EI) também é sunita e luta pelo
retorno do califado islâmico. O último califado foi o Império Otomano, e foi
abolido pelo nacionalista e secular líder turco Mustafa Kamal Ataturk em 1924.
O califado é uma forma de governo centrada na figura do califa, que seria
um sucessor da autoridade política do profeta Maomé, com atribuições de chefe
de Estado e líder político do mundo islâmico.
Mundo Árabe e Oriente Médio
A civilização árabe tem origem na península Arábica. No século VII, as
tribos da região unificaram-se em torno da língua árabe e do islamismo. A partir
da unificação, os árabes formaram um vasto império que se expandiu até a
Índia, o norte da África e a península Ibérica, com apogeu em 750 d.C. O mundo
árabe ocupa a área que vai do oceano Atlântico ao golfo Pérsico, abrangendo o
norte da África e boa parte do Oriente Médio (veja no mapa abaixo).
Os contornos dos atuais países existentes no mundo árabe são, até certo
ponto, arbitrários e resultam do domínio das potências estrangeiras sobre a
região no início do século XX. Com fortes interesses no controle das grandes
reservas de petróleo, governos estrangeiros negociaram a independência de
suas colônias ou áreas sob seu controle para que fossem governadas por aliados
ou colaboradores.
O Oriente Médio não deve ser confundido com o mundo árabe. É uma
região que faz parte da Ásia, tem muito petróleo e pouca água. Integra Irã e
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Turquia com populações islâmicas não árabes e Israel, país judeu. Os curdos
habitam vários países do Oriente Médio, região onde também vivem várias
minorias como os assírios e caldeus.
Historicamente Irã e Arábia Saudita disputam hegemonia e influência no
Oriente Médio. Possuem diferenças étnicas e religiosas, os iranianos são persas
e muçulmanos xiitas, os árabes são sunitas. Estas diferenças fazem com que
apoiem governos e grupos armados de acordo com a orientação religiosa de
cada país. Como exemplo temos a Síria, onde o Irã apoia o governo do xiita
Assad e a Arábia Saudita apoia grupos rebeldes sunitas.
1.1 Instabilidade Política e Conflitos Bélicos
Em 2011, o mundo árabe se viu diante de uma série de revoltas populares,
que ficaram conhecidas como Primavera Árabe, em alusão à Primavera de Praga.
O palco dos conflitos foi a África do Norte e o Oriente Médio, região formada por
países de maioria árabe e muçulmana. As revoltas ocorreram em países com
regimes autoritários e teve como resultado a deposição dos ditadores da
Tunísia, Egito, Líbia e Iêmen. Na Síria, a revolta se transformou em uma
sangrenta guerra civil.
A Tunísia é o único país em que a revolta popular alcançou o objetivo da
democracia. Nos demais países onde os ditadores foram derrubados – Egito,
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Líbia e Iêmen – a Primavera se transformou num tenebroso “Inverno Árabe”,
além da Síria, onde descambou para a guerra civil.
Síria
Combates encarniçados
desenvolvem-se,
desde
2011,
quando
manifestações pró-democracia, logo após os acontecimentos da Primavera
Árabe, na Tunísia e no Egito, chegaram ao país e foram duramente reprimidas
pelo regime do ditador Bashar al-Assad.
A reação de parte da oposição foi armar-se para tentar derrubar o governo.
Assim surgiu o Exército Livre da Síria (ELS), dirigido pela oposição moderada,
que iniciou combates contra as forças de Assad. De lá para cá, a situação
agravou-se, assumindo o caráter de uma guerra civil e de um conflito mais
amplo do que simplesmente opositores contra o governo.
Países do Oriente Médio se envolveram no conflito, assim como os Estados
Unidos, Rússia e potências ocidentais. As tropas do presidente sírio, Bashar AlAssad, lutam contra cerca de mil grupos rebeldes. Alguns com forte tendência
extremista e com vínculos com a Al-Qaeda. Desde o começo de 2014, entrou
em cena o grupo extremista autodenominado Estado Islâmico, enfrentando
tanto o governo como os rebeldes, sejam radicais ou moderados.
É um xadrez geopolítico complicado, que precisamos compreender, pois
tem sido cobrado nas provas de Atualidades.
O governo da Síria é apoiado pela Rússia, Irã e pelo grupo xiita libanês
Hezbollah. Os rebeldes moderados anti-Assad têm o apoio dos Estados Unidos,
de potências ocidentais, da Arábia Saudita, Turquia e de outros países do Oriente
Médio.
A Arábia Saudita e alguns países árabes também apoiam grupos
extremistas sunitas anti-Assad. O Estado Islâmico não é apoiado e não apoia
ninguém. Todos os países envolvidos no conflito e os curdos combatem o grupo.
A principal bandeira dos curdos é a criação do seu país independente, o
Curdistão. Não combatem o regime de Assad. São inimigos do Estado Islâmico
e de outros grupos radicais. São apoiados pelos Estados Unidos e Rússia na sua
luta contra o Estado Islâmico, mas não no pleito de criação do seu país. A Turquia
se opõe aos curdos pelo temor de que a criação de um Curdistão independente
fortaleça o movimento separatista do Curdistão turco.
Por duas vezes, foi negociado um cessar-fogo por Rússia e Estados Unidos.
Em ambas as ocasiões, participavam do cessar-fogo, de um lado, a coalizão
liderada pelos Estados Unidos, grupos da oposição armada moderada e grupos
da oposição civil baseados na Síria e no exílio e, do outro lado, a Rússia, o
governo da Síria, o Irã e a milícia xiita Hezbollah. A Fatah al-Sham (ex-Frente
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al-Nusra) e o Estado Islâmico ficaram de fora do cessar fogo, continuaram
combatendo o governo sírio e sendo combatidos. Nas duas oportunidades, o
cessar-fogo fracassou.
A ONU também tenta encaminhar negociações de paz. As reuniões foram
realizadas em Genebra, na Suíça. Participam das negociações potências
ocidentais, a Síria, a Rússia, países árabes, a oposição civil, as Nações Unidas,
a União Europeia, a Liga Árabe e a Organização dos Estados Islâmicos. As
negociações estão num impasse, até o momento não evoluíram.
Uma novidade no conflito foi a entrada da Turquia diretamente na guerra.
Indiretamente, o país já participava, apoiando grupos que combatem o regime
de Assad. Desde agosto de 2016, as forças armadas turcas estão em território
sírio, na região da fronteira. Segundo a Turquia, a ação militar tem como
objetivo “limpar” a fronteira turco-síria de terroristas do Estado Islâmico, para
dar maior segurança ao país. No entanto, além do Estado Islâmico, a Turquia
tem atacado as milícias curdas do norte da Síria. A Turquia teme que um
excessivo fortalecimento dos curdos da Síria possa influenciar e interferir na luta
dos curdos da Turquia pela criação do seu país, o Curdistão.
A guerra na Síria já causou a morte de 300 mil pessoas, gerou mais de 4
milhões de refugiados e está sendo considerada “a maior crise humanitária de
nossa era” pela ONU. Além dos refugiados, outros 6,5 milhões foram deslocados
pelo interior do país. O total de 9,5 milhões de pessoas forçadas a sair de suas
casas equivale a quase metade da população do país. Os refugiados foram
principalmente para Turquia, Líbano e Jordânia. A destruição pelo país é
generalizada.
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Iraque
A maioria da população do Iraque é xiita, os sunitas são minoritários. O
nordeste do país é habitado por curdos. Em 2003, os Estados Unidos invadiram
o Iraque e derrubaram do poder o ditador Saddam Hussein, da minoria sunita.
Permaneceram no país até 2011. Ao derrubar Saddam Hussein, os norteamericanos insuflaram antigas disputas políticas internas. A democracia é frágil.
O governo de maioria xiita privilegia este segmento da população, o que acirra
as tensões com os sunitas e curdos.
O Curdistão iraquiano é uma região com grande autonomia política e
administrativa. Mas, os curdos almejam a independência. Assim como na Síria,
aproveitando-se do caos institucional e das rivalidades entre sunitas e xiitas, o
Estado Islâmico conquistou vastas áreas do território iraquiano.
Em outubro de 2016, iniciou-se uma operação militar em grande escala
para retomar do controle do Estado Islâmico a cidade de Mossul, a segunda mais
importante do Iraque.
Curdistão
Nos combates contra o Estado Islâmico, destaca-se a ação dos guerreiros
curdos iraquianos (chamados de peshmerga) e sírios. O Estado Islâmico
persegue os curdos e a minoria yazidi, que pratica uma religião própria. O
enfrentamento direto com os jihadistas do EI tem passado em boa medida pela
atuação das forças curdas, armadas pelos aliados ocidentais, que dão combate
terrestre ao grupo islâmico, apoiando dessa forma os bombardeios aéreos
comandados pelos EUA.
Esse papel de destaque leva analistas a especularem se uma das
consequências dos conflitos atuais não seria a ampliação da autonomia dos
curdos dentro do Iraque ou até mesmo a formação, num prazo ainda indefinido,
de um novo país, o Curdistão, reunindo os curdos que vivem espalhados pela
região.
Maior etnia sem Estado no mundo, com 26 milhões de pessoas, os curdos
habitam uma área contínua que abrange territórios de Turquia, Iraque, Síria,
Irã, Armênia e Azerbaidjão (veja mapa a seguir). O projeto de um Estado curdo
ganhou força no final do século XX, sobretudo na Turquia e no Iraque, países
nos quais o movimento foi violentamente reprimido.
O principal grupo separatista curdo atuante na Turquia, o Partido dos
Trabalhadores do Curdistão (PKK), desenvolvia a luta armada contra o Estado
turco, mas negocia há anos um acordo com o governo central. Em 2013, o
partido declarou um cessar-fogo. Contudo, em julho de 2015, o governo da
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Turquia começou a atacar redutos do PKK no Curdistão iraquiano, próximo à
fronteira turca. O PKK reagiu e as hostilidades tem se sucedido de lado a lado.
Na Síria, a milícia curda Unidades de Proteção do Povo (YPG), com apoio
de ataques aéreos, resistiu heroicamente a ofensiva do EI sobre a estratégica
cidade curda de Kobane, na tríplice fronteira síria, turca e iraquiana. Após meses
de conflitos, o Estado Islâmico recuou e desistiu de conquistar a cidade.
Embora sejam muçulmanos sunitas, os curdos não são islamitas
conservadores. As mulheres têm mais liberdade, são mais respeitadas. Muitas
estão nas fileiras da milícia curda síria YPG, lutando contra o Estado Islâmico.
Fonte: Dictionnaire de Geopolitique
1.2 Fundamentalismo Islâmico
Ainda que o fundamentalismo esteja atualmente muito associado aos
islâmicos, grupos fundamentalistas existem em todas as religiões. Os
agrupamentos políticos fundamentalistas buscam impor seus dogmas religiosos
como base da organização do Estado e da sociedade. É uma posição
obscurantista, que recusa a democracia e se opõe à perspectiva secular adotada
desde a Revolução Francesa (1789), quando os negócios de Estado se
separaram das convicções religiosas.
A enorme maioria dos adeptos da religião islâmica é constituída por
pessoas comuns que professam uma crença religiosa. Por isso, é um erro grave,
que tem origem em preconceito religioso ou social, identificar grupos terroristas
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que dizem agir em nome do islamismo com os hábitos e crenças das populações
muçulmanas em geral.
O fundamentalismo islâmico é contrário ao Estado democrático e laico, e
sua perspectiva é a do Estado teocrático, como no Irã, onde o chefe do Estado
é o líder religioso supremo, o aiatolá. Defendem a implantação da Sharia – o
conjunto de leis e códigos de conduta extraídos do livro sagrado, o Alcorão, e
da Suna (obra que narra a vida e os caminhos de Maomé), como lei, rejeitando
o princípio da separação entre religião e Estado.
O fundamentalismo islâmico é a fonte inspiradora de vários grupos
armados do mundo islâmico, que lutam pela tomada do poder nos países em
que atuam. Os mais conhecidos são a Al-Qaeda, Estado Islâmico e Boko Haram.
Al Qaeda
O saudita Osama bin Laden fundou a Al Qaeda, em 1988, no Afeganistão,
quando lutava ao lado dos guerrilheiros islâmicos (mujahedin) contra a ocupação
soviética, com equipamentos e recursos vindos das potências ocidentais. Mas
após a Guerra do Golfo, em 1990, quando tropas lideradas pelos EUA atacam o
Iraque, a jihad (guerra santa) da Al Qaeda passa a ter como inimigo o Ocidente,
em especial os Estados Unidos, por causa da crescente presença militar no
Oriente Médio.
Nos anos de 1990, Bin Laden foi responsabilizado por vários ataques a
alvos norte-americanos, até realizar o atentado terrorista de 11 de setembro de
2001, contra os EUA. Então, Bin Laden ganhou fama mundial. Vários grupos
anunciaram sua ligação com a Al Qaeda, o que permitiu ao grupo expandir seu
alcance para se tornar uma rede terrorista com ramificações internacionais.
Na última década, porém, a Al Qaeda Central (AQC), no Afeganistão e
Paquistão, foi duramente atingida pelas ações militares dos EUA. O trabalho de
espionagem e os ataques com drones mataram seus líderes e reduziram sua
capacidade de ação e de se comunicar com as “filiais”. A morte de Bin Laden por
uma equipe da Marinha dos EUA, em 2011, enfraqueceu o grupo.
Em 2016, fez quinze anos dos atentados terroristas de 11 de setembro de
2001. Naquele dia, 19 terroristas da Al Qaeda sequestraram quatro aviões no
Estados Unidos. Dois foram lançados contra as torres Norte e Sul do World Trade
Center, em Nova Iorque. Um terceiro avião foi lançado contra o Pentágono, sede
do Departamento de Defesa dos EUA, em Washington. O quarto avião caiu em
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um campo vazio na Pensilvânia. Horas depois da colisão, as duas torres
desabaram. Quase três mil pessoas morreram nos ataques terroristas.
Após os atentados, os Estados Unidos promoveram uma caçada a Osama
Bin Laden e iniciaram a chamada “guerra ao terror”. Primeiro lideraram uma
coalizão que invadiu o Afeganistão, na época governado pela milícia Taleban (ou
Talibã), de orientação islâmica radical. Os EUA acusaram o Taleban de dar
proteção a Bin Laden, que estaria escondido no país. A milícia foi deposta, mas
Bin Laden não foi encontrado. O terrorista foi caçado por uma década, até ter
seu esconderijo descoberto em 2011, no Paquistão, quando foi morto por
comandos especiais da Marinha dos Estados Unidos.
Em 2003, com o apoio do Reino Unido, os EUA invadem o Iraque, sob a
acusação de que o ditador Saddam Hussein possuía armas de destruição em
massa e ligações com a Al Qaeda. Saddam foi deposto e as tais armas de
destruição em massa não foram encontradas, indicando que o regime do ditador
não as tinha.
Foi no Iraque ocupado pelos invasores, devastado pela guerra e sem
liderança política que surgiu a Al Qaeda no Iraque, para lutar contra a ocupação
estrangeira. O grupo foi a origem do atual Estado Islâmico.
Vá mais fundo, vendo o vídeo a seguir:
http://especiais.g1.globo.com/mundo/2016/ataques-de-11-de-setembrode-2001-15-anos-depois/
Quinze dos 19 terroristas do 11 de setembro eram sauditas. Familiares
das vítimas dos atentados buscam provar a cumplicidade oficial da Arábia
Saudita nos ataques da Al-Qaeda. O país nunca foi acusado formalmente, mas
agora poderá ser acusado e processado. O Congresso dos Estados Unidos
aprovou uma lei que autoriza os familiares a processarem a Arábia Saudita na
Justiça norte-americana.
Estado Islâmico
Com um vasto território que extrapola fronteiras, abrangendo áreas do
Iraque e da Síria, e um contingente em torno de 30 mil combatentes, o Estado
Islâmico (EI) consolida-se como a mais poderosa organização extremista
islâmica em atividade.
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Sua ascensão é surpreendente quando se considera que, até pouco tempo
atrás, o EI era uma filial da Al Qaeda entre tantas outras atuando na Ásia e na
África. Criado no Iraque em 2003, com o nome Al Qaeda no Iraque (AQI), o
grupo espalhou o terror contra as forças de ocupação e os xiitas, até ser
praticamente aniquilado após a morte de seu comandante, Abu Musab alZarqawi, em 2006. Rebatizado Estado Islâmico do Iraque (EII), o grupo renasce
a partir de 2010, sob um novo líder, Abu Bakr al-Baghdadi.
O vácuo de segurança criado pela retirada militar dos EUA, o clima de
revolta dos sunitas com o governo pró-xiita do Iraque e o caos da guerra civil
síria criam condições para que o EI prosperasse. Ao expandir as atividades para
a Síria, onde infiltrou militantes para abocanhar dinheiro e armas, recrutar
guerrilheiros e instalar bases, em 2013, o grupo muda o nome para Estado
Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL). E, após dominar territórios no norte da
Síria e do Iraque o grupo anuncia a criação de um Califado, em junho de 2014,
se autodenominando Estado Islâmico (EI).
O Califado é uma referência aos antigos impérios islâmicos surgidos após
a morte de Maomé, que seguiam rigorosamente a Sharia, a lei islâmica – dos
quais o mais notório é o Império Árabe. O califa, considerado sucessor do
profeta, é a autoridade política e religiosa máxima. Al-Baghdadi é proclamado
califa do EI.
Nas áreas que conquista, o EI rapidamente assume o controle sobre bases
militares, bancos, hidrelétricas e campos de petróleo e instaura um governo
próprio, com ministérios, cortes islâmicas e aparato de segurança. A cobrança
de taxas e impostos, junto com a venda ilegal de petróleo, os sequestros e as
extorsões, garantem ao grupo uma renda diária estimada em 2 milhões de
dólares. No plano social, o código moral é severo.
Um traço marcante do EI é o emprego de táticas tão bárbaras que até a
Al Qaeda renegou o grupo. São execuções em massa, às vezes contra
comunidades inteiras, e mortes coletivas, por crucificação, decapitação e
enforcamento. Além de ser uma estratégia de guerra, visando submeter
populações locais pelo terror, a violência indiscriminada, também direcionada
aos “infiéis” (minorias étnicas e religiosas e ocidentais), é uma mensagem
poderosa para atrair muçulmanos desiludidos de todas as partes do mundo,
inclusive do Ocidente, que passam a lutar em suas fileiras e aniquilar inimigos
do islã com a promessa da salvação.
Mais de 30 grupos jihadistas de vários países da África e Ásia juraram
lealdade ao autoproclamado califa Estado Islâmico. Esses grupos têm cometido
uma série de atentados terroristas, principalmente na Líbia, Tunísia, Egito,
Iêmen e Afeganistão.
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O Estado Islâmico também se notabilizou pela destruição de esculturas,
monumentos, palácios e templos do patrimônio cultural e arqueológico de
cidades históricas do Iraque e da Síria, nas áreas conquistadas. O EI justifica a
destruição dizendo que cultuam outras divindades e por isto são demoníacas,
ferindo, portanto, os princípios do Islã.
O EI é bastante ativo na internet. Utiliza intensamente a web para divulgar
suas atividades, recrutar novos combatentes e invadir sites de organizações
governamentais e privadas.
Como vimos, o Estado Islâmico conquistou vastas áreas territoriais no
Iraque e na Síria. No entanto, no momento, no terreno militar está na defensiva,
ante a ofensiva que sofre nesses dois países. O grupo já perdeu 50% do território
que controlava na Síria e 20% no Iraque.
No Iraque é atacado pelo exército iraquiano, por milícias xiitas, pelos
curdos e pela coalizão de países liderados pelos EUA. Na Síria, é atacado pelas
forças do governo e aliados russos e iranianos; pelos curdos, por outros grupos
locais e pela coalizão de países lideradas pelos EUA.
A fortaleza do Estado Islâmico é a província de Raqa, onde fica a cidade
de mesmo nome, capital do Estado Islâmico. Após dois anos, as forças que
combatem o EI, conseguiram entrar na província de Raqa. O objetivo é tomar a
cidade, capital do autoproclamado califado.
Na medida em que perde território, o Estado Islâmico tem realizado brutais
atentados terroristas em vários países do mundo. Cita-se os atentados
terroristas em Paris, em janeiro e novembro de 2015, em Bruxelas, em março
de 2016, no Iraque, Bangladesh, Tunísia, Síria e outros países.
O grupo também reivindicou a autoria do atentado terrorista na cidade
balneária de Nice, França, em julho de 2016. Nesse atentado, um terrorista
avançou com um caminhão entre as pessoas que estavam à beira-mar,
festejando a queda da Bastilha, o dia nacional da França. O ataque deixou mais
de 80 mortos e 200 feridos.
Boko Haram
O Boko Haram atua na Nigéria e realiza incursões no Chade, Níger e
Camarões. Criado em 2002, na Nigéria, a partir de 2009, iniciou atos de
violência, com o objetivo de impor nesse país uma versão mais radical da sharia
(a lei islâmica), que veta a adoção de vários aspectos da cultura ocidental, como
a educação secular. A maioria dos muçulmanos rejeita essa interpretação. O
Boko Haram, que era aliado da rede terrorista Al Qaeda, vinculou-se em 2015
ao Estado Islâmico.
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Segundo o Índice de Terrorismo Global 2015, o Boko Haram é o grupo
terrorista mais violento da atualidade. O índice, baseado em dados de ataques
de grupos extremistas, assinala que o Boko Haram matou 6.444 pessoas em
2014, mais do que o Estado Islâmico.
1.3 Turquia
A Turquia está localizada entre a Europa e o Oriente Médio, posição que
sempre lhe conferiu um papel estratégico e histórico relevante. O país foi o
centro irradiador de poder dos impérios Bizantino (330-1453) e Otomano (12811918). O Islamismo é a religião de 99% da população.
Alçada à condição de grande potência emergente na última década, a
Turquia enfrenta grandes desafios na atualidade. O país tem sido alvo de
atentados terroristas do Estado Islâmico e dos separatistas curdos; vive a tensão
interna entre o secularismo e a islamização; a vizinha Síria está em guerra civil,
onde na fronteira atua o Estado Islâmico e abriga milhões de refugiados sírios,
que fugiram da guerra civil.
As bases da Turquia moderna começaram a ser estabelecidas com a
dissolução do Império Otomano, após a derrota na I Guerra Mundial, em 1918.
A crise política e econômica do pós-guerra deu origem a um movimento
nacionalista liderado pelo general Mustafa Kemal, que adotou o codinome de
“Ataturk”, ou “pai dos turcos”.
Ataturk aboliu o califado islâmico e separou a religião islâmica do Estado.
Essa separação é chamada de secularismo. A medida provocou profundas
alterações na estrutura social do país. As forças políticas acompanharam a
polarização na sociedade e se dividiram entre aqueles que defendiam os valores
seculares de Ataturk e os favoráveis a um papel maior da religião islâmica na
vida pública.
Como guardiões do secularismo, os militares derrubaram sucessivos
governantes que tinham um perfil mais religioso, nos anos de 1960, 1971, 1980
e 1997. Esta divisão da sociedade e da política e o histórico papel do exército na
defesa do secularismo ajudam a entender a fracassada tentativa de golpe militar
de julho de 2016.
O atual presidente, Recep Tayyip Erdogan, foi primeiro-ministro entre
2003 e 2014. Com ambições políticas, ele quer mudar a lei, adotando o
presidencialismo em substituição ao atual sistema parlamentarista. Por trás
dessa iniciativa, está a tentativa de acumular os poderes da chefia de governo,
que hoje cabem ao primeiro-ministro.
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Como presidente, Erdogan vem adotando uma agenda autoritária,
retirando poderes do Judiciário, minando a influência dos militares no país e
prendendo jornalistas críticos ao seu governo.
Paralelamente adotou medidas como a liberação do uso do lenço islâmico
em escolas e repartições públicas e a proibição da venda de bebidas alcoólicas
à noite. Seus críticos denunciaram a imposição de uma agenda islâmica,
enquanto os seus simpatizantes consideraram as medidas como como uma
restauração da liberdade de expressão religiosa.
Foi nesse contexto que parcela dos militares tentou dar um golpe e depor
o presidente em 15 de julho. Segundo os golpistas, a iniciativa era em prol da
democracia, da liberdade de expressão e da defesa dos direitos humanos. A
tentativa de prender Erdogan fracassou. Atendendo ao seu apelo, a população
foi às ruas em defesa do atual governo. Uma parte dos militares não aderiu ao
movimento e o golpe de Estado fracassou.
Nos dias seguintes, Erdogan tem promovido a prisão e/ou destituição dos
cargos de milhares de militares, policiais, juízes, funcionários públicos e reitores
de universidades. Após o golpe fracassado, analistas esperam uma dura reação
de Erdogan, com um aumento da concentração de poderes.
Nos últimos meses, vários bárbaros atentados terroristas foram
executados em Istambul e Ancara, atribuídos a dois inimigos do país: o grupo
terrorista Estado Islâmico e militantes curdos.
Desde o ano passado, a Turquia é parte da coalizão liderada pelos Estados
Unidos que combate o Estado Islâmico na Síria e no Iraque. Além de fazer
bombardeios aéreos em áreas dominadas pelo grupo extremista, o governo
turco permite que os aviões americanos usem suas bases aéreas para atacar
alvos na Síria. Os atentados terroristas do Estado Islâmico seriam uma reação
ao envolvimento turco nos combate ao grupo.
Os curdos, maior etnia do mundo sem pátria, habitam o oeste do país e
lutam pela independência do seu território. O principal grupo separatista é o
Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que iniciou a luta armada em
1984. Com o tempo, passaram a exigir apenas mais autonomia nas regiões onde
vivem, e as negociações levaram a um cessar-fogo em 2013. Esse foi rompido
em 2015; o governo turco tem atacado alvos dos curdos na Síria, Iraque e
Turquia.
A Turquia também é uma das principais portas de entrada de imigrantes
e refugiados (especialmente sírios) na Europa. Em março de 2016, a União
Europeia aprovou um acordo com o governo turco para conter o fluxo de
imigrantes ilegais. Pelo acordo, são enviados de volta à Turquia os ilegais que
chegam da costa turca à Grécia. Em contrapartida, por cada sírio que seja
devolvido à Turquia, outro que esteja em campos turcos será admitido na UE.
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A polêmica do burquíni na França
A proibição do uso do burquíni - traje de banho islâmico que cobre todo o
corpo e a cabeça das mulheres – provocou uma onda de choque na política
francesa, com fortes divisões no próprio governo e dentro dos partidos. Por meio
de legislações municipais, mais de 30 cidades litorâneas da França proibiram o
uso do burquíni. A primeira a exigir "um traje correto, que respeite a laicidade"
foi Nice, onde 86 pessoas morreram em julho em um atentado reivindicado pelo
grupo autodenominado Estado Islâmico.
O Conselho de Estado, a mais alta autoridade administrativa da França,
considerou ilegal o decreto "anti-burquíni" aplicado em Villeneuve-Loubet, na
Côte d'Azur. Para os magistrados do órgão, a proibição da vestimenta de banho
"viola gravemente e de maneira ilegal as liberdades fundamentais como o direito
de ir e vir, a liberdade de consciência e a liberdade pessoal".
A decisão, de última instância, é resultante de uma queixa apresentada
por associações de defesa dos direitos humanos e era aguardada com grande
expectativa neste momento em que o assunto incendeia o debate político no
país.
A polêmica sobre o burquíni ganhou força no país e movimenta a batalha
para as eleições presidenciais no próximo ano, colocando temas como a
identidade nacional, imigração e o islã no centro das discussões.
O primeiro-ministro francês, o socialista Manuel Valls, voltou a defender a
proibição do burquíni nas praias como forma de manter a ordem pública no atual
contexto de ameaça terrorista, provocando críticas de políticos de seu partido.
Os opositores à proibição do burquíni alegam que a palavra "liberdade" é
uma das bandeiras da França, como igualdade e fraternidade. Mas a onda de
atentados no país, que matou mais de 230 pessoas desde 2015, pode ter
mudado a visão de muitos franceses em relação às questões do islã - e o burquíni
se tornou um símbolo dessas tensões.
A França possui a maior comunidade muçulmana na Europa, estimada em
cerca de 10% de sua população, e já promulgou, com base na "lei da laicidade",
de 1905, leis proibindo o uso do véu islâmico nas escolas e do niqab (véu que
deixa só os olhos à mostra) em espaços públicos e também rezas nas ruas.
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Mulher muçulmana, vestindo o burquini
2. O Terrorismo
O terrorismo é uso de violência física ou psicológica, através de ataques
localizados a elementos ou instalações de um governo ou da população
governada, de modo a incutir medo, terror, e assim obter efeitos psicológicos
que ultrapassem largamente o círculo das vítimas, alargando-se para a
população do território.
O terrorismo de Estado consiste em um regime de violência instaurado
por um governo, em que o grupo político que detém o poder se utiliza do terror
como instrumento de governabilidade. Caracteriza-se pelo uso da máquina de
repressão do Estado como organização criminosa, restringindo os direitos
humanos e as liberdades individuais.
Na segunda metade do século XX, em muitos países da América Latina,
chegaram ao poder ditaduras militares que estabeleceram regimes de exceção
com restrições democráticas aos direitos humanos e às liberdades individuais.
Contra esses regimes, levantaram-se oposições civis e grupos armados. Como
método de dissuasão e combate às oposições, os regimes autoritários muitas
vezes se utilizaram do terrorismo de Estado. Alguns especialistas apresentam
como exemplo de terrorismo de Estado, a atuação do DOPS durante a ditadura
militar brasileira, cuja tortura e acúmulo sistemático de informações sobre
cidadãos considerados suspeitos de subversão potencializou um processo de
terror.
Por outro lado, a segunda metade do século XX também foi pródiga no
surgimento e atuação de grupos guerrilheiros e terroristas na América Latina
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que se utilizavam de métodos violentos para o enfrentamento aos governos que
se opunham. Na sua ação, muitos se utilizaram de atos terroristas como
sequestros, assassinatos e atentados à bomba.
Historicamente,
considerados heroicos
libertação nacional. É
ocupação nazista na II
atos que seriam tidos como terroristas foram
quando associados à luta contra a opressão ou pela
o caso da Resistência Francesa, que lutou contra a
Guerra Mundial (1939-1945).
A retórica da “guerra ao terror” do ex-presidente norte-americano George
W. Bush levou muitos a associarem o terrorismo ao islamismo. Na verdade, há
grupos fundamentalistas em todas as religiões. São os que enxergam nos
textos sagrados de sua crença a orientação para a organização do Estado e da
sociedade. É uma posição que recusa a democracia e se opõe à perspectiva
adotada pela Revolução Francesa (1789) de separação entre religião e Estado.
O terrorismo islâmico é uma forma de terrorismo religioso cometido por
extremistas islâmicos. Fundamenta-se numa leitura dogmática e literal de
trechos do Alcorão, o livro sagrado do Islã. São grupos armados que não contam
com o apoio e a adesão da maioria da população islâmica. É um erro associar
mecanicamente o Islã ao fenômeno do terror político contemporâneo.
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QUESTÕES COMENTADAS
01) (VUNESP/MPE SP/2016 – OFICIAL DE PROMOTORIA) A crise entre
os dois países é de proporções históricas e deve ser resolvida a todo
custo pela Turquia, avaliam analistas, que destacam a dependência que
o país tem da energia oriunda da Rússia. O presidente Vladimir Putin
afirmou que o incidente ocorrido em novembro vai ter “consequências
sérias” para a Turquia.
(http://goo.gl/B35YPQ. Adaptado)
A crise entre os dois países ocorreu porque
a) a Turquia expulsou o embaixador russo, acusando-o de espionagem
pró-Estado Islâmico.
b) as forças de segurança turcas derrubaram um avião russo, acusado
de invadir seu espaço aéreo.
c) os soldados russos, lutando na Síria, foram presos por tropas turcas.
d) o exército turco atacou bases russas na Síria, matando dezenas de
soldados.
e) os turcos apoiaram o avanço dos rebeldes curdos, severamente
combatidos pela Rússia.
COMENTÁRIOS:
A crise entre os dois países aconteceu por que as forças de segurança
turcas derrubaram um avião militar russo, acusado de invadir o espaço aéreo
turco. A Rússia nega que o seu avião militar tenha invadido o espaço aéreo turco.
O incidente ocorreu no âmbito de guerra civil na Síria. A Turquia apoia
grupos armados que lutam para derrubar o regime do presidente Bashar alAssad. A Rússia que apoia o regime de Assad, entrou diretamente na guerra em
30/09/2015. A aviação russa tem bombardeado os grupos rebeldes, alguns
apoiados pela Turquia, o que desagradou o governo turco e gerou tensão entre
os países.
Importante dizer que a Turquia tem feito ataques esporádicos aos curdos
que habitam a região do Curdistão no norte da Síria, na fronteira com o país. Os
turcos temem que os curdos sírios conquistem a sua independência, o que
poderia fortalecer o movimento dos curdos turcos de se separarem da Turquia
e por uma pátria curda unificada.
Gabarito: B
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02)
(IDECAN/PREFEITURA
DE
MARILÂNDIA/2016
–
AGENTE
ADMINISTRATIVO) “Desde a explosão da violência na Síria, em março
de 2011, a guerra passou por uma escalada até se converter em
um complexo ‘todos contra todos’ entre governo, rebeldes, radicais
islâmicos e potências estrangeiras, que só se complicou com a entrada
da Rússia no conflito. Nesta semana, com o ataque em Paris que deixou
ao menos 129 mortos, o confronto no país árabe atraiu a atenção da
opinião pública após o presidente da França, François Hollande, ter dito
que os atentados contra seu país foram planejados na Síria.”
Sobre a posição de algumas nações neste conflito até novembro de
2015, é INCORRETO afirmar que
A) a Rússia é contra o Estado Islâmico e os outros grupos rebeldes e v
em apoiando o governo de Bashar Al Assad.
B) Irã e Arábia Saudita opõem se ao governo de Bashar AlAssad e apoiam o Estado Islâmico (EI) e os insurgentes sunitas.
C) Turquia se opõe tanto ao governo de Bashar Al-Assad, quanto aos
separatistas curdos, defendendo uma coalização liderada pelos EUA e
rebeldes.
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D) os Estados Unidos opõem se ao governo de Bashar Al Assad e ao
Estado Islâmico (EI) e apoiam grupos rebeldes considerados moderados
e curdos.
COMENTÁRIOS:
Na guerra civil da Síria, a coalização formada por Rússia, Síria, Irã e milícia
libanesa do Hezbollah apoiam o regime de Bashar al-Assad e combatem os
grupos rebeldes que são oposição ao regime, tanto moderados, como radicais,
não se opõem aos curdos.
Os Estados Unidos se opõem ao governo de Bashar al-Assad e apoiam
rebeldes moderados. Também se opõem a grupos radicais como o Estado
Islâmico e à Fatah al-Sham (ex-Frente al-Nusra). Não se opõem aos curdos.
A Arábia Saudita se opõe ao governo de Assad, apoia rebeldes moderados
e alguns grupos radicais, como a Fatah al-Sham (ex-Frente al-Nusra).
A Turquia se opõe ao governo de Assad e apoia alguns grupos rebeldes
moderados.
Nenhum país apoia o Estado Islâmico. Os rebeldes moderados e os curdos
também não.
Os curdos não são contra o governo de Assad, lutam pela independência
do Curdistão sírio e procuram ter boas relações com aqueles que os apoiam ou
não são contrários à sua causa. O seu maior inimigo é o Estado Islâmico.
Eventualmente são combatidos pela Turquia, que não vê com bons olhos um
Curdistão sírio independente.
Gabarito: B
03)
(IDECAN/PREFEITURA
DE
MARILÂNDIA/2016
–
AGENTE
ADMINISTRATIVO) O grupo extremista Hezbollah presente na região
oeste da Síria tem sede e grande atuação em que país do Oriente Médio?
A) Irã.
B) Israel.
C) Iraque.
D) Líbano.
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COMENTÁRIOS:
O Hezbollah, grupo de orientação religiosa islâmica xiita, tem sede e
atuação no Líbano, sua base é o sul desse país. Combatem o Estado de Israel.
Gabarito: D
04) (INSTITUTO CIDADES/CONFERE/2016 – AUDITOR) A Primavera
Árabe foi uma onda revolucionária de manifestações e protestos que
ocorreram no Oriente Médio e no Norte da África a partir de dezembro
de 2010. Os protestos compartilharam técnicas de resistência civil em
campanhas sustentadas envolvendo greves, manifestações, passeatas
e comícios, bem como o uso das mídias sociais, como Facebook e
Youtube, para organizar, comunicar e sensibilizar a população e a
comunidade internacional em face de tentativas de repressão e censura
na Internet por partes dos Estados, além de se oporem aos regimes
ditatoriais em toda aquela região. Essa onda de protestos nos países de
origem árabe iniciou-se:
A) Na Tunísia, com a derrubada do ditador Ben Ali.
B) Na Líbia, com a morte de Muammar AL-Gaddafi.
C) Em Israel, com a independência da Palestina.
D) Na Síria, na guerra civil contra Bashar AL-Assad.
COMENTÁRIOS:
A Primavera Árabe iniciou na Tunísia, com a “Revolução de Jasmim”, que
levou a queda do ditador Bem Ali. O movimento se espalhou por vários países
do mundo árabe. Levou à deposição dos ditadores Osni Mubarak, no Egito;
Muammar al-Gaddafi, na Líbia e Ali Abdulah Saleh, no Iêmen.
Na Síria, a revolta se transformou em uma sangrenta guerra civil. Na
Arábia Saudita, Omã, Kuwait, Barein, Jordânia, Líbano, Palestina, Sudão,
Argélia, Marrocos, Saara Ocidental e Mauritânia, houve protestos, em maior ou
menor escala, que também resultaram em mudanças maiores ou menores.
Nesses países, os governantes se mantiveram no poder.
A Tunísia é o único país em que a revolta popular alcançou o objetivo da
democracia. Nos demais países onde os ditadores foram derrubados – Egito,
Líbia e Iêmen – a Primavera se transformou num tenebroso “Inverno Árabe”.
Gabarito: A
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05) (INSTITUTO CIDADES/CONFERE/2016 – AUDITOR) “Desde 2011
cerca de 200 mil pessoas perderam suas vidas no conflito entre as
tropas leais ao presidente Bashar al-Assad e as forças de oposição. A
violenta guerra civil já destruiu boa parte da infraestrutura desse país e
deixou 11 milhões de desabrigados. O combate entre o governo e a
oposição não para. A ajuda humanitária chega esporadicamente a
alguns lugares. Milhares de pessoas permanecem presos em cidades
sitiadas. A oposição se fragmentou até incluir facções islâmicas com
vínculos com a Al-Qaeda, cujas táticas brutais têm causado preocupação
e levado à violência até mesmo entre os rebeldes”.
(http://www.bbc.com/ 13.10.15 / Modificado)
O texto se refere à sangrenta guerra civil que tem causado destruição e
mortes:
A) No Egito
B) No Iraque
C) Na Síria
D) Na Palestina
COMENTÁRIOS:
O texto se refere à guerra civil na Síria. O conflito eclodiu em 2011, no
contexto da Primavera Árabe. O governo do ditador Bashar al-Assad reprimiu
violentamente as grandes manifestações populares por democracia. A partir daí,
a oposição pegou em armas e passou a lutar contra o regime. Cinco anos após
o seu início, a guerra já causou 300 mil mortes (dados de abril de 2016), gerou
mais de 4 milhões de refugiados e está sendo considerada “a maior crise
humanitária de nossa era” pela ONU. Além dos refugiados, outros 6,5 milhões
foram deslocados pelo interior do país. O total de 9,5 milhões de pessoas
forçadas a sair de suas casas equivale à quase metade da população síria.
Gabarito: C
(CESPE/TCU/2015 – TÉCNICO FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO) Um
número cada vez maior de simpatizantes em todo o mundo, dispostos a
praticar atos violentos, adere ao grupo terrorista autointitulado Estado
Islâmico na Síria e no Iraque e luta ao lado dos extremistas. Só na
Alemanha, mais de 450 pessoas teriam deixado o país com esse
objetivo, conforme o presidente do Departamento Federal de Proteção
da Constituição. E muitas delas retornam. De acordo com Departamento
Federal de Investigações, cerca de 120 já retornaram. Essas pessoas
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são temidas pelas autoridades, pois os que regressam estão
doutrinados e treinados em armas e explosivos. Essas notícias têm
alarmado também os políticos. Por isso, o governo alemão estuda
maneiras de impedir a saída de homens e mulheres dispostos a se unir
a terroristas. Isso não é muito fácil, porque as leis de nacionalidades e
extradição não podem simplesmente ser canceladas. Essa é uma das
muitas lições da ditadura nazista.
Internet: <dw.com> (com adaptações).
Julgue os seguintes itens, referentes ao tema do texto acima e aos
múltiplos aspectos a ele relacionados.
06) A definição de terrorismo é bastante controversa, mas há um
consenso básico: terroristas são aqueles que lutam contra o Estado e
também contra um de seus elementos básicos, o povo.
COMENTÁRIO:
Não há consenso, nem básico na definição do fenômeno atual do
terrorismo. Há várias análises e conceituações. A literatura especializada nos
ensina que existe também o terrorismo de Estado. Neste caso, terroristas são
agentes do próprio Estado que lutam contra o seu povo, mas não contra o
Estado, para o qual agem disseminando o terror.
Gabarito: Errado
(FUNIVERSA/SEAP
DF/2015
–
AGENTE
DE
ATIVIDADES
PENITENCIÁRIAS) O Congresso Nacional quer acelerar projeto que
criminaliza o terrorismo em reação à revelação de que foram
identificadas tentativas de cooptação de jovens brasileiros pelo Estado
Islâmico.
O Estado de São Paulo, 23/3/2015, capa (com adaptações).
Considerando a amplitude do tema focalizado no fragmento de texto
acima, julgue o item seguinte, relativos ao cenário mundial
contemporâneo.
07) Nas últimas décadas, o terrorismo tem atuado em escala global e,
em larga medida, é praticado por pessoas ou grupos identificados com
posições religiosas radicais e fundamentalistas.
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COMENTÁRIOS:
Nas últimas décadas o terrorismo tem atuado em escala global. Como
exemplo, temos a atuação da Organização para a Libertação da Palestina (OLP),
da Al Qaeda e mais recentemente do Estado Islâmico. Essas organizações
cometeram ou cometem atentados terroristas em vários países e continentes no
mundo. O terrorismo atual não é exclusivamente praticado por pessoas ou
grupos identificados com posições religiosas radicais e fundamentalistas. Porém,
é largamente identificado com o fundamentalismo religioso.
Gabarito: Certo
08) O terrorismo adquiriu extraordinária dimensão com o ataque que
surpreendeu os Estados Unidos da América, em 11 de setembro de 2001,
tendo atingido o Pentágono, em Washington, e as torres gêmeas do
World Trade Center, em Nova Iorque.
COMENTÁRIOS:
Os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 surpreenderam os
Estados Unidos. Após essa data, intensificou-se a ação norte-americana de
combate e repressão ao terrorismo fundamentalista islâmico. A Al Qaeda e seu
líder – Osama Bin Laden – foram duramente combatidos pelos EUA. Bin Laden
foi por uma década caçado, tendo sido morto, por comandos especiais dos
Estados Unidos, em 2011, no seu esconderijo, no Paquistão.
Gabarito: Certo
09) Particularmente célebre pelas atrocidades cometidas contra suas
vítimas, muitas das quais decapitadas a sangue frio em cenas gravadas
e postadas na Internet, o Boko Haram identifica-se como grupo armado
comprometido com a defesa de Israel.
COMENTÁRIOS:
O Boko Haram é um grupo terrorista, fundamentalista islâmico, que atua
na Nigéria. Não tem nenhum compromisso com a defesa do Estado judeu de
Israel. O grupo quer tomar o poder na Nigéria e implantar um estado islâmico,
com base na sharia (lei islâmica).
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Gabarito: Errado
10) O fato de o Brasil ser sede dos Jogos Olímpicos, em 2016, amplia as
preocupações do país quanto à segurança, o que envolve atenção
especial para a prevenção de atos terroristas.
COMENTÁRIOS:
O fato de o Brasil ser um país pacífico, não envolvido em conflitos, não
elimina a possibilidade de ser alvo de atentados terroristas em um dos maiores
eventos esportivos do mundo – os Jogos Olímpicos. O país vem se estruturando
e se preparando melhor, com vistas a prevenir possíveis atentados terroristas.
Gabarito: Certo
11) Uma estratégia adotada por grupos terroristas sediados no Oriente
Médio é atrair jovens ocidentais para as suas fileiras, embora evitem a
cooptação de africanos e europeus.
COMENTÁRIOS:
Incorreto, como exemplo, podemos citar o Estado Islâmico, que tem
dezenas de milhares de estrangeiros lutando nas suas fileiras, de todos os
continentes. Milhares de europeus e africanos foram atraídos pelo Estado
Islâmico e outros grupos, como a Al Qaeda e Frente al-Nusra. Estrangeiros
também são atraídos por outras organizações terroristas, fora do Oriente Médio,
como o Taliban (Afeganistão/Paquistão) e Al Shabah (Somália).
Gabarito: Errado
12) A legislação antiterror brasileira, aprovada durante o regime militar,
é reconhecida atualmente como uma das mais rígidas em vigor no
mundo contemporâneo.
COMENTÁRIOS:
Em 2015, quando da realização da prova, o Brasil não possuía uma lei
antiterror. Assim, o gabarito é errado. Posteriormente, o Congresso Nacional
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aprovou e o Poder Executivo sancionou a Lei nº 13.260/2016 – Lei antiterrorismo
brasileira.
Gabarito: Errado
(CESPE/FUB/2015) Durante cinco minutos, a torre Eiffel, um dos ícones
da cidade-luz, ficou apagada. Em Roma, a prefeitura foi iluminada com
as cores azul, branca e vermelha. Em Brasília, a embaixada francesa
adotou um minuto de silêncio, assim como em outras partes do planeta.
As homenagens às vítimas do atentado se reproduziram globalmente,
em repúdio ao terrorismo. Fontes oficiais afirmam que um dos autores,
de origem franco-argelina, recebeu treinamento militar da Al-Qaeda no
Iêmen.
Correio Braziliense. 9/1/2015 (com adaptações).
Considerando o fragmento de texto acima como referência e os
múltiplos aspectos relacionados ao tema por ele abordado, julgue os
itens.
13) Há consenso entre os especialistas de que as ações terroristas
protagonizadas por seguidores radicais do Islã, como o Estado Islâmico
e a Al-Qaeda, refletem um choque de civilizações no qual o Oriente se
insurge contra a histórica dominação ocidental.
COMENTÁRIOS:
Não há consenso, o consenso na análise do mundo contemporâneo não
existe. Quando o Cespe traz esta palavra mágica “consenso”, a questão tem
99% de chances de estar errada.
Gabarito: Errado
14) A organização terrorista mencionada no texto foi acusada de ter
praticado os atentados contra os Estados Unidos da América no dia onze
de setembro de 2001, que destruiu as torres do edifício World Trade
Center, em Nova Iorque, e de parte do prédio do Capitólio, em
Washington, o que até hoje é negado por Osama Bin Laden, sua maior
liderança.
COMENTÁRIOS:
O texto cita a Al Qaeda, organização terrorista que realizou os atentados
de setembro de 2001 nos Estados Unidos. Osama Bin Laden, na época líder da
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Qaeda, inicialmente negou a autoria dos atentados, mas depois admitiu seu
envolvimento e da organização terrorista.
Gabarito: Errado
15) As recentes manifestações públicas contra o terrorismo em escala
global são uma novidade, uma vez que, em atentados anteriores, a
comoção pública restringiu-se aos locais atingidos pela violência
terrorista, talvez pelo fato de seus habitantes serem as vítimas diretas
dos atos dessa natureza.
COMENTÁRIOS:
Claro que está errado, atentados terroristas causam comoção nas pessoas.
Quanto maior o atentado, mais impacta as pessoas pelo mundo. Atentados como
os do World Trade Center, em Nova Iorque, do metrô de Londres e do trem
urbano de Madri, geraram grande comoção e manifestações públicas em várias
cidades pelo mundo.
Gabarito: Errado
(CESPE/FUB/2015 – TÉCNICO) A Organização das Nações Unidas (ONU)
anuncia que o número de refugiados sírios passa de quatro milhões.
Expulsos pela violência, muitos desses refugiados vivem em condições
de miséria nas nações vizinhas e sem qualquer perspectiva de retorno.
Tragédia humana no Oriente Médio. In: Correio Braziliense, 10/7/2015, p. 12 (com adaptações).
Tendo esse fragmento de texto como referência inicial, julgue o item a
seguir, no que se refere às tensões no Oriente Médio e em outras regiões
do planeta na atualidade.
16) O objetivo declarado do grupo terrorista radical autodenominado
Estado Islâmico é o de recriar o grande califado que remonta à expansão
do Islã nos séculos VII e VIII, conquistando territórios hoje
pertencentes à Síria e ao Iraque.
COMENTÁRIOS:
Em junho de 2014, o Estado Islâmico autoproclamou a criação de um
califado islâmico nas áreas que controla na Síria e no Iraque. O líder do EI, AlBaghdadi foi proclamado califa do EI.
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O Califado é uma referência aos antigos impérios islâmicos surgidos após
a morte de Maomé, que seguiam rigorosamente a Sharia, a lei islâmica – dos
quais o mais notório é o Império Árabe. O califa, considerado sucessor do
profeta, é a autoridade política e religiosa máxima.
Para os muçulmanos mais fervorosos, o califado durou até sua abolição na
Turquia como consequência do desaparecimento do Império Otomano depois da
Primeira Guerra Mundial.
No entanto, acredita-se que o califado tenha durado apenas três décadas,
durante o governo dos primeiros quatro sucessores de Maomé, conhecido como
os Quatro Califas Bem Guiados ou os Quatro Califas Ortodoxos.
Posteriormente, várias dinastias lutaram pelo poder e governaram os
territórios do vasto império, como os Omíadas em Damasco (661-750), os
Abássida em Bagdá (750-1258), os Omíadas em Córdoba (929-1031) e os
Otomanos na Turquia (1453-1924).
Apesar de os dirigentes destas dinastias adotarem o título de califa, os
processos de sucessão foram essencialmente hereditários.
Em março de 1924, o presidente turco, Mustafa Kemal Atatürk, aboliu
constitucionalmente a instituição do califado.
Gabarito: Certo
17) No caso citado no texto, a migração de milhões de pessoas resulta
do caos instalado por uma guerra civil e pela ação violenta de terroristas
religiosos.
COMENTÁRIOS:
A Síria é palco de uma violenta guerra civil, iniciada em 2011, no contexto
da Primavera Árabe. Em fevereiro de 2016, o conflito continuava sem
perspectiva de solução.
Segundo a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), até o
final de 2015, mais de 260 mil pessoas haviam morrido em função do conflito.
Até esta data, pelo menos quatro milhões de sírios foram obrigados a fugir da
violência e buscar refúgio no exterior. Milhões estão na situação de deslocados
dentro do país.
Gabarito: Certo
18) (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DE CAIEIRAS/2015) O grupo
começou a aparecer com frequência no noticiário após iniciar uma
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ofensiva no Iraque e tomar cidades importantes do norte do país.
Porém, ganhou destaque e passou a ser considerado uma das maiores
ameaças da atualidade depois de divulgar dois vídeos com a execução
de jornalistas americanos.
(http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014. Adaptado)
Trata-se do grupo denominado
a) Mossad.
b) Al Qaeda.
c) ETA.
d) Farcs.
e) Estado Islâmico.
COMENTÁRIOS:
Trata-se do grupo denominado Estado Islâmico (EI), que conquistou
vastas áreas territoriais no Iraque e na Síria e declarou a criação de um califado
islâmico. O Califado é uma referência aos antigos impérios islâmicos surgidos
após a morte de Maomé, que seguiam rigorosamente a Sharia, a lei islâmica –
dos quais o mais notório é o Império Árabe. O califa, considerado sucessor do
profeta, é a autoridade política e religiosa máxima. Al-Baghdadi é o
autoproclamado califa do EI.
O Mossad é o serviço secreto de Israel. A Al Qaeda é uma organização
terrorista, fundada por Osama Bin Laden, da qual o Estado Islâmico fez parte,
sendo posteriormente excluído.
O ETA é uma organização nacionalista basca armada. Luta pela
independência da região histórica do País Basco, cujo antigo território
atualmente se distribui entre a Espanha e a França. Atua na Espanha. As FARCS
são uma organização guerrilheira com atuação na Colômbia.
Gabarito: E
(CESPE/TJDFT/2015 – TÉCNICO JUDICIÁRIO) Aliado de longa data de
Bashar al-Assad, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, lançou seu país
em uma inédita intervenção na Síria para apoiar o líder de Damasco. A
ação militar russa, na avaliação de analistas, desencadeou uma nova
fase do conflito. Alguns apontam o risco de uma ampliação da guerra e
do acirramento das disputas entre a Rússia e o Ocidente, o que deve
forçar os Estados Unidos da América (EUA) e a Europa a um maior
envolvimento nessa contenda. Todavia também há o perigo real de
radicalizar os poucos grupos moderados ainda existentes na Síria e
piorar a crise de refugiados.
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O Globo, 8/10/2015, p. 26 (com adaptações).
Acerca do fragmento de texto apresentado, julgue o seguinte item
considerando os diversos aspectos que envolvem o tema em questão.
19) Diante da decisão de Putin, o texto aponta para a possibilidade de
acirramento das disputas entre a Rússia e o Ocidente, o que,
ressalvadas óbvias diferenças, relembra os tempos da guerra fria entre
as denominadas superpotências: a União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas (URSS) e os EUA.
COMENTÁRIOS:
Em 30 de setembro de 2015, a Rússia entrou diretamente na guerra civil
síria, combatendo ao lado do regime de Bashar al-Assad. Aeronaves da Força
Aeroespacial Russa começaram a atacar grupos armados opositores do regime
de Assad. Antes, a Rússia já fornecia apoio militar para o regime de Assad.
Na guerra civil, ao lado de Assad combatem a Rússia, o Irã, milícias xiitas
do Iraque e a milícia xiita libanesa do Hezbollah. Contra Assad combatem vários
grupos armados, entre eles, o Estado Islâmico e a Fatah al-Sham (ex-Frente alNusra). Os Estados Unidos, Turquia, países árabes e potências ocidentais apoiam
grupos armados da oposição moderada na Síria. Alguns países árabes também
apoiam grupos radicais.
Desta forma, de um lado tem-se a Rússia combatendo ao lado do regime
de Assad e do outro lado os Estados Unidos e países ocidentais apoiando grupos
armados da oposição moderada.
Analisando o texto, vemos que o mesmo se refere à opinião de analistas
que, com a intervenção direta da Rússia na Síria, apontam para o risco de uma
ampliação da guerra e do acirramento das disputas entre a Rússia e o Ocidente,
o que deve forçar os Estados Unidos da América (EUA) e a Europa a um maior
envolvimento nessa contenda.
Ressalvadas as diferenças, vários analistas de política internacional, têm
se referido ao risco de a humanidade entrar em uma nova guerra fria. Isto, por
que, além do conflito sírio, as tensões entre os EUA e aliados europeus e Rússia
tem aumentado nos últimos anos.
Guerra Fria é a designação atribuída ao período histórico de disputas
estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética,
compreendendo o período entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a
extinção da União Soviética (1991).
Gabarito: Certo
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20) O texto aponta para os riscos que possam desestabilizar a
democracia na Síria devido à intervenção militar da Rússia na guerra
civil que abala, há anos, aquele país árabe.
COMENTÁRIOS:
A guerra civil na Síria completou cinco anos, em março de 2016. É o mais
sangrento conflito armado do século XXI.
Segundo o texto, na avaliação de analistas, a ação militar russa na guerra,
desencadeou uma nova fase do conflito. Alguns apontam o risco de uma
ampliação da guerra e do acirramento das disputas entre a Rússia e o Ocidente.
Também há o perigo real de radicalizar os poucos grupos moderados ainda
existentes na Síria e piorar a crise de refugiados.
Observa-se que o texto não faz nenhuma referência a “riscos que possam
desestabilizar a democracia na Síria”, país, cujo regime não é e não era
democrático, antes da guerra. O motivo do início do conflito armado foi
justamente a repressão do regime aos grandes protestos por democracia, em
2011, no contexto da Primavera Árabe.
Gabarito: Errado
21) Ao mencionar a existência de poucos grupos moderados atualmente
existentes na Síria, o texto se refere aos curdos e aos integrantes do
Estado Islâmico.
COMENTÁRIOS:
Ao mencionar a existência de poucos grupos moderados, atualmente,
existentes na Síria, o texto se refere ao Exército Livre da Síria (ESL). Este grupo
foi formado por desertores do Exército Árabe Sírio (oficial do regime do ditador
Bashar al-Assad). Os curdos habitam o nordeste da Síria na fronteira com a
Turquia e o Iraque. Lutam por um país independente. São moderados, de
orientação religiosa muçulmana sunita.
O Estado Islâmico (EI) é um grupo extremamente radical. Dezenas de
grupos radicais combatem na Síria, todos de orientação muçulmana sunita. Além
do EI, cita-se a Fatah al-Sham (ex-Frente al-Nusra).
Gabarito: Errado
22) A guerra civil na Síria produz efeitos humanos dramáticos, dos quais
o símbolo mais eloquente é a fuga em massa de milhares de seus
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habitantes, nas condições mais improváveis, em busca de refúgio longe
da terra natal.
A guerra civil na Síria completou cinco anos, em março de 2016. É o mais
sangrento conflito armado do século XXI.
Antes do início da guerra, a Síria tinha 22 milhões de habitantes. Estimase que metade da população teve que deixar o local onde mora para fugir da
guerra. A maior parte acabou se refugiando dentro da própria Síria. Contudo,
mais de 4 milhões de sírios buscaram refúgios em outros países. A grandiosa
maioria vive em acampamentos de refugiados, em precárias condições de vida.
Os sírios são a maioria das centenas de milhares de estrangeiros que
migraram para a Europa nos últimos anos, em busca de refúgio político.
Gabarito: Certo
23) (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DE CAIEIRAS/2015) A questão
está relacionada à imagem e ao texto a seguir.
O Estado Islâmico chama atenção por sua violência e ficou conhecido
por executar as pessoas e divulgar imagens de suas crueldades, que
incluem decapitação e crucificação.
Esse grupo tem atuado
a) no Oriente Médio.
b) na fronteira da China com a Índia.
c) no sul da Ásia.
d) na região central da Europa.
e) no leste da Rússia.
COMENTÁRIOS:
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O Estado Islâmico tem atuado no Oriente Médio. A sua principal área de
operação é a Síria e o Iraque. Mais de 30 grupos jihadistas de vários países da
África e Ásia juraram lealdade ao autoproclamado califa Estado Islâmico. Esses
grupos têm cometido uma série de atentados terroristas, principalmente na
Líbia, Tunísia, Egito, Iêmen e Afeganistão.
Gabarito: A
24) (IDECAN/PRODEB BA/2015 – ANALISTA DE PROCESSOS
ORGANIZACIONAIS) “Nos últimos tempos, ler o jornal se tornou uma
experiência entristecedora e revoltante. Só tem desgraça: bombardeios
em Gaza, conflitos com separatistas na Ucrânia, o brutal avanço do
Estado Islâmico no Iraque e na Síria... Às vezes parece que o mundo
inteiro está em guerra. Mas o pior é que, de acordo com especialistas,
isso é verdade. De 162 países estudados pelo IEP (Institute for
Economics and Peace's), apenas 11 não estão envolvidos em nenhum
tipo de guerra. Para ficar ainda mais complicado: desde 2007, o mundo
está ano a ano cada vez menos pacífico, como explica esta reportagem
do Independent. “Ah, mas a Inglaterra não está em guerra. Nem a
Alemanha”... Que nada. Apesar de não haver nenhuma guerra em curso
dentro do país, os ingleses se envolveram conflitos como o do
Afeganistão.”
(Disponível
em:
http://www.brasilpost.com.br/2014/08/15/paises em guerra
mundo_n_5683289.html.)
“Quando observa se os indicadores criminalidade, população carcerária
e facilidade de acesso a armas, o Brasil se classifica no ranking de paz
global na metade de baixo da lista cujos extremos são em primeiro lugar
a Islândia (1º) e em último lugar a nação do Oriente Médio que vive uma
das mais sangrentas guerras civis de sua história.” Trata se do(a):
A) Irã.
B) Síria.
C) Israel.
D) Palestina.
COMENTÁRIOS:
A Síria encontra-se há cinco anos em uma sangrenta guerra civil. O
conflito, iniciado em 2011, opõe o regime do ditador Bashar al-Assad e grupos
de oposição moderada, radical e extremistas islâmicos, como o Estado Islâmico
e Fatah al-Sham (ex-Frente al-Nusra).
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Gabarito: B
25) (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/2015 –
ANALISTA EM SAÚDE) Por fé e lucro, Estado Islâmico promove onda de
destruição de patrimônio histórico
O grupo extremista islâmico autodenominado “Estado Islâmico" (EI)
começou a destruir mais um sítio arqueológico. A antiga cidade de Hatra
foi fundada durante o Império Parta, há mais de dois mil anos, e é
considerada pela Unesco, órgão da ONU, um patrimônio histórico da
humanidade. Relatos também dão conta de que extremistas
incendiaram uma biblioteca, junto com mais de 8 mil manuscritos. Essa
onda de destruição de patrimônios históricos e culturais gerou revolta
entre autoridades e pesquisadores.
(UOL, 7 mar.15. Disponível em: < http://goo.gl/0PQqNV>. Adaptado)
A destruição do patrimônio pelo EI ocorreu
(A) no Iraque.
(B) na Palestina.
(C) no Paquistão.
(D) no Afeganistão.
(E) na Líbia.
COMENTÁRIOS:
A organização radical muçulmana sunita Estado Islâmico tem se
notabilizado por destruir o patrimônio arqueológico e histórico de cidades e
lugares que conquista. O grupo extremista segue uma vertente radical da sharia
(lei islâmica) segundo a qual estátuas são usadas para idolatrar falsos deuses.
Estas destruições ocorreram em áreas que o Estado Islâmico conquistou e
controla no Iraque e na Síria.
Gabarito: A
26) (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/2014 – AGENTE ADMINISTRATIVO) A
Organização das Nações Unidas (ONU) fez, no final do ano de 2013, um
apelo recorde para operações de ajuda humanitária em dezessete
países em 2014. Metade do dinheiro, cerca de 6,5 bilhões de dólares,
será destinada a socorrer 16 milhões de sírios afetados pela guerra civil
que já dura quase três anos.
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O Globo, 17/12/2013, p. 27 (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial e
considerando os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue os itens
subsequentes.
A guerra civil a que o texto se refere faz retornar o clima elevado de
tensão no Oriente Médio, região pacificada desde a instalação plena do
Estado da Palestina.
COMENTÁRIOS:
Com a partilha da região da Palestina, a ONU criou em 1948, o Estado da
Palestina e o Estado de Israel. O Estado palestino não chegou a ser instalado.
Após décadas de conflitos entre judeus e palestinos, é criada a Autoridade
Nacional Palestina (ANP) no ano de 1994. A Palestina não existe oficialmente
como um Estado nacional. A inexistência efetiva de um Estado palestino é fator
de instabilidade no Oriente Médio.
Por outro lado, o Oriente Médio não é uma região pacificada. Pelo
contrário, é foco de vários conflitos armados. Para termos uma ideia, em 2014
e 2015, a região se depara com a guerra civil na Síria e com os conflitos armados
no Iraque entre o grupo Estado Islâmico (EI) e o governo iraquiano e entre Israel
e o Hamas, que atua na Faixa de Gaza.
Gabarito: Errado
27) (VUNESP/TJ SP/2014 – ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) O
presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta quarta
(10/09) que seu país irá liderar uma grande coalizão internacional que
tem como objetivo “destruir o Estado Islâmico (EI)”.
(http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/09)
Sobre o Estado Islâmico, é correto afirmar:
a) seus membros praticam o islamismo fundamentalista que não aceita
os ensinamentos contidos no Alcorão.
b) pretende atuar em vários países do mundo ocidental e se caracteriza
por atos terroristas de grandes proporções.
c) assume posições políticas socialistas e pretende expandir seu
poderio por terras do Afeganistão, do Irã e do Iraque.
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d) o grupo formador surgiu no Iraque associado à Al Qaeda e se
fortaleceu com a união a um grupo radical jihadista sírio.
e) seu objetivo é criar um Estado Palestino independente e que ocupe a
área atualmente ocupada por Israel.
COMENTÁRIOS:
O Estado Islâmico foi criado em 2003 com o nome Al Qaeda no Iraque
(AQI), grupo associado a rede terrorista Al Qaeda, fundada por Osama Bin
Laden. Em 2006, foi rebatizado como Estado Islâmico do Iraque (EII). Em 2010,
mudou novamente de denominação, para Estado Islâmico do Iraque e da Síria
(EIIS). Após uma fusão, em 2013, com um braço da então Frente Jabhat alNusra, atuante na Síria, mudou seu nome para Estado Islâmico do Iraque e do
Levante (EIIL), também conhecido por Daesh, sua sigla em árabe. E, após
dominar territórios na Síria e no Iraque, o grupo anunciou a criação de um
califado na região, em junho de 2014, passando a chamar-se Estado Islâmico.
Gabarito: D
28) (VUNESP/PRODEST/2014 – ANALISTA ORGANIZACIONAL) O
conflito, que já deixou mais de 146.000 mortos, entra em seu quarto
ano e sem uma solução à vista, com o presidente Bashar al-Assad
agarrado ao poder, e a oposição dividida, perdendo espaço. Um sinal de
que o regime não está disposto à reconciliação é a lei que o Parlamento
votou, que abre caminho para a reeleição de Bashar al-Assad e exclui os
opositores do exílio como candidatos nas eventuais próximas eleições
presidenciais.
(www.g1.globo.com/mundo, 15.03.2014. Adaptado)
A notícia refere-se
a) ao Líbano.
b) ao Egito.
c) ao Marrocos.
d) à Tunísia.
e) à Síria.
COMENTÁRIOS:
A Síria está mergulhada em uma encarniçada guerra civil, iniciada em
2011, no contexto da Primavera Árabe. Vários grupos armados lutam para
derrubar o regime do ditador Bashar al-Assad. A oposição está dividida entre
grupos moderados pró-democracia e grupos extremistas radicais islâmicos.
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Cada um para o seu lado e não raro, combatendo entre si. A mais proeminente
organização rebelde é o Estado Islâmico, que conquistou vastas áreas territoriais
na Síria e no Iraque, proclamando a criação de um califado islâmico.
Gabarito: E
29) VUNESP/POLÍCIA CIVIL SP/2014 – OFICIAL ADMINISTRATIVO)
Cerca de seis mil pessoas deixam o país todos os dias por causa dos
conflitos em que o país está envolvido há mais de dois anos, segundo
dados oficiais da ONU. Os números divulgados, em dezembro de 2013,
apontam para 1,8 milhão de refugiados vivendo nos países vizinhos,
uma quantidade sem precedentes.
(http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/30069/crise+de+refugiados+e+a+maior+do+mundo+desde+o+gen
ocidio+de+ruanda.shtml. Adaptado)
O país onde ocorre, atualmente, o mais violento conflito da atualidade é
a) a Líbia.
b) o Egito.
c) a Síria.
d) o Líbano.
e) o Iêmen.
COMENTÁRIOS:
A Síria é o país onde ocorre o mais violento conflito bélico da atualidade.
A nação encontra-se em plena guerra civil, iniciada em agosto de 2011. A
oposição armada luta para derrubar o regime do presidente Bashar al-Assad.
Gabarito: C
30) (CESPE/CNJ/2013 – Técnico Judiciário) Acerca de acontecimentos
políticos e econômicos recentes, julgue o item que se segue.
Ao longo do ano de 2012, a Síria vivenciou uma aguda crise política, que
culminou com a queda do governo de Bashar al-Assad, e com a ascensão
ao poder de forças de oposição apoiadas por China e Rússia.
COMENTÁRIOS:
No contexto da Primavera Árabe, eclodiram manifestações populares
insatisfeitas com o governo do ditador sírio Bashar-al-Assad. As manifestações
pró-democracia começam em março de 2011 e se alastram pelo país. O governo
reprime violentamente os protestos, o que estimula a oposição a pegar em
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armas para derrubar o regime, com o apoio de governos do exterior, como o do
Catar. A criação do Exército Livre da Síria (ELS), em agosto de 2011, marca o
início da rebelião armada.
A guerra civil na Síria já dura quatro anos, com a disseminação da violência
por todo o país e a criação de um ambiente de instabilidade geopolítica no
Oriente Médio. Bashar al-Assad continua no poder. O seu regime tem o apoio da
Rússia e do Irã. A China não se envolveu no conflito.
Gabarito: Errado
31) (CESPE/TRT 10/2013 – Técnico Judiciário) O petróleo impulsionou
a economia internacional e chegou a representar 50% do consumo
mundial de energia primária no início dos anos 70. Esse número sofreu
queda, mas ainda representa cerca de 43%. O Oriente Médio detém
65,4% das reservas petrolíferas do mundo. O anúncio da descoberta do
pré-sal em 2007 mudou radicalmente o panorama do setor de petróleo
no Brasil, que poderá mais que triplicar suas reservas petrolíferas até
2020.
O Globo. Caderno Amanhã, 8/1/2013, p. 6 (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial e
considerando as múltiplas implicações do tema por ele abordado, além
de aspectos marcantes do atual estágio de desenvolvimento da
economia mundial, julgue o item que se segue.
A significativa reserva de petróleo existente no Oriente Médio contribui
para fazer dessa área uma das mais estratégicas e explosivas regiões
do planeta.
COMENTÁRIOS:
Conforme a assertiva descreve, o petróleo representa 43% do consumo
mundial de energia. Embora este consumo venha diminuindo percentualmente
na composição da matriz energética mundial, está aumentando em números
absolutos. É um insumo estratégico, nenhum país pode abrir mão da sua
utilização, mesmo que por alguns poucos dias.
O Oriente Médio concentra mais da metade das reservas mundiais privadas
de petróleo, o que contribui para fazer dessa área uma das mais estratégicas e
explosivas do planeta. Basta lembrar alguns conflitos como a Guerra Irã-Iraque,
ocupação do Iraque pelo Kuwait e posterior libertação do país por forças
internacionais, invasão americana no Iraque, as revoltas do mundo árabe e
guerras civis internas. Os Estados Unidos, maior consumidor e grande
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importador mundial de petróleo, possui bases militares na Arábia Saudita,
Kuwait, Emirados Árabes e Qatar, além de dispor de navios de guerra na região.
Gabarito: Certo
32) (VUNESP/CMSC/2013 – RECEPCIONISTA) Leia a manchete sobre a
crise na Síria.
ONU pede US$ 5,2 bi em ajuda para amenizar crise Síria. Organização
adverte que metade dos 10 milhões de sírios não terá como sobreviver
até o fim do ano sem apoio internacional.
(http://www.estadao.com.br/)
Assinale a alternativa que caracteriza, corretamente, a guerra civil que
atinge a Síria e que se agravou no primeiro semestre de 2013.
a) Trata-se de um conflito ideológico que tem, como meta da oposição,
a implantação do socialismo.
b) É uma etapa do avanço dos conflitos entre curdos e sunitas que
tiveram início no Iraque.
c) A oposição recebe o apoio da China que tem o objetivo de aumentar
a sua influência na região.
d) Marca um capítulo das disputas de poder entre grupos que defendem
o pan-arabismo.
e) Trata-se de um episódio ligado às revoltas árabes que têm por
objetivo derrubar o governo do presidente Bachar Al Assad.
COMENTÁRIOS:
A guerra civil na Síria trata-se de um dos episódios ligado às revoltas
árabes que têm por objetivo derrubar o governo do presidente Bachar Al Assad.
No início, foi um conflito armado entre o regime e a oposição alinhada no Exército
Livre da Síria (ELS), com o objetivo de implantar uma democracia no país. Com
o tempo, grupos jihadistas radicais islâmicos entraram na guerra e se
fortaleceram, como o Estado Islâmico. Esses grupos não têm como objetivo
principal a democracia, mas sim, a implantação de governos teocráticos
islâmicos, com base na sharia (lei islâmica).
Gabarito: E
(CESPE/MPU/2013 – TÉCNICO) A oposição síria acusou o regime de
Bashar al-Assad da morte de centenas de pessoas – os números variam
entre 500 e 1.300 – em ataques com armas químicas nos arredores de
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Damasco. O governo negou, e a Rússia acusou os rebeldes pela ofensiva.
A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu investigação
independente para confirmar o que seria o maior ataque com uso de gás
desde a década de 80 do século passado.
O Globo, 22/8/2013, capa (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a amplitude
do tema nele tratado, julgue o item que se segue.
33) O texto sugere que, independentemente de eventuais interesses
econômicos conflitantes, a Rússia acompanha os Estados Unidos da
América no apoio ao regime de Bashar al-Assad.
COMENTÁRIOS:
Rússia e Estados Unidos tem posições diferentes quanto ao regime do
ditador sírio Bashar al-Assad. No Conselho de Segurança da ONU, a Rússia e a
China se opõem à imposição de sanções ao regime de Assad. Os Estados Unidos,
França e Reino Unido são favoráveis.
A Rússia é aliada do ditador Assad, os Estados Unidos apoiam o grupo
oposicionista armado Exército Livre da Síria (ELS), que luta pela derrubada do
atual regime sírio.
E o texto não traz nenhuma indicação, bem como não faz nenhuma
referência, de que Rússia e Estados Unidos têm a mesma posição quanto ao
regime de Bashar al-Assad. Somente pela interpretação do texto, já seria
possível resolver esta questão.
Gabarito: Errado
34) A Síria está estrategicamente localizada no Oriente Médio, região
exportadora da matriz energética essencial ao modelo de
desenvolvimento vigente no planeta, o petróleo.
COMENTÁRIOS:
No Oriente Médio localizam-se países que estão entre os que possuem as
maiores reservas de petróleo do mundo - Arábia Saudita, Iraque e Irã. Os três
são grandes exportadores de petróleo. Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Qatar
e Bahrein, outros países da região, também são exportadores de petróleo. A
Arábia Saudita é o maior produtor mundial e conta com a segunda maior reserva
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de petróleo do mundo. O ouro negro é a fonte energética mais utilizada no
mundo, essencial ao atual modelo de desenvolvimento vigente no planeta.
A Síria localiza-se no Oriente Médio, o país faz fronteira com a Turquia,
Iraque, Jordânia, Israel e Líbano.
Gabarito: Certo
35)
(IDECAN/PRODEB/2015
–
ANALISTA
DE
PROCESSOS
ORGANIZACIONAIS) “Os países da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE) enfrentam grave crise de
refugiados, com mais de 800 mil pedidos de asilo em 2014, diz relatório
divulgado hoje (22) em Paris pela organização. O número de pedidos de
asilo representou aumento de 46% em 2014 – índice não visto desde
1992, o segundo maior em 35 anos – e poderá ser ainda maior em 2015.
Os principais países de destino são a Alemanha, os Estados Unidos, a
Turquia, a Suécia e a Itália. A França está na sexta posição, depois de
ficar, por longo tempo, entre os três principais países de destino.”
(Disponível
em:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2015 09/paises da ocde
receberam mais de 800 mil pedidos de asilo
em 2014.
e
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/01/150103_qa_imigracao_lab.)
As afirmativas que apresentam situações causais da crise migratória
que atinge atualmente a Europa são:
I. A sangrenta guerra civil na Síria aumentou o número de sírios em
busca de refúgio na Europa, transformando esta nacionalidade na que
mais está migrando ilegalmente à UE.
II. A quebra dos mercados emergentes, como China, Brasil e Rússia,
com diminuição abrupta e contínua dos postos de trabalho tem levado
um grande fluxo de migrantes destas nações para os países
desenvolvidos.
III. A agitação social que resultou da Primavera Árabe levou diversas
pessoas a arriscar suas vidas atravessando o Mediterrâneo em barcos
lotados e em péssimo estado para fugir dos conflitos graves enfrentados
em seus países de origem.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
A) I, II e III.
B) I, apenas.
C) I e III, apenas.
D) II e III, apenas.
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COMENTÁRIOS:
I. Correta. Desde 2011, a Síria vive uma sangrenta guerra civil. Quase metade
da população síria precisou fugir dos lugares onde morava, refugiando-se em
outras regiões do país ou no exterior. Com o prolongamento da guerra, centenas
de milhares de sírios tem buscado refúgio na Europa. É a nacionalidade que mais
está migrando ilegalmente à UE.
II. Incorreta. Não houve uma quebra abrupta dos mercados emergentes,
tampouco da China, Brasil e Rússia. Não há um grande fluxo de migrantes destas
nações para os países desenvolvidos.
III. Correta. A agitação social que resultou da Primavera Árabe levou diversas
pessoas a arriscar suas vidas atravessando o Mediterrâneo em barcos lotados e
em péssimo estado para fugir dos conflitos graves enfrentados em seus países
de origem.
Gabarito: C (I e III, apenas)
36) (QUADRIX/CRO-PR/2016) A mídia relembrou, recentemente, o
sequestro de 276 crianças de um internato em Chibok, nordeste da
Nigéria, pelo grupo Boko Haram, há pouco mais de dois anos (a ação
ocorreu em abril de 2014). Cinquenta e sete escaparam horas depois,
mas até hoje não se sabe o destino das outras 219. Especialistas em
direitos humanos da ONU e da África pediram que o grupo extremista
revele imediatamente a localização das vítimas e que o governo da
Nigéria aumente seus esforços para libertar todos os civis sequestrados
pelo grupo. Leia as seguintes afirmativas sobre o assunto e assinale a
incorreta.
a) Nos últimos dois anos, o conflito continuou a crescer e as atividades
do Boko Haram espalharam-se para outros países vizinhos como
Camarões, Chade e Níger. Mais crianças foram sequestradas, centenas
de meninos e meninas foram mortos, mutilados e recrutados.
b) Uma das táticas usadas pelo grupo é forçar mulheres e crianças,
particularmente meninas, a agir em ataques suicidas em mercados
lotados e espaços públicos, matando civis.
c) Até o momento o governo da Nigéria não conseguiu retomar o
controle de nenhuma parte do país ou libertar qualquer refém do grupo,
e pede a ajuda internacional.
d) Famílias nigerianas decidiram migrar para áreas mais seguras da
Nigéria e países da região. Com mais de 2 milhões de pessoas
deslocadas (onde frequentemente as crianças são separadas de suas
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famílias), a ONU descreveu esses deslocamentos massivos como uma
das crises mais graves da África.
e) Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o
número de crianças envolvidas em ataques suicidas na Nigéria,
Camarões, Chade e Níger subiu rapidamente no último ano.
COMENTÁRIOS:
O governo da Nigéria tem sido criticado, por setores da comunidade
internacional, por não combater com maior efetividade o Boko Haram. No
entanto, o governo tem conseguido retomar o controle de algumas áreas do
país, que estavam com o Boko Haram.
Gabarito: C
37) (QUADRIX/CRA-AC/2016 - ADMINISTRADOR) A Síria vem
recebendo grande destaque nos noticiários mundiais atualmente. Após
anos de uma guerra civil que afundou o país numa crise humanitária,
aumentam as notícias de chegadas de refugiados sírios em busca de
melhores condições de vida na Europa. Além disso, devido à sua
situação precária, o país é uma das principais bases do grupo radical
Estado Islâmico. A partir de seus conhecimentos, considere as seguintes
afirmativas.
I. Apesar de situada no Oriente Médio, a Síria é um país cuja maioria da
população é curda, não árabe.
II. Diretamente afetadas pelos conflitos, as cidades sírias de Palmira e
Damasco são famosos patrimônios culturais da humanidade.
III. Desde o início das tensões em território sírio, Rússia e China
manifestaram-se contrárias ao regime do ditador Bashar al-Assad,
opondo-se com isso aos Estados Unidos e à União Europeia.
Está correto o que se afirma em:
a) I, somente.
b) II, somente
c) I e III, somente.
d) III, somente.
e) nenhuma.
COMENTÁRIOS:
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A maioria da população da Síria é árabe. No país vive uma expressiva
minoria de população curda.
Damasco, capital da Síria, e Palmira são cidades diretamente afetadas pela
guerra civil. São cidade milenares e famosos patrimônios culturais da
humanidade.
A China e a Rússia são favoráveis ao regime de Bashar al-Assad, posição
que mantém desde o início das tensões no território sírio. Os Estados Unidos e
a União Europeia são contrários ao atual governo, defendem a saída de Assad
do poder.
Gabarito: B (II, somente)
38) (QUADRIX/CRA-AC/2016 - ADMINISTRADOR) Após sofrer uma
onda de ataques terroristas em novembro de 2015, a França convive há
mais de seis meses com um estado de emergência. Diversos fatores
políticos, étnicos e religiosos culminaram nessa situação de insegurança
e medo constante que permeiam o país. Com base em seus
conhecimentos gerais, analise as afirmativas.
I. O terrorismo na França cresce na medida em que a população também
se diversifica. Atualmente, mais de 50% da população francesa é
muçulmana.
II. A Bélgica, país europeu que tem no francês um de seus idiomas
oficiais, também foi recentemente alvo de atentado terrorista.
III. A França é atualmente governada por uma coalizão de extrema
direita, que costuma manter relações xenófobas com as minorias
étnicas dentro do país.
Está correto o que se afirma em:
a) I, somente.
b) I e II, somente.
c) I e III, somente.
d) II, somente.
e) todas.
COMENTÁRIOS:
Mais da metade da população francesa segue o Cristianismo. Um pouco
menos de 10% são muçulmanos. Um dos fatores apontados para o crescimento
de terrorismo na França, nos anos de 2015 e 2016, é que o país conta com um
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dos maiores números de seguidores do Islamismo (muçulmanos) da Europa.
Vários dos terroristas que cometeram atentados no país, nasceram na França.
A Bélgica, alvo de atentados terroristas em 2016, tem três idiomas oficiais
– francês, alemão e flamengo.
A França é governada pelo Partido Socialista, de esquerda. O partido
Frente Nacional, de Marie Le Pen, de extrema direita, é quem costuma manter
relações xenófobas com as minorias étnicas dentro do país.
Gabarito: D
39) (NUCEPE/SEJUS-PI/2016 – AGENTE PENITENCIÁRIO) Nos últimos
dois anos o mundo árabe assistiu ao crescimento vertiginoso, no Oriente
Médio, da organização terrorista denominada de Estado Islâmico. O ISIS
(na sigla em inglês) estabeleceu em 2014, um califado no coração do
crescente fértil, na prática um verdadeiro Estado fundamentalista a
governar todos os muçulmanos a partir da lei islâmica, a sharia e, que
promove na região e parte do ocidente vários sequestros, execuções e
atentados terroristas. Com relação ao Estado Islâmico assinale a
alternativa CORRETA
a) O Estado Islâmico é composto basicamente por muçulmanos xiitas
do Irã e do Afeganistão e por estrangeiros islamizados oriundos da
África Subsaariana.
b) A organização controla uma área equivalente a do território da
Jordânia ou do Reino Unido, situada entre o Líbano e Turquia.
c) As ações do Estado Islâmico encontraram terreno fértil nos territórios
da Síria e do Iraque, principalmente após a aliança com os Peshmergas
ou forças curdas.
d) O controle sobre poços de petróleo e refinarias, a cobrança de
tributos, o contrabando e resgates estão na base do financiamento das
ações do Estado Islâmico.
e) As potências ocidentais Estados Unidos, Rússia e França têm atuado
em uníssono pela busca de uma solução pacífica, negociada para o
conflito.
COMENTÁRIOS:
a) Incorreta. O Estado Islâmico é composto basicamente por muçulmanos
sunitas do Iraque e da Síria. Conta ainda com um grande contingente de
islamistas de países da Ásia, África e Europa. Alguns poucos vieram da América
e Oceania.
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b) Incorreta. No seu auge, o Estado Islâmico controlava uma área equivalente
à da Jordânia, mas não equivalente à do Reino Unido. A área que controla situase no Iraque e na Síria.
c) Incorreta. Os peshmergas são combatentes curdos, do Curdistão iraquiano,
são inimigos do Estado Islâmico.
d) Correta. O controle sobre poços de petróleo e refinarias, a cobrança de
tributos, o contrabando e resgates estão na base do financiamento das ações do
Estado Islâmico.
e) Incorreta. As potências ocidentais Estados Unidos, Rússia e França NÃO
têm atuado em uníssono pela busca de uma solução pacífica, negociada para o
conflito.
Gabarito: D
40) (VUNESP/PREFEITURA DE GUARULHOS/2016 – AGENTE ESCOLAR)
A Justiça da França suspendeu nesta quinta-feira (01.09.2016) a
proibição do uso do burquíni nas praias de Nice, na Riviera Francesa. A
medida foi instituída em agosto no balneário francês, seguindo o
exemplo de outras cidades do país. O traje é uma mistura entre o biquíni
e a burca. A veste, porém, não esconde a face da mulher e é hoje
associada, na França, ao islã radical e à submissão da mulher.
(Folha de S.Paulo, 01.09.2016. Disponível em: <http://goo.gl/oXEKdm> . Adaptado)
A principal motivação para a proibição do burquíni foi
a) a aprovação de legislação nacional que discrimina os muçulmanos,
criminalizando a existência de mesquitas na França.
b) a expulsão de milhares de muçulmanos da França, sob a acusação de
serem cúmplices do terrorismo.
c) as ameaças feitas pelo Estado Islâmico de que atacaria as praias
francesas devido aos trajes de banho femininos, considerados imorais
pelos muçulmanos.
d) a emoção gerada pelo atentado ocorrido em julho na cidade de Nice,
que deixou 86 mortos atropelados por um caminhão.
e) o receio de que as mulheres passem a liderar ataques terroristas na
França, já que a perseguição dos homens muçulmanos pela polícia tem
sido implacável.
COMENTÁRIOS:
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Em julho de 2016, a França foi alvo de mais um bárbaro atentado
terrorista. Dirigindo um caminhão, um terrorista atropelou e matou 86 pessoas
na cidade balneária de Nice. O terrorista investiu contra uma multidão que
estava reunida, em uma avenida à beira-mar, comemorando o Dia da Bastilha.
O Dia da Bastilha é um feriado que comemora, todo dia 14 de julho, a
Tomada da Bastilha em 1789, evento decisivo para o início da Revolução
Francesa. A bastilha era uma antiga fortaleza usada pela monarquia como
prisão.
Dias depois, o burquini foi proibido nas praias de Nice. Porém, em
setembro, a Justiça da França considerou essa proibição ilegal.
Gabarito: D
41) (CESPE/FUB/2015 – VÁRIOS CARGOS) O Vaticano e a Palestina
assinaram um acordo histórico sobre os direitos da Igreja Católica nos
territórios palestinos. A preparação do texto por uma comissão bilateral
levou quinze anos. Embora o Vaticano se refira ao “Estado da Palestina”
desde o início de 2013, os palestinos consideram que a assinatura do
acordo equivale a um reconhecimento de fato de seu Estado.
O Estado de S.Paulo, 27/6/2015, p. A21 (com adaptações).
Tendo esse fragmento de texto como referência inicial e considerando a
amplitude do tema por ele abordado, bem como o contexto geopolítico
no qual este se insere, julgue o item a seguir.
O Oriente Médio, onde se situa o território palestino, é região
estratégica para o mundo contemporâneo desde que o petróleo passou
a exercer papel relevante na economia mundial, o que explica a histórica
atenção que lhe é conferida pelas grandes potências.
COMENTÁRIO:
A Palestina situa-se no Oriente Médio, região com a maior reserva de
petróleo do mundo, fonte de energia mais utilizada no mundo. Berço do
Islamismo, região de clima desértico, o Oriente Médio passou a ser estratégico
para o mundo contemporâneo, desde que o petróleo passou a exercer papel
relevante na economia mundial, o que explica a histórica atenção que lhe é
conferida pelas grandes potências.
Gabarito: Certo
42) (CESPE/CPRM/2016 – TÉCNICO EM GEOCIÊNCIAS) O Oriente Médio
é uma das mais tensas regiões do mundo contemporâneo. Nele,
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interesses econômicos, sobretudo os ligados ao petróleo, se juntam a
divergências políticas e animosidades religiosas para fazer daquela área
um foco permanente de conflitos. O país que, na atualidade, se tornou
símbolo de tragédia humanitária, representada por milhares de
migrantes que buscam abrigo na Europa, e que sofre os males de uma
guerra civil, a ação de grupos insurgentes e a violência do terrorismo é
a
A) Síria.
B) Turquia.
C) Palestina.
D) Arábia Saudita.
E) Jordânia.
COMENTÁRIOS:
Fácil! O país é a Síria, que desde 2011 vive uma sangrenta guerra civil.
Ainda sobre as alternativas da questão, pode-se comentar que na Palestina são
frequentes os conflitos entre grupos armados e as forças de segurança de Israel.
A Turquia está envolvida em conflitos com os separatistas curdos, ligados ao
Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), além de atentados terroristas
praticados no país, pelo Estado Islâmico.
Gabarito: A
43)
(IDECAN/PREFEITURA
DE
MARILÂNDIA/2016
–
AGENTE
ADMINISTRATIVO) Estabelecido em grande parte da região norte da
Síria, o Curdistão é:
A) Uma região habitada pelo maior grupo étnico do mundo, sem Estado
próprio e fragmentado entre vários países.
B) Um grupo de origem palestina, de ideologia sunita, que se organiza
por um partido político e brigadas armadas.
C) Um povo que se caracterizara, sobretudo, por formar uma nação de
guerreiros, governada por uma aristocracia militar que vem se
expandindo no norte da África e no Oriente Médio.
D) O grupo terrorista mais agressivo da região, originário do Iêmen,
que vem cometendo uma série de atentados na Europa, principalmente
em nações aliadas aos EUA, como França e Grã Bretanha.
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COMENTÁRIOS:
O Curdistão é a região habitada pelos curdos, maior etnia sem Estado no
mundo, com 26 milhões de pessoas. Compreende uma área contínua que
abrange territórios de Turquia, Iraque, Síria, Irã, Armênia e Azerbaijão. No
Iraque, na Síria e na Turquia, os curdos lutam por um Estado independente.
Gabarito: A
44) (VUNESP/SAP/2015 – AGENTE DE ESCOLTA E VIGILÂNCIA
PENITENCIÁRIA) O grupo Estado Islâmico (EI) publicou nesta segundafeira (15.12) fotos da execução de 13 homens apontados como
combatentes sunitas inimigos dos jihadistas. Três fotos, publicadas em
um fórum jihadista e nas redes sociais, mostram a execução dos
homens, todos vestidos com macacões de cor laranja.
(http://noticias.terra.com.br/mundo/estado-islamico-revela-fotos-de-execucao--em-massa,35ebdcd49705a410VgnCLD200000b2bf46d0RCRD.html. 16.12.14. Adaptado)
O grupo Estado Islâmico tem forte atuação
(A) no Egito.
(B) na Argélia.
(C) no Iraque.
(D) na Arábia Saudita.
(E) no Irã.
COMENTÁRIOS:
O Estado Islâmico tem forte atuação no Iraque e na Síria, domina vastos
territórios dos dois países, onde proclamou a criação de um califado islâmico.
Gabarito: C
45) (FUNIVERSA/SEAP DF/2015 – AGENTE DE ATIVIDADES
PENITENCIÁRIAS)
Particularmente
célebre
pelas
atrocidades
cometidas contra suas vítimas, muitas das quais decapitadas a sangue
frio em cenas gravadas e postadas na Internet, o Boko Haram identificase como grupo armado comprometido com a defesa de Israel.
COMENTÁRIOS:
O Boko Haram é um grupo terrorista, fundamentalista islâmico, que atua
na Nigéria. Não tem nenhum compromisso com a defesa do Estado judeu de
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Israel. O grupo quer tomar o poder na Nigéria e implantar um estado islâmico,
com base na sharia (lei islâmica).
Gabarito: Errado
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LISTA DE QUESTÕES
01) (VUNESP/MPE SP/2016 – OFICIAL DE PROMOTORIA) A crise entre
os dois países é de proporções históricas e deve ser resolvida a todo
custo pela Turquia, avaliam analistas, que destacam a dependência que
o país tem da energia oriunda da Rússia. O presidente Vladimir Putin
afirmou que o incidente ocorrido em novembro vai ter “consequências
sérias” para a Turquia.
(http://goo.gl/B35YPQ. Adaptado)
A crise entre os dois países ocorreu porque
a) a Turquia expulsou o embaixador russo, acusando-o de espionagem
pró-Estado Islâmico.
b) as forças de segurança turcas derrubaram um avião russo, acusado
de invadir seu espaço aéreo.
c) os soldados russos, lutando na Síria, foram presos por tropas turcas.
d) o exército turco atacou bases russas na Síria, matando dezenas de
soldados.
e) os turcos apoiaram o avanço dos rebeldes curdos, severamente
combatidos pela Rússia.
02)
(IDECAN/PREFEITURA
DE
MARILÂNDIA/2016
–
AGENTE
ADMINISTRATIVO) “Desde a explosão da violência na Síria, em março
de 2011, a guerra passou por uma escalada até se converter em
um complexo ‘todos contra todos’ entre governo, rebeldes, radicais
islâmicos e potências estrangeiras, que só se complicou com a entrada
da Rússia no conflito. Nesta semana, com o ataque em Paris que deixou
ao menos 129 mortos, o confronto no país árabe atraiu a atenção da
opinião pública após o presidente da França, François Hollande, ter dito
que os atentados contra seu país foram planejados na Síria.”
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Sobre a posição de algumas nações neste conflito até novembro de
2015, é INCORRETO afirmar que
A) a Rússia é contra o Estado Islâmico e os outros grupos rebeldes e v
em apoiando o governo de Bashar Al Assad.
B)
Irã e Arábia Saudita opõem se ao governo de Bashar Al
Assad e apoiam o Estado Islâmico (EI) e os insurgentes sunitas.
C) Turquia se opõe tanto ao governo de Bashar Al-Assad, quanto aos
separatistas curdos, defendendo uma coalização liderada pelos EUA e
rebeldes.
D) os Estados Unidos opõem se ao governo de Bashar Al Assad e ao
Estado Islâmico (EI) e apoiam grupos rebeldes considerados moderados
e curdos.
03)
(IDECAN/PREFEITURA
DE
MARILÂNDIA/2016
–
AGENTE
ADMINISTRATIVO) O grupo extremista Hezbollah presente na região
oeste da Síria tem sede e grande atuação em que país do Oriente Médio?
A) Irã.
B) Israel.
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C) Iraque.
D) Líbano.
04) (INSTITUTO CIDADES/CONFERE/2016 – AUDITOR) A Primavera
Árabe foi uma onda revolucionária de manifestações e protestos que
ocorreram no Oriente Médio e no Norte da África a partir de dezembro
de 2010. Os protestos compartilharam técnicas de resistência civil em
campanhas sustentadas envolvendo greves, manifestações, passeatas
e comícios, bem como o uso das mídias sociais, como Facebook e
Youtube, para organizar, comunicar e sensibilizar a população e a
comunidade internacional em face de tentativas de repressão e censura
na Internet por partes dos Estados, além de se oporem aos regimes
ditatoriais em toda aquela região. Essa onda de protestos nos países de
origem árabe iniciou-se:
A) Na Tunísia, com a derrubada do ditador Ben Ali.
B) Na Líbia, com a morte de Muammar AL-Gaddafi.
C) Em Israel, com a independência da Palestina.
D) Na Síria, na guerra civil contra Bashar AL-Assad.
05) (INSTITUTO CIDADES/CONFERE/2016 – AUDITOR) “Desde 2011
cerca de 200 mil pessoas perderam suas vidas no conflito entre as
tropas leais ao presidente Bashar al-Assad e as forças de oposição. A
violenta guerra civil já destruiu boa parte da infraestrutura desse país e
deixou 11 milhões de desabrigados. O combate entre o governo e a
oposição não para. A ajuda humanitária chega esporadicamente a
alguns lugares. Milhares de pessoas permanecem presos em cidades
sitiadas. A oposição se fragmentou até incluir facções islâmicas com
vínculos com a Al-Qaeda, cujas táticas brutais têm causado preocupação
e levado à violência até mesmo entre os rebeldes”.
(http://www.bbc.com/ 13.10.15 / Modificado)
O texto se refere à sangrenta guerra civil que tem causado destruição e
mortes:
A) No Egito
B) No Iraque
C) Na Síria
D) Na Palestina
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(CESPE/TCU/2015 – TÉCNICO FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO) Um
número cada vez maior de simpatizantes em todo o mundo, dispostos a
praticar atos violentos, adere ao grupo terrorista autointitulado Estado
Islâmico na Síria e no Iraque e luta ao lado dos extremistas. Só na
Alemanha, mais de 450 pessoas teriam deixado o país com esse
objetivo, conforme o presidente do Departamento Federal de Proteção
da Constituição. E muitas delas retornam. De acordo com Departamento
Federal de Investigações, cerca de 120 já retornaram. Essas pessoas
são temidas pelas autoridades, pois os que regressam estão
doutrinados e treinados em armas e explosivos. Essas notícias têm
alarmado também os políticos. Por isso, o governo alemão estuda
maneiras de impedir a saída de homens e mulheres dispostos a se unir
a terroristas. Isso não é muito fácil, porque as leis de nacionalidades e
extradição não podem simplesmente ser canceladas. Essa é uma das
muitas lições da ditadura nazista.
Internet: <dw.com> (com adaptações).
Julgue os seguintes itens, referentes ao tema do texto acima e aos
múltiplos aspectos a ele relacionados.
06) A definição de terrorismo é bastante controversa, mas há um
consenso básico: terroristas são aqueles que lutam contra o Estado e
também contra um de seus elementos básicos, o povo.
(FUNIVERSA/SEAP
DF/2015
–
AGENTE
DE
ATIVIDADES
PENITENCIÁRIAS) O Congresso Nacional quer acelerar projeto que
criminaliza o terrorismo em reação à revelação de que foram
identificadas tentativas de cooptação de jovens brasileiros pelo Estado
Islâmico.
O Estado de São Paulo, 23/3/2015, capa (com adaptações).
Considerando a amplitude do tema focalizado no fragmento de texto
acima, julgue o item seguinte, relativos ao cenário mundial
contemporâneo.
07) Nas últimas décadas, o terrorismo tem atuado em escala global e,
em larga medida, é praticado por pessoas ou grupos identificados com
posições religiosas radicais e fundamentalistas.
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08) O terrorismo adquiriu extraordinária dimensão com o ataque que
surpreendeu os Estados Unidos da América, em 11 de setembro de 2001,
tendo atingido o Pentágono, em Washington, e as torres gêmeas do
World Trade Center, em Nova Iorque.
09) Particularmente célebre pelas atrocidades cometidas contra suas
vítimas, muitas das quais decapitadas a sangue frio em cenas gravadas
e postadas na Internet, o Boko Haram identifica-se como grupo armado
comprometido com a defesa de Israel.
10) O fato de o Brasil ser sede dos Jogos Olímpicos, em 2016, amplia as
preocupações do país quanto à segurança, o que envolve atenção
especial para a prevenção de atos terroristas.
11) Uma estratégia adotada por grupos terroristas sediados no Oriente
Médio é atrair jovens ocidentais para as suas fileiras, embora evitem a
cooptação de africanos e europeus.
12) A legislação antiterror brasileira, aprovada durante o regime militar,
é reconhecida atualmente como uma das mais rígidas em vigor no
mundo contemporâneo.
(CESPE/FUB/2015) Durante cinco minutos, a torre Eiffel, um dos ícones
da cidade-luz, ficou apagada. Em Roma, a prefeitura foi iluminada com
as cores azul, branca e vermelha. Em Brasília, a embaixada francesa
adotou um minuto de silêncio, assim como em outras partes do planeta.
As homenagens às vítimas do atentado se reproduziram globalmente,
em repúdio ao terrorismo. Fontes oficiais afirmam que um dos autores,
de origem franco-argelina, recebeu treinamento militar da Al-Qaeda no
Iêmen.
Correio Braziliense. 9/1/2015 (com adaptações).
Considerando o fragmento de texto acima como referência e os
múltiplos aspectos relacionados ao tema por ele abordado, julgue os
itens.
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13) Há consenso entre os especialistas de que as ações terroristas
protagonizadas por seguidores radicais do Islã, como o Estado Islâmico
e a Al-Qaeda, refletem um choque de civilizações no qual o Oriente se
insurge contra a histórica dominação ocidental.
14) A organização terrorista mencionada no texto foi acusada de ter
praticado os atentados contra os Estados Unidos da América no dia onze
de setembro de 2001, que destruiu as torres do edifício World Trade
Center, em Nova Iorque, e de parte do prédio do Capitólio, em
Washington, o que até hoje é negado por Osama Bin Laden, sua maior
liderança.
15) As recentes manifestações públicas contra o terrorismo em escala
global são uma novidade, uma vez que, em atentados anteriores, a
comoção pública restringiu-se aos locais atingidos pela violência
terrorista, talvez pelo fato de seus habitantes serem as vítimas diretas
dos atos dessa natureza.
(CESPE/FUB/2015 – TÉCNICO) A Organização das Nações Unidas (ONU)
anuncia que o número de refugiados sírios passa de quatro milhões.
Expulsos pela violência, muitos desses refugiados vivem em condições
de miséria nas nações vizinhas e sem qualquer perspectiva de retorno.
Tragédia humana no Oriente Médio. In: Correio Braziliense, 10/7/2015, p. 12 (com adaptações).
Tendo esse fragmento de texto como referência inicial, julgue o item a
seguir, no que se refere às tensões no Oriente Médio e em outras regiões
do planeta na atualidade.
16) O objetivo declarado do grupo terrorista radical autodenominado
Estado Islâmico é o de recriar o grande califado que remonta à expansão
do Islã nos séculos VII e VIII, conquistando territórios hoje
pertencentes à Síria e ao Iraque.
17) No caso citado no texto, a migração de milhões de pessoas resulta
do caos instalado por uma guerra civil e pela ação violenta de terroristas
religiosos.
18) (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DE CAIEIRAS/2015) O grupo
começou a aparecer com frequência no noticiário após iniciar uma
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ofensiva no Iraque e tomar cidades importantes do norte do país.
Porém, ganhou destaque e passou a ser considerado uma das maiores
ameaças da atualidade depois de divulgar dois vídeos com a execução
de jornalistas americanos.
(http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014. Adaptado)
Trata-se do grupo denominado
a) Mossad.
b) Al Qaeda.
c) ETA.
d) Farcs.
e) Estado Islâmico.
(CESPE/TJDFT/2015 – TÉCNICO JUDICIÁRIO) Aliado de longa data de
Bashar al-Assad, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, lançou seu país
em uma inédita intervenção na Síria para apoiar o líder de Damasco. A
ação militar russa, na avaliação de analistas, desencadeou uma nova
fase do conflito. Alguns apontam o risco de uma ampliação da guerra e
do acirramento das disputas entre a Rússia e o Ocidente, o que deve
forçar os Estados Unidos da América (EUA) e a Europa a um maior
envolvimento nessa contenda. Todavia também há o perigo real de
radicalizar os poucos grupos moderados ainda existentes na Síria e
piorar a crise de refugiados.
O Globo, 8/10/2015, p. 26 (com adaptações).
Acerca do fragmento de texto apresentado, julgue o seguinte item
considerando os diversos aspectos que envolvem o tema em questão.
19) Diante da decisão de Putin, o texto aponta para a possibilidade de
acirramento das disputas entre a Rússia e o Ocidente, o que,
ressalvadas óbvias diferenças, relembra os tempos da guerra fria entre
as denominadas superpotências: a União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas (URSS) e os EUA.
20) O texto aponta para os riscos que possam desestabilizar a
democracia na Síria devido à intervenção militar da Rússia na guerra
civil que abala, há anos, aquele país árabe.
21) Ao mencionar a existência de poucos grupos moderados atualmente
existentes na Síria, o texto se refere aos curdos e aos integrantes do
Estado Islâmico.
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22) A guerra civil na Síria produz efeitos humanos dramáticos, dos quais
o símbolo mais eloquente é a fuga em massa de milhares de seus
habitantes, nas condições mais improváveis, em busca de refúgio longe
da terra natal.
23) (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DE CAIEIRAS/2015) A questão
está relacionada à imagem e ao texto a seguir.
O Estado Islâmico chama atenção por sua violência e ficou conhecido
por executar as pessoas e divulgar imagens de suas crueldades, que
incluem decapitação e crucificação.
Esse grupo tem atuado
a) no Oriente Médio.
b) na fronteira da China com a Índia.
c) no sul da Ásia.
d) na região central da Europa.
e) no leste da Rússia.
24) (IDECAN/PRODEB BA/2015 – ANALISTA DE PROCESSOS
ORGANIZACIONAIS) “Nos últimos tempos, ler o jornal se tornou uma
experiência entristecedora e revoltante. Só tem desgraça: bombardeios
em Gaza, conflitos com separatistas na Ucrânia, o brutal avanço do
Estado Islâmico no Iraque e na Síria... Às vezes parece que o mundo
inteiro está em guerra. Mas o pior é que, de acordo com especialistas,
isso é verdade. De 162 países estudados pelo IEP (Institute for
Economics and Peace's), apenas 11 não estão envolvidos em nenhum
tipo de guerra. Para ficar ainda mais complicado: desde 2007, o mundo
está ano a ano cada vez menos pacífico, como explica esta reportagem
do Independent. “Ah, mas a Inglaterra não está em guerra. Nem a
Alemanha”... Que nada. Apesar de não haver nenhuma guerra em curso
dentro do país, os ingleses se envolveram conflitos como o do
Afeganistão.”
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(Disponível
em:
http://www.brasilpost.com.br/2014/08/15/paises em guerra
mundo_n_5683289.html.)
“Quando observa se os indicadores criminalidade, população carcerária
e facilidade de acesso a armas, o Brasil se classifica no ranking de paz
global na metade de baixo da lista cujos extremos são em primeiro lugar
a Islândia (1º) e em último lugar a nação do Oriente Médio que vive uma
das mais sangrentas guerras civis de sua história.” Trata se do(a):
A) Irã.
B) Síria.
C) Israel.
D) Palestina.
25) (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/2015 –
ANALISTA EM SAÚDE) Por fé e lucro, Estado Islâmico promove onda de
destruição de patrimônio histórico
O grupo extremista islâmico autodenominado “Estado Islâmico" (EI)
começou a destruir mais um sítio arqueológico. A antiga cidade de Hatra
foi fundada durante o Império Parta, há mais de dois mil anos, e é
considerada pela Unesco, órgão da ONU, um patrimônio histórico da
humanidade. Relatos também dão conta de que extremistas
incendiaram uma biblioteca, junto com mais de 8 mil manuscritos. Essa
onda de destruição de patrimônios históricos e culturais gerou revolta
entre autoridades e pesquisadores.
(UOL, 7 mar.15. Disponível em: < http://goo.gl/0PQqNV>. Adaptado)
A destruição do patrimônio pelo EI ocorreu
(A) no Iraque.
(B) na Palestina.
(C) no Paquistão.
(D) no Afeganistão.
(E) na Líbia.
26) (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/2014 – AGENTE ADMINISTRATIVO) A
Organização das Nações Unidas (ONU) fez, no final do ano de 2013, um
apelo recorde para operações de ajuda humanitária em dezessete
países em 2014. Metade do dinheiro, cerca de 6,5 bilhões de dólares,
será destinada a socorrer 16 milhões de sírios afetados pela guerra civil
que já dura quase três anos.
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O Globo, 17/12/2013, p. 27 (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial e
considerando os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue os itens
subsequentes.
A guerra civil a que o texto se refere faz retornar o clima elevado de
tensão no Oriente Médio, região pacificada desde a instalação plena do
Estado da Palestina.
27) (VUNESP/TJ SP/2014 – ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) O
presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta quarta
(10/09) que seu país irá liderar uma grande coalizão internacional que
tem como objetivo “destruir o Estado Islâmico (EI)”.
(http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/09)
Sobre o Estado Islâmico, é correto afirmar:
a) seus membros praticam o islamismo fundamentalista que não aceita
os ensinamentos contidos no Alcorão.
b) pretende atuar em vários países do mundo ocidental e se caracteriza
por atos terroristas de grandes proporções.
c) assume posições políticas socialistas e pretende expandir seu
poderio por terras do Afeganistão, do Irã e do Iraque.
d) o grupo formador surgiu no Iraque associado à Al Qaeda e se
fortaleceu com a união a um grupo radical jihadista sírio.
e) seu objetivo é criar um Estado Palestino independente e que ocupe a
área atualmente ocupada por Israel.
28) (VUNESP/PRODEST/2014 – ANALISTA ORGANIZACIONAL) O
conflito, que já deixou mais de 146.000 mortos, entra em seu quarto
ano e sem uma solução à vista, com o presidente Bashar al-Assad
agarrado ao poder, e a oposição dividida, perdendo espaço. Um sinal de
que o regime não está disposto à reconciliação é a lei que o Parlamento
votou, que abre caminho para a reeleição de Bashar al-Assad e exclui os
opositores do exílio como candidatos nas eventuais próximas eleições
presidenciais.
(www.g1.globo.com/mundo, 15.03.2014. Adaptado)
A notícia refere-se
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a) ao Líbano.
b) ao Egito.
c) ao Marrocos.
d) à Tunísia.
e) à Síria.
29) VUNESP/POLÍCIA CIVIL SP/2014 – OFICIAL ADMINISTRATIVO)
Cerca de seis mil pessoas deixam o país todos os dias por causa dos
conflitos em que o país está envolvido há mais de dois anos, segundo
dados oficiais da ONU. Os números divulgados, em dezembro de 2013,
apontam para 1,8 milhão de refugiados vivendo nos países vizinhos,
uma quantidade sem precedentes.
(http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/30069/crise+de+refugiados+e+a+maior+do+mundo+desde+o+gen
ocidio+de+ruanda.shtml. Adaptado)
O país onde ocorre, atualmente, o mais violento conflito da atualidade é
a) a Líbia.
b) o Egito.
c) a Síria.
d) o Líbano.
e) o Iêmen.
30) (CESPE/CNJ/2013 – Técnico Judiciário) Acerca de acontecimentos
políticos e econômicos recentes, julgue o item que se segue.
Ao longo do ano de 2012, a Síria vivenciou uma aguda crise política, que
culminou com a queda do governo de Bashar al-Assad, e com a ascensão
ao poder de forças de oposição apoiadas por China e Rússia.
31) (CESPE/TRT 10/2013 – Técnico Judiciário) O petróleo impulsionou
a economia internacional e chegou a representar 50% do consumo
mundial de energia primária no início dos anos 70. Esse número sofreu
queda, mas ainda representa cerca de 43%. O Oriente Médio detém
65,4% das reservas petrolíferas do mundo. O anúncio da descoberta do
pré-sal em 2007 mudou radicalmente o panorama do setor de petróleo
no Brasil, que poderá mais que triplicar suas reservas petrolíferas até
2020.
O Globo. Caderno Amanhã, 8/1/2013, p. 6 (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial e
considerando as múltiplas implicações do tema por ele abordado, além
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de aspectos marcantes do atual estágio de desenvolvimento da
economia mundial, julgue o item que se segue.
A significativa reserva de petróleo existente no Oriente Médio contribui
para fazer dessa área uma das mais estratégicas e explosivas regiões
do planeta.
32) (VUNESP/CMSC/2013 – RECEPCIONISTA) Leia a manchete sobre a
crise na Síria.
ONU pede US$ 5,2 bi em ajuda para amenizar crise Síria. Organização
adverte que metade dos 10 milhões de sírios não terá como sobreviver
até o fim do ano sem apoio internacional.
(http://www.estadao.com.br/)
Assinale a alternativa que caracteriza, corretamente, a guerra civil que
atinge a Síria e que se agravou no primeiro semestre de 2013.
a) Trata-se de um conflito ideológico que tem, como meta da oposição,
a implantação do socialismo.
b) É uma etapa do avanço dos conflitos entre curdos e sunitas que
tiveram início no Iraque.
c) A oposição recebe o apoio da China que tem o objetivo de aumentar
a sua influência na região.
d) Marca um capítulo das disputas de poder entre grupos que defendem
o pan-arabismo.
e) Trata-se de um episódio ligado às revoltas árabes que têm por
objetivo derrubar o governo do presidente Bachar Al Assad.
(CESPE/MPU/2013 – TÉCNICO) A oposição síria acusou o regime de
Bashar al-Assad da morte de centenas de pessoas – os números variam
entre 500 e 1.300 – em ataques com armas químicas nos arredores de
Damasco. O governo negou, e a Rússia acusou os rebeldes pela ofensiva.
A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu investigação
independente para confirmar o que seria o maior ataque com uso de gás
desde a década de 80 do século passado.
O Globo, 22/8/2013, capa (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a amplitude
do tema nele tratado, julgue o item que se segue.
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33) O texto sugere que, independentemente de eventuais interesses
econômicos conflitantes, a Rússia acompanha os Estados Unidos da
América no apoio ao regime de Bashar al-Assad.
34) A Síria está estrategicamente localizada no Oriente Médio, região
exportadora da matriz energética essencial ao modelo de
desenvolvimento vigente no planeta, o petróleo.
35)
(IDECAN/PRODEB/2015
–
ANALISTA
DE
PROCESSOS
ORGANIZACIONAIS) “Os países da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE) enfrentam grave crise de
refugiados, com mais de 800 mil pedidos de asilo em 2014, diz relatório
divulgado hoje (22) em Paris pela organização. O número de pedidos de
asilo representou aumento de 46% em 2014 – índice não visto desde
1992, o segundo maior em 35 anos – e poderá ser ainda maior em 2015.
Os principais países de destino são a Alemanha, os Estados Unidos, a
Turquia, a Suécia e a Itália. A França está na sexta posição, depois de
ficar, por longo tempo, entre os três principais países de destino.”
(Disponível
em:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2015 09/paises da ocde
receberam mais de 800 mil pedidos de asilo
em 2014.
e
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/01/150103_qa_imigracao_lab.)
As afirmativas que apresentam situações causais da crise migratória
que atinge atualmente a Europa são:
I. A sangrenta guerra civil na Síria aumentou o número de sírios em
busca de refúgio na Europa, transformando esta nacionalidade na que
mais está migrando ilegalmente à UE.
II. A quebra dos mercados emergentes, como China, Brasil e Rússia,
com diminuição abrupta e contínua dos postos de trabalho tem levado
um grande fluxo de migrantes destas nações para os países
desenvolvidos.
III. A agitação social que resultou da Primavera Árabe levou diversas
pessoas a arriscar suas vidas atravessando o Mediterrâneo em barcos
lotados e em péssimo estado para fugir dos conflitos graves enfrentados
em seus países de origem.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
A) I, II e III.
B) I, apenas.
C) I e III, apenas.
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D) II e III, apenas.
36) (QUADRIX/CRO-PR/2016) A mídia relembrou, recentemente, o
sequestro de 276 crianças de um internato em Chibok, nordeste da
Nigéria, pelo grupo Boko Haram, há pouco mais de dois anos (a ação
ocorreu em abril de 2014). Cinquenta e sete escaparam horas depois,
mas até hoje não se sabe o destino das outras 219. Especialistas em
direitos humanos da ONU e da África pediram que o grupo extremista
revele imediatamente a localização das vítimas e que o governo da
Nigéria aumente seus esforços para libertar todos os civis sequestrados
pelo grupo. Leia as seguintes afirmativas sobre o assunto e assinale a
incorreta.
a) Nos últimos dois anos, o conflito continuou a crescer e as atividades
do Boko Haram espalharam-se para outros países vizinhos como
Camarões, Chade e Níger. Mais crianças foram sequestradas, centenas
de meninos e meninas foram mortos, mutilados e recrutados.
b) Uma das táticas usadas pelo grupo é forçar mulheres e crianças,
particularmente meninas, a agir em ataques suicidas em mercados
lotados e espaços públicos, matando civis.
c) Até o momento o governo da Nigéria não conseguiu retomar o
controle de nenhuma parte do país ou libertar qualquer refém do grupo,
e pede a ajuda internacional.
d) Famílias nigerianas decidiram migrar para áreas mais seguras da
Nigéria e países da região. Com mais de 2 milhões de pessoas
deslocadas (onde frequentemente as crianças são separadas de suas
famílias), a ONU descreveu esses deslocamentos massivos como uma
das crises mais graves da África.
e) Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o
número de crianças envolvidas em ataques suicidas na Nigéria,
Camarões, Chade e Níger subiu rapidamente no último ano.
37) (QUADRIX/CRA-AC/2016 - ADMINISTRADOR) A Síria vem
recebendo grande destaque nos noticiários mundiais atualmente. Após
anos de uma guerra civil que afundou o país numa crise humanitária,
aumentam as notícias de chegadas de refugiados sírios em busca de
melhores condições de vida na Europa. Além disso, devido à sua
situação precária, o país é uma das principais bases do grupo radical
Estado Islâmico. A partir de seus conhecimentos, considere as seguintes
afirmativas.
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I. Apesar de situada no Oriente Médio, a Síria é um país cuja maioria da
população é curda, não árabe.
II. Diretamente afetadas pelos conflitos, as cidades sírias de Palmira e
Damasco são famosos patrimônios culturais da humanidade.
III. Desde o início das tensões em território sírio, Rússia e China
manifestaram-se contrárias ao regime do ditador Bashar al-Assad,
opondo-se com isso aos Estados Unidos e à União Europeia.
Está correto o que se afirma em:
a) I, somente.
b) II, somente
c) I e III, somente.
d) III, somente.
e) nenhuma.
38) (QUADRIX/CRA-AC/2016 - ADMINISTRADOR) Após sofrer uma
onda de ataques terroristas em novembro de 2015, a França convive há
mais de seis meses com um estado de emergência. Diversos fatores
políticos, étnicos e religiosos culminaram nessa situação de insegurança
e medo constante que permeiam o país. Com base em seus
conhecimentos gerais, analise as afirmativas.
I. O terrorismo na França cresce na medida em que a população também
se diversifica. Atualmente, mais de 50% da população francesa é
muçulmana.
II. A Bélgica, país europeu que tem no francês um de seus idiomas
oficiais, também foi recentemente alvo de atentado terrorista.
III. A França é atualmente governada por uma coalizão de extrema
direita, que costuma manter relações xenófobas com as minorias
étnicas dentro do país.
Está correto o que se afirma em:
a) I, somente.
b) I e II, somente.
c) I e III, somente.
d) II, somente.
e) todas.
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39) (NUCEPE/SEJUS-PI/2016 – AGENTE PENITENCIÁRIO) Nos últimos
dois anos o mundo árabe assistiu ao crescimento vertiginoso, no Oriente
Médio, da organização terrorista denominada de Estado Islâmico. O ISIS
(na sigla em inglês) estabeleceu em 2014, um califado no coração do
crescente fértil, na prática um verdadeiro Estado fundamentalista a
governar todos os muçulmanos a partir da lei islâmica, a sharia e, que
promove na região e parte do ocidente vários sequestros, execuções e
atentados terroristas. Com relação ao Estado Islâmico assinale a
alternativa CORRETA
a) O Estado Islâmico é composto basicamente por muçulmanos xiitas
do Irã e do Afeganistão e por estrangeiros islamizados oriundos da
África Subsaariana.
b) A organização controla uma área equivalente a do território da
Jordânia ou do Reino Unido, situada entre o Líbano e Turquia.
c) As ações do Estado Islâmico encontraram terreno fértil nos territórios
da Síria e do Iraque, principalmente após a aliança com os Peshmergas
ou forças curdas.
d) O controle sobre poços de petróleo e refinarias, a cobrança de
tributos, o contrabando e resgates estão na base do financiamento das
ações do Estado Islâmico.
e) As potências ocidentais Estados Unidos, Rússia e França têm atuado
em uníssono pela busca de uma solução pacífica, negociada para o
conflito.
40) (VUNESP/PREFEITURA DE GUARULHOS/2016 – AGENTE ESCOLAR)
A Justiça da França suspendeu nesta quinta-feira (01.09.2016) a
proibição do uso do burquíni nas praias de Nice, na Riviera Francesa. A
medida foi instituída em agosto no balneário francês, seguindo o
exemplo de outras cidades do país. O traje é uma mistura entre o biquíni
e a burca. A veste, porém, não esconde a face da mulher e é hoje
associada, na França, ao islã radical e à submissão da mulher.
(Folha
de
S.Paulo,
01.09.2016.
em: <http://goo.gl/oXEKdm> . Adaptado)
Disponível
A principal motivação para a proibição do burquíni foi
a) a aprovação de legislação nacional que discrimina os muçulmanos,
criminalizando a existência de mesquitas na França.
b) a expulsão de milhares de muçulmanos da França, sob a acusação de
serem cúmplices do terrorismo.
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c) as ameaças feitas pelo Estado Islâmico de que atacaria as praias
francesas devido aos trajes de banho femininos, considerados imorais
pelos muçulmanos.
d) a emoção gerada pelo atentado ocorrido em julho na cidade de Nice,
que deixou 86 mortos atropelados por um caminhão.
e) o receio de que as mulheres passem a liderar ataques terroristas na
França, já que a perseguição dos homens muçulmanos pela polícia tem
sido implacável.
41) (CESPE/FUB/2015 – VÁRIOS CARGOS) O Vaticano e a Palestina
assinaram um acordo histórico sobre os direitos da Igreja Católica nos
territórios palestinos. A preparação do texto por uma comissão bilateral
levou quinze anos. Embora o Vaticano se refira ao “Estado da Palestina”
desde o início de 2013, os palestinos consideram que a assinatura do
acordo equivale a um reconhecimento de fato de seu Estado.
O Estado de S.Paulo, 27/6/2015, p. A21 (com adaptações).
Tendo esse fragmento de texto como referência inicial e considerando a
amplitude do tema por ele abordado, bem como o contexto geopolítico
no qual este se insere, julgue o item a seguir.
O Oriente Médio, onde se situa o território palestino, é região
estratégica para o mundo contemporâneo desde que o petróleo passou
a exercer papel relevante na economia mundial, o que explica a histórica
atenção que lhe é conferida pelas grandes potências.
42) (CESPE/CPRM/2016 – TÉCNICO EM GEOCIÊNCIAS) O Oriente Médio
é uma das mais tensas regiões do mundo contemporâneo. Nele,
interesses econômicos, sobretudo os ligados ao petróleo, se juntam a
divergências políticas e animosidades religiosas para fazer daquela área
um foco permanente de conflitos. O país que, na atualidade, se tornou
símbolo de tragédia humanitária, representada por milhares de
migrantes que buscam abrigo na Europa, e que sofre os males de uma
guerra civil, a ação de grupos insurgentes e a violência do terrorismo é
a
A) Síria.
B) Turquia.
C) Palestina.
D) Arábia Saudita.
E) Jordânia.
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43)
(IDECAN/PREFEITURA
DE
MARILÂNDIA/2016
–
AGENTE
ADMINISTRATIVO) Estabelecido em grande parte da região norte da
Síria, o Curdistão é:
A) Uma região habitada pelo maior grupo étnico do mundo, sem Estado
próprio e fragmentado entre vários países.
B) Um grupo de origem palestina, de ideologia sunita, que se organiza
por um partido político e brigadas armadas.
C) Um povo que se caracterizara, sobretudo, por formar uma nação de
guerreiros, governada por uma aristocracia militar que vem se
expandindo no norte da África e no Oriente Médio.
D) O grupo terrorista mais agressivo da região, originário do Iêmen,
que vem cometendo uma série de atentados na Europa, principalmente
em nações aliadas aos EUA, como França e Grã Bretanha.
44) (VUNESP/SAP/2015 – AGENTE DE ESCOLTA E VIGILÂNCIA
PENITENCIÁRIA) O grupo Estado Islâmico (EI) publicou nesta segundafeira (15.12) fotos da execução de 13 homens apontados como
combatentes sunitas inimigos dos jihadistas. Três fotos, publicadas em
um fórum jihadista e nas redes sociais, mostram a execução dos
homens, todos vestidos com macacões de cor laranja.
(http://noticias.terra.com.br/mundo/estado-islamico-revela-fotos-de-execucao--em-massa,35ebdcd49705a410VgnCLD200000b2bf46d0RCRD.html. 16.12.14. Adaptado)
O grupo Estado Islâmico tem forte atuação
(A) no Egito.
(B) na Argélia.
(C) no Iraque.
(D) na Arábia Saudita.
(E) no Irã.
45) (FUNIVERSA/SEAP DF/2015 – AGENTE DE ATIVIDADES
PENITENCIÁRIAS)
Particularmente
célebre
pelas
atrocidades
cometidas contra suas vítimas, muitas das quais decapitadas a sangue
frio em cenas gravadas e postadas na Internet, o Boko Haram identificase como grupo armado comprometido com a defesa de Israel.
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