as cruciferas e sua acao quimiopreventiva - TCC On-line

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FRANCIS BRÍGIDA KROETZ
As crucíferas e sua ação quimiopreventiva
alguns tipos de câncer
em
Trabalho de Conclusão do Curso de Nutrição
Setor
de Ciências
Biológicas
e Saúde
Universidade Tuiuti do Paraná.
Orientadora:
NUT 435
CONSULTA
Prof. Sabrina
CURITIDA
FEVEREIRO 2003
do
da
Mendes Ortega Lyng.
As crucíferas e sua ação quimiopreventiva
em alguns tipos de
câncer
ABSTRACT
Thc neoplasics continue to be lhe biggcst cause af death in \Vestern countrics.
estimale is related to diet which, according
factor and al50 as having a health prcventive and protective
originates mainly fTOm lhe consumption
This
lo researchers has becn shown as a cancer risk
af Cruciferous
possess olher non nourishing substances (phytochemicals)
action. This prcvcntivc
vegetables,
lhat show this suggestive chemical
prcventive role. Scientists are amazed at lhe action from these vegetables,
cnzymc producing substances and that encaurage
action
which besides nUlrients,
lhe production
which are rich in
af cancer tighting enzyrnes.
Such enzymes inhibit cancer causing substances before they may damage the DNA ofheallhy
cells.
In lhis texto evidence
lhat ali the broccoli family vegetables
(cauliflower,
cabbage,
kale) fighl assorted cancers, such as mammary, prostate, lung and colon, nas been found.
Kcy Words: cruciferous,
carcinogenesis,
enzymes phase I and phaseIl,
glucosinolate,
canccr.
RESUMO
As neoplasias continuam sendo a segunda maior causa de morte nos países ocidentais.
Correlacionada
a esta estimativa está a dieta que, segundo constatação
dos pesquisadores,
apresenta-se tanlo como fator de risco para câncer como fator preventivo c protetor da saúde.
Esta ação preventiva advém principalmente
do consumo de vegetais das Crucíferas que detém
além dos nutrientes outras substâncias não nutritivas (fitoquímicos),
sugestivo papel quimiopreventivo.
Cientistas surpreenderam-se
os quais apresentam
este
com a ação dessas hortaliças
que são ricas em substâncias que estimulam a produção de enzimas que combatem a formação
do câncer. Essas enzimas neutralizam substâncias que causam o câncer antes que as mesmas
possam danificar o DNA de células saudáveis.
Neste texto foram encontradas
evidências
de que todos os vegetais da família do
brócolis (couve-Oor, repolho e couve) combatem várias formas desses cânceres, incluindo de
mama, próstata, pulmão e cólon.
PalavrdS ch~lves: erucífems,
c~lrcinogêncse, enzimas da fase 1 e fase U, glucosinolato,
c:lncer.
1. lNTRODUÇÃO
É oportuno considerar que, no começo deste novo milênio, o câncer continua sendo a
segunda causa de morte no mundo, incluindo países em desenvolvimento
e principalmente
aqueles com hábitos alimentares ocidentais, como o Brasil. A presença e a atuação da dieta
tem sido progressivamente
sugerindo sua capacidade
objeto de pesquisas científicas, epidemiológicas
e experimentais,
de criar situação de risco e de proteger e prevenir contra muitos
tipos de cânceres.
Procurou-se,
então, instrumentos
válidos para desencadear
o conhecimento
do caráter
preventivo da dieta como redutora do risco de câncer.
A leitura diversificada
sobre o tema no que tange a preocupação
de dar respostas à
questão da prevenção do câncer, mostrou em vários estudos que é de particular relevância o
efeito protetor mostrado por individuas que consumiram
vegetais, comparado
aumentadas quantidades
com aqueles com baixa ingestã?/ (SINGLETARY,
de frutas e
2000). Com base
nesses dados a Organização Mundial da Saúde tem dado grande ênfase ao consumo de frutas
e vegetais. Pesquisadores
a 50% de qualquer
quimioprotelora
estimaram recetemente que dietas baseadas em vegetais previne 20
tipo de câncer.
do câncer. Eles foram considerados
especialmente
Os vegetais
cruciferos
utilizados
como
estratégia
tem um excepcional papel na amplitude reconhecida de efeitos reducionistas
as do gênero Brassica
processo anticancerígeno
nesse artigo pelo emprego
(brócolis,
como componente
couve,
e o significado
que têm,
repolho e couve-de-Bruxelas)
da dieta alimentar.
no
A dieta pois apresentada
contrapõe
a dieta
consideradas
como
potencial
mutagênico
as Bras.\·ica
e carcinogênico,
(particulannente
se
o brócolis),
como fonte de compostos protetores naturais reduzindo o risco de ocorrência de
diversas enfermidades.
comparação
como grande
rica em alimentos
Uma grande proporção
de cânceres está sendo bloqueada
hoje, em
ao que ocorria antes. Contudo, a cada ano milhares de pessoas ficam sabendo que
têm algum tipo de câncer. Felizmente, muitos destes tumores podem ser curados e evitados.
Uma proteção
identificada
para toda a vida é requerida
e administrada
humana. (TALALAY,
que já estão presentes
na dieta
é o estudo do risco do câncer a nível molecular,
que é, o
2000)
2. REVISÃO
DE LITERATURA
2.1. EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
e pode ser mais regular e seguramente
pelos agentes quimioprotetores
molecular
estudo da carcinogênese
MOLECULAR
humana em órgãos-alvo
e macromoléculas
críticas (DNA, RNA e
proteína). Estudos foram baseados no mecanismo a partir de hipóteses, numa expectativa da
variação entre indivíduos no risco de câncer assinalando o processo de múltiplos estágios da
carginogênese.
Embora muitas técnicas epidemiológicas
sejam derivadas de uma epidemiologia
diferente
estrutura.
Por outro
aplicado para a epidemiologia
tradicional
moleculares
não sejam novas e/ou
a hipótese ronnulada
evoluiu para uma
lado todos partem de um válido principio
epidemiológico
molecular, como do uso da informação para avaliar ou estimar
a causa. (LA 1 & SHIELDS, 1999)
Vários tipos de biomarcadores
Estes incluem marcadores
DNA (ex: DNA adulterado),
destruidores
foram usados em estudos epidemiológicos
de exposição (ex: níveis séricos de nutrientes),
precoces
efeitos
patobiol6gicos
de tumor, mudanças na estrutura cromossomal
(ex: mutações
ou mudanças
uso de biomarcadores
podem
ajudar a elucidar
de dano do DNA pode aperfeiçoar
mecanismos
expansão
causais
estimada
nos genes
na morfologia)
heranças suscetíveis (herança de mutações de linhas de gene e polimorfismos
Biomarcadores
moleculares.
perda ou dano do
genéticos).
de carcinogênesc.
(ex: caracterizando
e
O
baixa dose de exposição ou baixo risco populacional),
do carcinógcno
nitrosamina
fornecendo
uma relativa contribuição
químico individual para uma mistura complexa (ex: tabaco específico de N-
em cigarros) e estimada carga total de uma exposição
numerosas fontes (ex: benzoapirene
de biomarcadores
estatísticas,
nos estudos da epidemiologia
aumentando
a avaliada exposição
pelo qual há
Embora a incorporação
molecular mostrem fortalecidas associações
e medição de resultados,
para tendência e confusão. (LAI & SHIELDS,
oportunidades
particular
para ar, tabaco, dieta e ocupação).
há também,
novas
1999)
2.2. CARCINOGÊNESE
A carcinogênese
acumulação
é um complexo
processo
de múltiplos
estagios
de mudanças genéticas; portanto o câncer é primeiramente
envolvendo
a
uma doença genética.
Uma acumulação de dano no DNA permite para uma ruptura de funções normais das células e
habilita uma expansão clonal de células anormais para formar um tumor. O mais convincente
conceito de carcinogênese
considera
que genes com câncer podem ser classificados
ambos "genes carelaker ou genes gatekeeper; embora a sobreposição
alguns genes. O conceito de conhecimento
como
existe claramente para
dos genes vigias é a manutenção
da integridade
genômica (ex: reparação do DNA) e genes porteiros é a proliferação celular respectivamente.
Alguns exemplos de "genes carelakel)'
DNA, ativação do carcinogênio
porteiros
são aqueles envolvidos
disfunções
dos
galekeeper",
"genes
são aqueles envolvidos
ou de detoxificação.
no controle
caretaker'
aumenta
iniciando e promovendo
em ambas as reparações
Por outro lado, exemplos
do ciclo celular e replicação
a probabilidade
do
de genes
do DNA. As
de mutações
em "genes
a patogênese molecular do câncer. (LAI & Sl-nELDS,
1999)
O surgimento
células anormais,
exposição
existe,
a carcinógenos.
sendo
especialmente
controle
de neoplasias
causada
por
intrínsecos
A possibilidade
mais comum
aqueles expostos
imunológico,
é conscqilência
CITOS
em tecidos
pois, da proliferação
na replicação
de surgimento
que
apresentam
a fatores ambientais.
a apoptose,
descontrolada
de
do DNA ou induzida
por
de uma célula maligna
renovação
celular
No entanto no organismo
que detecta e elimina numerosas
sempre
freqüente,
existe um
células cancerígenas.
Quando este sistema se encontra momentaneamente
debilitado,
uma célula maligna pode vencer esta defesa imunológica.
ou há um defeito funcional,
Também
é importante
para as
células malignas que o sistema imune não as reconheça de imediato. Essas células apresentam
mecanismos
ncoplásicas
de escape
do sistema
imunológico.
Posteriormente,
com as células do sistema imunológico
dependerá
o conflito
das células
da persistência
desses dois
adversário~
2.2.1. FASES DA NEOPLASlA
As mulliplas
etapas envolvidas
no processo
neoplásico
estágios assim definidos: iniciação, promoção e progressão.
têm sido alinhadas
em três
A iniciação refere-se à fase onde
ocorre dano irreversível no material genético da célula, por ação de um agente carcinogênico,
que pode ser de natureza
promoção
química,
física (radiações)
por expansão
ou biológica
(vírus).
lesões pré-
neoplásicas, na sua grande maioria, de caráter reversível. Na fase de progressão,
lesões pré-
ncoplásicas
resistentes
invasivo e
irreversível.
As alLerações genéticas e epigenéticas
evoluem
do controle
clonal de células "iniciadas",
A etapa de
gerando
em perda
é caracterizada
para a fonna neoplásica,
da proliferação
de modo autônomo,
características
e diferenciação
da carcinogênese,
celulares,
e da morte
resultam
celular
programada, ou apoPto~
A quimioprevenção
do câncer, que se caracteriza
pela administração
de um ou mais
agentes químicos, constitui a foona mais potente e viável de controle da doença, inibindo ou
revertendo o processo neoplásico, especialmente
nas fases de iniciação e promoção. (NA VES,
1998)
Este
processo
comportamento
de
multiplos
passos
de
graduais
mudanças
carcinogênicas
no
biológico de uma população c1onogênica de células pode estender-se por anos
ou décadas. (GO, WONG & BUTRUM, 2001)
O encaminhamento
desses passos tem sido bem investigado
em tumores
epiteliais
comuns. Entre os c<1nceres epiteliais, tais como coloretal, mama, próstata, pulmão, pâncreas e
outros
se apresenta,
característicos
progredindo
uma
difusa
instabilidade
genômica
depois
exposta
para
agentes
e principais da expansão clonal neoplásica de um ou mais locais no epitélio
independentes
em diferentes lugares. Este é um exemplo de desenvolvimento
de
neoplasia intraepitelial
será precursora
o
pré-invasiva.
uma expansão monoclonal,
começo da neoplasia
intraepitelial
é precurssora
a qual progride por evolução clonal. Esta progressão
para aumentar entre o valor total e extensão da disseminação
de
neoplásica
(encontrada
clinicamente como neoplasma aumentado no estágio e grau no tempo). Tecidos de eâncer são
agora vistos como complexos
adquirem
certas capacidades
tecidos com biologia eelular heterotípica.
para serem auto-suficientes,
Células cancerosas
nos sinais de tumor e insensíveis
para sinais de antitumor e tem potencial de menos límite rcplicativo. Invadem apoptose, tem
esquivada
angiogênese
mctástase.
Um alvo molecular
e conduzem
para invasão tecid,ual e conseqüentemente
por múltiplos
passos da carcinogênese
desenvolvimento
de apropriadas
desenvolvimento
de drogas e com algum sucesso tem sido realizado.
multieentricidade
características
fórmulas para parar carcinogêneses
de neoplasia
intraepitelial
provêm oportunidades
objetivo de programas
de tltoquímicos
de prevenção do câncer tem necessidade
a
com
tem agora focalizado o
Portanto, há também
que pode ser inativa depois
para modulação
aconteçe
continuada,
de anos. Estas
bioativos na dieta. O
de suplementos
dietéticos,
alimentos funcionais e drogas para prevenir o começo da neoplasia interepitelial ou eliminar
ou prevenir estas progressões para câncer invasivo. (GO, WQNG & BUTRUM, 2001)
2.2.2. FASE I E FASE IJ
A exposição a carcinógenos
geralmente
requer ativação metabólica
para tomar-se
um
perigo e isto ocorre como parte de um processo natural que serve para excretar compostos
estranhos. Este processo de ativação e conjugação
lI, respectivamente
(FIGURA
e governado
I). No geral, a enzima fase
pelas enzimas da fase 1 e fase
r converte relativamente químicos
inertes para dentro dos eletrófilos por intermédio de reações de oxidação. Enzima da fase 11
remove a atividade de intermédio de reações do corpo por conjugações
como as glutationas. (LAI & SHlELDS,
1999)
para carregá-Ias, tal
FIGURA
O I - FASE I E rASE 11DA PREVENÇÃO PARA O CÃNCER
Figura 1. Esta figuru mostl".l caminhos hipotéticos de exposição
da célula para o desenvolvimento
câncer ou monc da cêlula com possivcis nu:canislllOS preventivos. (Fase I e Fase 11).
de
Fonte: LAI & SI-I1ELDS, 1999.
É notável a habilidade
usando
animais
metabolismo
tratados
de alguns isotiocianatos
com carcinogênios
carcinogênico.
Virtualmente
são expostos requerem transformação
mais comum processo enzimático
P4S0. Isto geralmente
toda dieta ou carcinógenos
efeitos
faz a molécula
mctabolismo
formados neste processo podem ser eletrofilicos,
O
pela enzima citocromo
mais polar e conseqüentemente
é referida como
no
ambientais pelos quais
enzimáticas para exercer seus efeitos carcinogênicos.
lugares nuclcofiJicos em macromoléculas
estas macromoléculas
câncer em laboratório
pelos seus favoráveis
é através da adição de oxigênio
excretada. Este tipo de transformação
intermediários
para prevenir
ambientais
mais prontamente
na fase I. Alguns destes
os quais podem reagir em
críticas como DNA, RNA e proteína. A rcação com
resullam em covalentes produtos ligados chamados adulterados.
DNA
adulterado que persiste na não reparação pode causar perda de código e deste modo produzir
mutações nos genes críticos como oncogêneses e tumor supressor de genes. A conversão de
um carcinogênio
ativação
para uma macromolécula
metabólica.
metabólitos
Competindo
da fase 1 são detoxificados
reações em direção a macromoléculas
de enzimas encontradas
UDP-glucoronosil
adulterada
com a ativação
pelo metabolismo
metabólica
é chamada
é a detoxificação.
de
Alguns
porque a adição de oxigênio
rende então menos
quanto ao propulsor carcinógeno.
Um segundo grupo
como enzimas da fase"
transferases e sulfotransferases,
e tipificada pela glutationa-S-transferase,
adicionam porções indefinidas polares para
o carcinógeno
oxigenado
geralmente
produzindo
moléculas
altamente
polares
que serJ.o
prontamente excretadas. (HECHT, 1999)
Uma associação
entre risco reduzido do câncer e dietas com grandes quantidades
frutas e vegetais tem sido bem estabelecido
vários mecanismos
envolve
que podem
um mecanismo
membros
da família
reductase).
em estudos epidemiológicos.
contribuir
com esta associação,
de defesa na indução
glutatione
S-transferase
Estas enzimas são geralmente
catalisam esta conversão de metabólitos
mutagênicos
redutase
incluindo
(quinone
ou seus precursores
para combinações
excretados. Esta função de detoxificação
contraste para a fase I das enzimas, tal como o citocromo
para metabólitos
de enzimas,
quinona
referidas como enzimas da Fase 11 porque elas
que são menos reativos elou mais prontamente
bioativo alheios
uma boa caracterização
de dctoxificação
e NAD(P)H:
de
Quando existem
de DNA reativos
é um
P-450s, o qual é um complexo
e contribuem
para a carcigogênese.
(KIRLlN, el ai, 1999)
Mais que 40 compostos
indutores
foram identificados
pela tonte dietética desta função como
da enzima da fase 11. Muitos desses compostos
encontrados
exemplo,
a ditioltionas,
recdutase,
inibindo a formação de DNA adulterado
aumenta
câncer em ratos e camundongos.
químicos
foram testados
em animais e
para aumentar atividades da enzima da fase 11 e proteger contra o câncer. Por
específicos
detoxificação
genotóxicas,
de
a glutationc
desse
modo
e/ou
atividade
da quinone
e inibe a incidência e multiplicidade
Obtidos junto com
na dieta protegem
enzimas,
S-transferase
O
dado epidemiológico,
contra o câncer pelo aumento
decrescem
as
concentrações
que será por outro lado causado por mutações carcinogênicas.
de
estes estudos
de atividades
de
de
substâncias
(KIRLIN, et ai,
1999)
A indução da fase 11abrange uma ampla faixa de estruturas químicas, mas geralmente,
uma parte das propriedades
são diretamente afetadas pelo peol da glut'ationa celular, qualquer
um destes substratos de glutationa S transferase ou diretamente
mecaniscistas
nível transcripcional
mecanismos
sinalizado
pela depleção
podem ser de particular
glutationa têm também encaminhado
indicados
reagindo com ela. Estudos
mostram que o aumento nas atividades das enzimas podem ser controladas
de
desenvolvimento
falhas
de
uma
ou oxidação
do pool da glutationa.
a
Estes
importância porque depleção ou oxidação do pool da
para a apoptose em vários sistemas. Acumulando
apoptosc
nonnal,
há
um
importante
mecanismo
dados
no
do tumor. Agentes que estimulam a apoptose em células pré-cancerígenas
por essa razão podem ser preventivos
tumoregênicas.
pelo aumento da apoptose nas populações
de células
(KIRLTN, et ai, 1999)
O comum
aspecto da depleção/oxidação
ativação da apoplose
em ambos indução da enzima da fase 11 e
conduz para examinar se indução poderia ativar a apoptose
sobre a
da classe que aumenta a atividade da enzima. (KfRLLN et ai, 1999)
mesma concentração
2.3. AS CRUCÍFERAS
As cruciferas são uma família de plantas extensa e homogênea que se compõem de mais
de 2.000 espécies incluindo várias plantas cultivadas importantes. Consumidas
são uma fonte concentrada
de nutrientes
como vitaminas,
fitoquímicas
não nutritivas como por exemplo os compostos
comestíveis
estão o repolho, a couve-de-Bruxelas,
minerais,
como verduras
fibras e substâncias
azufrados.
Entre as crucíferas
o brócolis, a couve, a couve-rábano,
o
agrião, o rabanete, o nabo e as mostardas. Das cmcíferas pode-se comer as folhas, as gemas e
as flores cruas ou cozidas, fermentadas e às vezes secas. (MAZZA, 2,000)
Alguns dos produtos pela hidrólise da mirosinase, particularmente
indóis contribuem
das plantas recém cozidas contém concentrações
quantidades
conseqüência
térmica
apreciáveis
como resultado
durante
a cocção.
baixas desses compostos.
da senescência
das operações do processamento
glucosinolatos
os isisoticionatos e os
de forma significativa dando sabor às cruciferas processadas.
O conteúdo
individuais são características
elemento que contém maior concentração
durante
Os tecidos
Podem liberar
o annazenamento
como
que rompem a estrutura, ou por degradação
de glucosinolatos
e a proporção
relativa
de
específicas de cada espécie. Na dieta humana o
de glucosinolatos
Bruxelas, que pode conter entre 600 e 3.900J.Lg de glucosinolato/g
é o que parece, a couve de
de tecido fresco. (MAZZA,
2,000)
As crucíleras
sabor sulfuroso
enzimáticas
e não
fisiológicamcnte
isioticionatos
frescas, ao serem cortadas para seu preparo, desprendem
característico.
enzimáticas
Esse sabor e odor são conseqUência
que
ativos. Os produtos
normalmente
intervêm
nos
um forle odor e
de completas
compostos
reações
azufrados
da hidrólisc catalizada pela mirosinasa sobre todos os
e nitrilos, tem uma forte influência nas características
sensoriais das cruciferas.
Um componente
volátil fundamental
da couve cozida é o disulfuro de dimetil, que se produz
pela hidrólise enzimática do SMCSO (suIS-metil cisteína).
Os isoticionatos e índóis dão lugar
a sabores picantes e amargos e odores entre o azedo e sulfuroso.
picantes e amargos
salada
de couve
glucosinolatos
sensoriais
produtos
são
armazenamento
picantes
se deve
a acumulação
de isioticionatos.
As alterações
da couve podem portanto ter uma influência significativa
dos
processados
A produção
de sabores
não desejáveis que, as vezes, se produz durante o armazenamento
derivados
detectados
da mesma.
incrementos
Também
do
em outros
conteúdo
de
que podem dar lugar a defeitos de qualidade.
nas flores do brócolis
incrementos de glucosinolatos.
armazenados
em condições
nas características
produtos
glucosinolatos
O aparecimento
aeróbicas
da
do perfil de
crus ou
durante
o
de sabores
são associados
ao
(MAZZA, :4000)
As cruciferas são boas fontes de vitamina C e outras vitaminas hidrossolúveis
como a ribotlavina, niacina e tiamina.
da dieta
As crucíferas são também uma boa fonte do grupo de
vitaminas lipossolúveis conhecidas como vitamina A, que engloba um conjunto de compostos
com estrutura e atividades similares e que inclui o beta-caroteno,
atividade
de vitamina
(fitoquinona).(
A). As crucíferas
também
contém
retinol e retinal (aldeído com
a vitamina
lipossolúvel
K1
MAZZA, 2,000)
2,3,1. GLUCOSINOLATOS
Todas as espécies de crucíferas contém glucosinolatos,
vacúolos que constam de um grupo P-tioglucosídio,
Tem-se identificado
mais de cem compostos
lateral se distingue
entre glucosinolatos
que são glicosídios contidos nos
uma cadeia lateral R e um resto de oxima.
deste tipo. Segundo a estrutura
de sua cadeia
de aril, de alquil, de aromáticos
ou de indo!.
(MAZZA, 2000)
Glucosinolatos
funcionam como protetores e tem um papel importante na evolução das
plantas. (TALALAY, 2001)
Brotos
glucosinolato
de brócolis
e outros
e seus precurssores
impulsiona o estado antioxidante
vegetais
isoticionatos
do gênero
Brassica
são uma rica fonte de
que induzem a detoxificação
da Fase 11, e
da enzima e protege animais contra a indução química do
lO
câncer.
Os brotos
de brócolis
proporção desintoxicando
aumentam
a atividade
carcinogêneses.(SHAPIRO
Nos estudos em série de laboratório descobriu-se
que induzem
atividade
essa detoxificação
antioxidante
são
em maior
que o brócolis é rico em fitoquímicos
e reforçam
Quase toda essa atividade
annazenados
como
precursores
inertes
chamados
é
e outro
de glucosinolatos.
uma enzima que coexiste
nas crucíferas (FIGURA 2), FAHEY et ai, 1997 demonstrou
brócolis de 3 dias contêm níveis de 10 a 100 vezes maiores de glucorafanina
do sulforafano) que o correspondente
a
indutora
o qual é um isoticionato. Na planta intacta o sulforafano
Isoticionatos são liberados quando sofrem hidrólise da mirosinase,
nos glucosinolatos
enzimático
na Fase 11 da carcinogênese
das células nos mamíferos.
atribuída pelo sulforafano
isoticionato
das enzimas
do sistema
el ai, 2001)
que brotos de
(o glucosinolato
na planta madura. (FAHEY et ai, 1997). Por outro lado,
brócolis maduro contêm uma quantidade significativa de compostos anormais que induzem as
enzimas tanto da fase-l com da fase-2. (NESTLE,
1998)
A observação com a dieta com glucosinolatos
não são detectadas na urina sugerindo que
não sejam absorvidas. Além disso, com exceção de uma pequena informação, toda a evidente
avaliação
sugerida
convertido
por tecidos de mamíferos
em isotiocionatos.
fato convertidas
Entretanto,
em isotiocionatos
pela atividade da mirosinase
e metabolizados
conjugado
com o glucasinolato.
lsoticionatos
benzenoditiol
Nesta informação
e seus mctabólitos
reproduzido
para quantificação
metabólitos
ditiocarbamatos
urinarias
excreção do ditiocarbomato
para fumantes.
isotiocianatos
adulterada
e subscqUente
reagem quantitativamente
c isotiocianatos
nas plantas, e também seus
sensível para consumo
decai para níveis indetectáveis
Dezenas de resultados
coletivos
UV(ultra
um método versátil e altamente
na urina. Em estudos clínicos anteriores,
são um indicador
com 1,2-
um produto cíclico que é prontamente
tem abastecido
de gluoosinolatos
são
(SHAPIRO et ai, 2001)
de alta performance de luz) e pela espectroscopia
violeta). Esta reação de cic1ocondensação
ditiocarbamatos
a glutationa
ditiocarbamatos
para formar 1,3-benzenoditiol-2-tiona,
são de
é mediada
seqUenciais, sendo que o primeiro é
chamados de ditiocarbamatos.
separado do HPLC (cromatografia
cruciferas
intestinal. Uma vez gerado,
pelas reações enzimáticas
mctabólitos são coletivamente
não podem ser
que dietas com glucosinolatos
em animais e humanos, e que esta conversão
da microflora
absorvidos
conclui que glucosinolatos
mostrou-se
descobriu-se
de crucíferas
que os
e que a
na ausência de uma dieta com
com voluntários
não-fumantes
11
mantidos
sob dietas livres de glucosinolato
endógenas de ditiocarbamatos
ou isoticionato
indicaram
não existir
fontes
urinários. (SHAPIRO et ai, 200 I)
FIGURA 02 - PRODUTO DA REAÇÃO DO GLUCOSINOLATO
HzO
gluco.·
~~OH
",.R
t
/
/ IIC
\/~OH
MirosimLSc
110
1\
s
J
--
~
~
~
- oSOJ
os
N=C=S
-R
l
Isotieionato
Glueosinolato
Figura 2. Os glucosinolatos
Fonte: SHAPIRO
são convertidos
para isotiocianatos
pela ação enzimática
da mirosinasc.
el aI. 2001.
2.4. CONSIDERAÇÕES
DOS AGENTES QUIMIOPREVENTIVOS
DOS
VEGETAIS CRUCÍFEROS
A seguir a ação dos agentes fitoquímicos
quimioprevenção
e na modulação
derivados da dieta dos vegetais crucíferos na
da ação do processo
de desenvolvimento
do câncer de
mama, próstata, cólon e pulmão.
2.4.1. CÂNCER
DE MAMA
Indol-3-carbinol
(BC) é um fitoquímico que advém e ocorre naturalmente
crucíferos.
Um número de estudos
desenvolvimento
de câncer
com
in vitro e in vivo tem descoberto
estrógenos
aumentados,
incluindo
em vegetais
que 13C previne o
câncer
de mama,
endométrio e cervical. (MENO et aI, 2000)
O I3C exerce profundas atividades antitumores,
incluindo bloqueamcnto
da progressão
do ciclo celular, eliminando apoptoses, reduzindo tumor invasivo e metástase. (MENO et ai,
2000)
12
o
controle
na exposição
do estrógeno
é o principal
rator na estratégia
dc quimio-
prevenção de câncer de mama. (KELLOF et ai, 2000)
13C é um produto da autólise do glucobrassicin,
que é um componente
a incidência de câncer de mama mediante modulação
metabolismo
do estradiol pelo aumento
estrógeno) à custa do 16 a hidroxilação
do citocromo
do 2- hidroxiestrone
que pode reduzir
J>450 - dependente
(antagonista
do
do receptor do
(agonista do receptor de eSlr6geno). (KELLOF et ai,
2000)
O indole-3
quimiopreventivas
carbinol
(l3C) está atualmente
do câncer, particulannente
J e " das reações de desintoxicação,
metabolismo
dependentes
do estrogênio.
sob investigação
por suas propriedades
da glândula mamária. Além da indução da fase
o l3C pode reduzir o risco de câncer por modular o
As hidroxiJações
do C-16 e C-2 do estrogênio
do citocromo P-450 rivais, cada uma compartilhando
envolvem
vias
um estrogênio comum do
pool do substrato. Estudos sugerem que a fonnação aumentada dos metabólilos do estrogênio
2-hidroxilado
conforme,
(catecol) em relação as formas 16-hidroxilada,
o estrogênio
pode proteger contra o câncer e
catecol pode agir como anti-estrogênio
contraste, o 16-hidroxiestrona
em cultura de células. Em
é estrogênico e pode se ligar ao receptor do estrogênio. (MENO
el ai, 2000)
2.4.2. CÂNCER
o antigeno
consideradas
DE PRÓSTATA
específico da próstata (PSA) e a neoplasia intraepitelial prostática (PlN) são
pela intermediação
primária de biomarcadores
câncer de próstata, potencializando
para a evolução
a eficácia quimiopreventiva.
do risco do
Contudo, elas são debatidas
no seu uso. Assim, com os avanços na identificação de sintomas e no tratamento
os niveis gerais de mortalidade permaneceram
que sugere uma intensificação
vegetais.
nas pesquisas
Com base nestas evidências
do Câncer,
inalterados desde o inicio da década de 70, tato
de prevenção
pesquisadores
com ênfase no consumo
estimaram
recentemente
de
que dietas
baseadas em vegetais previnem de 20-50% de qualquer tipo de câncer. (KELLOF et ai, 2000)
Portanto baseado na otimização
combate
transrerase
às células
protege
malignas
contra
através
as células
da capacidade
de hábitos
funcional do sistema imunológico
alimentares
carcinogênicas
saudáveis,
do stress oxidativo
no
a glutatione
S
conjugado
ao
13
elctrófilo para reduzir a glutationa. A regulação das enzimas da fase 11incluindo a gentatrone
transferase
podem
prevenção
carcin6gena~indutiva
proteger
as células contra
vegetais que possuem o sulforafano
transferase.
e tem sido documentada
e alto consumo
a
animais. Baseada no fato de que
induz modesto aumento da expressão
Alguns estudos tem encontrado
câncer de próstata
carcinogênes
de tumores de variados
uma associação
de vegetais crucíferos.
do glutatione
entre o decrescimo
Estes contém
S
de risco de
altos níveis de
isoticionatos sulforafane é a mais potente agente da enzima da fase 11(mono funcional) assim
identificado. (KELLOF et ai. 2000)
2.4.3. CÂNCER
DE PULMÃO
Aproximadamente
87% das pessoas que morrem de câncer de pulmão, são atribuídos ao
hábito de fumar. Assim, uma maneira de se prevenir deste câncer é parar de fumar. (HECHT,
1999)
Entretanto, parar de fumar não tem sido fácil e igual sucesso para os viciados pelo fumo,
muitos dos quais estão subjugados
pela nicotina. Para estes fumantes que não conseguem
parar de fumar mesmo usando terapias de nicotina, a quimioprevenção
tem sido uma possível
caminho para a prevenção do câncer ou para prolongar a vida. (HECHT, 1999)
A quimioprevenção
do câncer de pulmão
tabaco, o 4~(mell nitrosamino)~I-(3
polinucleares
baseia~se nos carcen6genos
piridil)-I-butanona
(PAH). O NNK e o PAI-I (especificado
(NNK) e o hidrocarbonos
pelo benzo[a]pireno
DNA da célula e, relevantes doses destes carcenógenos
presentes
no
aromáticos
(8al») adulteram o
podem causar câncer de pulmão.
(KELLOF et ai, 2000). Estudos provam que múltiplas mutações críticas podem ser causadas
pela ativação
metabólica
dos carcinógenos
expostos diariamente. É pelo bloqueamento
da detoxificação
do tabaco sobre os quais os fumantes
de algum ponto durante a indução destas múltiplas mudanças que se poderá
diminuir ou parar este processo de adulteração
metabólica
de NNK de pulmão
encontrado
carcinogenese
nos
estão
do processo da ativação metabólica ou o aumento
vegetais
do DNA da célula. Esta inibição da ativação
é dada pelo fenetil isotiocianato
crucíferos,
e possuem
isioticianato
do NNK de pulmão e outraS nitrosaminas.
(PEITC).
que
é um
O PEITC é
inibidor
de
Estudos em ratos e camundongos
14
têm claramente demonstrado
efeitos não tóxicos de PEITC, desde que sejam consumidos
estes
vegetais. (HECHT, 1999)
Em outros estudos com ratos, notou-se que o PEITC inibe a ativação metabólica
de
NNK em pulmão e inibe o metabolismo oxidativo em vários outros tecidos, sob as condições
empregadas
para inibição de tumorigcncsis
tumorigenesis
metabólicos.
pelo NNK. Tem-se mostrado que a inibição da
de pulmão pelo NNK induzido não resulta numa redistribuição
Estes resultados
administração
são consistentes
de NNK e
com outros dados que demonstram
de PEITC causa uma persistente
que a
inibição de ativação metabólica de NNK do
pulmão de rato e é dado que o PEITC é um inibidor seletivo de certas enzimas P450 em
figado e pulmão de rala, agindo pelo mecanismo competitivo
como também pela inativação
covalente. (HECHT, 1999)
2.4.4. CÂNCER
o câncer
DE CÓLON
colorrctal é o segundo tipo de tumor maligno mais comum no Brasil. A faixa
etária com maior incidência é entre os 50 e 70 anos, embora possa ocorrer desde a segunda
década da vida. (LESER & SOARES, 2001)
No cólon
proliferativas
humano,
células epiteliais
da cripta invaginada
formam
uma única camada.
e células diferenciadas
com as células
sobre a supcrficie
luminal.
A
migração das células da base da superficie da cripta é estimado e requer de 3 a 8 dias, o tempo
do ciclo da haste da célula é de aproximadamente
36 horas. A taxa de proliferação tardia em
associação com a diferenciação é onde as células são vagarosas dentro do lúmen. A expressão
da detoxificação
da enzima é baixa na cripta da célula normal e aumenta na superficie da
célula diferencial.
paralelamente
Portanto,
diminui
há um aumento
a taxa de proliferação
na expressão
da detoxificação
da enzima que
e progressão
das células na diferenciação
Para os compostos do alimento serem quimiopreventivos,
mediante o relevante consumo
terminal. (KIRLlN et ai, 1999)
de crucíferas será suficiente para alcançar a concentração
indução da enzima. Não obstante,
múltiplas distribuições
relevantes concentrações
celular de indutores precisos para a
isto não pode ser prognosticado
da biovalidade,
e taxa de clerancc disponivel,
prontamente
porque as
indica a evidência que
são prováveis para serem realizadas sobre uma condição biológica
15
normal. Por exemplo,
um estudo detectou
que potentes
valores da indução
da quinona
redutase é notavel que em 10.000 unidadeslg do brócolis. uma unidade foi definida como uma
amostra de indução requerida de células cultivadas em 150 J.lL. Uma média da medida da
porção para o brócolis é 85g então uma porção poderia conter 850.000
composto relevante é 100% absorvido e unifonnemente
unidades.
Se o
distribuido dentro do total de 50litros
de água do corpo, uma pessoa precisaria de 50 UO,OOOl5L, ou 333,333
unidades
para 2
dobras de indução. Assim, a amostra em porções normais de brócolis parece ser suficiente
para causar a indução. Visto que o epitélio do instestino é exposto para altas concentrações
que são distribuídas uniformemente
para concentrações
através do corpo, pelo menos esses tecidos serão expostos
suficientes de indução. (K IRLlN et ai, 1999)
O National Rescarch Councit citou varias estudos de caso-controle
e correlacionou
uma
relação inversa entre ingestão de alimentos com alto teor de fibras e risco de câncer de cólon
mas, notou que estes alimentos eram de fontes ricas de constituintes
nutritivos e não nutritivos
os quais pOderiam ser inibidores do câncer. Então os efeitos não poderiam ser atribuídos só às
fibras. Outros estudos sugerem que os vegetais crucíferos
tem um efeito protetor contra o
câncer ce cólon. (KIRLlN et ai, 1999)
3. CONCLUSÃO
A dieta quimiopreventiva
normais
para iniciação
literatura
substancial
é nonnalmente
de eventos
usada no contexto
que induzem
está disponível
para mostrar
mutações
de produção
oncogênicas.
de células
Contudo,
que a carcinogênese
representa
uma
um
progresso na mudança celular, e agentes que rompem esta progressão em algum ponto podem
ser considerados
quimiopreventivos.
No presente estudo sugere-se o consumo das crucíferas,
como sendo estes agentes quimiopreventivos.
Assim, conclui-se
que estes agentes seriam
efetivos na prevenção da formação do câncer porque aumentaria a eliminação das células précancerosas.
Nessa
visão
epidemiológicos
orgânica
dos
diferentes
moleculares em camundongos
conceitos
a
confirmação
e estudos epidemiológicos
dos
estudos
em humanos vem
provar a eficiência dos vegetais crucíferos no combate ao câncer.
16
É fundamental
enfennidades
saber que a dieta alimentar pode incorrer na ação inibidora de muitas
degenerativas.
A necessidade de divulgação do valor dos vegetais crucíferas na
fomlatação de novos padrões de dieta podem atender às necessidades da população de risco e
da população em geral, sugerida por órgãos govemamentais
4. REFERÊNCIAS
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