Controle de Pragas Domésticas Para Leigos

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Controle de Pragas
Domésticas Para Leigos
José Anastácio de Lima
Eng.º Agrônomo da EMATERCE
Centro de Atendimento de Acaraú-CE
L732c
Lima, José Anastácio de
Controle de pragas domésticas para leigos/José
Anastácio de Lima. Acaraú, 2015.
22p
1. PRAGA DOMÉSTICA - CONTROLE.
I. Título.
CDU: 658:004
Sumário
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................................1
2. GESTÃO DE CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS DOMÉSTICAS....................................1
2.1 Alguns fatores que produzem as pragas domésticas..................................................................1
2.1.1 Algumas medidas preventivas para eliminar estes fatores.................................................1
2.1.2 Algumas formas de controle através de ações mecânicas, físicas e químicas...................1
3 ABELHAS.........................................................................................................................................2
3.1 Sinais de perigo..........................................................................................................................2
3.2 Danos potenciais........................................................................................................................2
3.3 Prevenção e controle..................................................................................................................2
4. ARANHAS.......................................................................................................................................3
4.1 Danos potenciais........................................................................................................................3
4.1.1 Prevenção e controle..........................................................................................................3
5. BARATAS........................................................................................................................................3
5.1 Danos potenciais........................................................................................................................4
5.2 Prevenção e controle..................................................................................................................4
6. CARRAPATOS.................................................................................................................................4
6.1 Danos potenciais........................................................................................................................4
6.2 Prevenção e controle..................................................................................................................4
7. CUPINS............................................................................................................................................5
7.1 Danos potenciais........................................................................................................................5
7.2 Prevenção e controle..................................................................................................................5
8. AEDES AEGYPTI............................................................................................................................5
8.1 Danos potenciais........................................................................................................................6
8.2 Prevenção e controle..................................................................................................................6
9. ESCORPIÃO....................................................................................................................................6
9.1 Danos potenciais........................................................................................................................6
9.2 Prevenção e controle..................................................................................................................6
10. FORMIGAS...................................................................................................................................7
10.1 Danos potenciais......................................................................................................................7
10.2 Prevenção e controle................................................................................................................7
11. MORCEGOS..................................................................................................................................7
11.1 Danos potenciais......................................................................................................................7
11.2 Prevenção e controle................................................................................................................8
12. MOSCAS........................................................................................................................................8
12.1 Danos potenciais......................................................................................................................8
12.2 Prevenção e controle................................................................................................................8
13. PERNILONGOS............................................................................................................................8
13.1 Danos potenciais......................................................................................................................9
13.2 Prevenção e controle................................................................................................................9
14. POMBOS........................................................................................................................................9
14.1 Danos potenciais......................................................................................................................9
14.2 Prevenção e controle................................................................................................................9
15. PARDAL.......................................................................................................................................10
15.1 Danos potenciais....................................................................................................................10
15.2 Prevenção e controle..............................................................................................................10
16. PULGAS.......................................................................................................................................10
16.1 Danos potenciais....................................................................................................................10
16.2 Prevenção e controle..............................................................................................................10
17. RATOS..........................................................................................................................................11
17.1 Danos potenciais....................................................................................................................11
17.2 Prevenção e controle..............................................................................................................11
18. TRAÇAS.......................................................................................................................................11
18.1 Danos potenciais....................................................................................................................12
18.2 Prevenção e controle..............................................................................................................12
19. REFERÊNCIAS...........................................................................................................................13
1. INTRODUÇÃO
As pragas domésticas representam um grande problema atual, prejudicando a produção de
alimentos, disseminando doenças e causando inúmeros inconvenientes nas habitações humanas. Em
qualquer residência simples ou luxuosa, depara-se com pragas domésticas que provocam danos
ambientais e/ou econômicos e de saúde em seus diversos aspectos. E foi pensando nesta situação
ocorrente, tanto na zona rural, como urbana e sem distinção de classe social, que decidi comentar
sobre as pragas domésticas mais significativas, de acordo com observações de quarenta anos de
Extensão Rural, nos Estados do Ceará e Pará e registrá-las neste folheto sem nenhuma conotação
científica, porém, de valor didático para os leigos.
2. GESTÃO DE CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS
DOMÉSTICAS
2.1 Alguns fatores que produzem as pragas domésticas
Alimento: os resíduos e lixos produzidos pelo o homem e animais são considerados alimentos para
as pragas;
Água: pequenas poças ou vazamento são considerados grandes fontes de água para as pragas
domésticas;
Abrigo: entulhos, paredes não rebocadas e pequenas frestas servem como abrigo para estes
animais;
Acesso: aberturas como frestas de janelas, portas, beirais e qualquer mercadoria e objetos que
entram em um estabelecimento podem ser considerados como meios de acesso das pragas ao local a
ser protegidos.
2.1.1 Algumas medidas preventivas para eliminar estes fatores
Para que se possa evitar o máximo possível a convivência de pragas nos lares domésticos, é
necessário utilizar medidas preventivas, como as citadas abaixo:
• Telagem de janelas e portas;
• Vedação de aberturas e frestas;
• Drenagem e limpeza.
2.1.2 Algumas formas de controle através de ações mecânicas, físicas e
químicas
Não sendo possível eliminar por completo esses fatores (alimento, água, abrigo e acesso), as pragas
encontrarão um ambiente favorável ao seu desenvolvimento e irão se estabelecer no local. Neste
1
caso, é necessária a aplicação de ações mecânicas, físicas e químicas para controlá-las, como abaixo
especificadas:
Mecânicas: armadilhas adesivas, armadilhas convencionais e catação manual;
Físicas: armadilhas luminosas, ultrassons, uso de fogo, controle de temperaturas e uso de fumaça.
Químicas: aplicação de iscas à base de inseticidas e uso direto de inseticidas.
Cada praga doméstica exigirá medida específica de prevenção e controle diferenciada que iremos
descrever ao longo do trabalho.
3 ABELHAS
3.1 Sinais de perigo
Infestações de abelhas são sempre um problema para qualquer residência, por isso, é importante
saber como controlá-la com segurança, sem se tornar alvo de uma ferroada. Observe os sinais de
perigo abaixo relacionados:
• Presença de insetos vivos ou mortos;
• Ninhos de enxame nos beirais de telhados, em sótãos, em arbustos ou árvores;
• Observar ruídos, zumbidos ou sussurro constante.
3.2 Danos potenciais
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•
Contaminação de alimentos e ambientes;
Ameaças de picadas de abelhas que podem até matar pessoas sensíveis.
3.3 Prevenção e controle
•
•
•
•
•
Proteger as residências, instalando telas nas janelas e portas;
Instalar armadilhas luminosas;
Evite mexer ou remover colmeias;
Aplicar o uso de fumaça na expulsão de abelhas isoladas;
Evitar fruteiras próximas às residências são chamativos para o alojamento de abelhas.
“As abelhas são protegidas pela Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1.998 - Lei de
Crimes Ambientais CAPÍTULO V - DOS CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE
art. 32 conforme segue:
Art. 32 - Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres,
domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena - detenção, de três meses a um
ano, e multa.” .(3)
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4. ARANHAS
As aranhas são animais que, em sua maioria, apresentam hábito noturno, de vida livre e solitária.
São predadores que podem viver em teias ou andar à caça de Abrigo e alimento. As espécies mais
importantes são:
Aranhas armadeiras: encontradas no interior de vegetações, são agressivas e possuem veneno
neurotóxico. Vivem até seis anos;
Aranhas caranguejeira: são de grande porte. As fêmeas podem viver até 20 anos. Possuem pelos
urticantes que provocam coceiras e irritações cutâneas;
Aranha de jardim: vivem até três anos. São comumente encontradas após o corte de gramados ou
após grandes chuvas, quando são desalojados de seus abrigos;
Aranha marrom: vivem de um a dois anos. São encontradas entre tijolos, telhas, em barrancos e
canto de paredes. É a espécie mais perigosa e que causa maior número de acidentes.
4.1 Danos potenciais
Injeta substância tóxica ao picar pessoas, que, algumas espécies podem até matar.
4.1.1 Prevenção e controle
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•
Manter limpos quintais, jardins, terreno baldio, forros e telhados, não acumulando entulho
como tijolos, telhas, madeiras e lixos domésticos;
Aparar a grama dos jardins e recolher as folhas secas;
Vedar soleiras de portas com saquinhos de areia ou friso de borracha, colocar telas nas
janelas, vedar ralos de pia, de tanques e de chão com tela ou válvula apropriada;
Colocar o lixo em sacos plásticos, que devem ser mantidos fechados para evitar o
aparecimento de baratas, moscas e outros insetos que são os alimentos preferidos das
aranhas;
Examinar calçados, toalhas, roupas, roupas de cama antes de usá-las;
Manter caixas de gorduras bem vedadas, para não atrair baratas, que são os alimentos
preferidos das aranhas.
5. BARATAS
As principais espécies em nosso meio urbano são a barata de cozinha e barata de esgoto, abaixo
discriminadas:
Barata de cozinha: espécie pequena que vive onde o humano habita e, nesses ambientes, a cozinha
é seu local preferido, pelo que se dissemina entre gavetas, cantos e armários. De animais mortos,
lambe as exudações e pode adquirir germes nocivos ao humano ao qual transmite pela
contaminação de alimentos e utensílios;
Barata de esgoto: espécie de maior porte, infesta todo tipo de construção, nas quais prefere
concentrar-se em latinhas, fossas e esgotos, onde encontra seu hábitat mais próximo e suas
principais fontes de alimentos, o que nunca a impede de avançar sobre suas áreas próximas. Outra
fonte de alimentos são cadáveres de animais de qualquer porte, onde também pode adquirir micro3
organismos patogênicos, dos quais se torna transmissora.
5.1 Danos potenciais
Contaminação de alimentos e objetos, transmitindo doenças, tais como, disenteria, poliomielite e
manifestações alérgicas, além de transmitir fortes odores com características fétidas das secreções
que eliminam e impregnam os alimentos e objetos.
5.2 Prevenção e controle
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•
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Manter os alimentos em recipientes devidamente fechados e limpos;
Eliminar qualquer resíduo de alimentos;
Verificar periodicamente a presença de frestas em armários e paredes e providencie seu
nivelamento;
Evitar o acúmulo de lixo e o amontoado de objetos, como caixas de papelão;
Limpar periodicamente a parte posterior de quadros ou painéis;
Eliminar a prática de fazer pequenos lanches na mesa de trabalho, em quartos, em salas,
evitando migalhas de pão e biscoitos, alimentos chamativos para a criação de baratas;
Habitue-se a limpeza diária, desengordurando pisos, coifas e fogões.
6. CARRAPATOS
Parasitas externos (ectoparasitas) de animais domésticos, silvestre e do homem, são considerados de
grande importância pelo papel que desempenham como vetores de microrganismos patogênicos,
incluindo bactérias, protozoários, vírus e pelos danos diretos ou indiretos causados em decorrência
de seu parasitismo. São animais que se alimentam de sangue de vertebrados.
6.1 Danos potenciais
São incriminados na transmissão de inúmeras doenças graves ao homem e aos animais, tais como
doença de Lyme, febre recurrente, febre maculosa, febre da montanha e outros tipos de febre.
6.2 Prevenção e controle
•
•
•
Mantenha sempre aparada a vegetação de jardins e quintais, não permitindo que cresça
capim próximo a residência;
Lave com frequência os abrigos de animais domésticos;
Observe se os animais estão inquietos e/ou apresentando coceiras.
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7. CUPINS
Insetos conhecidos por nós pelo hábito de se alimentarem, preferencialmente, de celulose, atacando
papeis, livros, estruturas de madeiras ou qualquer outro material derivado de celulose. As duas
espécies mais significativas como pragas urbanas são os cupins de madeira seca com ataque restrito
às peças que consome como alimentos e realização de seu ciclo biológico e o cupim subterrâneo
que, embora se alimente apenas de madeiras e produtos de celulose, atacam tijolos, artefatos de
plásticos, tecidos, couros, gesso, instalações, cabos e condutores elétricos.
7.1 Danos potenciais
Provoca grandes danos a estruturas construtivas, acabamentos que envolvem madeiras e seus
derivados. Além dos cupins, temos a broca da madeira que deixam resíduos em forma de pó e furos,
que não de comunicam entre si.
Causa prejuízos em cobertas de madeiras, móveis, pinturas, instalações e em objeto que tenha a
celulose, como matéria prima.
7.2 Prevenção e controle
•
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•
•
Se o local ainda está em construção, providencie uma inspeção, para erradicar qualquer
atividade do inseto, evitando restos de troncos e raízes;
Tenha preferência em escolher madeiras que são resistentes ao ataque de cupins, tais como,
a peroba rosa, o jatobá e a maçaranduba;
Em caso de suspeita, procure por rastros de pó marrom que indicam sua presença no local,
bem como a fragilidade e ocorrência de orifícios circulares na madeira;
Ao detectar a presença do inseto, procure auxílio profissional. Muitas pessoas aplicam
sozinhos os cupinicidas, desconhecendo que os insetos normalmente estão longe do alcance
dos túneis visíveis;
Eliminar restolhos de madeiras e culturas próximos às residências.
8. AEDES AEGYPTI
Esse é um mosquito, principal vetor de transmissão da dengue, uma doença febril aguda, sendo um
dos principais problemas de saúde pública no mundo. O Aedes aegypti desenvolve-se em áreas
tropicais e subtropicais.
Embora pouco agressiva, a doença pode evoluir para a dengue hemorrágica, caracterizada por
sangramento e queda de pressão arterial, elevando o risco de morte.
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8.1 Danos potenciais
O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, quando infectado com o vírus, transmite às
pessoas diversos estágios febris, como abaixo relacionados:
• Dengue clássica, como sendo a mais leve;
• Dengue hemorrágica, que provoca alterações na coagulação sanguínea, podendo levar o
paciente à morte;
• Febre chikungunya e
• Febre zica.
8.2 Prevenção e controle
•
•
•
•
•
•
Evitar o acúmulo de água;
Colocar areia nos vasos de plantas;
Colocar desinfetante nos ralos;
Limpar as calhas;
Colocar telas em janelas e caixa d’agua e
Evitar o acúmulo de água em pneus, garrafas, latas, e outros recipientes.
9. ESCORPIÃO
Animal de hábito noturno, o escorpião saindo de seus abrigos durante a noite, alimentam-se de
insetos, sendo a barata a sua principal fonte de alimento na zona urbana. Abrigam-se em locais
sombreados e úmidos como buracos rasos no solo, terrenos baldios, madeira, entulho, pedra,
material de construção, frestas na parede, caixa de luz, encanamento em desuso, roupas e calçados.
9.1 Danos potenciais
São aracnídeos que possuem e inoculam veneno, causando, desde acidentes leves até a morte,
dependendo da sensibilidade, do peso e da idade da vítima. Crianças e idosos são os mais sensíveis.
9.2 Prevenção e controle
•
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•
•
•
•
Manter jardins limpos;
Manter a grama aparada; evitar o acúmulo de lixo, material de construção, entulhos e folhas
secas nas proximidades das moradias;
Vistoriar roupas e calçados antes de vesti-los;
Vedar frestas e buracos em paredes e
Colocar telas nas janelas e saquinhos de areia na soleira das portas,
principalmente, ao entardecer.
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10. FORMIGAS
Todas as famílias são sociais e aparecem, praticamente, em todos os ambientes terrestres, exceto
nos polos. Os centros urbanos podem ser colonizados e explorados por várias espécies de formigas.
São consideradas pragas as formigas cortadeiras (saúvas e quenquéns) e as formigas domésticas.
10.1 Danos potenciais
As formigas domésticas causam incômodo, pois atacam alimentos sobre as mesas, pias e dentro de
armários. Algumas podem picar, causando dor, dependendo da sensibilidade da pessoa, podendo,
também, causar alergias. Elas podem danificar aparelhos eletrônicos, quando fazem seus ninhos
dentro deles, podendo ocasionar curto-circuitos.
O problema aumenta quando as formigas aparecem dentro dos hospitais, hospitais, contaminando
materiais e instrumentos hospitalar.
10.2 Prevenção e controle
A erradicação de formigas em prédios urbanos é complexa, principalmente, devido aos seguintes
aspectos:
• Difícil localização dos ninhos;
• Ocorrências de vários ninhos em uma mesma área;
• Reinfestação constante e, principalmente, a capacidade de adaptação aos hábitos humanos.
• Para melhor controle, deve-se recolher restos de alimentos e qualquer outro tipo de resíduo
em recipiente adequados, vedar frestas de piso, azulejos, portais e de outros locais que
ofereçam condições de abrigos para as formigas.
11. MORCEGOS
Os morcegos são animais de hábitos noturnos, saindo de seus esconderijos ao entardecer e início de
noite. Alimentam-se de frutas, sementes, néctar, folhas, insetos, escorpiões, sapos e animais
pequenos e de sangue de animais diversos. Os morcegos são muito conhecidos como os
responsáveis pela transmissão da raiva viral.
“Os morcegos são protegidos pela lei n° 9.605 de 12 de fevereiro de 1998 – Lei de
Crimes ambientais”.(8)
11.1 Danos potenciais
Os morcegos podem transmitir a Raiva, doença virótica letal. Infectados com o vírus eles costumam
apresentar sintomas como desorientação, vôo diurno e descontrole nervoso. Por isso, acabam caindo
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no chão, onde podem entrar em contato com outros animais e pessoas e, assim, através de sua
mordida transmitir a doença.
11.2 Prevenção e controle
O método mais eficiente para evitar a permanência dos morcegos no telhado é vedar o seu acesso,
portanto é muito importante usar tela de arame e evitar telhas soltas e quebradas.
Os morcegos não gostam da luz solar. Por isso, deve-se usar, simultaneamente, várias telhas Cristal,
impedindo, assim, sua entrada. Eles são protegidos pela Lei n 9.605 de 12 de fevereiro de 1998 –
Lei de Crimes Ambientais.
12. MOSCAS
A mosca doméstica encontra-se nas áreas urbanas e é atraída para os diferentes locais através do
cheiro, que é disperso pelo vento. Tem uma maior atividade nas horas mais quentes do dia e, à
noite, passa um longo período de repouso, pousada em fios, cercas, vegetação e em outros locais
adequados a ela. Esse período de repouso pode ser comparado ao sono do homem ou dos animais,
sem dormir.
12.1 Danos potenciais
As moscas ocupam papel de destaque pela importância que tem na transmissão de doenças, tais
como, conjuntivite, diarreias, lepra, tuberculose e transporte de vírus e bactérias.
12.2 Prevenção e controle
Uma medida profilática contra a presença de moscas é sempre manter ralos de pias, banheiros e
cozinhas sempre limpos e, se necessário, utilizar na limpeza, cloro ou água sanitária.
O correto controle das moscas domésticas deve compreender um bom manejo do esterco e do lixo.
Este tipo de matéria orgânica proporciona um ambiente favorável ao desenvolvimento de suas
larvas.
13. PERNILONGOS
Insetos que se alimentam de sangue, adaptados ao ambiente humano e, cada vez mais, presentes nas
cidades brasileiras. Com a chegada do calor e dias mais quentes, os pernilongos fazem a festa em
nossas casas.
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13.1 Danos potenciais
Suas picadas incomodam, irritam, provocam noites mal dormidas e alergias que interferem na
qualidade de vida das pessoas.
13.2 Prevenção e controle
•
•
•
•
Os pernilongos poderão ser controlados com instalação de telas nas janelas, varandas e em
volta da cama ou rede de dormir.
Evitar deixar água parada em sua casa, pois os pernilongos colocam seus ovos nela;
Utilizar raquetes elétricas;
Utilizar repelentes elétricos de tomada e de spray.
14. POMBOS
Apesar de sua imagem ser associada como símbolo da paz, os pombos escondem uma série de
problemas à saúde humana. Com isso, hoje são considerados por muitos como pragas urbanas.
Porém, apesar de seus males, os pombos, por lei, não podem ser exterminados, mas sim repelidos.
A falta de informação leva as pessoas a alimentarem estas aves, aumentando sua população.
14.1 Danos potenciais
Além de doenças transmitidas pelas fezes dos pombos, tais como: criptococose, toxoplasmose,
histoplasmose, psitacose ou omitose e salmonella, deve-se considerar e conscientizar as pessoas que
essa ave, nos ambientes urbanos causa grande incômodo, pela presença e quantidade de indivíduos
de populações que acabam por eleger locais para permanência e alimentação, outras em áreas de
dormitório e, nidificação, pela grande quantidades de fezes, penas, ninhos, cascas de ovos e
carcaças de animais mortos, que se acumulam, principalmente, nos locais de nidificação e
dormitório. Além disso, o acumulo de fezes também é observado nos locais onde as aves pousam
durante o dia, danificando mercadorias, monumentos, bordas de piscina e outros locais onde as
fezes acabam por caírem.
14.2 Prevenção e controle
Orientar a população, para que evite alimentar os pombos, pois o hábito de fornecer alimentos
acarreta o aumento populacional dessas aves. Segue abaixo algumas sugestões:
Evitar restos de alimentos à disposição das aves, mantendo lixo acondicionado em sacos plásticos
bem fechados;
Não deixar sobras de ração de animais domésticos expostos;
Colocar fios de nylon, redes e garrafas pets para evitar o pouso e formação de seus ninhos;
Eliminar a oferta de água para eles.
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15. PARDAL
Os pardais são pequenos pássaros que podem parecer indefesos porém os mesmos gostam de se
abrigar nos telhados das casas e podem causar diversos problemas devido ao barulho que ocorre
tanto de dia, quando de noite, além de sujarem o ambiente com seus ninhos.
15.1 Danos potenciais
Pode tornar-se um grande incômodo quando seus bandos tornam-se muito grandes, espantando
outras espécies de aves e também podem causar prejuízos. Construindo ninhos no interior dos
telhados e calhas, além do barulho que eles provocam.
15.2 Prevenção e controle
Tampe todas as aberturas existentes em seu telhado, onde os pardais costumam localizar-se em
cima, incomodando os moradores do local e até mesmo causando alguns problemas, como sujeiras
de seus ninhos e barulhos constantes.
16. PULGAS
As pulgas parasitam mamíferos de todos os tipos e tamanhos e podem ainda associarem-se às aves,
infestando seus ninhos e suas proles. São causadoras de severas infestações na pele, sendo o número
de indivíduos o fator preponderante para a gravidade da situação. Parasitam, preferencialmente,
cachorros, gatos e roedores. Em situação extrema podem infestar edificações humanas, já que os
ambientes oferecem condições propícias para sua sobrevivência.
16.1 Danos potenciais
Não causam somente desconforto ao homem e seus animais domésticos, mas, também, problemas
de saúde, tais como: dermatites alérgicas, transmitem viroses, vermes e doenças causadas por
bactérias (peste bubônica, tularemia e salmonelose). Apesar das picadas serem raramente sentidas,
a irritação causada pelas secreções salivares pode se agravar em alguns indivíduos, formando uma
pequena mancha dura, avermelhada com um ponto preto no centro.
16.2 Prevenção e controle
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Coloque sempre uma toalha limpa onde seu animal dorme e lave-a uma vez por semana;
Higienize periódica os animais domésticos;
Todos os vãos existentes devem ser calafetados, caso o piso da casa seja de
Taco ou tábuas, uma vez que podem servir de abrigos para as pulgas, no ambiente;
Evite o acúmulo de poeiras nos tapetes, tacos e outros ambientes.
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17. RATOS
Ratos, ratazanas e camundongos adaptaram-se muito bem à maneira de viver do homem, tornandose uma praga de grande relevância. De hábitos noturnos e sentidos bastante desenvolvidos (exceção
feito à visão), além de grande agilidade, capacidade de locomoção e resistência, esses mamíferos,
para serem combatidos e controlados de maneira eficaz, aliás, como todas as demais pragas
urbanas, necessitam ser identificados com rigor e, sempre que possível, terem suas nidificações
localizadas ou os caminhos que percorrem nos ambientes.
17.1 Danos potenciais
Estes animais competem diretamente com o homem por alimentos, uma vez que atacam culturas e
produtos armazenados. As perdas ainda podem ser maiores, se considerarmos a contaminação dos
alimentos, farelos de rações animais, por urina e fezes e o desperdício pelo rompimento de sacarias
e outras embalagens. Podem destruir fios e cabos de máquinas e instalações elétricas e ainda são
transmissores de várias doenças ao homem e a outras espécies animais.
17.2 Prevenção e controle
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•
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•
•
A eliminação de fontes de alimentos e água, da vedação dos acessos e a eliminação de
abrigos são essenciais para o sucesso no controle dos roedores;
Manter a área externa das residências sempre limpas, sem entulhos, materiais empilhados
(madeiras, canos, telhas e outros), mato e grama devidamente aparados, podas de galhos de
árvore que se projetam sobre as casas;
Eliminar ou proteger as fontes de água, fossos, valas, poças estagnadas, poços, caixa d’água
e outros reservatórios;
Armazenar de forma adequada e protegida em recipientes fechados, cereais, alimentos e
rações;
Acondicionar o lixo em sacos plásticos, dentro de recipientes fechados;
As fossas, de qualquer espécie, deverão estar bem fechadas;
Vedar com argamassa de aberturas entre telhas e parede.
18. TRAÇAS
Muitos insetos, conhecidos por nós como ”traças” são considerados importantes pragas em áreas
urbanas, infestando roupas, papéis, tapeçarias, estofados, livros, frutas seca, grãos ou outros
alimentos armazenados.
Na área urbana, podemos identificar três grupos distintos de traças, tais como, traças do livro, traças
das roupas e traças dos produtos armazenados.
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18.1 Danos potenciais
Abaixo discriminados, os danos por tipos de traça:
• Traça dos livros são uns bichinhos prateados que não gostam de umidade e nem de luz e se
escondem em frestas de estantes, carpetes, rodapés, tapetes, sofás, além dos livros e papéis.
Provocam danos em tecidos e papéis;
• Traça das roupas comem tecidos de fibra natural ou que estejam impregnados com suor,
secreções ou restos de alimentos;
• Traça de grão, que muitas vezes vem dentro de alimentos que compramos. Pode-se
desenvolver em embalagens de macarrão, farinhas e sementes, como nozes, castanhas e
outros.
18.2 Prevenção e controle
De um modo geral, dependem do monitoramento constante, ficando-se atento ao início das
infestações é sempre mais fácil de serem controladas. Para a traça dos livros e das roupas, deve-se
evitar o acúmulo de papéis velhos, manter livros e revistas em locais adequados e limpos, evitar
pontos de umidades (principalmente, em gabinetes escuros de pias). Não guardar caixas de papelão,
jornais, revistas e livros envelhecidos.
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19. REFERÊNCIAS
1. ASSISTEC. Controle de pragas urbanas. Belo Horizonte: c2014. Disponível
em:
http://www.assistecpragas.com.br/pragas. Acesso em: 6 out. 2015.
2. BIOMAX.
Manejo ecológico de pragas.
[S. l.: s.n., 2014 ou 2015].
Disponível em: http://www.biomax-mep.com.br/manejo-ecologico-de-pragas/.
Acesso em: 20
out. 2015.
3. BIÓPOLIS ECO CONTROLE DE PRAGAS. Os animais: conheça as principais pragas urbanas.
São Paulo: [data?]. Disponível em: http://www.biopolis.com.br/. Acesso em: 20 out. 2015.
4. BOARETTO, M. C.; FORTI, I. C. Perspectiva no controle de formigas cortadeiras. Série
Técnica IPEF, Piracicaba, v.11, n. 30, p. 31-46, maio, 1997.
5. COELHO, William Marinho Dourado. Métodos alternativos para controle químico
de
invertebrados
de
interesse
para saúde pública. Andradina: Fundação Educacional de
Andradina, 2015. 15p. Disponível em:
www.fea.br/Arquivos/.../Manual_controle_pragas_urbanas_Dr_Willian.p... Acesso em20 out. 2015.
6. DINI, Katya Valéria Aparecida Barão. Manejo integrado de pragas. São Paulo:
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Acesso em: 20 out. 2015.
José Anastácio de Lima
Eng.º Agrônomo da EMATERCE
Centro de Atendimento de Acaraú-CE
Telefones : (88) 99946 3318 e (85) 98888 4334
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