FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 1. (Fuvest 2015) O sistema de airbag de um carro é formado por um sensor que detecta rápidas diminuições de velocidade, uma bolsa inflável e um dispositivo contendo azida de sódio (NaN3 ) e outras substâncias secundárias. O sensor, ao detectar uma grande desaceleração, produz uma descarga elétrica que provoca o aquecimento e a decomposição da azida de sódio. O nitrogênio (N2 ) liberado na reação infla rapidamente a bolsa, que, então, protege o motorista. Considere a situação em que o carro, inicialmente a 36 km / h (10 m / s), dirigido por um motorista de 60 kg, para devido a uma colisão frontal. a) Nessa colisão, qual é a variação ΔE da energia cinética do motorista? b) Durante o 0,2 s da interação do motorista com a bolsa, qual é o módulo α da aceleração média desse motorista? c) Escreva a reação química de decomposição da azida de sódio formando sódio metálico e nitrogênio gasoso. d) Sob pressão atmosférica de 1atm e temperatura de 27 C, qual é o volume V de gás nitrogênio formado pela decomposição de 65 g de azida de sódio? Note e adote: Desconsidere o intervalo de tempo para a bolsa inflar; Ao término da interação com a bolsa do airbag, o motorista está em repouso; Considere o nitrogênio como um gás ideal; Constante universal dos gases: R 0,08 atm / (mol K); 0 C 273 K. Elemento sódio nitrogênio Massa atômica (g / mol) 23 14 2. (Fuvest 2015) O desenvolvimento de teorias científicas, geralmente, tem forte relação com contextos políticos, econômicos, sociais e culturais mais amplos. A evolução dos conceitos básicos da Termodinâmica ocorre, principalmente, no contexto a) da Idade Média. b) das grandes navegações. c) da Revolução Industrial. d) do período entre as duas grandes guerras mundiais. e) da Segunda Guerra Mundial. 3. (Fuvest 2014) Um corpo de massa M desliza sem atrito, sujeito a uma força gravitacional vertical uniforme, sobre um “escorregador logarítmico”: suas coordenadas (x, y) no plano cartesiano, que representam distâncias medidas em metros, pertencem ao gráfico da função f(x) log 1 x 4. 2 O corpo começa sua trajetória, em repouso, no ponto A, de abscissa x 1, e atinge o chão no ponto B, de ordenada y 0, conforme figura abaixo. Página 1 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 Não levando em conta as dimensões do corpo e adotando 10m/s 2 como o valor da aceleração da gravidade, a) encontre a abscissa do ponto B; b) escreva uma expressão para a energia mecânica do corpo em termos de sua massa M, de sua altura y e de sua velocidade escalar v; c) obtenha a velocidade escalar v como função da abscissa do ponto ocupado pelo corpo; d) encontre a abscissa do ponto a partir do qual v é maior do que 60 m / s. 4. (Fuvest 2015) Uma criança com uma bola nas mãos está sentada em um “gira‐gira” que roda com velocidade angular constante e frequência f 0,25 Hz. a) Considerando que a distância da bola ao centro do “gira‐gira” é 2 m, determine os módulos da velocidade VT e da aceleração a da bola, em relação ao chão. Num certo instante, a criança arremessa a bola horizontalmente em direção ao centro do “gira‐gira”, com velocidade VR de módulo 4 m / s, em relação a si. Determine, para um instante imediatamente após o lançamento, b) o módulo da velocidade U da bola em relação ao chão; c) o ângulo θ entre as direções das velocidades U e VR da bola. Note e adote: π3 5. (Fuvest 2015) Uma criança de 30 kg está em repouso no topo de um escorregador plano de 2,5 m 2,5 m de altura, inclinado 30 em relação ao chão horizontal. Num certo instante, ela começa a deslizar e percorre todo o escorregador. Determine a) a energia cinética E e o módulo Q da quantidade de movimento da criança, na metade do percurso; b) o módulo F da força de contato entre a criança e o escorregador; c) o módulo a da aceleração da criança. Note e adote: Forças dissipativas devem ser ignoradas. A aceleração local da gravidade é 10 m / s2. sen 30 cos 60 0,5 sen 60 cos 30 0,9 Página 2 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 6. (Fuvest 2015) A energia necessária para o funcionamento adequado do corpo humano é obtida a partir de reações químicas de oxidação de substâncias provenientes da alimentação, que produzem aproximadamente 5 kcal por litro de O2 consumido. Durante uma corrida, um atleta consumiu 3 litros de O2 por minuto. Determine a) a potência P gerada pelo consumo de oxigênio durante a corrida; b) a quantidade de energia E gerada pelo consumo de oxigênio durante 20 minutos da corrida; c) o volume V de oxigênio consumido por minuto se o atleta estivesse em repouso, considerando que a sua taxa de metabolismo basal é 100 W. Note e adote: 1cal 4 J. 7. (Fuvest 2015) O espelho principal de um dos maiores telescópios refletores do mundo, localizado nas Ilhas Canárias, tem 10 m de diâmetro e distância focal de 15 m. Supondo que, inadvertidamente, o espelho seja apontado diretamente para o Sol, determine: a) o diâmetro D da imagem do Sol; b) a densidade S de potência no plano da imagem, em W / m2 ; c) a variação ΔT da temperatura de um disco de alumínio de massa 0,6 kg colocado no plano da imagem, considerando que ele tenha absorvido toda a energia incidente durante 4 s. Note e adote: π3 O espelho deve ser considerado esférico. Distância Terra Sol 1,5 1011 m. Diâmetro do Sol 1,5 109 m. Calor específico do Al 1J / (g K). Calor específico do Al = 1 J/(g K). Densidade de potência solar incidindo sobre o espelho principal do telescópio 1kW / m2. O diâmetro do disco de alumínio é igual ao da imagem do Sol. Desconsidere perdas de calor pelo disco de alumínio. 8. (Fuvest 2015) A figura abaixo mostra o gráfico da energia potencial gravitacional U de uma esfera em uma pista, em função da componente horizontal x da posição da esfera na pista. A esfera é colocada em repouso na pista, na posição de abscissa x x1, tendo energia mecânica E 0. A partir dessa condição, sua energia cinética tem valor Página 3 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 Note e adote: - desconsidere efeitos dissipativos. a) máximo igual a U0 . b) igual a E quando x x3 . c) mínimo quando x x2 . d) máximo quando x x3 . e) máximo quando x x2 . 9. (Fuvest 2015) No desenvolvimento do sistema amortecedor de queda de um elevador de massa m, o engenheiro projetista impõe que a mola deve se contrair de um valor máximo d, quando o elevador cai, a partir do repouso, de uma altura h, como ilustrado na figura abaixo. Para que a exigência do projetista seja satisfeita, a mola a ser empregada deve ter constante elástica dada por Note e adote: - forças dissipativas devem ser ignoradas; - a aceleração local da gravidade é g. a) 2 m g h d / d2 b) 2 m g h d / d2 c) 2 m g h / d2 d) m g h / d e) m g / d Página 4 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 10. (Fuvest 2015) Para impedir que a pressão interna de uma panela de pressão ultrapasse um certo valor, em sua tampa há um dispositivo formado por um pino acoplado a um tubo cilíndrico, como esquematizado na figura abaixo. Enquanto a força resultante sobre o pino for dirigida para baixo, a panela está perfeitamente vedada. Considere o diâmetro interno do tubo cilíndrico igual a 4 mm e a massa do pino igual a 48 g. Na situação em que apenas a força gravitacional, a pressão atmosférica e a exercida pelos gases na panela atuam no pino, a pressão absoluta máxima no interior da panela é Note e adote: - π3 - 1atm 105 N / m2 - aceleração local da gravidade 10 m / s2 a) 1,1atm b) 1,2 atm c) 1,4 atm d) 1,8 atm e) 2,2 atm 11. (Fuvest 2015) Um trabalhador de massa m está em pé, em repouso, sobre uma plataforma de massa M. O conjunto se move, sem atrito, sobre trilhos horizontais e retilíneos, com velocidade de módulo constante v. Num certo instante, o trabalhador começa a caminhar sobre a plataforma e permanece com velocidade de módulo v, em relação a ela, e com sentido oposto ao do movimento dela em relação aos trilhos. Nessa situação, o módulo da velocidade da plataforma em relação aos trilhos é a) 2 m M v / m M b) 2 m M v / M c) 2 m M v / m d) M m v / M e) m M v / M m Página 5 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 12. (Fuvest 2015) O guindaste da figura acima pesa 50.000 N sem carga e os pontos de apoio de suas rodas no solo horizontal estão em x 0 e x 5 m. O centro de massa (CM) do guindaste sem carga está localizado na posição (x 3 m, y 2 m). Na situação mostrada na figura, a maior carga P que esse guindaste pode levantar pesa a) 7.000 N b) 50.000 N c) 75.000 N d) 100.000 N e) 150.000 N 13. (Fuvest 2015) A notícia “Satélite brasileiro cai na Terra após lançamento falhar”, veiculada pelo jornal O Estado de S. Paulo de 10/12/2013, relata que o satélite CBERS-3, desenvolvido em parceria entre Brasil e China, foi lançado no espaço a uma altitude de 720 km (menor do que a planejada) e com uma velocidade abaixo da necessária para colocá-lo em órbita em torno da Terra. Para que o satélite pudesse ser colocado em órbita circular na altitude de 720 km, o módulo de sua velocidade (com direção tangente à órbita) deveria ser de, aproximadamente, Note e adote: - raio da Terra 6 103 km - massa da Terra 6 1024 kg - constante da gravitação universal G 6,7 1011 m3 / s2kg a) 61km / s b) 25 km / s c) 11km / s d) 7,7 km / s e) 3,3 km / s Página 6 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 14. (Fuvest 2015) Certa quantidade de gás sofre três transformações sucessivas, A B, B C e C A, conforme o diagrama p V apresentado na figura abaixo. A respeito dessas transformações, afirmou-se o seguinte: I. O trabalho total realizado no ciclo ABCA é nulo. II. A energia interna do gás no estado C é maior que no estado A. III. Durante a transformação A B, o gás recebe calor e realiza trabalho. Está correto o que se afirma em: a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III. 15. (Fuvest 2015) Um recipiente hermeticamente fechado e termicamente isolado, com volume de 750 , contém ar inicialmente à pressão atmosférica de 1atm 1 atm e à temperatura de 27C. No interior do recipiente, foi colocada uma pequena vela acesa, de 2,5 g. Sabendo‐se que a massa da vela é consumida a uma taxa de 0,1g / min e que a queima da vela produz energia à razão de 3,6 104 J / g, determine a) a potência W da vela acesa; b) a quantidade de energia E produzida pela queima completa da vela; c) o aumento ΔT da temperatura do ar no interior do recipiente, durante a queima da vela; d) a pressão P do ar no interior do recipiente, logo após a queima da vela. Note e adote: O ar deve ser tratado como gás ideal. O volume de 1mol de gás ideal à pressão atmosférica de 1atm e à temperatura de 27C é 25 . Calor molar do ar a volume constante: Cv 30 J / mol K . Constante universal dos gases: R 1,08 atm / mol K . 0C 273 K. 0 °C = 273 K. Devem ser desconsideradas a capacidade térmica do recipiente e a variação da massa de gás no seu interior devido à queima da vela. Página 7 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 16. (Fuvest 2015) Luz solar incide verticalmente sobre o espelho esférico convexo visto na figura abaixo. Os raios refletidos nos pontos A, B e C do espelho têm, respectivamente, ângulos de reflexão θA , θB e θC tais que a) θA θB θC b) θA θC θB c) θA θC θB d) θA θB θC e) θA θB θC 17. (Fuvest 2015) A região entre duas placas metálicas, planas e paralelas está esquematizada na figura abaixo. As linhas tracejadas representam o campo elétrico uniforme existente entre as placas. A distância entre as placas é 5 mm e a diferença de potencial entre elas é 300 V. As coordenadas dos pontos A, B e C são mostradas na figura. Determine a) os módulos EA , EB e EC do campo elétrico nos pontos A, B e C, respectivamente; b) as diferenças de potencial VAB e VBC entre os pontos A e B e entre os pontos B e C, respectivamente; c) o trabalho τ realizado pela força elétrica sobre um elétron que se desloca do ponto C ao ponto A. Note e adote: O sistema está em vácuo. Carga do elétron 1,6 1019 C. Página 8 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 18. (Fuvest 2015) Em uma aula de laboratório de Física, para estudar propriedades de cargas elétricas, foi realizado um experimento em que pequenas esferas eletrizadas são injetadas na parte superior de uma câmara, em vácuo, onde há um campo elétrico uniforme na mesma direção e sentido da aceleração local da gravidade. Observou-se que, com campo elétrico de módulo igual a 2 103 V / m, uma das esferas, de massa 3,2 1015 kg, permanecia com velocidade constante no interior da câmara. Essa esfera tem Note e adote: - c arga do elétron 1,6 1019 C - c arga do próton 1,6 1019 C - aceleração local da gravidade 10 m / s2 a) o mesmo número de elétrons e de prótons. b) 100 elétrons a mais que prótons. c) 100 elétrons a menos que prótons. d) 2000 elétrons a mais que prótons. e) 2000 elétrons a menos que prótons. 19. (Fuvest 2015) O aquecimento de um forno elétrico é baseado na conversão de energia elétrica em energia térmica em um resistor. A resistência R do resistor desse forno, submetido a uma diferença de potencial V constante, varia com a sua temperatura T. Na a seguir é mostrado o gráfico da função R(T) R0 α(T T0 ), sendo R0 o valor da resistência na temperatura T0 e α uma constante. Ao se ligar o forno, com o resistor a 20C, a corrente é 10 A. Ao atingir a temperatura TM, a corrente é 5 A. Determine a a) constante α; b) diferença de potencial V; c) temperatura TM; d) potência P dissipada no resistor na temperatura TM. Página 9 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 20. (Fuvest 2015) Dispõe se de várias lâmpadas incandescentes de diferentes potências, projetadas para serem utilizadas em 110 V de tensão. Elas foram acopladas, como nas figuras I, II e III abaixo, e ligadas em 220 V. Em quais desses circuitos, as lâmpadas funcionarão como se estivessem individualmente ligadas a uma fonte de tensão de 110 V ? a) Somente em I. b) Somente em II. c) Somente em III. d) Em I e III. e) Em II e III. 21. (Fuvest 2015) A figura acima mostra parte do teclado de um piano. Os valores das frequências das notas sucessivas, incluindo os sustenidos, representados pelo símbolo #, obedecem a uma progressão geométrica crescente da esquerda para a direita; a razão entre as frequências de duas notas Dó consecutivas vale 2; a frequência da nota Lá do teclado da figura é 440 Hz. O comprimento de onda, no ar, da nota Sol indicada na figura é próximo de Note e adote: - 21 12 1,059 - 1,059 1,12 2 - velocidade do som no ar 340 m / s a) 0,56 m b) 0,86 m c) 1,06 m d) 1,12 m e) 1,45 m Página 10 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 22. (Fuvest 2014) A primeira medida da velocidade da luz, sem o uso de métodos astronômicos, foi realizada por Hippolyte Fizeau, em 1849. A figura abaixo mostra um esquema simplificado da montagem experimental por ele utilizada. Um feixe fino de luz, emitido pela fonte F, incide no espelho plano semitransparente E 1. A luz refletida por E1 passa entre dois dentes da roda dentada R, incide perpendicularmente no espelho plano E2 que está a uma distância L da roda, é refletida e chega ao olho do observador. A roda é então colocada a girar em uma velocidade angular tal que a luz que atravessa o espaço entre dois dentes da roda e é refletida pelo espelho E 2, não alcance o olho do observador, por atingir o dente seguinte da roda. Nesta condição, a roda, com N dentes, gira com velocidade angular constante e dá V voltas por segundo. a) Escreva a expressão literal para o intervalo de tempo Δt em que a luz se desloca da roda até E2 e retorna à roda, em função de L e da velocidade da luz c. b) Considerando o movimento de rotação da roda, escreva, em função de N e V, a expressão literal para o intervalo de tempo Δt decorrido entre o instante em que a luz passa pelo ponto central entre os dentes A e B da roda e o instante em que, depois de refletida por E2, é bloqueada no centro do dente B. c) Determine o valor numérico da velocidade da luz, utilizando os dados abaixo. Note e adote: No experimento de Fizeau, os dentes da roda estão igualmente espaçados e têm a mesma largura dos espaços vazios; L = 8600 m; N = 750; V = 12 voltas por segundo. 23. (Fuvest 2014) Arnaldo e Batista disputam uma corrida de longa distância. O gráfico das velocidades dos dois atletas, no primeiro minuto da corrida, é mostrado na figura. Determine a) a aceleração aB de Batista em t = 10 s; b) as distâncias dA e dB percorridas por Arnaldo e Batista, respectivamente, até t = 50 s; c) a velocidade média v A de Arnaldo no intervalo de tempo entre 0 e 50 s. Página 11 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 24. (Fuvest 2014) Para passar de uma margem a outra de um rio, uma pessoa se pendura na extremidade de um cipó esticado, formando um ângulo de 30° com a vertical, e inicia, com velocidade nula, um movimento pendular. Do outro lado do rio, a pessoa se solta do cipó no instante em que sua velocidade fica novamente igual a zero. Imediatamente antes de se soltar, sua aceleração tem Note e adote: Forças dissipativas e o tamanho da pessoa devem ser ignorados. A aceleração da gravidade local é g = 10 m/s2. sen 30 cos 60 0,5 cos 30 sen 60 0,9 a) valor nulo. b) direção que forma um ângulo de 30° com a vertical e módulo 9 m/s 2. c) direção que forma um ângulo de 30° com a vertical e módulo 5 m/s2. d) direção que forma um ângulo de 60° com a vertical e módulo 9 m/s2. e) direção que forma um ângulo de 60° com a vertical e módulo 5 m/s 2. 25. (Fuvest 2014) Duas pequenas esferas, cada uma com massa de 0,2 kg, estão presas nas extremidades de uma haste rígida, de 10 cm de comprimento, cujo ponto médio está fixo no eixo de um motor que fornece 4 W de potência mecânica. A figura abaixo ilustra o sistema. No instante t = 0, o motor é ligado e o sistema, inicialmente em repouso, passa a girar em torno do eixo. Determine a) a energia cinética total E das esferas em t = 5 s; b) a velocidade angular ω de cada esfera em t = 5 s; c) a intensidade F da força entre cada esfera e a haste, em t = 5 s; d) a aceleração angular média α de cada esfera, entre t = 0 e t = 5 s. Note e adote: As massas da haste e do eixo do motor devem ser ignoradas. Não atuam forças dissipativas no sistema. Página 12 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 26. (Fuvest 2014) Uma estação espacial foi projetada com formato cilíndrico, de raio R igual a 100 m, como ilustra a figura abaixo. Para simular o efeito gravitacional e permitir que as pessoas caminhem na parte interna da casca cilíndrica, a estação gira em torno de seu eixo, com velocidade angular constante ω. As pessoas terão sensação de peso, como se estivessem na Terra, se a velocidade ω for de, aproximadamente, Note e adote: A aceleração gravitacional na superfície da Terra é g = 10 m/s2. a) 0,1 rad/s b) 0,3 rad/s c) 1 rad/s d) 3 rad/s e) 10 rad/s 27. (Fuvest 2014) Há um ponto no segmento de reta unindo o Sol à Terra, denominado “Ponto de Lagrange L1”. Um satélite artificial colocado nesse ponto, em órbita ao redor do Sol, permanecerá sempre na mesma posição relativa entre o Sol e a Terra. Nessa situação, ilustrada na figura acima, a velocidade angular orbital ωA do satélite em torno do Sol será igual à da Terra, ωT . Para essa condição, determine a) ωT em função da constante gravitacional G, da massa MS do Sol e da distância R entre a Terra e o Sol; b) o valor de ωA em rad/s; c) a expressão do módulo Fr da força gravitacional resultante que age sobre o satélite, em função de G, MS ,MT, m, R e d, sendo MT e m, respectivamente, as massas da Terra e do satélite e d a distância entre a Terra e o satélite. Note e adote: 1ano 3,14 107 s. O módulo da força gravitacional F entre dois corpos de massas M1 e M2, sendo r a distância entre eles, é dado por F = G M1 M2/r2. Considere as órbitas circulares. Página 13 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 28. (Fuvest 2014) No sistema cardiovascular de um ser humano, o coração funciona como uma bomba, com potência média de 10 W, responsável pela circulação sanguínea. Se uma pessoa fizer uma dieta alimentar de 2500 kcal diárias, a porcentagem dessa energia utilizada para manter sua circulação sanguínea será, aproximadamente, igual a Note e adote: 1 cal = 4 J. a) 1% b) 4% c) 9% d) 20% e) 25% 29. (Fuvest 2014) Um contêiner com equipamentos científicos é mantido em uma estação de pesquisa na Antártida. Ele é feito com material de boa isolação térmica e é possível, com um pequeno aquecedor elétrico, manter sua temperatura interna constante, Ti 20C, quando a temperatura externa é Te 40C. As paredes, o piso e o teto do contêiner têm a mesma espessura, ε 26 cm, e são de um mesmo material, de condutividade térmica k 0,05 J / (s m C). Suas dimensões internas são 2 3 4 m3 . Para essas condições, determine a) a área A da superfície interna total do contêiner; b) a potência P do aquecedor, considerando ser ele a única fonte de calor; c) a energia E, em kWh, consumida pelo aquecedor em um dia. Note e adote: A quantidade de calor por unidade de tempo (Φ) que flui através de um material de área A, espessura ε e condutividade térmica k, com diferença de temperatura ΔT entre as faces do material, é dada por: Φ kAΔT / ε. 30. (Fuvest 2014) Em uma competição de salto em distância, um atleta de 70 kg tem, imediatamente antes do salto, uma velocidade na direção horizontal de módulo 10 m/s. Ao saltar, o atleta usa seus músculos para empurrar o chão na direção vertical, produzindo uma energia de 500 J, sendo 70% desse valor na forma de energia cinética. Imediatamente após se separar do chão, o módulo da velocidade do atleta é mais próximo de a) 10,0 m/s b) 10,5 m/s c) 12,2 m/s d) 13,2 m/s e) 13,8 m/s 31. (Fuvest 2014) Uma pessoa faz, diariamente, uma caminhada de 6 km em uma pista horizontal, consumindo 80 cal a cada metro. Num certo dia, ela fez sua caminhada habitual e, além disso, subiu um morro de 300 m de altura. Essa pessoa faz uma alimentação diária de 2000 kcal, com a qual manteria seu peso, se não fizesse exercícios. Com base nessas informações, determine a) a percentagem P da energia química proveniente dos alimentos ingeridos em um dia por essa pessoa, equivalente à energia consumida na caminhada de 6 km; b) a quantidade C de calorias equivalente à variação de energia potencial dessa pessoa entre a base e o topo do morro, se sua massa for 80 kg; c) o número N de caminhadas de 6 km que essa pessoa precisa fazer para perder 2,4 kg de gordura, se mantiver a dieta diária de 2000 kcal. Página 14 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 Note e adote: A aceleração da gravidade local é igual a 10 m/s2. 1 cal = 4 J. 9 kcal são produzidas com a queima de 1 g de gordura. 32. (Fuvest 2014) Um bloco de madeira impermeável, de massa M e dimensões 2 3 3 cm3 , é inserido muito lentamente na água de um balde, até a condição de equilíbrio, com metade de seu volume submersa. A água que vaza do balde é coletada em um copo e tem massa m. A figura ilustra as situações inicial e final; em ambos os casos, o balde encontra-se cheio de água até sua capacidade máxima. A relação entre as massas m e M é tal que a) m = M/3 b) m = M/2 c) m = M d) m = 2M e) m = 3M 33. (Fuvest 2014) Um núcleo de polônio-204 (204Po), em repouso, transmuta-se em um núcleo de chumbo-200 (200Pb), emitindo uma partícula alfa (α ) com energia cinética Eα . Nesta reação, a energia cinética do núcleo de chumbo é igual a Note e adote: Núcleo 204Po 200Pb α Massa (u) 204 200 4 1 u = 1 unidade de massa atômica. a) Eα . b) Eα / 4 c) Eα / 50 d) Eα / 200 e) Eα / 204 Página 15 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 34. (Fuvest 2014) Uma lâmina bimetálica de bronze e ferro, na temperatura ambiente, é fixada por uma de suas extremidades, como visto na figura abaixo. Nessa situação, a lâmina está plana e horizontal. A seguir, ela é aquecida por uma chama de gás. Após algum tempo de aquecimento, a forma assumida pela lâmina será mais adequadamente representada pela figura: Note e adote: O coeficiente de dilatação térmica linear do ferro é 1,2 105 C1. O coeficiente de dilatação térmica linear do bronze é 1,8 105 C1. Após o aquecimento, a temperatura da lâmina é uniforme. a) b) c) d) e) 35. (Fuvest 2014) Um prisma triangular desvia um feixe de luz verde de um ângulo θA , em relação à direção de incidência, como ilustra a figura A, abaixo. Se uma placa plana, do mesmo material do prisma, for colocada entre a fonte de luz e o prisma, nas posições mostradas nas figuras B e C, a luz, ao sair do prisma, será desviada, respectivamente, de ângulos θB e θC , em relação à direção de incidência indicada pela seta. Os desvios angulares serão tais que a) θA θB θC Página 16 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 b) θ A θB θC c) θA θB θC d) θA θB θC e) θA θB θC 36. (Fuvest 2014) Um estudante construiu um microscópio ótico digital usando uma webcam, da qual ele removeu a lente original. Ele preparou um tubo adaptador e fixou uma lente convergente, de distância focal f = 50 mm, a uma distância d = 175 mm do sensor de imagem da webcam, como visto na figura abaixo. No manual da webcam, ele descobriu que seu sensor de imagem tem dimensão total útil de 6 6 mm2, com 500 500 pixels. Com estas informações, determine a) as dimensões do espaço ocupado por cada pixel; b) a distância L entre a lente e um objeto, para que este fique focalizado no sensor; c) o diâmetro máximo D que uma pequena esfera pode ter, para que esteja integralmente dentro do campo visual do microscópio, quando focalizada. Note e adote: Pixel é a menor componente de uma imagem digital. Para todos os cálculos, desconsidere a espessura da lente. 37. (Fuvest 2014) Dois fios metálicos, F1 e F2, cilíndricos, do mesmo material de resistividade ρ, de seções transversais de áreas, respectivamente, A1 e A2 = 2A1, têm comprimento L e são emendados, como ilustra a figura abaixo. O sistema formado pelos fios é conectado a uma bateria de tensão V. Nessas condições, a diferença de potencial V1, entre as extremidades de F1, e V2, entre as de F2, são tais que a) V1 = V2/4 b) V1 = V2/2 c) V1 = V2 d) V1 = 2V2 e) V1 = 4V2 Página 17 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 38. (Fuvest 2014) A curva característica de uma lâmpada do tipo led (diodo emissor de luz) é mostrada no gráfico. Essa lâmpada e um resistor de resistência R estão ligados em série a uma bateria de 4,5 V, como representado na figura abaixo. Nessa condição, a tensão na lâmpada é 2,5 V. a) Qual é o valor da corrente iR no resistor? b) Determine o valor da resistência R. c) A bateria de 4,5 V é substituída por outra de 3 V, que fornece 60 mW de potência ao circuito, sem que sejam trocados a lâmpada e o resistor. Nessas condições, qual é a potência PR dissipada no resistor? Note e adote: As resistências internas das baterias devem ser ignoradas. 39. (Fuvest 2014) O resultado do exame de audiometria de uma pessoa é mostrado nas figuras abaixo. Os gráficos representam o nível de intensidade sonora mínima I, em decibéis (dB), audível por suas orelhas direita e esquerda, em função da frequência f do som, em kHz. A comparação desse resultado com o de exames anteriores mostrou que, com o passar dos anos, ela teve perda auditiva. Com base nessas informações, foram feitas as seguintes afirmações sobre a audição dessa pessoa: I. Ela ouve sons de frequência de 6 kHz e intensidade de 20 dB com a orelha direita, mas não com a esquerda. II. Um sussurro de 15 dB e frequência de 0,25 kHz é ouvido por ambas as orelhas. III. A diminuição de sua sensibilidade auditiva, com o passar do tempo, pode ser atribuída a degenerações dos ossos martelo, bigorna e estribo, da orelha externa, onde ocorre a conversão do som em impulsos elétricos. Página 18 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 É correto apenas o que se afirma em a) I. b) II. c) III. d) I e III. e) II e III. 40. (Fuvest 2014) O Sr. Rubinato, um músico aposentado, gosta de ouvir seus velhos discos sentado em uma poltrona. Está ouvindo um conhecido solo de violino quando sua esposa Matilde afasta a caixa acústica da direita (Cd) de uma distância l, como visto na figura abaixo. Em seguida, Sr. Rubinato reclama: _ Não consigo mais ouvir o Lá do violino, que antes soava bastante forte! Dentre as alternativas abaixo para a distância l, a única compatível com a reclamação do Sr. Rubinato é Note e adote: O mesmo sinal elétrico do amplificador é ligado aos dois alto-falantes, cujos cones se movimentam em fase. A frequência da nota Lá é 440 Hz. A velocidade do som no ar é 330 m/s. A distância entre as orelhas do Sr. Rubinato deve ser ignorada. a) 38 cm b) 44 cm c) 60 cm d) 75 cm e) 150 cm Página 19 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 Gabarito: Resposta da questão 1: [Resposta do ponto de vista da disciplina de Física] Dados: m 60 kg; v 0; v0 10 m/s; Δt 0,2 s. a) A variação da energia cinética (ΔE) é: ΔE E E0 m 2 60 2 v v 02 0 102 2 2 ΔE 3.000 J. b) Calculando o módulo da aceleração: Δv 0 10 a a 50 m/s2 . Δt 0,2 [Resposta do ponto de vista da disciplina de Química] c) Reação química de decomposição da azida de sódio formando sódio metálico e nitrogênio gasoso: 2NaN3 (s) 2Na(s) 3N2 (g). d) Cálculo do volume V de gás nitrogênio formado pela decomposição de 65 g de azida de sódio sob pressão atmosférica de 1atm e temperatura de 27 C : NaN3 65 2NaN3 (s) 2Na(s) 3N2 (g) 2 65 g 3 mols 65 g 1,5 mol T 27 273 300 K R 0,08 atm. .mol1.K 1 P V nR T 1 V 1,5 0,08 300 VN 36 L 2 Resposta da questão 2: [C] [Resposta do ponto de vista da disciplina de Física] Os conceitos básicos da Termodinâmica foram alavancados a partir de 1698 com a invenção da primeira térmica, uma bomba d'água que funcionava com vapor, criada por Thomas Severy para retirar água das minas de carvão, na Inglaterra. A partir daí, essa máquina foi sendo cada vez mais aprimorada com a contribuição de vários engenheiros, inventores e construtores de instrumentos, como James Watt. Por volta de 1760, a máquina térmica já era um sucesso, tendo importante contribuição na Revolução Industrial. [Resposta do ponto de vista da disciplina de História] A Primeira Revolução Industrial revolucionou a maneira como se produziam as mercadorias, em especial com a criação de maquinários movidos a vapor. Na Inglaterra da década de 1770, o mercado de tecidos, os transportes (como trens e navios) e as comunicações funcionavam a partir de máquina a vapor. Logo, a termodinâmica está relacionada à Revolução Industrial. Resposta da questão 3: a) Quando x xB yB 0. Assim: Página 20 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 1 2 log 1 x 4 0 log 1 x 4 2 2 4 x x 24 x 16 unidades de comprimento. b) Usando a expressão da Energia Mecânica: Emec Ecin Epot Emec v2 M v2 M g y Emec M g y 2 2 v2 Emec M 10 y unidades de energia. 2 c) Como o corpo parte do repouso em x = 1, temos v0 = 0. Na expressão dada, para x = 1, temos: y log 1 1 4 0 4 y 4. 2 Aplicando esses dados na expressão obtida no anterior: v2 02 Emec M 10 y Emec M 10 4 2 2 Emec 40 M . Pela conservação da Energia Mecânica: 2 v v2 v2 M 10 log 1 x 4 40 M 40 10 log 1 x 40 -10 log 1 x 2 2 2 2 2 2 v -20 log 1 x . 2 Caso queiramos eliminar o sinal (–) do radicando, podemos mudar o logaritmo para a base 2: log2 x log2 x log 1 x log 1 x log2 x. 1 1 log2 2 2 2 Assim: v 20 log2 x unidades de velocidade. Resposta da questão 4: Dados: f 0,25 Hz; r 2 m; VR 4 m/s; π 3. a) Como se trata de movimento circular uniforme, somente há a componente centrípeta da aceleração. VT 2 π f r 2 3 0,25 2 a VT r 2 32 2 VT 3 m/s. a 4,5 m/s2 . Página 21 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 b) A figura mostra a velocidade resultante U da bola num ponto qualquer da trajetória. U2 VT2 VR2 32 42 c) cos θ VR 4 0,8 U 5 U 5 m/s. θ arccos0,8. Resposta da questão 5: a) Dados: m 30 kg; g 10 m/s2; H 2,5 m. Analisemos a figura a seguir: Por semelhança de triângulos: d h H 2,5 2 h h 1,25 m. H d 2 2 O sistema é conservativo. Com referencial na base do plano, vem: A B A A B B EMec EMec ECin EPot EB Cin EPot 0 m g H ECin m g h E EB Cin m g H h 30 10 1,25 E 375 J. Calculando a velocidade e a quantidade de movimento (Q) no ponto B: m vB2 2 E 2 375 E vB2 25 vB 5 m/s. 2 m 30 Q m vB 30 5 Q 150 kg m/s. b) Dados: m 30 kg; g 10 m/s2 ; cos30 0,9. Página 22 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 Como não há atritos a considerar, a força de contato entre o escorregador e a criança é a força normal, de intensidade F. F Py Pcos θ m g cos30 30 10 0,9 F 270 N. c) Dados: m 30 kg; g 10 m/s2 ; sen30 0,5. A força resultante sobre a criança é a componente tangencial do peso, Px. Fres Px m gsen θ m a m gsen30 10 0,5 Resposta da questão 6: 5 kcal V 3L ; ; 1 cal 4 J. a) Dados : E V Δt min L E V 5 kcal 3 L kcal 15 4 kJ P 15 V Δt L min min 60 s a 5 m/s2. P 1 kW 1.000 W. b) Dados: Δt 20 min 1.200 s. E P Δt 1.000 1.200 E 1,2 106 J. 5 kcal ; Δt 1 min 60 s; 1 cal 4 J. c) Dados : Pb 100 W; E V L A energia basal consumida em 1 min é: Eb Pb Δt 100 60 6.000 J 1.500 cal 1,5 kcal. O volume consumido de O2 pode ser obtido por proporção direta: 5 kcal 1 L 1,5 V V 0,3 L. 5 1,5 kcal V Resposta da questão 7: Dados: f 15 m; D 1,5 109 m; L 1,5 1011m. a) O Sol comporta-se como objeto impróprio para o espelho, portanto a imagem forma-se no foco principal. Assim, p' = 15 m, conforme ilustra a figura. Página 23 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 Sendo D o diâmetro da imagem, por semelhança de triângulos: D f D 15 15 D 9 11 DSol L 1,5 10 1,5 10 102 D 0,15 m. b) Dados: DE 10 m; S1 1 kW/m2. A densidade de potência (S) é a razão entre a potência recebida e a área de captação (A). Pela conservação da energia: 2 P1 A1 S1 π D2 π DE P S P A S S1 S A 4 4 P2 A 2 S S 2 DE S1 D 2 100 1.000 0,152 S 4,44 106 W/m2 . c) Dados: m 0,6 kg 600 g; Δt 4 s; c 1 J / g K. Como todo calor recebido é usado no aquecimento do disco de alumínio, temos: A1 S1 Δt Q P Δt m c ΔT A1 S1 Δt ΔT m c ΔT 3 102 1.000 4 4 600 1 ΔT 500 K. Resposta da questão 8: [E] A energia cinética é máxima no ponto onde a energia potencial é mínima. Isso ocorre no ponto de abscissa x x2 . Resposta da questão 9: [A] Página 24 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 No ponto de compressão máxima, a velocidade é nula. Adotando esse ponto como referencial de altura, nele, a energia potencial gravitacional também é nula. Assim, aplicando a conservação da energia mecânica. i f EMec EMec m g h d k d2 2 k 2 m g h d d2 . Resposta da questão 10: [C] Dados: m 48 g 48 103 kg; g 10 m/s2; d 4 mm 4 103 m; π 3. Na situação proposta, a força de pressão exercida pelos gases equilibra a força peso do tubo cilíndrico e a força exercida pela pressão atmosférica sobre ele. Assim: mg P Fgas P Fatm pgas patm pgas patm A d2 π 4 pgas 48 10 3 10 4 3 4 10 3 2 1 105 0,4 105 1 105 1,4 105 N/m2 pgas 1,4 atm. Resposta da questão 11: [A] A figura ilustra a situação, mostrando as velocidades do trabalhador e da plataforma, em relação ao referencial fixo no solo nas situações (I) e (II). Pela conservação da Quantidade de Movimento: Q(I) Q(II) m M v M v ' m v ' v m v M v M v ' m v ' m v 2 m v M v M m v ' v' 2 m M M v m 2 m M v M m v ' . Página 25 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 Resposta da questão 12: [C] Dados: PG 50.000 N; dG 3 m; dP 2 m. Na condição de carga máxima, há iminência de tombamento, sendo nula a normal em cada uma das rodas traseiras. O momento resultante em relação às rodas dianteiras é nulo. M PG M P 50.000 3 P 2 P 75.000 N. Resposta da questão 13: [D] Dados: R 6 103 km 6 106 m; h 720 km 0,72 106 m; M 6 1024 kg; G 6,7 1011 m3 /kg s2 . Como a órbita é circular, a gravidade tem a função de aceleração centrípeta. ac g v GM GM v2 v 2 R h R h Rh 6,7 1011 6 1024 6,72 106 6,7 1011 6 1024 6 106 0,72 106 60 106 7,7 103 m/s v 7,7 km/s. Resposta da questão 14: [E] [I] Incorreta. Como o ciclo é anti-horário, o trabalho é negativo e seu módulo é numericamente igual a área do ciclo. [II] Correta. A energia interna (U) é diretamente proporcional ao produto pressão volume. Assim: pC VC p A VA UC UA . [III] Correta. Na transformação A B, ocorre expansão, indicando que o gás realiza trabalho (W 0). Como há também aumento da energia interna (ΔU 0). Pela 1ª Lei da Termodinâmica: Q ΔU W Q 0 o gás recebe calor. Resposta da questão 15: a) Dados: ΔE 3,6 104 J/g; m 0,1g/min. m Δt Usando análise dimensional: g ΔE ΔE m J J 3.600 J W P 3,6 10 4 0,1 3.600 Δt m Δt g min min 60 s W 60 W. b) Dado: m = 2,5 g. Usando os dados e resultados do item anterior e análise dimensional, vem: Página 26 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 E 3.600 J min 2,5 g g 0,1 min E 9 104 J. c) Dados: p0 1 atm; V0 750 ; Cv 30 atm J J ; R 0,08 8 ; mol K mol K mol K T0 27 C 300 K; 1 mol 25 . O excesso de dados com valores aproximados e inconsistentes permite duas resoluções que chegam a diferentes resultados. Calculando o número de mols: - Pela equação de Clapeyron: p0 V 1 750 p0 V n R T0 n n 31,25 mol. RT 0,08 300 - Por proporção direta: 1 mol 25 750 n n 30 mol. 25 750 n Nota: por comodidade, será usado nos cálculos a seguir o segundo resultado: n = 30 mol. - A energia liberada pela queima da vela é absorvida pelo ar na forma de calor, aquecendo o ar do recipiente. E Q n Cv ΔT ΔT Q 9 10 4 n Cv 30 30 ΔT 100 K 100 C. - A queima da vela ocorre a volume constante, portanto toda a energia liberada é usada para aumentar a energia interna do gás. Como o ar deve ser tratado como gás perfeito, usando a expressão da variação da energia interna para um gás diatômico, vem: E ΔU 2 ΔU 5 9 10 4 n R ΔT ΔT 2 5 n R 5 30 8 ΔT 75 K 75 C. Nota: por comodidade, será usado nos cálculos a seguir o primeiro resultado: ΔT 100K. d) Aplicando a equação geral dos gases ideais: p0 V pV 1 p 4 p atm T0 T0 ΔT 300 300 100 3 p 1,33 atm. Resposta da questão 16: [B] A figura ilustra a resolução, mostrando que θA θC θB. Página 27 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 Resposta da questão 17: a) Dados: V 300 V; d 5 mm 5 103 m. A figura ilustra os dados. Como se trata de campo elétrico uniforme, EA = EB = EC = E. Ed V E V 300 60 103 d 5 103 E 6 10 4 V/m. b) Da figura: xA = 1 mm e xB = 4 mm. VAB E dAB E xB x A 6 104 4 1 103 VAB 180 V. Como os pontos B e C estão na mesma superfície equipotencial: VBC 0 V. c) Dado: q 1,6 1019 C. Analisando a figura dada: VCA VBA VAB 180V. τ q VCA 1,6 1019 180 τ 2,88 1017 J. Página 28 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 Resposta da questão 18: [B] Dados: q e 1,6 1019 C; g 10 m/s2 ; E 2 103 N/m; m 3,2 10 15 kg. Como a velocidade é constante, a resultante das forças que agem sobre essa esfera é nula. Isso significa que o peso e a força elétrica têm mesma intensidade e sentidos opostos. Assim, a força elétrica tem sentido oposto ao do campo elétrico, indicando que a carga dessa esfera é negativa. Portanto, a esfera tem mais elétrons que prótons. A figura ilustra a situação. Sendo n o número de elétrons a mais, temos: F P q E m g n eE m g n mg 3,2 10 15 10 n eE 1,6 10 19 2 103 n 100. Resposta da questão 19: a) A constante α é dada pela declividade da reta. α tgθ 18 12 6 120 20 100 α 0,06 Ω . C b) Dados: T0 20 C R0 12 Ω do gráfico ; i 10 A. A 20 °C: Página 29 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 V R i 12 10 V 120 V. c) À temperatura TM: V R i 120 R 5 R 24 Ω. Do gráfico: R 24Ω TM 220 °C. Resposta da questão 20: [D] Considerações: U2 . Com base nessa R expressão, se definirmos como R a resistência das lâmpadas de 120 W, as lâmpadas de 60 W e 40 W têm resistências iguais a 2 R e 3 R, respectivamente; 2ª) Na associação em série, lâmpadas de mesma resistência estão sob mesma tensão. Se as resistências são diferentes, as tensões são divididas em proporção direta aos valores das resistências. 3ª) Na associação em paralelo, a tensão é a mesma em todas as lâmpadas; 4ª) A tensão em cada lâmpada deve ser 110 V. 1ª) A expressão que relaciona tensão, potência e resistência é P As figuras abaixo mostram as simplificações de cada um dos arranjos, destacando as tensões nas lâmpadas em cada um dos ramos. Arranjo (I): todas as lâmpadas estão sob tensão de 110 V. Arranjo (II): somente uma das lâmpadas está sob tensão de 110 V. Página 30 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 Arranjo (III): todas as lâmpadas estão sob tensão de 110 V. Resposta da questão 21: [B] A figura mostra as frequências das sucessivas notas com os respectivos índices de 1 a 14. Página 31 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 Usando a expressão do termo geral de uma progressão geométrica de razão q, temos: 1 f13 f1 q12 2 f1 f1 q12 q12 2 q 212 q 1,059. f f q9 9 1 f10 f 1q f q9 2 n1 10 fn f1 q 10 f10 f 8q2 440 f 8 1,059 7 7 7 f 8 f 1q f8 q f 8 f1q 440 440 f 8 1,12 f 8 1,12 393 Hz. v 340 v λ 8 f8 λ 8 f 8 393 λ 8 0,86 m. Comentário: as duas notas Dó consecutivas a que se refere o enunciado não podem ser um Dó normal e um Dó sustenido (1ª e 2ª notas). Caso uma má interpretação levasse a esse equacionamento, a razão da P.G. seria 2 e teríamos: 440 f10 f1 29 f 1 0,86 Hz 512 Absurdo! Um som com essa frequência não é audível para o ser humano! Resposta da questão 22: a) Da expressão da distância percorrida no movimento uniforme: d v Δt 2 L c Δt Δt 2L . c b) Considerações: - como a largura de um dente é igual à largura de um espaço vazio, o comprimento da circunferência envolvente da roda corresponde à largura de 2 N dentes; - assim, a distância entre um ponto central entre dentes e o dente seguinte é igual à largura de um dente. - a frequência da roda dentada é V voltas por segundo. Então o período (T) é: 1 T . V Estabelecendo proporção direta: 2 N dentes T 1 dente Δt Δt 2 N Δt T Δt 1 T V 2N 2N 1 . 2NV c) Dados: L = 8600 m; N = 750; V = 12 voltas por segundo. Os intervalos de tempo calculados nos itens anteriores são iguais. Então: 2 L 1 c 4 L N V 4 8.600 750 12 309.600.000 c 2 N V c 3,1 108 m/s. Página 32 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 Resposta da questão 23: a) No gráfico, nota-se que o movimento de Batista é uniformemente variado. Entendendo como aceleração o módulo da componente tangencial da aceleração ou a aceleração escalar, tem-se: Δv B 40 4 1 aB aB 0,2 m/s2 . Δt B 20 0 20 5 b) No gráfico velocidade x tempo, a distância percorrida é numericamente igual à “área” entre a linha do gráfico e o eixo dos tempos. Assim: 50 5 dA 125 m. dA 2 d 50 30 4 d 160 m. B B 2 c) A velocidade escalar média de Arnaldo no intervalo pedido é: d 125 vA A v A 2,5 m/s. Δt A 50 Resposta da questão 24: [E] Se a velocidade é nula, a aceleração (a) tem direção tangencial, formando com a vertical ângulo de 60°, como indicado na figura. A resultante é a componente tangencial do peso. Aplicando o Princípio Fundamental da Dinâmica: 1 Px m a m gcos 60 m a a 10 2 a 5 m/s2 . Resposta da questão 25: a) Dados: P = 4 W; Δt 5 s. E P Δt 4 5 E 20 J. b) Dados: m = 0,2 kg; R 5 cm 5 102 m. A energia cinética das duas esferas é: Página 33 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 E2 ω m v2 2 m ω R E m ω2 R2 2 1 E 1 R m 5 10 2 20 100 100 0,2 5 ω 200 rad/s. c) A aceleração (a) da esfera tem duas componentes: tangencial (aT ) e centrípeta (aC ). - Componente tangencial: v aT t ω R a T t a T ω R 200 5 102 t 5 aT 0,2 m/s2 . - Componente centrípeta: aC ω2 R 2 102 2 5 10 2 4 10 4 5 10 2 aC 2 103 m/s 2. Comparando os valores obtidos, a componente tangencial tem intensidade desprezível. Então a intensidade da resultante é igual à da componente centrípeta. aT aC a aC 2 103 m / s2. Aplicando o Princípio Fundamental da Dinâmica: Fres m a 0,2 2 103 0,4 103 Fres 400 N. d) α aT 2 0,4 102 α 40 rad/s2 . 2 R 5 10 Resposta da questão 26: [B] A normal, que age como resultante centrípeta, no pé de uma pessoa tem a mesma intensidade de seu peso na Terra. N Rcent P m ω2 R m g ω g 10 1 r 100 10 ω 0,3 rad/s. Resposta da questão 27: Nota: o termo órbita em torno do Sol é redundante, pois a órbita já é em torno de algo. a) a força que o satélite exerce sobre a Terra é desprezível. Então, a resultante centrípeta sobre a Terra é a força gravitacional que o Sol exerce sobre ela, conforme indica a figura. Página 34 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 G MS MT Rcent FST MT ω2T R ωT G MS R3 R2 ωT2 G MS R3 . b) O período de translação do satélite é igual ao período de translação da Terra: TA TT 1ano 3,14 107 s. ωA 2π 2 3,14 TA 3,14 107 ωA 2 107 rad/s. c) A força resultante gravitacional sobre o satélite é a soma vetorial das forças gravitacionais que o satélite recebe do Sol e da Terra, conforme ilustra a figura. Fres FS FT G MS m R d 2 G MT m d2 M M S Fres G m T . R d 2 d2 Resposta da questão 28: [C] Dados: Pco = 10 W; ET = 2.500 kcal = 2,5 106 cal; 1 cal = 4 J. Calculando a potência total: E 2,5 106 4 PT T 115,74 W 116 W. Δt 24 3 600 116 W 100% x% 10 W x 8,62% x 9%. Resposta da questão 29: a) A área total é igual à soma das áreas das seis faces. A 2 2 3 2 4 3 4 A 52 m2. Página 35 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 b) Dados: k 5 102 J(s m C); ε 26cm 26 102 m; Ti 20C; Te 40C. Para manter a temperatura constante, a potência do aquecedor deve compensar o fluxo de calor para o meio. Assim: 2 k A ΔT 5 10 52 20 -40 PΦ 6 102 W ε 26 102 P 0,6 kW. c) Da expressão da energia consumida: E P Δt 0,6 24 E 14,4 kWh. Resposta da questão 30: [B] Dados: m = 70 kg; v0 = 10 m/s; ΔEC 0,7(500) 350J. A energia cinética depois do salto é igual à energia cinética inicial somada à variação adquirida no salto. f EC EiC ΔE C m v 2 m v 02 ΔEC 2 2 70 v 2 70 10 350 2 2 2 35 v 2 35 100 350 v 2 100 10 v 110 v 10,5 m/s. Resposta da questão 31: a) Dados: D = 60 km = 6.000 m; C = 80 cal/m; ET = 2.000 kcal. Calculando a energia consumida (E1) em uma caminhada: 80 cal 1 m 6.000 m E1 E1 6.000 80 480.000 cal E1 480 kcal. Para a percentagem P temos: 100% 2.000 kcal 100 480 P 480 kcal 2.000 P% P 24%. b) Dados: M = 80 kg; g = 10 m/s2; h = 300 m. Da expressão da energia potencial: C m g h 80 10 300 C 2,4 10 4 J 24 10 4 J 4 J/cal C 6 10 4 cal. c) Dados: m = 2,4 kg = 2400 g. Do Note e adote, para perder 2400 g de gordura terá que queimar a quantidade de energia: E 2400 9 21600 kcal. Estabelecendo proporção direta: 480 kcal 21600 1 caminhada N 480 N caminhadas 21600 kcal N 45. Página 36 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 Resposta da questão 32: [C] No equilíbrio, o empuxo sobre o bloco tem a mesma intensidade do peso do bloco. A água que extravasa cai no copo, portanto o volume deslocado de água é igual ao volume que está no copo. m dágua Vdesloc E dágua Vdesloc g E P dágua Vdesloc g M g dágua Vdesloc M P M g m M. Resposta da questão 33: [C] A energia cinética da partícula vale Eα . Então: mα v α2 4 v α2 Eα Eα Eα v α . 2 2 2 Como o sistema é mecanicamente isolado, temos: mα v α mPb vPb 2 vPb 4 Eα 200 v Pb 2 v Pb 1 Eα 50 2 Eα . 5 000 Assim: EPb 2 mPb vPb 2 EPb E 200 Eα EPb α . 2 5 000 50 Resposta da questão 34: [D] Coeficiente de dilatação linear do bronze é maior que o do ferro, portanto a lâmina de bronze fica com comprimento maior, vergando como mostrado na alternativa [D]. Resposta da questão 35: A figura abaixo ilustra as situações. Página 37 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 Na situação II, o feixe incide perpendicularmente à placa, não sofrendo desvio ao atravessá-la, portanto θB θA . Na situação III, o raio emergente da lâmina, é paralelo ao incidente, atingindo o prisma com a mesma inclinação das duas situações anteriores. Assim, θC θA . Resposta da questão 36: a) A área do sensor é A 6 6 36 mm2, e o número de pixels é N 500 500 25 104. Assim, a área (A1) de cada pixel é: A 36 A1 A1 1,44 10 4 mm2 . N 25 104 b) Dados: f = 50 mm; p’ = d = 175 mm. Da equação dos pontos conjugados: 1 1 1 1 1 1 p' f p f p p' p f p' p' f L df 175 50 df 125 L 70 mm. c) Da equação do aumento linear transversal, em módulo: y' p' D' d 6 175 420 D y p D L D 70 175 D 2,4 mm. Resposta da questão 37: [D] Dado: A2 = 2 A1. Combinando a primeira e a segunda lei de Ohm: Página 38 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 ρL i V1 R1 i V1 A1 V R i V ρ L i 2 2 2 2 A1 V1 ρ L i 2 A1 V2 A1 ρL i V1 2 V2 V1 2 V2 . Resposta da questão 38: O gráfico destaca os valores relevantes para a resolução da questão. a) Como o resistor e a lâmpada estão em série, a corrente é a mesma nos dois. Do gráfico: V 2,5 V iR i 0,04 A. b) A força eletromotriz da bateria é E = 4,5 V. A tensão no resistor é VR. VE E VR 4,5 2,5 VR 2,0 V. Aplicando a 1ª lei de Ohm: VR R i R 2 R 0,04 R 2 0,04 R 50 Ω. c) Com a nova bateria (E’ = 3 V), para a potência total PT = 60 mW, a corrente na lâmpada é i' . P E' i' 60 3 i' i' i'R 20 mA 0,02 A 2 102 A. A potência PR dissipada no resistor é: 2 2 PR R i'R 50 2 102 50 4 10 4 20 10 3 W PR 20 mW. Resposta da questão 39: [B] Notemos que a escala de nível sonoro cresce de cima para baixo. A área em cinza representa a região de audição de cada uma das orelhas. [I] Falsa. Analisando os gráficos, concluímos que sons de frequência 6 kHz e nível sonoro de 20 dB não são ouvidos pela orelha direita, mas o são para o orelha esquerda. Página 39 de 40 FÍSICA - FUVEST – 2014 E 2015 [II] Verdadeira. Os gráficos mostram que sussurros de frequência 0,25 Hz e nível de 15 dB são ouvidos pelas duas orelhas. [III] Falsa. A diminuição da capacidade auditiva não ocorre pela degeneração dos ossos descritos acima, assim como estes não estão na orelha externa e sim no ouvido médio. Resposta da questão 40: [A] Dados: v = 330 m/s; f = 440 Hz. Se o Sr. Rubinato não está mais ouvindo o Lá é porque está ocorrendo interferência destrutiva. Para que ocorra tal fenômeno é necessário que a diferença de percurso entre o ouvinte e as duas fontes ( no caso, ) seja um número ímpar (i) de meios comprimentos de onda. O menor valor de é para i = 1. v 330 f 0,375 m 2 2 2 400 38 cm. Página 40 de 40