UFJF – MÓDULO III DO PISM – TRIÊNIO 2011-2013 – GABARITO DA PROVA DE FÍSICA PARA O DESENVOLVIMENTO E A RESPOSTA DAS QUESTÕES, SÓ SERÁ ADMITIDO USAR CANETA ESFEROGRÁFICA AZUL OU PRETA 2 Na solução da prova, use quando necessário: g = 10 m/s . -27 Questão 1 – Um núcleo de átomo de Hélio com massa M=6,4x10 kg, -19 carga elétrica q=3,2x10 C é colocado em repouso na posição x=0. Esse -6 núcleo entra em uma região finita de comprimento L=10,0x10 m com campo elétrico constante de módulo E=10,0N/C, que aponta da esquerda para direita ao longo do eixo x. Imediatamente após a região de comprimento L, o campo elétrico é nulo e, a partir desta posição até o infinito, existe um campo magnético constante de módulo B=10,0mT entrando no plano da página, assim como mostra a figura. a) Calcule a força que age sobre o núcleo na região em que atua o campo elétrico. FE = qE = 3,2 × 10 −19 C × 10,0 N = 32,0 × 10−19 N C b) Calcule a velocidade do núcleo imediatamente antes de entrar na região com campo magnético. a= FE M v 2 = v 02 + 2a∆s ⇒ v = 2aL v= 2 FE L M v = 10000m / s = 100,0m / s c) Calcule o módulo da força magnética. ( ) ( ) m FB = qvB = 3,2 ×10 −19 C 100,0 10,0 × 10 −3 T = 3,2 × 10 −19 N s d) Calcule o raio da órbita efetuado pelo núcleo na região com campo magnético. FB = qvB = m ( ) 6,4 × 10 −27 kg (100m / s ) v2 mv ⇒R= = R qB 3,2 × 10 −19 C 10,0 × 10 −3 T ( R = 4,0 ×10 −4 m = 0.4mm 1 )( ) UFJF – MÓDULO III DO PISM – TRIÊNIO 2011-2013 – GABARITO DA PROVA DE FÍSICA PARA O DESENVOLVIMENTO E A RESPOSTA DAS QUESTÕES, SÓ SERÁ ADMITIDO USAR CANETA ESFEROGRÁFICA AZUL OU PRETA Questão 2 – Em uma região do espaço, existe um campo magnético de módulo constante B=20,0mT entrando no plano da folha. Uma bobina quadrada de lados L=8,0cm, de resistência R=10,0Ω, é colocada, perpendicularmente, na região em que existe o campo magnético. a) Calcule o fluxo magnético na bobina. ( ) ( Φ B = BA = 20,0 × 10 − 3 T × 8,0 × 10− 2 m ) 2 Φ B = 1,28 × 10 −4 Tm 2 = 1,28 × 10 −4 volts × seg b) A bobina é transformada até que seus lados sejam L1d=15,0cm e L2d=1,0cm, em um intervalo de tempo de ∆t=2,0µs. Calcule a força eletromotriz induzida na bobina. ε =− ( ) ∆Φ B B ( L1d L2 d − L2 ) 20,0 × 10 −3T × (16 × 2 − 8 × 8) × 10 −4 m 2 = = ∆t ∆t 2,0 × 10 − 6 s ε = 32,0volts c) Calcule a corrente induzida na bobina. ε = V = RI ⇒ I = 2 ε R = 32,0Volts = 3,2 A 10,0Ω UFJF – MÓDULO III DO PISM – TRIÊNIO 2011-2013 – GABARITO DA PROVA DE FÍSICA PARA O DESENVOLVIMENTO E A RESPOSTA DAS QUESTÕES, SÓ SERÁ ADMITIDO USAR CANETA ESFEROGRÁFICA AZUL OU PRETA Questão 3 – A atividade elétrica nos tecidos vivos é um fenômeno que depende estritamente da membrana celular e de trocas iônicas com o meio ao seu redor. Em geral, os íons que predominantemente participam desse + + ++ +6 + processo são K , Na , Ca e Cl . Imagine uma célula recebendo através de sua membrana 10 íons de Na a -19 cada 1ms. Sendo a carga elementar igual a 1,6x10 C, calcule a intensidade da corrente elétrica através da membrana celular nessa situação. I= ∆Q ∆t I= n.e 1.106 × 1,6.10 −19 C = = 1,6.10−10 A ∆t 1.103 s e ∆Q = n.e ; logo : Questão 4 – A diferença de potencial fornecida pela bateria do circuito da figura ao lado é igual a 12V. Sendo os capacitores C1= 1µF, C2= 2µF, C3=3µF e 4 C 4 = µF , CALCULE: 5 a) A capacitância equivalente. Resolvendo o Ceq em Paralelo: 10 3.2 4 6 4 Ceq − paralelo = = 2 µF µF + µF = µF + µF = 3 + 2 5 5 5 5 Resolvendo a Ceq total (anterior em série com C1) 2 2. 1 Ceq t = µF = µF ot 3 2 +1 b) A carga elétrica nos capacitores 1 e 3. Ceq t ot = Qtot Q 2 ⇒ × 10 − 6 F = tot ⇒ Qtot = 8 × 10 − 6 C = 8µC V 3 12V Como C1 está em série com o ramo paralelo, o módulo da carga em cada um dos ramos tem que ser o mesmo, logo a carga no capacitor: Q1 = 8µC = Qtot −6 Achando a DDP entre os nós do capacitor C1: C1 = Qtot ⇒ 1 × 10− 6 = 8 × 10 ⇒ V1 = 8V V1 V1 No ramo paralelo a ddp é 12V-8V=4V. Logo sobre os capacitores C2 e C3 temos 4V V23 = V2 + V3 ⇒ 4 = Q2 Q3 1 1 10 + , como Q 2 = Q 3 ⇒ 4 = Q3 ( + ), assim Q 3 = µC C 2 C3 C 2 C3 3 c) A diferença de potencial nos capacitores 1 e 4. Achando a DDP entre os nós do capacitor C1: C1 = Qtot 8 × 10 −6 ⇒ 1 × 10 − 6 = ⇒ V1 = 8V V1 V1 No ramo paralelo a ddp é 12V-8V=4V. Logo sobre os capacitores C2 e C3 temos 4V, assim como a ddp sobre C4 é também igual a 4V. Prova: Qtot = 8 × 10 −6 C = Q23 + Q4 ⇒ 8 × 10 −6 C = (C23 + C4 )V 6 4 8 × 10 − 6 C = + .10 − 6 × V ⇒ V = 4V 5 5 3 UFJF – MÓDULO III DO PISM – TRIÊNIO 2011-2013 – GABARITO DA PROVA DE FÍSICA PARA O DESENVOLVIMENTO E A RESPOSTA DAS QUESTÕES, SÓ SERÁ ADMITIDO USAR CANETA ESFEROGRÁFICA AZUL OU PRETA Questão 5 – Um acelerador de partículas linear é utilizado para acelerar partículas a velocidades próximas à 8 velocidade da luz (c=3 x10 m/s). Para este tipo de situação, a mecânica newtoniana deixa de valer e temos que utilizar a mecânica relativística. Nesta situação, uma das correções que temos de realizar é recalcular a massa m0 , onde v é a velocidade da partícula. Imaginando uma situação das partículas utilizando a expressão m = v2 1− 2 c -31 onde um elétron (m0=9x10 kg) é acelerado até atingir 80% da velocidade da luz, DETERMINE: a) A variação da massa do elétron. m= m0 1− v2 c2 m= 9 x10−31 kg 0,6 ∆m = m − m0 = 6,0 x10−31 kg b) A energia cinética relativística que ele adquire no acelerador. E = ∆mc 2 = 5,4 x10−14 J c) A energia cinética clássica e a diferença entre o valor encontrado e a energia cinética relativística do item anterior. Eclássica = 1 2 mv = 2,59 x10 −14 J 2 ∆E = E − Eclássica = 2,81x10 −14 J 4