Sistema nervoso: estrutura e função

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Sistema nervoso: estrutura e função
Prof. Gabriel Dias Rodrigues
Doutorando em Fisiologia – UFF
Laboratório de Fisiologia do Exercício Experimental e Aplicada
Objetivos da aula
1. Discutir a organização geral do sistema nervoso.
2. Descrever a estrutura e a função de um nervo.
3. Definir despolarização, potencial de ação e
repolarização.
4. Discutir o papel dos receptores de posição no
controle do movimento.
5. Esquematizar e nomear as vias envolvidas num
reflexo de retirada.
6. Discutir os centros cerebrais envolvidos no
controle voluntário do movimento.
7. Descrever a estrutura e a função do sistema
autônomo.
Organização dos sistema nervoso
Sistema nervoso
Sistema nervoso central (SNC)
Encéfalo
Sistema nervoso periférico (SNP)
Medula espinhal
Sensorial
Autônomo
Simpático
Parassimpático
Motor
Somático
Organização dos sistema nervoso
SNC
SNP
•Responde
aos
estímulos
(voluntário e involuntário)
•Controle do ambiente interno
•Aprendizado e memória
Sensorial – receptores
AFERENTES – SNC
–
vias
Motor – vias EFERENTES – inerva
músculos
efetores
voluntários
(músculos esqueléticos – somático)
e órgãos
efetores involuntários
(músculo cardíaco, musculatura lisa
do intestino e glândulas –
autônomo)
Powers & Howley, 2009
SNC
SNP
Powers & Howley, 2009
Em resumo
• Sistema nervoso – percepção e resposta de eventos
• Sistema nervoso central = Encéfalo + medula
espinhal
• Sistema nervoso periférico = Sensorial (aferente)
+ motor (eferente)
Motor
somático
(voluntário) e autônomo (involuntário).
Objetivos da aula
1. Discutir a organização geral do sistema nervoso.
2. Descrever a estrutura e a função de um nervo.
3. Definir despolarização, potencial de ação e
repolarização.
4. Discutir o papel dos receptores de posição no
controle do movimento.
5. Esquematizar e nomear as vias envolvidas num
reflexo de retirada.
6. Discutir os centros cerebrais envolvidos no
controle voluntário do movimento.
7. Descrever a estrutura e a função do sistema
autônomo.
Estrutura de um neurônio
Brasil escola
Estrutura de um neurônio
Diâmetro do axônio
Axônios com maior bainha de mielina
Velocidade de transmissão neural
Impulsos mais rápidos
Powers & Howley, 2009
Estrutura de um neurônio
Powers & Howley, 2009
Estrutura de um neurônio
Powers & Howley, 2009
Em resumo
• Estrutura do neurônio
Corpo do neurônio: centro de operações (núcleo)
Dendritos: Ramificações citoplasmáticas (recepção do
impulso elétrico)
Axônio: Fibra nervosa (transmissão do impulso
elétrico)
Bainha de mielina – Células de Schwann – nódulos de
Ranvier
Objetivos da aula
1. Discutir a organização geral do sistema nervoso.
2. Descrever a estrutura e a função de um nervo.
3. Definir despolarização, potencial de ação e
repolarização.
4. Discutir o papel dos receptores de posição no
controle do movimento.
5. Esquematizar e nomear as vias envolvidas num
reflexo de retirada.
6. Discutir os centros cerebrais envolvidos no
controle voluntário do movimento.
7. Descrever a estrutura e a função do sistema
autônomo.
Atividade elétrica dos neurônios
Irritabilidade: Capacidade de resposta dos dendritos e do corpo do neurônio à um
estímulo e convertê-lo num impulso nervoso.
Condutividade: Capacidade de transmissão do impulso ao longo do axônio.
Estímulo
Impulso nervoso
Potencial de repouso da membrana: Diferença de carga elétrica entre o meio intra
e extracelular (neurônios -40mv à -75mv)
Quase todos os canais de Na+ fechados
Maior permeabilidade da membrana plasmática ao potássio do que ao sódio
Gradiente de concentração de potássio do interior para o exterior da célula
Powers & Howley, 2009
Despolarização - Potencial de ação - Repolarização
Lei do tudo ou nada – “disparo de uma arma”
Powers & Howley, 2009
Transmissão sináptica
Impulso nervoso
Vesículas sinápticas (neurônio pré-sináptico)
Liberação de neurotransmissores para o interior da fenda sináptica
Receptores de membrana-alvo
Abertura dos canais
PEPS – Potenciais excitatórios pós-sinápticos
Despolarização – menos negativo
PIPS – Potenciais inibitórios pós-sinápticos
Hiperpolarização – mais negativo
Acetilcolina (ACh)
Despolarização (músculo esquelético)
Repolarização (músculo cardíaco –> menor FC)
ACh -> Acetilcolinesterase –> acetil + colina
Powers & Howley, 2009
Em resumo
Potencial de repouso da membrana – diferença de
carga elétrica
Estímulo – despolarização – potencial de ação –
repolarização
Sinapses (comunicação entre neurônios) - vesículas –
neurotransmissores – receptores da membrana alvo
– abertura dos canais
PEPS x PIPS
Objetivos da aula
1. Discutir a organização geral do sistema nervoso.
2. Descrever a estrutura e a função de um nervo.
3. Definir despolarização, potencial de ação e
repolarização.
4. Discutir o papel dos receptores de posição no
controle do movimento.
5. Esquematizar e nomear as vias envolvidas num
reflexo de retirada.
6. Discutir os centros cerebrais envolvidos no
controle voluntário do movimento.
7. Descrever a estrutura e a função do sistema
autônomo.
Informação sensorial e reflexos
SNC
SNP
Proprioceptores
1. Terminações nervosas livres: sensíveis ao
toque e a pressão, início do movimento
2. Receptores tipo Golgi: ligamentos que
circundam as articulações, similar as terminações
nervosas livres.
3. Corpúsculo de Pacini: tecidos periarticulares,
se adaptam rápido ao movimento, ajuda a
detectar a amplitude de rotação da articulação
Quimiorreceptores
Grupo III e IV de fibras aferentes
Barorreceptores
Seio carotídeo e arco aórtico
Powers & Howley, 2009
Objetivos da aula
1. Discutir a organização geral do sistema nervoso.
2. Descrever a estrutura e a função de um nervo.
3. Definir despolarização, potencial de ação e
repolarização.
4. Discutir o papel dos receptores de posição no
controle do movimento.
5. Esquematizar e nomear as vias envolvidas num
reflexo de retirada.
6. Discutir os centros cerebrais envolvidos no
controle voluntário do movimento.
7. Descrever a estrutura e a função do sistema
autônomo.
Arco reflexo
4
3
4
5
PIPS
2
1
Reflexo de extensão cruzada
Inibição recíproca
Powers & Howley, 2009
Objetivos da aula
1. Discutir a organização geral do sistema nervoso.
2. Descrever a estrutura e a função de um nervo.
3. Definir despolarização, potencial de ação e
repolarização.
4. Discutir o papel dos receptores de posição no
controle do movimento.
5. Esquematizar e nomear as vias envolvidas num
reflexo de retirada.
6. Discutir os centros cerebrais envolvidos no
controle voluntário do movimento.
7. Descrever a estrutura e a função do sistema
autônomo.
Função motora somática
Transmissões de sinais (medula espinhal – fibras musculares esqueléticas)
Taxa de inervação= números de fibras/neurônio motor
Músculos extraoculares= 23/1 x Músculos da perna= 1000/1
Powers & Howley, 2009
Funções de controle motor do encéfalo
Powers & Howley, 2009
Estrutura e função do tronco encefálico
• Controle cardiorrespiratório e função metabólica.
• Manutenção da postura= Informações sensoriais (p. ex. receptores
de pressão cutâneos e vestibulares).
• Mal de Parkinson e função motora
Distúrbio de gânglios da base (movimentos lentos)
síntese de
dopamina
Estrutura e função do cérebro
Córtex cerebral - 8 milhões de neurônios
(1) Organização de movimentos complexos (2) Armazenamento das experiências
aprendidas (3) recepção de informações sensoriais
Powers & Howley, 2009
Córtex motor
Movimento coordenado (estímulo à estruturas subcorticais)
Somatório de estímulos – “plano de movimento”
Cerebelo
• Coordenação e monitoração de movimentos complexos
• Controle do movimento ao feedback dos proprioceptores
• Movimentos balísticos rápidos – córtex motor
Funções motoras da medula espinhal
• Arco reflexo – controle involuntário
• Sintonia medular – “refinamento adicional”
Powers & Howley, 2009
Controle das funções motoras
Passos no plano do movimento
Estrutura
Áreas corticais
e subcorticais
Córtex de associação
Gânglios
da base
Cerebelo
Tálamo (diencéfalo)
Córtex motor
Impulso inicial
para se mover
Planejamento do movimento
“esboço grosseiro”
Planejamento do movimento fino
Estação de revezamento
Executante final do plano motor
Unidades motoras
Execução do movimento desejado
Em resumo
Unidade motora= Motoneurônio + fibras musculares por ele inervadas
Taxa de inervação: número de fibras musculares/motoneurônio
Encéfalo: (1) Tronco encefálico, (2) Cérebro e (3) Cerebelo
Movimento voluntário:
1. Áreas corticais e subcorticais
2. Córtex de associação: movimento grosseiro
3. Plano do movimento – cerebelo (mov. rápido) e gânglios da base
(mov. lento)
4. Tálamo – córtex motor – medula (sintonia medular)- músculos
esqueléticos
Objetivos da aula
1. Discutir a organização geral do sistema nervoso.
2. Descrever a estrutura e a função de um nervo.
3. Definir despolarização, potencial de ação e
repolarização.
4. Discutir o papel dos receptores de posição no
controle do movimento.
5. Esquematizar e nomear as vias envolvidas num
reflexo de retirada.
6. Discutir os centros cerebrais envolvidos no
controle voluntário do movimento.
7. Descrever a estrutura e a função do sistema
autônomo.
Sistema nervoso autônomo
Inervam músculos efetores (controle involuntário)
Ligado a emoção e sensível ao estresse
Atividade simpática: aumento da FC
Atividade parassimpática: diminuição da FC
Buchheit, 2005
Powers & Howley, 2009
REGULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA
ATIVIDADE SIMPÁTICA
ATIVIDADE PARASSIMPÁTICA
VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA (VFC)
Buchheit, 2005
SUP
ORT
Figura 1 – Exemplo do poder espectral de um voluntário em posição supina (SUP) e ortostática (ORT).
Dados ainda não publicados
Em resumo
Sistema nervoso autônomo: inervam órgãos efetores
(involuntários)
Divido em simpático (excita o órgão, libera noroadrenalina) e
parassimpático (inibe o órgão, libera acetilcolina)
Variabilidade da frequência cardíaca é uma ferramenta de
avaliação não invasiva e seletiva da regulação autonômica
VFC diminui com a idade e aumenta com o treinamento físico
Parece que a idade pode influenciar mais na VFC do que o
condicionamento físico
OBRIGADO!
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