as luvas brancas

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ARTIGO MAÇÔNICO
AS LUVAS BRANCAS
Segundo o Ritual do Grau de Aprendiz (fls. 135 - GLMMG)
Obedecendo a uma antiga tradição,... As luvas... Pela sua alvura vos recordará a
candura que deve reinar no coração dos Maçons e, ao mesmo tempo, vos avisará de
que nunca devereis manchar as vossas mãos nas impurezas do vício e do crime...
[…] Tendes a oferecer “luvas” àquela que mais estimardes e que mais direito tiver ao
vosso respeito,... Vos recorde constantemente os deveres que acabais de contrair para
com a Maçonaria...
EXPLICAÇÕES COMPLEMENTARES:
As luvas simbolizam a vossa admissão no Templo da Virtude e indicam, pela sua
brancura, que nunca deveis manchá-las, indenes as vossas mãos, das águas sujas do
vício.
Um par deveis destinar àquela que mais direito tiver à vossa estima e ao vosso afeto.
A Maçonaria têm as luvas brancas como o símbolo do amor e do carinho para com a
mulher.
CONCEITOS ANTIGOS:
O uso das luvas é antiqüíssimo remonta ao tempo das cavernas:
−
Homero fala de luvas nos seus poemas.
−
Xenofonte diz que os Persas usavam luvas.
−
Temos exposto no Museu do Cairo uma luva de tapeçaria de linho, com cadarço
de abotoamento no pulso, encontrada na tumba do jovem rei egípcio
TUTANKHAMON.
Já na idade média os dignitários eclesiásticos, [o Papa, os cardeais, os bispos]
usavam luvas para os atos litúrgicos.
Portanto, a Maçonaria chamada operativa utilizava as luvas para proteger as mãos dos
seus pedreiros nos trabalhos.
Ato que se estendeu até os dias de hoje – trazendo consigo um lema “Como
representação simbólica de proteção das mãos contra as impurezas morais”.
A MAÇONARIA NA FAMILIARIDADE COM A MULHER:
Segundo Jaime Balbino (Irmão) no seu trabalho diz: “Que a mulher esposa tem por
sua vez os direitos sustentados desde os dias do chamado PONTIFICADO
ROMANO”
Mas, esposa, Irmã, filha ou mãe é sempre a mulher que distribui consolação, promove
alentos e distribui conforto, tanto nas horas felizes da família como nas atribulações e
nos desfalecimento da vida e de seu esposo.
Portanto, tal homenagem da Maçonaria é, sob todos os aspectos, mais do que
procedente.
Um provérbio persa diz: “Não firas a mulher nem com a pétala de uma rosa”.
A Maçonaria reforça este ditado ainda mais: E nunca firas a mulher com um lampejo
de pensamento. Seja ela moça ou idosa, formosa ou feia, má ou bondosa, delicada ou
áspera, sabe ser sempre o segredo do Grande Arquiteto do Universo.
EXPLICAÇÕES COMPLEMENTARES:
XENOFONTE (Historiador Grego) nasceu em Atenas, em uma família abastada e foi discípulo de
Sócrates até 401 a.C., quando se juntou aos mercenários gregos que combateram na Pérsia em favor de
Ciro, o Jovem, contra seu irmão, Artaxerxes II. Os gregos venceram, mas Ciro foi morto e após a batalha
de Cunaxa. Os mercenários (chamados de "Os Dez Mil") tiveram de fugir, atravessando um território hostil.
Xenofonte foi um dos líderes da bem sucedida retirada.
Lutou novamente contra os persas ao lado dos espartanos e tornou-se amigo do rei Agesilau (396 a.C.).
Acompanhou-o de volta à Grécia quando começou a Guerra de Corinto (395/387 a.C.) e consta que ficou
do lado de Esparta durante a batalha de Queronéia (394 a.C.), aparentemente sem participar dos
combates.
TUTANKHAMON – Foi um faraó que governou o Egito há mais de 3.000 anos e que morreu
misteriosamente jovem com 18 anos. Nascido como Tutankhaton, com 10 anos de idade casou-se com
Eneckhes-en-pa-Aton, a filha mais nova do faraó IKHNATON (Amenophis IV) e Nefertiti. Mudou seu nome
para homenagear ao deus AMON. Foi enterrado no Vale dos Reis, em um túmulo magnífico, nunca
violado.
MAÇONARIA OPERATIVA - Segundo alguns registros data do Século IX, era uma união de construtores,
preocupados com a regulamentação do exercício da profissão.
Não preocupado com os historiadores sobre a origem real -, cremos que eram segredos
exclusivamente profissionais, guardados com rigor, sobre a arte de construir. (grifo meu).
VOCABULÁRIO
Indene(s) – Adj. 2 g. Que não sofreu dano ou prejuízo; íntegro, ileso, incólume.
Lampejo – S.m. 1. Clarão ou brilho repentino. 2. Faísca, fagulha, centelha, chispa. 3. Fig. Manifestação
rápida e/ou brilhante duma idéia.
FONTES: [email protected], http:/www.solbrilhando.com.br e Ritual Grau Aprendiz - 2012.
ARLS ESTRELA DE DAVI II Nº 242 / GLMMG
José Amâncio de Lima / Ex-Venerável
Atualizado em 15 de outubro de 2012
Publicado no JB – nº 803, 07/11/2012.
[ART–05] J AMÂNCIO
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