A importância do tratamento fisioterapêutico em relação à qualidade

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A importância do tratamento fisioterapêutico em relação à
qualidade de vida dos pacientes com fibromialgia
Renato Carlos de Queiroz¹
e-mail: [email protected]
Dayana Priscila Maia Mejia²
Pós - graduação em traumato - ortopedia com ênfase em terapia manual – Faculdade Cambury
Resumo
A Síndrome da Fibromialgia (SFM) é uma síndrome reumática dolorosa de caráter não
inflamatório de etiopatogenia ainda não definida, que acomete principalmente o gênero
feminino, é caracterizada por dor crônica e difusa, quase sempre relacionada à fadiga,
cefaléia, depressão, distúrbios do sono e psíquicos. Diversos são os estudos da
fisioterapia que vêm sendo conduzido na busca de novas alternativas de tratamento,
que estão demonstrando uma importância significativa no que diz respeito tanto às
melhorias na qualidade de vida dos fibromiálgicos, quanto na melhora dos seus
sintomas. Como a fibromialgia é uma preocupação mundial, este estudo tem como
objetivo destacar a importância da fisioterapia na fibromialgia. Foram efetuados
levantamentos de dados do SCIELO, MEDLINE e SCHOLAR GOOGLE, sendo
utilizadas como critérios de inclusão na pesquisa livros e artigos científicos de diversos
autores diretamente relacionados à fibromialgia, melhores condições de vida,
importância da fisioterapia na fibromialgia e tratamento fisioterapêutico.
Palavras-chave: Fibromialgia; Qualidade de vida; Fisioterapia.
1. Introdução
A SFM é uma doença crônica e sistêmica, frequentemente associada às dores
musculares generalizadas, rigidez articular, alterações na qualidade do sono, diminuição
da resistência a exercícios físicos, fadiga muscular, cefaléia e alterações psicológicas
(depressão). Apresenta - se como uma doença reumática e não-inflamatória,
caracterizando-se como uma desordem músculoesquelética; a dor não origina
degeneração e nem é progressiva, podendo estar relacionada ou não a outras doenças
reumáticas (KRUEL; SANTOS, 2009). A Organização Mundial de Saúde (2006) relata
em seus estudos clínicos que a fibromialgia é reconhecida como uma das principais
causas de morbidades mundiais.
Sua etiologia e a patogênese são desconhecidas devido aos poucos conhecimentos
obtidos, isso em decorrência das pesquisas terem sido mais seriamente incentivadas a
mais ou menos 30 anos. Sabe-se apenas que muitos são os fatores, porém não há como
responsabilizar um único agente como causador desta patologia (HEYMANN et al.,
2010).
Konrad (2005) argumenta que devido à situação da etiologia da SFM ainda ser
desconhecida- complexidade dos sintomas e a divergência clínica- o tratamento ainda
está voltado principalmente para a diminuição dos sintomas e não da cura propriamente
dita. A maioria dessas pacientes realiza um tratamento medicamentoso, porém quando
associados a outras formas de tratamentos, estudos comprovam a intensificação dos
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Pós-graduando em Traumato ortopedia com ênfase em terapia manual.
Orientadora: Fisioterapeuta, Especialista em Metodologia do ensino Superior, Mestranda em Bioética e
Direito em Saúde.
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resultados obtidos.
Vários estudos procuram transmitir conhecimentos sobre a relação da depressão com a
fibromialgia, porém, ainda carecem de resultados fidedignos. Sabe-se apenas que cerca
de 30% a 50% desses pacientes apresentam quadros depressivos e que cerca e um terço
têm alterações do humor, comportamento, irritabilidade, fadiga e ansiedade (SBR,
2004).
De acordo com Cavalcante et al. (2006) a fibromialgia pode atingir de 0,66% a 4,4% da
população mundial, 10% da população brasileira na faixa etária de 30 a 60 anos e
podendo ocorrer também em alguns casos nas crianças e idosos. Levando em
consideração todos os diagnósticos desta patologia, 93% são da etnia branca e acomete
principalmente o gênero feminino numa proporção estipulada de 15 mulheres para 01
homem.
Steffens (2012) relata que a SFM é caracterizada por pontos específicos (tender points)
que se tornam sensíveis e dolorosos. Dias; Driusso e Ricci (2010) ressaltam que esses
sintomas geralmente ocasionem redução da funcionalidade, da capacidade de trabalho e
na piora da qualidade de vida do fibromiálgico.
Porto (2012) acrescenta que outra característica relacionada é a queixa da má qualidade
de sono que acomete em cerca de 75% dos pacientes, originado por uma desordem
eletroencefálica ocasionada pela ausência da última fase do sono, podendo estar
relacionada com os sintomas, principalmente dor difusa, além de ser um importante
fator contribuinte a predisposição de outros malefícios.
Por não apresentar “provas” diagnósticas laborais, causas etiológicas e fisiológicas
explicativas, essas carências de dados originam dificuldades e demora no fechamento do
diagnóstico. Estudos brasileiros confirmam que 40% dos pacientes com fibromialgia,
que já sofriam com dores corporais há mais ou menos 10 anos, só obtiveram o
diagnóstico fechado há menos de dois anos (BERBER et al., 2005).
Sá et al. (2005) confirmam através de seus estudos clínicos que na maioria dos casos
entre o aparecimento dos sintomas (dor) e o fechamento do diagnóstico a demora é de
aproximadamente 5 a 8 anos.
Wolfe et al. (2010) constatam que como há dificuldades para o diagnóstico da SFM, são
utilizados os critérios analisados pelo Colégio Americano de Reumatologia (American
College of Rheumatology – ACR) com o intuito da uma uniformização das
informações.
O ACR confirma o diagnóstico de fibromialgia quando o paciente apresenta dor difusa e
crônica durante aproximadamente três meses, associada com a presença de dor em pelo
menos 11 dos 18 pontos específicos (tender points) sensíveis a pressão de 4 kg
(ABREU et al., 2012).
A palpação deve ser efetuada bilateralmente realizando a pressão com a porção digital
do polegar (BASTOS; OLIVEIRA, 2003). Prando e Rogatto (2006) afirmam que a
localização bilateral dos tender points situa-se nas seguintes regiões:
a) Occipital:
- Inserção dos Músculos Occipitais.
b) Cervical inferior:
- Ao nível do ligamento transverso de C5-C6, na altura do 1/3 inferior do músculo
esternocleidomastoideo.
c) Trapézio:
- Ponto médio de sua borda superior.
d) Supraespinhoso:
- Origem do músculo supra-espinhoso.
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e) Segunda costela:
- Segunda junção costo condral.
f) Epicôndilo lateral:
- Dois centímetros laterais e inferiores ao epicôndilo lateral.
g) Glúteo médio:
- Parte média do quadrante súpero-externo.
h) Grande trocanter:
- Posterior a eminência trocantérica.
i) Joelho:
- Pouco acima da linha média do joelho (ver figura 1).
Fonte: http://tratamentodorcronica.com.br/fibromialgia/
Figura 1 – Localização dos Tender Points
1.1 Alterações na qualidade de vida em decorrência da fibromialgia
A expressão “qualidade de vida” teve início e passou a ser utilizada nos Estados Unidos
da América, após a Segunda Guerra Mundial, com a intenção de transcrever o que se
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sentia pela posse de bens materiais na vida das pessoas. Alguns anos depois, este termo
passou a ser considerado como um critério a ser valorizado com o intuito de capturar
avanços nas áreas de saúde e educação (MOREIRA, 2010).
Macedo et al. (2003) afirmam que a qualidade de vida está relacionada ao estado de
bem-estar físico, social e emocional do indivíduo, associado com a capacidade de
praticar e efetuar suas atividades diárias de forma satisfatória, além de possuírem
quando necessário o controle das doenças e sintomas relacionadas ao seu tratamento.
Para a Organização Mundial de Saúde (2006) o que melhor condiz com o termo
“qualidade de vida” é definido como “a percepção do indivíduo sobre a sua posição na
vida, inserido no contexto cultural e de valores, respeitando suas expectativas, padrões e
preocupações”.
Santos et al. (2006) constatou em suas pesquisas que pacientes com o diagnóstico da
SFM possuem uma pior qualidade de vida, onde se detecta níveis mais elevados de
depressão, na qual pode ser considerada como um sintoma secundário a esta patologia.
Skare (2007) ressalta que devido esta relação há um aumento do fluxo sanguíneo
cerebral em regiões associadas à resposta afetiva da dor como a amígdala e insular
anterior acarretando dores por tempos prolongados.
Araújo, (2006); Giesecke et al. (2013) e Saltareli et al. (2008) relatam sobre as várias
complicações analisadas em sua pesquisas sobre as alterações ocorrentes na qualidade
de vida que tal patologia pode impor nos âmbitos: familiar, devido às alterações do
ritmo e da convivência em relação à compreensão dos membros da família; pessoal,
originada pela diminuição da capacidade funcional em realizar certas atividades; e com
o social, relacionado às mudanças do estado emocional e diminuição das práticas do
lazer.
Berber et al. (2005) e Martinez et al. (2008) acrescentam outras características que
também são afetadas na qualidade de vida desses pacientes, como: condicionamento
físico, saúde mental, diminuição da qualidade do sono, alteração da vida profissional,
diminuição da sexualidade, dor e a percepção da saúde em geral, logo, podemos
observar que estes pacientes devem receber atenção geral e não apenas para a função
músculoesquelética.
A Sociedade Brasileira de Reumatologia (2009) ressalta ainda que a depressão,
transtornos da ansiedade, mudança de humor, irritabilidade ou outros distúrbios
psicológicos são questões importantes a serem analisadas, pois estas acompanham cerca
de 1/3 destes pacientes. Sordet- Guepet (2004) afirma que em relação à depressão devese ter um grande cuidado devido à mesma ser uma questão de extrema importância, em
função de sua proximidade com a fibromialgia mesmo ainda não apresentando uma
relação de causa.
Com o intuito de estabelecer uma aferição quantitativa fidedigna, em relação à
qualidade de vida dos pacientes com fibromialgia, a fisioterapia pode utiliza-se de
questionários para mensurar o protocolo de tratamento além de observar sua
funcionalidade (LEAL, 2011).
Santos et al. (2006) analisaram que o FIQ ( Fibromyalgia Impact Questionnaire) é o
melhor instrumento de avaliação sobre a qualidade de vida do fibromiálgico, uma vez
que trata-se de um questionário de pesquisa efetuado por meio de 10 componentes:
capacidade funcional, bem – estar, faltas no trabalho, dificuldades no trabalho, algias,
fadiga, rigidez, sono, ansiedade e depressão, onde a soma total desses elementos é igual
a 100 pontos. É considerado caso extremo da síndrome quando o paciente apresenta um
somatório igual ou superior a 70 pontos.
Outro questionário muito utilizado é o SF – 36; formado por 36 questões que avaliam a
percepção do próprio paciente em relação a sua doença, é de fácil compreensão e
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administração, além de abranger oito dimensões de saúde: capacidade funcional,
aspecto físico, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos
emocionais e mentais. Apesar de ser objetivado sobre a qualidade de vida dos pacientes
com fibromialgia, o questionário não está diretamente relacionado à patologia ou os
seus sinais clínicos, o que é justamente o grande diferencial deste questionário (LEAL,
2011).
Segundo Linares et al. (2008) e Pagano et al. (2004) a avaliação do impacto da SFM
pode ser realizada com a combinação de ambos questionários (FIQ / SF – 36)
verificando os resultados terapêuticos e avaliando suas progressões, porém há
indicações que somente o FIQ por ser mais específico seria o mais útil.
Skare (2007) descreve que a fibromialgia pode ser observada como uma síndrome de
amplificação da dor, na qual estímulos nocivos de pequena intensidade que passam
despercebidos em indivíduos saudáveis são percebidos como dor nos fibromiálgicos,
além de terem hipersensibilidade ao frio, a ruídos e odores.
De modo geral pode-se afirmar que afetando negativamente a vida dos pacientes, os
principais impactos globais da SFM envolvem aspectos pessoais, profissionais, sociais e
familiares interligadas fortemente com a intensidade da dor, fadiga e decréscimo da
capacidade funcional (HECKER, 2011).
1.2 Intervenções fisioterapêuticas na qualidade de vida dos pacientes com
fibromialgia
A Fisioterapia tem uma importância significativa, não somente no tratamento das
disfunções musculoesqueléticas e na diminuição do quadro álgico, mas também na
promoção tanto da qualidade de vida funcional quanto ao bem-estar geral desses
pacientes (LEAL, 2011).
No campo das intervenções físicas para o tratamento da fibromialgia, a fisioterapia
destaca-se pelo domínio de diversas modalidades terapêuticas como a cinesioterapia,
hidroterapia, eletrotermofototerapia, relaxamento, massoterapia, entre outras (DIAS;
DRIUSSO; RICCI, 2010).
Hecker et al. (2011) em seus estudos evidenciaram melhoras significativas com o
tratamento da cinesioterapia em pacientes com fibromialgia através de exercícios de
alongamentos e de baixa intensidade como a caminhada, que mostraram resultados
promissores de efeitos benéficos intervindo de forma positiva na qualidade de vida
desses pacientes.
Marques (2004) acrescenta que esses exercícios são uma ótima escolha na melhora da
função física e do humor dos pacientes fibromiálgicos. Vieira et al. (2006) destacam que
isso ocorre através da liberação de endorfinas e somatostantinas pelo organismo, que
possuem a vantagem de não apresentarem efeitos colaterais, proporcionando tanto
melhora no condicionamento físico quanto dos sintomas nociceptivos.
Estudos recentes demonstraram que o exercício aeróbico, na intensidade adequada para
cada paciente, vem apresentado resultados significativos em relação à função, aos
sintomas e ao bem estar do fibromiálgico estando diretamente relacionado com a quebra
do ciclo vicioso: dor – imobilidade – dor, ajudando o paciente a voltar as suas
atividades diárias (DALL´AGNOL; MARTELETE, 2009).
Em seu estudo Marques (2004) relatou sobre o impacto da fisioterapia baseada em
exercícios de alongamento e percepção corporal, onde observou que através dessas
condutas ocorreu diminuição significativa do quadro álgico, melhora da flexibilidade e,
sobretudo da qualidade de vida dos pacientes com SFM.
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Valim (2006) ressalta que através de suas pesquisas os exercícios de baixa intensidade
com condicionamento aeróbio seriam mais eficazes em relação ao alongamento na
melhora dos aspectos físicos.
Os exercícios devem possuir a intensidade necessária para conseguir modificar a
capacidade aeróbica dos pacientes, com práticas de duas a três vezes por semana num
período de doze a vinte semanas (PATKAR et al., 2003).
Pfrimer (2008) descreve que esses exercícios podem causar certo desconforto, porém os
benefícios começam a aparecer por volta da oitava e décima semana após o início dos
exercícios e continuam crescendo até a vigésima semana, sobrepondo-se ao desconforto
inicial. De acordo com Vieira et al. (2006) quando associados a medidas
farmacológicas, não apresentam efeitos colaterais potencializando ainda mais o
tratamento, promovendo o bem estar físico e social desses pacientes.
Outras intervenções por meio da eletrotermofototerapia estão sendo utilizado como
parte de um programa principalmente para o alívio da dor, o que acaba ajudando no
tratamento facilitando o ganho da amplitude de movimento, mobilidade, força muscular
e estado emocional. Além disso, esses recursos trazem vantagens, pois são condutas
não-invasivas e fácies de se administrar e apresentam poucos efeitos adversos e contraindicações (SILVA et al., 2008).
Ricce et al. (2010) evidenciaram em suas pesquisas a eficácia de um tratamento com
estimulação elétrica nevosa transcutânea (TENS), onde encontraram resultados
satisfatórios e afirmam que o TENS ocasiona um efeito analgésico reduzindo as dores
musculoesqueléticas localizadas nos indivíduos com SFM, acarretando melhoras
psicológicas e consequentemente no quadro depressivo.
Carbonário (2006) com o objetivo de avaliar a eficácia de um programa fisioterapêutico
sobre a sintomatologia e a qualidade de vida, também efetuou um estudo utilizando-se
de associações de algumas condutas terapêuticas, onde as pacientes foram divididas em
dois grupos chamados G1 e G2. Todos os dois grupos realizaram uma seção educativa e
16 sessões de fisioterapia com exercícios de alongamento e condicionamento físico,
porém, o G2 além de ter efetuado tais condutas, receberam também a TENS em quatro
tender points (trapézio e supraespinhoso). Ao final do trabalho foi realizada uma
avaliação onde se verificou que ambos os grupos apresentaram melhora na flexibilidade,
e diminuição da dor, sendo que o G2 apresentou nos tender points uma pequena
diminuição de dor mais significativa.
Segundo Panael (2004 apud SOUSA, 2012) a Associação Americana da Dor considera
a TENS como uma conduta terapêutica de alta evidência científica devido à grande
quantidade de estudos envolvidos na área, além da comprovação que a tens ocasiona
analgesia por meio de uma corrente elétrica de baixo limiar que inibe a transmissão de
estímulos dolorosos na medula espinhal.
Segundo Maggi (2008) o ultrasom seria outro recurso que contribui na eficácia do
tratamento, pois possui uma ação mecânica (pulsátil) ocasionando o aumento da
permeabilidade celular, redução dolorosa por meio da diminuição na velocidade de
condução nas fibras nervosas, além de possuir uma outra modalidade térmica (contínuo)
que atua no aumento da vasodilatação local e, consequentemente reduzindo o espasmo e
a dor.
A corrente interferencial vetorial isolada (CIV) é outra corrente que vem sedo utilizada
no tratamento de pacientes com fibromialgia, possui ondas senoidais alternadas de
médias frequências que atingem músculos e nervos mais profundos, estimulando a
circulação local e reduzindo a dor através de estímulos de contração ativa (ALMEIDA;
ROIZENBLATT; BENEDITO, 2006).
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Dentre essas condutas podemos inserir o laser de baixa potência que é muito utilizado
em pacientes com desordens osteomioarticulares. Em relação os principais efeitos
terapêuticos oferecidos pela utilização desse recurso temos, a ação anti-inflamatória, a
analgesia e a modulação da atividade a nível celular. Para a SFM o laser é
recomendado, principalmente, para a diminuição do quadro álgico, logo, como a dor
crônica está diretamente relacionada com os outros sintomas da SFM, pode-se dizer que
sua redução causaria um efeito em cascata para a melhora dos demais sintomas
(TUNER; HODE, 2008). Os parâmetros dessa terapia são doses que variam de 1 a
23J/cm2, levando em consideração a espessura da camada tecidual a ser tratado, o
tamanho da área afetada, o tipo de laser, a potência utilizada e o tempo de aplicação
(FUKUDA; MALFATTI, 2008).
Batista, Borges e Wibelinger (2012) destacam em seus estudos a efetividade das
técnicas de liberações miofasciais, como a massagem transversa profunda e a
miofasciaterapia, onde através das liberações por pressões manuais têm–se as liberações
das faciais e a diminuição dos pontos dolorosos, logo, são recursos que podem ser
utilizados de forma complementar no tratamento, contribuindo para o alívio do quadro
álgico, melhorando os aspectos biopsicossociais e consequentemente a qualidade de
vida do paciente.
Segundo Martin et al. (2006) a acupuntura é um recurso alternativo que vem
demonstrando melhoras significativas nos sintomas da fibromialgia como: dor
ansiedade e fadiga, porém há carência de estudos na área.
Silva et al. (2012) também demonstrou que a hidrocinesioterapia é outro recurso
terapêutico muito eficaz sobre a qualidade de vida, capacidade funcional e qualidade do
sono em pacientes fibromiálgicos, onde somente os aspectos físicos da água aquecida
entre 32ºC e 33ºC é fortemente indicada, pois além de permitir que os exercícios sejam
realizados sem dor, facilitam as atividades dentro da piscina devido a redução da força
gravitacional.
Magalhães (2008) acrescenta que durante a imersão, os estímulos dolorosos diminuem
interrompendo o ciclo da dor, acarretando a diminuição dos espasmos, aumento da
circulação sanguínea, relaxamento muscular, aumento da amplitude de movimento,
capacidade funcional, melhora da autoestima e da qualidade de vida.
2. Materiais e métodos
O referido artigo foi elaborado através de uma revisão bibliográfica descritiva, do
período de 2003 – 2013, sendo utilizados no total 56 artigos de caráter nacional e alguns
internacionais. As informações e dados foram obtidas em livros artigos e revistas
científicas, e em bases virtuais como: SCIELO, MEDLINE e SCHOLAR GOOGLE
utilizando as seguintes palavras-chaves: Fibromialgia,Qualidade de vida e Fisioterapia.
Os documentos foram computados individualmente a fim de caracterizar futuros
avanços na atuação fisioterapêutica. Todos os materiais foram analisados e selecionados
servindo de base para elaboração deste trabalho, através de artigos de interesse para o
estudo, ou seja, aqueles que faziam referência, em seus dados, a aspectos relacionados
aos recursos e métodos fisioterapêuticos relevantes no tratamento e na melhorada da
qualidade de vida dos pacientes com fibromialgia.
3. Resultados e Discussão
De acordo com os materiais pesquisados e lidos, os resultados evidenciaram que
existem várias condutas fisioterapêuticas utilizadas no tratamento dos indivíduos
portadores da fibromialgia, apresentando resultados satisfatórios, e todas elas são de
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extrema importância uma vez que contribuem na melhora da qualidade de vida destas
pessoas.
Embora a SFM seja uma doença crônica, seu prognóstico não é arrasador, havendo um
enorme campo de modalidades teratepêuticas, onde pacientes motivados e empenhados
conquistam uma qualidade de vida similar ao entendido como normal. Por outro lado,
pacientes desmotivados que não colaboram com o tratamento apresentam dificuldades
em sua recuperação (VELKURU, 2009).
Vários estudos desta pesquisa demonstraram que pessoas quando apresentam dores
crônicas, como os portadores da SFM que não realizaram nenhum tipo de tratamento
fisioterapêutico, têm a qualidade de vida inferior à população considerada saudável
(BENNETT et al. 2005; PAGANO et al. 2004).
Para Berber et al. (2009) os sintomas da SFM ocasionam um enorme impacto no dia-adia e provocam a ruptura da rotina, cujo malefício tende a se manter por um tempo
prolongado, em função da cronicidade da doença.
Em relação à exacerbação da sensibilidade dolorosa tem-se como forma explicativa o
aumento da atividade de algumas áreas do cérebro relacionadas com a antecipação,
atenção à dor e situações emocionais nela envolvida, com isso ocorre alterações na
percepção da dor intimamente influenciadas pelos aspectos emocionais (BUSKILA,
2009).
De acordo com Mattos (2012) múltiplos são os fatores que correspondem aos distúrbios
músculares, dentre eles podemos destacar aqueles que estão interligados com a
fibromialgia como os fatores psicossociais como o estresse, além dos fatores
organizacionais que estão relacionados ao regime de trabalho, como a restrição de
tempo para realizar outras atividades e a monotonia. O peso desses fatores geralmente
combinados acarreta ao fibromialgico uma diminuição significativa da sua qualidade de
vida.
Pacientes que apresentam patologias associadas com a fibromialgia demonstram ter um
impacto bem pior em seu quadro clínico em relação aos demais fibromiálgicos. Esta
associação condiz aos clínicos devido ao respectivo somatório clínico (LINARES et al.,
2008).
Segundo Valim (2006) o exercício físico é uma das condutas de tratamento que
apresentou melhores resultados no controle da SMF, pois através dele há liberação de
endorfinas ocasionando efeito analgésico, antidepressivo, sensação de bem-estar e
autocontrole, interferindo no estado neurológico melhorando a auto-estima e a
depressão.
Outros estudos de Oliveira, Coelho e Tucher (2009); Jones, Liptan (2009) e Ortega et al.
(2009) também comprovaram que existem melhoras do quadro álgico e da qualidade de
vida após a realização de exercícios físicos para estes pacientes .
Segundo Leal (2011) isso ocorre por está diretamente relacionado com a diminuição da
intensidade dos sintomas ou até mesmo a sua eliminação, isso propicia aos
fibromiálgicos uma melhora no seu quadro geral, inclusive no seu bem-estar.
Fisher (2004) acrescenta que a ausência de exercícios terapêuticos acarreta num declínio
neuromuscular, na resistência muscular, na velocidade de contração muscular e
atividade cardiorrespiratória, afetando diretamente no desempenho funcional e funções
diárias como, caminhar e subir escadas, entre outras.
Sateia (2004) relata sobre um estudo com pacientes fibromiálgicos, onde o mesmo
demonstrou que os exercícios aeróbicos (caminhada) foram eficazes em relação ao
tratamento, enquanto que os de alongamentos não demonstram resultados significativos,
porém há certa divergência entre as condutas como: duração, intensidade e frequência.
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Por outro lado, Mannerkorpi e Iversen (2003) demonstraram em seus estudos que
alongamentos associados com atividade aeróbia (caminhada), resultaram na melhora
significativa de 35% dos indivíduos com SFM submetidos a esta conduta.
Pasqual et al. (2004) comprovou em seus estudos a melhora significativa dos pacientes
com SMF através da Reeducação Postural Global (RPG), onde das 20 mulheres que
participaram do estudo, 65% classificaram a melhora como ótima ou boa, 25% tiveram
melhoras por intervalos regulares com do ausente e apenas 10% afirmaram não ter
obtido melhora alguma.
Martinez et al. (2008) acrescenta que a excussão regular de exercícios pode ser adotada
como uma conduta de otimização do tratamento da fibromialgia, originando diminuição
da do quadro álgico e do impacto dos outros sintomas, recondicionando a capacidade
física, mantendo a funcionalidade e propiciando melhora a qualidade de vida destes
pacientes.
Há uma vasta gama de recursos com diversas modalidades eletrotermofototerapêuticas,
que podem se associar dentre os demais (exercícios, alongamentos, massoterapia), que
em conjunto compõem o tratamento da fibromialgia obtendo resultados satisfatórios.
Existe um grande número de modalidades eletrotermofototerapêuticas utilizadas na
prática clínica da fisioterapia. As modalidades eletrotermofototerapêuticas, dentre outras
(exercícios, medicações, psicoterapia), podem ser consideradas como recursos que em
conjunto, devem compor o tratamento do paciente com FM para se obterem resultados
satisfatórios (MENDES, 2010).
Silva et al. (2008) compararam entre os efeitos da estimulação elétrica nervosa
transcutânea e da hidroterapia na dor dos fibromiálgicos, obtendo como resultado que
ambos são eficazes na melhora dos sintomas, embora os pacientes tratados com o TENS
mostraram ganhos significativos em relação aos tratados com hidroterapia. Em
contrapartida, Carvalho e Tarabayn (2008) em seu estudo com o objetivo de verificar a
eficácia da fisioterapia aquática em grupo na redução da dor e na melhora da qualidade
de vida de mulheres com fibromialgia, demonstraram a grande importância da
hidroterapia na melhora da capacidade funcional, no aspecto físico, dor e saúde mental
resultando em melhorara da qualidade de vida dos fibromiálgicos.
Adams e Sim (2005) evidenciam a importância de respeitar e enfatizar cada indivíduo
como único, respeitando as características individuais, além de enfatizarem que a
melhor conduta é aquela na qual o paciente se sente melhor, tanto no decorrer do
tratamento quanto após a sua realização.
4. Conclusão
De acordo com as literaturas citadas no decorrer do trabalho podemos concluir que a
Síndrome da Fibromialgia é muito complexa e apresenta sintomas variados com
intensidades diferenciadas para cada paciente, onde a principal queixa é dores fortes em
várias regiões do corpo tendo como conseqüência a diminuição da qualidade de vida e
até mesmo a depressão. Estes sintomas mudam radicalmente a vida de seus portadores,
além do desconforto e da dor generalizada pelo corpo, apresentam diminuição em sua
rotina diária, lhe afetando profissionalmente e pessoalmente.
A fisioterapia apresenta uma enorme disponibilidade de condutas com ótimos resultados
comprovados cientificamente, atuando na melhora do controle desta síndrome
diminuindo a dor, influenciando no aumento das capacidades funcionais, tanto no
âmbito do seu trabalho quanto em sua residência, promovendo o bem-estar necessário
para a restauração dos seus estilos de vidas, que passam a influir diretamente na sua
qualidade de vida.
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Todo fisioterapeuta que realiza um plano tratamento com esses pacientes devem ser
cuidadosos e atenciosos na elaboração do mesmo, devido aos obstáculos para adequar
as modalidade e graduar as intensidades dos recursos de modo que visem o bem estar e
principalmente a melhora da dor destes portadores.
O tratamento geralmente é minucioso e preciso quando comparado à maioria dos outros
tratamentos, sendo a fisioterapia um recurso essencial para a reabilitação desses
pacientes, necessitando apenas aos fibromiálgicos estarem cientes dos benefícios que a
fisioterapia pode trazer para suas vidas, controlando os sintomas da síndrome e
respectivamente melhorando seu bem-estar geral.
Tais fatos devem impulsionar novas pesquisas com maior rigor metodológico
originando maiores conhecimentos sobre as diversas modalidades que possam a ser
executadas, assim como a interação entre algumas delas podendo assegurar um
tratamento cada vez mais eficaz e significativo, baseadas em evidências de forma
efetiva, proporcionando aos portadores desta síndrome uma melhor qualidade de vida.
Referências
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