Automatos celulares Em Modelação de Doenças Transmissíveis Portugal 2004 & 2008 Doenças de Notificação Obrigatória (8 a 10 mil casos/ano) Número de notificações por ano Varicela: 100–120 mil casos / ano ? Gripe: 90-120 mil / ano ? Infecções por Streptococcus pneumonia Doenças Transmissíveis e vacinação 1798 1885 1897 1923 1926 1927 1927 1935 1955 1962 1964 1967 1970 1974 1981 1999 2006 2006 Varíola Raiva Peste Difteria Tosse convulsa Tuberculose Tétano Febre amarela Polio injectavel Polio oral Sarampo Parotidite Rubéola Varicela Hepatite B Meningo-C (conj) Rotavirus Papilomavirus Portugal Programa Nacional de Vacinação (PNV), 1965 Poliomielite, tosse convulsa, difteria, tétano, varíola 1974 Sarampo 1987 Rubéola, Parotidite 2000 Haemophilus influenza b 2000 Hepatite B 2006 Meningococo C 2008 Papilomavirus Perguntas comuns • Qual a evolução previsível da incidência da infecção? • Qual o impacto da vacinação sob a incidência ? • Qual a proporção de indivíduos a vacinar para eliminar a infecção ? • Em que idade(s) deve ser introduzida vacinação ? • Qual o impacto de outras medidas de controle ? (e.g. distanciamento, profilaxia de contactos...) Quais a consequências de alterar a(s) idade(s) de vacinação ? Quais as consequências de introduzir reforço(s) vacinais ? Justifica-se uma campanha especial de vacinação ? Nascimentos Modelo epidemiológico m Vacinação, v sobreposto à demografia: 1-v Susceptíveis Decomposição demográfica da população de hospedeiros dS 1 v )m lS mS dt dV vm kV lV mV dt dL 1 a )l S kV V k R R ) sl L m )L dt dI al S kV V k R R ) sl )L c m )I dt dR cI L k R lR mR dt Não-vacinados História natural no hospedeiro + Vacinados alkentre (1-a)l V Transmissão hospedeiros al (via rápida) (1-a)lkV w+ sl Infecciosos Latentes Via lenta e reinfecção Reinfecção (via rápida) Detecção e tratamento Quimio-profilaxia Reinfecção alkR (1-a)lkR Recuperados Autómatos celulares São modelos-baseados-no-individuo (IBMs) espacialmente explícitos e representados computacionalmente Cellullar automata, grid-based models, regular lattice-based models Unidades individuais dispostas numa rede regular e trocando informações entre si de acordo com regras préestabelecidas Unidades: indivíduos, células, território, Autómato celular duma doença transmissível Rede com 8 vizinhos por indivíduo Susceptível Latente Infeccioso Recuperado Maior probabilidade de contacto com os “vizinhos” Menor probabilidade de contactos aleatórios Autómato Celular - TB N 100 000 p = 0,2 Progressão de uma Doença Transmissível S (verde), infectados (vermelho) e R (preto) 5 TB sem control, N = 100489 Longev = 60 PMI = 180 PML = 228125 Contacts = 8 p = 1 s = 0.2 10 log (L, I, S) L S I 0 10 t = 15 t = 20 t = 25 0 1 t= 30 2 3 4 5 6 7 8 4 x 10 Stats de 75000 a 80000: I mean = 53.0558 (0.00052798), d-p I = 11.0206, CV I = 0.20772, Max I= 85, Min I= 27 100 I 80 60 40 20 7.5 7.55 7.6 7.65 7.7 7.75 S = 66377.1224 (0.66054), d-p S = 186.969, CV S = 0.0028168, Max S 66723, E m t = 35 t = 40 t= 45 t= 55 m 7.8 7.85 7.9 7.95 8 = 28512.3815 (0.28374), d-p E = 178.3556, CV E = 0.0062554, Max E= 288 4 x 10 Autómato celular: outro exemplo Unidades: indivíduos, células, território, Unidades individuais dispostas numa rede regular e trocando informações entre si de acordo com regras préestabelecidas Aplicação de um modelo de autómatos celulares à propagação de fogos no Parque Natural da Serra da Arrábida Joana Pinto Martins dos Santos Área de estudo -Matriz rectangular de células quadradas 4223,3 ha -3 estados possíveis: queimada (azul), não queimada (verde) ou a arder (vermelho). Células sem combustível (preto). -Velocidade de propagação (R)- modelo Rothermel Dados de entrada - Grelha com 336 colunas e 272 linhas (91392 células), com células de 25x25 m. Validação do modelo (incêndio de 25 de Julho de 2004) Fonte: ICN/Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território Fogo e habitats prioritários (com estatuto de conservação) - Simulações: vento 10 km.h-1, durante 2 horas, ponto de ignição 6. sentido NW sentido SE Validação do incêndio de 2004 Resultados Área ardida Modelo vs realidade Simulação Área ardida (ha) 1 1001,3 2 996,0 3 993,0 Média 997,0 Desvio Padrão 4,4 Área ardida real 900 ha Autómatos celulares Decisões a tomar: Geometria da rede espacial Susceptível Latente Estados em que cada indivíduo pode estar Infeccioso Recuperado Regras sobre fluxo de informação entre indivíduos Regras sobre mudança de estado