Avaliação da Força Muscular

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06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
Prof. Me. Alexandre Correia Rocha
www.professoralexandrerocha.com.br
[email protected]
Docência
Docência
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Avaliação da Força Muscular
1
06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
Por que devemos avaliar a força
muscular?
• Desequilíbrio Muscular;
• Déficit de força;
• Prescrição do Treinamento;
• Avaliação do treinamento.
Prof. Alexandre C. Rocha
Avaliação da Força Muscular
• A atividade do sistema muscular pode estar
comprometido em decorrência da presença
de patologias que podem acometer o sistema
músculo esquelético diretamente (miopatias)
ou indiretamente (Doença Pulmonar
Obstrutiva Crônica ou Insuficiência Cardíaca
Congestiva).
Andrade e Mascarin, 2016.
2
06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
• Dependendo do exercício esse sistema será
solicita para o desenvolvimento de força,
potência ou resistência.
Andrade e Mascarin, 2016.
Avaliação da Força Muscular
Definição da Força Muscular
É a capacidade de exercer tensão muscular contra uma determinada
resistência, superando, sustentando ou cedendo à mesma
Manifestações:
Força máxima, força de resistência e potência
(Guedes Jr e cols, 2008)
3
06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
Definições
1. Força rápida/explosiva (POTÊNCIA): A capacidade do sistema
neuromuscular de movimentar o corpo ou parte dele (Braços e
pernas, etc.) ou ainda objetos com uma velocidade máxima
(Weineck, 1999).
2.
Força Máxima Dinâmica: é a máxima tensão que o sistema
neuromuscular pode desenvolver com um único movimento
articular (Guedes Jr, Pessoa Jr e Rocha,2008).
3.
Força Máxima Estática: é uma contração voluntária máxima
contra uma resistência que não se move (Guedes Jr, Pessoa Jr e
Rocha,2008).
4.
Força de Resistência: Capacidade do sistema neuromuscular
sustentar níveis de força moderados por longos intervalos de
tempo (Platonov e Bullatova, 1998).
Avaliação da Força Muscular
Fatores que influenciam a força muscular
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Arranjo (arquitetura) das fibras musculares
Tamanho e número de UM
Frequência de disparos das UM
Tipo de fibra muscular
Comprimento do sarcômero
Tipo de contração: Concêntrica vs Excentrica
4
06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
Arranjo (arquitetura) das fibras musculares
Existem dois tipos básicos de arranjos de fibras
Para um AP de 30°, haveria uma
transmissão de aproximadamente 87% da
força produzida pelas proteínas contrateis
para seu tendão (força no tendão = força
muscular X Coseno 30° = 0,87, ou seja,
perda de apenas 13% na capacidade de
gerar força).
Avaliação da Força Muscular
Arranjo (arquitetura) das fibras musculares
Existem dois tipos básicos de arranjos de fibras
Hipertrofia muscular = ↑
Nº de sarcômeros em
paralelo
5
06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
Tamanho das unidades motoras
• Quadríceps = cerca de 200 fibras por UM
• Musculatura extrínseca do globo ocular = cerca de 8 fibras por UM
Avaliação da Força Muscular
Comprimento do sarcômero
• A tensão máxima ocorre em comprimentos maiores do que o de
repouso
• 80 a 120%, Lehmkuhl & Smith (1989);
• 90 a 110%, Weineck (1991).
6
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Avaliação da Força Muscular
Contração concêntrica vs Excentrica
Avaliação da Força Muscular
Contração concêntrica vs Excentrica
7
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Avaliação da Força Muscular
Contração concêntrica vs Excentrica
Avaliação da Força Muscular
Métodos
Direto
Indireto
Vantagens X Desvantagens
8
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Avaliação da Força Muscular
Métodos Utilizados para Avaliação da Força Muscular
Direto
• Representação Gráfica
• Avaliação da força em todos
os ângulos
• Uso laboratorial
• Não representam o gesto
motor esportivo
• Alto Custo
• Difícil manuseio
• Restrito a grandes instituições
Indireto
• Uso em situações de
campo
• Baixo custo
• Fácil manuseio
• Representação do gesto
motor esportivo
• Avaliação da força no
ângulo de desvantagem
mecânica
Avaliação da Força Muscular
Dinamômetro Isocinético
Plataforma de Força
9
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Avaliação da Força Muscular
Avaliação Isocinética
Procedimentos
Avaliado
Dinamômetro
Resultante
Força Muscular
Velocidade
Constante (º/seg)
Representação
Gráfica da força
Variação da força
Braço de potência
Resistência
Variável
Força máxima em
cada ponto da ADM
Avaliação da Força Muscular
Mudança de comprimento do músculo;
Alteração do braço de resistência
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Avaliação da Força Muscular
Avaliação Isocinética
Torque
Torque:
É capacidade de uma força para produzir rotação.
Expresso em: N.m
Força Muscular:
Quando a força muscular é aplicada ao
sistema ósseo, tende a produzir
movimento (rotação) em torno de um
eixo (articulação)  TORQUE!
Avaliação da Força Muscular
Torque
Pico de Torque
Extensão e Flexão de Joelho (Concêntrico / Concêntrico)
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Avaliação da Força Muscular
Torque
• Valores encontrados:
 Pico de Torque
 Pico de Torque / Massa
Corporal
 Pico de Torque Médio
Avaliação da Força Muscular
Torque
• Valores encontrados:
 Tempo para se atingir o
pico de torque
 Ângulo em que se atingiu
o pico de torque
 Torque aos 30º
 Torque à 0,18 sec
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Avaliação da Força Muscular
Torque
Tempo para se atingir o pico de torque:
Indicador de força explosiva
Exemplo:
Variável
Unidade de
Medida
Individuo A
Individuo B
Peak Torque
(N.m)
230
230
Time to PK TQ
(msec)
140
160
- Picos de torque iguais
- Menor tempo para a produção do mesmo torque
- Maior força explosiva
Avaliação da Força Muscular
Avaliação Isocinética
Funcionamento do Equipamento Isocinético
Força (N.m)
A força é inversamente proporcional a velocidade
Velocidade (º/seg)
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Avaliação da Força Muscular
POTÊNCIA
300°/seg
RESISTÊNCIA
180°/seg
FORÇA
60º/seg
Avaliação da Força Muscular
Variáveis analisadas
• Pico de Torque;
• Trabalho muscular;
• Potência;
• Resistência de Força
• Índice de Fadiga;
• Relação Agonista/Antagonista (desequilíbrio);
• Déficit contra lateral;
• FMD – Concêntrica e Excêntrica
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06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
Parâmetros de análises
Pico de Torque: Representa o pico de maior torque na ADM
Força (N.m)
PT = Força máxima
TT
- 15º
0º
50º
25º
ADM 75º
100º
135º
Trabalho: Representa a energia realizada no esforço muscular, e
representa a maior área total sob a curva de torque (J)
Avaliação da Força Muscular
Parâmetros de análises
Pico de Torque X Trabalho
Avaliação da Força Muscular
350
300
N.m
250
200
150
100
50
0
ADM
Voluntário A
Voluntário B
15
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Avaliação da Força Muscular
Parâmetros de análises
Potência: É a resultante do trabalho realizado pelo tempo,
esta expressa em watts (W)
Força (N.m)
TAE = Tempo de aceleração do
gasto de energia (Trabalho
realizado nos primeiros 1/8 seg.
1/8 seg
Tempo em seg
Avaliação da Força Muscular
Parâmetros de análises
Resistência de Força: é avaliado a capacidade do sistema
neuromuscular em sustentar os níveis de força
Avaliação da Resistência de Força
250
200
Índice de Fadiga
N.m
150
100
50
0
1
3
5
Voluntário A
7
9
Voluntário B
11
13
15
17
19
21
23
25
27
29
Repetições
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Avaliação da Força Muscular
A partir do trabalho total é possível calcular o
índice de fadiga
Diferença do trabalho
realizado no primeiro ⅓
para o último ⅓
Medida de resistência de
força
Avaliação da Força Muscular
Déficit Contralateral
Diferença importante
> 10%
Força (N.m)
ND
X 100  Diferença %
DM
Extensão do Joelho
Flexão do Joelho
Tempo em seg
Dominante - Direito
Não dominante - Esquerdo
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Avaliação da Força Muscular
Déficit Contralateral
Interpretação dos dados
Diferenças:
1 – 10 % - Sem diferenças significativas
11 – 25 % - Fortalecimento recomendado para prevenir lesões
OBS: Em alguns esportes aonde se predomina o uso de um
lado em relação ao outro, déficits de até 20 % podem ser
aceitos
Avaliação da Força Muscular
Razão Agonista/Antagonista
Diferença de 43,5%
154 N.m
Força (N.m)
FL  JO
X 100  Diferença %
EX  JO
 Lesão
67 N.m
Tempo em seg
Extensores do Joelho (EX-JO)
Flexores do Joelho (FL-JO)
FL/EX = 50 – 70%
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06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
Razão Agonista/Antagonista
JOELHO
Variável
Unidade de Medida Indivíduo A Indivíduo B
Pico de Torque(EXT)
N.m
264
223
Pico de Torque (FLEX)
N.m
182
98
Razão Flex / Ext
(%)
69
44
Grandes desequilíbrios musculares podem
predispor à lesões.
Avaliação da Força Muscular
Valores Normativos de Equilíbrios Musculares
ARTICULAÇÃO
MOVIMENTO
RELAÇÃO
Punho
F/E (ant. braço sup.)
100%
Cotovelo
F/E (ant. bra. neutro)
100%
Ombro
RE/RI (90° abd. ombro)
70-80%
Ombro
RE/RI (ombro neutro)
60-70%
Ombro
F/E
70-80%
Ombro
Abd./adu.
60-70%
Quadril
F/E (decúbito dorsal)
50-70%
Quadril
Abd./Adu.(decúbito lateral)
40-50%
Joelho
F/E (sentado)
50-70%
Tornozelo
F/E (joelho flexionado)
50-70%
Tornozelo
EVE/INV (joelho flexionado)
80-90%
Pernin D.H.,1993.
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06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
Avaliação da Força Muscular
Testes Realizados
• Trabalho máximo (J), normalizados pela massa corporal
(J/Kg);
• Torque máximo (N.m), normalizados pela massa corporal
(Nm/Kg);
• Razão Agonista/Antagonista;
• Velocidades avaliadas: 60º/s e 300º/s
• Índice de fadiga a 300º/s
- 30 repetições
- Produção de trabalho nas 10 primeira repetições X 10
últimas
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06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
Resultados e Discussão
Avaliação da Força Muscular
Resultados e Discussão
• Diferença entre a produção de trabalho máximo em flexão a
60º/s entre os membros dominante e não dominante,
caracterizando um déficit entre as pernas;
- Esse condição pode ser um fator de risco para lesões
musculotendíneas na articulação do joelho
(Oberg e cols, 1986 e Siqueira e cols, 2002)
• Índice de fádiga: É esperado que se mantenha abaixo de 50%;
- Foi observado um valor acima para os isquiotibiais, indicando
menor resistência a fadiga, potencializando assim, o risco de
lesões após longos períodos de treinamento ou competições
(Bittencourt, 2005)
21
06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
Resultados e Discussão
• Razão Agonista/Antagonista
- Esta razão apresentou-se baixa no atletas avaliados;
- Estes resultados indicam uma predominância da
musculatura agonista ou um déficit da musculatura
antagonista
- Esta condição está associada a lesão musculotendíneas
na articulação do joelho (Richards e cols, 1996)
Avaliação da Força Muscular
Razão Agonista/Antagonista
Evidências atuais.....
 Por anos, os desequilíbrios musculares relacionados ao
joelho vêm sendo avaliados a partir da razão convencional
(PT concêntrico dos flexores/ PT concêntrico dos extensores),
e valores entre 0,5 e 0,7 são considerados dentro da
normalidade (DVIR, 2002).
 No entanto, uma razão menor de 0,6 avaliada a 60º/s
podem representar 77,5% de probabilidade de lesão no joelho
em atletas de elite de futebol (DAUTY et al.,2003).
22
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Avaliação da Força Muscular
Razão Agonista/Antagonista
Evidências atuais.....
O uso somente dessa razão, como indicadora de
desequilíbrios, apresenta limitações, pois a contração
concêntrica dos ísquiotibiais simultânea à contração
concêntrica do quadríceps é uma situação que não ocorre
durante a execução de movimentos funcionais.
Avaliação da Força Muscular
Razão Agonista/Antagonista
Evidências atuais.....
Sendo assim, a chamada
razão funcional (PT excêntrico dos
flexores / PT concêntrico dos
extensores) é atualmente utilizada
para tal avaliação.
Valores próximos de 1 são considerados
dentro da normalidade.
(AAGAARD et al., 1998; TOURNY-CHOLLET et al.,
2000; COOMBS; GARBUTT, 2002.
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06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
Razão Agonista/Antagonista
Evidências atuais.....
 Crosier et al. (2008) observaram
que os atletas de futebol com razão
funcional maior que 1,4 nunca
haviam
sofrido
lesão
de
ísquiotibiais.
 Isso nos faz refletir sobre o valor
de 1 como normativo.
Avaliação da Força Muscular
Avaliação Isocinética
Vantagens
* Força máxima em todos os graus de movimento;
* Potencializa a recuperação de lesões (cinesioterapia);
- No ponto lesionado a resistência é ajustada automaticamente;
* Força excêntrica máxima;
* Relação entre agonista e antagonista;
* Grupamento muscular fica isolado
Desvantagens
* Não reproduz o gesto esportivo
* Alto custo
* Necessita de um especialista
* Tempo de teste
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06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
Avaliação Isocinética
Exemplo de cargas para o treinamento das diversas
manifestações da força muscular
•Força: 30ºs
•Resistência de Força: 180ºs – 200ºs – 220ºs
•Potência: 300ºs
Avaliação da Força Muscular
Plataforma de Força
• Instrumento sofisticado
• Normalmente restrito ao
ambiente de laboratório
• Construídas com piso rígido
• Mesmo nível da superfície do
solo
• Interface ligada a um
computador que calcula as
grandezas cinéticas
Hall, 1993
25
06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
Plataforma de Força
• Transmitem
as forças de
reação do solo nas direções
vertical, lateral e ânteroposterior em relação a
própria plataforma
Hall, 1993
Avaliação da Força Muscular
Dinamômetros
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Avaliação da Força Muscular
Dinamometria
Hand Grip
Avaliação da Força Muscular
Dinamometria
Hand Grip
• FMI
• Resistência de força isométrica
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Avaliação da Força Muscular
Dinamômetro de Preensão Manual
HAND GRIP
Protocolo Johnson e Nelson, 1979
• Dinamômetro, ajustado com o tipo de mão;
• Utilizar a mão dominante;
• Braço deverá permanecer ao longo do corpo com o braço
em extensão;
Resultado:
• FMI: Máxima preensão exercida pelo testado (0 a 100kg).É
computado o melhor resultado de 3 tentativas.
• RF: Diferença entre a força inicial e a final (após 1’)
Avaliação da Força Muscular
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06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
Normas de força estática
Clas.
Pegada
Esquerda
Pegada
Direita
Força das
costas
(kg)
Força das
pernas
(kg)
Força total
(kg)
Força
relativa
Excelente
>68
> 70
> 209
> 241
> 587
> 7,50
Bom
56 – 67
62 – 69
177 – 208
214 – 240
508 – 586
7 ,10 – 7, 49
Médio
43 – 55
48 – 61
126 – 176
160 – 213
375 – 507
5,21 – 7,09
Ab. da
média
39 – 42
41 – 47
91 – 125
137 – 159
307 – 374
4,81 – 5,20
Fraco
< 39
<47
< 91
< 137
< 307
< 4,81
Homens
Adaptado de Heyward, 2004
Força relativa = soma das forças / peso corporal
Avaliação da Força Muscular
Normas de força estática
Clas.
Pegada
Esquerda
Pegada Força das
Direita
costas
(kg)
Força das
pernas
(kg)
Força total
(kg)
Força
relativa
Mulheres
Excelente
> 37
> 41
> 111
> 136
> 324
5,50
Bom
34 – 36
38 – 40
98 – 110
114 – 135
282 – 323
4,80 – 5,49
Médio
22 – 33
25 – 37
52 – 97
66 – 113
164 – 281
2,90 – 4,79
Ab. da
média
18 – 21
22 – 24
39 – 51
49 – 65
117 – 163
2,10 – 2,89
Fraco
< 18
< 22
< 39
< 49
< 117
< 2,10
Adaptado de Heyward, 2004
Força relativa = soma das forças / peso corporal
Prof. Alexandre C. Rocha
29
06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
Avaliações Indiretas da Força Muscular e suas
Manifestações
Avaliação da Força Muscular
Carga Máxima Dinâmica - CMD
Seguro para todas as idades (KRAEMER e FLECK, 1993; SHAW et al, 1995)
30
06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
Carga Máxima Dinâmica - CMD
-
O indivíduo realiza um aquecimento com 5 a 10
repetições com 40 a 60% do máximo percebido;
-
Após 1 minuto de repouso, realiza de 3 a 5
repetições com 60 a 80% do percebido;
-
Acrescenta-se uma pequena quantidade de carga e
tenta-se 1RM. Se for bem sucedido realiza-se um
repouso de 3 a 5 minutos e acrescenta-se uma
nova carga;
-
É permitido até 4 tentativas.
Kraemer e Fry, 1995
Avaliação da Força Muscular
Carga Máxima Dinâmica - CMD
Valores Ótimos de Força Relativa para Testes
Selecionados de 1RM
SUPINO
LEG
PRESS
ROSCA
CONC.
DESENVOL.
FROT.
HOMENS
1,00
2,00
0,50
0,67
MULHERES
0,70
1,40
0,35
0,47
Tritschler,2003
Força relativa = CMD ÷ peso corporal
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06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
Valores Ótimos de Força Relativa para Testes
Selecionados de 1RM
Avaliação da Força Muscular
 21 homens (24,5 ± 3,8
anos),
 6 meses de
experiência prévia em
treinamento com pesos
32
06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
Razões de força e massa corporal para testes selecionados de CMD
Supino
Ros. Dir.
Pux. Cost.
Leg press
Ext. joelho
Flex. joelho.
Pontos
1,50
0,70
1,20
3,00
0,80
0,70
10
1,40
0,65
1,15
2,80
0,75
0,65
9
1,30
0,60
1,10
2,60
0,70
0,60
8
1,20
0,55
1,05
2,40
0,65
0,55
7
1,10
0,50
1,00
2,20
0,60
0,50
6
1,00
0,45
0,95
2,00
0,55
0,45
5
0,90
0,40
0,90
1,80
0,50
0,40
4
0,80
0,35
0,85
1,60
0,45
0,35
3
0,70
0,30
0,80
1,40
0,40
0,30
2
0,60
0,25
0,75
1,20
0,35
0,25
1
Homens
Adaptado de Heyward, 2004
Avaliação da Força Muscular
Razões de força e massa corporal para testes selecionados de CMD
Supino
Ros. Dir.
Pux. Cost
Leg press
Ext. joelho
Flex. joelho
Pontos
0,90
0,50
0,85
2,70
0,70
0,60
10
0,85
0,45
0,80
2,50
0,65
0,55
9
0,80
0,42
0,75
2,30
0,60
0,52
8
0,70
0,38
0,73
2,10
0,55
0,50
7
0,65
0,35
0,70
2,00
0,52
0,45
6
0,55
0,32
0,65
1,80
0,50
0,40
5
0,50
0,28
0,63
1,60
0,45
0,35
4
0,45
0,25
0,60
1,40
0,40
0,30
3
0,40
0,21
0,55
1,20
0,35
0,25
2
0,35
0,18
0,50
1,00
0,30
0,20
1
Mulheres
Adaptado de Heyward, 2004
33
06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
Carga Máxima Dinâmica - CMD
Classificação
Totais de Pontos
Níveis de força
48 – 60
Excelente
37 – 47
Bom
25 – 36
Médio
13 – 24
Satisfatório
0 - 12
Insatisfatório
Utilizado para homens e mulheres em idade universitária
Avaliação da Força Muscular
Prescrição do treinamento de força
Hipertrofia!
60 a 85% e
8 à 12 rep. ?
Intensidade %
CMD (1RM) ?
34
06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
Prescrição do treinamento de força
1º Quantos exercícios?
2º Quantos programas?
3º Quantos alunos na sala de
musculação?
4º Com o aumento da força a
carga de treino se torna mais
leve?
Avaliação da Força Muscular
Número de repetições correspondentes a
percentagens da CMD (1RM)
Repetições
% 1RM
1
100
2
95
3
93
4
90
5
87
6
85
7
83
8
80
9
77
10
75
...
....
35
06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
Avaliação da Força Muscular
36
06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
Avaliação da Força Muscular
Prescrição do treinamento de força
37
06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
Predição da CMD - Teste de Repetições Máxima
Teste de 2 à 10 RM
Equação para estimativa da CMD:
CMD = peso levantado ÷ [1,0278 – 0,0278*(Nº de repetições)]
(Brzyki, 1993)
Avaliação da Força Muscular
Equação para estimativa da CMD (Brzyki, 1993):
CMD = peso levantado ÷ [1,0278 – 0,0278*(Nº de repetições)]
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Avaliação da Força Muscular
Peso total: 60kg
Repetições realizadas: 7
Equação para estimativa da CMD:
CMD = peso levantado ÷ [1,0278 – 0,0278*(Nº de repetições)]
CMD = 60 ÷ [1,0278 – 0,0278*(7)]
CMD = 60 ÷ [1,0278 – 0,1946]
CMD = 60 ÷ 0,8332
CMD = 72,0 Kg
Avaliação da Força Muscular
Procedimentos:
•67 Estudantes Americanos (40 H e 27 M)
•Todos realizaram o teste de CMD e testes de repetições máxima (para
serem estimadas as CMD através de equações)
•Os testes eram realizados com 48h de intervalo
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Avaliação da Força Muscular
Avaliação da Força Muscular
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Avaliação da Força Muscular
Equações para estimativa da CMD:
Lander
CMD = peso levantado ÷ [1,013 – 0,0267123*(Nº de repetições)]
Adams
CMD = peso levantado ÷ [100 – (2* nº de repetições)]*100
O’Connor et al
CMD = peso levantado * [(0,025 * nº de repetições * peso
levantado) + peso levantado]
Epley
CMD = [(0,0333 * nº de repetições) * peso levantado] + peso
levantado
Avaliação da Força Muscular
Avaliação da Força de Resistência
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Avaliação da Força Muscular
Força de Resistência
Teste de Flexão e Extensão de Braço
Força de Resistência ????
Potência !
Avaliação da Força Muscular
Força de Resistência
P  F .V
d (distância )
Onde _ V 
t (tempo )
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Avaliação da Força Muscular
Potência de membros superiores
Flexão e Extensão de Braço - Masculino
Avaliação da Força Muscular
Potência de membros superiores
Flexão e extensão de Braço - Feminino
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06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
Potência de membros superiores
Tabelas de classificação
Avaliação da Força Muscular
Potência de Tronco
Teste de Flexão/Extensão de Tronco
Desvantagens:
Obesos;
Sedentários;
Solicitação de outros
Grupamentos
Musculares.
Pollock (1986).
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Avaliação da Força Muscular
Potência de tronco
Tabelas de classificação
Avaliação da Força Muscular
Testes de potência abdominal
Considerações Importantes
Musculatura avaliada: Músculos
abdominais
Função: Flexão da coluna vertebral
Grau máximo de atividade até 40º
Amplitudes maiores = flexores do
quadril
Maior sobrecarga lombar
(O: iliopssoas = T12 a L5; I: trocântero
menor do fêmur)
Precauções: sujeitos com lombalgia
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Avaliação da Força Muscular
Teste de Flexão/Extensão de Tronco
Flexão do tronco até aproximadamente 30 graus
Avaliação da Força Muscular
Teste de Flexão/Extensão de Tronco
10 cm
Flexão do tronco até aproximadamente 30 graus
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06/08/2016
Avaliação da Força Muscular
Avaliação da força abdominal (Core)
60”
15”
15”
15”
15”
30”
15”
15”
MACKENZIE, B. (2002) Core Muscle Strength and Stability Test
Avaliação da Força Muscular
Classificação da força abdominal (Core)
• Boa força do núcleo - Você completou o teste.
•Força do núcleo pobre - Você não pode concluir
o teste.
MACKENZIE, B. (2002) Core Muscle Strength and Stability Test
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Avaliação da Força Muscular
Avaliação da força abdominal (Core)
• Posição de prancha: maior tempo possível
Teste isométrico para Core
Feminino
Masculino
Classificação
< 30”
< 50”
Fraco
30” – 52”
50” – 79”
Bom
> 52”
> 79”
Excelente
Citado por matos (2014)
Avaliação da Força Muscular
Obrigado pela atenção!
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prossoralexandrerocha.com.br
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