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ISLAMISMO
Quando iniciou o século VII parecia que a Europa começava a sair da
confusão provocada pela invasão dos bárbaros, uma vez que estes povos foram
conquistados para o cristianismo e haviam se fixado nas suas respectivas
regiões. Então aconteceu o inesperado. De um obscuro canto do mundo surgiu
uma avalanche de gente que sacudiu toda a Europa. É a conquista árabe, através
do Islamismo.
O Islamismo, em menos de 100 anos, quase conquista o mundo, começando
pela Ásia, passando pelo Oriente Médio, depois pela África, chegando até a
Europa. Se não fosse contido por Carlos Martelo em Poitiers, no ano 722, teria
talvez conquistado o mundo, substituindo a cruz pela meia lua.
O Islamismo é a religião que mais cresce no mundo. Há quarenta anos, 15%
da população mundial era devota de Alá; hoje são quase 20%. O fundador do
Islamismo foi Maomé. Maomé, em árabe Mohamed, era um pastor de ovelhas.
Casou com uma viúva rica, de nome Cadija. Por volta do ano de 610 ele entrou
em contato com o cristianismo e o judaísmo, dos quais ele mais tarde tiraria as
idéias para forjar a doutrina islâmica. Maomé começou a ter ataques histéricos
nas suas meditações diárias, nos quais dizia receber revelações do anjo Gabriel.
Essas revelações foram transcritas num livro denominado Alcorão, o qual todo
seguidor deve saber recitar de cor antes de ser recebido. O Alcorão exige
fidelidade absoluta dos seus fiéis, até o sacrifício de sua própria vida.
Quando Maomé iniciou a sua pregação, não foi bem aceito, tendo até
mesmo fugir de Meca (622); daí Hégira, que significa fuga. Ele então usou o
expediente de Anhangüera: prometeu fazer um milagre, dividindo a lua ao meio,
o que de fato aconteceu: ele previu, com o auxílio de alguns sábios, a eclipse
lunar. Daí vem o símbolo da meia lua, usado até hoje pelo Islamismo.
O termo Islamismo vem de islam, que significa submissão: submissão
absoluta ao Alá, que é o seu Deus. Para o Islamismo todos os acontecimentos
são manifestação da vontade de Deus. Tudo o que acontece, acontece porque
tinha que acontecer. É o destino (fatalismo). O islamita, por isso, não questione
o seu destino, porque isso implica em desobediência. E a desobediência é
inadmissível.
Ao islamita nada é revelado quanto ao seu destino. Ele não sabe o que lhe
acontecerá depois da morte, a não ser em duas ocasiões: se morrer durante a
peregrinação a Meca ou se morrer em defesa de sua fé. Em ambos os casos, será
levado diretamente para o céu.
Os muçulmanos, como também são chamados os seus seguidores, crêem na
existência da alma, acreditam na predestinação eterna, oram cinco vezes ao dia,
jejuam no mês de Ramadã, pagam o dízimo e realizam ao menos uma
peregrinação a Meca. Não tomam bebidas alcoólicas, não comem carne de
porco, evitam imagens (até mesmo fotografia), são poligâmicos (pode-se ter até
quatro esposas simultaneamente), permitem o divórcio e aprova-se a guerra
santa contra os infiéis: jihad.
O islamismo foi fundado na medida por Maomé para satisfazer os seus
caprichos machistas, que teve simultaneamente nove esposas.
Pátria, raça, religião e fé se misturam e formam um só e o mesmo ideal para
o islamita. Isso o torna frágil e altamente manipulável para a guerra santa.
Esse foi exatamente o segredo do crescimento do Islamismo: a mistura entre
raça e religião, que culmina na guerra santa, com a promessa de um lugar no
paraíso para aqueles sacrificam a sua vida em favor de sua fé, onde se espera
encontrar uma porção de mulheres, prontas para satisfazer os instintos carnais do
homem.
E foi fazendo uso da arma que o Islamismo foi conquistando o mundo.
Primeiro conquistou as tribos árabes. Depois, em 635, sob o califado de Omar,
o Islamismo conquistou a Síria e o Damasco. E em 638 o mesmo califa invadiu
a Palestina, conquistando a cidade de Jerusalém.
Omar foi substituído por Otoman. Este foi sucedido por Moaviá Omíade,
que conquistou todo o norte da África, onde foram chamados de mouros.
A conquista do norte da África serviu de base para o avanço dos mouros até
a Espanha, onde Tarik venceu os visigodos em 711 e se apossaram de toda a
península Ibérica. Se não tivessem sido contidos por Carlos Martel em 732 na
batalha de Poitiers, teriam conquistado toda a Europa, e quem sabe, o mundo
todo.
Daí por diante o que se vê é a luta dos países cristãos para repelir os
muçulmanos do seu país e dos lugares sagrados. Um exemplo disso são as
Cruzadas, que durante dois séculos (XI e XII) se puseram a expulsar os
muçulmanos da Terra Santa.
Depois vemos a luta dos espanhóis, no século XII, procurando expulsar os
árabes de península ibérica, que montaram o seu califado em Córdoba em
1236, culminado com reconquista de Granada em 1492, quando os mouros
foram enxotados na Espanha.
No século XVI o imperador Carlos V lutou bravamente para defender o
Santo Império Romano Germânico contra os turcos otomanos, que queriam a
todo custo dominar a Europa, depois de conquistar, em 1453, o Império
Bizantino e tomar a cidade de Constantinopla. Os turcos só seriam contidos no
século XVII, com a união dos reis da Espanha, da França e de Portugal, na
aliança de Augsburgo, depois da Paz de Westfahlen.
Hoje o islamismo se encontra dividido em diversas correntes, como
sufistas, uaabitas, xiitas e sunitas, espalhados em diversos países de língua
árabe na Ásia, no Oriente Médio e no Norte da África, sem um poder central.
Uma guerra contra qualquer um desses países pode unir os árabes na luta contra
os países cristãos e atiçar novamente o seu desejo de conquistar o mundo.
Uma das características mais humilhantes do Islamismo é a degradação
da mulher. As mulheres são consideradas como escravas e objetos de desejo do
homem, sem nenhum direito na sociedade.
Outro aspecto que se deve considerar no Islamismo é o seu fracasso no
terreno da administração. Os muçulmanos são grandes conquistadores, mas
péssimos administradores. Todos os países dominados pelo Islamismo, outrora
ricos e fortes, são hoje nações pobres, como os países da África, da Ásia e do
Oriente Médio.