seqüência em carta aos romanos - pdf

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SEQÜÊNCIA EM CARTA AOS ROMANOS
PELO PASTOR
LOURIVAL CAETANO DE BRITTO
( AINDA QUE O TEXTO DE NOSSA LIÇÃO É CITADO SOMENTE ATÉ O
VERSICULO 14, NOSSO CONTEXTO É ATÉ O VERSICULO 32, E EU
PROCURAREI COMENTAR COM OS NOSSOS OUVINTE, TODO O CONTEXTO).
AINDA QUE RESUMIDAMENTE.
Nesta parte iremos dar seqüência estudando a partir do versículo 15, do cap. 8.
“Portanto não recebeste o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em
temor, mas recebeste o espírito de adoção de filhos pelo qual clamamos Aba Pai”,
( Rm 8.15).
“E porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que
clama” “Aba Pai”, Gl 4. 6 ).
Uma das tarefas do Espírito Santo é criar no filho de Deus convicção da filiação e de
amor, filial que o leva a conhecer Deus como Pai.
No versículo 16; O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos
de Deus. O Espírito Santo nos transmite a confiança que por Cristo e em Cristo,
agora somos filhos de Deus, v. 15; Ele torna real a verdade de que Cristo nos amou
e ainda ama, e vive por nós no céu, como nosso mediador, ( Hb7. 25);
“E se nós somos filhos, somos logo, herdeiro também herdeiros de Deus, e coherdeiros de Cristo; se é certo que com Ele padecemos, para que também, com Ele
sejamos glorificados, ( V.17).
Paulo nos faz lembrar, que a vida vitoriosa no Espírito Santo não é nenhum caminho
fácil, Jesus sofreu e nós que o seguimos sofreremos também.
Esse sofrimento é considerado um sofrimento em conjunto com Ele. ( IICo 1. 5; Fl 3.
10; Cl 1.24; e II Tm 2.11,12) e advém do nosso relacionamento com Deus, como
seus filhos,da nossa identificação com Cristo, do nosso testemunho dEle, e da
nossa recusa de nos conformar com o mundo,12.12).
V.18 = “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não
são para comparar com a Glória que em nós há de ser revelada”.
Paulo continua com as lembranças do nosso dia a dia dos seguidores de Cristo; E
esclarece:
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Todos os sofrimentos do momento; enfermidade, dor, calamidade, decepções,
pobreza, maus tratos, tristezas, perseguições, e todos os tipos de aflição deve ser
concidera - dos insignificantes ante a bênção, os privilégios e a glória que serão
concedidos ao crente fiel na era vindoura, ( II Co4. 17).
Vejam: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso
eterno de glória mui excelente”, (IIC o4. 17).
O problema é que não somente nós sofremos as conseqüências do pecado através
da queda do homem.
Compartilhamos com Paulo a partir do versículo 19 a 27; quando ele nos esclarece
os três Gemidos na Bíblia.
Não vou reescrever todos os versículos, pois nosso espaço é pouco, mas você deve
estar com a Bíblia aberta e pode acompanhar nosso raciocínio.
Leiam comigo vv. 19 e 20; Aqui Paulo nos apresenta a expectação, que quer dizer
esperança sobre o direito que lhe cabe de ser liberta.
Liberta do que? Leiam comigo; “Porquanto deste ouvidos a voz de tua mulher, e
comeste da arvore de que te ordenei dizendo não comerás dela, MALDITA É A
TERRA, POR CAUSA DE TI; COM DORES COMERÁS DELA TODOS OS DIAS DA
TUA VIDA”,( Gn 3. 17).
V. 22 = “Porque sabemos que toda criação GEME e está juntamente com dores de
parto até agora”.
Nos versículos 19 - 27; já enxerido acima, dos três gemidos diferentes; o da criação
( v, 22,) o dos crentes, ( V.23) e o do Espírito Santo, ( v. 26). A “criação” isto é a
natureza animada e inanimada) tornou sujeita aos sofrimento e as catástrofes físicas
por causa do pecado humano, v. 20;
Deus portanto determinou que a própria natureza será redimida e recriada. Haverá
novo céu e nova terra; uma restauração de todas as coisas; segundo a vontade de
Deus; (II Co 5. 17; Gl 6. 15; Ap 21. 4,5). Quando então os filhos de Deus receberão
sua plena herança, VV 14, 23).
v. 23 = “E não só ela, mas nós mesmos que temos as primícias do Espírito também
gememos, em nós mesmo, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso
corpo. Embora os os crentes em Jesus possuímos o Espírito Santo e suas bênçãos,
não somos isentos, gememos em nosso intimo ansiosos por sua plena redenção.
Os crentes gemem por duas razões; (1) por viverem neste mundo pecaminoso que
entristece o seu espírito, continua experimentando a imperfeição, a dor, e a tristeza.
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O gemido do crente expressam a sua profunda tristeza ante essas circunstâncias,
( II Co 5. 2-4).
“E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é
do céu”;
(2) A segunda razão está no versículo 4, ...gemem pela glória que há de ser
revelada, e pelos privilégios da pena filiação, vejamos o que diz a Bíblia:
“Porque nós também que estamos neste Tabernáculo, gememos carregados; não
porque queremos ser despidos, mas revestidos para que o mortal seja absorvido
pela vida”.
V. 26 = O Espírito ... Intercede por nós com gemidos.
“E da mesma maneira o Espírito ajuda-nos nas nossas fraquezas, porque não
sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede
por nós, com gemidos inexprimíveis”.
“No tocante a atividade do espírito Santo em ajudar o crente, a orar; Três
observações são importantes:
(1) Os filhos de Deus, tem dois intercessores divinos, Cristo intercede pelo crente no
céu, perante a face do Pai, ( v. 34), e o Espírito santo intercede no intimo do crente
na terra.
(2) “Com gemidos” provavelmente, indica que o Espírito intercede juntamente com
os gemidos do crente.
Esses gemidos têm lugar no coração do crente.
(3) Os desejos e anseios espirituais dos crentes tem sua origem no Espírito Santo
que habita em nossos corações.
O próprio Espírito Santo suspira, geme,e e sofre dentro de nós ansiando pelo dia
final da redenção, ( VV. 23 – 25 ).
IV – Justiça pela fé relacionada com Israel, ( 9. 1 – 11. 36).
Lição No cap. de Numero, 09;
O problema da rejeição de Israel; (9. 1. 10.21
Texto-Áureo= “E, se a sua queda é a riqueza do mun – do, e a sua diminuição, a
riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!” ( Rm 11. 12 ). Leitura bíblica em
classe; Rm 9.4, 5;11. 1, 25 – 32;
Rm 9.4 = ... São israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e os concertos,
e a lei, e o culto e as promessas.
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V. 5. = Dos quais são os pais, e dos quais é cristo, segundo a carne, o qual é sobre
todos, Deus bendito eternamente. Amém!
Cap. 11. 1 = Digo, pois; por ventura, rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum!
Porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim!
V. 25 = Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo ( para que não
presumais de vós mesmo); que o endurecimento veio em partes sobre Israel, até
que a plenitude dos gentios haja encerrado.
V. 26 = E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião Virá o
Libertador, e desviará de Jacó toda impiedades.
V. 27 = E este será o meu concerto com eles, quando eu tirar os seus pecados.
V. 28 = Assim que, quanto ao evangelho, são inimigos por causa de vós; mas,
quanto a eleição, amados por causa dos pais.
V. 29 = porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento.
V. 30 = Porque assim, como vós também, antigamente, fostes desobedientes a
Deus, mas, gora alcançastes misericórdia pela desobediência deles.
V. 31 = Assim também estes, agora, foram desobedientes para também alcançarem
misericórdia pela misericórdia a vós demonstrada.
V. 32 = Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos
usar de misericórdia.
COMENTÁRIO:
INTRODUÇÃO: Os três caps. De Romanos, que tratam da situação de Israel, podem
ser divididos em três partes;
a) Análise da eleição de Israel no passado, ( 9. 6 – 29;
b) A rejeição do Messias por Israel, ( 9. 30 – 10. 21).
c) E Israel ocupa o segundo plano até que a plenitude dos gentios se cumpra, ( 11. 1
– 36).
I. Propósitos de Deus com Israel
(1) O tríplice propósito; Israel em relação a Deus, enquadra-se biblicamente no
contexto histórico, teológico e escatológico das sagradas Escrituras.
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Deus escolheu o povo israelita com um tríplice propósito para a humanidade: revelar
seu poder, dar a Bíblia, e enviar o Salvador no mundo.
Sem os três capítulos já mencionados, ficaríamos impossibilitados de entender os
discursos os dos profetas, sobre o futuro de Israel, e o cristianismo poderia correr o
risco de ser interpretado como religião anti-semita.
(2) Revelar o poder de Deus; Deus mostrou ao mundo a sua grandeza, poder e
gloria através de Israel, ( Rm 9. 17 ).
Haja vista que Ele suscitou a Faraó para, através da intolerância deste com os
israelitas, abater o monarca e dar liberdade ao povo da promessa, e assim mostrar
ao mundo o seu e grande poder.
(3) Dar A Bíblia ao mundo; O segundo propósito de Deus para com o povo judeu foi
trazer ao mundo os seus oráculos.
Israel foi receptáculo dos arcanos divinos; a Bíblia foi dada ao povo através de
Israel.
O apóstolo Paulo pergunta aos irmãos de Roma: “Qual é logo a vantagem do judeu?
Ou qual a utilidade da circuncisão”?
“Muita, em toda a maneira, porque, primeiramente, as Palavras de Deus lhes foram
confiada”, ( Rm 3. 1,2 ).
Então através de Israel Deus entregou a Bíblia ao mundo.
(4) Dar ao mundo o Salvador. A terceira razão da eleição de Israel por Deus foi para
dar o Salvador ao mundo. Deus prometeu a Abraão; “... em ti serão benditas todas
as família da terra”, ( Gn 12.3). Jesus disse para a mulher samaritana: ... “ porque a
salvação vem dos judeus”, (Jo 4. 22).
II. análise histórica de hisrael. 1. A ameaça da dispersão. A segurança do povo
residia na sua obediência a Deus; uma vez rompida esta aliança o povo estaria
vulnerável diante das nações. A diáspora (ou dispersão) ser-lhe-ia uma ameaça
constante , Lv 26. 36, 37; Dt 28. 25, 36, 37).
A primeira diáspora ocorreu nos dias de Nabucodonosor, rei de Babilônia, (II Rs 24.
10 -16).
A segunda diáspora dos judeus, veio com a destruição de Jerusalém, em 70 d.C., e
deu-se por causa de sua incredulidade – rejeitaram o seu Messias, ( Lc 21. 24; 23.
28-31).
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2. A incredulidade de Israel. O apóstolo começa o cap. 9, lamentando a
incredulidade de seus compatriotas, e reconhece os privilégios que Deus conferira a
Israel no passado, ( VV. 1-5).
Em seguida, mostra que o verdadeira israelita é o que vive pela fé, ( Rm 9. 6-8).
3. A soberania de Deus. A seguir o apóstolo cita exemplos do A. T. para mostrar a
soberania de Deus sobre suas criaturas, e o direito dEle escolher quem Ele quiser
para ser o seu povo.
Deste modo Ele escolheu a Jacó e rejeitou a Esaú, antes mesmo do nascimento
destes, ( 9.10-16). A partir do v. 23, Paulo mostra, citando os profetas Oséias e
Isaías, que o plano de Deus, o princípio, era salvar os gentios.
4. Israel Tropeçou. O apóstolo Paulo conclui dizendo que os gentios, que não
buscavam a justiça, alcançaram-na.
Porém, a justiça “que é pela fé”, ( v. 30 ). Israel entretanto que buscava a lei da
justiça, não a conseguiu, ( v. 31). Por que?
Porque Israel não seguiu o caminho da fé, mas o das obras, e por isso tropeçou, (v.
32). Israel tropeçou por haver rejeitado o seu Messias, (v. 33).
III. O VERDADEIRO ISRAEL;
1. Deus não rejeitou o seu povo, ( 11.1).
Paulo comenta que Deus não rejeitou seu povo, cita como prova disso, os judeus
cristãos. O exemplo de Elias, que ele apresenta, mostra que os sete mil que não
dobraram os joelhos diante de Baal, eram verdadeiros israelitas, ( Rm 11. 2 -4 ).
Da mesma formo a minoria de judeus, são os israelitas de fato, ( 11. 5 ).
2. Os incrédulos; como fica a situação dos rebeldes? Pode perguntar alguém.
Em Roma, nos dias de Paulo, essa questão obrigou o apostolo a deter-se um bom
tempo sobre o assunto.
O fato de Israel ter rejeitado seu Messias não significa ser ele um povo proscrito por
Deus, Isto faz parte do gigantesco plano que Deus traçou antes da fundação do
mundo, ( Rm 11. 7-12 ).
3. Devemos considerar a bondade de Deus;
A triste experiência de Israel deve servir de experiência para a Igreja. Os Israelitas
eram os filhos naturais de Deus e no obstante, foram cortados da verdadeira
Oliveira, por causo da incredulidade, ( Rm 11.17-20 ).
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Cada cristão, portanto, deve valorizara sua posição diante de Deus. O que Deus fez
conosco é de uma grandeza infinita. Que vacilar pode ser cortado por Deus assim
como aconteceu com Israel, ( Rm 11, 20 – 24 ).
4. Israelita espiritual. É o verdadeiro israelita, ( Rm 4. 11-16). O cristão é
reconhecido, no Novo Testamento, como judeu, no sentido espiritual. Isto é: pela fé
em Jesus tornou-se ele filho de Abraão, ( Gl 3. 7).
“Nem todos os que são de Israel são israelitas, ( Rm 9. 6 ).
IV A salvação de Israel.
1. Restauração nacional. A restauração nacional será seguida da restauração
espiritual, ( Ez 36. 24; 37. 21).
Ou seja ; quando todos os ossos se juntarem e formarem os nervos e as carnes
recobrirem os ossos, estará pois o corpo pronto, ( Ez 36. 24; 37. 21)
2. Restauração espiritual.
Depois em 36. 25; e 37.22; de Ezequiel, vemos a restauração espiritual dos judeus.
Diz ainda o profeta depois de haver profetizado a cerca da formação do corpo, “mas
não havia neles espírito”, ( Ez 37.8). Quando o Espírito de graça e de súplica vier
sobre os judeu, aí ocorrerá a restauração espiritual, ( Zc 12. 10; Ez 37. 23-28).
A partir de então os judeus não mais rejeitarão o seu Messias.
3. A salvação de todos os judeus; ( Rm 11.26,27).
Quando a plenitude dos gentios se cumprir, Deus voltará a tratar com Israel.
A rejeição de Israel é parcial e temporária.
Por isso que afirmamos que Israel continua sendo povo de Deus.
Paulo prevê a salvação em massa dos judeus
E aponta (Rm 11.26; quando diz:
“E assim todo Israel será salvo, como está escrito: de Sião virá o libertador, e
desviará de Jacó as impiedade, ( v.26)
E também, o v. 27; que diz: “E este será o meu concerto com eles, quando eu tirar o
seu pecado”,
Porém com mui respeito aos comentaristas de nossas Lições Bíblicas da E. D.
principalnente você, PR Ezequías Soares, e com temor a nosso Deus, vos digo:
precisamos mui cuidado ao estudar sobre a salvação de Israel.
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Ainda por que, nenhum texto bíblico, se opõe contra outro texto bíblico. Vejamos o
que a Bíblia nos ensina a respeito a salvação de todo Israel, desde as profecias
mais ferrenha contra Israel:
“Se o Senhor dos exércitos nos não deixará algum remanescente, já como Sodoma
seríamos, e semelhante a Gomorra”, ( Is 1. 9 ).
“De maneira que não haverá quem escape e fique da parte remanescente de Judá,
Jr 44. 14;
“ ... Juízos espalharei todo remanescente, Ez 5. 10;
O remanescente de Israel, não cometerá iniqüidade, nem proferirá mentira, e na
sua boca não se achará língua enganosa; por que serão apacentados, e deitar-seão e não haverá quem espante, ( Sf 3. 13;).
“Também Isaías clamava acerca de Israel; Ainda que o numero dos filhos de Israel
seja como areia do mar, o remanescente é que será salvo”, ( Rm 9. 27).
“Porque ainda que o teu povo ó Israel seja como areia do mar, o restante se
converterá; destruição será determinada trasbordante de justiça, ( Is 10.22).
É o remanescente, o resto de Israel, que será Salvo;
Portanto cuidado não ensinar um texto ao pé da letra. ( Desculpe-me pastores mas é
o que está acontecendo desde a tempos). CUIDADO!!!
V. A eleição de Israel.
1. Decreto divino . Os decretos, ou conselhos divinos, são imutáveis, irrevogáveis e
incondicionais.
São coisas que não dependem da vontade ou da conduta do homem, pois nasceram
no coração e no propósito de Deus.
2. A promessa do Salvador.
Deus prometeu dar à humanidade um Redentor, mas não estabeleceu condições,
( Gn 3. 15 ).
Qualquer que fosse a conduta do homem; crendo nesta promessa ou não;
Obedecendo a Deus ou não.
Ou seja: independentemente de tudo isto, o Salvador viria da mesma forma.
E foi o que realmente aconteceu!
Este foi o conselho divino para a humanidade.
3. A eleição de Israel é irrevogável, (Rm 11. 28, 29 ).
Paulo nos afirma que a eleição de Israel é irrevogável porque é decreto divino.
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Mesmo sendo os judeus indiferente ao evangelho, não importa, pois os conselhos
divinos são incondicionais: “Assim que quanto ao evangelho, são inimigos por causa
de vós; mas quanto a eleição, amados por causa dos pais.
Porque os dons, e a vocação de Deus, são sem arrependimento, ( Rm 11. 28, 29)
Então por causa da promessa que Deus fez aos pais, Abraão, Isaque e Jacó, Israel
continuará sendo o povo escolhido de Deus, ( Hb6. 13 -18 ).
CONCLUSÃO; Israel é o relógio de Deus na terra,Jesus disse: “Olhai para a figueira,
(Israel) e para todas as arvores; quando já tém rebentado, uo brotado vós sabeis por
vós mesmos, vendo- as, que perto está o verão”, ( Lc 21.29,30). A figueira é Israel,
pelas palavras de Jesus conscientizamo-nos de quã próximo está, “o verão”, pois a
figueira está brotando.
A restauração nacional já ocorreu, falta apenas chegar o verão para a restauração
espiritual.
V. Aplicação pratica da justiça pela fé, 12. 1 – 15. 13).
Vivendo uma vida de consagração, (12. 1, 2, 9-21).
Lição de número 10).
TEXTO-ÁUREO; “Não ameis o mundo nem o que no mundo há. Se alguém ama o
mundo o amor do pai não está nele, ( I Jo 2. 15).
LEITURA EM CLASSE; Rm 12. 1,2, 9 – 21;
Rm 1 = Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso
corpo, em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
v. 2 = E não conformeis com este mundo, mais transformai-vos pela renovação do
vosso entendimento, para que experimenteis qual seja,a boa, perfeita, e agradável
vontade de Deus.
V. 9 = O amor seja não fingido.
Aborreci o mal, e apegai-vos ao bem.
V, 10 = Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em
honra uns aos outros.
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V. 11 = Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao
Senhor;
V. 12 = Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na
oração;
V. 13 = Comunicais com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade;
V. 14 = Abençoai os que vos perseguem; abençoai e não amaldiçoeis.
V. 15 = Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram.
V. 16 = Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos
às humildes; não sejais sábios em vós mesmos.
V. 17 = A ninguém torneis mal por mal, procurais as coisas honestas perante todos
os homens.
V. 18 = Se for possível, quando estiver em vós, tende paz com todos os homens.
V. 19 = Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas daí lugar à ira, porque está
escrito: Minha é a vingança, eu recompensarei, diz o Senhor.
V. 20 = Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede dá-lhe
de beber; porque, fazendo isto amontoará brasa de fogo sobre sua cabeça.
V. 21 = Não te deixe vencer do mal, mas vence o mal com o bem.
COMENTARIO;
INTRODUÇÃO; O crente deve ter paixão sincera por agradar a Deus, no amor, na
devoção, no louvor, na santidade e no servir. (1) Nosso maior desejo deve ser de
santidade, e sermos aceitos por Deus.
Para isso, precisamos separar-nos do mundo e aproximar-nos cada vez mais de
Deus, ( v. 2 ).
Devemos viver para Deus, obedecer-lhe; opor-nos ao pecado e apegar-nos a justiça;
resistir e repudiar o mal, ser generosos com o próximo, na praticas de boas obras,
imitar Cristo; segui-lo, servi-lo andar na direção do Espírito Santo, e ser cheio dEle.
I. Elementos do culto;
1. “Rogo-vos” (v. 1). No grego, o verbo é parakaleo, que vem de duas palavras;
para, uma preposição grega que significa;”ao lado de”; e kaleo o verbo”chamar”,
traduzido no novo Testamento por; “Exortar, apelar, recomendar, solicitar”.
Deus não está exigindo, mas pedindo.
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2. “Apresenteis o vosso corpo” ( v. 1 ) O verbo “apresentar”, aqui tem o sentido de
“oferecer”. É um ensino extraído dos sacrifícios que se ofereciam sobre o altar no
culto levitico. O hebreu escolhia o melhor para sacrifício e uma vês oferecido a
Deus, tal oferenda era propriedade absoluta do Senhor.
3. Entrega total; É essa analogia que o apostolo Paulo faz, no v. 1, com relação á
nossa adoração a Deus.
Deste modo o apostolo exorta os crentes para uma vida consagrada. O corpo é o
invólucro da alma e do espírito, e é o meio pelo qual revelamos o nosso interior, ( II
Co 5. 10).
O mesmo corpo que no passado era instrumento para o pecado, agora é o templo
do Espírito Santo, ( I Co 3. 16,17; para servir a justiça, Rm 6. 13).
4. “Sacrifício vivo ( v.1). O culto bíblico apresenta pelo menos cinco elementos;
oração, cântico, leitura devocional da Palavra de Deus,com o sobre natural ou
testemunho, e ofertas, ( I Co 14.20;16.1-3) A expressão “ sacrifício vivo” mostra o
contraste com o serviço religioso externo de Israel nos templos do Antigo
Testamento pois era um ritual e praticado por força da lei.
5. CULTO. “ Culto racional” é a adoração cristã, muito diferente do culto do A. T.,
onde se ofereciam criaturas irracionais. A palavra culto é latreia, na língua grega do
N. T. e significa, “serviço sagrado, adoração”,de onde vem a palavra liturgia.
6. Racional. Do grego lógikos, derivado do logos, “palavra, razão”, de onde vem a
nossa palavra “lógica”.
Os principais dicionários afirmam que lógikos significa também espiritual. Segundo
nossos mestres, a Nova Versão internacional ( NVI), no rodapé coloca como nova
opção a tradução “culto espiritual”.
Essa palavra só aparece mais uma vez no Novo Testamento, ( I Pe 2. 2), Onde “leite
racional” é traduzido por “leite espiritual” na versão Almeida Atualizada.
Então racional aqui, não se refere a nacionalismo humanista, frio, sem vida e à parte
de Deus, mas algo espiritual. Isto é: culto espiritual, resultado da sabedoriae da
inteligência espiritual, de ( Cl 1. 9 ).
Devemos oferecer a Deus um culto vivo e espiritual.
II. O mundo não é padrão para a Igreja.
1.
O cristão e o mundo ( v. 2 ).
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As palavras gregas para “mundo” no novo Testamento grego são “kosmos” e aion.
Ambas significam o mundo físico e também o pecado.
a)
Mundo físico “Vós sois a luz do mundo ( kosmos”) (Mt 5.13). “Pela fé
entendemos que os mundos, (aion) pela Palavra de Deus foram criados”, ( Hb 11.
3 ).
b)
Pecado, A palavra “mundo” mencionada no v. 2; é “aion”, e refere ao pecado.
Aion tem o sentido de “sistema de coisa; século”, e aparece, por exemplo, na
expressão “deus deste século” (IICo4. 4 ).
2.
“... mas transformai-vos” ( v.2 ). A expressão, “não vos conformeis com este
mundo” significa que não devemos moldar ao mundo.
A transformação de nossa mente, e de nosso interior_ transformação pelo Espírito
Santo ( II Co 3. 18) repele o modelo mundano.
Por isso devemos nos transformar pela renovação de nosso entendimento.
3.
O que é mundanismo? Nenhum crente contesta o fato de que a Bíblia
condena o mundanismo. Isso é foto inquestionável. Embora a palavra “mundanismo”
não se encontre na Bíblia, todavia, seu conceito sim. É tudo aquilo que desagrada a
Deus, ( Tg 4. 4; I Jo 2. 15-16).
4. O mundanismo hoje. O mundanismo hoje está multiplicando em relação aos
tempos do N. T. Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, Satanás apresenta uma
idéia mundana de moralidade, “das filosofias, psicologia, desejo, governo, cultu- ra,
educação, ciência, arte, medicina, música, sistemas econômicos, diversões,
comunicação de massa, esporte, agricultura, etc, para opor-se a Deus, e ao seu
povo, à sua Palavra e aos seus padrões de retidão”.
5. O contexto, Tudo isso deve ser analizado a luz de seu respectivo contexto. Não é
pecado ser medico, nem o crente estudar medicina. O Diabo, porém pode usar
como tem feito, a medicina para destruir os valores cristãos; prática do aborto e da
eutanásia, etc.
A ciência para o ateísmo.
A música, para o sensualismo.
O mesmo pode acontecer na política, nos sistemas econômicos, etc, mas nem por
isso a Bíblia condena ou proíbe alguém ser músico, cientista, político, empresário.
Tudo depende do contexto e da finalidade.
III. O amor fraternal;
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1. A fraternidade. A segunda parte de Romanos apresenta o mesmo tom das
exortações de Jesus no Sermão do Monte.
O texto dos VV. 9 -21 trata do amor fraternal profundo, sincero e pratico sem
hipocrisia que deve reinar entre os crentes.
O amor, o respeito mutuo e a solidariedade constituem-se no padrão para o
cristianismo.
2. O amor sincero; A partir do v.9; o apostolo exorta os crentes á observar alguns
preceitos sociais principalmente a comunhão fraternal. Quem não ama seu próximo
não ama a Deus ( I Jo 4. 20). Esse amor deve ser sincero. Isto é: em obras e em
verdade, não só em palavras, ( I Jo 3. 18).
Essa era a característica da Igreja no primeiro século, ( At 2. 42 – 47).
IV. Sobre a vingançã.
1. Não devemos retribuir mal por mal, ( V. 19).
A vingança é trerogativa de Deus, que é Juíz de toda terra, ( Gn 18. 25 ); Ele Omo
justo Juíz, ( II Tm 4. 8),além de soberano sabe fazer justiça.
“Minha é a vingança; eu recompensarei dizo Senhor”, v. 19; é uma citação de ( Dt
32. 35).
É difícil, mas é possível, com a ajuda do Espírito Santo.
Deus nos recompensará. Não é pecado requerer seus direitos em juízo. O que não é
cristão é o crente levar seu irmão a juiz por questões litigiosas, causando
escândalos. Quando deveria levar tais coisas ao pastor, ( I Co 6. 1 – 8).
2. O exemplo de Jesus. Jesus fundou um império pelo amor. Conquistou as almas
pelo Amor. Se Ele tivesse o nosso ressentimento não teria conquistado Saulo de
tarso, pois o mesmo teve participação na morte de Estevão, ( At 7. 58; 8. 1 -3; 22.
20).
Por isso que a nossa oração a Deus deve ser salvação de tais pessoas. Nada
melhor do que nosso testemunho e demonstração sincera de amor por elas. Isso
fala tão forte aponto de muitos inimigos, oponentes, persiguidores e faladores se
converterem.
CONCLUSÃO;
Vida consagrada envolve todo nosso ser e em todos os aspectos da vida.
É uma entrega total ao Senhor que nos leva a estar-mos cada vez mais próximo
dEle e, conseqüentemente, vivermos em amor com nossos irmãos em Cristo. Assim
teremos poder e graça para vencermos o mundo
14
. E mais do que isso, com o nosso testemunho de fidelidade ao Senhor,
conquistarmos os não crentes para Cristo.
O CRISTÃO E O ESTADO; cap. 13. 1 – 7 ).
TEXTO – ÁUREO: “daí, pois, a César o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus,
( 22.21).
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE; Rm 13. 1 – 7).
Rm 13. 1= TODA a alma esteja sujeita às potestade superiores; porque não há
potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por
Deus.
V. 2 = Por isso quem resiste as potestades, resiste a ordenação de Deus; e os que
resiste trarão sobre si mesmo a condenação
V. 3 = Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más.
Queres tu pois não temer a potestade? Faze o bem e terás louvor dela.
V. 4 = Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois
não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus e vingador para castigar o
que faz o mal.
V. 5 = Portanto, é necessário que lhe estejais sujeito, não somente pelo castigo,
mas também pela consciência.
V. 6 = Por essa razão também pagais tributos, porque são ministro de Deus
atendendo sempre a isto mesmo.
V. 7. = Portanto, daí a cada um o que deveis; a quem tributo, tributo; a quem
imposto, imposto; e a quem temor, temor; e a quem honra , honra.
COMENTARIO.
INTRODUÇÃO; Deus ordena que o cristão obedeça ao estado, porque este, como
instituição, é ordenado e estabe- lecido por Deus. Deus instituiu o governo porque
neste mundo caído, precisamos de leis para nos proteger do caos e da desordem
como conseqüências naturais do pecado.
I. CONCEITO DE ESTADO;
15
1.
O estado; O apostolo nessa breve seção de 7 versículos, descarta a
possibilidade de a Igreja desconsiderar as autoridades constituídas.
O Estado é a nação politicamente organizada, para fins de governo, e a política é a
arte de governar e administrar. Onde houver uma comunidade, há necessidade de
uma hierarquia política e de uma organização para protegê-la, beneficiá-la e regê-la
por leis que regulamentam com justiça e equidade a vida em sociedade.
2. Pátia.
Segundo nossos historiadores, Rui Barbosa disse: “A pátria não é
ninguém; são todos... não é um sistema e nem uma seita, nem um monopólio, nem
uma forma de governo, é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência o lar, o
berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da
liberdade”.
Agora nós dizemos: O cristão, portanto, deve ser patriota, pois é um filho de Deus,
tendo na sua vida o amor de Deus e a direção do Espírito Santo para praticar a
justiça baseada no amor cristão.
3. As duas pátrias. O apostolo também era cidadão de duas pátria – cidadão do céu
( Fl 3. 20), e ao mesmo tempo cidadão romano, ( At 22. 25 - 28). Era cidadão
romano, mesmo sendo judeu e, portanto, pertencente a umaraça subjugada por
Roma. Ele reconhecia essa dupla cidadania, pois não renunciou sua cidadania da
terra por se tornar cristão, antes se valeu de suas prerrogativas, ( At 25. 11). Por
isso também temos compromisso com as duas pátrias – a terrena e a celestial.
4. As leis romanas. Roma é um império tirano e pagão. Uma pirâmide de corrupção
e poder quase que indestrutível. Mesmo assim suas leis protegeram até mesmo o
apostolo Paulo, quando sua vida corria risco entre os judeus, (At 23. 20-24).
Paulo recorreu as leis romanas, quando sentiu-se violado nos seus direitos como
cidadão de Roma, ( At 25. 9 – 11).
II. AS AUTORIDADES CONSTITUIDAS.
1. A submissão, ( V. 1 ). “Toda a alma” é o mesmo que todo o homem.
O apóstolo escreveu esta mensagem para os cristãos em Roma, a capital do
império. Com certeza havia naquela igreja alguma relutância por prte de alguns, com
relação ao estado, de outra forma o apóstolo não iria abordar esse assunto.
2. Ordenadas por Deus, ( v. 1b ).
A submissão às autoridades é pelo fato destas serem construídas por Deus para o
bem estar social do povo, incluindo os cristãos
3. É pecado resistir as autoridades, ( v. 2 )
16
Quem desconsidera as leis e os lideres de sua nação, estado ou município, esta
simultaneamente está desconsiderando o bem-estar da população e a ordem
pública. Se o cristão
se recusa servir sua nação, ele não está amando o seu
próximo, e nem colaborando para o bem estar da sociedade.
III. O SERVIÇO MILITAR;
1. A espada,( v.4 ); “Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o
mal, teme. Pois não traz debalde a espada;porque é ministro de Deus e vingador
para castigar o que faz o mal”. As forças armadas e as polícias civis ou militares ou
qualquer corporação afim, não são uma figura decorativa.
Essas instituições existem para manter a ordem públíca,
Por isso é necessário punir os infratores da lei. Éssa punição é representada nesse
texto, v. 4, pela Palavra “espada”
2.
Pena capital, Muitos entendem que o v, 4; é uma referência à pena capital,
(Gn 9. 6 ); Que diz assim:
“Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado;
porque Deus fez o homem conforme a sua imagem.
Essas penas foram substituídas na nova aliança pelas exclusões do rol de membros
da Igreja, (Lv 20. 10; I Co 5. 1 – 5), leia cuidadosamente, para poder compreender o
sentido do assunto. O apóstolo não ordena, não encoraja e nem aconselha a pena
capital; simplesmente reconhece que ela existe.
3. A bíblia não condena um cristão ser militar. Não há na Bíblia nenhuma proibição
ao serviço militar ou a quaisquer cargo público; João Batista recomenda aos
soldados, que fossem bons servidores do estado, ( Lc 3. 12 – 14 ).
Não está escrito que Pedro na obrigou Cornélio a abandonar sua centúria, (At 10. 30
– 46 ), nem tão pouco obrigou Paulo o carcereiro de Filipos a deixar sua função
pública, pois o mesmo carcereiro transmitiu a Paulo e a Silas a ordem de soltura
deles,( At 16. 31 – 36).
4. O centurião de Cafarnaum. Jesus em nenhum momento condenou ou desprezou
o serviço militar ou a quem a Ele servia.
Tanto é verídico que Ele curou o criado deste militar, ( Mt 8.13 ). É importante notar
que o mesmo que ensinou o amor ao próximo não condenou o centurião por ser um
servidor do exercito que dominava o próprio povo judeu.
17
5. Cafarnaum. Provavelmente Cafarnaum era um posto militar
importante do
governo romano. Jesus não mandou que o centurião abandonasse o cargo, ( Mt 8.
13).
Centurião é o comandante militar de uma centúria (companhia de cem homens)
mas poderia ser uma unidade maior.
IV. RECONHECENDO OS DIREITOS DO ESTADOS.
1. As leis. O cristão tem o dever de cuidar do bem-estar de todos, e isso inclui o
principio bíblico de amar o próximo.
Não reconhecer as ordens baixadas pelo estado com o propósito de preservar a
ordem e o bem-estar da sociedade é uma Rebel dia contra os governantes
diametralmente diante de Deus, pois autoridade é ministro de Deus para teu bem,
( Rm 13. 4).
2. Os limites de Cesar; O apóstolo Paulo escreveu este ensino num período histórico
de relativa calma no império romano, com o objetivo de estabelecer regras gerais
sobre a conduta do cristão em relação aos governantes terrenos.
Essa obediência aplica-se as circunstâncias normais, porque, se de alguma forma
essas leis vierem a ferir a consciência cristã fundamentada na Bíblia, não devemos
considerá-las, pois os direitos de Cesar terminam onde começam os de Deus.
Cesar não pode ir além dos limites delegados por Deus.
Numa situação como essa, ficamos com a Palavra de Deus, (At 4. 18,19 ).
3. Em caso de anomalia estatal. Num sistema monstruoso, brutal, como o nazismo,
a atitude do Cristão torna-se bem diferente da que seria numa situação normal.
Numa situação de anomalia, a atitude do cristão deve ser semelhante à de Pedro e
João: “Julgai vós se é justo, diante
de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a
Deus?” ( At 4. 19; 5. 29 ).
4. O tributo, ( v. 6); A tributação existe como recursos para gerir o Estado e desta
forma proporcionar a segurança do povo, o bem-estar social a ordem pública. Os
impostos são revertidos para benefícios da própria sociedade: “Por esta razão
pagais tributo”.
É, portanto nosso dever obedecer às autoridades, pagando-lhes imposto, (v. 7 ).
CONCLUINDO; Vivemos num país democrático.
Demos graças a Deus por isso. Oremos pelas nossas autoridades. É melhor um
governo imperfeito, do que governo nenhum, onde prevalece o poder absoluto,
18
arbitrário, perverso e desumano. Também diante de leis perversas não devemos ser
omissos. ( Is 10.1,2; Tg 5. 4 – 6 ).
O CRENTE E A LEI DO AMOR; ( Rm 13. 8 – 15.13)
O Amor ao próximo, a vigilância a pureza;
Texto-Áureo = “o amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é
o amor, ( Rm 13. 10 ).
LEITURA EM CLASSE= Rm 13. 8 -10; Cl 3. 14 ).
Rm 13. 8 = A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis
uns aos outros; porque quem ama os outros cumpriu a lei.
V. 9 = Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtará, não dará falso
testemunho, não cobiçará, e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra
resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
V. 10 = O amor não faz mal ao próximo, de sorte que o cumprimento da lei é o amor.
Cl 3. 14 = E sobre tudo isto, revesti-vos de caridade, que é o vinculo da perfeição.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO;
Nesta lição estudaremos sobre o amor de Deus, como mais um meio dado por Deus
para nossa santificação.
Não se trata do amor natural que cada homem possuí, uns menos, outro mais; mas
do AMOR DE DEUS, não só pela salvação, que recebemos, mas também por
sermos participantes do seu amor como ATRIBUTO MORAL DE DEUS, quando
fomos criados; (Gn 26-28). Meditemos pois, sobre o que a Bíblia ensina sobre este
importante assunto.
Por isso estou te pedindo um pouco de tua paciência e atenção, por que nosso
texto, o “amor” e o contexto, santificação não são temas para ser estudados, mas
são padrões para se vivermos. Ainda que são muitos estudados, mas são poucos
praticados: “O amor e a santificação”.
I. O amor é uma força predominante na vida cristã.
1. Pela salvação fomos participantes da natureza divina; (II Pe 1. 4 ). Foi um milagre
que aconteceu quando aceitamos Jesus.
19
Um exemplo bem claro da lição no dia 24 / 03 / 13), qundo a Bíblia fala do encontro
de Jesus com Nicodemos, quando Jesus falou desse milagre, à Nicodemos.
A nova natureza que então recebemos é “Cristo em nós”, (Cl 1. 27), Veja o que está
escrito: “Aos quais Deus quis fazer conhecer, quais são as riquezas da gloria deste
mistério, entre os gentios que é Cristo em vós esperança da glória”.
Agora “Cristo é a nossa vida”, ( Cl 3. 4 ); Quando Cristo, que é a nossa vida se
manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória.
É o Amor que predomina na nova natureza, pois ela tem de ser, idêntica à sua
origem que é Deus, que é amor, ( I Jo 4. 8).
“Aquele que não ama não conhece a Deus; Porque Deus é amor, v. 8; Quando o
amor de Deus opera em nós, é um testemunho de que nascemos de novo, aquele
que não tem esse amor em si, ainda continua em trevas. I Jo 3. 14).
Quando possuímos o amor de Deus em nossa vida, isto não significa nenhum mérito
para nós, porque se trata de um milagre que Deus fez na nossa vida.
Se não tivermos este amor, tudo o que fizemos, não terá valor algum, ( I Co 13. 1 –
3).
2. Quando o amor de Deus opera em nós, a vida cristã torna se um prazer.
A lei de Deus se torna para o crente a lei da liberdade, (Tg1.25; 2. 12).
II O amor não faz mal, ( Rm 13. 10 )
Já observamos que a santificação, significa separação do mal para que assim
possamos fazer a vontade de Deus.
Quando o amor de Deus opera no crente, ele sente em si uma força que o
impulsiona para cumprir a vontade do Senhor. a Bíblia diz; “quem ama os outros
cumpriu a lei; o amor não faz mal ao próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o
amor, ( Rm 13. 8 – 10 ).
III. O amor deseja fazer o bem.
O verdadeiro sentido do amor é o desejo de fazer o bem. Jesus disse que o primeiro
mandamento era amar a Deus, e o segundo semelhante a este; amarás o teu
próximo como a ti mesmo, ( Mc 12. 29 – 31 ).
1. O crente dominado pelo amor de Deus, deseja em tudo agradá-lo, II Co 5. 9; e
procura por isso cumprir Sua vontade, ( Jo 14. 15, 21,23),
Isto é o gozo do seu coração, Sl 119. 111; e o cântico de sua alma, ( Sl 119. 54 ).
A TOLERÂNCIA PARA COM OS FRACOS NA FÉ
20
Texto – Áureo; Não julguei e não sereis julgados, não condeneis e não sereis
condenados; soltai, e soltar-vos-ão, ( Lc 6. 37).
Leitura em classe; ( Rm 14. 1-12).
V. 1 = Ora quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, não em contenda sobre
dúvida.
V. 2 = Um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes.
V. 3 = O que come não despreze o que não come; porque Deus o recebeu por seu.
V. 4 = Quem és tu que julgas o servo alheio? Para seu próprio senhor ele está em
pé ou cai; mas estará firme, por que poderoso é Deus para o firmar.
V. 5 = Um faz diferença entre dia e dia, mais outro julga iguais todos os dias. Cada
um esteja inteiramente seguro em seu próprio ânimo.
V. 6 = Aquele que caso do dia, para o Senhor o faz.
O que come para O Senhor para o Senhor come, por que dá graças a Deus; e o que
não come para o Senhor não come e dá graças a Deus.
V. 7 = Porque nenhum de nós vivemos para si e nenhum morre para si.
V. 8 = Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos para o Senhor
morremos de sorte que, ou vivamos ou morremos, somos do Senhor.
V. 9 = Foi para isto que morreu Cristo Jesus e tornou a viver; para ser Senhor tanto
dos vivos como dos mortos.
V. 10 = Mas tu, porque julga teu irmão? Ou tu, também, porque desprezas teu
irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.
V. 11 = Porque está escrito: Pela minha vida, diz o Senhor, todo joelho se dobrará
diante mim, e toda língua confessará a Deus.
V. 12 = De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo.
INTRODUÇÃO; Estudamos na primeira parte da Epístola aos Romanos, a teologia
paulina, da justificação pela fé, sem as obras da lei, centrada em cap. 1. 17; 3. 28.
Nas duas últimas lições estudamos a parte pratica, começando com a consagração
a Deus, e depois o nosso compromisso com o Estado. De 14. 1 a 15. 6, o apóstolo
discorre sobre a tolerância – O cristão não deve julgar e nem criticar o outro.
É o tema que vamos estudar.
COMENTÁRIO; a Igreja de Cristo, é constituída de diferentes pessoas. São cristãos
que tem valores e formações distintas e com qualificações diversificadas. Não
obstante estarem unidos numa só fé, continuam seno diferentes, pois são únicos.
21
Nesta lição estaremos estudando a vontade de Deus para Sua Igreja com relação a
valores terrenos, pessoais e como tratar com essas diferenças de maneira pacifica e
cristã.
I. JUDEUS E GENTIOS FORMANDO A IGREJA;
1. A ética judaica. Os judeus têm um alto padrão de conduta e um modus vivendi
exemplar por que isso aprendem nas sinagogas todos os sábados, ( At 15. 21).
Uns achavam que o padrão judaico devia ser vivido pelos gentios, e não somente
isso, que tal procedi – mento era condição para a salvação.
Os pontos básicos eram a guarda do sábado, a circuncisão (At 15, 1,5), e a
prescrição dietética da Lei de Moisés, que os judeus ainda hoje chamam kash’rut (At
15. 20, 28).
2. Salvação pelas obras? As seitas e as religiões falsas acrescentam algo mais que
a fé para a salvação, aplicar essa conduta judaica aos gentios era o mesmo que
afirmar que a graça do Senhor não era suficiente, a Lei de Moisés seria o
complemento para a salvação.
Isso reduziria o cristianismo a uma mera seita do judaísmo e além disso confundiria
aquele com a identidade judaica.
3. A ética dos gentios; Os gentios não aprenderam os bons costumes porque nunca
tiveram quem os ensinassem, por essa razão o modus vivendi deles era precário.
Agora ambos os povos formam a Igreja, ( I Co 10. 32).
Eles foram transformados pelo poder do Espírito Santo. Deviam, portanto, mudar
sua maneira de viver, mas nem por isso estavam obrigados a viver, mas nem por
isso estavam obrigados a viver como judeus, ( At 15. 10, 11).
II. QUANTO AO ALIMENTO.
1. Enfermo e fraco ( VV. 1, 2), As palavras “enfermo” e “fraco” não significam, nesse
contexto, fé vacilante, mas imaturidade nas questões praticas, pois muitos deles são
sinceros e tementes a Deus.
A questão não era sobre pontos vitais da doutrina cristãs; do contrário, não seriam
membros da Igreja, mas sobre assuntos secundários.
a) Não contender, “recebei-o” significa que devemos receber a cada irmão como ele
é e não como queremos que ele seja. Não temos o direito de impor a ele a nossa
maneira de ver o cristianismo, nem discutir na tentativa de convencê-lo do contrário.
22
b) vivendo com os enfermos e fracos; A questão dos bêbados, por exemplo, a Bíblia
diz que os tais não herdarão o reino de Deus – a menos que se convertam, ( ICo 6.
10, 11).
O crente que associa com os tais está pecando, ( ICo 5.11). Não é o caso aqui.
Esses enfermos e fracos são nossos irmãos que ainda não emanciparam de sua
escravidão espiritual.
2. Legumes; Convém nos lembrar que o vegetarianismo religiosos teve a sua origem
no hinduísmo. Os gnósticos eram também vegetarianos. Havia até os que
considerassem canibais aqueles que comiam carne.
Talvez alguns judeus tivessem chegado a esse extremo por causa de uma
interpretação judaica forçada de ( Dt 14. 21); “Não coserás o cabrito com o leite da
sua mãe”.
Não é permitido consumir a carne do cabrito juntamente com o leite da cabra mãe
do animal, como faziam os povos idólatras, vizinhos de Israel. Os judeus, portanto
evitando correr o risco de o leite comercializado ser da mãe do cabrito comprado no
açougue, resolveram proibir o consumo de carne com leite.
3.Restrição alimentar dos cristãos. A única restrição alimentar dos cristão está na
determinação do concílio de Jerusalém, ( At 15. 20, 29), com relação ao sangue,
carne sufocada e sacrificada aos ídolos.
Mesmo assim, essa determinação parece mais injunções do que ordenanças
obrigatórias, ( Rm 14. 13-16; I Co 8. 7- 13; 10. 27-29). Gostaria de ler com você que
nos ouve, nosso espaço não nos permite escrevê-las todas as referências, mas
com a Bíblia aberta podemos entender melhor, e ver-mos que Paulo defendia essa
liberdade cristã.
4. Evitando o risco; O crente fraco ou enfermo mencionado nos VV. 1, 2 deve ser
judeu muito escrupuloso quanto a alimentação, o qual resolveu ser vegetariano para
evitar o risco de comer carne sacrificada aos ídolos ou sufocada.
Abster-se de alimento por questões de saúde é algo pessoal. Praticar, porém, tal
coisa como condição para ir para o céu, a ponto de criticar os que não seguem esse
padrão, isso caracteriza seita.
III. A QUESTÃO DOS DIAS.
Provavelmente, “um faz diferença entre dia e dia” ( v. 5 ) trata-se dos dias especiais
dos dias de festas segundo as leis cerimoniais do A. T. O comentário da Bíblia de
Estudo Pentecostal é do parecer que alguns cristãos, mormente os judeus cristãos,
23
ainda consideram que os dias sagrados do A.T. continuavam válidos, ao passo que
muitos outros os tinham como dias comuns.
1. O Sábado; O fim do Sábado estava previsto nos profetas; “E farei cessar todo o
seu gozo, as suas festas e as suas luas novas, e os seus sábados, e todas as suas
festividades”, (Os 2.11). A palavra profética previa a chegada do novo concerto; “Eis
que dias vem, diz o Senhor, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e
com a casa de Judá.
Não conforme o conserto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão,
para os tirar da terra do Egito; porquanto eles invalidaram o meu concerto, apesar de
eu haver desposado, diz o Senhor.
“Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o
Senhor; porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o
seu Deus, e eles serão o meu povo”, ( Jr 31. 31 – 33 ), e o fim do sábado que se
cumpriu em Jesus, ( Cl 2. 12 – 17 ). A questão não é o sábado em si, mas o fato de
que não estamos debaixo do Ant. Concerto, ( Hb 8. 6 – 13), por essa razão o sábado
não aparece nos quatros preceitos de At 15. 20, 29), já exposto acima.
2 O sábado cerimonial As festas judaicas eram anuais, mensais ou lua nova, e
semanais, ( I Cr 23. 31; II Cr2. 4; 8. 13; 31.3; Ez 45. 17).
O sábado cerimonial ou anual já está incluído na expressão “dias de festas”, que são
as festas anuais; “lua nova”, mensais; e dos sábados, festas semanais, Cl 2. 16).
No versículo seguinte o apóstolo diz; “Que são sombras das coisas futuras, que se
cumpriram em Jesus. Por isso que Jesus afirmou ser Senhor do sábado, ( Mc 2.
28 ).
3. Constantino e o Domingo; Afirmar que o imperador romano, Constantino,
substituiu o sábado pelo domingo, é uma falácia. “domingo” significa “dia do
Senhor”. Isso porque nesse dia Jesus ressuscitou, ( Mc 16. 9).
Segundo nossos historiadores, o primeiro culto de adoração cristã foi no domingo
( Jo 20. 1). E o segundo também, ( Jo 20. 19,20). As reuniões cristãs de adoração
aconteciam no primeiro dia da semana, (At 20. 7; I Co 16. 2).
Aos poucos essa pratica foi se tornando comum, sem decreto e sem imposição.
Foi algo espontâneo. O imperador apenas confirmou uma prática cristã antiga.
4. Lição pratica; O apóstolo conclui que “cada um esteja inteiramente seguro em seu
próprio ânimo” e que “aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz” ( VV. 5, e 6 ).
24
Isto é: quando adoramos não é tão importante, quanto o que, como e porque
adoramos.
O que realmente importa é Cristo ser o centro em tudo o que o crente faz.
IV. A preocupação do Apostolo;
1. O que o apostolo condena? Nos (VV. 4, 10).
Nem o crente enfermo, ou fraco e nem o mais esclarecido espiritualmente são a
preocupação do apostolo.
Isso porque ambos agiam de forma diferentes com o propósito de servir a Deus,
( VV. 6, 7 ).
O que ele condena é a critica e não essas práticas;
“Quem és tu que julga o sevo alheio”? ( V. 4 ), “Mas tu por que julga teu irmão”? ( V.
10 ).
A preocupação do apóstolo era evita o que mais tem em nossos dias, divisões na
Igreja por causa de assuntos secundários.
2. O respeito à consciência cristã; O apelo do apostolo era que houvesse respeito
mutuo entre os crentes. Cada um deve seguir a sua consciência cristã, ( v, 5 ).
Se algo lhe parece pecado se a consciência lhe acusa, não deve praticar tal coisa,
pois se assim fizer estará pecando v. 23;
Nem por isso deve criticar os outros, ( Tg 4. 11,12 ).
3. Cada um prestará conta à Deus, ( vv. 10 – 12).
Com essas palavras o apostolo estarádizendo que devemos deixar as coisas
secundárias com a pessoa e Deus. Ninguém tem o direito de interferir na vida
privada do cristão.
A questão dos alimentos e dos dias são de somenos importância, mas a critica Deus
não tolera, ( Pv 6. 16-19; Tg 1. 26).
CONCLUSÃO; Na Igreja atual existem também os mesmos problemas, de maneira
mais dilatada, pois as praticas sociais vão aumentando a cada dia que se passa.
A melhor solução é olhar para Jesus, Autor e Consumador da fé, ( Hb 12. 1,2), e
não a vida alheia.
Seu e nosso dever é orar por aqueles que, por causa de certas práticas, que
consideramos fora da Palavra de Deus.
Só não podemos criticá-los. Devido sua pouca maturidade espiritual, de cada
crente.
25
A partir deste parágrafo estamos CONCLUINDO a última parte das divisões da
“Carta
aos
Romanos;
contida
dos
caps. 15
e
16; finalizando
com: a
GENEROSIDADE CRISTÃ;
AS OBRAS SOCIAIS NA IGREJA.
TEXTO – ÀUREO; “E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque,
com tais sacrifícios, Deus se agraga, ( Hb 13. 16).
LEITURA EM CLASSE; ( Rm 15. 22 – 29 ).
V. 22 = Pelo que também muitas vezes tenho sido impedido de ir ter convosco.
V.23 = Mas, agora, que não tenho mais demora nestes sítios, e tendo já há muito
ano grande desejo de ir ter convosco.
V. 24 = Quando partir para Espanha, irei ter convosco, pois espero que, de
passagem, vos verei e que para la seja encaminhado por vós, depois de ter gozado
um pouco da vossa companhia.
V. 25 = Mas, agora vou a Jerusalém para ministrar aos santos.
V. 26 = Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os
pobres dentre os santos que estão em Jerusalém.
V. 27 = Isto lhes pareceu bem, como devedores que são para com eles. Porque se
os gentios foram participantes dos seus bens espirituais, devem também ministrarlhes os temporais.
V. 28 = Assim que, concluído isto, e havendo-lhes consignado este fruto, de lá,
passando por vós irei a Espanha.
V. 29 = E bem sei que, indo ter convosco, chegarei com a plenitude da bênção do
Evangelho de Cristo.
INTRODUÇÃO; A parte pratica da epístola aos romanos mostra que Deus tem
interesse no bem estar social do ser humano, isso pode ser encontrado em toda a
Bíblia.
As atividades sociais devem aconmpanhar o trabalho de evangelização.
COMENTÁRIO;
I. Os cristãos pobres de Jerusalém.
1. O papel da igreja na sociedade; O objetivo principal da Igreja é glorificar a Deus;
“quer comais quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de
Deus” ( ICo 10. 31), Alguém pode perguntar ;”A tarefa principal da Igreja, não é a
evangelização”? Sim, a resposta é afirmativa. Porém isso é conseqüência do
glorificar a Deus.
26
A atividade da Igreja se direciona em dois sentidos:
Vertical – adoração, atividade espiritual;
Horizontal, servir o próximo, atividades filantrópicas e sociais. Para isso Deus
estabeleceu ministérios na Igreja.
2. O reconhecimento dos gentios, V, 27; Os gentios deviam sentir-se endividados
espiritualmente com os judeus; afinal Jerusalém era a Igreja mãe.
Como nós no Brasil, reconhecemos os nossos pioneiros suecos, e temos uma
adimiração profunda pela Suécia, a mãe que nos enviou os primeiros missionários.
3. Jerusalém e suas necessidades; Agora a Igreja de Jerusalém padecia
necessidades.
O apostolo Paulo era mui cuidadoso. Tudo o que fazia, o fazia com dedicação e
empenho, ( Ec 9. 10). Seu cuidado com as igrejas não se restringia apenas ao plano
espiritual. Paulo, sabendo dessa necessidade, levantou ofertas na Macedônia, e na
Ácaia, (v. 26; II Co 8. 1), em Corinto e na Galácia, ( I Co 16. 1 – 3; II Co 8. 6-11; 9. 1
– 5) para suprir a necessidade dos irmãos pobres de Jerusalém.
4. Objetivo de Paulo; O aaapóstolo via a necessidade de unir as igrejas gentias com
as de Jerusalém.
Os gentios ainda eram vistos com suspeitas por causa dos costumes judaicos. Essa
oferta era um gesto espontâneo baseado no amor fraternal, e com isso levava os
gentios a reconhecerem uma divida espiritual com Jerusalém. Não era uma inova,
pois, cerca de 11 anos antes, juntamente com Barnabé, Pulo levou uma oferta para
os necessitados de Jerusalém, ( At 11. 30 ).
II. A NECESSIDADE ATUAL.
1. “Ministrar aos santos”, (v. 25). Essa expreção diz respeito ao serviço social
prestado pelo apóstolo aos irmãos pobres de Jerusalém.
Ministério significa serviço. Deus incluiu entre os ministério dados à Igreja, o serviço
social; “Ou o que exorta, use esse Don em exortar; o que reparte, faça-o com
liberalidade; o que preside com cuidado; e o que exercita misericórdia, com alegria”,
(Rm 12. 8 ), “... depois dons de curar; socorro; governo; variedades de línguas” ( I
Co 12. 28).
2 Mazelas sociais, Jesus disse; “Porque sempre tendes os pobres convosco, podeis
fazer-lhes bem, quando quiserdes”, ( Mc 14. 7 ).
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Hoje se fala dos meninos e meninas de rua, juntamente com os idosos
abandonados, da prostituição infantil, das freqüentes invasões de terra do
desemprego e de outras mazelas.
O que a igreja tem feito para aliviar o sofrimento dessa gente? É bom lembrar que
desde o principio do mundo que os trabalhos filantrópicos estiveram sempre ligado a
religião ( Tg 1. 27 ).
3. Pão para quem tem fome. Não podemos ficar alheio ao sofrimento do próximo, ( I
Jo 3. 17). Convém Lembrar que uma cesta básica não resolve o problema do pobre.
O problema é resolvido a medida que essas pessoas Forem absolvidas no mercado
de trabalho, ganhando seu pão no suor do seu rosto.
A cesta básica é um paliativo, até que consigam trabalhar. O que não se deve fazer,
é despedir de mãos vazias. Tiago chama esse procedimento de fé morta, ( Tg 2. 14
– 17 ).
III. A FILANTROPIA NA BÍBLIA.
1. A filantropia. A palavra significa “Humanitário, amigo da humanidade”, e vem do
grego filos, “amigo” e anthropos, “homem” Ora se os que não tem esperança estão
sempre dispostos a ajudar seu próximo, porque não nós, que somos filhos da luz?
O cristão tem inclinação para ajudar os pobres e necessitados, porque ele é
“participante da natureza divina” ( II Pe 1. 4 ).
2. Desde Moisés; O assunto da filantropia vem desde Moisés e percorre toda Bíblia
Jesus deu o exemplo de filantropia numa época em que não havia infra-estrutura e
nem organização estatal.
Quando falamos de trabalhos sociais e filantrópicos, queremos mostrar as várias
maneiras pelas quais a Igreja procura socorrer os pobres nsa suas necessidades.
Como o pecado é a causa primária dessa miséria, enquanto o mundo subsistir,
estas coisas estarão presente.
3. No cristianismo. Não demorou muito para que os serviços sociais surgissem na
Igreja.
Os apóstolos delegaram esses trabalhos aos irmãos vocacionados, de boa
reputação, cheio do Espírito Santo e de sabedoria. Os apóstolos deram sim
importância a essa atividade, não ficando, não ficando alheio aos problemas dos
necessitados. Isso está muito claro em ( At 6. 1 – 6), quando houve eleição de
crentes para o diaconato, afim de servirem nessa função.
IV. As bênçãos de Deus;
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1. Comunicar e comunicação; O apóstolo Paulo costuma usar o verbo “comunicar”
ou o substantivo “comunicação” com referencia ao ato de o cristão, compartilhar o
que tem com os demais (II Co 8. 4; Fl 4. 15).
A versão Almeida atualizada usa o verbo “associar”.
Isso diz respeito ajuda ao necessitados ( Hb 13. 16) e também à ofertas ou ao
sustento missionário, ( Fl 4. 15)
2. Deus promete retribuir.
Que ajuda o necessitado, Deus o abençoa, ( II Co 9. 8-12).
Temos de Deus a promessa de uma boa colheta – salário abençoado. Por isso
Jesus disse que é melhor dá do que receber ( At 20.35 ).
3.
A omissão dessa responsabilidade é pecado.
Deus abençoa, tanto no sentido espiritual como no material aos que ajudam os
necessitados. Ele aumenta os bens materiais para que também aumente as
condições de ajuda aos necessitados.
V. Recomendações, e Saudações do apóstolo.
No cap. 16, o apóstolo Paulo conclui
“A Carta aos Romanos, fazendo sua
recomendação pessoal e ao mesmo tempo suas saudações finais, à cada ( obreiro
companheiro, a cada irmão e irmãs.
Prometendo logo visitá-los. “E bem sei que, indo ter convosco, chegarei com a
plenitude da bênção do Evangelho de Cristo, ( 15. 29).
Da mesma forma eu sou agradecido a Deus ; por ter-nos concedido sua graça, seu
amor para comigo durante o decorrer da exposição deste tão rico estudo: “A CARTA
AOS ROMANO; MUITAS GRAÇAS A TI HÓ PAI, Aleluias!!!
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