DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL AUGUSTO

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DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
AUGUSTO YAMAGUTI
PERITO MÉDICO – GEX SÃO PAULO – SUL
INFECTOLOGIA
HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL DE SÃO PAULO
HOSPITAL SANTA CRUZ
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
AIDS
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA – AIDS
1.
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foi reconhecida em
meados de 1981, nos EUA, a partir da identificação de um número elevado
de pacientes adultos do sexo masculino, homossexuais e moradores de
São Francisco ou Nova York, que apresentavam sarcoma de Kaposi,
pneumonia por Pneumocystis carinii e comprometimento do sistema
imune, o que levou à conclusão de que se tratava de uma nova doença,
ainda não classificada, de etiologia provavelmente infecciosa e
transmissível.
2.
Agente etiológico
•
1983 – LAV/Luc Montaigner (FRA) HTLVHTLV-III/Robert Gallo (USA)
•
1986 – HIV
•
1986 – HIVHIV-1 e HIVHIV-2
•
retrovírus com genoma RNA, da família Lentiviridae, pertencendo
ao grupo dos retrovírus citopáticos e nãonão-oncogênicos
•
subtipos: HIVHIV-1 e HIVHIV-2
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SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA – AIDS
Definição
• doença no estágio final da infecção crônica,
crônica, causada pelo
vírus da imunodeficiência humana (HIV)
• grave comprometimento do sistema imunológico
(linfócitos CD4)
• infecções oportunistas e neoplasias
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SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA – AIDS
História natural
• infecção aguda: período de
incubação 2 a 3 semanas
• início da detecção de
anticorpos anti-HIV: 2 a 6
semanas após a infecção
aguda
• período de latência
(assintomático): média de 5
a 10 anos
• doença constitucional
(sintomática inicial ou
precoce)
• infecções oportunistas e
neoplasias
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SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA – AIDS
Apresentação clínica:
• infecção aguda: ~50 a 70% dos pacientes, apresentam doença febril aguda,
tipo síndrome da mononucleosemononucleose-like (doença febril aguda, c/ linfocitose
atípica)
• período de latência (assintomático)
• linfadenopatia persistente generalizada: ~50 a 70% dos pacientes,
apresentam linfonodomegalia em 2 ou mais sítios extraextra-inguinais
• doença constitucional: febre, sudorese noturna, emagrecimento, diarréia
intermitente, astenia
• infecções oportunistas: virais, bacterianas, micobacterianas, fúngicas,
protozoários, helmintos, ectoparasitas
• neoplasias: sarcoma de Kaposi, linfoma primário de SNC, linfoma nãonãoHodgkin, carcinoma espinocelular anal, neoplasia cervical associada ao HPV
• coinfecções: HBV e/ou HCV
• doença renal p/ HIV: nefropatia c/ proteinúria, elevação da creatinina
(glomerulosclerose focal)
• doença cardíaca p/ HIV: 8 a 12% dos pacientes apresentam miocardiopatia
c/ disfunção de VE (ETT), e ~15 a 18% ao ano evoluem c/ ICC CFIII ou IV
• síndrome metabólica: ~30 a 50% dos pacientes apresentam redistribuição
anormal da gordura corporal, alterações no metabolismo glicêmico,
resistência à insulina, e dislipidemia
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SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA – AIDS
Apresentação clínica:
• infecção aguda: ~50 a 70% dos pacientes, apresentam doença febril aguda,
tipo síndrome da mononucleosemononucleose-like (doença febril aguda, c/ linfocitose
atípica)
• período de latência (assintomático)
• linfadenopatia persistente generalizada: ~50 a 70% dos pacientes,
apresentam linfonodomegalia em 2 ou mais sítios extraextra-inguinais
• doença constitucional: febre, sudorese noturna, emagrecimento, diarréia
intermitente, astenia
• infecções oportunistas: virais, bacterianas, micobacterianas, fúngicas,
protozoários, helmintos, ectoparasitas
• neoplasias: sarcoma de Kaposi, linfoma primário de SNC, linfoma nãonãoHodgkin, carcinoma espinocelular anal, neoplasia cervical associada ao HPV
• coinfecções: HBV e/ou HCV
• doença renal p/ HIV: nefropatia c/ proteinúria, elevação da creatinina
(glomerulosclerose focal)
• doença cardíaca p/ HIV: 8 a 12% dos pacientes apresentam miocardiopatia
c/ disfunção de VE (ETT), e ~15 a 18% ao ano evoluem c/ ICC CFIII ou IV
• síndrome metabólica: ~30 a 50% dos pacientes apresentam redistribuição
anormal da gordura corporal, alterações no metabolismo glicêmico,
resistência à insulina, e dislipidemia
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
Principais Sinais e Sintomas Associados à Infecção Aguda
pelo HIV (Síndrome Retroviral Aguda)
Sinais e Sintomas
Freqüência (%)
Febre
9090-95
Fadiga
7070-90
Exantema maculopapular
4040-80
Cefaléia
3030-70
Linfadenopatia
4040-70
Faringite
5050-70
Mialgia e/ou artralgia
5050-70
Náusea, vômito e/ou diarréia
2525-35
Suores noturnos
50
Meningite asséptica
1010-20
Úlceras orais
1010-20
Úlceras genitais
5-15
Emagrecimento
1010-15
Hepatoesplenomegalia
1010-15
Trombocitopenia
45
Linfopenia
Elevação das AST/ALT
40
20
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SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA – AIDS
Apresentação clínica:
• infecção aguda: ~50 a 70% dos pacientes, apresentam doença febril aguda,
tipo síndrome da mononucleosemononucleose-like (doença febril aguda, c/ linfocitose
atípica)
• período de latência (assintomático)
• linfadenopatia persistente generalizada: ~50 a 70% dos pacientes,
apresentam linfonodomegalia em 2 ou mais sítios extraextra-inguinais
• doença constitucional: febre, sudorese noturna, emagrecimento, diarréia
intermitente, astenia
• infecções oportunistas: virais, bacterianas, micobacterianas, fúngicas,
protozoários, helmintos, ectoparasitas
• neoplasias: sarcoma de Kaposi, linfoma primário de SNC, linfoma nãonãoHodgkin, carcinoma espinocelular anal, neoplasia cervical associada ao HPV
• coinfecções: HBV e/ou HCV
• doença renal p/ HIV: nefropatia c/ proteinúria, elevação da creatinina
(glomerulosclerose focal)
• doença cardíaca p/ HIV: 8 a 12% dos pacientes apresentam miocardiopatia
c/ disfunção de VE (ETT), e ~15 a 18% ao ano evoluem c/ ICC CFIII ou IV
• síndrome metabólica: ~30 a 50% dos pacientes apresentam redistribuição
anormal da gordura corporal, alterações no metabolismo glicêmico,
resistência à insulina, e dislipidemia
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SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA – AIDS
Apresentação clínica:
• infecção aguda: ~50 a 70% dos pacientes, apresentam doença febril aguda,
tipo síndrome da mononucleosemononucleose-like (doença febril aguda, c/ linfocitose
atípica)
• período de latência (assintomático)
• linfadenopatia persistente generalizada: ~50 a 70% dos pacientes,
apresentam linfonodomegalia em 2 ou mais sítios extraextra-inguinais
• doença constitucional: febre, sudorese noturna, emagrecimento, diarréia
intermitente, astenia
• infecções oportunistas: virais, bacterianas, micobacterianas, fúngicas,
protozoários, helmintos, ectoparasitas
• neoplasias: sarcoma de Kaposi, linfoma primário de SNC, linfoma nãonãoHodgkin, carcinoma espinocelular anal, neoplasia cervical associada ao HPV
• coinfecções: HBV e/ou HCV
• doença renal p/ HIV: nefropatia c/ proteinúria, elevação da creatinina
(glomerulosclerose focal)
• doença cardíaca p/ HIV: 8 a 12% dos pacientes apresentam miocardiopatia
c/ disfunção de VE (ETT), e ~15 a 18% ao ano evoluem c/ ICC CFIII ou IV
• síndrome metabólica: ~30 a 50% dos pacientes apresentam redistribuição
anormal da gordura corporal, alterações no metabolismo glicêmico,
resistência à insulina, e dislipidemia
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SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA – AIDS
Apresentação clínica:
• infecção aguda: ~50 a 70% dos pacientes, apresentam doença febril aguda,
tipo síndrome da mononucleosemononucleose-like (doença febril aguda, c/ linfocitose
atípica)
• período de latência (assintomático)
• linfadenopatia persistente generalizada: ~50 a 70% dos pacientes,
apresentam linfonodomegalia em 2 ou mais sítios extraextra-inguinais
• doença constitucional: febre, sudorese noturna, emagrecimento, diarréia
intermitente, astenia
• infecções oportunistas: virais, bacterianas, micobacterianas, fúngicas,
protozoários, helmintos, ectoparasitas
• neoplasias: sarcoma de Kaposi, linfoma primário de SNC, linfoma nãonãoHodgkin, carcinoma espinocelular anal, neoplasia cervical associada ao HPV
• coinfecções: HBV e/ou HCV
• doença renal p/ HIV: nefropatia c/ proteinúria, elevação da creatinina
(glomerulosclerose focal)
• doença cardíaca p/ HIV: 8 a 12% dos pacientes apresentam miocardiopatia
c/ disfunção de VE (ETT), e ~15 a 18% ao ano evoluem c/ ICC CFIII ou IV
• síndrome metabólica: ~30 a 50% dos pacientes apresentam redistribuição
anormal da gordura corporal, alterações no metabolismo glicêmico,
resistência à insulina, e dislipidemia
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
Doenças oportunistas definidoras de AIDS:
· Candidíase esofágica
· Candidíase de traquéia, brônquios ou pulmão
· Carcinoma invasivo do colo do útero**
· Retinite por CMV
· Doença por CMV, exceto se acometimento isolado de linfonodos, baço e/ou fígado
· Coccidioidomicose extrapulmonar ou disseminada**
· Criptococose extrapulmonar
· Criptosporidiose intestinal crônica (>1mês)
· Encefalopatia pelo HIV**
· Herpes simples crônico (>1 mês)
· Herpes simples, bronquite, pneumonite ou esofagite
· Histoplasmose extrapulmonar ou disseminada**
· Isosporíase intestinal crônica (> 1 mês)**
· leucoencefalopatia multifocal progressiva
· Linfoma de Burkitt
· Linfoma imunoblástico
· Linfoma primário do cérebro
· Infecção por M. avium complex ou M. Kansasi extrapulmonar ou disseminado
· M. tuberculosis (requer sorologia antianti-HIV positiva para definição do diagnóstico de AIDS)
· Pneumonia por Pneumocystis carinii
· Pneumonia bacteriana recorrente**
· Salmonelose septicêmica recorrente**
· Sarcoma de Kaposi
· Síndrome da emaciação do HIV**
· Toxoplasmose cerebral
Adaptado de: CDC, 1992
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SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA – AIDS
Apresentação clínica:
• infecção aguda: ~50 a 70% dos pacientes, apresentam doença febril aguda,
tipo síndrome da mononucleosemononucleose-like (doença febril aguda, c/ linfocitose
atípica)
• período de latência (assintomático)
• linfadenopatia persistente generalizada: ~50 a 70% dos pacientes,
apresentam linfonodomegalia em 2 ou mais sítios extraextra-inguinais
• doença constitucional: febre, sudorese noturna, emagrecimento, diarréia
intermitente, astenia
• infecções oportunistas: virais, bacterianas, micobacterianas, fúngicas,
protozoários, helmintos, ectoparasitas
• neoplasias: sarcoma de Kaposi, linfoma primário de SNC, linfoma nãonãoHodgkin, carcinoma espinocelular anal, neoplasia cervical associada ao HPV
• coinfecções: HBV e/ou HCV
• doença renal p/ HIV: nefropatia c/ proteinúria, elevação da creatinina
(glomerulosclerose focal)
• doença cardíaca p/ HIV: 8 a 12% dos pacientes apresentam miocardiopatia
c/ disfunção de VE (ETT), e ~15 a 18% ao ano evoluem c/ ICC CFIII ou IV
• síndrome metabólica: ~30 a 50% dos pacientes apresentam redistribuição
anormal da gordura corporal, alterações no metabolismo glicêmico,
resistência à insulina, e dislipidemia
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SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA – AIDS
Apresentação clínica:
• infecção aguda: ~50 a 70% dos pacientes, apresentam doença febril aguda,
tipo síndrome da mononucleosemononucleose-like (doença febril aguda, c/ linfocitose
atípica)
• período de latência (assintomático)
• linfadenopatia persistente generalizada: ~50 a 70% dos pacientes,
apresentam linfonodomegalia em 2 ou mais sítios extraextra-inguinais
• doença constitucional: febre, sudorese noturna, emagrecimento, diarréia
intermitente, astenia
• infecções oportunistas: virais, bacterianas, micobacterianas, fúngicas,
protozoários, helmintos, ectoparasitas
• neoplasias: sarcoma de Kaposi, linfoma primário de SNC, linfoma nãonãoHodgkin, carcinoma espinocelular anal, neoplasia cervical associada ao HPV
• coinfecções: HBV e/ou HCV
• doença renal p/ HIV: nefropatia c/ proteinúria, elevação da creatinina
(glomerulosclerose focal)
• doença cardíaca p/ HIV: 8 a 12% dos pacientes apresentam miocardiopatia
c/ disfunção de VE (ETT), e ~15 a 18% ao ano evoluem c/ ICC CFIII ou IV
• síndrome metabólica: ~30 a 50% dos pacientes apresentam redistribuição
anormal da gordura corporal, alterações no metabolismo glicêmico,
resistência à insulina, e dislipidemia
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SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA – AIDS
Apresentação clínica:
• infecção aguda: ~50 a 70% dos pacientes, apresentam doença febril aguda,
tipo síndrome da mononucleosemononucleose-like (doença febril aguda, c/ linfocitose
atípica)
• período de latência (assintomático)
• linfadenopatia persistente generalizada: ~50 a 70% dos pacientes,
apresentam linfonodomegalia em 2 ou mais sítios extraextra-inguinais
• doença constitucional: febre, sudorese noturna, emagrecimento, diarréia
intermitente, astenia
• infecções oportunistas: virais, bacterianas, micobacterianas, fúngicas,
protozoários, helmintos, ectoparasitas
• neoplasias: sarcoma de Kaposi, linfoma primário de SNC, linfoma nãonãoHodgkin, carcinoma espinocelular anal, neoplasia cervical associada ao HPV
• coinfecções: HBV e/ou HCV
• doença renal p/ HIV: nefropatia c/ proteinúria, elevação da creatinina
(glomerulosclerose focal)
• doença cardíaca p/ HIV: 8 a 12% dos pacientes apresentam miocardiopatia
c/ disfunção de VE (ETT), e ~15 a 18% ao ano evoluem c/ ICC CFIII ou IV
• síndrome metabólica: ~30 a 50% dos pacientes apresentam redistribuição
anormal da gordura corporal, alterações no metabolismo glicêmico,
resistência à insulina, e dislipidemia
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SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA – AIDS
Apresentação clínica:
• infecção aguda: ~50 a 70% dos pacientes, apresentam doença febril aguda,
tipo síndrome da mononucleosemononucleose-like (doença febril aguda, c/ linfocitose
atípica)
• período de latência (assintomático)
• linfadenopatia persistente generalizada: ~50 a 70% dos pacientes,
apresentam linfonodomegalia em 2 ou mais sítios extraextra-inguinais
• doença constitucional: febre, sudorese noturna, emagrecimento, diarréia
intermitente, astenia
• infecções oportunistas: virais, bacterianas, micobacterianas, fúngicas,
protozoários, helmintos, ectoparasitas
• neoplasias: sarcoma de Kaposi, linfoma primário de SNC, linfoma nãonãoHodgkin, carcinoma espinocelular anal, neoplasia cervical associada ao HPV
• coinfecções: HBV e/ou HCV
• doença renal p/ HIV: nefropatia c/ proteinúria, elevação da creatinina
(glomerulosclerose focal)
• doença cardíaca p/ HIV: 8 a 12% dos pacientes apresentam miocardiopatia
c/ disfunção de VE (ETT), e ~15 a 18% ao ano evoluem c/ ICC CFIII ou IV
• síndrome metabólica: ~30 a 50% dos pacientes apresentam redistribuição
anormal da gordura corporal, alterações no metabolismo glicêmico,
resistência à insulina, e dislipidemia
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SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA – AIDS
Apresentação clínica:
• infecção aguda: ~50 a 70% dos pacientes, apresentam doença febril aguda,
tipo síndrome da mononucleosemononucleose-like (doença febril aguda, c/ linfocitose
atípica)
• período de latência (assintomático)
• linfadenopatia persistente generalizada: ~50 a 70% dos pacientes,
apresentam linfonodomegalia em 2 ou mais sítios extraextra-inguinais
• doença constitucional: febre, sudorese noturna, emagrecimento, diarréia
intermitente, astenia
• infecções oportunistas: virais, bacterianas, micobacterianas, fúngicas,
protozoários, helmintos, ectoparasitas
• neoplasias: sarcoma de Kaposi, linfoma primário de SNC, linfoma nãonãoHodgkin, carcinoma espinocelular anal, neoplasia cervical associada ao HPV
• coinfecções: HBV e/ou HCV
• doença renal p/ HIV: nefropatia c/ proteinúria, elevação da creatinina
(glomerulosclerose focal)
• doença cardíaca p/ HIV: 8 a 12% dos pacientes apresentam miocardiopatia
c/ disfunção de VE (ETT), e ~15 a 18% ao ano evoluem c/ ICC CFIII ou IV
• síndrome metabólica: ~30 a 50% dos pacientes apresentam redistribuição
anormal da gordura corporal, alterações no metabolismo glicêmico,
resistência à insulina, e dislipidemia
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SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA – AIDS
Apresentação clínica:
• infecção aguda: ~50 a 70% dos pacientes, apresentam doença febril aguda,
tipo síndrome da mononucleosemononucleose-like (doença febril aguda, c/ linfocitose
atípica)
• período de latência (assintomático)
• linfadenopatia persistente generalizada: ~50 a 70% dos pacientes,
apresentam linfonodomegalia em 2 ou mais sítios extraextra-inguinais
• doença constitucional: febre, sudorese noturna, emagrecimento, diarréia
intermitente, astenia
• infecções oportunistas: virais, bacterianas, micobacterianas, fúngicas,
protozoários, helmintos, ectoparasitas
• neoplasias: sarcoma de Kaposi, linfoma primário de SNC, linfoma nãonãoHodgkin, carcinoma espinocelular anal, neoplasia cervical associada ao HPV
• coinfecções: HBV e/ou HCV
• doença renal p/ HIV: nefropatia c/ proteinúria, elevação da creatinina
(glomerulosclerose focal)
• doença cardíaca p/ HIV: 8 a 12% dos pacientes apresentam miocardiopatia
c/ disfunção de VE (ETT), e ~15 a 18% ao ano evoluem c/ ICC CFIII ou IV
• síndrome metabólica: ~30 a 50% dos pacientes apresentam redistribuição
anormal da gordura corporal, alterações no metabolismo glicêmico,
resistência à insulina, e dislipidemia
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SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA – AIDS
Procedimentos periciais
“A função básica da perícia médica é a avaliação da incapacidade
laborativa, agravos e intercorrências restritivas ao bem estar
físico, psíquico e social decorrente da patologia de base, para
fins de concessão de benefício.”
Avaliação da capacidade laborativa
• “a concessão de benefícios por incapacidade é indicada em
situações que exista uma ou mais doenças estabelecidas e/ou
fatores restritivos delas decorrentes, levando à impossibilidade
de exercer a atividade laborativa do segurado.”
• “estando assintomático e sem evidência clínica ou laboratorial de
imunodeficiência grave, não tem direito a estes benefícios.”
Resolução INSS/DC no 089/2002 – Norma Técnica de Avaliação da Incapacidade Laborativa p/ fins de
Benefícios Previdenciários em HIV/AIDS
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Procedimentos periciais
“A função básica da perícia médica é a avaliação da incapacidade
laborativa, agravos e intercorrências restritivas ao bem estar
físico, psíquico e social decorrente da patologia de base, para
fins de concessão de benefício.”
Avaliação da capacidade laborativa
• “a concessão de benefícios por incapacidade é indicada em
situações que exista uma ou mais doenças estabelecidas e/ou
fatores restritivos delas decorrentes, levando à impossibilidade
de exercer a atividade laborativa do segurado.”
• “estando assintomático e sem evidência clínica ou laboratorial de
imunodeficiência grave, não tem direito a estes benefícios.”
Resolução INSS/DC no 089/2002 – Norma Técnica de Avaliação da Incapacidade Laborativa p/ fins de
Benefícios Previdenciários em HIV/AIDS
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SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA – AIDS
Avaliação da capacidade laborativa
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
conceito de paciente sintomático
doença de natureza crônica
tratamento complexo / efeitos colaterais
questões de ordem psicossocial quanto ao diagnóstico e prognóstico da
doença
parâmetros laboratoriais
_ CD4< 200 células/ml a infecções oportunistas
_ CD4: 200 – 350 células/ml a > taxa de progressão p/ AIDS
informações médicas a serem consideradas
dados objetivos do exame médico pericial
caracterização de nexo técnico (acidente de trabalho)
isenção de carência (portador assintomático não isenta carência)
isenção de carência (caracterizado AIDS)
Resolução INSS/DC no 089/2002 – Norma Técnica de Avaliação da Incapacidade Laborativa p/ fins de Benefícios
Previdenciários em HIV/AIDS
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SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA – AIDS
Conclusão pericial
SITUAÇÃO CLÍNICA
INFECÇÃO AGUDA
CONCLUSÃO
INCAPAZ
DCI de 30 a 60 dias,
com provável DCB
no limite
INFECÇÃO CRÔNICA
ASSINTOMÁTICA
CAPAZ
COMENTÁRIOS
Presença de sinais e sintomas clínicos transitórios
característicos da fase aguda da infecção pelo HIV.
Surgem poucos dias ou semanas após o contato
infectante e apresentam duração média de 2 a 3
semanas.
Evidência laboratorial de infecção pregressa pelo HIV,
sem sinais ou sintomas relacionados com a doença.
Indeferimento
INFECÇÃO CRÔNICA
SINTOMÁTICA
INCAPAZ
DCI de 90 a 120 dias
INCAPAZ
Limite Indefinido
O conceito de infecção crônica sintomática deve
contemplar não somente as alterações específicas
relacionadas ao quadro de imunodeficiência induzida
pelo HIV e os processos oportunistas a ela relacionados,
mas também as alterações incapacitantes, relacionadas
com o diagnóstico e o tratamento da entidade nosológica
HIV/AIDS e suas complicações (ex.: efeitos colaterais
graves dos medicamentos, depressão e outros distúrbios
psicoemocionais relacionados ao diagnóstico e
tratamento da doença etc.).
A presença de lesões incapacitantes de natureza
permanente, ocasionadas por complicações ou seqüelas
das complicações oportunistas ou pelo tratamento são
critérios para concessão de limite indefinido.
Resolução INSS/DC no 089/2002 – Norma Técnica de Avaliação da Incapacidade Laborativa p/ fins de
Benefícios Previdenciários em HIV/AIDS
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SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA – AIDS
Conclusão pericial
SITUAÇÃO CLÍNICA
INFECÇÃO AGUDA
CONCLUSÃO
INCAPAZ
DCI de 30 a 60 dias,
com provável DCB
no limite
INFECÇÃO CRÔNICA
ASSINTOMÁTICA
CAPAZ
COMENTÁRIOS
Presença de sinais e sintomas clínicos transitórios
característicos da fase aguda da infecção pelo HIV.
Surgem poucos dias ou semanas após o contato
infectante e apresentam duração média de 2 a 3
semanas.
Evidência laboratorial de infecção pregressa pelo HIV,
sem sinais ou sintomas relacionados com a doença.
Indeferimento
INFECÇÃO CRÔNICA
SINTOMÁTICA
INCAPAZ
DCI de 90 a 120 dias
INCAPAZ
Limite Indefinido
O conceito de infecção crônica sintomática deve
contemplar não somente as alterações específicas
relacionadas ao quadro de imunodeficiência induzida
pelo HIV e os processos oportunistas a ela relacionados,
mas também as alterações incapacitantes, relacionadas
com o diagnóstico e o tratamento da entidade nosológica
HIV/AIDS e suas complicações (ex.: efeitos colaterais
graves dos medicamentos, depressão e outros distúrbios
psicoemocionais relacionados ao diagnóstico e
tratamento da doença etc.).
A presença de lesões incapacitantes de natureza
permanente, ocasionadas por complicações ou seqüelas
das complicações oportunistas ou pelo tratamento são
critérios para concessão de limite indefinido.
Resolução INSS/DC no 089/2002 – Norma Técnica de Avaliação da Incapacidade Laborativa p/ fins de
Benefícios Previdenciários em HIV/AIDS
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Conclusão pericial
SITUAÇÃO CLÍNICA
INFECÇÃO AGUDA
CONCLUSÃO
INCAPAZ
DCI de 30 a 60 dias,
com provável DCB
no limite
INFECÇÃO CRÔNICA
ASSINTOMÁTICA
CAPAZ
COMENTÁRIOS
Presença de sinais e sintomas clínicos transitórios
característicos da fase aguda da infecção pelo HIV.
Surgem poucos dias ou semanas após o contato
infectante e apresentam duração média de 2 a 3
semanas.
Evidência laboratorial de infecção pregressa pelo HIV,
sem sinais ou sintomas relacionados com a doença.
Indeferimento
INFECÇÃO CRÔNICA
SINTOMÁTICA
INCAPAZ
DCI de 90 a 120 dias
INCAPAZ
Limite Indefinido
O conceito de infecção crônica sintomática deve
contemplar não somente as alterações específicas
relacionadas ao quadro de imunodeficiência induzida
pelo HIV e os processos oportunistas a ela relacionados,
mas também as alterações incapacitantes, relacionadas
com o diagnóstico e o tratamento da entidade nosológica
HIV/AIDS e suas complicações (ex.: efeitos colaterais
graves dos medicamentos, depressão e outros distúrbios
psicoemocionais relacionados ao diagnóstico e
tratamento da doença etc.).
A presença de lesões incapacitantes de natureza
permanente, ocasionadas por complicações ou seqüelas
das complicações oportunistas ou pelo tratamento são
critérios para concessão de limite indefinido.
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HEPATITES CRÔNICAS
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HEPATITES CRÔNICAS
1.
As hepatites crônicas representam uma série de desordens do figado, de
causas e gravidade variadas, nas quais a inflamação e a necrose hepática
persistem por pelo menos 6 meses
2.
As formas leves são, nãonão-progressivas ou lentamente progressivas
3.
As formas mais severas podem estar associadas com fibrose e
reorganização estrutural, que quando avançadas levam à cirrose
4.
São reconhecidas várias causas de hepatites crônicas
5.
São classificadas de acordo com o grau de atividade necronecro-inflamatória e
de fibrose (indice de atividade histológica e escore METAVIR)
6.
Doenças metabólicas/hereditárias (Doença de Wilson), e dano hepático
alcoólico, também exibem características clinicas e laboratoriais similares
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
HEPATITES CRÔNICAS
Causas de hepatites crônicas
Causa da
Hepatite
Teste (s) Diagnósticos
Autoanticorpos
Tratamento
Hepatite B
Crônica
HBsAg, antianti-HBc IgG,
HBeAg, HBV DNA
Incomum
Hepatite C
Crônica
AntiAnti-HCV, HCV RNA
AntiAnti-LKM1
PEG IFNIFN- α + ribavirina
Hepatite D
Crônica
AntiAnti-HDV, HDV RNA,
HBsAg, antianti-HBc IgG
AntiAnti-LKM3
IFNIFN- α, PEG IFNIFN- α
Hepatite
Autoimune
ANA c (homogêneo),
antianti-LKM1(±),
LKM1( ),
Hiperglobulinemia
ANA, antiantiLKM1, antianti-SLA
Associada à
droga
—
Incomum
Suspensão das drogas
Criptogênica
Tudo negativo
Nenhum
Prednisona (?),
azatioprina (?)
IFNIFN-α, PEG IFNIFN-α,
lamivudina, adefovir,
entecavir
Prednisona, azatioprina
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
HEPATITES CRÔNICAS
Causas de hepatites crônicas
Causa da
Hepatite
Teste (s) Diagnósticos
Autoanticorpos
Tratamento
Hepatite B
Crônica
HBsAg, antianti-HBc IgG,
HBeAg, HBV DNA
Incomum
Hepatite C
Crônica
AntiAnti-HCV, HCV RNA
AntiAnti-LKM1
PEG IFNIFN- α + ribavirina
Hepatite D
Crônica
AntiAnti-HDV, HDV RNA,
HBsAg, antianti-HBc IgG
AntiAnti-LKM3
IFNIFN- α, PEG IFNIFN- α
Hepatite
Autoimune
ANA c (homogêneo),
antianti-LKM1(±),
LKM1( ),
Hiperglobulinemia
ANA, antiantiLKM1, antianti-SLA
Associada à
droga
—
Incomum
Suspensão das drogas
Criptogênica
Tudo negativo
Nenhum
Prednisona (?),
azatioprina (?)
IFNIFN-α, PEG IFNIFN-α,
lamivudina, adefovir,
entecavir
Prednisona, azatioprina
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
Nomenclatura e características dos vírus das Hepatites
Vírus
Genoma
Classificação
Características
HAV
RNA,
linear
Hepatovirus
Eliminação fecal precoce
HBV
DNA,
circular
Hepadnavirus
Virus veiculado pelo sangue; estado de
portador e cronificação
HCV
RNA,
linear
Hepacivirus
Vírus veiculado pelo sangue, inicialmente,
conhecido como hepatite nãonão-A, nãonão-B;
estado de portador e cronificação
HDV
RNA,
circular
viróides e vírus
satélite de planta
Vírus RNA defectivo, necessita da função
auxiliar do HBV (hepadnaviruses)
HEV
RNA,
linear
Hepevirus
Vírus de transmissão entérica; rara nos
USA; ocorre na Asia, nos países do
Mediterrâneo, e América Central
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
Hepatite B
Hepatite C
70 dias (30 a 180 dias)
50 dias (15 a 150 dias)
3 a 6/8semanas
poucas semanas
10% (transmissào
horizontal)
75 a 85%
5 a 10%
10 a 20%
Evolução p/
hepatocarcinoma
5%
1 a 5%
Manifestações
extraextra-hepática
sim
sim
Tratamento
sim
sim
Período de incubação
Duração da doença
aguda nos casos
sintomáticos
Cronificação
Evolução p/ cirrose
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
Hepatite B
Hepatite C
70 dias (30 a 180 dias)
50 dias (15 a 150 dias)
3 a 6/8semanas
poucas semanas
10% (transmissào
horizontal)
75 a 85%
5 a 10%
10 a 20%
Evolução p/
hepatocarcinoma
5%
1 a 5%
Manifestações
extraextra-hepática
sim
sim
Tratamento
sim
sim
Período de incubação
Duração da doença
aguda nos casos
sintomáticos
Cronificação
Evolução p/ cirrose
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
HEPATITES CRÔNICAS
Hepatite B
Manifestações
extraextra-hepática
•doença
doença do sorosoro-like
•glomerulonefrite
glomerulonefrite
membranosa ou
membranoproliferativa
•eritema
eritema nodoso
•poliarterite
poliarterite nodosa
•fenomeno
fenomeno de Raynaud
•polineuropatia
polineuropatia (PAN)
•síndr.
síndr. Guillam Barre (raro)
•pericardite
pericardite (raro)
•pancreatite
pancreatite (raro)
Hepatite C
•crioglobulinemia
crioglobulinemia mista
essencial
•gamopatia
gamopatia monoclonal
•glomerulonefrite
glomerulonefrite
membranoproliferativa
•porfiria
porfiria cutânea tarda
•síndrome
síndrome de Sjogren
•trombocitopenia
trombocitopenia
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
HEPATITES CRÔNICAS
Hepatite B
Tratamento
PEGPEG-IFN
lamivudina
adefovir
entecavir
Hepatite C
PEGPEG-IFN + ribavirina
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
HEPATITES CRÔNICAS
AlfaAlfa-interferon
Efeitos adversos
•sintomas
sintomas fluflu-like
•náusea
náusea
•emagrecimento
emagrecimento
•citopenias:
citopenias:
- leucopemia
- plaquetopenia
•disfunção
disfunção tireoideana:
- hipotireoidismo
- hipertireoidismo
•hipetrigliceredemia
hipetrigliceredemia
•depressão
depressão (ideação suicida)
•alopecia
alopecia
•exantema
exantema
•alterações
alterações neuroneuro-oftálmicas
•dispnéia
dispnéia
•rejeição
rejeição de transplantes
Ribavirina
•anemia
anemia (hemólise)
•hiperuricemia
hiperuricemia
•distúrbios
distúrbios psiquiátricos
•teratogenicidade
teratogenicidade
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
HEPATITES CRÔNICAS
Procedimentos periciais
“A função básica da perícia médica é a avaliação da incapacidade
laborativa, agravos e intercorrências restritivas ao bem estar
físico, psíquico e social decorrente da patologia de base, para
fins de concessão de benefício.”
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
HEPATITES CRÔNICAS
Avaliação da capacidade laborativa
• conceito de paciente sintomático
• doença de natureza crônica
• tratamento complexo / efeitos colaterais
• questões de ordem psicossocial quanto ao diagnóstico e
prognóstico da doença
• parâmetros laboratoriais
_ aminotransferases hepáticas (AST/ALT)
_ hematológico
• informações médicas a serem consideradas
• dados objetivos do exame médico pericial
• caracterização de nexo técnico (acidente de trabalho)
• isenção de carência
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
HEPATITES CRÔNICAS
Avaliação da capacidade laborativa
• conceito de paciente sintomático
• doença de natureza crônica
• tratamento complexo / efeitos colaterais
• questões de ordem psicossocial quanto ao diagnóstico e
prognóstico da doença
• parâmetros laboratoriais
_ aminotransferases hepáticas (AST/ALT)
_ hematológico
• informações médicas a serem consideradas
• dados objetivos do exame médico pericial
• caracterização de nexo técnico (acidente de trabalho)
• isenção de carência
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
HEPATITES CRÔNICAS
Definição de Hepatopatias Graves:
a)
as hepatopatias de evolução aguda, subaguda ou crônica que, de
modo irreversível, acarretam insuficiência hepática, determinando
incapacidade para o trabalho e/ou risco de vida;
b)
as hepatopatias agudas que evoluírem para o óbito
MANUAL DE AVALIAÇÃO DAS DOENÇAS E AFECÇÕES QUE EXCLUEM A EXIGÊNCIA DE CARÊNCIA PARA CONCESSÃO DE
AUXÍLIO-DOENÇA OU APOSENTADORIA POR INVALIDEZ/2005
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
HEPATITES CRÔNICAS
PARÂMETROS
Grau de Encefalopatia
Ascite
Bilirrubina (mg/dl)
Albumina (g/dl)
Atividade de Protrombina (%)
VARIAÇÃO
PONTOS
Ausente
1
I e II
2
III e IV
3
Ausente
1
Discreta
2
Tensa
3
<2
1
2a3
2
>3
3
>3,5
1
2.8 a 3,5
2
< 2,8
3
> 50
1
30 a 50
2
< 30
3
MANUAL DE AVALIAÇÃO DAS DOENÇAS E AFECÇÕES QUE EXCLUEM A EXIGÊNCIA DE CARÊNCIA PARA CONCESSÃO DE
AUXÍLIO-DOENÇA OU APOSENTADORIA POR INVALIDEZ/2005
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
HEPATITES CRÔNICAS
Normas de procedimento (Classificação de ChildChild-Pugh)
– As hepatopatias do grupo A (5 A 6 PONTOS) não serão
enquadradas como Hepatopatia Grave.
– As hepatopatias do grupo B (7 A 9 PONTOS) serão enquadradas
como Hepatopatia Grave quando determinarem a incapacidade
laborativa do examinado.
– As hepatopatias do grupo C (10 OU MAIS PONTOS) serão
enquadradas como Hepatopatia Grave e consideradas
determinantes de aposentadoria por invalidez.
– Não serão enquadrados como Hepatopatia Grave os portadores
assintomáticos dos vírus HVB (vírus da hepatite B) e HVC (vírus
da hepatite C).
MANUAL DE AVALIAÇÃO DAS DOENÇAS E AFECÇÕES QUE EXCLUEM A EXIGÊNCIA DE CARÊNCIA PARA CONCESSÃO DE
AUXÍLIO-DOENÇA OU APOSENTADORIA POR INVALIDEZ/2005
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
HEPATITES CRÔNICAS
Normas de procedimento (Classificação de ChildChild-Pugh)
– As hepatopatias do grupo A (5 A 6 PONTOS) não serão
enquadradas como Hepatopatia Grave.
– As hepatopatias do grupo B (7 A 9 PONTOS) serão enquadradas
como Hepatopatia Grave quando determinarem a incapacidade
laborativa do examinado.
– As hepatopatias do grupo C (10 OU MAIS PONTOS) serão
enquadradas como Hepatopatia Grave e consideradas
determinantes de aposentadoria por invalidez.
– Não serão enquadrados como Hepatopatia Grave os portadores
assintomáticos dos vírus HVB (vírus da hepatite B) e HVC (vírus
da hepatite C).
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AUXÍLIO-DOENÇA OU APOSENTADORIA POR INVALIDEZ/2005
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
HEPATITES CRÔNICAS
Normas de procedimento (Classificação de ChildChild-Pugh)
– As hepatopatias do grupo A (5 A 6 PONTOS) não serão
enquadradas como Hepatopatia Grave.
– As hepatopatias do grupo B (7 A 9 PONTOS) serão enquadradas
como Hepatopatia Grave quando determinarem a incapacidade
laborativa do examinado.
– As hepatopatias do grupo C (10 OU MAIS PONTOS) serão
enquadradas como Hepatopatia Grave e consideradas
determinantes de aposentadoria por invalidez.
– Não serão enquadrados como Hepatopatia Grave os portadores
assintomáticos dos vírus HVB (vírus da hepatite B) e HVC (vírus
da hepatite C).
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AUXÍLIO-DOENÇA OU APOSENTADORIA POR INVALIDEZ/2005
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
HEPATITES CRÔNICAS
Normas de procedimento (Classificação de ChildChild-Pugh)
– As hepatopatias do grupo A (5 A 6 PONTOS) não serão
enquadradas como Hepatopatia Grave.
– As hepatopatias do grupo B (7 A 9 PONTOS) serão enquadradas
como Hepatopatia Grave quando determinarem a incapacidade
laborativa do examinado.
– As hepatopatias do grupo C (10 OU MAIS PONTOS) serão
enquadradas como Hepatopatia Grave e consideradas
determinantes de aposentadoria por invalidez.
– Não serão enquadrados como Hepatopatia Grave os portadores
assintomáticos dos vírus HVB (vírus da hepatite B) e HVC (vírus
da hepatite C).
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DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
TUBERCULOSE
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
TUBERCULOSE
Conceituação
A tuberculose é uma doença infectoinfecto-contagiosa causada pelo
Mycobacterium tuberculosis, de evolução aguda ou crônica, de
notificação compulsória. Pode acometer qualquer órgão, tendo,
no entanto predileção pelo pulmão
Classificação
a) ativas
b) inativas
c) de atividade indeterminada (potencial evolutivo incerto)
d) curadas
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AUXÍLIO-DOENÇA OU APOSENTADORIA POR INVALIDEZ/2005
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
TUBERCULOSE
Classificação
Classe 0
Pacientes sem exposição à tuberculose e sem infecção
tuberculosa
Classe I
Pacientes com história de exposição à tuberculose,
porém sem evidência de infecção tuberculosa (teste
cutâneo tuberculínico negativo)
Classe II
Pacientes com infecção tuberculosa caracterizada pela
positividade da prova cutânea tuberculínica, porém sem
tuberculose
Classe III
Pacientes com tuberculose doença. Apresentam quadros
clínico, bacteriológico, radiológico e imunológico que
evidenciam e definem as lesões tuberculosas
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AUXÍLIO-DOENÇA OU APOSENTADORIA POR INVALIDEZ/2005
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
TUBERCULOSE
Classificação
Classe 0
Pacientes sem exposição à tuberculose e sem infecção
tuberculosa
Classe I
Pacientes com história de exposição à tuberculose,
porém sem evidência de infecção tuberculosa (teste
cutâneo tuberculínico negativo)
Classe II
Pacientes com infecção tuberculosa caracterizada pela
positividade da prova cutânea tuberculínica, porém sem
tuberculose
Classe III
Pacientes com tuberculose doença. Apresentam quadros
clínico, bacteriológico, radiológico e imunológico que
evidenciam e definem as lesões tuberculosas
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AUXÍLIO-DOENÇA OU APOSENTADORIA POR INVALIDEZ/2005
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
TUBERCULOSE
Fatores de risco para desenvolver tuberculose ativa entre pessoas que tenham
sido infectados c/ M. tuberculosis
Fator
Risco Relativo
Infecção recente (<1 ano)
12.9
Lesões fibróticas (cicatrização espontânea)
2–20
Comorbidades
infecção pelo HIV
Silicose
Insuficiência renal crônica/hemodiálise
Diabetes mellitus
Usuário de droga endovenosa
100
30
10–
10–25
2–4
10–
10–30
Tratamento immunosuppressor
10
Gastrectomia
2–5
Bypass jejunoileal
30–
30–60
Período póspós-transplante (renal, cardíaco)
20–
20–70
Desnutrição grave
2
Harrison's Principles of Internal Medicine, 16th Edition
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
TUBERCULOSE
Formas clínicas
Pulmonar primária ou póspós-primária
Extrapulmonar
_
linfonodal
_
pleural
_
vias aéreas superiores
_
genitourinária
_
esquelética (osteomielite/artrite)
_
meningite e/ou encefalite (tuberculoma)
_
gastrointestinal
_
pericárdica
_
miliar (disseminação hematogênica)
_
outros (ocular, ouvido médio, cutânea, adrenal, congênita)
Associado ao HIV
Harrison's Principles of Internal Medicine, 16th Edition
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
TUBERCULOSE
Avaliação do potencial evolutivo das lesões tuberculosas
•
clínica: presença de sinais e/ou sintomas relacionados com a
doença
•
imunológica: prova tuberculínica (PPD)
•
bacteriológica: pesquisa do Mycobacterium tuberculosis nos
diferentes materiais, ao exame direto, cultura e inoculação em
animais sensíveis
•
radiológica: estudo radiológico, com destaque dos aspectos
infiltrativo, cavitário, nodular, e linear, entre outros, e da
característica de estabilidade ou instabilidade das lesões,
estudadas por meio de séries de radiografias, obtidas ao longo da
evolução da doença
•
anátomoanátomo-patológica: das peças de ressecção ou biópsia, com
pesquisa bacteriológica
MANUAL DE AVALIAÇÃO DAS DOENÇAS E AFECÇÕES QUE EXCLUEM A EXIGÊNCIA DE CARÊNCIA PARA CONCESSÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA
OU APOSENTADORIA POR INVALIDEZ/2005
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
TUBERCULOSE
Normas de procedimento
•
A Perícia Médica isentará de carência os examinados portadores de
Tuberculose Ativa ou em estágio evolutivo incerto
•
A Perícia Médica concederá AuxílioAuxílio-Doença aos portadores de Tuberculose
Ativa até que a baciloscopia no escarro seja negativa e que ocorra
recuperação clínica do paciente,quando poderão ser julgados aptos,a
despeito da necessidade de continuarem o tratamento específico pelo tempo
previsto.
•
Os examinados que apresentarem "Cor"Cor-pulmonale" crônico, acompanhado
de sinais de insuficiência cardíaca congestiva, em conseqüência da gravidade
ou extensão das lesões pulmonares tuberculosas, serão julgados de acordo
com o previsto na Seção 2 (Cardiopatia Grave) deste Manual.
•
Os examinados portadores de lesões tuberculosas extrapulmonares serão
isentos de carência e terão a incapacidade laborativa avaliada à luz dos
critérios gerais da Perícia Médica e daqueles pertinentes a cada caso.
•
As seqüelas das lesões tuberculosas, quando irreversíveis, graves e
determinantes de invalidez definitiva do examinado, terão enquadramento
legal análogo ao dispensado à Tuberculose Ativa, pois que dela diretamente
decorrem.
MANUAL DE AVALIAÇÃO DAS DOENÇAS E AFECÇÕES QUE EXCLUEM A EXIGÊNCIA DE CARÊNCIA PARA CONCESSÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA
OU APOSENTADORIA POR INVALIDEZ/2005
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
TUBERCULOSE
Normas de procedimento
•
A Perícia Médica isentará de carência os examinados portadores de
Tuberculose Ativa ou em estágio evolutivo incerto.
•
A Perícia Médica concederá AuxílioAuxílio-Doença aos portadores de Tuberculose
Ativa até que a baciloscopia no escarro seja negativa e que ocorra
recuperação clínica do paciente,
paciente, quando poderão ser julgados aptos,a
despeito da necessidade de continuarem o tratamento específico pelo tempo
previsto.
•
Os examinados que apresentarem "Cor"Cor-pulmonale" crônico, acompanhado
de sinais de insuficiência cardíaca congestiva, em conseqüência da gravidade
ou extensão das lesões pulmonares tuberculosas, serão julgados de acordo
com o previsto na Seção 2 (Cardiopatia Grave) deste Manual.
•
Os examinados portadores de lesões tuberculosas extrapulmonares serão
isentos de carência e terão a incapacidade laborativa avaliada à luz dos
critérios gerais da Perícia Médica e daqueles pertinentes a cada caso.
•
As seqüelas das lesões tuberculosas, quando irreversíveis, graves e
determinantes de invalidez definitiva do examinado, terão enquadramento
legal análogo ao dispensado à Tuberculose Ativa, pois que dela diretamente
decorrem.
MANUAL DE AVALIAÇÃO DAS DOENÇAS E AFECÇÕES QUE EXCLUEM A EXIGÊNCIA DE CARÊNCIA PARA CONCESSÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA
OU APOSENTADORIA POR INVALIDEZ/2005
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
TUBERCULOSE
Normas de procedimento
•
A Perícia Médica isentará de carência os examinados portadores de
Tuberculose Ativa ou em estágio evolutivo incerto
•
A Perícia Médica concederá AuxílioAuxílio-Doença aos portadores de Tuberculose
Ativa até que a baciloscopia no escarro seja negativa e que ocorra
recuperação clínica do paciente,quando poderão ser julgados aptos,a
despeito da necessidade de continuarem o tratamento específico pelo tempo
previsto
•
Os examinados que apresentarem "Cor"Cor-pulmonale" crônico, acompanhado
de sinais de insuficiência cardíaca congestiva, em conseqüência da gravidade
ou extensão das lesões pulmonares tuberculosas, serão julgados de acordo
com o previsto na Seção 2 (Cardiopatia Grave) deste Manual
•
Os examinados portadores de lesões tuberculosas extrapulmonares serão
isentos de carência e terão a incapacidade laborativa avaliada à luz dos
critérios gerais da Perícia Médica e daqueles pertinentes a cada caso.
•
As seqüelas das lesões tuberculosas, quando irreversíveis, graves e
determinantes de invalidez definitiva do examinado, terão enquadramento
legal análogo ao dispensado à Tuberculose Ativa, pois que dela diretamente
decorrem.
MANUAL DE AVALIAÇÃO DAS DOENÇAS E AFECÇÕES QUE EXCLUEM A EXIGÊNCIA DE CARÊNCIA PARA CONCESSÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA
OU APOSENTADORIA POR INVALIDEZ/2005
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
TUBERCULOSE
Normas de procedimento
•
A Perícia Médica isentará de carência os examinados portadores de
Tuberculose Ativa ou em estágio evolutivo incerto.
•
A Perícia Médica concederá AuxílioAuxílio-Doença aos portadores de Tuberculose
Ativa até que a baciloscopia no escarro seja negativa e que ocorra
recuperação clínica do paciente,quando poderão ser julgados aptos,a
despeito da necessidade de continuarem o tratamento específico pelo tempo
previsto.
•
Os examinados que apresentarem "Cor"Cor-pulmonale" crônico, acompanhado
de sinais de insuficiência cardíaca congestiva, em conseqüência da gravidade
ou extensão das lesões pulmonares tuberculosas, serão julgados de acordo
com o previsto na Seção 2 (Cardiopatia Grave) deste Manual.
•
Os examinados portadores de lesões tuberculosas extrapulmonares serão
isentos de carência e terão a incapacidade laborativa avaliada à luz dos
critérios gerais da Perícia Médica e daqueles pertinentes a cada caso.
•
As seqüelas das lesões tuberculosas, quando irreversíveis, graves e
determinantes de invalidez definitiva do examinado, terão enquadramento
legal análogo ao dispensado à Tuberculose Ativa, pois que dela diretamente
decorrem.
MANUAL DE AVALIAÇÃO DAS DOENÇAS E AFECÇÕES QUE EXCLUEM A EXIGÊNCIA DE CARÊNCIA PARA CONCESSÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA
OU APOSENTADORIA POR INVALIDEZ/2005
DOENÇAS INFECCIOSAS DE INTERESSE PERICIAL
TUBERCULOSE
Normas de procedimento
•
A Perícia Médica isentará de carência os examinados portadores de
Tuberculose Ativa ou em estágio evolutivo incerto.
•
A Perícia Médica concederá AuxílioAuxílio-Doença aos portadores de Tuberculose
Ativa até que a baciloscopia no escarro seja negativa e que ocorra
recuperação clínica do paciente,quando poderão ser julgados aptos,a
despeito da necessidade de continuarem o tratamento específico pelo tempo
previsto.
•
Os examinados que apresentarem "Cor"Cor-pulmonale" crônico, acompanhado
de sinais de insuficiência cardíaca congestiva, em conseqüência da gravidade
ou extensão das lesões pulmonares tuberculosas, serão julgados de acordo
com o previsto na Seção 2 (Cardiopatia Grave) deste Manual.
•
Os examinados portadores de lesões tuberculosas extrapulmonares serão
isentos de carência e terão a incapacidade laborativa avaliada à luz dos
critérios gerais da Perícia Médica e daqueles pertinentes a cada caso.
•
As seqüelas das lesões tuberculosas, quando irreversíveis, graves e
determinantes de invalidez definitiva do examinado, terão enquadramento
legal análogo ao dispensado à Tuberculose Ativa,
Ativa, pois que dela diretamente
decorrem.
decorrem.
MANUAL DE AVALIAÇÃO DAS DOENÇAS E AFECÇÕES QUE EXCLUEM A EXIGÊNCIA DE CARÊNCIA PARA CONCESSÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA
OU APOSENTADORIA POR INVALIDEZ/2005
OBRIGADO PELA ATENÇÃO
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