ISOIMUNIZAÇÃO MATERNO FETAL

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DEPARTAMENTO DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA DA FMABC
DISCIPLINA DE OBSTETRÍCIA
PROF. TITULAR: MAURO SANCOVSKI
ISOIMUNIZAÇÃO MATERNO
FETAL
Thaís Alquezar Facca
JUSTIFICATIVA DO ESTUDO DO TEMA
Definir isoimunização
Identificar grupo de risco
Orientar pré-natal
Prevenir
Diagnosticar
Como tratar
O que é isoimunização materno fetal
DEFINIÇÃO: Formação de Ac maternos quando há
exposição a Ag fetais.
?
ALOimunização
ALOdiferente entre indivíduos da mesma espécie
ISOimunização
ISOigual em todos os indivíduos da mesma espécie
?
Isoimunização Rh
Brasil:
98%
Ac antieritrocitários
x
Ag do sistema sanguíneo (IG: 6sem)
7% ♀ Rh- RN Rh+
10% sensibilizada
0,8% primigestas
0,08% DHPN
Mãe
Pai
Rh-
Rh+
Rh+
Isoimunização ABO
Mãe
Ag ABO não estão completamente
desenvolvidos ao nascimento
O
A ou B
Poucos Ac se combinam com os Ag fetais
Icterícia leve e tardia
Coombs direto Fototerapia
Etiopatogenia
1°contato: IgM 2-3m
Ac IgG
Materno
Placenta
Hemólise
Fetal
Anemia
Fetal
72% Parto
12% Abortamento
4% Gestação
12% Transfusão
↑ Eritropoiese
extra medular
Hipertensão
portal
Hipoproteinemia
↑ DC
Falência
cardíaca
Ascite
Hidropsia
Complicações
Antes do nascimento:
Anemia
Hepatoesplenomegalia
ICC
Ascite
Hidropsia fetal
Depois do nascimento:
Anemia
Esplenomegalia
Icterícia precoce 24/48h pós parto
Doença hemolítica perinatal (DHPN)
Kernícterus → ↑ BbI (lipossolúvel)
Núcleos cerebelares e base
do cérebro
Pré-natal
Zigotagem do casal
Antecedente de transfusão
Drogadição
Passado obstétrico
Uso prévio de Ig
Coombs indireto
Ac livre no plasma materno
Coombs direto
Ac ligado à hemácea no plasma fetal
Teste de Coombs Indireto
(mensal)
Mãe
Pai
Rh-
Rh+
Rh+
Diagnóstico
CI +
≥ 1/16
USG:
Edema
Ascite
Edema placentário
Hepatoesplenomegalia
Hidropsia
PNAR
USG com Doppler
(mensal/semanal)
Padrão-ouro:
Doppler
velocidade do
pico sistólico
da a. cerebral
média > 2dp
Classificação
Leve
• USG normal -> PNAR±fototerapia
50%
Moderada
• USG alterado/anemia-> medicina fetal/Doppler±cordocentese
25%
Grave
25%
• 12,5% <34sem -> cordocentese/transfusão intrauterina
• 12,5% >34sem -> maturidade pulmonar? parto±exossanguineotransfusão?
(Hb 5g/dl abaixo do valor esperado p/ IG)
Tratamento
Cordocentese
Velocidade do
pico sistólico
da a. cerebral
média
Transfusão sanguínea extra/intraútero
(sobrevida 93%)
Parto
(Hb fetal <10g/dl)
Doador
OHt 65%
Irradiado
Lavado
Filtrado
máx. 150mL
Cardiotocografia: padrão sinusoidal
Mortalidade Perinatal
50%
25%
Ig anti-D
12%
3%
Ig anti-D
Apresentações:
50, 250 e 300µg
(20µg=100UI)
Informações:
Hemoderivado de doadores voluntários
Importada
Preço:
R$250,00
Nomes comerciais:
Rhogan, Matergan, Partogama, Rhophylac, Kamrho
Posologia:
1 amp IM dose única, pode ser repetida depois de 12sem
(>72h CI+ <1/4)
Cuidados:
Não tomar vacinas de vírus atenuados até após 3m da Ig
Profilaxia
Ig anti-D
Engana o sistema imunológico materno destruindo o Ag antes do seu
reconhecimento
IG: 28sem (< 0,01mL sangue fetal na circulação materna//12sem em circulação)
Até 72h pós-parto (28d)
Após procedimentos invasivos/sangramentos
Ameaça de aborto/abortamentos/mola/óbito fetal
Teste de Kleihauer-Braun-Betke
(detecta Hb fetal da circulação materna)
>20sem
Grandes sangramentos
Ig 20µg neutraliza 1mL de hemácia fetal
Resumo
 Principal grupo de risco: Mãe Rh – e Pai Rh +
 Teste para triagem no pré-natal: CI
 Prevenção: Ig anti-D com 28sem e até 72h pós
parto
 Principais complicações do concepto: Anemia,
icterícia, DHPN, Hidropsia fetal e Kernícterus
 Exame padrão ouro para anemia fetal:
velocidade do pico sistólico ACM > 2 DP
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