Linfonodomegalias na Infância

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XII Curso de Atualização em
Pediatria de Londrina Módulo 03
Linfonodomegalias na Infância
Tony Tannous Tahan
Coordenador da Infectopediatria do
Departamento de Pediatria do HC-UFPR
Membro do Comitê de Infectopediatria da SPP
Introdução
•
Adenomegalia (hiperplasia de linfonodo, linfadenopatia)
– Aumento de um ou mais linfonodos
•
Linfadenite
– Aumento do linfonodo
– Sinais de inflamação
•
Generalizada (25% dos casos)
–  de 2 ou mais grupos de linfonodos em regiões não contíguas.
•
Localizada (75% dos casos)
– 1 único linfonodo ou grupos de linfonodos responsáveis pela
drenagem de uma área anatômica.
Introdução
• Linfonodos palpáveis são comuns na infância.
• 44% das crianças saudáveis.
• Linfadenopatia:
Tamanho.
Número.
Características.
Introdução
• Geralmente associados a patologia benigna e
autolimitada.
• Resposta transiente
generalizada.
a
patologia
local
ou
• Pode ocorrer como sinal precoce ou parte do quadro
clínico de uma doença maligna ou grave.
Introdução
• Linfonodos normais: pequenos,
fibroelásticos, indolores.
móveis,
Introdução
• Linfonodos palpáveis a partir da 6ª semana de vida.
 No período neonatal, não devem ser palpáveis!
• Atenção para linfonodos com características que
diferem do normal ou palpáveis em regiões
supraclaviculares, epitrocleares ou poplíteas.
Linfadenopatias e Massas Cervicais na Infância
Localização
Localização
Linfonodomegalia
Linfadenopatias e Massas Cervicais na Infância
CAUSAS DE LINFADENOPATIAS
Linfadenopatias e Massas Cervicais na Infância
Causas
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Infecciosas
Autoimunes
Neoplasias
Iatrogênicas
Outras
Causas
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Infecciosas
Autoimunes
Neoplasias
Iatrogênicas
Outras
Brucelose
Coxsackie
Doença da arranhadura do gato
Hanseníase
Herpes simples e varicela-zoster
Hepatites
HIV
Infecções bacterianas
Infecções de vias aéreas superiores
Leishmaniose
Mononucleose e síndromes mono-like
Rubéola
Sífilis
Toxoplasmose
Tuberculose
Tularemia
Linfadenopatias e Massas Cervicais na Infância
Causas
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Infecciosas
Autoimunes
Neoplasias
Iatrogênicas
Outras
Linfadenopatias e Massas Cervicais na Infância
Causas
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Infecciosas
Autoimunes
Neoplasias
Iatrogênicas
Outras
Artrite idiopática juvenil
Artrite reumatoide
Dermatomiosite
Lúpus eritematoso sistêmico
Síndrome de Sjögren
Linfadenopatias e Massas Cervicais na Infância
Causas
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Infecciosas
Autoimunes
Neoplasias
Iatrogênicas
Outras
Causas
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Infecciosas
Autoimunes
Neoplasias
Iatrogênicas
Outras
Leucemias
Linfomas
Metástases
Neoplasias cutâneas
Sarcoma de Kaposi
Linfadenopatias e Massas Cervicais na Infância
Causas
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Infecciosas
Autoimunes
Neoplasias
Iatrogênicas
Outras
Linfadenopatias e Massas Cervicais na Infância
Causas
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Infecciosas
Autoimunes
Neoplasias
Iatrogênicas
Outras
Doença do soro
Medicamentos
Linfadenopatias e Massas Cervicais na Infância
Causas
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Infecciosas
Autoimunes
Neoplasias
Iatrogênicas
Outras
Causas
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Infecciosas
Autoimunes
Neoplasias
Iatrogênicas
Outras
Beriliose
Doenças de depósito
Doença de Kawasaki
Doença de Kimura
Efeito adverso pós vacinal
Hiperplasia angiofolicular
Hipertireoidismo
Histiocitose
Linfadenite de Kikuchi
Sarcoidose
Silicose
Linfadenopatias e Massas Cervicais na Infância
Massas Cervicais
Clínica
Sinal ou Sintoma
Causas mais prováveis
Dor , calor, rubor
Adenite piogênica
Gânglios Móveis, pouco dolorosos,
elásticos
CMV, EBV, HIV, ARJ, Toxoplasmose,
Sífilis, Kawasaki, Chagas, Listeriose, LES,
Histoplasmose, calazar, Leucose
Edema periganglionar
Difteria
Presença de Fístula
Semanas ou meses TB, micobacterias
não tuberculosas
Dias adenite piogênica
Consistência aumentada e aderência a
planos profundos
Linfoma, metástases, leucoses
Conglomerado de gânglios
Linfoma, TB, Metástases,
Paracoccidioidomicose
Ausência de dor, calor, rubor
TB, doença da arranhadura do gato
Clínica
Sinais associados
Etiologias mais prováveis
Exantema máculo papular
Rubéola, EBV, ARJ, Kawazaki, LES,
farmacodermia
Exantema petequial
Enteroviroses, leucoses, farmacodermias
Angina pseudomembranosa
Difteria, EBV
Esplenomegalia leve a moderada aguda
EBV, chagas, sífilis, listeriose, leucemia,
listeriose
Esplenomegalia leve a moderada crônica
AIDS, ARJ, calazar, TB, LES, leucose,
paracoccidioidomicose
Esplenomegalia volumosa crônica
Calazar, Histoplasmose disseminada,
linfoma, doenças de depósito,
histiocitóse, leucoses
Linfadenopatias e Massas Cervicais na Infância
Diagnóstico
• Diagnóstico
• História clínica cuidadosa
• Exame físico detalhado
• Podem ser necessários exames complementares.
Linfadenopatias e Massas Cervicais na Infância
Diagnóstico
• Exames complementares:
Hemograma
Sorologias:
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Vírus Epstain-Barr
Citomegalovírus
HIV
Toxoplasmose
Sífilis
Rubéola
Diagnóstico
• Exames complementares:
 Provas de atividade inflamatória.
 Culturas de material biológico.
 Teste tuberculínico.
 Exames de imagem – Rx toráx, US, TAC e RNM.
 Exame anatomopatológico.
Conduta
• Quando conduta expectante nas adenomegalias?
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Criança em BEG
LNM Localizada
Móvel, indolor, não coalescente
Sem outras alterações de exame físico
Exames laboratoriais iniciais (s/n) normais
Provável linfonodo REACIONAL
 Acompanhar involução
Conduta
• Quando utilizar antibiótico?
– Febre
– LNM Localizada
– Sinais flogísticos (dor, calor, rubor)
Linfadenite Bacteriana (Strepto/ Stafilo)
 Amoxicilina + clavulanato, cefalosporina
– Se abscesso
drenagem cirúrgica + cultura
– Regressão: 10-15 dias
Conduta
• Quando biopsiar um Linfonodo?
 Supraclaviculares, cervicais inferiores, epitrocleares
 Alto risco para malignidade
 Características desfavoráveis
 Aderência a planos profundos, endurecido
 Não regressão após investigação negativa e/ou tratamento específico
 Sintomas sistêmicos associados: anemia, febre persistente,
emagrecimento, hepatoesplenomegalia, comprometimento
mediastinal
Linfadenopatias e Massas Cervicais na Infância
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