- FOTOS ESPACIAIS –

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- FOTOS ESPACIAIS –
--- Nebulosa Íris –
Essas incríveis nuvens de poeira e gás cósmico fica há 1300 anos luz de distância, nos campos
de estrelas da Constelação Cepheus. Chamada de nebulosa Íris, essa não é a única nebulosa
que conhecemos que nos lembra algum tipo de flor.
Mesmo assim, essa imagem mostra as incríveis cores e os detalhes da NGC 7023 (o nome com o
qual a Íris foi catalogada). A cor azul é o reflexo das luzes estelares nas partículas de poeira
espacial. O vermelho mostra a radiação.
Estima-se que a Íris tenha seis anos luz de comprimento. [Apod]
- As incríveis espículas do Sol Imagine um cano do comprimento da Terra e tão largo quanto o estado de São Paulo – agora
imagine esse cano cheio de gás quente, se movendo a 50 mil quilômetros por hora. E, finalmente,
imagine que esse cano não é feito de metal, ou plástico, mas que é um campo magnético
transparente.
Tudo isso descreve apenas uma das milhares de espículas ativas que a foto mostra no Sol.
Análises recentes mostraram que as espículas duram cerca de cinco minutos, começando como
tubos altos e depois virando uma emissão de gás que volta ao Sol.
O que faz com que as espículas sejam criadas ainda está em discussão. [Nasa]
- IO Essa foto incrível de Io, uma das luas de Júpiter, tenta retratar o satélite em “cores verdadeiras” –
ou seja, como nós, humanos, a veríamos a olho nu. A imagem foi feita pela sonda Galileu, em
1999 (a sonda orbitou júpiter de 1995 até 2003). As cores incríveis de Io vêm de sua superfície
cheia de enxofre e de pedras de sílica. Além disso, seu solo possui muitos vulcões que estão
ativos. Tudo isso por causa de ondas gravitacionais vindas de Júpiter e de outras luas do planeta,
que fazem com que a pedra derretida do interior de Io cheguem à superfície com mais facilidade.
Os vulcões são tão ativos que estão, literalmente, fazendo com que o interior do satélite venha à
tona, fazendo com que ele vire do avesso. A lava de Io é tão quente que até brilha no escuro.
[Nasa]
- O Sol do Equinócio de Primavera Todos os dias 22 de setembro há um fenômeno conhecido como equinócio da primavera (ou seja
– o dia tem a mesma duração que a noite) no hemisfério sul e equinócio de outono no hemisfério
norte. Os antigos celtas comemoravam a data como algo mágico, o início de um novo ciclo, já
que cada estação, para eles, representava um estágio da vida de um de seus deuses e,
principalmente, da agricultura. Essa foto foi tirada em 22 de setembro de 2010 e mostra o Sol do
equinócio. Talvez os celtas tivessem razão em comemorar: essa paisagem realmente mostra que
há
algo
de
mágico
no
equinócio.
[Nasa]
- Nebulosa Véu Apesar de ter essa aparência delicada, a Nebulosa Véu é feita dos restos de uma violenta
explosão estelar, uma supernova que explodiu a 5 mil anos atrás.
Os filamentos de gás brilhante se encontram na direção da constelação de Cisne – tanto que a
nebulosa também é conhecida como “A volta de Cisne”.
Ela possui cerca de seis vezes o diâmetro da Lua e está a uma distância de 1500 anos luz. Por
ser tão grande e “dividida”, a nebulosa foi catalogada em algumas partes – a “vassoura da bruxa”
(NGC 6960) é a mais famosa delas, no fundo da nebulosa, com seu formato característico.
[Nasa].
- Um misterioso Espiral ao lado de uma enorme Estrela O que criou esse enorme e misterioso espiral espacial? Nenhum astrônomo sabe ao certo.
Suspeita-se que seja um sistema binário de estrelas que entrou em uma fase de nebulosa
planetária, quando sua atmosfera exterior foi ejetada.
O espiral tem meio ano luz de comprimento e tem uma taxa de expansão incrível: a cada 800
anos uma nova camada de poeira deve aparecer.
Essa estrutura desconhecida foi catalogada como IRAS 23166+1655.
A foto foi tirada em infravermelho pelo Hubble. Suspeita-se que a iluminação do espiral misterioso
seja proveniente de estrelas próximas mas, novamente, nenhum astrônomo tem certeza. [Nasa]
- Os restos da Supernova Vela A constelação Vela (conhecida também por Velame) fica no hemisfério central sul. Na parte
noroeste da constelação encontramos essa belíssima paisagem que, nada mais é, do que os
restos de uma explosão estelar.
A nuvem foi formada pela poeira que restou da estrela, quando ela explodiu em uma supernova.
Os astrônomos estimam que essa explosão alcançou a Terra a 11 mil anos atrás (em forma de
luz).
Além dos filamentos de gás brilhante, a explosão deixou para trás o centro rotatório da estrela,
conhecido como “Pulsar de Vela”. Essa paisagem incrível está há 800 anos luz do nosso planeta.
[Nasa]
- Nebulosa Bolha –
Conhecida oficialmente como NGC 7635 essa incrível nebulosa tem um apelido muito mais
simpático (e previsível): Nebulosa Bolha. Apesar de parecer uma nuvem frágil, na verdade
processos muito violentos acontecem em seu interior.
Na parte direita do centro da nebulosa há uma enorme estrela, bem mais luminosa e com 45
vezes a massa do nosso Sol. Basicamente, essa estrela envia radiação e ventos estelares
intensos, formando essa estrutura exótica.
A Nebulosa Bolha é praticamente nossa vizinha – ela fica localizada a 11 mil anos luz de
distância, na direção da constelação Cassiopeia.
- NGC 4911 –
Nessa foto você consegue perceber os círculos de poeira espacial mais apagados, ao redor da
NGC 4911. Eles são sinais de que a bela galáxia em espiral está sendo esticada.
A 4911 está em meio a um aglomerado de outras galáxias, conhecido como Aglomerado Coma, e
está sendo puxada por suas vizinhas. Provavelmente ela irá acabar como elas: amarelada e
elíptica, perdendo sua camada de poeira espacial, gás e suas “galáxias satélites” (galáxias que se
comportam como nossa Lua, orbitando um corpo com maior campo gravitacional). Mas não tema
– o processo está só no início e irá demorar alguns milhares de anos até estar completo.
A foto foi tirada pelo satélite Hubble e, além da 4911 você também pode ver o resto do
Aglomerado Coma, que, pelo que astrônomos supõem, deve ter mais de 1000 galáxias.
- Nebulosa Rosette –
O telescópio da NASA, Wide-Field Infrared Explorer (WISE), foi o responsável pela captura da
foto da nebulosa “Rosette”, no espaço distante. A nebulosa Rosette, também conhecida como
NGC 2237, é uma nuvem de formação de estrelas. Se você for um astrônomo amador, pode
avistá-la facilmente com um pequeno telescópio, ou até mesmo com um bom par de binóculos.
Localizada na Via Láctea, o buraco no meio da nuvem é causado por grandes quantidades de
radiação estelar que corroem as partículas da nebulosa. O resultado é essa formação floral vista
na fotografia.
O telescópio captou imagens em quatro diferentes comprimentos de onda no espectro
infravermelho de dentro da constelação “Monoceros”, ou “Unicórnio”, de onde se pode observar
essa turbulência “floral” de gás, poeira e estrelas, que fica a cerca de 4.500 a 5.000 anos-luz de
distância.
As cores da nebulosa representam diferentes elementos de seu interior. Como o WISE capturou a
foto – na verdade, uma imagem composta – usando câmeras de infravermelho, pode-se dizer que
o azul e o turquesa representam comprimentos de onda de 3,4 e 4,6 microns, que é a luz das
estrelas, enquanto os verdes e vermelhos indicam a luz de poeira quente em 12 e 22 microns,
respectivamente.
Já o traço verde brilhante na parte inferior esquerda da fotografia, curiosamente, é na verdade um
elemento extra à nebulosa; como a WISE tirou múltiplas imagens (que formam o composto final),
acabou capturando o rastro de um outro satélite junto.
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