FIL 1401 - Departamento de filosofia da PUC Rio

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE
CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
FIL 1401
FILOSOFIA GERAL II
PERÍODO 2015.2
CARGA HORÁRIA TOTAL:
HORÁRIO: 3ª e 5ª,
15-17h . Pasta: 119.
60 HORAS
CRÉDITOS:
4
PROF: Pedro Duarte
OBJETIVOS
O curso apresentará a origem, o desenvolvimento e, enfim, a crise da metafísica
moderna, tendo em vista três autores da filosofia desse período: Descartes, Kant
e Nietzsche. No primeiro caso, terá lugar uma abordagem histórica, levando em
conta a Revolução Científica na física que determinara a fundação de uma nova
metafísica com René Descartes, baseada agora na subjetividade (essa abordagem
será feita através dos textos da pensadora contemporânea Hannah Arendt). Já no
segundo caso, terá lugar uma abordagem imanente do texto de Immanuel Kant, a
fim de entender como ele impôs limites ao conhecimento no desenvolvimento da
metafísica moderna da subjetividade, interditando o acesso à verdade das coisas
em si mesmas para o homem. Enfim, com Friedrich Nietzsche, toda a metafísica,
incluindo aí a moderna, foi atacada violentamente, entrando em uma crise forte.
O século XVII, com Descartes, funda a metafísica moderna. O século XVIII, ao
desenvolvê-la, já a critica, no sentido de dar-lhe limites, com Kant. O fim século
XIX nem mais pretende continuá-la, desmistificando esteticamente sua “vontade
de verdade”, através de Nietzsche – que abriu portas para o século XX.
EMENTA
Análise das questões de que trata a metafísica, em especial as noções de espaço,
tempo, finito e infinito.
(catálogo/site)
PROGRAMA
Para apresentar algumas questões metafísicas fundamentais que constituíram em
geral a filosofia, o curso adotará uma abordagem simultaneamente cronológica e
teórica, a fim de acompanhar o começo, o meio e o fim do período moderno, de
modo pontual, através de autores decisivos, mas não exaustivamente. Ou seja, o
curso deverá ser cumprido em três etapas definidas: a primeira sobre Descartes e
a época moderna, através de textos de Hannah Arendt; a segunda sobre Kant; e a
terceira, finalmente, sobre Nietzsche.
1. O fundamento subjetivo do conhecimento na metafísica moderna.
2. A crítica ao conhecimento das coisas em si na metafísica moderna.
3. O ataque estético à verdade metafísica no fim da filosofia moderna.
AVALIAÇÃO
A avaliação será composta por dois graus de mesmo peso: G1 e G2. A média
será calculada conforme o critério escolhido pelo departamento: Critério III.
BIBLIOGRAFIA
PRINCIPAL
Módulo 1:
ARENDT, Hannah. “A vita activa e a era moderna”. In. A condição humana.
Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999.
Módulo 2:
KANT, Immanuel. “Introdução”; “Estética transcendental”. In. Crítica da razão
pura. São Paulo, Abril Cultural, 1980.
____. “Prefácio à primeira edição da ‘Crítica da razão pura’”; “Prefácio à
segunda edição da ‘Crítica da razão pura’”. In. Textos seletos. Petrópolis,
Vozes, 1985.
Módulo 3:
NIETZSCHE, Friedrich. “Como o ‘mundo verdadeiro’ acabou por se tornar
fábula”. In. Crepúsculo dos ídolos. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000.
____. “Prólogo”. In. Assim falou Zaratustra. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2000.
BIBLIOGRAFIA
COMPLEMENTAR
Módulo 1:
DESCARTES, René. Meditações. São Paulo: Nova Cultural, 1996.
NETO, Rodrigo Ribeiro Alves. “A alienação do mundo na era moderna: ciência,
subjetivismo e abolição da contemplação”. In. Alienações do mundo: uma
interpretação da obra de Hannah Arendt. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; Loyola,
2009.
Módulo 2:
CAYGILL, Howard. Dicionário Kant. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 2000.
HUME, David. Tratado da natureza humana. São Paulo: Edunesp, 2001.
Módulo 3:
NIETZSCHE, Friedrich. “O sentido de nossa jovialidade”. In. Gaia ciência. São
Paulo: Companhia das Letras, 2001.
MACHADO, Roberto. “A morte de Deus e o super-homem futuro”. In.
Zaratustra, tragédia nietzschiana. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997.
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