I II III Exame Nacional de 2007 (1.a Fase, versão 1)

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Exame Nacional de 2007 (1.a Fase, versão 1)
I
1. A – F; B – V; C – F; D – V; E – F; F – F; G – V; H – V.
2. C.
3. A.
4. D.
5. C; D; A; E; B.
6. A região do Golfo Pérsico corresponde a uma zona de limite convergente de duas placas, tectónicas (a placa
Euroasiática e a placa Arábica). O movimento lento e convergente das placas produz fortes tensões tectónicas, o
que leva à deformação dos materiais rochosos e à acumulação de elevada quantidade de energia. Quando é ultrapassado o limite de deformação elástica dos materiais rochosos, ocorre a fraturação das rochas com a consequente libertação de energia, que se propaga sob a forma de ondas sísmicas. Poder-se-á, assim, inferir que a elevada
sismicidade da região do Golfo Pérsico estará, pois, associada a sismos de natureza tectónica provocados pela
libertação de energia acumulada nas massas rochosas, quando o limite de resistência destas rochas à deformação
é ultrapassado.
7. Considerando a Hipótese Nebular, os asteroides, corpos de pequenas dimensões do sistema solar, podem ser utilizados na reconstituição da história da Terra, uma vez que segundo esta hipótese, terão tido uma origem comum
relativamente a todos os astros que fazem parte do sistema solar, apresentando também em relação a estes uma
idade idêntica. Para além destes aspetos, o facto de não denunciarem atividade geológica logo após a sua formação, nem terem sofrido alterações consideráveis (para além das alterações associadas ao impacto meteorítico), ao
contrário do que aconteceu com outros planetas e, nomeadamente, com o planeta Terra, foi fundamental para
que os asteroides mantivessem as suas características primitivas, permitindo inferir a partir destes, as características primitivas da Terra e de outros astros do sistema solar.
II
1. B.
2. B.
3. D.
4. C.
5. A.
6. A – N; B – N; C – S; D – N; E – S; F – N; G – N; H – S.
7. O cultivo de células de E.coli num meio com azoto pesado, durante várias gerações, conduz, ao fim de algum
tempo, ao aparecimento de uma população de bactérias com cerca de 100% do DNA contendo azoto pesado; a
incorporação do azoto pesado é justificada pela síntese de novas cadeias polinucleotídicas durante a interfase
que precede a fase mitótica, sendo utilizados nesta síntese os nucleótidos disponíveis no meio (neste caso, nucleótidos contendo o isótopo pesado 15N). Deste modo, Meselson e Stahl quando transferem as células de E.coli
para um meio com isótopo leve, com o objetivo de testar a hipótese da replicação semi-conservativa, têm a
garantia que estas bactérias possuem o mesmo tipo de molécula de DNA, aumentando assim a fiabilidade dos seus
resultados.
III
1. C.
2. A.
3. A.
4. E; B; D; A; C.
5. A existência de uma densa rede de fissuras na rocha potencia nesta a circulação de fluidos, os quais favorecem a
alteração química dos minerais constituintes do granito. Esta alteração química favorece por sua vez a
alteração/desagregação mecânica da rocha.
 Texto
OU
A existência de uma densa rede de fissuras na rocha potencia nesta a circulação de fluidos. Nestes fluidos, aumenta
progressivamente a concentração em sais, à medida que reagem quimicamente com a rocha envolvente; ficando
saturados, determinam a precipitação dos sais dissolvidos. Formam-se, em consequência desta precipitação, cristais,
cujo crescimento nas fissuras favorece o aumento das mesmas, provocando a alteração/desagregação da rocha.
6. A – F; B – V; C – V; D – V; E – V; F – F; G – V; H – F.
IV
1. A – F; B – F; C – V; D – F; E – V; F – V; G – F; H – V.
2. D; A; E; B; C.
3. D.
4. A.
5. C.
6. A investigação de Tumlinson pode ter aberto uma via de controlo de uma determinada praga em campos de
milho ao verificar que as plantas de milho conseguem, quando estimuladas adequadamente, libertar substâncias
químicas que favorecem a sua própria defesa perante determinados agentes.
Assim, se se proceder à pulverização de culturas de milho não afetadas por esta praga, com substâncias voláteis
capazes de desencadear a libertação dos químicos que atraem os parasitoides das lagartas, as culturas reagirão
mais rápida e eficazmente a um ataque desta praga, uma vez que os químicos que atraem os parasitoides que
irão combater a praga serão libertados mais rapidamente.
Quanto menor for o tempo de chegada dos parasitoides das lagartas ao local da cultura, mais eficaz será o combate à praga, evitando-se a propagação descontrolada das lagartas.
 Texto
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