No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Luta Contra a Sida

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Informação à Imprensa
28 Novembro 2008
Estudo pioneiro que avalia o Medo da SIDA na população portuguesa
A MAIORIA DOS PORTUGUESES ACREDITA QUE O MEDO DA
SIDA PODE SER UMA BARREIRA PARA O DIAGNÓSTICO
•
Um em cada 3 portugueses conhece uma pessoa seropositiva.
•
43% considera que a SIDA é a segunda doença mais grave em Portugal, logo
a seguir ao Cancro.
•
O medo e a injustiça são os principais sentimentos gerados pela SIDA.
•
Existe um nível significativo de desconhecimento face aos comportamentos de
risco associados à SIDA.
•
24% refere que os portadores do vírus da SIDA são um dos grupos mais
discriminados na sociedade portuguesa.
•
93% consideram que as pessoas com SIDA são discriminadas e só 37%
consideram que a discriminação tem diminuído em Portugal.
•
As áreas ligadas à Saúde, à Investigação e à Solidariedade são
percepcionadas como sendo os sectores com uma atitude mais empenhada na
luta contra a SIDA.
•
Metade da população inquirida tem receio em fazer testes para diagnóstico da
SIDA por vergonha.
Estas são algumas das principais conclusões de um estudo realizado junto da
população portuguesa sobre o Medo face à SIDA. O estudo “A Opinião Pública
Portuguesa e a SIDA – Ultrapassar a Era do Medo”, revela que 80% das pessoas
inquiridas associa esta doença ao Medo e que este sentimento é capaz de impedir as
pessoas de irem ao médico só para não se confrontarem com eventuais resultados.
Este estudo realizado no âmbito do Dia Mundial da Luta Contra a SIDA, que se
celebra no próximo dia 1 de Dezembro, foi elaborado sob a chancela do Instituto de
Ciências da Saúde (ICS) da Universidade Católica Portuguesa e com o apoio da
Tibotec – uma divisão da Janssen Cilag –, baseando-se num inquérito realizado junto
de 603 portugueses sobre temas de Saúde Pública. “Pretende-se que as conclusões
possam dar um contributo fundamentado para se ultrapassar o Medo, gerando novas
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atitudes face às pessoas seropositivas e à doença”, defende o Prof. Castro Caldas,
médico neurologista e Director do ICS.
Nas últimas décadas, a Sida transformou-se num grave problema de saúde pública,
tendo sentimentos como o Medo, o Preconceito e a Ignorância, contribuido para a sua
propagação. Este estudo vem demonstrar que a seguir ao Cancro (76%), a SIDA
(43%) é a doença que os portugueses consideram mais problemática. As doenças
oncológicas, as doenças do coração e a SIDA são as doenças mais temidas pelos
portugueses.
O estudo revela ainda que uma grande parte das pessoas não tem uma ideia muito
clara do número de infectados, nem da sua faixa etária, e que o desconhecimento face
aos comportamentos de risco é ainda muito elevado. Embora a maioria dos inquiridos
(77%) associe o risco da SIDA às relações sexuais não protegidas (não utilização de
preservativo), a multiplicidade de parceiros sexuais é considerada por apenas 14%.
No que diz respeito à discriminação, os portugueses consideram que este sentimento
ainda se encontra bastante presente na nossa sociedade quando se fala em SIDA –
24% dos portugueses referem os portadores do vírus da SIDA como o grupo mais
discriminado e o segundo mais referido.
Quanto à atitude das diferentes entidades no combate à SIDA, são as áreas ligadas à
Saúde, à Investigação (cientistas e indústria farmacêutica), e à Solidariedade Social
que têm uma atitude mais empenhada na luta contra a SIDA, contrariamente ao
Estado, aos Líderes de Opinião, à Igreja Católica e aos Empregadores – 58% dos
inquiridos vêm com desconfiança a atitude dos empregadores.
Para os inquiridos as campanhas de publicidade mais eficazes são as que apelam à
prevenção, ao uso de preservativo e à necessidade de um diagnóstico precoce. São
estas que a população melhor recorda. Porém, a grande maioria dos inquiridos é
indiferente a muitas delas – apenas 49% recorda com alguma facilidade as
campanhas publicitárias levadas a cabo nas últimas décadas.
Segundo o Dr. José Antunes, Director Médico da Janssen Cilag, “este estudo é uma
expressão da forma como a Companhia encara a sua responsabilidade social na área
da saúde. A nossa empresa tem-se empenhado, nos últimos anos, na investigação e
desenvolvimento de novas soluções para o tratamento de doenças infecciosas, como
a SIDA. Mas acreditamos que podemos igualmente contribuir para a comunidade,
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através da realização de estudos, como este, que nos permitem conhecer melhor a
percepção das pessoas face à doença, e dessa forma ajudar a vencer o medo e a
descriminação dos doentes seropositivos”.
Sobre o Estudo “A Opinião Pública Portuguesa e a Sida – Ultrapassar a Era do Medo”:
Inquérito aos portugueses sobre temas de Saúde Pública, realizado durante o mês de Novembro, a 603
indivíduos de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, residentes em
Portugal Continental.
Sobre o Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa:
O ICS é uma unidade de ensino e de investigação, criado em Janeiro de 2004 com a finalidade de
coordenar as áreas do Saber que incorporam as questões da Biomedicina e da Saúde.
Sobre o Prof. Dr. Alexandre Castro Caldas:
É neurologista e encontra-se actualmente ligado à Universidade Católica Portuguesa de que é director do
Instituto de Ciências da Saúde. É membro de numerosas sociedades científicas, já foi director do Centro
de Estudos Egas Moniz, presidente do Colégio de Neurologia da Ordem dos Médicos, Director do
Departamento de Neurologia do Hospital de Santa Maria e Presidente da Sociedade Internacional de
Neuropsicologia.
Sobre a Tibotec:
A Tibotec – uma divisão da Janssen-Cilag para a área da infecciologia – é uma companhia de
investigação e desenvolvimento, membro da família de companhias Johnson & Johnson. A Tibotec
dedica-se à pesquisa de medicamentos inovadores na área da infecção VIH/Sida, e de outras doenças
infecciosas com opções terapêuticas limitadas.
Sobre a APEME – Área de Planeamento e Estudos de Mercado, Lda.
É uma empresa de estudos de mercado que tem trabalhado em grandes temas da Sociedade Portuguesa.
Na área da Saúde, destacam-se projectos para a Apifarma e para a ANF, bem como para a Medicina
Interna e para Rede de referenciação hospitalar. Recentemente, realizaram uma sondagem nacional
sobre cuidados paliativos.
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