1 Tabagismo no Brasil No Brasil, estima

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UCB: Curso de Enfermagem
Disciplina: Atenção à Saúde do Adulto
Tabagismo no Brasil
 No Brasil, estima-se que cerca de 200.000 mortes/ano são
decorrentes do tabagismo (OPAS, 2002). De acordo com o Inquérito
Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade Referida
de Doenças e Agravos Não Transmissíveis , realizado em 2002 e
2003, entre pessoas de 15 anos ou mais, residentes em 15 capitais
brasileiras e no Distrito Federal, a prevalência de tabagismo variou
de 12,9 a 25,2% nas cidades estudadas.
 Os homens apresentaram prevalências mais elevadas do que as
mulheres em todas as capitais. Em Porto Alegre, encontram-se as
maiores proporções de fumantes, tanto no sexo masculino quanto no
feminino, e em Aracaju, as menores.
 Essa pesquisa também mostrou que a concentração de fumantes é
maior entre as pessoas com menos de oito anos de estudo do que
entre pessoas com oito ou mais anos de estudo.
 Em relação à prevalência de experimentação e uso de cigarro entre
jovens, de acordo com estudo realizado entre escolares de 12 capitais
brasileiras, nos anos de 2002-2003 a prevalência da experimentação
nessas cidades variou de 36 a 58% no sexo masculino e de 31 a 55%
no sexo feminino, enquanto a prevalência de escolares fumantes
atuais variou de 11 a 27% no sexo masculino e 9 a 24% no feminino.
Tabagismo no mundo
 O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde
(OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A
OMS estima que um terço da população mundial adulta, isto é, 1
bilhão e 200 milhões de pessoas (entre as quais 200 milhões de
mulheres), sejam fumantes.
 Pesquisas comprovam que aproximadamente 47% de toda a população
masculina e 12% da população feminina no mundo fumam. Enquanto
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nos países em desenvolvimento os fumantes constituem 48% da
população masculina e 7% da população feminina, nos países
desenvolvidos a participação das mulheres mais do que triplica: 42%
dos homens e 24% das mulheres têm o comportamento de fumar.
 O total de mortes devido ao uso do tabaco atingiu a cifra de 4,9
milhões de mortes anuais, o que corresponde a mais de 10 mil mortes
por dia. Caso as atuais tendências de expansão do seu consumo sejam
mantidas, esses números aumentarão para 10 milhões de mortes anuais
por volta do ano 2030, sendo metade delas em indivíduos em idade
produtiva (entre 35 e 69 anos) (WHO, 2003).
 As estatísticas revelam que os fumantes comparados aos não fumantes
apresentam um risco
. 10 vezes maior de adoecer de câncer de pulmão
. 5 vezes maior de sofrer infarto
. 5 vezes maior de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar
. 2 vezes maior de sofrer derrame cerebral
 Se parar de fumar agora...
. após 20 minutos sua pressão sangüínea e a pulsação voltam ao
normal
. após 2 horas não tem mais nicotina no seu sangue
. após 8 horas o nível de oxigênio no sangue se normaliza
. após 2 dias seu olfato já percebe melhor os cheiros e seu paladar já
degusta a comida melhor
. após 3 semanas a respiração fica mais fácil e a circulação melhora
. após 5 A 10 anos o risco de sofrer infarto será igual ao de quem
nunca fumou
Quanto mais cedo você PARAR DE FUMAR menor o
risco de se dar mal. Quem NÃO fuma aproveita MAIS a
vida!
O fumo pode levar ao câncer!!!!!!!!
NEOPLASIAS DE MAIOR INCIDÊNCIA
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Estimativas 2008 / Incidência de Câncer no Brasil
 A vigilância é um dos componentes fundamentais para
o planejamento e monitoramento da efetividade de
programas de controle de câncer bem como a avaliação
de seu desempenho. Um sistema de vigilância
estruturado fornece informações sobre a magnitude e o
impacto do câncer, como também sobre o efeito das
medidas de prevenção, detecção precoce, tratamento e
cuidados paliativos. Os registros de câncer (de base
populacional e hospitalar) são parte deste sistema de
vigilância. Planejamento e monitoramento da
efetividade de
 As informações sobre mortalidade por câncer, de
abrangência nacional, têm sido amplamente utilizadas
como alternativa viável frente à realidade das
informações sobre incidência não serem representativas
do país. No entanto, esta estratégia se mostra pouco
capaz de permitir a real compreensão da magnitude do
problema uma vez que existem diferenças importantes,
entre os vários tipos de câncer, em função da letalidade
e da sobrevida. Para os tumores de maior letalidade a
mortalidade permite uma aproximação do que seria a
incidência, o que não acontece com aqueles de melhor
prognóstico como é o caso dos tumores de mama
feminina e próstata.
 Em 2005, de um total de 58 milhões de mortes ocorridas
no mundo, o câncer foi responsável por 7,6 milhões, o
que representou 13% de todas as mortes. Os principais
tipos de câncer com maior mortalidade foram: pulmão
(1,3 milhão); estômago (cerca de 1 milhão); fígado (662
mil); cólon (655 mil); e, mama (502 mil). Do total de
óbitos por câncer ocorridos em 2005, mais de 70%
ocorreram em países de média ou baixa renda (WHO,
2006).
 Estima-se que em 2020 o número de casos novos
anuais seja da ordem de 15 milhões. Cerca de 60%
destes novos casos ocorrerão em países em
desenvolvimento. É também conhecido que pelo menos
um terço dos casos novos de câncer que ocorrem
anualmente no mundo poderiam ser prevenidos. Parkin
e colaboradores (2001) estimaram para o ano de 2000
que o número de casos novos de câncer em todo o
mundo seria maior que 10 milhões.
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 Os tumores de pulmão (902 mil casos novos) e próstata
(543 mil) seriam os mais freqüentes no sexo masculino,
enquanto que no sexo feminino as maiores ocorrências
seriam os tumores de mama (1 milhão de casos novos) e
de colo do útero(471mil).
 No Brasil, as estimativas para o ano de 2008 e válidas
também para o ano de 2009, apontam que ocorrerão
466.730 casos novos de câncer.
 Os tipos mais incidentes, à exceção do câncer de pele do
tipo não melanoma, serão os cânceres de próstata e de
pulmão no sexo masculino e os cânceres de mama e de
colo do útero no sexo feminino, acompanhando o
mesmo perfil da magnitude observada no mundo.
 Em 2008 são esperados 231.860 casos novos para o
sexo masculino e 234.870 para sexo feminino. Estimase que o câncer de pele do tipo não melanoma (115 mil
casos novos) será o mais incidente na população
brasileira, seguido pelos tumores de próstata (49 mil),
mama feminina (49 mil), pulmão (27 mil), cólon e
reto (27 mil), estômago (22 mil) e colo do útero (19
mil) (Figura 1).
 Os tumores mais incidentes para o sexo masculino,
(Tabela 4) serão devidos ao câncer de pele não
melanoma (56 mil casos novos), próstata (49 mil),
pulmão (18 mil), estômago (14 mil) e cólon e reto (12
mil). Para o sexo feminino (Tabela 5), destacam-se os
tumores de pele não melanoma (59 mil casos novos),
mama (49 mil), colo do útero (19 mil), cólon e reto
(14 mil) e pulmão (9 mil).
 A distribuição dos casos novos de câncer segundo
localização primária é bem heterogênea entre estados e
capitais do país; o que fica bem evidenciado ao
observar-se a representação espacial das diferentes taxas
brutas de incidência. As regiões Sul e Sudeste, de uma
maneira geral, apresentam as maiores taxas, enquanto
que as regiões Norte e Nordeste mostram as menores
taxas. As taxas da região Centro-Oeste apresentam um
padrão intermediário.
 Necessidade de investimentos no desenvolvimento de
ações abrangentes para o controle do câncer, nos
diferentes níveis de atuação, como: na promoção da
saúde, na detecção precoce, na assistência aos pacientes,
na vigilância, na formação de recursos humanos, na
comunicação e mobilização social, na pesquisa e na
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gestão

do
SUS.
Política Nacional de Atenção Oncológica
A Política contempla ações de promoção, prevenção, diagnóstico,
tratamento, reabilitação e cuidados paliativos, a serem implantadas em
todas as unidades federadas de forma articulada entre o Ministério da
Saúde e as Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios.
Referência:
A publicação “Estimativa 2008: Incidência de Câncer no Brasil”,
Busca eletrônica: www.inca.gov.br
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