Revista Marketing Direto - Número 142, Ano 14, Abril 2014

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Abril/2014
Edição nº 142 - Ano XIV
R$ 13,00
Personalização total
Diálogo one-to-one nunca foi tão
real no Marketing Direto
TELECOM: Concorrência acirrada faz setor colocar foco em captação, retenção e recuperação.
MARKETING DIÁLOGO PELO MUNDO: Automação do marketing é uma necessidade cada
vez maior; compartilhamento de pontos estimulam as vendas e muito mais...
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carta ao leitor
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arketing one-to-ne é uma expressão do Marketing Direto cunhada há alguns anos, mas
que literalmente não se aplicava. Ela mais servia como uma imagem do que se propõe a
disciplina do que propriamente o que se podia fazer. As ações, ainda na maioria dos casos,
identificam grupos, os clusters, com quem a marca deseja se comunicar, enviando ofertas
que possam interessar ao grupo. Porém, a manutenção desse diálogo, também ainda na grande maioria
das vezes, é coletiva, porque mesmo obtendo respostas diferentes, as marcas não estão amplamente
preparadas para devolver respostas individuais.
Ocorre que a absurda evolução da tecnologia está permitindo ao Marketing Direto atingir níveis
de segmentação elevados, dando vazão ao avanço de ferramentas como CRM, datamining e Big Data.
O admirável mundo novo da segmentação e personalização individual da comunicação já é realidade,
inclusive nos materiais impressos. Como mostra nossa matéria de capa, ainda há um caminho a percorrer, como, por exemplo, obter ganho de escala para que as ações, mais baratas, possam ser feitas
com maior constância. Já é colocada em prática a integração on e offline, que comprovadamente gera
melhores resultados e permitem um diálogo verdadeiro entre marca e cliente.
Voltamos também a mostrar como o mercado de telecom, um dos grandes segmentos usuários do
Marketing Direto, tem feito uso da disciplina, com foco em captação, retenção e recuperação
Na seção Marketing Diálogo pelo Mundo, Fernando Guimarães garimpou informações muito relevantes que apontam as tendências do marketing na era digital, como a automação do marketing é uma
necessidade cada vez maior nas empresas na busca da otimização e maior retorno dos investimentos,
ou, ainda, uma pesquisa que mostra que o compartilhamento de pontos de programas de fidelidade
estimulam as vendas. Boa leitura!
O Editor
eXPediente
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Roberto Saddy Chade, Wilson Paschoal Júnior.
4
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Fernando B. Cirne, Fernando L. G. Guimarães, Hen-
eventos: Fernanda Giannetti
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comunicação, imprensa, comercial: Roberto
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Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV
editor: Roberto Perrone
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assistente editorial: Priscila Silva
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arte e editoração eletrônica: Adriana Cassiano
pré-impressão, impressão e acabamento:
Laborprint Grafica e Editora Ltda
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Índice
6
15
18
CAPA
Personalização é a
chave do negócio
telecomunicações
Captação, retenção e
recuperação
marketing
diálogo
pelo mundo
Por Fernando
Guimarães
Frases
“De forma direta ou indireta, os clientes estão nos
dizendo o que eles querem”.
Daniel Gabriolli, diretor geral de atendimento da Fábrica
“Saber quais as reais necessidades de cada cliente,
no formato e momento correto traz como resultado
um maior engajamento, já que se fala a mesma
linguagem do interlocutor”.
David Coelho, CMO da Project1 Marketing Intelligence
“A experiência demonstra que diversos tipos de
ações apresentam taxas de resposta até 35% superiores quando se usa personalização do conteúdo”.
Daniel Chaves, diretor de novos negócios da Omnion
“A personalização é a concretização dos esforços
realizados pela empresa para levar ao cliente uma
proposta individualizada, com uma oferta de conteúdo relevante”.
28
39
Mercado
agenda
Deu na Imprensa....................40
Novos Associados..................41
Leitura...................................42
Causos do Marketing
Direto....................................43
“Personalização é, antes de tudo, um recurso para
conquistar um relacionamento cada vez mais próximo e dirigido”.
Renato Oliveira, sócio diretor da Compulaser
“O crescimento da presença digital potencializou
significativamente o desenvolvimento de novas
tecnologias, desde as de datamining até as de
produção”.
Luis Silvarolli, head de Data Intelligence da Sunset Comunicação
“O uso do Marketing Direto ganhou relevância nas
estratégias de comunicação das empresas. Um device mobile é um grande aliado ao Marketing Direto”.
William Kerniski, CEO da Leadpix
“Muitas empresas tem a preocupação de captar,
mas isso é feito de forma tão desordenada que
muitos clientes entram para a base, mas não trazem relacionamento para as empresas”.
Alexandre Bronze M. da Costa, sócio diretor da Data Mailing Marketing Solution
Marcelo Souza, diretor executivo da Marketdata
“De nada adiantam peças incríveis de comunicação
se a mensagem não é inteligente e relevante”.
“A opção é usar estratégias combinadas, com canais múltiplos, mas baseadas em muita inteligência
de mercado”
Pedro Henrique Camiloti, diretor de vendas e marketing da
Laborprint
Ana Karina Delgado Fontes, diretora de relacionamento da
MR Marketing de Relacionamento
Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto
5
Capa
Personalização,
a chave do diálogo
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6
Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV
Quem diria que algum dia seria
possível personalizar 100% de uma
peça de Marketing Direto em ações
de grande escala? Talvez nem mesmo
o maior entusiasta da disciplina tenha
sonhado em fazer comunicação one-to-one com a facilidade que existe
atualmente. A tecnologia avançou, e
continua avançando de uma maneira,
que dá para personalizar tudo: cores,
textos, imagens, periodicidade – on e
offline. Para qualquer marca que queira estabelecer um diálogo com seus
clientes, a personalização, no sentido
mais amplo da palavra, é um dever.
Isso porque no relacionamento com os
clientes, as empresas conseguem reunir
muitos dados por meio de diferentes
canais, como cadastros, histórico de
vendas, telefone, site, redes sociais, etc.
Por isso, se torna quase que uma obrigação entender esse perfil e responder
de acordo com as ‘escolhas e interesses’
dos clientes. “Afinal, de forma direta ou
indireta, por meio de cookies, monitoramento, análises comportamentais, os
clientes estão nos dizendo o que querem”, diz Daniel Gabriolli, diretor geral
de atendimento da Fábrica.
A personalização, se usada de
forma inteligente e relevante, reflete
diretamente na resposta do consumidor
para a ação. A possibilidade de uma
peça personalizada gerar interação e
despertar uma reação do cliente é infinitamente maior do que uma comunicação genérica. Quando o cliente recebe
uma comunicação que não chama a sua
atenção de alguma forma, ele quase
sempre despreza aquele material - deleta ou joga no lixo. “O contrário acontece
quando recebe uma peça personalizada
que o toca de alguma forma. Nestes
casos, o resultado positivo é inevitável”,
diz Pedro Henrique Camiloti, diretor de
vendas e marketing da Laborprint. E não
se pode perder a chance de “conversar”
com os clientes de forma direta, usando o conteúdo e a forma com a qual
cada um deles se identifique, como
bem lembra Daniel Chaves, diretor de
novos negócio da Omnion. “Esse tipo
de comunicação agrega muito valor à
mensagem”.
Quem não gosta de ser tratado
pelo nome ou receber um cartão na
sua cor favorita? Por isso é simples
entender que personalizar potencializa
os resultados nas ações. “É muito bom
quando chegamos a um restaurante e
o garçom nos pergunta se iremos fazer
o pedido de sempre, ou então sugere
o vinho que pedimos na última vez que
estivemos lá. Ser tratado de forma individualizada gera intimidade e segurança.
Somos seres sociáveis e gostamos de
estar com pessoas semelhantes e que
compartilham desejos e experiências
similares às nossas”, constata Marcelo
Sousa, diretor executivo da Marketdata.
Para Renato Oliveira, sócio diretor
da Compulaser, a personalização é o
grande diferencial da comunicação
dirigida. Não apenas de um recurso
gráfico, de um nome de pessoa ou
empresa, e sim da personalização da
linguagem, da oferta, do momento do
relacionamento em que a pessoa que
recebe a mensagem está, para que ela
se sinta identificada e valorizada como
indivíduo, seja pessoa física ou jurídica,
e possa retribuir fazendo negócios com
a empresa.
Os resultados tendem a ser ainda
maiores quando a personalização está
atrelada a uma régua de relacionamento. “Saber quais as reais necessidades
de cada cliente, no formato e momento
correto traz como resultado um maior
engajamento, já que se fala a mesma
linguagem do interlocutor”, acentua
David Coelho, CMO da Project1 Marketing Intelligence.
A personalização favorece 100% o
diálogo, por isso mesmo não deve terminar no recebimento da peça pelo cliente
ou prospect. O contato deve sempre ter
continuidade, mesmo que realizada a
venda. “A experiência demonstra que
diversos tipos de ações, de vendas, de
retenção de clientes, de incentivo de
equipes, entre outras, apresentam taxas
de resposta até 35% superiores quando
se usa a personalização do conteúdo”,
constata Daniel Chaves, diretor de novos
negócios da Omnion.
A parte visível do iceberg
Não se pode confundir a disciplina
Marketing Direto com a mera e simples
personalização de ações. Como explica
Marcelo Sousa, a personalização é ape-
Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto
7
capa
nas a parte visível de um grande volume
de estudos e análises de dados utilizados
para conhecer o cliente e identificar as
variáveis utilizadas nas peças. “A personalização é a concretização dos esforços
realizados pela empresa para levar ao
cliente uma proposta individualizada,
contendo uma oferta de conteúdo relevante”.
Para o desenvolvimento de uma
peça personalizada que realmente faça
sentido para quem recebe é imprescindível que a empresa possua um banco
de dados consistente. Essa é a base para
qualquer início de ação de relacionamento. Com informações sobre o perfil,
hábitos e comportamento dos clientes,
é possível desenvolver boas peças de
comunicação dirigida, lembra Pedro Henrique Camiloti. “De nada adiantam peças
incríveis de comunicação se a mensagem
não é inteligente e relevante. Costumo
dizer que uma personalização bem feita
tem que tocar emocionalmente a pessoa
que recebe, e se isso acontece, o resultado aparece de imediato”.
David Coelho lembra que para ter
um bom banco de dados é necessário
garantir a qualidade das informações
cadastrais, das variáveis que possam ser
utilizadas na segmentação de cada contato e estabelecer um processo aderente
à expectativa dos prospects. “Além disso,
um relacionamento efetivo depende
do fato da comunicação estar alinhada
ao conceito e público que se pretende
atingir”.
Vale lembrar que a personalização
de fato, com tudo o que se tem disponível hoje, assume um papel bem amplo,
que inclui atender às questões comportamentais, de interesses e conquistas,
preferência de canais e de linguagem
dos clientes. Ela vai além dos dados
variáveis, explica Alexandre Bronze M.
da Costa, sócio diretor da Data Mailing
Marketing Solution. “Porque ela começa
na seleção do público, passa pela segmentação da oferta, canais de impacto
mais convenientes e a realização de ações
cruzadas”.
Tecnologia que ajuda
Essa é a parte da estratégia que só
pode ser colocada em prática porque ano
após ano a inovação constante das tecnologias aplicadas ao Marketing Direto
amplia o horizonte dos profissionais da
disciplina. Com a personalização não é
diferente. “Hoje já posso dizer para os
criativos que não existem mais barreiras e
Quais as tendências no uso da personalização?
“A segmentação terá que aprender a reagir em tempo real. Tradicionalmente, personalizamos nossas mensagens de acordo com os dados históricos
de nossos clientes. Com a migração de nossos hábitos de consumo para o
mundo virtual, os modelos e regras de segmentação terão que ser capazes
de reagir, personalizando o conteúdo da mensagem instantaneamente a
partir da informação obtida na própria interação.”
Marcelo Sousa, diretor executivo da Marketdata
“Quanto mais personalizado, mais premium. O grande desafio é o acompanhamento do uso das tecnologias e canais de comunicação pelas pessoas.
Todos os dias um grande volume de interação e geração de informações
valiosas sobre o comportamento das pessoas é gerado. É óbvio que não dá
para ter tudo o tempo todo, mas um perfil é possível.”
Wiliam Kerniski, diretor executivo da Leadpix
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Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV
estamos em um mundo sem limites para
a criatividade no que se refere a peças
personalizadas. Nestes últimos cinco
anos, tivemos uma evolução gigante
em sistemas e equipamentos digitais. Os
formatos já estão grandes, os insumos
cada vez mais baratos e a qualidade surpreende a cada dia que passa”, destaca
Pedro Henrique Camiloti.
No Brasil, já há tecnologia disponível para desenvolver peças 100%
personalizadas com textos e imagens
variáveis para cada cliente, em uma base
de número infinito. “Infelizmente, muitos profissionais da área de comunicação
ainda desconhecem essa tecnologia e por
isso não exploram o universo da personalização na sua totalidade”, analisa Camiloti. Daniel Chaves, da Omnion, também
lembra que o mercado ainda esbarra na
questão de custo, já que quanto mais
O que é personalizar?
Personalizar significa ‘entender e adequar’.
É muito mais que uma carta com o nome completo do cliente. Ainda hoje, recebemos mensagens que nos tratam como ‘Prezado/a Sr/a’ e na
sequência nos dizem como ‘somos importantes’
para a empresa. Que importância é esta que nem
consegue nos tratar pelo nome? Ao mesmo tempo, o tratamento
pelo nome não é sinônimo de uma personalização eficaz. A verdadeira sintonia com o cliente ocorre a partir de uma segmentação do
conteúdo, da mensagem adequada aos interesses e necessidades
de quem é fiel à marca. Significa dizer que a personalização não é
adquirida a priori, através de nomes completos impressos em letras
e papel bacanas. É um processo de construção, de trocas nas quais
eu conto um pouco mais de mim a você para que você me trate
cada vez melhor.
Fernando Adas, diretor de planejamento da Fine Marketing
“Cada vez mais a personalização está deixando de ser uma estratégia para
ser uma exigência dos consumidores. Dados de múltiplas origens se unem
e facilitarão a comunicação nos canais em que os consumidores estarão
abertos ao diálogo, em um curto tempo de resposta.”
David Coelho, CMO da Project1 Marketing Intelligence
“É preciso fazer os clientes se sentirem à vontade, simulando uma relação
interpessoal entre marcas e pessoas, não deixar apenas pelo discurso, em
um ambiente e formato empático a cada um deles.”
Daniel Gabriolli, diretor geral de atendimento da Fábrica
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9
capa
Integração on e offline
Com a forte chegada das impressoras digitais na indústria gráfica, se abriram grandes e
novas oportunidades de negócios, principalmente
para aplicações no Marketing Direto. Agora é
possível integrar campanhas nos mundos on e
offline. Uma vez que tudo, em algum momento, passa por processos
digitais, estes mundos conseguem interagir e os canais de comunicação
passam a ser complementares. Na escola antiga, as gráficas só conseguiam reproduzir um original, isto é, toda comunicação era voltada
para a massa. No nosso novo cenário, com a chegada dos equipamentos digitais, conseguimos produzir peças únicas e exclusivas para
cada pessoa. Existem várias maneiras de integração on e offline. As
principais são as plataformas online criadas especialmente para ações
personalizadas que depois serão transformadas em peças impressas e
o uso de tecnologias como o QR Code e a realidade aumentada que
usam o papel como uma porta de entrada para o universo digital.
Pedro Henrique Camiloti, diretor de vendas e marketing da Laborprint
abrangente for a personalização maior
o custo de produção das peças. “Hoje
temos tecnologia para atingir um grau
de personalização impensável há alguns
anos, porém, a escala de utilização dessas
tecnologias ainda tem que crescer para
que o custo seja acessível às empresas de
todos os portes”.
Na área gráfica, por exemplo, estão
disponíveis softwares, plataformas e páginas na internet criadas especialmente
para ações de interação e personalização de materiais impressos, além de
impressoras digitais, de alta qualidade,
que estão ligadas aos softwares de
aplicação de conteúdos variáveis. Todas
essas tecnologias possibilitam a criação
e desenvolvimento de peças realmente
customizadas e segmentadas.
Hoje é possível fazer quase tudo
em termos de tecnologia, mas o que
é mais latente, sem dúvida alguma, é
o digital em franco desenvolvimento e
constante experimentação, que propor-
“A tendência é a supervalorização da tecnologia e produções visuais cada
vez mais impressionantes. Mas sem nunca esquecer que personalização é,
antes de tudo, um recurso para conquistar um relacionamento cada vez
mais próximo e dirigido.”
Renato Oliveira, sócio diretor da Compulaser
“A personalização deve se expandir rapidamente para os meios eletrônicos
em função do menor custo de produção de campanhas nesses meios. Para
peças impressas, o fator custo ainda impede a utilização em larga escala da
personalização completa de conteúdo.”
Daniel Chaves, diretor de novos negócios da Omnion
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Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV
ciona e proporcionará cada vez mais essas
possibilidades. Luis Silvarolli explica que
o crescimento da presença digital potencializou significativamente o desenvolvimento de novas tecnologias, desde as de
datamining até as de produção. “Vide as
ferramentas de behaviortarget que possibilitam entendermos o comportamento
de navegação e interesse dos visitantes
online; as ferramentas de customização
de target em mídias sociais, como as que
o Facebook disponibiliza; as ferramentas
de disparo de e-mails customizados; as
ferramentas que integram campanhas
em diversas plataformas on e offline”.
Marcelo Sousa também destaca a
personalização no mundo online. “As
novas soluções de CMS – Content Management System – por exemplo, permitem
a personalização dinâmica de conteúdo
em real time a partir da utilização de regras de negócios simples ou até mesmo
da utilização de sofisticados modelos de
segmentação”.
O que é importante
na personalização de
uma ação?
Existem três pontos importantes para se
construir uma personalização eficaz:
1. Inteligência da informação: é preciso analisar
os targets envolvidos na campanha e verificar se existem comportamentos diferentes e em comum entre eles. Assim é possível criar
clusters específicos para, a partir deles, pensar na mensagem, formato
e canal.
2. Comunicação: Pensar em cada cluster como um target diferente e a
partir das variáveis que compõem os clusters desenvolver a mensagem, tom e linguagem; quais canais e quantidade de impactos serão
ativados para cada um deles. Por fim, é preciso refletir sobre a oferta
e o call to action. Se não estimular o consumidor a uma ação para
um canal de resposta não haverá como controlar os resultados.
3. Tecnologia: É fundamental pensar nas tecnologias existentes para
construir os processos, controles e análises da campanha.
Luis Silvarolli, head de Data Intelligence da Sunset Comunicação
“Ações e ofertas personalizadas evoluem
com o advento do Big Data, mas ainda
estamos engatinhando com ele. As ações
trarão cada vez mais experiências agradáveis aos seus destinatários.”
Alexandre Bronze M. da Costa, sócio diretor da
Data Mailing Marketing Solution
Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto
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Os tempos mudaram.
O jeito de conquistar
seu público, tam bém.
Para acompanhar a evolução do mundo, sua estratégia de marketing direto
precisa eleger e integrar as mais diferentes disciplinas. Trace o melhor
caminho com uma agência especializada ou consultoria, valorize ao máximo
o meio digital e a mala direta, use a força dos call centers e a inteligência
do database, CRM e logística. Só com marketing direto você consegue chegar
até seu cliente sem dispersão e mensurar resultados de forma precisa.
É assim que cases incríveis vão entrar para a história da sua marca.
Com marketing direto você pode muito mais.
www.abemd.org.br
telecomunicações
Captação,
retenção ou
recuperação
A abertura do setor de
telecomunicações faz com
que os usuários do sistema
sejam disputados com unhas
e dentes. Como grandes
usuários de Marketing Direto,
ao lado do setor financeiro, as
empresas do segmento focam
suas ações em captação e na
manutenção da base, por isso
precisam estar em contato
constante com sues clientes,
proporcionando ofertas,
pacotes e oportunidades de
negócios.
14
Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV
Há pouco mais de duas décadas,
o telefone no Brasil era um bem de
consumo. Caro! Uma linha chegava
a custar US$ 4 mil. Atualmente, o
consumidor pode ter não uma, mas
várias linhas, seja de telefones fixos
ou celulares. Resultado: a competição
no mercado de telecomunicações é
ferrenha. E o Marketing Direto tem
sido uma ferramenta de grande valor
nessa disputa pelos usuários. Por isso,
não é difícil entender que o foco das
ações está no tripé captação, retenção
e recuperação. As respostas de todo
e qualquer tipo de ação servem como
base para outra e assim por diante. E
se tornou essencial buscar a atualização
e enriquecimento das informações. Por
isso, as empresas de listas têm mercado
cativo no setor. “Muitas vezes as empresas nem se preocupavam em recomprar informações de consumidores que
já tinham dentro de seus Databases, ao
invés de simplesmente realizar projetos
de atualização”, opina Alexandre Bronze M. da Costa, sócio diretor da Data
Mailing Marketing Solution.
É certo que, para captação, as
empresas de telecom utilizam um variado arsenal de canais de vendas. Mas
de acordo com William Kerniski, CEO
da Leadpix, com o crescente aumento
de consumidores mobile e de conteúdo em multiplataformas, o uso do
Marketing Direto ganhou relevância
nas estratégias de comunicação das
empresas. “Um device mobile é um
grande aliado ao Marketing Direto”.
A adoção do Marketing Direto para
atrair novos clientes ou aumentar o
ARPU (receita média por usuário) dos
clientes ativos, através de campanhas
segmentadas de acordo com o perfil
de consumo, tem sido uma das estratégias destas empresas num mercado
altamente competitivo. Por outro lado,
investir na recuperação de clientes
também virou palavra de ordem, já
que se sabe ser mais barato do que
investir em ações de conquista de
novos usuários.
Para encarar essa batalha, as empresas estão desenvolvendo projetos e
estruturas cada vez mais inteligentes
e funcionais, criando processos de
deduplicação de informações, Score
de pontuação de variáveis, clusterização, enriquecimentos por household,
entre outros processos de melhoria.
Alexandre Costa afirma que a ativação é um ponto que jamais deve ser
menosprezado. “Muitas empresas
tem a preocupação de captar, mas
isso é feito de forma tão desordena-
“O uso do Marketing
Direto ganhou relevância
nas estratégias de
comunicação das
empresas. Um device
mobile é um grande
aliado ao Marketing
Direto”.
William Kerniski, CEO da
Leadpix
Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto
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telecomunicações
da que muitos clientes entram para a
base, mas não trazem relacionamento
para as empresas”, avalia o executivo.
“Acredito que hoje em dia há mais
aderência em campanhas de retenção
e recuperação”.
Canais
“Muitas empresas tem a
preocupação de captar,
mas isso é feito de forma
tão desordenada que
muitos clientes entram para
a base, mas não trazem
relacionamento para as
empresas”.
Alexandre Bronze M. da Costa,
sócio diretor da Data Mailing
Marketing Solution
16
Um dos canais mais utilizados
atualmente é o e-mail marketing,
embora as empresas ainda precisem
melhorar conceitos, segmentar e atingir prospects com alto valor agregado.
Alexandre Costa acredita que a mala
direta voltou a ganhar força, devido à
má utilização das campanhas de e-mail
marketing. “A mala nunca morrerá,
pois ainda tem valor para campanhas
com perfil diferenciado, para um “teaser” ou algo parecido”.
O mercado de telecom é extremamente competitivo, com presença
de players de todos os portes, uns
sobressaindo-se pela força de suas
marcas, outros pela proximidade do
atendimento ao cliente. Ana Karina
Delgado Fontes, diretora de relacionamento da MR Marketing de Relacionamento, afirma que, no caso da MR,
que trabalha exclusivamente no B2B, a
opção é usar “estratégias combinadas,
com canais múltiplos, mas baseadas
Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV
em muita inteligência de mercado”.
Isso permite às empresas analisarem as
oportunidades antes, estruturarem melhor suas abordagens e focar as ações
em um público já direcionado. “Desta
forma, otimiza-se recursos e melhoram
os resultados”, conta.
O call center aparece como um
dos canais mais eficazes. “Não tem
nada melhor do que estarmos falando
em tempo real com o cliente e fazendo
as ofertas de maneira direta e incisiva”,
analisa Costa. Para Kerniski, call center
é hoje o grande canal de vendas para
trabalhar grandes volumes e, principalmente, atrair clientes das concorrentes.
“O Marketing Direto on e off-line
são o segundo canal, e o mobile um
canal ainda desafiador tanto para as
empresas de conteúdo, como para as
agências e o mercado - em função da
regulamentação vigente”.
CRM
Estreitar laços afetivos com o
cliente não é mais só gentileza. Agora, ou você concede tratamento VIP
permanente ao usuário ou o estará
entregando de bandeja à concorrência. Ainda mais com a portabilidade.
Por isso, as empresas precisam investir
muito na qualidade das informações,
o CRM que alimenta as estratégias de
Marketing Direto. “Caso contrário,
é o mesmo que se ter uma Ferrari e
abastecer com gasolina ‘batizada’, de
baixa qualidade”, ilustra Alexandre
Costa.
Ana Karina, por sua vez, afirma
que no sentido acadêmico da palavra,
nenhuma das empresas pratica efetivamente CRM. “Entretanto, todas elas
estão, sim, utilizando ferramentas de
CRM de apoio, seja de forma mínima,
relacionado à gestão de seus pipelines
de vendas, até integrações com outras
áreas de apoio ao cliente”.
A tendência clara para o setor
de telecom no que diz respeito às estratégias de comunicação são claras:
investir no diálogo, em customizações,
ações mais direcionadas para nichos
específicos, até pelo advento do BigData. Mas para esse cenário acontecer,
precisa haver investimento. E eles não
param de crescer. “Todas as estratégias que falam com o cliente de forma
mais próxima, com ofertas mais customizadas, têm recebido uma atenção
especial das empresas de telecom, sobretudo no que se refere a programas
de lead generation no B2B”, afirma
a diretora da MR. “Saltamos de um
patamar de 30% para 50% a 60%
do budget destinado a ações de lead
generation no B2B”.
“Todas as estratégias
que falam com o
cliente de forma mais
próxima, com ofertas
mais customizadas, têm
recebido uma atenção
especial das empresas
de telecom, sobretudo
no que se refere a
programas de lead
generation no B2B”.
Ana Karina Delgado Fontes,
diretora de relacionamento
da MR Marketing de
Relacionamento
Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto
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MARKETING diálogo
pelo mundo
por Fernando Guimarães,
diretor do site A Zona de Desconforto e
country manager do MeuABC.com
Quanto menor a
leitura, maior o
compartilhamento?
Métricas do site Upworthy mostram
que precisamos aumentar as oportunidades de compartilhamento em
artigos na web
Baseado em pesquisas, Dunkin’Donuts lança
novo programa de fidelidade com prêmios péno-chão
Empresa afirma estar ter entrado no “modo de aprendizagem” e vai continuar refinando suas premiações visando o interesse dos clientes
O novo programa, chamado DD Perks Rewards, substituiu o Dunkin’
Dollars, que era baseado nos gastos e os clientes receberam descontos nos
seus emails. Scott Hudler, vice-presidente de Global Consumer Engagement da
Dunkin’Donuts, comentou na apresentação do DD Perks que um dos problemas
era que as recompensas não estavam limitadas a um uso. Hudler disse estar muito
animado com o novo programa, pois ele é resultado de uma extensa pesquisa
com clientes, franqueados e funcionários. “Nós perguntamos o que cada pessoa
procurava em um programa de fidelidade e temos agora um bom entendimento
dos nossos consumidores”, disse Huddler. O DD Perks permite aos participantes
ganhar cinco pontos para cada dólar gasto em compras qualificadas no Dunkin
‘Donuts quando pagam usando um cartão Dunkin ‘ Donuts ou o Dunkin’ mobile App. Quando um membro do programa acumula 200 pontos, ele ou ela
recebe um cupom para uma bebida grátis, resgatáveis em restaurantes Dunkin’
Donuts. Além disso, os participantes recebem ofertas especiais, personalizadas e
exclusivas. Huddler comentou que as pesquisas mostraram que os consumidores
não querem uma oportunidade remota de um grande prêmio. Eles querem algo
atingível. “Em vez de ter um programa no qual você acumula pontos para ganhar
alguma coisa grande, fizemos um programa para clientes que vêm todo dia e
os recompensamos com uma bebida grátis que é muito mais atraente e muito
mais atingível”, afirmou Huddler. “Queremos realizar o marketing um-a-um com
nossos consumidores.”
* Fonte: Loyalty360
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Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV
O site Upworthy surgiu no ano
passado e vem se destacando por trazer
histórias positivas e notícias edificantes.
Recentemente, eles anunciaram uma nova
métrica chamada “minutos de atenção.” O
objetivo é descobrir quanto tempo se passa
não apenas no site, mas na leitura de cada
artigo. Surpreendentemente, de acordo
com os dados, as pessoas que passaram
em média 25% do número de minutos de
atenção em um artigo compartilharam mais
do que aqueles que passaram em média
100% no artigo. Os dados do Upworthy
mostram que os usuários que encontram
um artigo não precisam necessariamente
lê-los em sua totalidade para compartilhar.
Há vários motivos possíveis para isso, mas
o fato é que percentagens de compartilhamento mais elevado ocorreram entre
aqueles que passaram de 5 % a 25 % dos
minutos totais de atenção do que aqueles
que gastaram 100% minutos de atenção
no nariz. Por outro lado, os que passaram
de 100% também compartilharam mais.
Para as empresas, esse dado é importante
para determinar pontos de compartilhamento em momentos-chave dos artigos
– e não apenas na conclusão dele. Deve-se
levar em consideração, porém, que o site
Upworthy apresenta conteúdos que são
intrinsecamente positivos e partilháveis e
também não cria conteúdo exclusivo. O fato
de que as pessoas podem ter visto o conteúdo anteriormente e que têm inclinação
para o lado positivo das coisas deve pesar.
* Fonte: MarketingLand
Segundo pesquisa, as marcas não retornam o amor
dos consumidores
Meios digitais estão em
alta entre investidores
Os consumidores anseiam por um relacionamento feliz com as marcas, aponta
estudo da Responsys
A preferência ainda são desktops e
não mobile
De acordo com o estudo Mobile Marketing Estudo Engagement, realizado pela Responsys, 76% dos consumidores norte-americanos inscrevem-se para receber para receber
comunicações de marketing das marcas via mensagens de texto. 45% dos consumidores
dizem sim para mensagens na caixa de entrada de aplicativos. E 21% dizem terem se inscrito
para receber notificações “push”. As empresas, no entanto, não estão devolvendo esse
amor. Entre os que subscreveram mensagens de celular, 74% têm recebido mensagens
de marketing via SMS, mas apenas 49% receberam mensagens na caixa de entrada dos
aplicativos. E menos de um terço dos que optaram por receber notificações push já recebeu
alguma mensagem. Além disso, 35% dizem que as mensagens de marketing que eles recebem das marcas em seus dispositivos móveis são irrelevantes. De acordo com o estudo,
a maioria dos consumidores entra em um relacionamento da marca com intenções de
compra. 59 % dizem que optaram por comunicações móveis para receber ofertas especiais
ou promoções. Da mesma forma, metade dos entrevistados optou porque querem saber
sobre liquidações e 38% optaram por receber lembretes ou alertas de oportunidades. Os
consumidores geralmente optam depois de ficarem sabendo que a marca faz boas ofertas.
Por exemplo, 51% dos entrevistados disseram que as sugestões dos membros da família ou
amigos geram um opt-in. Da mesma forma, 46% disseram que um e-mail pode provocar
um opt-in. E uma vez que os consumidores começam a se envolver com uma marca, eles
tendem a se comprometer totalmente: 50% dos consumidores entrevistados disseram ter
feito uma compra como resultado de uma mensagem SMS e 39% disseram que mensagens
na caixa de entrada de aplicativos têm levado a compras. O que falta, portanto, para as
marcas cortejarem seus clientes, segurarem em suas mãos e lhes mostrarem o quão encantadora uma relação com a marca através de dispositivos móveis pode ser? A Responsys fez
um infográfico que pode ser acessado em www.pinterest.com/pin/279575089341987066/.
Investidores pessoas físicas dos Estados
Unidos estão cada vez mais se voltando para
uma ampla gama de possibilidades digitais
para ajudá-los a pesquisar, investir e gerenciar seus investimentos. E os profissionais
de marketing financeiro estão usando uma
mistura de segmentação e conteúdo para
alcançá-los, de acordo com um novo relatório da eMarketer, “Digital Investors: Drawing
From a Portfolio of Growing Online and
Mobile Options”. A web se consolida como
uma das principais fontes de informações de
negócios e finanças. Segundo o “American
Investor Study”, de 2013, preparado pela
Scottrade, os sites de notícias/finanças foram
as principais fonte de informação para os
investidores (52%), seguido por consultores
financeiros e corretores (40%). A comScore
calcula que 172 milhões de usuários de
internet dos EUA acessaram conteúdo de
negócios ou relacionado a finanças em
setembro de 2013, aproximadamente 76%
da população da Internet e um aumento de
6% sobre o ano passado.
* Fonte: DMNews
* Fonte: eMarketer
Sam’s Club testa serviço de assinatura para combater Amazon
Fidelização mais receita recorrente é uma equação imbatível
O clube de compras do grupo Walmart começou a testar um serviço de assinatura para estimular as encomendas online
de 700 itens em várias categorias de produtos. O serviço My Subscriptions deverá competir com o programa Subscribe & Save
da Amazon, que foi lançado em 2007 para estimular as vendas de produtos de consumo no varejista online.
* Fonte: WallStreetJournal
Automação de marketing é cada
vez mais essencial, aponta estudo
E ainda há muito espaço para crescer, principalmente
fora dos EUA
Uma pesquisa recente da Frost & Sullivan sobre a
automação de marketing global indica que a receita dessa
indústria deve atingir US$ 1,9 bi em 2020. Esse crescimento
é impulsionado pela necessidade cada vez mais das empresas
de otimizar o retorno sobre os investimentos de campanhas.
O estudo também afirma que as ferramentas de automação
de marketing são capazes de fornecer uma visão completa de
como as soluções estão impulsionando o crescimento para as
empresas globais e mostra que quase metade do mercado de
2013 foi dominado por três concorrentes: Marketo, Eloqua e
Silverpop, com mais de 80% da atividade concentrada nos EUA.
* Fonte: AdvertisingAge
Sabre e AT&T fazem parceria
para melhorar a experiência do
passageiro com dados de localização
Dados de celulares e hotspots wi-fi estão sendo combinados para criar uma nova tecnologia
O Sabre Labs e a AT&T estão trabalhando em conjunto
para melhorar a experiência de viagem para os passageiros de
companhias aéreas, utilizando dados de localização a partir de
telefones móveis para gerar insights em relação às 24 horas que
antecederam o voo de um passageiro. A Sabre está combinando
os dados de celulares e dos hotspots Wi-Fi da AT&T em aeroportos
para criar uma tecnologia que pode dar às companhias aéreas a
capacidade de alertar os passageiros quando entrarem um aeroporto com níveis menores de segurança, enviar alertas para grupos
de embarque ou ajudar a localizar os passageiros que entraram
no terminal errado, informou Sarah Kennedy Ellis, do Sabre Labs.
* Fonte: LBX Journal
Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto
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MARKETING diálogo pelo mundo
Há uma nova turma no
pedaço: chief marketing
technologists
Um profissional que ligue marketing e tecnologia está se tornando uma das principais
prioridades das empresas
Marketing e tecnologia estão cada vez mais imbricados. Com o advento de milhares
de aplicativos e de softwares como serviços feitos especificamente para permitir que as
empresas atinjam seu público-alvo, a tecnologia é apenas parte do jogo. É aí que o papel
emergente do tecnólogo-chefe de marketing entra em jogo. A analista Laura McLellan do
Gartner publicou recentemente o estudo “How the Presence of a Chief Marketing Technologist Impacts Marketing”. O relatório mostra que, em 2013, 81 % das organizações
pesquisadas tinham o equivalente a um chief marketing technologist, em comparação
a 70% em 2012. 8 % das organizações planejam adicionar um durante os próximos
dois anos. “O marketing tornou-se um tipo de disciplina movido a tecnologia”, diz Scott
Brinker, diretor de tecnologia da Ion Interactive, uma empresa de tecnologia de marketing
que desenvolve softwares para rastrear e analisar o comportamento do usuário . “Embora
a tecnologia já tenha estado na periferia para os profissionais de marketing, hoje muitos
aspectos são alimentado pela tecnologia.” E mais empresas estão decidindo ter alguém para
liderar a integração e inovação de tecnologia de marketing. Como as empresas começam
a incluir esta posição de gestão, a busca para definir o papel torna-se imperativa. Gartner
entrevistou 229 empresas de variados setores. Para a maioria, o chief marketing technologist será parte estrategista, parte criativo e parte tecnólogo, de acordo com o relatório do
Gartner. Ele ou ela deve orquestrar todas as tecnologias que afetam a equipe de marketing
e certificar-se de que todos sabem como usar e otimizar cada plataforma. Dois terços dos
entrevistados dizem que as tecnologias de alinhamento com os objetivos de negócio é a
principal responsabilidade desse profissional. Além de empresas de tecnologia, este sentimento foi mais forte entre executivos do varejo, com 82% concordando em comparação
com apenas 50 % das empresas de mídia. Algumas outras responsabilidades principais
enunciadas na pesquisa incluem servir como elo entre o marketing e os departamentos de
TI, a escolha de plataformas e fornecedores, e priorizar o financiamento.
* Fonte: DMNews
Estudo: principais tendências em digital para 2014
Mobile, RTB, “always on” e mídias sociais vão se destacar este ano
A eMarketer acaba de publicar o relatório Key Digital Trends for 2014, cobrindo o
uso de smartphones e tablets, “always on commerce”, compra programática e experiência de multitela nas mídias sociais. Segundo os analistas da empresa, 2013 foi o ano em
que mobile decolou. Em 2014, essa tendência primordial vai se intensificar mais com o
smartphone passando a ser usado pela maioria da população americana e tornando-se
cada vez mais comum em todo o mundo. Eis as quatro principais tendências para 2014: 1)
Será o ano no qual as empresas terão que lidar com um mundo de consumidores “always
on”. Como resultado, os investimentos com publicidade mobile irão crescer mais de 50%
em 2014. 2) Com consumidores potencialmente sempre disponíveis para serem envolvidos, mais mensagens serão enviadas em 2014, ou haverá o risco de perder o momento
para um concorrente. Investimentos com publicidade por meio de lances em tempo real
(RTB) – um tipo de acelerador de marketing – vão crescer mais de 38%. 3) “Always on”,
sempre conectado, também significa “sempre comprando”. Para os varejistas, isso irá
aumentar a pressão para fazer entregas mais rápidas e mais convenientes em 2014. 4. As
mídias sociais são a cola que une a experiência de uso das multitelas. Os anunciantes vão
se tornar mais confiantes em relação a tentativas e experimentos neste ano. A fatia delas
na publicidade digital vai continuar a aumentar, superando 12% em 2014.
* Fonte: eMarketer
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Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV
Quer mais atividade
em seu programa de
fidelidade? Permita o
compartilhamento de
pontos
Programas precisam mudar estrutura de “pontos por compra” para
“pontos por propósito”, afirma
pesquisa
Participantes de programa de fidelidade compram mais vezes e gastam
mais se forem capazes de compartilhar
pontos com família e amigos, de acordo com uma pesquisa realizada na
Austrália pela empresa Directivity empresa e a agência digital Citrus. Foram
entrevistados mais de 1.000 consumidores pertencentes a pelo menos um
programa. A pesquisa gerou o relatório
Share the Love: 2014 Consumer Study,
que revelou que 65% dos entrevistados
gostariam de compartilhar benefícios
obtidos através de um programa de
fidelidade com a família, amigos ou
uma instituição de caridade. Ela também descobriu que 70% iriam fazer
compras com mais frequência e 45%
iriam gastar mais, se fossem capazes
de compartilhar as recompensas. Para
incentivar esse comportamento, os
programas de fidelidade devem passar
de uma estrutura “pontos por compra”
(que oferecem benefícios transacionais
e financeiros aos seus membros) a uma
estrutura de “pontos com propósito”
(dando recompensas para família, caridade ou organizações comunitárias),
disse Adam Posner, CEO da Directivity.
Empresas experientes, como JetBlue
Airways e Citibank têm reconhecido
a importância do compartilhamento
e estão incorporando o recurso em
seus programas de fidelidade em um
esforço para aumentar o engajamento
no programa, vendas e novos negócios.
* Fonte: Colloquy
Nielsen: compra de mídia
em vídeo digital e em TV
vão se fundir até 2020
Netflix e Comcast assinam acordo que pode
revolucionar a indústria de conteúdo
O negócio busca basicamente resolver a questão da velocidade decrescente do serviço de streaming doméstico
A questão é quando a publicidade
vai tratar igualmente telas grandes e
pequenas
A Netflix e a Comcast, operadora americana de telefonia, internet e TV a
cabo, anunciaram neste final de semana um grande acordo que dá à Netflix acesso
direto à rede de banda larga da Comcast. Além de ser um acordo histórico entre
uma empresa de conteúdo e um provedor de banda larga, vai mudar a forma
como o conteúdo será entregue no futuro. O acordo garantiu que os assinantes
de streaming da Netflix que usam Comcast terão acesso a uma melhor experiência de visualização. Nos últimos meses, a velocidade média para assinantes
da Comcast caiu drasticamente: em janeiro, foi a 1,51 megabytes por segundo,
abaixo dos 1,63 em dezembro. Esta tem sido uma tendência dos últimos meses,
e não limitada à Comcast. As velocidades da Netflix na Charter Communications,
Verizon e em alguns outros provedores de banda larga caíram drasticamente,
deixando Reed Hastings, CEO da Netflix, e sua equipe bastante preocupados.
Com a empresa superando 33 milhões de assinantes no quarto trimestre e as
ações perto de alcançar o maior valor de todos os tempos, é importante para
Hastings para manter seus assinantes felizes, e diminuir a quantidade de buffering
que está ocorrendo ao se assistir um vídeo. Em uma entrevista na CNBC, Lowell
McAdams, CEO da Verizon, disse que a Netflix e a sua empresa conversam há
cerca de um ano sobre um acordo semelhante e ele espera assinar algo logo.
A compra de anúncios em TV e vídeo
digital estão crescendo no mesmo ritmo,
mas vai precisar chegar ao final década
para combiná-los em um único processo de
compra, de acordo com o relatório Video
Convergence: Buying, Selling and Trusting
Across Platforms, publicado pela Nielsen.
Um grande obstáculo é que as agências
continuam a comprar anúncios de TV de
pessoas que conhecem e a automação não
tem a mesma confiança dos elementos de
interação humana. “Para que essa convergência ocorra, a indústria da publicidade
terá de abraçar vídeo como uma plataforma agnóstica”, segundo o relatório. O que
quer dizer que não importará os canais de
entrega, desde que seja vídeo.
* Fonte: TheStreet.com
* Fonte: VentureBeat
Por que o Facebook pagou 19 bilhões de dólares pelo WhatsApp?
Se você quer que centenas de milhões de pessoas usem seus produtos mobile, compre uma empresa cujos produtos
mobile já atraiam centenas de milhões de pessoas
Segundo Felix Salmon, na Reuters, a
resposta é simples: “It’s mobile, stupid!”
Ele lembra que a abertura de capital do
Facebook, 21 meses atrás, foi um fiasco.
E, no entanto, foi a melhor coisa que
podia ter acontecido para a empresa. Na
ocasião, os mercados deixaram bem claro
qual o principal desafio: conseguir fazer
a migração para o mobile da maneira
mais rápida e agressiva possível. E isso foi
exatamente o que Zuckerberg fez de lá
para cá, afirma Salmon. Quando os lucros
do Facebook no último trimestre foram
anunciados, verificou-se que a empresa
obtivera 53% de sua receita com seus
945 milhões de usuários móveis. Em
outras palavras, o Facebook tem rentabilizado o celular melhor do que qualquer
outro site do mundo, e seus anúncios
estão sendo comprados não porque os
anunciantes querem ser “legais”, mas
porque funcionam. Zuckerberg, no en-
tanto, não ficou satisfeito com métricas
puramente financeiras, especula Salmon.
Mobile é um mundo completamente
diferente e o movimento do desktop
para o celular tinha que ser encarado,
tanto interna como externamente, como
a estratégia central da empresa durante
a década de 2010. O mundo mobile,
alerta Salmon, é em grande parte uma
loteria. Os produtos mais bem-sucedidos
não são os melhores, são apenas os que
conseguiram pegar, por qualquer motivo,
e gerar boca a boca positivo. O exemplo
perfeito: Flappy Bird, um jogo escrito em
um único dia, lançado sem alarde, e que
esteve no limbo durante mais de um ano,
até que de repente, basicamente, sem
motivo, explodiu em popularidade global.
Assim, o Facebook comprou o Instagram
por US$ 1 bilhão em 2012, não porque o
produto era particularmente sensacional,
mas porque era insanamente popular. E o
mesmo raciocínio esteve por trás da oferta
de US$ 3 bilhões pelo Snapchat. Ou seja,
se você quiser ter certeza de que centenas de milhões de pessoas estão usando
seus produtos mobile, a única maneira
de fazer isso é comprar produtos mobile
que centenas de milhões de pessoas
estão usando. A aquisição do WhatsApp
resume a estratégia de Zuckerberg perfeitamente. Não há nada de intrínseco ao
produto WhatsApp que o Facebook não
tenha desenvolvido por conta própria. É
um produto feio, desajeitado e tem um
nome infantil; existem dezenas de aplicativos de mensagens móveis mais bonitos
e mais elegantes. Mas, ainda mais do que
o Instagram, ele também é insanamente
popular. O WhatsApp tem centenas de
milhões de usuários incrivelmente leais,
em todo o mundo, e isso é tudo que
importa.
* Fonte: Reuters
Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto
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MARKETING diálogo pelo mundo
Atenção, profissionais
de marketing: Big Data
está se tornando pessoal
Não é mais um tema de tecnologia e sim
de gerenciamento da satisfação do cliente
Staples testa ofertas
via SMS
O desafio é garantir o envio de conteúdo relevante para os clientes
Big Data é um tema quente há pelo
menos dois anos e agora está prestes a
ficar pessoal, afirma Luc Burgelman, CEO,
NGDATA. As empresas reconhecem que
dispõem de uma enorme quantidade de
dados de clientes à sua disposição, mas
está se tornando mais importante do
que nunca coletar e analisar esses dados
de forma mais eficaz para melhorar a
experiência do cliente e tomar melhores
decisões de negócios. A medida do sucesso
de uma empresa tem tudo a ver com o
cliente – satisfação, rentabilidade, retenção
e advocacia. Compreender os clientes e os
elementos que entram em sua tomada de
decisão tem uma correlação direta com o
aumento da fidelidade e da receita. Atualmente, as informações sobre os clientes
estão disponíveis através de inúmeros
canais, incluindo mídias sociais, mobile,
Internet, mídia de massa, etc, mas a verdadeira mina de ouro de dados encontra-se
dentro dos sistemas das organizações:
call centers, CRM, registros bancários, e
muito mais. A oportunidade que existe é
usar esses dados para entender melhor os
desejos e as necessidades de seus clientes
e oferecer experiências personalizadas,
mais eficazes do cliente. Ao entender os
dados sobre comportamentos e atividades
desses canais dos clientes, as empresas
podem aprender as preferências individuais
e entregar campanhas que terão sucesso
muito melhor do que as ofertas que eles
achavam que iriam funcionar.
A Staples é o maior varejista de
produtos de escritório, o segundo maior
varejista de Internet do mundo e tem
assistido a quedas de vendas nos últimos
tempos. Mas isso não é a única coisa
que está experimentando. A rede está
testando um programa de SMS para ver
como os clientes respondem quando recebem ofertas em seus telefones, como
parte de uma estratégia mais ampla para
levar compradores via mobile, tanto
para suas lojas como online. “Estamos
testando coisas novas para ver como os
clientes reagem e este é um desses testes”, disse Faisal Masud, vice-presidente
executivo de comércio eletrônico global.
“Oferecemos um desconto imediato
para o cadastramento e enviamos ofertas
em tempo real.” Segundo ele, “SMS é
bom. Minha única preocupação é que,
se entregarmos conteúdo que o cliente
não quer, você perde relevância muito
rapidamente”. Segundo Chantal Tode,
do MobileCommerceDaily, o SMS é uma
importante estratégia de marketing móvel
para os varejistas, pois permite alcançar
um público amplo tanto de smartphones
como de celulares comuns. E a oferta de
5 dólares de desconto feita pela Staples é
uma boa maneira de construir uma base
de dados opt-in móvel que o varejista
pode voltar para ofertas adicionais no
futuro. A estratégia é parte de um esforço
global da rede para alavancar o mobile
para a construção de relacionamentos
com os clientes online e nas lojas.
* Fonte: DMNews
* Fonte: MobileCommerceDaily
Algumas dicas
fundamentais para criar
apps que as pessoas
realmente usam
Manter o consumidor engajado com
seu app pode ser mais difícil do que
alcançar o topo do Everest – apenas
22% de todos os aplicativos baixados
vs 29% de quem começa a subir a
mais alta montanha do mundo
De acordo com um estudo realizado
pela LoyaltyOne, e recém-publicado, o
usuário médio de smartphones baixou 26
aplicativos em 2013 (o usuário de tablet
baixou 29). No entanto, ele só continua
usando seis. A média de engajamento,
portanto, é de apenas 22% e o estudo conferiu o que as empresas podem fazer para
que seus aplicativos próprios estejam entre
esses “eleitos”. A resposta é aparentemente
óbvia: consumidores querem conveniência
e utilidade dos aplicativos. Como conseguir
isso, porém, pode não ser tão óbvio. Começando pelo público que se engaja mais: eles
estão entre os mais jovens e/ou mais ricos.
Outro ponto importante é que você terá que
escolher se o seu aplicativo será divertido ou
útil. No primeiro caso, vale a pena pensar em
gamification. E você terá que se destacar de
alguma forma. Experimente, por exemplo,
fazer com que o check-in seja seguido de
um comportamento específico que você
deseja – e acostume o consumidor a isso.
Teste os melhores horários para oferecer
cupons e outros instrumentos. Faça overlap,
ou seja, ofereça conveniência e utilidade,
por exemplo, e não um ou outro. Por fim,
crie envolvimento emocional. (Quem quiser
o relatório, envie email para [email protected])
* Fonte: FastCompany
Instagram e Omnicom fecham acordo de 50 milhões de dólares
O pacto libera de forma limitada a exibição de vídeos e imagens promocionais aos usuários do Instagram
Instagram, o serviço de compartilhamento de imagens do Facebook, assinou um acordo publicitário no valor de US$ 50
milhões com o Omnicom Group, de acordo com fontes ouvidas pelo Bloomberg. O acordo permite que os clientes Omnicom veiculem anúncios e vídeos para os usuários do Instagram, mas a parceria não parece alterar a promessa do Instagram para mostrar
aos usuários um número limitado de anúncios. “O Omnicom compartilha nossa paixão pela comunidade Instagram e entende seus
anseios”, disse Jim, director of market operations do Instagram. O pacto faz parte do esforço de Mark Zuckerberg para gerar mais
vendas a usuários móveis, que agora compõem mais da metade da receita publicitária. O Instagram, que o Facebook comprou por
mais de US$ 700 milhões em 2012, apenas passou a veicular publicidade há cinco meses com marcas como Lexus e Ben&Jerry’s. O
WhatsApp, que o Facebook comprou por US$ 19 bilhões, obtém receita das assinaturas dos usuários de mensagens e não de anúncios.
* Fonte: Bloomberg
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Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV
Personalização em ações B2B: o caso Hiscox
O sucesso depende da combinação de informação e segmentação
A Hiscox começou a vender seguros para pequenas
empresas há três anos e afirma ser a primeira seguradora
americana a fazer isso direto e online. Segundo as pesquisas,
o pequeno empresário, público-alvo da Hisco, raramente encontra produtos realmente adequados às suas necessidades. E,
no caso de seguros, as principais queixas estão relacionadas a
políticas de corretagem, processos de renovação e terminologia
complexa. “São os donos das empresas que fazem tudo”, diz Phil Thorn, diretor de
marketing da Hiscox. “Eles estão tocando o negócio e procurando novos clientes. E,
quando precisam de seguro, preferem aguardar, porque é complicado, é confuso, e
eles não sabem que produtos necessitam.” A Hiscox queria permitir que os proprietários de pequenas empresas comprassem os planos queriam diretamente. Mas nem
todas as empresas têm as mesmas necessidades. Um consultor de TI pode precisar
de uma cobertura diferente de um designer gráfico, por exemplo. Para proporcionar
experiências personalizadas para cada indústria, a Hiscox fez em 2012 uma parceria
com a Maxymiser, que realiza testes multivariados e personalização de websites. Além
de incluir linhas de código JavaScript em suas páginas e a tecnologia MaxSEGMENT,
a seguradora fez uma campanha de vídeos educativos. Através da combinação de
dados e segmentação, a Hiscox tem sido capaz de identificar as 10 melhores atividades
que são mais propensas a comprar e a fornecer-lhes mensagens específicas para cada
usuário. As ações resultaram em aumento de conversões da ordem de quase 10%.
Para o futuro, a Hiscox pretende investir em modelagem preditiva.
* Fonte: DMNews
Apenas 6% dos
compradores
confirmam impacto
das mídias sociais no
processo de compra
B2B
Pesquisa mostrou que a ausência de mídias sociais da parte do vendedor raramente impacta o processo de
compra B2B
De acordo com um o estudo B2B Website Usability Report, que ouviu compradores, mídias sociais e blogs têm pouca influência sobre o processo de compra B2B.
Apenas seis por cento dos entrevistados afirmaram que a comunicação via mídias
sociais impactou suas compras B2B “muito” e meros 22 por cento disseram que
estavam interessados no conteúdo do blog do fornecedor. Conduzido por Diana
Huff da DH Comunicações e KoMarketing Associates, a pesquisa focou-se no que os
compradores B2B esperam do site de um vendedor. A amostra foi pequena – apenas
175 entrevistados. Participaram executivos da alta administração (nível C), gerentes
e diretores, juntamente com outros tipos de profissionais. O estudo constatou que a
falta de presença na mídia social raramente afeta o processo de compra B2B, com 30
por cento dos entrevistados afirmando que era importante, mas não decisivo, e 37 por
cento dizendo que a mídia social não é um fator a considerar.
* Fonte: MarketingLand
Deixe seus melhores
clientes trabalharem por
você. Eles vão adorar
As experiências de duas empresas diferentes, mas com fãs que os adoram
O site Wordofmouth.org traz
sempre cases muito interessantes de
estratégias de marketing que envolvem
o boca-a-boca. Eles acreditam que a
melhor publicidade vem sempre dos
maiores fãs de uma empresa. Porque
as pessoas confiam em pessoas como
elas. Ou seja, quando os clientes de uma
empresa falam sobre ela, os potenciais
clientes daquelas empresas ouvem.
Mas, às vezes, esses fãs precisam de
um pouco de incentivo para espalhar a
informação. Foi o que fizeram a Toyota
e a GitHub. A Toyota usou a força dos
seus fãs para divulgar seu modelo híbrido. A montadora sabe que, quando
uma pessoa compra um híbrido, seus
amigos e parentes demonstram muitas
dúvidas. É divertido de dirigir? Realmente economiza dinheiro? A curiosidade,
porém, nem sempre leva a um test-drive
e a uma nova compra. Por isso, a Toyota
resolveu propor aos clientes noruegueses participarem de uma campanha
chamada Try My Hibrid: durante uma
semana, os clientes deixariam seus amigos experimentar o carro – veja o vídeo
(http://vimeo.com/82388345). Criando
um verdadeiro evento, a Toyota deu a
desculpa certa para falarem dela. Já a
GitHub permite que desenvolvedores de
software e programadores colaborem
em projetos online. E uma vez que uma
grande quantidade de programadores
também são empresários inteligentes,
eles criaram uma série Passion Project,
no qual mulheres da área de tecnologia
fazem, todos os meses, apresentações
curtas para outros amantes de código
na sede da GitHub. É uma forma incrível
de fazer os usuários GitHub se sentirem
importante e inteligente. Também é
uma ótima desculpa para levar as pessoas em seu prédio a cada mês, criar
um sentimento de comunidade, e dar
a uma sala inteira motivos para falar
sobre a empresa.
* Fonte: WordOfMouth.org
Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto
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MARKETING diálogo pelo mundo
Experian: no marketing moderno,
cupons ainda funcionam – e bem!
Para muitos, cupom ainda significa recortar o jornal de
domingo. Mas hoje assumiram a forma de QR codes,
códigos de barras, tokens e outros
Um novo estudo da Experian Marketing Services mostra
que para as empresas de hoje, seja via email, SMS, MMS, notificações push ou outros canais digitais, o caminho continua a
passar pelos “cupons”. O relatório 2013 Q4 Benchmark Email descobriu que emails
com algum tipo de cupom têm uma taxa 14% superior em aberturas, 34% a mais no
número de cliques, um aumento de 27% nas taxas de transação e 48% de aumento
na receita por email, em comparação com outros tipos de e-mails promocionais.
“Hoje em dia, as empresas não estão oferecendo cupons apenas em formatos tradicionais”, diz Liz Gould Zito, diretor de contas estratégicas e marketing cross-channel
da Experian. “O mobile é a onda agora. Há uma capacidade de compreender a
localização do cliente, transações passadas, propensão a comprar e criar uma oferta
personalizada.” Zito disse que a maioria das empresas atualmente é capaz de usar os
dados detalhados dos clientes para criar uma campanha que é mais relevante para
cada consumidor. E, apesar de poucos identificarem esses descontos digitais como
cupons, Zito diz que é exatamente o que eles são. “Hoje em dia, as pessoas não
dizem ‘coupon’. É tudo digital.” Códigos promocionais, códigos de barras e códigos
alfanuméricos estão desempenhando um papel importante e mudando a paisagem
do marketing, diz Zito. O relatório Experian mostra, por exemplo, aumento de 50%
no final do ano passado, em relação ao mesmo período no ano anterior, no número
de campanhas de email com cupons. Zito acrescenta que, embora a maior parte
dos descontos digitais seja oferecida por varejistas, essa estratégia pode revelar-se
eficaz nas indústrias financeira, de saúde, de viagem e fabricantes. “Cada empresa
tem que determinar que tipo de cupom funciona melhor para ela. Cada empresa
é diferente”, diz ela. “Os profissionais de marketing podem tomar essas decisões
com base em testes, relatórios, tendências da indústria e, claro, seu próprio ROI.”
* Fonte: DMNews
Programa de fidelidade da Sephora cria seu
próprio Instagram
A varejista acredita que o compartilhamento de experiências entre usuários
estimula a fidelização à marca
A rede de varejo Sephora continua a considerar o conteúdo como uma parte
fundamental de sua estratégia para obter impacto através de mídias móveis e sociais,
como prova o novo recurso que lançou no aplicativo para iPhone de seu programa de
fidelidade. Chama-se Beauty Board e estimula o compartilhamento de fotos entre os
participantes. O Beauty Board faz parte de uma iniciativa de fidelização que a Sephora
lançou no ano passado chamada My Bag Beauty. “A Sephora sempre foi vista como
pioneira no m-commerce, por isso não é nenhuma surpresa que tenham decidido
integrar um componente social em sua experiência do usuário”, disse Esha Shah da
consultoria Fetch, de San Francisco, ao site MobileCommerceDaily. “A empresa enxerga
mobile não apenas como dispositivo para comprar, mas como ferramentas de ajuda
e enriquecimento da experiência do usuário com a marca”, disse ela. “Adicionando
um componente social à experiência do usuário é uma jogada inteligent, porque dá
a seus consumidores uma maneira nova e mais orgânica de interagir com a marca.”
O site fez questão de informar que Ms. Shah não tem envolvimento com a Sephora,
tendo sido ouvida como especialista na área.
Fonte: MobileCommerceDaily
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Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV
Twitter testa botão “clickto-call” em anúncios
Pesquisa mostra que consumidores
procuram saber coisas que não são
facilmente disponíveis nos sites das
empresas, como disponibilidade de
lugares em restaurantes, vagas em
hotel e flores sazonais
O Twitter está testando maneiras de
tornar mais fácil para os usuários entrar em
contato com as empresas através do telefone. Um porta-voz do Twitter disse que o
serviço de mensagens curtas está testando
um botão “click-to-call” com determinadas
marcas, mas se recusou a dizer quais marcas
estão envolvidas. A ideia é aumentar o envolvimento dos usuários com os anunciantes
do Twitter, que quer convencê-los de que
a compra de anúncios no microblogging
pode levar diretamente a vendas e não
apenas buzz online. Aplicativos baseados
em localização, como o Google Maps e o
Yelp já oferecem o recurso click-to-call. Um
estudo recente encomendado pelo Google
mostrou que 42% dos 1.500 consumidores que fizeram buscas móveis usaram a
função. Algo em torno de 48% dos entrevistados disse que falar com o anunciante
influencia sua decisão de comprar o produto
ou serviço. O novo recurso do Twitter deve
se tornar disponível para uso mais amplo
nos próximos meses.
* Fonte: WallStreetJournal
Pesquisa: top 15%
dos participantes de
programas de
fidelidade geram
50% das vendas
A média de programas por domicílio
ficou no passado em 22. Mas apenas
9,5 deles têm um relacionamento
ativo com os participantes
Embora a satisfação do cliente
seja uma medida fundamental de qualquer programa de fidelidade, atrair,
reter e aumentar o valor dos clientes
que garante mais lucratividade requer
uma relação que vai à raiz da questão:
envolvimento do participante. O 2013
Estudo: mensagens instantâneas viraram atividade relevante no Brasil
O WhatsApp está presente em mais de 55% da base de usuário da internet móvel no país
O site eMarketer acaba de publicar
um estudo da Ericsson, mostrando que o
ambiente de comunicação móvel no Brasil é um terreno fértil para os serviços de
mensagens instantâneas, tecnicamente
chamado de “over-the-top” (OTT). Após
a compra do WhatsApp pelo Facebook,
divulgou-se que 8% da base do aplicativo
de mensagens instantâneas – 38 milhões
de usuários – está no Brasil. O Viber,
outro serviço OTT popular, revelou, em
fevereiro de 2014, que tem 12 milhões
de usuários no país. Apesar de não ser
necessariamente o meio favorito de comunicação através de celular – em maio
de 2013, apenas 29% dos usuários de
telefonia móvel no Brasil preferem serviços OTT em lugar de SMS ou chamadas
de voz, de acordo com o estudo da Ericsson, cálculos do eMarketer indicam que
o WhatsApp sozinho tem mais de 55%
da base de usuários de internet móvel
Cada “rating” será baseado em mais de 1000 pesquisas, em média
O Google está lançando um novo recurso para os anunciantes que destaca
os dados dos Consumer Surveys que realiza em seus anúncios. Essas “consumer
ratings annotations” podem aparecer nos anúncios de texto do Google e estarão
disponíveis para anunciantes selecionados nos próximos dias. A equipe do AdWords
rodará essas pesquisas na plataforma do Google para as empresas que participam
deste programa. Atualmente, a empresa diz, há “várias centenas de empresas nos
EUA, Reino Unido e Canadá” que poderão acessar as classificações disponíveis
para eles. Não há custo adicional para acrescentar estas classificações nos anúncios.
Durante os testes beta, o Google diz que as taxas de click-through aumentam em
10%, em média, para anúncios que mostram essas classificações extras.
* Fonte: TechCrunch
mirabolantes: ele quer principalmente
ficar satisfeito com o valor que obtém
do programa, que o programa mostre
para ele como tirar o máximo proveito
de sua participação e ser reconhecido.
Outro fato curioso é que o “80/20”
em um programa mostrou-se uma
equação ligeiramente diferente: 50/15,
ou seja, 50% da receita gerada pelos
participantes vem dos top 15%. Outros
dados importantes: o domicílio médio
nos EUA participa de 22 programas
de premiação, mas apenas 9,5 deles
mantém um relacionamento ativo com
seus clientes.
* Fonte: Colloquy
* Fonte: eMarketer
Receitas de buscas no
desktop estão caindo,
enquanto sobem as
receitas de buscas
móveis
Google vai permitir que anunciantes coloquem
resultados de pesquisas com consumidores em
seus anúncios
LoyaltyOne Customer Engagement
Study ouviu mais de 6300 participantes
de programas de fidelidade de mais
de 40 marcas importantes dos EUA,
representando as categorias de serviços
financeiros, varejo e viagem. O estudo
revelou que inovação e envolvimento
obtêm mais sucesso em aumentar o valor desses clientes mais rentáveis e mais
fiéis do que atividades do tipo “earn-and-burn”, no qual se estimula o ato
de ganhar pontos com um determinado
resgate em vista. Outras descobertas incluem o fato de 44% dos participantes
terem se mostrado ativos no ano passado e que o participante não busca coisas
no Brasil. A Ericsson descobriu também
que preocupações com custos foram o
maior motor de uso, citadas por 56%
dos entrevistados. Em relação a todos
os usuários de telefonia móvel, apenas
28 % usavam mensagens OTT em seu
dispositivo, provavelmente um reflexo
da ainda alta incidência de telefones sem
acesso à Internet entre os consumidores
no Brasil.
A receita geral de buscas vai cair em
2014, mas mobile crescerá 82,3%
Buscas do Google em desktop nos
EUA vão sofrer uma queda significativa
este ano, como cliques pagos migrando
para dispositivos móveis, de acordo com
novos dados da eMarketer. Os investimentos com buscas móveis cresceram 120,8
% em 2013, contribuindo para um ganho
global de 122,0 % para todos os anúncios
para celular. Enquanto isso, a as buscas
via área de trabalho aumentaram apenas
2,3 % no ano passado, de acordo com a
eMarketer. A empresa de pesquisa estima
que o valor das buscas no desktop caia
1,4 bilhões dólares este ano, uma queda
de 9,4 % em relação a 2013, enquanto
a busca móvel vai aumentar 82,3 % ano
a ano. Pesquisa móvel alcançará um total
de 9,02 bilhões de dólares, em comparação com 13,570 milhões de dólares para
a busca desktop. O Google terá uma
influência notável sobre essa migração da
área de trabalho para os gastos de busca
móvel. Em 2013, 76,4 % da receita de
anúncios de busca da empresa vieram de
desktops. No entanto, essa participação
cairá para 66,3% em 2014. Ao mesmo
tempo, as receitas da empresa em buscas
móveis vão aumentar 1,76 bilhões dólares
– cerca de um terço do total da receita de
busca do Google.
* Fonte: eMarketer
Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto
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mercado
IBOPE faz
levantamento
sobre "cenário
mobile"
O comércio
eletrônico de
smartphones
movimentou cerca de
R$ 1,3 bilhão no Brasil
em 2013, e os números devem subir, pois
a procura por este tipo
de aparelho em lojas
on-line, no ano passado, já foi praticamente
duas vezes maior em
comparação aos celulares convencionais.
Contudo, o desejo dos
internautas brasileiros ainda é maior do
que a compra, já que
17.073.100 de smartphones foram colocados nos carrinhos
de compra das lojas
on-line, mas apenas
1.847.880 foram
vendidos. Confira o
infográfico:
* Fonte: Adnews
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Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV
Pesquisa revela perfil dos
"consumidores superconectados"
GfK Roper Reports Worldwide Study (Foto: Divulgação)
Altamente engajados com serviços da Internet e extremamente ativos em redes sociais e comunidades online, os “Consumidores Superconectados” (SCCs em inglês) já são um grupo
considerável da população: representam de 30% a 33% dos
internautas da América Latina (Brasil, México, Argentina) e entre
20% e 25% em países desenvolvidos.
Os resultados de um estudo realizado pela GfK, produzido
em 25 países, apontam que, globalmente, 83% dos consumidores superconectados fazem atualizações pelo menos uma
vez por mês em seus status e nos sites de relacionamento que
frequentam. Na América Latina, esse número sobe para cerca de
90% em todos os países pesquisados.
De acordo com a pesquisa, os SCCs dificilmente dão às
marcas e empresas uma segunda chance. Se não estão felizes,
mudam para outra marca. Em nível global, 64% deles fazem
essa migração quando insatisfeitos. Por outro lado, quando
satisfeitos com a marca, a tendência é serem leais e influenciar
outras pessoas.
Com forte ponto de vista e sedentos por informações, os
consumidores superconectados postam e tuitam com frequência
suas opiniões sobre produtos. Globalmente, 32% publicam posts
e “reviews de produtos”, enquanto na América Latina o índice
é ainda mais alto (39%), sendo que o Brasil é o país com maior
destaque (49% de pessoas com este comportamento), contra
39% na Argentina e 20% no México.
Já o acesso a sites de comparação de preços e de análises de
produtos é ainda mais significativo: 40% globalmente e 56% na
América Latina, sendo que o Brasil é de longe o país com maior
incidência (56%), contra 26% na Argentina e 29% no México.
Principalmente no Brasil, os superconectados procuram o
que possa simplificar suas vidas. Enquanto aqui 73% têm essa
intenção, globalmente a porcentagem é de 46% e na Argentina
e México por volta de 50%. Um exemplo é o uso do sistema
de navegação que ajuda a encontrar o caminho para chegar a
algum lugar.
Globalmente, 45% dos consumidores superconectados
fazem este tipo de uso. Argentina (44%) e México (47%) se
encontram neste mesmo nível, enquanto no Brasil o uso do
smartphone com essa finalidade é mais baixo (34%).
Os SCCs também são mais adeptos de aplicativos: 59% em
nível global e 54% na América Latina. Entre o total da população
online, a porcentagem de consumidores que usam aplicativos é
bem mais baixa: 23% globalmente e 32% na América Latina.
* Fonte: Adnews
comScore traça perfil do brasileiro na web
O interesse pelas atividades online
no Brasil continua aumentando, especialmente com relação à navegação na
web em geral e às atividades em redes
sociais. Hoje, a internet é considerada
a mídia mais importante para 88%
dos internautas brasileiros, superando
a televisão, jornais e revistas, segundo
a comScore. Adicionalmente, 40%
passam ao menos duas horas por dia
conectados, contra apenas 27% dos
que gastam o mesmo tempo assistindo
à TV.
Onívoros Digitais
Quase a metade da população
online no Brasil (47%) utiliza seu PC
junto com celular, tablet e outros
dispositivos. Então, para propósitos de
planejamento online, considerar o PC
como a mesma coisa que internet é planejar com base em um cenário virtual
que é verdadeiro somente para 53% da
população online, diz a comScore. Para
contextualizar esse dado, o Reino Unido
tem 69% de usuários multiplataforma
e os EUA, 54%.
A posse de dispositivos móveis
com conexão à internet vem crescendo
desde o ano passado. Ainda segundo a
comScore, os dispositivos mais usados
para acessar a web, os smartphones e
os tablets foram os destaques. A boa
notícia é que os usuários multiplataforma agora consomem 23% mais conteúdo que os usuários exclusivos de PC.
Em 2012, 42% dos internautas
brasileiros possuíam smartphones, sendo
que em 2013 esse número saltou para
52%. Desses usuários, 37% passam
14 horas semanais ou mais navegando
ou usando apps em seu dispositivo.
Em relação a usuários de tablets, 30%
dos brasileiros possuem esse tipo de
aparelho contra apenas 22% em 2012.
Desses usuários, 46% passam 14 horas
por semana navegando ou usando apps.
Comparativamente ao ano anterior, a audiência online brasileira está
usando mais funcionalidades online de
seus telefones. Os donos de tablets se
mostram também consideravelmente
engajados com as diversas funcionalidades dos seus aparelhos, especialmente a
navegação de internet, o acesso a redes
sociais, os emails, e os aplicativos.
O público mais jovem (abaixo de
35 anos de idade) tende a passar mais
tempo em seus smartphones fazendo
atividades diversas, tais como navegar,
usar aplicativos, visitar sites de redes
sociais, além de serem mais propensos
a comprar online por meio de seus aparelhos móveis.
O público masculino tende a fazer
mais atividades online via smartphone
do que o público feminino: Os homens
também são mais propensos do que as
mulheres a fazerem compras a partir de
seus smartphones ou tablets.
A internet e a TV
Hoje, 73% do público online no
Brasil usa a internet, enquanto assiste
à TV. Entre os usuários da internet
que navegam por meio de notebooks
enquanto assistem à TV, 56% realizam
atividades não relacionadas aos programas que estão assistindo. Esse número
descende a 48% quando a navegação
é feita por smartphone, e a 47% no
caso dos tablets.
Três de cada quatro (74%) brasileiros online realizam pesquisas na
internet sobre produtos que desejam
comprar offline — um aumento de
9 pontos percentuais em relação aos
resultados da mesma pesquisa feita
durante o ano passado. O percentual
dos que usam um dispositivo móvel
para pesquisar na internet enquanto
estão em uma loja física aumentou
consideravelmente de um ano para
cá (48% em 2013 vs. 37% em 2012).
A causa do aumento dos consumidores online pode estar relacionada a
uma maior receptividade à publicidade
digital e maior confiança dos usuários:
Mais de oito de cada dez (84%) já
realizaram alguma compra online, seja
por meio de um computador/laptop,
smartphone ou de um tablet.
As informações são da comScore
* Fonte: Meio&Mensagem, via Proxxima
Microsoft libera OneDrive, ex-SkyDrive
Está disponível mundialmente a plataforma OneDrive, antigo
SkyDrive, serviço de compartilhamento de arquivos em nuvem da
Microsoft. Os usuários que se cadastrarem poderão armazenar 7
GB de conteúdo grátis. Quem ativar o backup das imagens da
câmera para salvar fotos automaticamente ganha mais 3GB de espaço. A Microsoft foi obrigada a mudar o
nome do serviço depois de perder no ano passado uma disputa judicial por violação de marca no Reino Unido,
iniciada pela empresa britânica British Sky Broadcasting Group (BSkyB). Conforme prometido pela companhia
em outra oportunidade, nenhuma mudança de funcionamento acompanha a nova marca e os documentos do
SkyDrive são mantidos no OneDrive, sem perdas. Em comunicado no blog do novo serviço, Ryan Gavin, gerente
da Microsoft, disse que a transição de nome “não foi fácil”, mas representa um conceito mais interessante.
Com a nova marca, a empresa aproxima o OneDrive de outros produtos, como o Xbox One e o OneNote.
* Fonte: Olhar Digital
Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto
29
mercado
usuários do linkedin já podem
utilizar a plataforma de publicação
No final de fevereiro, o LinkedIn expandiu sua plataforma de publicação ao
público – antes oferecida apenas a um grupo de empresas líderes, selecionadas a
dedo, e conhecidas como “influenciadores do LinkedIn”. O sucesso da ferramenta
que gerou 31 mil visualizações e mais de 80 comentários em média foi um incentivo
para que a rede social expandisse a experiência para os seus 277 milhões de usuários
ativos mensais.
Conectando-se ao LinkedIn, o usuário encontrará o ícone de um pequeno lápis
à direita da ferramenta “caixa de compartilhamento”. Ao clicar no lápis, uma janela
será aberta e nela poderá ser feita a edição de texto, alterando fontes e tamanhos
ou adicionando links e títulos. Uma vez publicado, o texto estará disponível aos usuários como parte do perfil público. Ryan Roslansky, diretor de conteúdo e produtos
do LinkedIn, afirma que as publicações com conteúdo de melhor qualidade serão
apresentadas à audiências mais relevantes.
Um dos benefícios de limitar o poder de publicação aos influenciadores era
o controle do conteúdo, oferecendo às grandes marcas um privilégio único. Roslansky acredita que abrir a ferramenta
ao público não vai prejudicar o que os
influenciadores da plataforma têm a
dizer. “Quanto mais conteúdo nós tivermos, mais conteúdo será consumido.
Então, eu realmente acredito que isso
trará benefícios a todo o ecossistema”,
afirma ele.
agênciaclick isobar
cria aplicativo
“aeroperto” para
infraero
* Fonte: proxxima
atendente virtual da taM agora é proativa
Julia, a atendente virtual da TAM Linhas Aéreas, passou a ser proativa.
De agora em diante, a ferramenta está apta a ajudar os clientes da companhia
durante o acesso à área do programa TAM Fidelidade no site www.tam.com.
br antes mesmo de ser demandada. Quando o cliente TAM Fidelidade acessar
o site com seu login e senha, a “caixinha” da Julia abrirá automaticamente.
O atendimento será ainda mais personalizado e, antes mesmo que o usuário
faça algum questionamento, a ferramenta se antecipará para auxiliar na navegação por meio de orientações, dicas e soluções de possíveis dúvidas. Com
a mudança, Julia atuará proativamente em quatro frentes identificadas pela
TAM como prioritárias a partir de comentários e sugestões dos clientes: no
auxílio ao usuário que tentar se cadastrar e não conseguir, mostrando possíveis
erros de dados digitados, como número do CPF inválido e falta de endereço;
na explicação do conteúdo do extrato de pontuação, indicando informações
importantes que o usuário deve observar, como a quantidade de pontos acumulados e os bônus recebidos por sua categoria de cartão; na solicitação de
pontos de viagens já realizadas, apontando a forma correta de preencher o
formulário; e nas alterações cadastrais, se o usuário quiser mudar os dados já
registrados. Lançada em junho de 2013, Julia já atendeu mais de 1,8 milhão
de clientes. A evolução do conhecimento da ferramenta pode ser medida pelo
índice de 90% de sucesso nos atendimentos. As melhorias aplicadas fizeram
com que Julia passasse a responder 24 mil perguntas por mês sobre assuntos
que antes ela não conhecia.
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Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV
A Infraero acaba de lançar um aplicativo, desenvolvido pela AgênciaClick
Isobar, que visa oferecer ao viajante
sugestões de atividades no aeroporto
dependendo da sua geolocalização. Em
parceria com o site TripAdvisor, o app
“Aeroperto” também disponibiliza informações das redondezas, oferecendo
um serviço ágil e de fácil acesso para
auxiliar o usuário durante sua viagem. O
app apresenta a informação de acordo
com a necessidade e desejo de cada
usuário, com opções variadas no setor
de alimentação, compras, serviços, lazer e
descanso. Além disso, indica quanto tempo o viajante tem de momento livre até a
hora do seu embarque e que atividades
poderia realizar nesse período.
WhatsApp terá
chamadas de voz no
segundo semestre
O WhatsApp, maior serviço de
mensagens do mundo, comprado pelo
Facebook por US$ 19 bilhões, terá chamadas de voz acrescentadas ao produto
no segundo semestre deste ano, afirmou o presidente-executivo Jan Koum,
em 24 de fevereiro, no Mobile World
Congress, em Barcelona.
Com 450 milhões de usuários no
mundo, o WhatsApp e os concorrentes
KakaoTalk, da Coreia do Sul, e o chinês
WeChat, têm aberto buracos nas receitas de operadoras de telecomunicações
nos últimos anos ao oferecer uma
alternativa gratuita para mensagens de
texto. “Somos movidos pela missão de
que as pessoas devem ser capazes de
ficar em contato em qualquer lugar e
com um custo aceitável. Nosso objetivo
é estar em todos os telefones móveis no
mundo”, disse Koum.
A novidade afeta em cheio concorrentes diretos do WhatsApp, como Viber
e Skype, além de ser mais um ponto de
enfrentamento do aplicativo com as
operadoras. Koum disse que a aquisição
do WhatsApp pelo Facebook não vai
alterar seu roteiro de desenvolvimento
do produto que visa alcançar 1 bilhão
de usuários. Nenhuma publicidade
será acrescentada ao serviço, afirmou.
Koum também procurou se posicionar
como um parceiro para operadoras de
telecomunicações e não simplesmente
um concorrente. Ele anunciou uma
parceria com a E-Plus, da KPN, sob a
qual a companhia lançará um serviço
para dispositivos móveis com a marca
WhatsApp na Alemanha.
* Fonte: Proxxima
Mozilla vai criar smartphone de US$ 25
O Mozilla quer revolucionar o mercado de smartphones a
preço acessível. A empresa, responsável pelo sistema operacional
Firefox, anunciou parceria com a Spreadtrum, fabricante chinesa de
chips para construir o dispositivo no valor de US$ 25. Ao Mashable,
Andreas Gal, vice- presidente do Mozilla, afirmou que as demais
empresas estão tentando criar concorrentes para o iPhone e que
cada lançamento do Android representa um esforço para vender mais
que o smartphone da Apple, o que influencia no preço do produto.
O anúncio da parceria, realizada nesta edição do Mobile World
Congress, reflete uma tendência de investir nos mercados que têm
consumidores de baixa renda. Gal acredita que essa é uma grande
oportunidade para bilhões de pessoas que desejam se conectar à
web por meio de smartphones.
* Fonte: Proxxima
Facebook cria nova
ferramenta similar ao
LinkedIn
No final de fevereiro, o Facebook anunciou que vai permitir aos
anunciantes o alcance do público alvo
de acordo com cargos profissionais,
o que pode ajudar as empresas B2B a atingir clientes em potencial por meio da
plataforma.
A nova ferramenta pode influenciar a dinâmica das empresas que dedicam-se
exclusivamente ao LinkedIn, além de abrir portas aos recrutadores - outro grupo
fortemente presente na rede social voltada ao mercado profissional. O Facebook
poderia ser uma alternativa viável para as empresas B2B, já que as pessoas tendem
a passar grande parte do tempo conectadas na rede social, além de serem mais
abertas às informações úteis que são veiculadas.
Jason Stein, presidente da agência de mídias sociais Laundry Service, acredita
que essa mudança não significa necessariamente que o content marketing dará
certo no Facebook. “Deve haver alguma troca de valores caso você realmente queira
atingir as pessoas”, afirma ele. De acordo com um porta-voz do Facebook, a nova
ferramenta deve estar disponível ao longo das próximas semanas.
* Fonte: Proxxima, com informações do Ad Age
Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto
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mercado
Sua empresa está mesmo preparada para o real-time marketing?
Anunciantes estão na disputa por ferramentas que impulsionem search, engajamento e, de tempos em tempos, despertem
os desejados momentos virais. CMOs e CCOs espertos também
incluirão algum tipo de serviço nesse mix, pois eles sabem que
estar “sempre online” é apenas metade da batalha. “Sempre online” diz respeito a um modelo de comunicação mais tradicional.
Um jeito mais apropriado seria estar “sempre online e sempre
pronto”. Marcas estão sendo moldadas por mais vozes do que
nunca (consumidores, funcionários, advogados, influenciadores,
experts, parceiros, concorrentes e sim, a própria marca), e o poder
de acionar a tecnologia e a social media significa que um serviço
isolado ao consumidor pode se tornar grande e barulhento, levando as marcas em direção a diferentes tipos de conversações
com o público. Antes de gastar o potencial do conteúdo em
tempo real, é melhor que você tenha certeza de que o conceito
de seu serviço esteja integrado. Se emplacar, a reputação da sua
marca estará protegida por um conceito analítico, criativo, ágil e
relevante; se você errar, estará caminhando para um precipício.
Algumas questões para considerar:
1. Sua empresa, marca ou produto se inclina naturalmente para controvérsias?
O equilíbrio entre promover e proteger é bem diferente para
uma companhia de linhas aéreas e uma empresa de bens de consumo. A primeira precisa estar sempre preparada para uma crise,
mas em tempo real ela provavelmente terá milhares de questões
de consumidores para lidar. A segunda sempre enfrentará crise
e situações com o consumidor, mas não de forma tão intensa.
2. Promover ou proteger? O que vem primeiro?
Engaje sua comunidade online, entregando conteúdo promocional diariamente. Se ainda assim o retorno de sua audiência
social for 80% negativa, você precisa proteger sua marca e cuidar
dos principais problemas primeiro. Focar excessivamente em
mensagens promocionais nas redes sociais e ignorar o acúmulo
de pequenos problemas é como cutucar um urso dormindo.
car um conteúdo que esteja começando a ganhar tração para
se tornar viral. Mas, em muitos casos, o orçamento de mídia já
está comprometido e o cliente perde a oportunidade. As marcas
precisam ter uma abordagem muito mais ágil e preparada quando
se fala em estratégia de conteúdo e budget.
4. Quão bem você conhece defensores e detratores?
É vital conhecer se aqueles tweets embaraçosos são coordenados e conectados, indicando um movimento contra seu
produto ou serviço. Em um caso, descobrimos que 0,2% dos
contribuintes da social media direcionaram 40% da atividade
em torno de palavras-chave específicas ligadas a um significativo
volume social em apenas algumas horas, alertando a equipe
executiva do cliente a diminuir esforços de marketing e lançar
uma resposta multiplataforma e bem coordenada antes que o
movimento agressivo tomasse o controle.
5. Você está preparado para mudar a estratégia
no momento certo?
Fazer marketing para um time esportivo é tipicamente
divertido, com poucos riscos. Se trata de engajar fãs e interagir
com uma audiência apaixonada, até que sai versão da entrevista
pós-jogo de Richard Sherman seja compartilhada globalmente.
3. Você está sempre pronto para amplificar o
positivo?
Às vezes, dizer nada em resposta a uma crise é o melhor
a se fazer. A máquina real-time que você utiliza para disparar
conteúdo nem sempre pode estar sendo coordenada o suficiente
para saber o equilíbrio entre promover e proteger sua marca.
Tradicionalmente, comprar mídia é um esforço linear e
proativo. Hoje, vemos oportunidades para promover e amplifi-
* Fonte: Proxxima – Por Kevin King, head global da Edelman e
Glenn Engler, diretor global da Edelman para o Advertising Age
Atualização no Facebook promete maior alcance para as marcas
O News Feed do Facebook agora conta com uma novidade que pode expandir o alcance das
marcas. Lançada em 25 de fevereiro, a ferramenta permite que, quando uma página marque alguma
celebridade ou empresa em sua postagem, o conteúdo apareça para os seguidores de ambas as páginas.
Essa opção já estava disponível para atualizações de amigos. Se você marcasse alguém em uma foto,
por exemplo, os amigos dessa pessoa poderiam visualizá-la no News Feed mesmo você não estando
conectado a eles. A diferença é que, enquanto a sua foto aparece para centenas de pessoas, a postagem de uma página é capaz
de alcançar milhares, ou até milhões, de usuários. Ou seja, um modo simples para as marcas e as celebridades aumentarem sua
audiência. No post oficial, o Facebook declarou analisar diversos fatores a fim de garantir que os conteúdos mais relevantes apareçam
no News Feed, incluindo posts que geraram maior engajamento (como curtidas, comentários, compartilhamentos e visualizações).
* Fonte: Proxxima
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Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV
Qual é a melhor rede social para
alavancar o seu negócio
Atualmente, é muito comum ouvirmos que a melhor maneira de otimizar
a presença de uma marca é torná-la
ativa em todas as redes sociais possíveis.
Entretanto, nem sempre temos tempo o
bastante para manter cada plataforma
atualizada. Se a sua empresa ainda está
em estágio inicial e precisa escolher
algumas redes sociais para auxiliar no
crescimento, confira algumas dicas
abaixo sobre qual seria a melhor opção:
1. Twitter
Quem deve utilizar: todos – desde
pessoas físicas a grandes corporações
multinacionais
O que compartilhar: interaja diretamente com marcas e clientes
Frequência de postagem: diversas
vezes ao dia
Ferramentas úteis: Buffer – permite
que você agende o conteúdo para
postá-lo de acordo com a audiência de
diferentes países, sem se preocupar com
fuso horário
2. Instagram
Quem deve utilizar: Marcas de luxo,
alimento, estilo de vida, moda e personalidades, além de publishers
O que compartilhar: conteúdo visual,
incluindo vídeos curtos (com menos de
15 segundos)
Frequência de postagem: uma vez
por dia
Ferramentas úteis: Utilize a função de
compartilhamento para Facebook, Twitter e Tumblr, além de incluir hashtags
relevantes a fim de se tornar mais visível
e mapear o engajamento nos sites em
que você compartilha o conteúdo.
3. LinkedIn
Quem deve utilizar: empresas (prestadoras de serviço B2B, principalmente),
recrutadores e candidatos a empregos
O que compartilhar: posts relacionados a trabalho, descrição da empresa,
pesquisa sobre empregador/empregado
Frequência de postagem: duas a
quatro vezes por semana
Dica: O LinkedIn é capaz de revelar suas
ações online mais do que qualquer outra
rede. Portanto, é importante ter cuidado
ao buscar uma vaga ou mostrar interesse
na empresa concorrente.
4. Facebook
Quem deve utilizar: Marcas e pessoas
de todas as idades
O que compartilhar: Qualquer tipo
de conteúdo online, incluindo eventos
e anúncios
Frequência de postagem: Duas a seis
vezes por dia, dependendo da natureza
do negócio. Se for grupo de mídia, por
exemplo, é necessária a maior frequência.
Dica: Anunciar ou pagar para promover sua página no Facebook pode ser
uma ótima ideia, mas cuidado para não
transformar a página da sua marca em
um anúncio. De todas as redes sociais, o
Facebook é a melhor opção para interagir com as pessoas, servindo como uma
ótima distração durante o expediente,
mas com um auge de utilização fora
do horário de trabalho. Acompanhe o
sucesso do seu conteúdo por meio de
datas e horários e planeje os melhores
momentos para engajar sua audiência.
5. Google+
Quem deve utilizar: marcas já presentes em outras redes sociais maiores, redes
B2B, bloggers
O que compartilhar: conteúdo mais
formal e profissional do que o do Facebook; hashtags têm maior valor de
pesquisa
Frequência de postagem: uma ou duas
vezes por dia
Ferramentas úteis: Google Authorship
– permite que o seu perfil no Google+
acompanhe o seu conteúdo pela Web
em resultados de busca.
6. YouTube
Quem deve utilizar: marcas com conteúdo e propaganda em vídeo ou qualquer
pessoa que queira oferecer explicações
ou compartilhar conhecimento.
O que compartilhar: Conteúdo em
vídeos curtos (menos de um minuto
e meio)
Frequência de postagem: uma a duas
vezes por semana
Ferramentas úteis: um “widget” de
inscrição ou “linkar” o canal ao seu
site pode ajudar a converter uma única
visualização em uma influência em
longo prazo.
7. Pinterest
Quem deve utilizar: qualquer atividade DIY (Do It Yourself), como moda,
comida, design, viagem, etc.
O que compartilhar: conteúdo visual
e criativo
Frequência de postagem: diversas
vezes ao dia
Dica: O Pinterest se diferencia das
outras ferramentas de busca populares
por priorizar o conteúdo mais recente.
“Dar pin” e “repin” frequentemente
é necessário para que o seu conteúdo
apareça entre os resultados recentes
sobre um determinado termo pesquisado, independentemente do quão
popular ele seja.
8. Yelp e/ou Foursquare
Quem deve utilizar: empresas B2C,
lojas tradicionais (restaurantes e empresas relacionadas a viagens e turismo,
principalmente), críticos e bloggers
O que compartilhar: busca baseada na
localização da empresa e comentários
Frequência de postagem: antes de
abrir sua loja física e quando surgir
novas informações. Caso contrário,
atualize pelo menos semanalmente
Dica: Tanto os usuários do Yelp como
do Foursquare não costumam gastar
muito tempo com o serviço, portanto
é muito importante receber altas avaliações a fim de transmitir uma primeira
impressão positiva.
* Fonte: Proxxima
Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto
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mercado
probare confere recertificações
O Probare - Programa de Autorregulamentação do
Setor de Call Center/ Contact Center acaba de recertificar
a empresa Flex Contac Center Atendimento a Clientes e
Tecnologia Ltda com o Selo de Ética pelo site Dib Mussi. O
Probare recertificou também a empresa Indra Brasil Soluções
e Serviços Tecnológicos S.A. com o Selo de Ética e Perfil de
Maturidade pelo site SAMU/MCZ e SAMU/ARA.
O Probare é resultado do esforço conjunto de três associações, a ABEMD
(Associação Brasileira de Marketing Direto), ABT (Associação Brasileira de Teleserviços) e ABRAREC (Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente). Atualmente,
existem 31 empresas certificadas com Selo de Ética e 14 com Perfil de Maturidade
e Gestão. Outras 35 empresas estão em fase de certificação. Acesse www.probare.
org.br e confira as empresas certificadas.
Motorola mantém F.biz como sua
agência no Brasil
A F.biz mantém em sua carteira a conta da Motorola
no mercado brasileiro. O anunciante, que já integrava a
lista de clientes da agência, estava realizando uma concorrência para rever o relacionamento com seu parceiro de
comunicação publicitária. Com a manutenção da conta, a
F.biz continua respondendo pelas iniciativas publicitárias da
empresa, tanto no ambiente online quanto offline.
giovanni+draFtFcB
passa a ser FcB Brasil
A Giovanni+DraftFCB passa a
se chamar FCB Brasil. A mudança
foi anunciada pelo CEO global da
DraftFCB, Carter Murray, por conta de
alteração global do nome da agência
para FCB (Foote, Cone & Belding). O
novo logo já carrega seu novo direcionamento. As cores vêm das bandeiras
do mundo inteiro.
a fidelidade nos
smartphones
A Algar Tech, empresa do grupo Algar que oferece soluções em processos de
negócios, transformou o dia a dia de trabalho em jogos, com o objetivo de motivar
os funcionários e aumentar a colaboração e a produtividade. Essa foi a solução encontrada para tornar o aprendizado mais rápido e desenvolver tarefas tidas como
pouco prazerosas de forma agradável, segundo Thiago Borges, diretor de operações
BPO da Algar Tech. O game Wannadoo foi o escolhido pela empresa como a solução
customizada para aplicação na empresa, já que todas as atividades criadas dentro do
jogo estão alinhadas com as metas da companhia. “Inicialmente, a gamificação está
sendo aplicada para as lideranças em BPO. Há uma disputa entre eles no game que
contempla a gestão de desempenho, com a construção de reputação, sistema de
recompensas e feedback em tempo real, gestão de metas corporativas e operacionais
e, ainda, o perfil de cada jogador”, esclarece Borges.
A Kantar Worldpanel divulgou um
relatório no qual analisa as principais tendências do ano que passou baseado em
alguns dos mercados mais importantes do
mundo. Quando o assunto é fidelidade,
o estudo aponta que cerca de 41% dos
usuários de smartphones costumam ser
fiéis a uma marca específica quando
decidem mudar de dispositivo, contra
68% que preferem manter sua lealdade
ao sistema operacional do aparelho.
Enquanto alguns consumidores querem
mudar de Android para Windows Phone
e vice versa, os usuários da Apple não
pensam muito nessa troca. Para eles, o
sistema operacional iOS, combinado com
um produto atraente desestimula-os a
deixar a marca.
Em 2013, o sistema operacional Android teve uma clara liderança na batalha
de smartphones e chegou a responder
por 70% do mercado nas 12 principais
economias mundiais, contra 22% do
iOS, sistema operacional da Apple. Já o
Windows Phone ganhou o título de top-performer. Apesar de não ter um começo
muito promissor no inicio de 2010, devido
a sua falta de aplicativos e a cautela do
consumidor em relação a uma nova plataforma, atualmente vem sendo o sistema
operacional que mais cresce no mundo e
chegou a ultrapassar a Apple na Itália e
está em segundo lugar na Alemanha, e
em terceiro lugar na Grã-Betanha.
* Fonte: call center
* Fonte: cliente s a
* Fonte: propmark
atento no Quadrante Mágico
A Atento é uma das companhias líderes em serviços de gestão do relacionamento com clientes no recém-publicado relatório Magic Quadrant 2013,
elaborado pela consultoria Gartner, para o segmento de Contact Center/BPO. O
relatório destacou também que Atento é líder em serviços e soluções de CRM/
BPO no mercado de línguas espanhola e portuguesa na América Latina, México
e Espanha. Em 2013, a empresa demonstrou o maior avanço entre todas as
empresas avaliadas pela consultoria.
* Fonte: call center
algar tech adere aos games
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Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV
,,,,,,,,,,,,,,
7 dicas para alavancar seu conteúdo
em social media
A analogia, utilizada por Jay Bayer,
resume o papel fundamental do conteúdo em qualquer campanha de marketing,
enquanto a mídia social amplia o alcance
dele. Está claro: os anunciantes devem
priorizar o conteúdo em suas iniciativas
de marketing. As pessoas encontram
conteúdo em uma busca do Google e é
o que elas compartilham em canais da
mídia social. O conteúdo é a ponte que
conecta as marcas com os consumidores
e é o que impulsiona vendas. Mas, antes
de simplesmente criar um vídeo e postar
no Facebook, você precisa montar uma
estrutura para aquilo que pretende compartilhar em seus perfis de redes sociais.
Comece com estas sete dicas para potencializar seu conteúdo de mídia social:
1. Conheça sua audiência
Se você não sabe qual é seu público, como se conectará a ele? Mais do
que mapear idade, gênero e localização, você deve entender os interesses,
necessidades e comportamento dessas
pessoas. Ferramentas como o Facebook
Custom Audiences podem ser úteis para
acumular dados sobre sua audiência.
2. Ofereça valor
Seu conteúdo deve oferecer algum
tipo de valor à sua audiência, como educação, produtividade, entretenimento e
redução de custos. Para o consumidor,
não deve parecer marketing, mesmo que
você saiba que seja. Certifique-se que
sua marca acompanhará o consumidor
a cada passo até a decisão de compra.
3. Amplie a conversação
Marcas, especialmente as B2B.
tendem a ser egocêntricas. Só falam
sobre si mesmas – benefícios, cultura,
staff, números, etc. Consumidores não
querem ouvir isso. Eles também são
egocêntricos e querem saber o que sua
marca pode fazer por eles. Para expandir
essa conversação e tirar o foco da sua
marca, você deve construir pilares de
conteúdo, que servem para atender as
necessidades do consumidor e esclarecer
os objetivos da marca. Um exemplo disso
é o case da Whole Foods e seu combate
à pobreza nos EUA, um tópico que não
está direcionado aos produtos da marca,
mas sim a influenciar o público.
4. Enxergue além do Facebook
e Twitter
Criar conteúdo não significa que os
usuários vão se engajar com sua marca.
Você precisa atrair atenção para o que
criou em diferentes canais, não apenas
os grandes. Pergunte a si mesmo de que
formas é possível maximizar o valor de
cada conteúdo e campanha. É possível
torna-lo mais compartilhável e visível no
website? Você está usando o Google+
para postar links de seu conteúdo? (Se
não, recomendo que comece a utilizar
a plataforma hoje, pois ela realmente
impacta o ranking orgânico.
5. Conheça suas dimensões
As pessoas compartilham coisas
não porque parecem boas, mas porque
esse conteúdo faz com que as pessoas
pareçam boas. Se a imagem de seu conteúdo está borrada, cortada e pixelada,
não será compartilhada em canais de social media. Seu conteúdo precisa atender
a diferentes canais e sua audiência preci-
“Conteúdo é fogo. Mídia social é
gasolina”.
sa achar que vale a pena compartilhá-lo
no canal achar melhor.
6. Não ignore o impacto do
SEO
Não é mais válido falar sobre a
intersecção entre social e SEO. Os dois
serviços são um esforço conjunto para
potencializar todas as plataformas digitais. Separar esses departamentos vai te
prejudicar hoje e amanhã.
7. Mensure o sucesso
Antes de criar apenas um conteúdo
para postá-lo no Facebook, determine o
objetivo do conteúdo e quais métricas
você usará para medir a performance.
Identifique as métricas mais importantes
a partir de cinco fatores:
• Visibilidade: impressões, alcance,
menções
• Consumo: cliques, visitas; tráfego
• Engajamento: likes, compartilhamentos, 1+
• Ações: vendas, downloads de PDF,
assinaturas de newsletter e navegação do site
• Impacto do SEO: atividade e tráfego do site, backlinks orgânicos e
engajamento específico em certos
conteúdos
* Fonte: Proxxima, com informações do
Mashable
Marketdata ganha prêmio na categoria marketing direto
A Marketdata foi a grande vencedora do XV Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços
ao Cliente na categoria marketing direto, com a média 4,39. Essa média se dá por meio de avaliações
diretas fornecidas pelos clientes e/ou usuários. A pontuação da empresa se baseia no tripé de lealdade,
a partir da avaliação da satisfação do cliente, da continuidade de uso e da recomendação para terceiros.
Este prêmio certifica e valoriza as estratégias de relacionamento das empresas com seus clientes e consumidores no Brasil. A premiação em questão faz parte da avaliação das empresas parceiras de negócios,
para o sucesso da gestão da atividade de cada empresa.
Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto
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mercado
grupo abril lança nova empresa
Transformar dados em soluções de negócios - este é o DNA da YouFind
Solutions, consultoria de marketing analítico que iniciou suas atividades em 11
de março, e hoje suas operações são como uma evolução do Alphabase, divisão
de Data Base Marketing (DBM) do Grupo Abril que surgiu a partir da DataListas,
fundada em 1996.
A nova consultoria traz na bagagem uma longa experiência no desenvolvimento de soluções ‘full service’ integradas de marketing e tecnologia que é resultante de sua atuação de mais de 18 anos associada a um dos maiores grupos de
mídia do Brasil, reunindo, assim, diferenciais essenciais para posicioná-la entre os
principais players que estão pavimentando o mercado global de Big Data Analytics.
As perspectivas para o mercado de Big Data justificam os investimentos da
YouFind para se consolidar como um dos principais players a abraçar esta tendência. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Gartner Group no ano passado,
64% das empresas estão investindo ou planejam investir em tecnologia de Big
Data, 30% já investiram, 19% planejam investir este ano e 15% nos próximos
dois anos. As indústrias que lideram os investimentos são mídia e comunicação
(39%), bancos (34%) e serviços (32%). Os maiores investimentos nos próximos
dois anos, segundo o estudo, serão feitos pelas empresas dos setores de transporte
(50%), saúde (41%) e seguros (40%).
A expertise da Abril em trabalhar com público segmentado permitiu ampliar
a oferta de serviços de bancos de dados para marketing analítico e, com isso,
não perder esta oportunidade de demanda crescente por diversas formas de consultoria nessa área. “Vamos agora, com a criação da YouFind, direcionar nossos
esforços para estar na vanguarda do Big Data Analytics. Contamos com todas as
credenciais para disputar este mercado, já que desde a fundação da DataListas
temos aprofundado nosso conhecimento para entender o comportamento do
consumidor e propor soluções que visam aumentar as taxas de conversão e vencer
desafios de marketing”, assinala Fábio Barbosa, Presidente Executivo da Abril S/A.
pitney Bowes unifica plataforma
de tecnologia spectrum™
A Pitney Bowes anunciou uma nova versão da Plataforma Tecnológica
Spectrum ™ que unifica os dados e proporciona gerenciamento de Big Data aos
clientes. De acordo com a empresa, a plataforma é projetada para extrair maior
valor dos dados como personalização, por exemplo.
datamailing completa
dez anos
selo comemorativo dos 10 anos da empresa
Neste ano a Datamailing “Marketing Solution” completa uma década
de trabalho no mercado. Para celebrar,
a empresa reúne uma série de ações,
como o lançamento do selo comemorativo. No segundo semestre a companhia
também deve lançar uma solução voltada
para as áreas de crédito, cobrança e e-commerce especialmente por ocasião
do aniversário.
A empresa foi fundada no final de
2003, em Minas Gerais, por Alexandre
Bronze e Marco Matheus, profissionais
que atuaram por vários anos nas áreas
de marketing, internet e call center de
bancos como Itaú e Citibank. A partir
de 2004, expandiu sua atuação para
além do segmento financeiro, atendendo pesquisa, veículos de comunicação e
varejo. Hoje em dia, a empresa atende
clientes de segmentos diversos em todo
o território nacional.
* Fonte: call to call
anatel anuncia novidade
A Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações, anunciou que irá trocar de
empresa de call center. A agência revela
que identificou falhas no serviço prestado
pela Telco na central de atendimento
telefônico, que opera nos números 1331
e 1332, que vêm resultando em funcionamento do call center em níveis abaixo da
capacidade esperada. “Essas falhas têm
gerado dificuldades para os consumidores
que buscam registrar suas solicitações na
central”, informou a agência reguladora.
Um processo de licitação para contratar
36
nova empresa já foi iniciado. Segundo a
Anatel, a mudança está prevista nas cláusulas do contrato atual e a nova contratada
deve assumir as operações em breve. A
agência espera a normalização do atendimento telefônico com a substituição da
prestadora de serviços.
Do seu lado, a Telco informou que
foi ela que pediu a rescisão de contrato
devido a um desequilíbrio orçamentário.
Segundo o diretor de operações da Telco,
Marco Saad, a Anatel diminuiu a demanda pelos serviços e a empresa pediu uma
Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV
readequação do valor pago por chamada
atendida. “A Anatel estava com um problema orçamentário no ano passado, diminuiu
a demanda contratada e nós pedimos a
repactuação do contrato, que eles não
concederam e pedimos a rescisão”, explicou Saad à Agência Brasil. Saad informou
também que a remuneração da Anatel foi
em, média de R$ 10 milhões por ano, valor
considerado insuficiente para manter o
contrato ativo. A Telco deverá prestar serviços para a Anatel até o dia 30 de março.
* Fonte: call center
Manual: 4 regras para otimizar sua
estratégia de marca nas redes sociais
Cada vez mais,
a social media tem
transformado o jeito
de se fazer negócios.
Nunca foi tão importante ouvir, compartilhar valor e comunicar
com clientes e parceiros prestando atenção nas peculiaridades que
cada canal pede. Para ser bem-sucedido nesse universo, que a
cada dia traz novas ferramentas e possíveis caminhos, você precisa
definir uma estratégia que otimize seus resultados. Confira quatro
passos fundamentais:
1. Crie um conteúdo que sua audiência deseje. Com a mídia
social, as histórias passaram a ser compartilhadas de forma veloz. Seja para compartilhar no LinkedIn ou com um
amigo, as pessoas procuram conteúdo que valha a pena
ser dividido. O compartilhamento social provoca alcance
e percepção – então como aproveitar ao máximo os +1s
e os retweets? Pode parecer óbvio, mas os consumidores
compartilham o que é relevante para eles. Muitas empresas
ainda não entendem isso. Analise os interesses e comportamento do seu público, em nível coletivo e individual. A
partir disso, customize o conteúdo para segmentos únicos
de sua audiência. E não se esqueça: se criar um conteúdo
valioso, facilite o compartilhamento por meio de botões de
fácil acesso para compartilhar nas redes sociais.
2. Seja social em todos os lugares. Se você ainda não preencheu totalmente seus perfis no Google+, Facebook, Twitter
e LinkedIn, corrija isso já. Sua equipe de vendas também
deve estar alinhada com as redes sociais e seu site ou app
precisa ser social. Empresas que conseguem posicionar suas
marcas no centro da interação social e da conectividade
construirão engajamento, confiança e valor duradouro com
o consumidor.
3. Ouça mais e fale menos. Como essas figuras influenciadoras
gerenciam suas presenças online? Que tipo de conteúdo
criam? O que seus consumidores estão compartilhando?
Qual o assunto dos posts? Considere essas questões para
saber como trabalhará nisso. Analise a concorrência e entenda como eles se comunicam e engajam a audiência deles.
Ao engajar um diálogo de duas vias com seus prospects
e consumidores, sua empresa pode se beneficiar de relacionamentos autênticos que levam à fidelidade da marca.
4. Priorize o engajamento social. Social media requer tempo,
mas é uma prioridade pois trata-se de uma oportunidade
de engajar e conquistar novos consumidores.
É importante compreender que frutos que você colhe da
mídia social equivalem a sua dedicação a ela. Investir tempo para
construir uma rede sólida e personalizar as experiências digitais
resulta em retornos significativos para sua marca.
* Fonte: Proxxima, com informações do Jeff Bullas e do Business 2
Community
Yahoo integra Yelp
a ferramenta de busca
O Yahoo
acaba de integrar
o Yelp aos seus
produtos de mapa
e busca. O conteúdo do Yelp,
incluindo comentários, informações comerciais e imagens, será exibido em destaque,
principalmente quando os usuários buscarem por
negócios locais. A integração traz o Yahoo a um nível
mais próximo de competir com a busca do Google,
que conta com o Zagat, comprado pela empresa por
US$ 151 milhões em 2011. A utilização do Yelp pelo
Yahoo parece similar a que o Google faz do Zagat. A
caixa de busca permanece com o bloco de anúncios
no topo, enquanto os comentários do Yelp aparecem
ao lado direito, junto com as imagens. O Yahoo está
em meio a dificuldades no campo de busca, enquanto
caminha para um acordo com a Microsoft. De acordo
com um porta-voz do Yahoo, a parceria com o Yelp
não afetará a relação da empresa com a Microsoft.
* Fonte: Proxxima
Abril lança aceleradora
de startups
No dia 20 de
fevereiro o Grupo
Abril anunciou o lançamento de uma aceleradora de startups.
Em parceria com a
Plug and Play, aceleradora criada em
2006 e sediada no Vale do Silício, nos Estados Unidos, a
iniciativa surgiu da unidade de Negócios Digitais, chefiada
por Manoel Lemos, com o objetivo de ajudar startups
de soluções mobile e em estágio inicial de negócio a se
desenvolverem de forma sólida e rápida.
Para participar do programa, as empresas interessadas devem se inscrever pelo site da Abril Plug and Play.
Depois de analisados, os inscritos serão selecionados para
uma apresentação da empresa e do negócio diante de
uma banca de avaliadores. Os empreendedores responsáveis pelas melhores classificadas passarão três meses
no prédio da Abril, em São Paulo, assistindo a palestras,
workshops e mentorias de profissionais experientes do
mercado, além de terem acesso facilitado a possíveis
clientes e parceiros em diversas áreas.
* Fonte: Meio&Mensagem, via Proxxima
Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto
37
mercado
MERCADO DE TRABALHO
A Nextel anunciou a contratação
de Cristina Famano como diretora de
Desenvolvimento de Marketing, área
criada pela companhia que engloba atividades focadas no crescimento, retenção
e rentabilidade da base de clientes e
gestão integrada de handsets e SVAs.
Com 14 anos de experiência de mercado,
Cristina atuou como Sales Controller na
Apple, onde era responsável pelo iPhone
em operadoras e canal varejo no Brasil.
Iniciou a trajetória profissional na Promon
e Sky, e trabalhou por mais de sete anos
em operadora móvel no setor de Telecom. Cristina é graduada em engenharia
civil pela Poli/USP e pós-graduada em
administração de empresas pela FGV/SP.
Também possui Mestrado em Estratégia
e Liderança pela London Business School
(Sloan Masters Program).
* Fonte: Cliente SA
Cadu Aun, que já havia atuado
como diretor de trade marketing do
Twitter para o Brasil, agora assume a
posição de diretor comercial da empresa
no país. Desde o ano passado, o executivo era responsável por trabalhar a
relação entre as agências de publicidade
e o Twitter. Em sua nova posição, Aun
passa a liderar a equipe de vendas do
Twitter no Brasil, dando continuidade ao
trabalho que vinha realizando junto às
agências de publicidade. O executivo será
responsável pelo desenvolvimento das
relações estratégicas com os principais
anunciantes do mercado, oferecendo as
melhores soluções de mídia, focadas nas
necessidades específicas do setor. Com
mais de 10 anos de experiência no mer-
38
cado de publicidade digital, ele já atuou
como gerente de publicidade no Terra e
como diretor-executivo do Portal Virgula.
* Fonte: Propmark
vimento) também passa a fazer parte
da equipe no cargo de senior planner.
Ela responderá a Fabiano Coura, VP e
diretor-executivo de estratégia.
* Fonte: Propmark
A Fábrica acaba de contratar um
novo diretor geral de criação. André
Hernandez deixa a Age Isobar (em que
ocupava o cargo de líder da operação
Copa do Mundo, da Adidas no Brasil)
para assumir a liderança criativa da
agência, na qual já atuou anteriormente. Na Fábrica, irá compor o primeiro
time diretivo ao lado de Daniel Gabriolli
(atendimento) e Anderson Espanha (planejamento). O trio se reporta aos sócios
Marisa Furtado e Luiz Buono. Hernandez
já teve também passagens pela Rapp
Brasil, Repense, Off, e se tornou da Age
Isobar. Em 2013, passou pela própria
Fábrica, como diretor de arte.
Ana Hasegawa e Karina Corchs
A R/GA anuncia a contratação de
Ana Hasegawa como head de atendimento. A executiva, que entrará para o
time de Paola Colombo, vice-presidente
de operações, tem em seu currículo
passagens pelas agências Africa e G2
Brasil (atual Geometry). Karina Corchs
(ex-Ginga, Bullet, Agência Casa e Mo-
Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV
A Rapp Brasil acaba de contratar
onze profissionais para reforçar sua equipe nas áreas de criação, atendimento,
planejamento, projetos, entre outras.
Chegam à agência, para atuar na criação
os diretores de arte Robson Felício (ex-Sunset), Kleber Martins (ex-Sunset) e
Thiago Urbano (ex-Predicta), além do
motion designer Rafael Silveira e Silva
(ex-Media Interactive). Passa a integrar o
Brand Channel o coordenador de redes
sociais Fabrício Nunes (ex-Viral Taste);
na área de TI, a programadora Cláudia Midoria (ex-Olê Olá); no setor de
Database, o analista de business intelligence Vinicius Sato (ex-Novartis); e no
Planejamento, o analista Pietro Pirani
(ex-Sapient Nitro Brasil). Completam as
contratações da Rapp Brasil o analista
contábil Gustavo Leite e os estagiários
Felipe Neves, para o Atendimento, e
Ellen Medeiros, para a área de Projetos.
A Atento está oferecendo 3544
oportunidades de emprego na capital do
estado de São Paulo, na área operacional,
para o cargo de teleoperador. A Atento
não exige experiência para o cargo de
agenda
Festa de Premiação - 20º Prêmio ABEMD 2014
teleoperador. O perfil é segundo grau
completo, bom vocabulário, boa dicção,
fluência verbal, desenvoltura no relacionamento interpessoal, dinamismo, conhecimentos de informática e habilidade
em digitação. Todas as oportunidades de
trabalho na Atento são em regime CLT.
A empresa oferece assistência médica,
vale-refeição ou vale-alimentação, seguro de vida, assistência odontológica,
vale-transporte, auxílio-creche e auxílio
à criança especial. A remuneração varia de acordo com o cliente e a carga
horária. Além disso, a companhia tem
parcerias com instituições de ensino. Para
candidatar-se, os interessados devem
se cadastrar no site: www.atento.com.
br ou enviar um e-mail com o CV para
[email protected]. *
O Prêmio ABEMD deste ano já está a todo vapor. Em março acontece o
julgamento dos cases e, em maio, saberemos quem são os vencedores. Participe
desta festa! Entre em contato com a ABEMD e reserve já o seu convite. O Prêmio
ABEMD é a maior premiação de marketing direto do País. Não fique fora dessa!
Data: 13/05/14
Local: HSBC Brasil
Endereço: Rua Bragança Paulista, 1.281 Chácara Santo Antônio – SP
Horário: a partir das 18h30
Valor do convite individual: R$ 785,00
Venda de convites através do e-mail [email protected]
Evento
Marketing Automation: a maximização dos
investimentos em marketing
Fonte: Call to Call
O escritório da FCB Brasil no Rio de
Janeiro anuncia a contratação de Sibely
Silveira como diretora de criação. Ela
vai atuar ao lado de Daniel Brito (Japa).
Eles fazem parte da equipe dos diretores
executivos de criação Joanna Monteiro e
Max Geraldo. Sua chegada faz parte da
estruturação do escritório para atender
a conta da Petrobras, conquistada por
concorrência no início deste ano.
NOVAS CONTAS
A Netza acaba de conquistar duas
contas para sua carteira de clientes: as
ações de 90 anos da Ericsson no Brasil
e o Programa de Incentivo de Lojas Próprias da Vivo. A agência será responsável pela ativação da marca para diversos
públicos em ações de comemoração
dos 90 anos da Ericsson no Brasil. Para
a Vivo, será responsável pela campanha
para equipe de vendas das lojas próprias
com os fabricantes de aparelhos móveis
até o final de dezembro de 2014.
No dia 27 de março a ABEMD realizou o curso “Marketing Automation: a
maximização dos investimentos em marketing”, com os especialistas Maria Luiza
Piccioli e Andres Mesa. Marketing Automation é a potencialização dos processos
de definição, planejamento, segmentação e tracking das campanhas de marketing
e vendas atrelados à tecnologia de automação, que permite uma abordagem em
tempo real, orientada para o relacionamento, a fim de manter e ampliar a base de
prospects e clientes. Empresas de tecnologia, serviços e indústrias foram os pioneiros na utilização do Marketing Automation. Porém, cada vez mais empresas de
outros setores, como saúde, serviços financeiros, mídia, entretenimento e varejo
estão adotando este método.
Todos os eventos da ABEMD e de parceiros estão listados no site da associação, e as informações sobre eles circulam diariamente no boletim Diretinhas.
Acompanhe e mantenha-se informado sobre os próximos eventos! Informações: Ligue (11) 3129 3001 ou mande um e-mail para [email protected]
Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto
39
Deu na
ImprensA
Curso realizado pela
ABEMD é notícia nos
portais Cliente SA e
Gazeta do Povo em
20 e 21 de março,
respectivamente
40
Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV
novos associados
Nome da Empresa: Duster
Atividades da Empresa: Service Design Thinking, Data-driven
Communication, Multichannel Marketing Automation, Fulfillment, Dashboard, Marketing Colateral, Automação de Tabloides
e Transpromo
Breve histórico da empresa: A Duster é uma agência de tecnologia com foco em inovação, que oferece soluções práticas e
integradas de comunicação e marketing multicanal.
Localidades em que atua: Com sede em Curitiba, a Duster atende
todo o território nacional.
Nome do representante titular frente à ABEMD: Dalmir
Ogliari Junior
Endereço do site da empresa: www.dustertecnologia.com.br
Nome da Empresa: HSBC Brasil
Atividades da Empresa: Serviços, Entretenimento, Casa de Espetáculos (Realização de shows nacionais e internacionais e peças
teatrais), Espaço para Eventos, Confraternizações, Premiações,
Lançamentos de Produtos, Convenções, Formaturas, Campanhas
de incentivo, Desfiles de moda, Casamentos e outros. Patrocínio
cultural e apoio, Locação de camarotes, Ações promocionais, Projetos culturais através de lei de incentivo e Projetos customizados.
Breve histórico da empresa: O Grupo Tom Brasil atua há 18
anos no mercado de entretenimento. Com as casas Vivo Rio, no
Rio de Janeiro, e HSBC Brasil, em São Paulo, o Grupo oferece uma
programação artística de qualidade, recebendo grandes nomes
da música nacional e internacional. O Grupo Tom Brasil teve início
em 1995, com a inauguração do Tom Brasil – Vila Olímpia. A casa
chegou a conquistar o prêmio Show Business Award como Melhor
Casa de Espetáculos, em 1998. Em abril de 2003, Paulo Amorim e
Gladston Tedesco, sócios diretores do Grupo, inauguraram o Tom
Brasil – Nações Unidas, hoje chamado HSBC Brasil, pelo processo
de naming right. Localizado entre as pontes João Dias e Morumbi,
o HSBC Brasil, que tem capacidade para até 4.000 pessoas em
show de pista, já recebeu shows de música sertaneja e bandas
de rock, além de apresentações internacionais, peças teatrais e
ícones da MPB. Em novembro de 2006, foi inaugurado o Vivo
Rio, através do naming right com a empresa de telefonia VIVO.
A Casa integra o complexo do MAM, no Aterro do Flamengo, e
a sua implantação finaliza o projeto original da década de 50 do
arquiteto Affonso Eduardo Reidy, considerado uma das joias da
arquitetura modernista brasileira.
Localidades em que atua: São Paulo
Nome do representante titular frente à ABEMD: Erica Miele
Endereço do site da empresa: www.hsbcbrasil.com.br
Profissionais:
- Marjorie Ferreira – SP
- Fabricio Leonardo Mendes Soares - SP
Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto
41
leitura
Marketing Essencial: conceitos,
estratégias e casos
A Pearson, empresa líder em educação no mundo, acaba de
lançar a quinta edição do livro Marketing Essencial: conceitos, estratégias e casos, de Philip Kotler e Kevin Keller. Os autores, referência
na área de marketing, abordam de forma simplificada o que as
empresas devem saber para criar vantagens competitivas e oferecer
novas estratégias ao mercado. Dividida em 18 capítulos, a obra explora desde o significado do marketing à questão do produto, passando por determinação
de preços, distribuição, comunicação, ética, métricas e o impacto da tecnologia sobre o
marketing moderno. O papel da criatividade e da inovação no sucesso de empresas e
profissionais da área de marketing é destaque nesta edição, assim como as mídias sociais
e sustentabilidade, temas cruciais para o sucesso do marketing corporativo. Para mostrar
na prática os conceitos trabalhados na teoria, a nova edição de Marketing Essencial traz,
no início de cada capítulo, casos de grandes empresas, além de textos complementares
nas seções “Insight de marketing” e “Habilidades em marketing”. Na Sala Virtual do livro
são disponibilizados, para professores, banco de exercícios, apresentações em PowerPoint
e manual de soluções; já para os alunos, há exercícios de múltipla escolha autocorrigíveis
com diferentes níveis de dificuldade e vídeos sobre empresas como Dunkin’ Donuts, Harley
Davidson e American Express que ajudam a ilustrar os conceitos apresentados na obra.
Marketing Essencial: conceitos, estratégias e casos - 5ª Edição
Autores: Philip Kotler e Kevin Keller
Editora: Pearson
Páginas: 448
Gestão de marketing – O plano de
marketing como orientador das decisões
O marketing é fundamental para o sucesso de um produto,
mas para que esse sucesso ocorra deve-se garantir que aquilo que
foi planejado se concretize. Para isso, uma boa gestão, que vai
desde a idealização do projeto até a distribuição do produto, faz-se necessária. Além de considerar os aspectos básicos do marketing (produto, preço,
promoção e praça), a gestão de marketing traça a estratégia do plano e leva em conta o
comportamento do consumidor, a segmentação, a pesquisa e a informação de mercado.
De maneira clara e objetiva, Gestão de Marketing – O plano de marketing como orientador
das decisões, lançamento da Editora Saraiva, analisa profundamente o marketing nas
organizações, sejam elas privadas, públicas ou sem fins lucrativos. A obra está dividida
em cinco partes. Nelas, Fernando Roberto Santini trata dos seguintes temas: o papel do
marketing; o processo de marketing; a identificação dos clientes e de suas necessidades
e desejos; as decisões do plano de marketing; o modelo de plano de marketing; e as
fórmulas matemáticas mais usadas na área. Também apresenta, na íntegra, a Lei n.º
5.768, que rege as ações de promoção de vendas no Brasil. Esse trabalho faz parte da
Série Gestão Empresarial, organizada por Nelson Ludovico.
Gestão de marketing – O plano de marketing como orientador das decisões
Autores: Fernando Roberto Santini e Nelson Ludovico (org)
Editora: Saraiva
Páginas: 336
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Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV
A trajetória de um
publicitário comum Ideias para a formação
do profissional de
propaganda
O livro expõe
de forma didática a
dificuldade do início,
a porta de entrada do profissional
de propaganda em
qualquer área da
agência e os desafios
crescentes que certamente aparecerão na carreira. Segundo
o autor, muitos estudantes de publicidade
acham que começar a trabalhar o mais
cedo possível na área é o caminho para
uma grande carreira e se esquecem da
formação: estudar e acumular conhecimento, coisas que são fundamentais. A
obra nasceu como resultado de anos de
trabalho do autor, atuando como professor
e palestrante. André Porto Alegre aborda
assuntos do cotidiano da profissao, mas
que estão presentes em outras publicações,
tais como o modelo de negócio da propaganda brasileira e formas de remuneração.
Prefácio de Luiz Lara.
A trajetória de um publicitário comum
- Ideias para a formação do profissional
de propaganda
Autor: André Porto Alegre
Editora: Matrix
Páginas: 141
causos do marketing direto
A nacionalidade
de Carlos Gardel
Fernando Guimarães,
country manager da tech startup MeuABC.com
No apagar das luzes de 2002, após me desligar do
Smiles, montei, em sociedade com Amauri Cabral, ex-diretor
geral do Programa, a M4R Marketing For Relationship. Fizemos alguns trabalhos bem interessantes para clientes como
Ultragaz e Unibanco. E no ano seguinte, para ninguém jamais
poder nos acusar de pouco ambiciosos, fundamos a M4R Sur,
em Montevideo.
Durante um ano, fiz a ponte aérea São Paulo-Montevideo pelo menos a cada 15 dias. E produzimos nas margens
do Plata um dos programas que mais me orgulha, firme e
forte até hoje, o Abitab Familia.
Mas o causo tem a ver menos com o programa do
que com os uruguaios. Passei a adorar aquele pessoal. Os
uruguaios, em minha impressão, são argentinos que não se
levam a sério. E que, principalmente, não levam a sério os
empertigados vizinhos. Pena que a economia do país – o PIB
é menor do que o da cidade de São Paulo – tenha encerrado
prematuramente nossa aventura – e nossa empresa – por lá.
Havíamos contratado um gerente para atender a Abitab,
Diego Muniagorri, argentino por supuesto e que, por nossa
culpa, mudou para o Uruguai e lá mora até hoje. Diego é
excelente profissional e muito boa gente. Mas, como todo
bom argentino, leva tudo muito a sério, principalmente a
superioridade dele e de seus compatriotas em relação a tudo.
É do tipo que fala, com toda sinceridade, que Maradona foi
o maior jogador de futebol do mundo – e um dos melhores
da Argentina.
Em uma das nossas idas a Montevideo, nas asas da
saudosa Pluna, Amauri me mostrou na revista de bordo um
anúncio de venda direta de um livro que provava, com certidão de nascimento e tudo, que Carlos Gardel, o maior cantor
de tango que já houve no mundo, orgulho portenho sem
medida, havia nascido em Tacuarembó, província próxima a
Montevideo, em pleno Uruguai.
Nem piscamos. Fizemos imediatamente o pedido do livro
com o objetivo de presentear o Diego. Na viagem seguinte,
a obra estava à nossa espera no apartamento que a Abitab
alugara para nós.
Faltava só entregarmos o presente. Mas não queríamos
fazer isso de forma singela. O momento propício seria uma
reunião onde apresentaríamos o desenho do programa ao
diretor de marketing e um dos sócios da empresa, Sergio
Cabalo. Sergio era bem um representante da elite de Montevideo. Sério, embora gentil, sempre vestido conservadoramente,
raramente sorria e nunca o havíamos visto rindo. Combinamos
com o pessoal da Abitab com quem lidávamos no dia a dia
e fomos em frente.
A reunião foi muito bem sucedida. Ao final, pedimos
licença para fazer um discurso de agradecimento pessoal ao
empenho do Diego e entregamos-lhe o presente. Ele abriu
o pacote, leu o nome do livro e imediatamente ficou vermelhíssimo.
Caímos todos na gargalhada, menos o Sergio, claro,
e durante algum tempo desfiamos um rosário de gozações.
De repente, fomos interrompidos pela voz grave do Sergio.
“Entonces la historia es verdadeira.”
Todos olharam para ele, que esticou a pausa, dramaticamente. E continuou:
“Una que tiene por ahí que el nombre original del tango
Mi Buenos Aires Querido era...”
Outra longa pausa. E concluiu com um largo sorriso:
“...Mi Montevideo Querido!”
Diego passara de vermelho a roxo. E o resto de nós rolava
de rir. Sem dúvida, Sergio havia proporcionado uma perfeita
chave de ouro para nossa brincadeira. E surpreendente além
de tudo, pois não havíamos combinado nada com ele.
Você também é convidado para ser colaborador da
revista Marketing Direto. Compartilhe seus “Causos” com os
leitores da revista e ajude a resgatar esse lado folclórico
do Marketing Direto brasileiro.
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Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto
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Os tem pos m udaram.
O jeito de conquistar
seu público, tam bém.
Para acompanhar a evolução do mundo, sua estratégia de marketing direto
precisa eleger e integrar as mais diferentes disciplinas. Trace o melhor
caminho com uma agência especializada ou consultoria, valorize ao máximo
o meio digital e a mala direta, use a força dos call centers e a inteligência
do database, CRM e logística. Só com marketing direto você consegue chegar
até seu cliente sem dispersão e mensurar resultados de forma precisa.
É assim que cases incríveis vão entrar para a história da sua marca.
Com marketing direto você pode muito mais.
www.abemd.org.br
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