Abril/2014 Edição nº 142 - Ano XIV R$ 13,00 Personalização total Diálogo one-to-one nunca foi tão real no Marketing Direto TELECOM: Concorrência acirrada faz setor colocar foco em captação, retenção e recuperação. MARKETING DIÁLOGO PELO MUNDO: Automação do marketing é uma necessidade cada vez maior; compartilhamento de pontos estimulam as vendas e muito mais... V V V carta ao leitor M arketing one-to-ne é uma expressão do Marketing Direto cunhada há alguns anos, mas que literalmente não se aplicava. Ela mais servia como uma imagem do que se propõe a disciplina do que propriamente o que se podia fazer. As ações, ainda na maioria dos casos, identificam grupos, os clusters, com quem a marca deseja se comunicar, enviando ofertas que possam interessar ao grupo. Porém, a manutenção desse diálogo, também ainda na grande maioria das vezes, é coletiva, porque mesmo obtendo respostas diferentes, as marcas não estão amplamente preparadas para devolver respostas individuais. Ocorre que a absurda evolução da tecnologia está permitindo ao Marketing Direto atingir níveis de segmentação elevados, dando vazão ao avanço de ferramentas como CRM, datamining e Big Data. O admirável mundo novo da segmentação e personalização individual da comunicação já é realidade, inclusive nos materiais impressos. Como mostra nossa matéria de capa, ainda há um caminho a percorrer, como, por exemplo, obter ganho de escala para que as ações, mais baratas, possam ser feitas com maior constância. Já é colocada em prática a integração on e offline, que comprovadamente gera melhores resultados e permitem um diálogo verdadeiro entre marca e cliente. Voltamos também a mostrar como o mercado de telecom, um dos grandes segmentos usuários do Marketing Direto, tem feito uso da disciplina, com foco em captação, retenção e recuperação Na seção Marketing Diálogo pelo Mundo, Fernando Guimarães garimpou informações muito relevantes que apontam as tendências do marketing na era digital, como a automação do marketing é uma necessidade cada vez maior nas empresas na busca da otimização e maior retorno dos investimentos, ou, ainda, uma pesquisa que mostra que o compartilhamento de pontos de programas de fidelidade estimulam as vendas. Boa leitura! O Editor eXPediente Diretoria presidente: Efraim Kapulski diretor de alianças estratégicas: Bernardo Zamijovsky diretor de crM/database: Eduardo W. Ramalho diretor de e-mail Marketing: Rodrigo de Almeida diretor de listas: Vicente Argentino diretor de roi: Marcelo Sousa diretor de sucursais: Jeffrey Hanson Costa diretor Financeiro: Wilson Paschoal Júnior conselho de administração rique Mello, Jeffrey Hanson Costa, José Antônio Soler, Luci Silva, Luis Henrique Fichman, Marcelo Custódio, Marcelo Sousa, Marcia Asano, Marciliano Antônio Silva Jr., Márcio Ribeiro, Maria Luiza Vasques Piccioli, Milton Angeli, Murillo Boccia, Nelson Grunenberg Alves Reis, Odair Gutirres, Paulo F. B. Vasconcelos, Paulo Geraldo F. Cavalcanti, Pedro Renato Eckersdorff, Pio Borges, Ricardo Musumeci, Roberto Saddy Chade, Wilson Paschoal Júnior. 4 Revista Marketing Direto é uma publicação da Associação Brasileira de Marketing Direto (ABEMD) conselho Fiscal Alexandre Souza Martins Case, Ana Maria Moreira Monteiro, Osvaldo Alvarenga. associação Brasileira de Marketing direto Avenida São Luís, 50 – 13º andar cj. 132 B Edifício Itália – CEP 01046-926 – São Paulo/SP – Brasil Tel: (11) 3129-3001 – www.abemd.org.br presidente do conselho: Fernando Alberto da Costa Vice-presidente do conselho: Edson Carlo Barbieri Alexandre Jau, Antonio Carlos Carletto, Antonio Rosa Neto, Danilo Vasconcelos, David Whittaker, Edson Carlo Barbieri, Eduardo Souza Aranha, Eduardo W. Ramalho, Fabio Adiron, Fernando Alberto da Costa, Fernando B. Cirne, Fernando L. G. Guimarães, Hen- eventos: Fernanda Giannetti ([email protected]) administração e Finanças: Pedro Xavier Jorge ([email protected]) comunicação, imprensa, comercial: Roberto Perrone ([email protected]) Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV editor: Roberto Perrone ([email protected]) assistente editorial: Priscila Silva ([email protected]) arte e editoração eletrônica: Adriana Cassiano pré-impressão, impressão e acabamento: Laborprint Grafica e Editora Ltda escreva para a revista Marketing direto. Mande seus comentários e sugestões para o email: [email protected] Índice 6 15 18 CAPA Personalização é a chave do negócio telecomunicações Captação, retenção e recuperação marketing diálogo pelo mundo Por Fernando Guimarães Frases “De forma direta ou indireta, os clientes estão nos dizendo o que eles querem”. Daniel Gabriolli, diretor geral de atendimento da Fábrica “Saber quais as reais necessidades de cada cliente, no formato e momento correto traz como resultado um maior engajamento, já que se fala a mesma linguagem do interlocutor”. David Coelho, CMO da Project1 Marketing Intelligence “A experiência demonstra que diversos tipos de ações apresentam taxas de resposta até 35% superiores quando se usa personalização do conteúdo”. Daniel Chaves, diretor de novos negócios da Omnion “A personalização é a concretização dos esforços realizados pela empresa para levar ao cliente uma proposta individualizada, com uma oferta de conteúdo relevante”. 28 39 Mercado agenda Deu na Imprensa....................40 Novos Associados..................41 Leitura...................................42 Causos do Marketing Direto....................................43 “Personalização é, antes de tudo, um recurso para conquistar um relacionamento cada vez mais próximo e dirigido”. Renato Oliveira, sócio diretor da Compulaser “O crescimento da presença digital potencializou significativamente o desenvolvimento de novas tecnologias, desde as de datamining até as de produção”. Luis Silvarolli, head de Data Intelligence da Sunset Comunicação “O uso do Marketing Direto ganhou relevância nas estratégias de comunicação das empresas. Um device mobile é um grande aliado ao Marketing Direto”. William Kerniski, CEO da Leadpix “Muitas empresas tem a preocupação de captar, mas isso é feito de forma tão desordenada que muitos clientes entram para a base, mas não trazem relacionamento para as empresas”. Alexandre Bronze M. da Costa, sócio diretor da Data Mailing Marketing Solution Marcelo Souza, diretor executivo da Marketdata “De nada adiantam peças incríveis de comunicação se a mensagem não é inteligente e relevante”. “A opção é usar estratégias combinadas, com canais múltiplos, mas baseadas em muita inteligência de mercado” Pedro Henrique Camiloti, diretor de vendas e marketing da Laborprint Ana Karina Delgado Fontes, diretora de relacionamento da MR Marketing de Relacionamento Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto 5 Capa Personalização, a chave do diálogo er m sab e s o log g Diá ue n i t e rk isso q a r M to o r p e assun ,eé a faz o o r d o a n d p a á al uan s Não d está f nte q e a s t so da r u m o e p o u m , com tão i alizar com q e u j é d o r i H v a i da. ind naliz sível dirigi s o perso o o ã p ç ao tã ca ,é i s r i n a e u g v í e ch pon é com nca e as dis u i n g o o l om tecno ção c a c i n u ne a com -to-o e n o do sonha 6 Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV Quem diria que algum dia seria possível personalizar 100% de uma peça de Marketing Direto em ações de grande escala? Talvez nem mesmo o maior entusiasta da disciplina tenha sonhado em fazer comunicação one-to-one com a facilidade que existe atualmente. A tecnologia avançou, e continua avançando de uma maneira, que dá para personalizar tudo: cores, textos, imagens, periodicidade – on e offline. Para qualquer marca que queira estabelecer um diálogo com seus clientes, a personalização, no sentido mais amplo da palavra, é um dever. Isso porque no relacionamento com os clientes, as empresas conseguem reunir muitos dados por meio de diferentes canais, como cadastros, histórico de vendas, telefone, site, redes sociais, etc. Por isso, se torna quase que uma obrigação entender esse perfil e responder de acordo com as ‘escolhas e interesses’ dos clientes. “Afinal, de forma direta ou indireta, por meio de cookies, monitoramento, análises comportamentais, os clientes estão nos dizendo o que querem”, diz Daniel Gabriolli, diretor geral de atendimento da Fábrica. A personalização, se usada de forma inteligente e relevante, reflete diretamente na resposta do consumidor para a ação. A possibilidade de uma peça personalizada gerar interação e despertar uma reação do cliente é infinitamente maior do que uma comunicação genérica. Quando o cliente recebe uma comunicação que não chama a sua atenção de alguma forma, ele quase sempre despreza aquele material - deleta ou joga no lixo. “O contrário acontece quando recebe uma peça personalizada que o toca de alguma forma. Nestes casos, o resultado positivo é inevitável”, diz Pedro Henrique Camiloti, diretor de vendas e marketing da Laborprint. E não se pode perder a chance de “conversar” com os clientes de forma direta, usando o conteúdo e a forma com a qual cada um deles se identifique, como bem lembra Daniel Chaves, diretor de novos negócio da Omnion. “Esse tipo de comunicação agrega muito valor à mensagem”. Quem não gosta de ser tratado pelo nome ou receber um cartão na sua cor favorita? Por isso é simples entender que personalizar potencializa os resultados nas ações. “É muito bom quando chegamos a um restaurante e o garçom nos pergunta se iremos fazer o pedido de sempre, ou então sugere o vinho que pedimos na última vez que estivemos lá. Ser tratado de forma individualizada gera intimidade e segurança. Somos seres sociáveis e gostamos de estar com pessoas semelhantes e que compartilham desejos e experiências similares às nossas”, constata Marcelo Sousa, diretor executivo da Marketdata. Para Renato Oliveira, sócio diretor da Compulaser, a personalização é o grande diferencial da comunicação dirigida. Não apenas de um recurso gráfico, de um nome de pessoa ou empresa, e sim da personalização da linguagem, da oferta, do momento do relacionamento em que a pessoa que recebe a mensagem está, para que ela se sinta identificada e valorizada como indivíduo, seja pessoa física ou jurídica, e possa retribuir fazendo negócios com a empresa. Os resultados tendem a ser ainda maiores quando a personalização está atrelada a uma régua de relacionamento. “Saber quais as reais necessidades de cada cliente, no formato e momento correto traz como resultado um maior engajamento, já que se fala a mesma linguagem do interlocutor”, acentua David Coelho, CMO da Project1 Marketing Intelligence. A personalização favorece 100% o diálogo, por isso mesmo não deve terminar no recebimento da peça pelo cliente ou prospect. O contato deve sempre ter continuidade, mesmo que realizada a venda. “A experiência demonstra que diversos tipos de ações, de vendas, de retenção de clientes, de incentivo de equipes, entre outras, apresentam taxas de resposta até 35% superiores quando se usa a personalização do conteúdo”, constata Daniel Chaves, diretor de novos negócios da Omnion. A parte visível do iceberg Não se pode confundir a disciplina Marketing Direto com a mera e simples personalização de ações. Como explica Marcelo Sousa, a personalização é ape- Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto 7 capa nas a parte visível de um grande volume de estudos e análises de dados utilizados para conhecer o cliente e identificar as variáveis utilizadas nas peças. “A personalização é a concretização dos esforços realizados pela empresa para levar ao cliente uma proposta individualizada, contendo uma oferta de conteúdo relevante”. Para o desenvolvimento de uma peça personalizada que realmente faça sentido para quem recebe é imprescindível que a empresa possua um banco de dados consistente. Essa é a base para qualquer início de ação de relacionamento. Com informações sobre o perfil, hábitos e comportamento dos clientes, é possível desenvolver boas peças de comunicação dirigida, lembra Pedro Henrique Camiloti. “De nada adiantam peças incríveis de comunicação se a mensagem não é inteligente e relevante. Costumo dizer que uma personalização bem feita tem que tocar emocionalmente a pessoa que recebe, e se isso acontece, o resultado aparece de imediato”. David Coelho lembra que para ter um bom banco de dados é necessário garantir a qualidade das informações cadastrais, das variáveis que possam ser utilizadas na segmentação de cada contato e estabelecer um processo aderente à expectativa dos prospects. “Além disso, um relacionamento efetivo depende do fato da comunicação estar alinhada ao conceito e público que se pretende atingir”. Vale lembrar que a personalização de fato, com tudo o que se tem disponível hoje, assume um papel bem amplo, que inclui atender às questões comportamentais, de interesses e conquistas, preferência de canais e de linguagem dos clientes. Ela vai além dos dados variáveis, explica Alexandre Bronze M. da Costa, sócio diretor da Data Mailing Marketing Solution. “Porque ela começa na seleção do público, passa pela segmentação da oferta, canais de impacto mais convenientes e a realização de ações cruzadas”. Tecnologia que ajuda Essa é a parte da estratégia que só pode ser colocada em prática porque ano após ano a inovação constante das tecnologias aplicadas ao Marketing Direto amplia o horizonte dos profissionais da disciplina. Com a personalização não é diferente. “Hoje já posso dizer para os criativos que não existem mais barreiras e Quais as tendências no uso da personalização? “A segmentação terá que aprender a reagir em tempo real. Tradicionalmente, personalizamos nossas mensagens de acordo com os dados históricos de nossos clientes. Com a migração de nossos hábitos de consumo para o mundo virtual, os modelos e regras de segmentação terão que ser capazes de reagir, personalizando o conteúdo da mensagem instantaneamente a partir da informação obtida na própria interação.” Marcelo Sousa, diretor executivo da Marketdata “Quanto mais personalizado, mais premium. O grande desafio é o acompanhamento do uso das tecnologias e canais de comunicação pelas pessoas. Todos os dias um grande volume de interação e geração de informações valiosas sobre o comportamento das pessoas é gerado. É óbvio que não dá para ter tudo o tempo todo, mas um perfil é possível.” Wiliam Kerniski, diretor executivo da Leadpix 8 Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV estamos em um mundo sem limites para a criatividade no que se refere a peças personalizadas. Nestes últimos cinco anos, tivemos uma evolução gigante em sistemas e equipamentos digitais. Os formatos já estão grandes, os insumos cada vez mais baratos e a qualidade surpreende a cada dia que passa”, destaca Pedro Henrique Camiloti. No Brasil, já há tecnologia disponível para desenvolver peças 100% personalizadas com textos e imagens variáveis para cada cliente, em uma base de número infinito. “Infelizmente, muitos profissionais da área de comunicação ainda desconhecem essa tecnologia e por isso não exploram o universo da personalização na sua totalidade”, analisa Camiloti. Daniel Chaves, da Omnion, também lembra que o mercado ainda esbarra na questão de custo, já que quanto mais O que é personalizar? Personalizar significa ‘entender e adequar’. É muito mais que uma carta com o nome completo do cliente. Ainda hoje, recebemos mensagens que nos tratam como ‘Prezado/a Sr/a’ e na sequência nos dizem como ‘somos importantes’ para a empresa. Que importância é esta que nem consegue nos tratar pelo nome? Ao mesmo tempo, o tratamento pelo nome não é sinônimo de uma personalização eficaz. A verdadeira sintonia com o cliente ocorre a partir de uma segmentação do conteúdo, da mensagem adequada aos interesses e necessidades de quem é fiel à marca. Significa dizer que a personalização não é adquirida a priori, através de nomes completos impressos em letras e papel bacanas. É um processo de construção, de trocas nas quais eu conto um pouco mais de mim a você para que você me trate cada vez melhor. Fernando Adas, diretor de planejamento da Fine Marketing “Cada vez mais a personalização está deixando de ser uma estratégia para ser uma exigência dos consumidores. Dados de múltiplas origens se unem e facilitarão a comunicação nos canais em que os consumidores estarão abertos ao diálogo, em um curto tempo de resposta.” David Coelho, CMO da Project1 Marketing Intelligence “É preciso fazer os clientes se sentirem à vontade, simulando uma relação interpessoal entre marcas e pessoas, não deixar apenas pelo discurso, em um ambiente e formato empático a cada um deles.” Daniel Gabriolli, diretor geral de atendimento da Fábrica Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto 9 capa Integração on e offline Com a forte chegada das impressoras digitais na indústria gráfica, se abriram grandes e novas oportunidades de negócios, principalmente para aplicações no Marketing Direto. Agora é possível integrar campanhas nos mundos on e offline. Uma vez que tudo, em algum momento, passa por processos digitais, estes mundos conseguem interagir e os canais de comunicação passam a ser complementares. Na escola antiga, as gráficas só conseguiam reproduzir um original, isto é, toda comunicação era voltada para a massa. No nosso novo cenário, com a chegada dos equipamentos digitais, conseguimos produzir peças únicas e exclusivas para cada pessoa. Existem várias maneiras de integração on e offline. As principais são as plataformas online criadas especialmente para ações personalizadas que depois serão transformadas em peças impressas e o uso de tecnologias como o QR Code e a realidade aumentada que usam o papel como uma porta de entrada para o universo digital. Pedro Henrique Camiloti, diretor de vendas e marketing da Laborprint abrangente for a personalização maior o custo de produção das peças. “Hoje temos tecnologia para atingir um grau de personalização impensável há alguns anos, porém, a escala de utilização dessas tecnologias ainda tem que crescer para que o custo seja acessível às empresas de todos os portes”. Na área gráfica, por exemplo, estão disponíveis softwares, plataformas e páginas na internet criadas especialmente para ações de interação e personalização de materiais impressos, além de impressoras digitais, de alta qualidade, que estão ligadas aos softwares de aplicação de conteúdos variáveis. Todas essas tecnologias possibilitam a criação e desenvolvimento de peças realmente customizadas e segmentadas. Hoje é possível fazer quase tudo em termos de tecnologia, mas o que é mais latente, sem dúvida alguma, é o digital em franco desenvolvimento e constante experimentação, que propor- “A tendência é a supervalorização da tecnologia e produções visuais cada vez mais impressionantes. Mas sem nunca esquecer que personalização é, antes de tudo, um recurso para conquistar um relacionamento cada vez mais próximo e dirigido.” Renato Oliveira, sócio diretor da Compulaser “A personalização deve se expandir rapidamente para os meios eletrônicos em função do menor custo de produção de campanhas nesses meios. Para peças impressas, o fator custo ainda impede a utilização em larga escala da personalização completa de conteúdo.” Daniel Chaves, diretor de novos negócios da Omnion 10 Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV ciona e proporcionará cada vez mais essas possibilidades. Luis Silvarolli explica que o crescimento da presença digital potencializou significativamente o desenvolvimento de novas tecnologias, desde as de datamining até as de produção. “Vide as ferramentas de behaviortarget que possibilitam entendermos o comportamento de navegação e interesse dos visitantes online; as ferramentas de customização de target em mídias sociais, como as que o Facebook disponibiliza; as ferramentas de disparo de e-mails customizados; as ferramentas que integram campanhas em diversas plataformas on e offline”. Marcelo Sousa também destaca a personalização no mundo online. “As novas soluções de CMS – Content Management System – por exemplo, permitem a personalização dinâmica de conteúdo em real time a partir da utilização de regras de negócios simples ou até mesmo da utilização de sofisticados modelos de segmentação”. O que é importante na personalização de uma ação? Existem três pontos importantes para se construir uma personalização eficaz: 1. Inteligência da informação: é preciso analisar os targets envolvidos na campanha e verificar se existem comportamentos diferentes e em comum entre eles. Assim é possível criar clusters específicos para, a partir deles, pensar na mensagem, formato e canal. 2. Comunicação: Pensar em cada cluster como um target diferente e a partir das variáveis que compõem os clusters desenvolver a mensagem, tom e linguagem; quais canais e quantidade de impactos serão ativados para cada um deles. Por fim, é preciso refletir sobre a oferta e o call to action. Se não estimular o consumidor a uma ação para um canal de resposta não haverá como controlar os resultados. 3. Tecnologia: É fundamental pensar nas tecnologias existentes para construir os processos, controles e análises da campanha. Luis Silvarolli, head de Data Intelligence da Sunset Comunicação “Ações e ofertas personalizadas evoluem com o advento do Big Data, mas ainda estamos engatinhando com ele. As ações trarão cada vez mais experiências agradáveis aos seus destinatários.” Alexandre Bronze M. da Costa, sócio diretor da Data Mailing Marketing Solution Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto 11 Os tempos mudaram. O jeito de conquistar seu público, tam bém. Para acompanhar a evolução do mundo, sua estratégia de marketing direto precisa eleger e integrar as mais diferentes disciplinas. Trace o melhor caminho com uma agência especializada ou consultoria, valorize ao máximo o meio digital e a mala direta, use a força dos call centers e a inteligência do database, CRM e logística. Só com marketing direto você consegue chegar até seu cliente sem dispersão e mensurar resultados de forma precisa. É assim que cases incríveis vão entrar para a história da sua marca. Com marketing direto você pode muito mais. www.abemd.org.br telecomunicações Captação, retenção ou recuperação A abertura do setor de telecomunicações faz com que os usuários do sistema sejam disputados com unhas e dentes. Como grandes usuários de Marketing Direto, ao lado do setor financeiro, as empresas do segmento focam suas ações em captação e na manutenção da base, por isso precisam estar em contato constante com sues clientes, proporcionando ofertas, pacotes e oportunidades de negócios. 14 Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV Há pouco mais de duas décadas, o telefone no Brasil era um bem de consumo. Caro! Uma linha chegava a custar US$ 4 mil. Atualmente, o consumidor pode ter não uma, mas várias linhas, seja de telefones fixos ou celulares. Resultado: a competição no mercado de telecomunicações é ferrenha. E o Marketing Direto tem sido uma ferramenta de grande valor nessa disputa pelos usuários. Por isso, não é difícil entender que o foco das ações está no tripé captação, retenção e recuperação. As respostas de todo e qualquer tipo de ação servem como base para outra e assim por diante. E se tornou essencial buscar a atualização e enriquecimento das informações. Por isso, as empresas de listas têm mercado cativo no setor. “Muitas vezes as empresas nem se preocupavam em recomprar informações de consumidores que já tinham dentro de seus Databases, ao invés de simplesmente realizar projetos de atualização”, opina Alexandre Bronze M. da Costa, sócio diretor da Data Mailing Marketing Solution. É certo que, para captação, as empresas de telecom utilizam um variado arsenal de canais de vendas. Mas de acordo com William Kerniski, CEO da Leadpix, com o crescente aumento de consumidores mobile e de conteúdo em multiplataformas, o uso do Marketing Direto ganhou relevância nas estratégias de comunicação das empresas. “Um device mobile é um grande aliado ao Marketing Direto”. A adoção do Marketing Direto para atrair novos clientes ou aumentar o ARPU (receita média por usuário) dos clientes ativos, através de campanhas segmentadas de acordo com o perfil de consumo, tem sido uma das estratégias destas empresas num mercado altamente competitivo. Por outro lado, investir na recuperação de clientes também virou palavra de ordem, já que se sabe ser mais barato do que investir em ações de conquista de novos usuários. Para encarar essa batalha, as empresas estão desenvolvendo projetos e estruturas cada vez mais inteligentes e funcionais, criando processos de deduplicação de informações, Score de pontuação de variáveis, clusterização, enriquecimentos por household, entre outros processos de melhoria. Alexandre Costa afirma que a ativação é um ponto que jamais deve ser menosprezado. “Muitas empresas tem a preocupação de captar, mas isso é feito de forma tão desordena- “O uso do Marketing Direto ganhou relevância nas estratégias de comunicação das empresas. Um device mobile é um grande aliado ao Marketing Direto”. William Kerniski, CEO da Leadpix Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto 15 telecomunicações da que muitos clientes entram para a base, mas não trazem relacionamento para as empresas”, avalia o executivo. “Acredito que hoje em dia há mais aderência em campanhas de retenção e recuperação”. Canais “Muitas empresas tem a preocupação de captar, mas isso é feito de forma tão desordenada que muitos clientes entram para a base, mas não trazem relacionamento para as empresas”. Alexandre Bronze M. da Costa, sócio diretor da Data Mailing Marketing Solution 16 Um dos canais mais utilizados atualmente é o e-mail marketing, embora as empresas ainda precisem melhorar conceitos, segmentar e atingir prospects com alto valor agregado. Alexandre Costa acredita que a mala direta voltou a ganhar força, devido à má utilização das campanhas de e-mail marketing. “A mala nunca morrerá, pois ainda tem valor para campanhas com perfil diferenciado, para um “teaser” ou algo parecido”. O mercado de telecom é extremamente competitivo, com presença de players de todos os portes, uns sobressaindo-se pela força de suas marcas, outros pela proximidade do atendimento ao cliente. Ana Karina Delgado Fontes, diretora de relacionamento da MR Marketing de Relacionamento, afirma que, no caso da MR, que trabalha exclusivamente no B2B, a opção é usar “estratégias combinadas, com canais múltiplos, mas baseadas Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV em muita inteligência de mercado”. Isso permite às empresas analisarem as oportunidades antes, estruturarem melhor suas abordagens e focar as ações em um público já direcionado. “Desta forma, otimiza-se recursos e melhoram os resultados”, conta. O call center aparece como um dos canais mais eficazes. “Não tem nada melhor do que estarmos falando em tempo real com o cliente e fazendo as ofertas de maneira direta e incisiva”, analisa Costa. Para Kerniski, call center é hoje o grande canal de vendas para trabalhar grandes volumes e, principalmente, atrair clientes das concorrentes. “O Marketing Direto on e off-line são o segundo canal, e o mobile um canal ainda desafiador tanto para as empresas de conteúdo, como para as agências e o mercado - em função da regulamentação vigente”. CRM Estreitar laços afetivos com o cliente não é mais só gentileza. Agora, ou você concede tratamento VIP permanente ao usuário ou o estará entregando de bandeja à concorrência. Ainda mais com a portabilidade. Por isso, as empresas precisam investir muito na qualidade das informações, o CRM que alimenta as estratégias de Marketing Direto. “Caso contrário, é o mesmo que se ter uma Ferrari e abastecer com gasolina ‘batizada’, de baixa qualidade”, ilustra Alexandre Costa. Ana Karina, por sua vez, afirma que no sentido acadêmico da palavra, nenhuma das empresas pratica efetivamente CRM. “Entretanto, todas elas estão, sim, utilizando ferramentas de CRM de apoio, seja de forma mínima, relacionado à gestão de seus pipelines de vendas, até integrações com outras áreas de apoio ao cliente”. A tendência clara para o setor de telecom no que diz respeito às estratégias de comunicação são claras: investir no diálogo, em customizações, ações mais direcionadas para nichos específicos, até pelo advento do BigData. Mas para esse cenário acontecer, precisa haver investimento. E eles não param de crescer. “Todas as estratégias que falam com o cliente de forma mais próxima, com ofertas mais customizadas, têm recebido uma atenção especial das empresas de telecom, sobretudo no que se refere a programas de lead generation no B2B”, afirma a diretora da MR. “Saltamos de um patamar de 30% para 50% a 60% do budget destinado a ações de lead generation no B2B”. “Todas as estratégias que falam com o cliente de forma mais próxima, com ofertas mais customizadas, têm recebido uma atenção especial das empresas de telecom, sobretudo no que se refere a programas de lead generation no B2B”. Ana Karina Delgado Fontes, diretora de relacionamento da MR Marketing de Relacionamento Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto 17 MARKETING diálogo pelo mundo por Fernando Guimarães, diretor do site A Zona de Desconforto e country manager do MeuABC.com Quanto menor a leitura, maior o compartilhamento? Métricas do site Upworthy mostram que precisamos aumentar as oportunidades de compartilhamento em artigos na web Baseado em pesquisas, Dunkin’Donuts lança novo programa de fidelidade com prêmios péno-chão Empresa afirma estar ter entrado no “modo de aprendizagem” e vai continuar refinando suas premiações visando o interesse dos clientes O novo programa, chamado DD Perks Rewards, substituiu o Dunkin’ Dollars, que era baseado nos gastos e os clientes receberam descontos nos seus emails. Scott Hudler, vice-presidente de Global Consumer Engagement da Dunkin’Donuts, comentou na apresentação do DD Perks que um dos problemas era que as recompensas não estavam limitadas a um uso. Hudler disse estar muito animado com o novo programa, pois ele é resultado de uma extensa pesquisa com clientes, franqueados e funcionários. “Nós perguntamos o que cada pessoa procurava em um programa de fidelidade e temos agora um bom entendimento dos nossos consumidores”, disse Huddler. O DD Perks permite aos participantes ganhar cinco pontos para cada dólar gasto em compras qualificadas no Dunkin ‘Donuts quando pagam usando um cartão Dunkin ‘ Donuts ou o Dunkin’ mobile App. Quando um membro do programa acumula 200 pontos, ele ou ela recebe um cupom para uma bebida grátis, resgatáveis em restaurantes Dunkin’ Donuts. Além disso, os participantes recebem ofertas especiais, personalizadas e exclusivas. Huddler comentou que as pesquisas mostraram que os consumidores não querem uma oportunidade remota de um grande prêmio. Eles querem algo atingível. “Em vez de ter um programa no qual você acumula pontos para ganhar alguma coisa grande, fizemos um programa para clientes que vêm todo dia e os recompensamos com uma bebida grátis que é muito mais atraente e muito mais atingível”, afirmou Huddler. “Queremos realizar o marketing um-a-um com nossos consumidores.” * Fonte: Loyalty360 18 Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV O site Upworthy surgiu no ano passado e vem se destacando por trazer histórias positivas e notícias edificantes. Recentemente, eles anunciaram uma nova métrica chamada “minutos de atenção.” O objetivo é descobrir quanto tempo se passa não apenas no site, mas na leitura de cada artigo. Surpreendentemente, de acordo com os dados, as pessoas que passaram em média 25% do número de minutos de atenção em um artigo compartilharam mais do que aqueles que passaram em média 100% no artigo. Os dados do Upworthy mostram que os usuários que encontram um artigo não precisam necessariamente lê-los em sua totalidade para compartilhar. Há vários motivos possíveis para isso, mas o fato é que percentagens de compartilhamento mais elevado ocorreram entre aqueles que passaram de 5 % a 25 % dos minutos totais de atenção do que aqueles que gastaram 100% minutos de atenção no nariz. Por outro lado, os que passaram de 100% também compartilharam mais. Para as empresas, esse dado é importante para determinar pontos de compartilhamento em momentos-chave dos artigos – e não apenas na conclusão dele. Deve-se levar em consideração, porém, que o site Upworthy apresenta conteúdos que são intrinsecamente positivos e partilháveis e também não cria conteúdo exclusivo. O fato de que as pessoas podem ter visto o conteúdo anteriormente e que têm inclinação para o lado positivo das coisas deve pesar. * Fonte: MarketingLand Segundo pesquisa, as marcas não retornam o amor dos consumidores Meios digitais estão em alta entre investidores Os consumidores anseiam por um relacionamento feliz com as marcas, aponta estudo da Responsys A preferência ainda são desktops e não mobile De acordo com o estudo Mobile Marketing Estudo Engagement, realizado pela Responsys, 76% dos consumidores norte-americanos inscrevem-se para receber para receber comunicações de marketing das marcas via mensagens de texto. 45% dos consumidores dizem sim para mensagens na caixa de entrada de aplicativos. E 21% dizem terem se inscrito para receber notificações “push”. As empresas, no entanto, não estão devolvendo esse amor. Entre os que subscreveram mensagens de celular, 74% têm recebido mensagens de marketing via SMS, mas apenas 49% receberam mensagens na caixa de entrada dos aplicativos. E menos de um terço dos que optaram por receber notificações push já recebeu alguma mensagem. Além disso, 35% dizem que as mensagens de marketing que eles recebem das marcas em seus dispositivos móveis são irrelevantes. De acordo com o estudo, a maioria dos consumidores entra em um relacionamento da marca com intenções de compra. 59 % dizem que optaram por comunicações móveis para receber ofertas especiais ou promoções. Da mesma forma, metade dos entrevistados optou porque querem saber sobre liquidações e 38% optaram por receber lembretes ou alertas de oportunidades. Os consumidores geralmente optam depois de ficarem sabendo que a marca faz boas ofertas. Por exemplo, 51% dos entrevistados disseram que as sugestões dos membros da família ou amigos geram um opt-in. Da mesma forma, 46% disseram que um e-mail pode provocar um opt-in. E uma vez que os consumidores começam a se envolver com uma marca, eles tendem a se comprometer totalmente: 50% dos consumidores entrevistados disseram ter feito uma compra como resultado de uma mensagem SMS e 39% disseram que mensagens na caixa de entrada de aplicativos têm levado a compras. O que falta, portanto, para as marcas cortejarem seus clientes, segurarem em suas mãos e lhes mostrarem o quão encantadora uma relação com a marca através de dispositivos móveis pode ser? A Responsys fez um infográfico que pode ser acessado em www.pinterest.com/pin/279575089341987066/. Investidores pessoas físicas dos Estados Unidos estão cada vez mais se voltando para uma ampla gama de possibilidades digitais para ajudá-los a pesquisar, investir e gerenciar seus investimentos. E os profissionais de marketing financeiro estão usando uma mistura de segmentação e conteúdo para alcançá-los, de acordo com um novo relatório da eMarketer, “Digital Investors: Drawing From a Portfolio of Growing Online and Mobile Options”. A web se consolida como uma das principais fontes de informações de negócios e finanças. Segundo o “American Investor Study”, de 2013, preparado pela Scottrade, os sites de notícias/finanças foram as principais fonte de informação para os investidores (52%), seguido por consultores financeiros e corretores (40%). A comScore calcula que 172 milhões de usuários de internet dos EUA acessaram conteúdo de negócios ou relacionado a finanças em setembro de 2013, aproximadamente 76% da população da Internet e um aumento de 6% sobre o ano passado. * Fonte: DMNews * Fonte: eMarketer Sam’s Club testa serviço de assinatura para combater Amazon Fidelização mais receita recorrente é uma equação imbatível O clube de compras do grupo Walmart começou a testar um serviço de assinatura para estimular as encomendas online de 700 itens em várias categorias de produtos. O serviço My Subscriptions deverá competir com o programa Subscribe & Save da Amazon, que foi lançado em 2007 para estimular as vendas de produtos de consumo no varejista online. * Fonte: WallStreetJournal Automação de marketing é cada vez mais essencial, aponta estudo E ainda há muito espaço para crescer, principalmente fora dos EUA Uma pesquisa recente da Frost & Sullivan sobre a automação de marketing global indica que a receita dessa indústria deve atingir US$ 1,9 bi em 2020. Esse crescimento é impulsionado pela necessidade cada vez mais das empresas de otimizar o retorno sobre os investimentos de campanhas. O estudo também afirma que as ferramentas de automação de marketing são capazes de fornecer uma visão completa de como as soluções estão impulsionando o crescimento para as empresas globais e mostra que quase metade do mercado de 2013 foi dominado por três concorrentes: Marketo, Eloqua e Silverpop, com mais de 80% da atividade concentrada nos EUA. * Fonte: AdvertisingAge Sabre e AT&T fazem parceria para melhorar a experiência do passageiro com dados de localização Dados de celulares e hotspots wi-fi estão sendo combinados para criar uma nova tecnologia O Sabre Labs e a AT&T estão trabalhando em conjunto para melhorar a experiência de viagem para os passageiros de companhias aéreas, utilizando dados de localização a partir de telefones móveis para gerar insights em relação às 24 horas que antecederam o voo de um passageiro. A Sabre está combinando os dados de celulares e dos hotspots Wi-Fi da AT&T em aeroportos para criar uma tecnologia que pode dar às companhias aéreas a capacidade de alertar os passageiros quando entrarem um aeroporto com níveis menores de segurança, enviar alertas para grupos de embarque ou ajudar a localizar os passageiros que entraram no terminal errado, informou Sarah Kennedy Ellis, do Sabre Labs. * Fonte: LBX Journal Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto 19 MARKETING diálogo pelo mundo Há uma nova turma no pedaço: chief marketing technologists Um profissional que ligue marketing e tecnologia está se tornando uma das principais prioridades das empresas Marketing e tecnologia estão cada vez mais imbricados. Com o advento de milhares de aplicativos e de softwares como serviços feitos especificamente para permitir que as empresas atinjam seu público-alvo, a tecnologia é apenas parte do jogo. É aí que o papel emergente do tecnólogo-chefe de marketing entra em jogo. A analista Laura McLellan do Gartner publicou recentemente o estudo “How the Presence of a Chief Marketing Technologist Impacts Marketing”. O relatório mostra que, em 2013, 81 % das organizações pesquisadas tinham o equivalente a um chief marketing technologist, em comparação a 70% em 2012. 8 % das organizações planejam adicionar um durante os próximos dois anos. “O marketing tornou-se um tipo de disciplina movido a tecnologia”, diz Scott Brinker, diretor de tecnologia da Ion Interactive, uma empresa de tecnologia de marketing que desenvolve softwares para rastrear e analisar o comportamento do usuário . “Embora a tecnologia já tenha estado na periferia para os profissionais de marketing, hoje muitos aspectos são alimentado pela tecnologia.” E mais empresas estão decidindo ter alguém para liderar a integração e inovação de tecnologia de marketing. Como as empresas começam a incluir esta posição de gestão, a busca para definir o papel torna-se imperativa. Gartner entrevistou 229 empresas de variados setores. Para a maioria, o chief marketing technologist será parte estrategista, parte criativo e parte tecnólogo, de acordo com o relatório do Gartner. Ele ou ela deve orquestrar todas as tecnologias que afetam a equipe de marketing e certificar-se de que todos sabem como usar e otimizar cada plataforma. Dois terços dos entrevistados dizem que as tecnologias de alinhamento com os objetivos de negócio é a principal responsabilidade desse profissional. Além de empresas de tecnologia, este sentimento foi mais forte entre executivos do varejo, com 82% concordando em comparação com apenas 50 % das empresas de mídia. Algumas outras responsabilidades principais enunciadas na pesquisa incluem servir como elo entre o marketing e os departamentos de TI, a escolha de plataformas e fornecedores, e priorizar o financiamento. * Fonte: DMNews Estudo: principais tendências em digital para 2014 Mobile, RTB, “always on” e mídias sociais vão se destacar este ano A eMarketer acaba de publicar o relatório Key Digital Trends for 2014, cobrindo o uso de smartphones e tablets, “always on commerce”, compra programática e experiência de multitela nas mídias sociais. Segundo os analistas da empresa, 2013 foi o ano em que mobile decolou. Em 2014, essa tendência primordial vai se intensificar mais com o smartphone passando a ser usado pela maioria da população americana e tornando-se cada vez mais comum em todo o mundo. Eis as quatro principais tendências para 2014: 1) Será o ano no qual as empresas terão que lidar com um mundo de consumidores “always on”. Como resultado, os investimentos com publicidade mobile irão crescer mais de 50% em 2014. 2) Com consumidores potencialmente sempre disponíveis para serem envolvidos, mais mensagens serão enviadas em 2014, ou haverá o risco de perder o momento para um concorrente. Investimentos com publicidade por meio de lances em tempo real (RTB) – um tipo de acelerador de marketing – vão crescer mais de 38%. 3) “Always on”, sempre conectado, também significa “sempre comprando”. Para os varejistas, isso irá aumentar a pressão para fazer entregas mais rápidas e mais convenientes em 2014. 4. As mídias sociais são a cola que une a experiência de uso das multitelas. Os anunciantes vão se tornar mais confiantes em relação a tentativas e experimentos neste ano. A fatia delas na publicidade digital vai continuar a aumentar, superando 12% em 2014. * Fonte: eMarketer 20 Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV Quer mais atividade em seu programa de fidelidade? Permita o compartilhamento de pontos Programas precisam mudar estrutura de “pontos por compra” para “pontos por propósito”, afirma pesquisa Participantes de programa de fidelidade compram mais vezes e gastam mais se forem capazes de compartilhar pontos com família e amigos, de acordo com uma pesquisa realizada na Austrália pela empresa Directivity empresa e a agência digital Citrus. Foram entrevistados mais de 1.000 consumidores pertencentes a pelo menos um programa. A pesquisa gerou o relatório Share the Love: 2014 Consumer Study, que revelou que 65% dos entrevistados gostariam de compartilhar benefícios obtidos através de um programa de fidelidade com a família, amigos ou uma instituição de caridade. Ela também descobriu que 70% iriam fazer compras com mais frequência e 45% iriam gastar mais, se fossem capazes de compartilhar as recompensas. Para incentivar esse comportamento, os programas de fidelidade devem passar de uma estrutura “pontos por compra” (que oferecem benefícios transacionais e financeiros aos seus membros) a uma estrutura de “pontos com propósito” (dando recompensas para família, caridade ou organizações comunitárias), disse Adam Posner, CEO da Directivity. Empresas experientes, como JetBlue Airways e Citibank têm reconhecido a importância do compartilhamento e estão incorporando o recurso em seus programas de fidelidade em um esforço para aumentar o engajamento no programa, vendas e novos negócios. * Fonte: Colloquy Nielsen: compra de mídia em vídeo digital e em TV vão se fundir até 2020 Netflix e Comcast assinam acordo que pode revolucionar a indústria de conteúdo O negócio busca basicamente resolver a questão da velocidade decrescente do serviço de streaming doméstico A questão é quando a publicidade vai tratar igualmente telas grandes e pequenas A Netflix e a Comcast, operadora americana de telefonia, internet e TV a cabo, anunciaram neste final de semana um grande acordo que dá à Netflix acesso direto à rede de banda larga da Comcast. Além de ser um acordo histórico entre uma empresa de conteúdo e um provedor de banda larga, vai mudar a forma como o conteúdo será entregue no futuro. O acordo garantiu que os assinantes de streaming da Netflix que usam Comcast terão acesso a uma melhor experiência de visualização. Nos últimos meses, a velocidade média para assinantes da Comcast caiu drasticamente: em janeiro, foi a 1,51 megabytes por segundo, abaixo dos 1,63 em dezembro. Esta tem sido uma tendência dos últimos meses, e não limitada à Comcast. As velocidades da Netflix na Charter Communications, Verizon e em alguns outros provedores de banda larga caíram drasticamente, deixando Reed Hastings, CEO da Netflix, e sua equipe bastante preocupados. Com a empresa superando 33 milhões de assinantes no quarto trimestre e as ações perto de alcançar o maior valor de todos os tempos, é importante para Hastings para manter seus assinantes felizes, e diminuir a quantidade de buffering que está ocorrendo ao se assistir um vídeo. Em uma entrevista na CNBC, Lowell McAdams, CEO da Verizon, disse que a Netflix e a sua empresa conversam há cerca de um ano sobre um acordo semelhante e ele espera assinar algo logo. A compra de anúncios em TV e vídeo digital estão crescendo no mesmo ritmo, mas vai precisar chegar ao final década para combiná-los em um único processo de compra, de acordo com o relatório Video Convergence: Buying, Selling and Trusting Across Platforms, publicado pela Nielsen. Um grande obstáculo é que as agências continuam a comprar anúncios de TV de pessoas que conhecem e a automação não tem a mesma confiança dos elementos de interação humana. “Para que essa convergência ocorra, a indústria da publicidade terá de abraçar vídeo como uma plataforma agnóstica”, segundo o relatório. O que quer dizer que não importará os canais de entrega, desde que seja vídeo. * Fonte: TheStreet.com * Fonte: VentureBeat Por que o Facebook pagou 19 bilhões de dólares pelo WhatsApp? Se você quer que centenas de milhões de pessoas usem seus produtos mobile, compre uma empresa cujos produtos mobile já atraiam centenas de milhões de pessoas Segundo Felix Salmon, na Reuters, a resposta é simples: “It’s mobile, stupid!” Ele lembra que a abertura de capital do Facebook, 21 meses atrás, foi um fiasco. E, no entanto, foi a melhor coisa que podia ter acontecido para a empresa. Na ocasião, os mercados deixaram bem claro qual o principal desafio: conseguir fazer a migração para o mobile da maneira mais rápida e agressiva possível. E isso foi exatamente o que Zuckerberg fez de lá para cá, afirma Salmon. Quando os lucros do Facebook no último trimestre foram anunciados, verificou-se que a empresa obtivera 53% de sua receita com seus 945 milhões de usuários móveis. Em outras palavras, o Facebook tem rentabilizado o celular melhor do que qualquer outro site do mundo, e seus anúncios estão sendo comprados não porque os anunciantes querem ser “legais”, mas porque funcionam. Zuckerberg, no en- tanto, não ficou satisfeito com métricas puramente financeiras, especula Salmon. Mobile é um mundo completamente diferente e o movimento do desktop para o celular tinha que ser encarado, tanto interna como externamente, como a estratégia central da empresa durante a década de 2010. O mundo mobile, alerta Salmon, é em grande parte uma loteria. Os produtos mais bem-sucedidos não são os melhores, são apenas os que conseguiram pegar, por qualquer motivo, e gerar boca a boca positivo. O exemplo perfeito: Flappy Bird, um jogo escrito em um único dia, lançado sem alarde, e que esteve no limbo durante mais de um ano, até que de repente, basicamente, sem motivo, explodiu em popularidade global. Assim, o Facebook comprou o Instagram por US$ 1 bilhão em 2012, não porque o produto era particularmente sensacional, mas porque era insanamente popular. E o mesmo raciocínio esteve por trás da oferta de US$ 3 bilhões pelo Snapchat. Ou seja, se você quiser ter certeza de que centenas de milhões de pessoas estão usando seus produtos mobile, a única maneira de fazer isso é comprar produtos mobile que centenas de milhões de pessoas estão usando. A aquisição do WhatsApp resume a estratégia de Zuckerberg perfeitamente. Não há nada de intrínseco ao produto WhatsApp que o Facebook não tenha desenvolvido por conta própria. É um produto feio, desajeitado e tem um nome infantil; existem dezenas de aplicativos de mensagens móveis mais bonitos e mais elegantes. Mas, ainda mais do que o Instagram, ele também é insanamente popular. O WhatsApp tem centenas de milhões de usuários incrivelmente leais, em todo o mundo, e isso é tudo que importa. * Fonte: Reuters Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto 21 MARKETING diálogo pelo mundo Atenção, profissionais de marketing: Big Data está se tornando pessoal Não é mais um tema de tecnologia e sim de gerenciamento da satisfação do cliente Staples testa ofertas via SMS O desafio é garantir o envio de conteúdo relevante para os clientes Big Data é um tema quente há pelo menos dois anos e agora está prestes a ficar pessoal, afirma Luc Burgelman, CEO, NGDATA. As empresas reconhecem que dispõem de uma enorme quantidade de dados de clientes à sua disposição, mas está se tornando mais importante do que nunca coletar e analisar esses dados de forma mais eficaz para melhorar a experiência do cliente e tomar melhores decisões de negócios. A medida do sucesso de uma empresa tem tudo a ver com o cliente – satisfação, rentabilidade, retenção e advocacia. Compreender os clientes e os elementos que entram em sua tomada de decisão tem uma correlação direta com o aumento da fidelidade e da receita. Atualmente, as informações sobre os clientes estão disponíveis através de inúmeros canais, incluindo mídias sociais, mobile, Internet, mídia de massa, etc, mas a verdadeira mina de ouro de dados encontra-se dentro dos sistemas das organizações: call centers, CRM, registros bancários, e muito mais. A oportunidade que existe é usar esses dados para entender melhor os desejos e as necessidades de seus clientes e oferecer experiências personalizadas, mais eficazes do cliente. Ao entender os dados sobre comportamentos e atividades desses canais dos clientes, as empresas podem aprender as preferências individuais e entregar campanhas que terão sucesso muito melhor do que as ofertas que eles achavam que iriam funcionar. A Staples é o maior varejista de produtos de escritório, o segundo maior varejista de Internet do mundo e tem assistido a quedas de vendas nos últimos tempos. Mas isso não é a única coisa que está experimentando. A rede está testando um programa de SMS para ver como os clientes respondem quando recebem ofertas em seus telefones, como parte de uma estratégia mais ampla para levar compradores via mobile, tanto para suas lojas como online. “Estamos testando coisas novas para ver como os clientes reagem e este é um desses testes”, disse Faisal Masud, vice-presidente executivo de comércio eletrônico global. “Oferecemos um desconto imediato para o cadastramento e enviamos ofertas em tempo real.” Segundo ele, “SMS é bom. Minha única preocupação é que, se entregarmos conteúdo que o cliente não quer, você perde relevância muito rapidamente”. Segundo Chantal Tode, do MobileCommerceDaily, o SMS é uma importante estratégia de marketing móvel para os varejistas, pois permite alcançar um público amplo tanto de smartphones como de celulares comuns. E a oferta de 5 dólares de desconto feita pela Staples é uma boa maneira de construir uma base de dados opt-in móvel que o varejista pode voltar para ofertas adicionais no futuro. A estratégia é parte de um esforço global da rede para alavancar o mobile para a construção de relacionamentos com os clientes online e nas lojas. * Fonte: DMNews * Fonte: MobileCommerceDaily Algumas dicas fundamentais para criar apps que as pessoas realmente usam Manter o consumidor engajado com seu app pode ser mais difícil do que alcançar o topo do Everest – apenas 22% de todos os aplicativos baixados vs 29% de quem começa a subir a mais alta montanha do mundo De acordo com um estudo realizado pela LoyaltyOne, e recém-publicado, o usuário médio de smartphones baixou 26 aplicativos em 2013 (o usuário de tablet baixou 29). No entanto, ele só continua usando seis. A média de engajamento, portanto, é de apenas 22% e o estudo conferiu o que as empresas podem fazer para que seus aplicativos próprios estejam entre esses “eleitos”. A resposta é aparentemente óbvia: consumidores querem conveniência e utilidade dos aplicativos. Como conseguir isso, porém, pode não ser tão óbvio. Começando pelo público que se engaja mais: eles estão entre os mais jovens e/ou mais ricos. Outro ponto importante é que você terá que escolher se o seu aplicativo será divertido ou útil. No primeiro caso, vale a pena pensar em gamification. E você terá que se destacar de alguma forma. Experimente, por exemplo, fazer com que o check-in seja seguido de um comportamento específico que você deseja – e acostume o consumidor a isso. Teste os melhores horários para oferecer cupons e outros instrumentos. Faça overlap, ou seja, ofereça conveniência e utilidade, por exemplo, e não um ou outro. Por fim, crie envolvimento emocional. (Quem quiser o relatório, envie email para [email protected]) * Fonte: FastCompany Instagram e Omnicom fecham acordo de 50 milhões de dólares O pacto libera de forma limitada a exibição de vídeos e imagens promocionais aos usuários do Instagram Instagram, o serviço de compartilhamento de imagens do Facebook, assinou um acordo publicitário no valor de US$ 50 milhões com o Omnicom Group, de acordo com fontes ouvidas pelo Bloomberg. O acordo permite que os clientes Omnicom veiculem anúncios e vídeos para os usuários do Instagram, mas a parceria não parece alterar a promessa do Instagram para mostrar aos usuários um número limitado de anúncios. “O Omnicom compartilha nossa paixão pela comunidade Instagram e entende seus anseios”, disse Jim, director of market operations do Instagram. O pacto faz parte do esforço de Mark Zuckerberg para gerar mais vendas a usuários móveis, que agora compõem mais da metade da receita publicitária. O Instagram, que o Facebook comprou por mais de US$ 700 milhões em 2012, apenas passou a veicular publicidade há cinco meses com marcas como Lexus e Ben&Jerry’s. O WhatsApp, que o Facebook comprou por US$ 19 bilhões, obtém receita das assinaturas dos usuários de mensagens e não de anúncios. * Fonte: Bloomberg 24 Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV Personalização em ações B2B: o caso Hiscox O sucesso depende da combinação de informação e segmentação A Hiscox começou a vender seguros para pequenas empresas há três anos e afirma ser a primeira seguradora americana a fazer isso direto e online. Segundo as pesquisas, o pequeno empresário, público-alvo da Hisco, raramente encontra produtos realmente adequados às suas necessidades. E, no caso de seguros, as principais queixas estão relacionadas a políticas de corretagem, processos de renovação e terminologia complexa. “São os donos das empresas que fazem tudo”, diz Phil Thorn, diretor de marketing da Hiscox. “Eles estão tocando o negócio e procurando novos clientes. E, quando precisam de seguro, preferem aguardar, porque é complicado, é confuso, e eles não sabem que produtos necessitam.” A Hiscox queria permitir que os proprietários de pequenas empresas comprassem os planos queriam diretamente. Mas nem todas as empresas têm as mesmas necessidades. Um consultor de TI pode precisar de uma cobertura diferente de um designer gráfico, por exemplo. Para proporcionar experiências personalizadas para cada indústria, a Hiscox fez em 2012 uma parceria com a Maxymiser, que realiza testes multivariados e personalização de websites. Além de incluir linhas de código JavaScript em suas páginas e a tecnologia MaxSEGMENT, a seguradora fez uma campanha de vídeos educativos. Através da combinação de dados e segmentação, a Hiscox tem sido capaz de identificar as 10 melhores atividades que são mais propensas a comprar e a fornecer-lhes mensagens específicas para cada usuário. As ações resultaram em aumento de conversões da ordem de quase 10%. Para o futuro, a Hiscox pretende investir em modelagem preditiva. * Fonte: DMNews Apenas 6% dos compradores confirmam impacto das mídias sociais no processo de compra B2B Pesquisa mostrou que a ausência de mídias sociais da parte do vendedor raramente impacta o processo de compra B2B De acordo com um o estudo B2B Website Usability Report, que ouviu compradores, mídias sociais e blogs têm pouca influência sobre o processo de compra B2B. Apenas seis por cento dos entrevistados afirmaram que a comunicação via mídias sociais impactou suas compras B2B “muito” e meros 22 por cento disseram que estavam interessados no conteúdo do blog do fornecedor. Conduzido por Diana Huff da DH Comunicações e KoMarketing Associates, a pesquisa focou-se no que os compradores B2B esperam do site de um vendedor. A amostra foi pequena – apenas 175 entrevistados. Participaram executivos da alta administração (nível C), gerentes e diretores, juntamente com outros tipos de profissionais. O estudo constatou que a falta de presença na mídia social raramente afeta o processo de compra B2B, com 30 por cento dos entrevistados afirmando que era importante, mas não decisivo, e 37 por cento dizendo que a mídia social não é um fator a considerar. * Fonte: MarketingLand Deixe seus melhores clientes trabalharem por você. Eles vão adorar As experiências de duas empresas diferentes, mas com fãs que os adoram O site Wordofmouth.org traz sempre cases muito interessantes de estratégias de marketing que envolvem o boca-a-boca. Eles acreditam que a melhor publicidade vem sempre dos maiores fãs de uma empresa. Porque as pessoas confiam em pessoas como elas. Ou seja, quando os clientes de uma empresa falam sobre ela, os potenciais clientes daquelas empresas ouvem. Mas, às vezes, esses fãs precisam de um pouco de incentivo para espalhar a informação. Foi o que fizeram a Toyota e a GitHub. A Toyota usou a força dos seus fãs para divulgar seu modelo híbrido. A montadora sabe que, quando uma pessoa compra um híbrido, seus amigos e parentes demonstram muitas dúvidas. É divertido de dirigir? Realmente economiza dinheiro? A curiosidade, porém, nem sempre leva a um test-drive e a uma nova compra. Por isso, a Toyota resolveu propor aos clientes noruegueses participarem de uma campanha chamada Try My Hibrid: durante uma semana, os clientes deixariam seus amigos experimentar o carro – veja o vídeo (http://vimeo.com/82388345). Criando um verdadeiro evento, a Toyota deu a desculpa certa para falarem dela. Já a GitHub permite que desenvolvedores de software e programadores colaborem em projetos online. E uma vez que uma grande quantidade de programadores também são empresários inteligentes, eles criaram uma série Passion Project, no qual mulheres da área de tecnologia fazem, todos os meses, apresentações curtas para outros amantes de código na sede da GitHub. É uma forma incrível de fazer os usuários GitHub se sentirem importante e inteligente. Também é uma ótima desculpa para levar as pessoas em seu prédio a cada mês, criar um sentimento de comunidade, e dar a uma sala inteira motivos para falar sobre a empresa. * Fonte: WordOfMouth.org Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto 25 MARKETING diálogo pelo mundo Experian: no marketing moderno, cupons ainda funcionam – e bem! Para muitos, cupom ainda significa recortar o jornal de domingo. Mas hoje assumiram a forma de QR codes, códigos de barras, tokens e outros Um novo estudo da Experian Marketing Services mostra que para as empresas de hoje, seja via email, SMS, MMS, notificações push ou outros canais digitais, o caminho continua a passar pelos “cupons”. O relatório 2013 Q4 Benchmark Email descobriu que emails com algum tipo de cupom têm uma taxa 14% superior em aberturas, 34% a mais no número de cliques, um aumento de 27% nas taxas de transação e 48% de aumento na receita por email, em comparação com outros tipos de e-mails promocionais. “Hoje em dia, as empresas não estão oferecendo cupons apenas em formatos tradicionais”, diz Liz Gould Zito, diretor de contas estratégicas e marketing cross-channel da Experian. “O mobile é a onda agora. Há uma capacidade de compreender a localização do cliente, transações passadas, propensão a comprar e criar uma oferta personalizada.” Zito disse que a maioria das empresas atualmente é capaz de usar os dados detalhados dos clientes para criar uma campanha que é mais relevante para cada consumidor. E, apesar de poucos identificarem esses descontos digitais como cupons, Zito diz que é exatamente o que eles são. “Hoje em dia, as pessoas não dizem ‘coupon’. É tudo digital.” Códigos promocionais, códigos de barras e códigos alfanuméricos estão desempenhando um papel importante e mudando a paisagem do marketing, diz Zito. O relatório Experian mostra, por exemplo, aumento de 50% no final do ano passado, em relação ao mesmo período no ano anterior, no número de campanhas de email com cupons. Zito acrescenta que, embora a maior parte dos descontos digitais seja oferecida por varejistas, essa estratégia pode revelar-se eficaz nas indústrias financeira, de saúde, de viagem e fabricantes. “Cada empresa tem que determinar que tipo de cupom funciona melhor para ela. Cada empresa é diferente”, diz ela. “Os profissionais de marketing podem tomar essas decisões com base em testes, relatórios, tendências da indústria e, claro, seu próprio ROI.” * Fonte: DMNews Programa de fidelidade da Sephora cria seu próprio Instagram A varejista acredita que o compartilhamento de experiências entre usuários estimula a fidelização à marca A rede de varejo Sephora continua a considerar o conteúdo como uma parte fundamental de sua estratégia para obter impacto através de mídias móveis e sociais, como prova o novo recurso que lançou no aplicativo para iPhone de seu programa de fidelidade. Chama-se Beauty Board e estimula o compartilhamento de fotos entre os participantes. O Beauty Board faz parte de uma iniciativa de fidelização que a Sephora lançou no ano passado chamada My Bag Beauty. “A Sephora sempre foi vista como pioneira no m-commerce, por isso não é nenhuma surpresa que tenham decidido integrar um componente social em sua experiência do usuário”, disse Esha Shah da consultoria Fetch, de San Francisco, ao site MobileCommerceDaily. “A empresa enxerga mobile não apenas como dispositivo para comprar, mas como ferramentas de ajuda e enriquecimento da experiência do usuário com a marca”, disse ela. “Adicionando um componente social à experiência do usuário é uma jogada inteligent, porque dá a seus consumidores uma maneira nova e mais orgânica de interagir com a marca.” O site fez questão de informar que Ms. Shah não tem envolvimento com a Sephora, tendo sido ouvida como especialista na área. Fonte: MobileCommerceDaily 26 Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV Twitter testa botão “clickto-call” em anúncios Pesquisa mostra que consumidores procuram saber coisas que não são facilmente disponíveis nos sites das empresas, como disponibilidade de lugares em restaurantes, vagas em hotel e flores sazonais O Twitter está testando maneiras de tornar mais fácil para os usuários entrar em contato com as empresas através do telefone. Um porta-voz do Twitter disse que o serviço de mensagens curtas está testando um botão “click-to-call” com determinadas marcas, mas se recusou a dizer quais marcas estão envolvidas. A ideia é aumentar o envolvimento dos usuários com os anunciantes do Twitter, que quer convencê-los de que a compra de anúncios no microblogging pode levar diretamente a vendas e não apenas buzz online. Aplicativos baseados em localização, como o Google Maps e o Yelp já oferecem o recurso click-to-call. Um estudo recente encomendado pelo Google mostrou que 42% dos 1.500 consumidores que fizeram buscas móveis usaram a função. Algo em torno de 48% dos entrevistados disse que falar com o anunciante influencia sua decisão de comprar o produto ou serviço. O novo recurso do Twitter deve se tornar disponível para uso mais amplo nos próximos meses. * Fonte: WallStreetJournal Pesquisa: top 15% dos participantes de programas de fidelidade geram 50% das vendas A média de programas por domicílio ficou no passado em 22. Mas apenas 9,5 deles têm um relacionamento ativo com os participantes Embora a satisfação do cliente seja uma medida fundamental de qualquer programa de fidelidade, atrair, reter e aumentar o valor dos clientes que garante mais lucratividade requer uma relação que vai à raiz da questão: envolvimento do participante. O 2013 Estudo: mensagens instantâneas viraram atividade relevante no Brasil O WhatsApp está presente em mais de 55% da base de usuário da internet móvel no país O site eMarketer acaba de publicar um estudo da Ericsson, mostrando que o ambiente de comunicação móvel no Brasil é um terreno fértil para os serviços de mensagens instantâneas, tecnicamente chamado de “over-the-top” (OTT). Após a compra do WhatsApp pelo Facebook, divulgou-se que 8% da base do aplicativo de mensagens instantâneas – 38 milhões de usuários – está no Brasil. O Viber, outro serviço OTT popular, revelou, em fevereiro de 2014, que tem 12 milhões de usuários no país. Apesar de não ser necessariamente o meio favorito de comunicação através de celular – em maio de 2013, apenas 29% dos usuários de telefonia móvel no Brasil preferem serviços OTT em lugar de SMS ou chamadas de voz, de acordo com o estudo da Ericsson, cálculos do eMarketer indicam que o WhatsApp sozinho tem mais de 55% da base de usuários de internet móvel Cada “rating” será baseado em mais de 1000 pesquisas, em média O Google está lançando um novo recurso para os anunciantes que destaca os dados dos Consumer Surveys que realiza em seus anúncios. Essas “consumer ratings annotations” podem aparecer nos anúncios de texto do Google e estarão disponíveis para anunciantes selecionados nos próximos dias. A equipe do AdWords rodará essas pesquisas na plataforma do Google para as empresas que participam deste programa. Atualmente, a empresa diz, há “várias centenas de empresas nos EUA, Reino Unido e Canadá” que poderão acessar as classificações disponíveis para eles. Não há custo adicional para acrescentar estas classificações nos anúncios. Durante os testes beta, o Google diz que as taxas de click-through aumentam em 10%, em média, para anúncios que mostram essas classificações extras. * Fonte: TechCrunch mirabolantes: ele quer principalmente ficar satisfeito com o valor que obtém do programa, que o programa mostre para ele como tirar o máximo proveito de sua participação e ser reconhecido. Outro fato curioso é que o “80/20” em um programa mostrou-se uma equação ligeiramente diferente: 50/15, ou seja, 50% da receita gerada pelos participantes vem dos top 15%. Outros dados importantes: o domicílio médio nos EUA participa de 22 programas de premiação, mas apenas 9,5 deles mantém um relacionamento ativo com seus clientes. * Fonte: Colloquy * Fonte: eMarketer Receitas de buscas no desktop estão caindo, enquanto sobem as receitas de buscas móveis Google vai permitir que anunciantes coloquem resultados de pesquisas com consumidores em seus anúncios LoyaltyOne Customer Engagement Study ouviu mais de 6300 participantes de programas de fidelidade de mais de 40 marcas importantes dos EUA, representando as categorias de serviços financeiros, varejo e viagem. O estudo revelou que inovação e envolvimento obtêm mais sucesso em aumentar o valor desses clientes mais rentáveis e mais fiéis do que atividades do tipo “earn-and-burn”, no qual se estimula o ato de ganhar pontos com um determinado resgate em vista. Outras descobertas incluem o fato de 44% dos participantes terem se mostrado ativos no ano passado e que o participante não busca coisas no Brasil. A Ericsson descobriu também que preocupações com custos foram o maior motor de uso, citadas por 56% dos entrevistados. Em relação a todos os usuários de telefonia móvel, apenas 28 % usavam mensagens OTT em seu dispositivo, provavelmente um reflexo da ainda alta incidência de telefones sem acesso à Internet entre os consumidores no Brasil. A receita geral de buscas vai cair em 2014, mas mobile crescerá 82,3% Buscas do Google em desktop nos EUA vão sofrer uma queda significativa este ano, como cliques pagos migrando para dispositivos móveis, de acordo com novos dados da eMarketer. Os investimentos com buscas móveis cresceram 120,8 % em 2013, contribuindo para um ganho global de 122,0 % para todos os anúncios para celular. Enquanto isso, a as buscas via área de trabalho aumentaram apenas 2,3 % no ano passado, de acordo com a eMarketer. A empresa de pesquisa estima que o valor das buscas no desktop caia 1,4 bilhões dólares este ano, uma queda de 9,4 % em relação a 2013, enquanto a busca móvel vai aumentar 82,3 % ano a ano. Pesquisa móvel alcançará um total de 9,02 bilhões de dólares, em comparação com 13,570 milhões de dólares para a busca desktop. O Google terá uma influência notável sobre essa migração da área de trabalho para os gastos de busca móvel. Em 2013, 76,4 % da receita de anúncios de busca da empresa vieram de desktops. No entanto, essa participação cairá para 66,3% em 2014. Ao mesmo tempo, as receitas da empresa em buscas móveis vão aumentar 1,76 bilhões dólares – cerca de um terço do total da receita de busca do Google. * Fonte: eMarketer Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto 27 mercado IBOPE faz levantamento sobre "cenário mobile" O comércio eletrônico de smartphones movimentou cerca de R$ 1,3 bilhão no Brasil em 2013, e os números devem subir, pois a procura por este tipo de aparelho em lojas on-line, no ano passado, já foi praticamente duas vezes maior em comparação aos celulares convencionais. Contudo, o desejo dos internautas brasileiros ainda é maior do que a compra, já que 17.073.100 de smartphones foram colocados nos carrinhos de compra das lojas on-line, mas apenas 1.847.880 foram vendidos. Confira o infográfico: * Fonte: Adnews 28 Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV Pesquisa revela perfil dos "consumidores superconectados" GfK Roper Reports Worldwide Study (Foto: Divulgação) Altamente engajados com serviços da Internet e extremamente ativos em redes sociais e comunidades online, os “Consumidores Superconectados” (SCCs em inglês) já são um grupo considerável da população: representam de 30% a 33% dos internautas da América Latina (Brasil, México, Argentina) e entre 20% e 25% em países desenvolvidos. Os resultados de um estudo realizado pela GfK, produzido em 25 países, apontam que, globalmente, 83% dos consumidores superconectados fazem atualizações pelo menos uma vez por mês em seus status e nos sites de relacionamento que frequentam. Na América Latina, esse número sobe para cerca de 90% em todos os países pesquisados. De acordo com a pesquisa, os SCCs dificilmente dão às marcas e empresas uma segunda chance. Se não estão felizes, mudam para outra marca. Em nível global, 64% deles fazem essa migração quando insatisfeitos. Por outro lado, quando satisfeitos com a marca, a tendência é serem leais e influenciar outras pessoas. Com forte ponto de vista e sedentos por informações, os consumidores superconectados postam e tuitam com frequência suas opiniões sobre produtos. Globalmente, 32% publicam posts e “reviews de produtos”, enquanto na América Latina o índice é ainda mais alto (39%), sendo que o Brasil é o país com maior destaque (49% de pessoas com este comportamento), contra 39% na Argentina e 20% no México. Já o acesso a sites de comparação de preços e de análises de produtos é ainda mais significativo: 40% globalmente e 56% na América Latina, sendo que o Brasil é de longe o país com maior incidência (56%), contra 26% na Argentina e 29% no México. Principalmente no Brasil, os superconectados procuram o que possa simplificar suas vidas. Enquanto aqui 73% têm essa intenção, globalmente a porcentagem é de 46% e na Argentina e México por volta de 50%. Um exemplo é o uso do sistema de navegação que ajuda a encontrar o caminho para chegar a algum lugar. Globalmente, 45% dos consumidores superconectados fazem este tipo de uso. Argentina (44%) e México (47%) se encontram neste mesmo nível, enquanto no Brasil o uso do smartphone com essa finalidade é mais baixo (34%). Os SCCs também são mais adeptos de aplicativos: 59% em nível global e 54% na América Latina. Entre o total da população online, a porcentagem de consumidores que usam aplicativos é bem mais baixa: 23% globalmente e 32% na América Latina. * Fonte: Adnews comScore traça perfil do brasileiro na web O interesse pelas atividades online no Brasil continua aumentando, especialmente com relação à navegação na web em geral e às atividades em redes sociais. Hoje, a internet é considerada a mídia mais importante para 88% dos internautas brasileiros, superando a televisão, jornais e revistas, segundo a comScore. Adicionalmente, 40% passam ao menos duas horas por dia conectados, contra apenas 27% dos que gastam o mesmo tempo assistindo à TV. Onívoros Digitais Quase a metade da população online no Brasil (47%) utiliza seu PC junto com celular, tablet e outros dispositivos. Então, para propósitos de planejamento online, considerar o PC como a mesma coisa que internet é planejar com base em um cenário virtual que é verdadeiro somente para 53% da população online, diz a comScore. Para contextualizar esse dado, o Reino Unido tem 69% de usuários multiplataforma e os EUA, 54%. A posse de dispositivos móveis com conexão à internet vem crescendo desde o ano passado. Ainda segundo a comScore, os dispositivos mais usados para acessar a web, os smartphones e os tablets foram os destaques. A boa notícia é que os usuários multiplataforma agora consomem 23% mais conteúdo que os usuários exclusivos de PC. Em 2012, 42% dos internautas brasileiros possuíam smartphones, sendo que em 2013 esse número saltou para 52%. Desses usuários, 37% passam 14 horas semanais ou mais navegando ou usando apps em seu dispositivo. Em relação a usuários de tablets, 30% dos brasileiros possuem esse tipo de aparelho contra apenas 22% em 2012. Desses usuários, 46% passam 14 horas por semana navegando ou usando apps. Comparativamente ao ano anterior, a audiência online brasileira está usando mais funcionalidades online de seus telefones. Os donos de tablets se mostram também consideravelmente engajados com as diversas funcionalidades dos seus aparelhos, especialmente a navegação de internet, o acesso a redes sociais, os emails, e os aplicativos. O público mais jovem (abaixo de 35 anos de idade) tende a passar mais tempo em seus smartphones fazendo atividades diversas, tais como navegar, usar aplicativos, visitar sites de redes sociais, além de serem mais propensos a comprar online por meio de seus aparelhos móveis. O público masculino tende a fazer mais atividades online via smartphone do que o público feminino: Os homens também são mais propensos do que as mulheres a fazerem compras a partir de seus smartphones ou tablets. A internet e a TV Hoje, 73% do público online no Brasil usa a internet, enquanto assiste à TV. Entre os usuários da internet que navegam por meio de notebooks enquanto assistem à TV, 56% realizam atividades não relacionadas aos programas que estão assistindo. Esse número descende a 48% quando a navegação é feita por smartphone, e a 47% no caso dos tablets. Três de cada quatro (74%) brasileiros online realizam pesquisas na internet sobre produtos que desejam comprar offline — um aumento de 9 pontos percentuais em relação aos resultados da mesma pesquisa feita durante o ano passado. O percentual dos que usam um dispositivo móvel para pesquisar na internet enquanto estão em uma loja física aumentou consideravelmente de um ano para cá (48% em 2013 vs. 37% em 2012). A causa do aumento dos consumidores online pode estar relacionada a uma maior receptividade à publicidade digital e maior confiança dos usuários: Mais de oito de cada dez (84%) já realizaram alguma compra online, seja por meio de um computador/laptop, smartphone ou de um tablet. As informações são da comScore * Fonte: Meio&Mensagem, via Proxxima Microsoft libera OneDrive, ex-SkyDrive Está disponível mundialmente a plataforma OneDrive, antigo SkyDrive, serviço de compartilhamento de arquivos em nuvem da Microsoft. Os usuários que se cadastrarem poderão armazenar 7 GB de conteúdo grátis. Quem ativar o backup das imagens da câmera para salvar fotos automaticamente ganha mais 3GB de espaço. A Microsoft foi obrigada a mudar o nome do serviço depois de perder no ano passado uma disputa judicial por violação de marca no Reino Unido, iniciada pela empresa britânica British Sky Broadcasting Group (BSkyB). Conforme prometido pela companhia em outra oportunidade, nenhuma mudança de funcionamento acompanha a nova marca e os documentos do SkyDrive são mantidos no OneDrive, sem perdas. Em comunicado no blog do novo serviço, Ryan Gavin, gerente da Microsoft, disse que a transição de nome “não foi fácil”, mas representa um conceito mais interessante. Com a nova marca, a empresa aproxima o OneDrive de outros produtos, como o Xbox One e o OneNote. * Fonte: Olhar Digital Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto 29 mercado usuários do linkedin já podem utilizar a plataforma de publicação No final de fevereiro, o LinkedIn expandiu sua plataforma de publicação ao público – antes oferecida apenas a um grupo de empresas líderes, selecionadas a dedo, e conhecidas como “influenciadores do LinkedIn”. O sucesso da ferramenta que gerou 31 mil visualizações e mais de 80 comentários em média foi um incentivo para que a rede social expandisse a experiência para os seus 277 milhões de usuários ativos mensais. Conectando-se ao LinkedIn, o usuário encontrará o ícone de um pequeno lápis à direita da ferramenta “caixa de compartilhamento”. Ao clicar no lápis, uma janela será aberta e nela poderá ser feita a edição de texto, alterando fontes e tamanhos ou adicionando links e títulos. Uma vez publicado, o texto estará disponível aos usuários como parte do perfil público. Ryan Roslansky, diretor de conteúdo e produtos do LinkedIn, afirma que as publicações com conteúdo de melhor qualidade serão apresentadas à audiências mais relevantes. Um dos benefícios de limitar o poder de publicação aos influenciadores era o controle do conteúdo, oferecendo às grandes marcas um privilégio único. Roslansky acredita que abrir a ferramenta ao público não vai prejudicar o que os influenciadores da plataforma têm a dizer. “Quanto mais conteúdo nós tivermos, mais conteúdo será consumido. Então, eu realmente acredito que isso trará benefícios a todo o ecossistema”, afirma ele. agênciaclick isobar cria aplicativo “aeroperto” para infraero * Fonte: proxxima atendente virtual da taM agora é proativa Julia, a atendente virtual da TAM Linhas Aéreas, passou a ser proativa. De agora em diante, a ferramenta está apta a ajudar os clientes da companhia durante o acesso à área do programa TAM Fidelidade no site www.tam.com. br antes mesmo de ser demandada. Quando o cliente TAM Fidelidade acessar o site com seu login e senha, a “caixinha” da Julia abrirá automaticamente. O atendimento será ainda mais personalizado e, antes mesmo que o usuário faça algum questionamento, a ferramenta se antecipará para auxiliar na navegação por meio de orientações, dicas e soluções de possíveis dúvidas. Com a mudança, Julia atuará proativamente em quatro frentes identificadas pela TAM como prioritárias a partir de comentários e sugestões dos clientes: no auxílio ao usuário que tentar se cadastrar e não conseguir, mostrando possíveis erros de dados digitados, como número do CPF inválido e falta de endereço; na explicação do conteúdo do extrato de pontuação, indicando informações importantes que o usuário deve observar, como a quantidade de pontos acumulados e os bônus recebidos por sua categoria de cartão; na solicitação de pontos de viagens já realizadas, apontando a forma correta de preencher o formulário; e nas alterações cadastrais, se o usuário quiser mudar os dados já registrados. Lançada em junho de 2013, Julia já atendeu mais de 1,8 milhão de clientes. A evolução do conhecimento da ferramenta pode ser medida pelo índice de 90% de sucesso nos atendimentos. As melhorias aplicadas fizeram com que Julia passasse a responder 24 mil perguntas por mês sobre assuntos que antes ela não conhecia. 30 Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV A Infraero acaba de lançar um aplicativo, desenvolvido pela AgênciaClick Isobar, que visa oferecer ao viajante sugestões de atividades no aeroporto dependendo da sua geolocalização. Em parceria com o site TripAdvisor, o app “Aeroperto” também disponibiliza informações das redondezas, oferecendo um serviço ágil e de fácil acesso para auxiliar o usuário durante sua viagem. O app apresenta a informação de acordo com a necessidade e desejo de cada usuário, com opções variadas no setor de alimentação, compras, serviços, lazer e descanso. Além disso, indica quanto tempo o viajante tem de momento livre até a hora do seu embarque e que atividades poderia realizar nesse período. WhatsApp terá chamadas de voz no segundo semestre O WhatsApp, maior serviço de mensagens do mundo, comprado pelo Facebook por US$ 19 bilhões, terá chamadas de voz acrescentadas ao produto no segundo semestre deste ano, afirmou o presidente-executivo Jan Koum, em 24 de fevereiro, no Mobile World Congress, em Barcelona. Com 450 milhões de usuários no mundo, o WhatsApp e os concorrentes KakaoTalk, da Coreia do Sul, e o chinês WeChat, têm aberto buracos nas receitas de operadoras de telecomunicações nos últimos anos ao oferecer uma alternativa gratuita para mensagens de texto. “Somos movidos pela missão de que as pessoas devem ser capazes de ficar em contato em qualquer lugar e com um custo aceitável. Nosso objetivo é estar em todos os telefones móveis no mundo”, disse Koum. A novidade afeta em cheio concorrentes diretos do WhatsApp, como Viber e Skype, além de ser mais um ponto de enfrentamento do aplicativo com as operadoras. Koum disse que a aquisição do WhatsApp pelo Facebook não vai alterar seu roteiro de desenvolvimento do produto que visa alcançar 1 bilhão de usuários. Nenhuma publicidade será acrescentada ao serviço, afirmou. Koum também procurou se posicionar como um parceiro para operadoras de telecomunicações e não simplesmente um concorrente. Ele anunciou uma parceria com a E-Plus, da KPN, sob a qual a companhia lançará um serviço para dispositivos móveis com a marca WhatsApp na Alemanha. * Fonte: Proxxima Mozilla vai criar smartphone de US$ 25 O Mozilla quer revolucionar o mercado de smartphones a preço acessível. A empresa, responsável pelo sistema operacional Firefox, anunciou parceria com a Spreadtrum, fabricante chinesa de chips para construir o dispositivo no valor de US$ 25. Ao Mashable, Andreas Gal, vice- presidente do Mozilla, afirmou que as demais empresas estão tentando criar concorrentes para o iPhone e que cada lançamento do Android representa um esforço para vender mais que o smartphone da Apple, o que influencia no preço do produto. O anúncio da parceria, realizada nesta edição do Mobile World Congress, reflete uma tendência de investir nos mercados que têm consumidores de baixa renda. Gal acredita que essa é uma grande oportunidade para bilhões de pessoas que desejam se conectar à web por meio de smartphones. * Fonte: Proxxima Facebook cria nova ferramenta similar ao LinkedIn No final de fevereiro, o Facebook anunciou que vai permitir aos anunciantes o alcance do público alvo de acordo com cargos profissionais, o que pode ajudar as empresas B2B a atingir clientes em potencial por meio da plataforma. A nova ferramenta pode influenciar a dinâmica das empresas que dedicam-se exclusivamente ao LinkedIn, além de abrir portas aos recrutadores - outro grupo fortemente presente na rede social voltada ao mercado profissional. O Facebook poderia ser uma alternativa viável para as empresas B2B, já que as pessoas tendem a passar grande parte do tempo conectadas na rede social, além de serem mais abertas às informações úteis que são veiculadas. Jason Stein, presidente da agência de mídias sociais Laundry Service, acredita que essa mudança não significa necessariamente que o content marketing dará certo no Facebook. “Deve haver alguma troca de valores caso você realmente queira atingir as pessoas”, afirma ele. De acordo com um porta-voz do Facebook, a nova ferramenta deve estar disponível ao longo das próximas semanas. * Fonte: Proxxima, com informações do Ad Age Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto 31 mercado Sua empresa está mesmo preparada para o real-time marketing? Anunciantes estão na disputa por ferramentas que impulsionem search, engajamento e, de tempos em tempos, despertem os desejados momentos virais. CMOs e CCOs espertos também incluirão algum tipo de serviço nesse mix, pois eles sabem que estar “sempre online” é apenas metade da batalha. “Sempre online” diz respeito a um modelo de comunicação mais tradicional. Um jeito mais apropriado seria estar “sempre online e sempre pronto”. Marcas estão sendo moldadas por mais vozes do que nunca (consumidores, funcionários, advogados, influenciadores, experts, parceiros, concorrentes e sim, a própria marca), e o poder de acionar a tecnologia e a social media significa que um serviço isolado ao consumidor pode se tornar grande e barulhento, levando as marcas em direção a diferentes tipos de conversações com o público. Antes de gastar o potencial do conteúdo em tempo real, é melhor que você tenha certeza de que o conceito de seu serviço esteja integrado. Se emplacar, a reputação da sua marca estará protegida por um conceito analítico, criativo, ágil e relevante; se você errar, estará caminhando para um precipício. Algumas questões para considerar: 1. Sua empresa, marca ou produto se inclina naturalmente para controvérsias? O equilíbrio entre promover e proteger é bem diferente para uma companhia de linhas aéreas e uma empresa de bens de consumo. A primeira precisa estar sempre preparada para uma crise, mas em tempo real ela provavelmente terá milhares de questões de consumidores para lidar. A segunda sempre enfrentará crise e situações com o consumidor, mas não de forma tão intensa. 2. Promover ou proteger? O que vem primeiro? Engaje sua comunidade online, entregando conteúdo promocional diariamente. Se ainda assim o retorno de sua audiência social for 80% negativa, você precisa proteger sua marca e cuidar dos principais problemas primeiro. Focar excessivamente em mensagens promocionais nas redes sociais e ignorar o acúmulo de pequenos problemas é como cutucar um urso dormindo. car um conteúdo que esteja começando a ganhar tração para se tornar viral. Mas, em muitos casos, o orçamento de mídia já está comprometido e o cliente perde a oportunidade. As marcas precisam ter uma abordagem muito mais ágil e preparada quando se fala em estratégia de conteúdo e budget. 4. Quão bem você conhece defensores e detratores? É vital conhecer se aqueles tweets embaraçosos são coordenados e conectados, indicando um movimento contra seu produto ou serviço. Em um caso, descobrimos que 0,2% dos contribuintes da social media direcionaram 40% da atividade em torno de palavras-chave específicas ligadas a um significativo volume social em apenas algumas horas, alertando a equipe executiva do cliente a diminuir esforços de marketing e lançar uma resposta multiplataforma e bem coordenada antes que o movimento agressivo tomasse o controle. 5. Você está preparado para mudar a estratégia no momento certo? Fazer marketing para um time esportivo é tipicamente divertido, com poucos riscos. Se trata de engajar fãs e interagir com uma audiência apaixonada, até que sai versão da entrevista pós-jogo de Richard Sherman seja compartilhada globalmente. 3. Você está sempre pronto para amplificar o positivo? Às vezes, dizer nada em resposta a uma crise é o melhor a se fazer. A máquina real-time que você utiliza para disparar conteúdo nem sempre pode estar sendo coordenada o suficiente para saber o equilíbrio entre promover e proteger sua marca. Tradicionalmente, comprar mídia é um esforço linear e proativo. Hoje, vemos oportunidades para promover e amplifi- * Fonte: Proxxima – Por Kevin King, head global da Edelman e Glenn Engler, diretor global da Edelman para o Advertising Age Atualização no Facebook promete maior alcance para as marcas O News Feed do Facebook agora conta com uma novidade que pode expandir o alcance das marcas. Lançada em 25 de fevereiro, a ferramenta permite que, quando uma página marque alguma celebridade ou empresa em sua postagem, o conteúdo apareça para os seguidores de ambas as páginas. Essa opção já estava disponível para atualizações de amigos. Se você marcasse alguém em uma foto, por exemplo, os amigos dessa pessoa poderiam visualizá-la no News Feed mesmo você não estando conectado a eles. A diferença é que, enquanto a sua foto aparece para centenas de pessoas, a postagem de uma página é capaz de alcançar milhares, ou até milhões, de usuários. Ou seja, um modo simples para as marcas e as celebridades aumentarem sua audiência. No post oficial, o Facebook declarou analisar diversos fatores a fim de garantir que os conteúdos mais relevantes apareçam no News Feed, incluindo posts que geraram maior engajamento (como curtidas, comentários, compartilhamentos e visualizações). * Fonte: Proxxima 32 Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV Qual é a melhor rede social para alavancar o seu negócio Atualmente, é muito comum ouvirmos que a melhor maneira de otimizar a presença de uma marca é torná-la ativa em todas as redes sociais possíveis. Entretanto, nem sempre temos tempo o bastante para manter cada plataforma atualizada. Se a sua empresa ainda está em estágio inicial e precisa escolher algumas redes sociais para auxiliar no crescimento, confira algumas dicas abaixo sobre qual seria a melhor opção: 1. Twitter Quem deve utilizar: todos – desde pessoas físicas a grandes corporações multinacionais O que compartilhar: interaja diretamente com marcas e clientes Frequência de postagem: diversas vezes ao dia Ferramentas úteis: Buffer – permite que você agende o conteúdo para postá-lo de acordo com a audiência de diferentes países, sem se preocupar com fuso horário 2. Instagram Quem deve utilizar: Marcas de luxo, alimento, estilo de vida, moda e personalidades, além de publishers O que compartilhar: conteúdo visual, incluindo vídeos curtos (com menos de 15 segundos) Frequência de postagem: uma vez por dia Ferramentas úteis: Utilize a função de compartilhamento para Facebook, Twitter e Tumblr, além de incluir hashtags relevantes a fim de se tornar mais visível e mapear o engajamento nos sites em que você compartilha o conteúdo. 3. LinkedIn Quem deve utilizar: empresas (prestadoras de serviço B2B, principalmente), recrutadores e candidatos a empregos O que compartilhar: posts relacionados a trabalho, descrição da empresa, pesquisa sobre empregador/empregado Frequência de postagem: duas a quatro vezes por semana Dica: O LinkedIn é capaz de revelar suas ações online mais do que qualquer outra rede. Portanto, é importante ter cuidado ao buscar uma vaga ou mostrar interesse na empresa concorrente. 4. Facebook Quem deve utilizar: Marcas e pessoas de todas as idades O que compartilhar: Qualquer tipo de conteúdo online, incluindo eventos e anúncios Frequência de postagem: Duas a seis vezes por dia, dependendo da natureza do negócio. Se for grupo de mídia, por exemplo, é necessária a maior frequência. Dica: Anunciar ou pagar para promover sua página no Facebook pode ser uma ótima ideia, mas cuidado para não transformar a página da sua marca em um anúncio. De todas as redes sociais, o Facebook é a melhor opção para interagir com as pessoas, servindo como uma ótima distração durante o expediente, mas com um auge de utilização fora do horário de trabalho. Acompanhe o sucesso do seu conteúdo por meio de datas e horários e planeje os melhores momentos para engajar sua audiência. 5. Google+ Quem deve utilizar: marcas já presentes em outras redes sociais maiores, redes B2B, bloggers O que compartilhar: conteúdo mais formal e profissional do que o do Facebook; hashtags têm maior valor de pesquisa Frequência de postagem: uma ou duas vezes por dia Ferramentas úteis: Google Authorship – permite que o seu perfil no Google+ acompanhe o seu conteúdo pela Web em resultados de busca. 6. YouTube Quem deve utilizar: marcas com conteúdo e propaganda em vídeo ou qualquer pessoa que queira oferecer explicações ou compartilhar conhecimento. O que compartilhar: Conteúdo em vídeos curtos (menos de um minuto e meio) Frequência de postagem: uma a duas vezes por semana Ferramentas úteis: um “widget” de inscrição ou “linkar” o canal ao seu site pode ajudar a converter uma única visualização em uma influência em longo prazo. 7. Pinterest Quem deve utilizar: qualquer atividade DIY (Do It Yourself), como moda, comida, design, viagem, etc. O que compartilhar: conteúdo visual e criativo Frequência de postagem: diversas vezes ao dia Dica: O Pinterest se diferencia das outras ferramentas de busca populares por priorizar o conteúdo mais recente. “Dar pin” e “repin” frequentemente é necessário para que o seu conteúdo apareça entre os resultados recentes sobre um determinado termo pesquisado, independentemente do quão popular ele seja. 8. Yelp e/ou Foursquare Quem deve utilizar: empresas B2C, lojas tradicionais (restaurantes e empresas relacionadas a viagens e turismo, principalmente), críticos e bloggers O que compartilhar: busca baseada na localização da empresa e comentários Frequência de postagem: antes de abrir sua loja física e quando surgir novas informações. Caso contrário, atualize pelo menos semanalmente Dica: Tanto os usuários do Yelp como do Foursquare não costumam gastar muito tempo com o serviço, portanto é muito importante receber altas avaliações a fim de transmitir uma primeira impressão positiva. * Fonte: Proxxima Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto 33 mercado probare confere recertificações O Probare - Programa de Autorregulamentação do Setor de Call Center/ Contact Center acaba de recertificar a empresa Flex Contac Center Atendimento a Clientes e Tecnologia Ltda com o Selo de Ética pelo site Dib Mussi. O Probare recertificou também a empresa Indra Brasil Soluções e Serviços Tecnológicos S.A. com o Selo de Ética e Perfil de Maturidade pelo site SAMU/MCZ e SAMU/ARA. O Probare é resultado do esforço conjunto de três associações, a ABEMD (Associação Brasileira de Marketing Direto), ABT (Associação Brasileira de Teleserviços) e ABRAREC (Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente). Atualmente, existem 31 empresas certificadas com Selo de Ética e 14 com Perfil de Maturidade e Gestão. Outras 35 empresas estão em fase de certificação. Acesse www.probare. org.br e confira as empresas certificadas. Motorola mantém F.biz como sua agência no Brasil A F.biz mantém em sua carteira a conta da Motorola no mercado brasileiro. O anunciante, que já integrava a lista de clientes da agência, estava realizando uma concorrência para rever o relacionamento com seu parceiro de comunicação publicitária. Com a manutenção da conta, a F.biz continua respondendo pelas iniciativas publicitárias da empresa, tanto no ambiente online quanto offline. giovanni+draFtFcB passa a ser FcB Brasil A Giovanni+DraftFCB passa a se chamar FCB Brasil. A mudança foi anunciada pelo CEO global da DraftFCB, Carter Murray, por conta de alteração global do nome da agência para FCB (Foote, Cone & Belding). O novo logo já carrega seu novo direcionamento. As cores vêm das bandeiras do mundo inteiro. a fidelidade nos smartphones A Algar Tech, empresa do grupo Algar que oferece soluções em processos de negócios, transformou o dia a dia de trabalho em jogos, com o objetivo de motivar os funcionários e aumentar a colaboração e a produtividade. Essa foi a solução encontrada para tornar o aprendizado mais rápido e desenvolver tarefas tidas como pouco prazerosas de forma agradável, segundo Thiago Borges, diretor de operações BPO da Algar Tech. O game Wannadoo foi o escolhido pela empresa como a solução customizada para aplicação na empresa, já que todas as atividades criadas dentro do jogo estão alinhadas com as metas da companhia. “Inicialmente, a gamificação está sendo aplicada para as lideranças em BPO. Há uma disputa entre eles no game que contempla a gestão de desempenho, com a construção de reputação, sistema de recompensas e feedback em tempo real, gestão de metas corporativas e operacionais e, ainda, o perfil de cada jogador”, esclarece Borges. A Kantar Worldpanel divulgou um relatório no qual analisa as principais tendências do ano que passou baseado em alguns dos mercados mais importantes do mundo. Quando o assunto é fidelidade, o estudo aponta que cerca de 41% dos usuários de smartphones costumam ser fiéis a uma marca específica quando decidem mudar de dispositivo, contra 68% que preferem manter sua lealdade ao sistema operacional do aparelho. Enquanto alguns consumidores querem mudar de Android para Windows Phone e vice versa, os usuários da Apple não pensam muito nessa troca. Para eles, o sistema operacional iOS, combinado com um produto atraente desestimula-os a deixar a marca. Em 2013, o sistema operacional Android teve uma clara liderança na batalha de smartphones e chegou a responder por 70% do mercado nas 12 principais economias mundiais, contra 22% do iOS, sistema operacional da Apple. Já o Windows Phone ganhou o título de top-performer. Apesar de não ter um começo muito promissor no inicio de 2010, devido a sua falta de aplicativos e a cautela do consumidor em relação a uma nova plataforma, atualmente vem sendo o sistema operacional que mais cresce no mundo e chegou a ultrapassar a Apple na Itália e está em segundo lugar na Alemanha, e em terceiro lugar na Grã-Betanha. * Fonte: call center * Fonte: cliente s a * Fonte: propmark atento no Quadrante Mágico A Atento é uma das companhias líderes em serviços de gestão do relacionamento com clientes no recém-publicado relatório Magic Quadrant 2013, elaborado pela consultoria Gartner, para o segmento de Contact Center/BPO. O relatório destacou também que Atento é líder em serviços e soluções de CRM/ BPO no mercado de línguas espanhola e portuguesa na América Latina, México e Espanha. Em 2013, a empresa demonstrou o maior avanço entre todas as empresas avaliadas pela consultoria. * Fonte: call center algar tech adere aos games 34 Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV ,,,,,,,,,,,,,, 7 dicas para alavancar seu conteúdo em social media A analogia, utilizada por Jay Bayer, resume o papel fundamental do conteúdo em qualquer campanha de marketing, enquanto a mídia social amplia o alcance dele. Está claro: os anunciantes devem priorizar o conteúdo em suas iniciativas de marketing. As pessoas encontram conteúdo em uma busca do Google e é o que elas compartilham em canais da mídia social. O conteúdo é a ponte que conecta as marcas com os consumidores e é o que impulsiona vendas. Mas, antes de simplesmente criar um vídeo e postar no Facebook, você precisa montar uma estrutura para aquilo que pretende compartilhar em seus perfis de redes sociais. Comece com estas sete dicas para potencializar seu conteúdo de mídia social: 1. Conheça sua audiência Se você não sabe qual é seu público, como se conectará a ele? Mais do que mapear idade, gênero e localização, você deve entender os interesses, necessidades e comportamento dessas pessoas. Ferramentas como o Facebook Custom Audiences podem ser úteis para acumular dados sobre sua audiência. 2. Ofereça valor Seu conteúdo deve oferecer algum tipo de valor à sua audiência, como educação, produtividade, entretenimento e redução de custos. Para o consumidor, não deve parecer marketing, mesmo que você saiba que seja. Certifique-se que sua marca acompanhará o consumidor a cada passo até a decisão de compra. 3. Amplie a conversação Marcas, especialmente as B2B. tendem a ser egocêntricas. Só falam sobre si mesmas – benefícios, cultura, staff, números, etc. Consumidores não querem ouvir isso. Eles também são egocêntricos e querem saber o que sua marca pode fazer por eles. Para expandir essa conversação e tirar o foco da sua marca, você deve construir pilares de conteúdo, que servem para atender as necessidades do consumidor e esclarecer os objetivos da marca. Um exemplo disso é o case da Whole Foods e seu combate à pobreza nos EUA, um tópico que não está direcionado aos produtos da marca, mas sim a influenciar o público. 4. Enxergue além do Facebook e Twitter Criar conteúdo não significa que os usuários vão se engajar com sua marca. Você precisa atrair atenção para o que criou em diferentes canais, não apenas os grandes. Pergunte a si mesmo de que formas é possível maximizar o valor de cada conteúdo e campanha. É possível torna-lo mais compartilhável e visível no website? Você está usando o Google+ para postar links de seu conteúdo? (Se não, recomendo que comece a utilizar a plataforma hoje, pois ela realmente impacta o ranking orgânico. 5. Conheça suas dimensões As pessoas compartilham coisas não porque parecem boas, mas porque esse conteúdo faz com que as pessoas pareçam boas. Se a imagem de seu conteúdo está borrada, cortada e pixelada, não será compartilhada em canais de social media. Seu conteúdo precisa atender a diferentes canais e sua audiência preci- “Conteúdo é fogo. Mídia social é gasolina”. sa achar que vale a pena compartilhá-lo no canal achar melhor. 6. Não ignore o impacto do SEO Não é mais válido falar sobre a intersecção entre social e SEO. Os dois serviços são um esforço conjunto para potencializar todas as plataformas digitais. Separar esses departamentos vai te prejudicar hoje e amanhã. 7. Mensure o sucesso Antes de criar apenas um conteúdo para postá-lo no Facebook, determine o objetivo do conteúdo e quais métricas você usará para medir a performance. Identifique as métricas mais importantes a partir de cinco fatores: • Visibilidade: impressões, alcance, menções • Consumo: cliques, visitas; tráfego • Engajamento: likes, compartilhamentos, 1+ • Ações: vendas, downloads de PDF, assinaturas de newsletter e navegação do site • Impacto do SEO: atividade e tráfego do site, backlinks orgânicos e engajamento específico em certos conteúdos * Fonte: Proxxima, com informações do Mashable Marketdata ganha prêmio na categoria marketing direto A Marketdata foi a grande vencedora do XV Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente na categoria marketing direto, com a média 4,39. Essa média se dá por meio de avaliações diretas fornecidas pelos clientes e/ou usuários. A pontuação da empresa se baseia no tripé de lealdade, a partir da avaliação da satisfação do cliente, da continuidade de uso e da recomendação para terceiros. Este prêmio certifica e valoriza as estratégias de relacionamento das empresas com seus clientes e consumidores no Brasil. A premiação em questão faz parte da avaliação das empresas parceiras de negócios, para o sucesso da gestão da atividade de cada empresa. Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto 35 mercado grupo abril lança nova empresa Transformar dados em soluções de negócios - este é o DNA da YouFind Solutions, consultoria de marketing analítico que iniciou suas atividades em 11 de março, e hoje suas operações são como uma evolução do Alphabase, divisão de Data Base Marketing (DBM) do Grupo Abril que surgiu a partir da DataListas, fundada em 1996. A nova consultoria traz na bagagem uma longa experiência no desenvolvimento de soluções ‘full service’ integradas de marketing e tecnologia que é resultante de sua atuação de mais de 18 anos associada a um dos maiores grupos de mídia do Brasil, reunindo, assim, diferenciais essenciais para posicioná-la entre os principais players que estão pavimentando o mercado global de Big Data Analytics. As perspectivas para o mercado de Big Data justificam os investimentos da YouFind para se consolidar como um dos principais players a abraçar esta tendência. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Gartner Group no ano passado, 64% das empresas estão investindo ou planejam investir em tecnologia de Big Data, 30% já investiram, 19% planejam investir este ano e 15% nos próximos dois anos. As indústrias que lideram os investimentos são mídia e comunicação (39%), bancos (34%) e serviços (32%). Os maiores investimentos nos próximos dois anos, segundo o estudo, serão feitos pelas empresas dos setores de transporte (50%), saúde (41%) e seguros (40%). A expertise da Abril em trabalhar com público segmentado permitiu ampliar a oferta de serviços de bancos de dados para marketing analítico e, com isso, não perder esta oportunidade de demanda crescente por diversas formas de consultoria nessa área. “Vamos agora, com a criação da YouFind, direcionar nossos esforços para estar na vanguarda do Big Data Analytics. Contamos com todas as credenciais para disputar este mercado, já que desde a fundação da DataListas temos aprofundado nosso conhecimento para entender o comportamento do consumidor e propor soluções que visam aumentar as taxas de conversão e vencer desafios de marketing”, assinala Fábio Barbosa, Presidente Executivo da Abril S/A. pitney Bowes unifica plataforma de tecnologia spectrum™ A Pitney Bowes anunciou uma nova versão da Plataforma Tecnológica Spectrum ™ que unifica os dados e proporciona gerenciamento de Big Data aos clientes. De acordo com a empresa, a plataforma é projetada para extrair maior valor dos dados como personalização, por exemplo. datamailing completa dez anos selo comemorativo dos 10 anos da empresa Neste ano a Datamailing “Marketing Solution” completa uma década de trabalho no mercado. Para celebrar, a empresa reúne uma série de ações, como o lançamento do selo comemorativo. No segundo semestre a companhia também deve lançar uma solução voltada para as áreas de crédito, cobrança e e-commerce especialmente por ocasião do aniversário. A empresa foi fundada no final de 2003, em Minas Gerais, por Alexandre Bronze e Marco Matheus, profissionais que atuaram por vários anos nas áreas de marketing, internet e call center de bancos como Itaú e Citibank. A partir de 2004, expandiu sua atuação para além do segmento financeiro, atendendo pesquisa, veículos de comunicação e varejo. Hoje em dia, a empresa atende clientes de segmentos diversos em todo o território nacional. * Fonte: call to call anatel anuncia novidade A Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações, anunciou que irá trocar de empresa de call center. A agência revela que identificou falhas no serviço prestado pela Telco na central de atendimento telefônico, que opera nos números 1331 e 1332, que vêm resultando em funcionamento do call center em níveis abaixo da capacidade esperada. “Essas falhas têm gerado dificuldades para os consumidores que buscam registrar suas solicitações na central”, informou a agência reguladora. Um processo de licitação para contratar 36 nova empresa já foi iniciado. Segundo a Anatel, a mudança está prevista nas cláusulas do contrato atual e a nova contratada deve assumir as operações em breve. A agência espera a normalização do atendimento telefônico com a substituição da prestadora de serviços. Do seu lado, a Telco informou que foi ela que pediu a rescisão de contrato devido a um desequilíbrio orçamentário. Segundo o diretor de operações da Telco, Marco Saad, a Anatel diminuiu a demanda pelos serviços e a empresa pediu uma Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV readequação do valor pago por chamada atendida. “A Anatel estava com um problema orçamentário no ano passado, diminuiu a demanda contratada e nós pedimos a repactuação do contrato, que eles não concederam e pedimos a rescisão”, explicou Saad à Agência Brasil. Saad informou também que a remuneração da Anatel foi em, média de R$ 10 milhões por ano, valor considerado insuficiente para manter o contrato ativo. A Telco deverá prestar serviços para a Anatel até o dia 30 de março. * Fonte: call center Manual: 4 regras para otimizar sua estratégia de marca nas redes sociais Cada vez mais, a social media tem transformado o jeito de se fazer negócios. Nunca foi tão importante ouvir, compartilhar valor e comunicar com clientes e parceiros prestando atenção nas peculiaridades que cada canal pede. Para ser bem-sucedido nesse universo, que a cada dia traz novas ferramentas e possíveis caminhos, você precisa definir uma estratégia que otimize seus resultados. Confira quatro passos fundamentais: 1. Crie um conteúdo que sua audiência deseje. Com a mídia social, as histórias passaram a ser compartilhadas de forma veloz. Seja para compartilhar no LinkedIn ou com um amigo, as pessoas procuram conteúdo que valha a pena ser dividido. O compartilhamento social provoca alcance e percepção – então como aproveitar ao máximo os +1s e os retweets? Pode parecer óbvio, mas os consumidores compartilham o que é relevante para eles. Muitas empresas ainda não entendem isso. Analise os interesses e comportamento do seu público, em nível coletivo e individual. A partir disso, customize o conteúdo para segmentos únicos de sua audiência. E não se esqueça: se criar um conteúdo valioso, facilite o compartilhamento por meio de botões de fácil acesso para compartilhar nas redes sociais. 2. Seja social em todos os lugares. Se você ainda não preencheu totalmente seus perfis no Google+, Facebook, Twitter e LinkedIn, corrija isso já. Sua equipe de vendas também deve estar alinhada com as redes sociais e seu site ou app precisa ser social. Empresas que conseguem posicionar suas marcas no centro da interação social e da conectividade construirão engajamento, confiança e valor duradouro com o consumidor. 3. Ouça mais e fale menos. Como essas figuras influenciadoras gerenciam suas presenças online? Que tipo de conteúdo criam? O que seus consumidores estão compartilhando? Qual o assunto dos posts? Considere essas questões para saber como trabalhará nisso. Analise a concorrência e entenda como eles se comunicam e engajam a audiência deles. Ao engajar um diálogo de duas vias com seus prospects e consumidores, sua empresa pode se beneficiar de relacionamentos autênticos que levam à fidelidade da marca. 4. Priorize o engajamento social. Social media requer tempo, mas é uma prioridade pois trata-se de uma oportunidade de engajar e conquistar novos consumidores. É importante compreender que frutos que você colhe da mídia social equivalem a sua dedicação a ela. Investir tempo para construir uma rede sólida e personalizar as experiências digitais resulta em retornos significativos para sua marca. * Fonte: Proxxima, com informações do Jeff Bullas e do Business 2 Community Yahoo integra Yelp a ferramenta de busca O Yahoo acaba de integrar o Yelp aos seus produtos de mapa e busca. O conteúdo do Yelp, incluindo comentários, informações comerciais e imagens, será exibido em destaque, principalmente quando os usuários buscarem por negócios locais. A integração traz o Yahoo a um nível mais próximo de competir com a busca do Google, que conta com o Zagat, comprado pela empresa por US$ 151 milhões em 2011. A utilização do Yelp pelo Yahoo parece similar a que o Google faz do Zagat. A caixa de busca permanece com o bloco de anúncios no topo, enquanto os comentários do Yelp aparecem ao lado direito, junto com as imagens. O Yahoo está em meio a dificuldades no campo de busca, enquanto caminha para um acordo com a Microsoft. De acordo com um porta-voz do Yahoo, a parceria com o Yelp não afetará a relação da empresa com a Microsoft. * Fonte: Proxxima Abril lança aceleradora de startups No dia 20 de fevereiro o Grupo Abril anunciou o lançamento de uma aceleradora de startups. Em parceria com a Plug and Play, aceleradora criada em 2006 e sediada no Vale do Silício, nos Estados Unidos, a iniciativa surgiu da unidade de Negócios Digitais, chefiada por Manoel Lemos, com o objetivo de ajudar startups de soluções mobile e em estágio inicial de negócio a se desenvolverem de forma sólida e rápida. Para participar do programa, as empresas interessadas devem se inscrever pelo site da Abril Plug and Play. Depois de analisados, os inscritos serão selecionados para uma apresentação da empresa e do negócio diante de uma banca de avaliadores. Os empreendedores responsáveis pelas melhores classificadas passarão três meses no prédio da Abril, em São Paulo, assistindo a palestras, workshops e mentorias de profissionais experientes do mercado, além de terem acesso facilitado a possíveis clientes e parceiros em diversas áreas. * Fonte: Meio&Mensagem, via Proxxima Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto 37 mercado MERCADO DE TRABALHO A Nextel anunciou a contratação de Cristina Famano como diretora de Desenvolvimento de Marketing, área criada pela companhia que engloba atividades focadas no crescimento, retenção e rentabilidade da base de clientes e gestão integrada de handsets e SVAs. Com 14 anos de experiência de mercado, Cristina atuou como Sales Controller na Apple, onde era responsável pelo iPhone em operadoras e canal varejo no Brasil. Iniciou a trajetória profissional na Promon e Sky, e trabalhou por mais de sete anos em operadora móvel no setor de Telecom. Cristina é graduada em engenharia civil pela Poli/USP e pós-graduada em administração de empresas pela FGV/SP. Também possui Mestrado em Estratégia e Liderança pela London Business School (Sloan Masters Program). * Fonte: Cliente SA Cadu Aun, que já havia atuado como diretor de trade marketing do Twitter para o Brasil, agora assume a posição de diretor comercial da empresa no país. Desde o ano passado, o executivo era responsável por trabalhar a relação entre as agências de publicidade e o Twitter. Em sua nova posição, Aun passa a liderar a equipe de vendas do Twitter no Brasil, dando continuidade ao trabalho que vinha realizando junto às agências de publicidade. O executivo será responsável pelo desenvolvimento das relações estratégicas com os principais anunciantes do mercado, oferecendo as melhores soluções de mídia, focadas nas necessidades específicas do setor. Com mais de 10 anos de experiência no mer- 38 cado de publicidade digital, ele já atuou como gerente de publicidade no Terra e como diretor-executivo do Portal Virgula. * Fonte: Propmark vimento) também passa a fazer parte da equipe no cargo de senior planner. Ela responderá a Fabiano Coura, VP e diretor-executivo de estratégia. * Fonte: Propmark A Fábrica acaba de contratar um novo diretor geral de criação. André Hernandez deixa a Age Isobar (em que ocupava o cargo de líder da operação Copa do Mundo, da Adidas no Brasil) para assumir a liderança criativa da agência, na qual já atuou anteriormente. Na Fábrica, irá compor o primeiro time diretivo ao lado de Daniel Gabriolli (atendimento) e Anderson Espanha (planejamento). O trio se reporta aos sócios Marisa Furtado e Luiz Buono. Hernandez já teve também passagens pela Rapp Brasil, Repense, Off, e se tornou da Age Isobar. Em 2013, passou pela própria Fábrica, como diretor de arte. Ana Hasegawa e Karina Corchs A R/GA anuncia a contratação de Ana Hasegawa como head de atendimento. A executiva, que entrará para o time de Paola Colombo, vice-presidente de operações, tem em seu currículo passagens pelas agências Africa e G2 Brasil (atual Geometry). Karina Corchs (ex-Ginga, Bullet, Agência Casa e Mo- Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV A Rapp Brasil acaba de contratar onze profissionais para reforçar sua equipe nas áreas de criação, atendimento, planejamento, projetos, entre outras. Chegam à agência, para atuar na criação os diretores de arte Robson Felício (ex-Sunset), Kleber Martins (ex-Sunset) e Thiago Urbano (ex-Predicta), além do motion designer Rafael Silveira e Silva (ex-Media Interactive). Passa a integrar o Brand Channel o coordenador de redes sociais Fabrício Nunes (ex-Viral Taste); na área de TI, a programadora Cláudia Midoria (ex-Olê Olá); no setor de Database, o analista de business intelligence Vinicius Sato (ex-Novartis); e no Planejamento, o analista Pietro Pirani (ex-Sapient Nitro Brasil). Completam as contratações da Rapp Brasil o analista contábil Gustavo Leite e os estagiários Felipe Neves, para o Atendimento, e Ellen Medeiros, para a área de Projetos. A Atento está oferecendo 3544 oportunidades de emprego na capital do estado de São Paulo, na área operacional, para o cargo de teleoperador. A Atento não exige experiência para o cargo de agenda Festa de Premiação - 20º Prêmio ABEMD 2014 teleoperador. O perfil é segundo grau completo, bom vocabulário, boa dicção, fluência verbal, desenvoltura no relacionamento interpessoal, dinamismo, conhecimentos de informática e habilidade em digitação. Todas as oportunidades de trabalho na Atento são em regime CLT. A empresa oferece assistência médica, vale-refeição ou vale-alimentação, seguro de vida, assistência odontológica, vale-transporte, auxílio-creche e auxílio à criança especial. A remuneração varia de acordo com o cliente e a carga horária. Além disso, a companhia tem parcerias com instituições de ensino. Para candidatar-se, os interessados devem se cadastrar no site: www.atento.com. br ou enviar um e-mail com o CV para [email protected]. * O Prêmio ABEMD deste ano já está a todo vapor. Em março acontece o julgamento dos cases e, em maio, saberemos quem são os vencedores. Participe desta festa! Entre em contato com a ABEMD e reserve já o seu convite. O Prêmio ABEMD é a maior premiação de marketing direto do País. Não fique fora dessa! Data: 13/05/14 Local: HSBC Brasil Endereço: Rua Bragança Paulista, 1.281 Chácara Santo Antônio – SP Horário: a partir das 18h30 Valor do convite individual: R$ 785,00 Venda de convites através do e-mail [email protected] Evento Marketing Automation: a maximização dos investimentos em marketing Fonte: Call to Call O escritório da FCB Brasil no Rio de Janeiro anuncia a contratação de Sibely Silveira como diretora de criação. Ela vai atuar ao lado de Daniel Brito (Japa). Eles fazem parte da equipe dos diretores executivos de criação Joanna Monteiro e Max Geraldo. Sua chegada faz parte da estruturação do escritório para atender a conta da Petrobras, conquistada por concorrência no início deste ano. NOVAS CONTAS A Netza acaba de conquistar duas contas para sua carteira de clientes: as ações de 90 anos da Ericsson no Brasil e o Programa de Incentivo de Lojas Próprias da Vivo. A agência será responsável pela ativação da marca para diversos públicos em ações de comemoração dos 90 anos da Ericsson no Brasil. Para a Vivo, será responsável pela campanha para equipe de vendas das lojas próprias com os fabricantes de aparelhos móveis até o final de dezembro de 2014. No dia 27 de março a ABEMD realizou o curso “Marketing Automation: a maximização dos investimentos em marketing”, com os especialistas Maria Luiza Piccioli e Andres Mesa. Marketing Automation é a potencialização dos processos de definição, planejamento, segmentação e tracking das campanhas de marketing e vendas atrelados à tecnologia de automação, que permite uma abordagem em tempo real, orientada para o relacionamento, a fim de manter e ampliar a base de prospects e clientes. Empresas de tecnologia, serviços e indústrias foram os pioneiros na utilização do Marketing Automation. Porém, cada vez mais empresas de outros setores, como saúde, serviços financeiros, mídia, entretenimento e varejo estão adotando este método. Todos os eventos da ABEMD e de parceiros estão listados no site da associação, e as informações sobre eles circulam diariamente no boletim Diretinhas. Acompanhe e mantenha-se informado sobre os próximos eventos! Informações: Ligue (11) 3129 3001 ou mande um e-mail para [email protected] Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto 39 Deu na ImprensA Curso realizado pela ABEMD é notícia nos portais Cliente SA e Gazeta do Povo em 20 e 21 de março, respectivamente 40 Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV novos associados Nome da Empresa: Duster Atividades da Empresa: Service Design Thinking, Data-driven Communication, Multichannel Marketing Automation, Fulfillment, Dashboard, Marketing Colateral, Automação de Tabloides e Transpromo Breve histórico da empresa: A Duster é uma agência de tecnologia com foco em inovação, que oferece soluções práticas e integradas de comunicação e marketing multicanal. Localidades em que atua: Com sede em Curitiba, a Duster atende todo o território nacional. Nome do representante titular frente à ABEMD: Dalmir Ogliari Junior Endereço do site da empresa: www.dustertecnologia.com.br Nome da Empresa: HSBC Brasil Atividades da Empresa: Serviços, Entretenimento, Casa de Espetáculos (Realização de shows nacionais e internacionais e peças teatrais), Espaço para Eventos, Confraternizações, Premiações, Lançamentos de Produtos, Convenções, Formaturas, Campanhas de incentivo, Desfiles de moda, Casamentos e outros. Patrocínio cultural e apoio, Locação de camarotes, Ações promocionais, Projetos culturais através de lei de incentivo e Projetos customizados. Breve histórico da empresa: O Grupo Tom Brasil atua há 18 anos no mercado de entretenimento. Com as casas Vivo Rio, no Rio de Janeiro, e HSBC Brasil, em São Paulo, o Grupo oferece uma programação artística de qualidade, recebendo grandes nomes da música nacional e internacional. O Grupo Tom Brasil teve início em 1995, com a inauguração do Tom Brasil – Vila Olímpia. A casa chegou a conquistar o prêmio Show Business Award como Melhor Casa de Espetáculos, em 1998. Em abril de 2003, Paulo Amorim e Gladston Tedesco, sócios diretores do Grupo, inauguraram o Tom Brasil – Nações Unidas, hoje chamado HSBC Brasil, pelo processo de naming right. Localizado entre as pontes João Dias e Morumbi, o HSBC Brasil, que tem capacidade para até 4.000 pessoas em show de pista, já recebeu shows de música sertaneja e bandas de rock, além de apresentações internacionais, peças teatrais e ícones da MPB. Em novembro de 2006, foi inaugurado o Vivo Rio, através do naming right com a empresa de telefonia VIVO. A Casa integra o complexo do MAM, no Aterro do Flamengo, e a sua implantação finaliza o projeto original da década de 50 do arquiteto Affonso Eduardo Reidy, considerado uma das joias da arquitetura modernista brasileira. Localidades em que atua: São Paulo Nome do representante titular frente à ABEMD: Erica Miele Endereço do site da empresa: www.hsbcbrasil.com.br Profissionais: - Marjorie Ferreira – SP - Fabricio Leonardo Mendes Soares - SP Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto 41 leitura Marketing Essencial: conceitos, estratégias e casos A Pearson, empresa líder em educação no mundo, acaba de lançar a quinta edição do livro Marketing Essencial: conceitos, estratégias e casos, de Philip Kotler e Kevin Keller. Os autores, referência na área de marketing, abordam de forma simplificada o que as empresas devem saber para criar vantagens competitivas e oferecer novas estratégias ao mercado. Dividida em 18 capítulos, a obra explora desde o significado do marketing à questão do produto, passando por determinação de preços, distribuição, comunicação, ética, métricas e o impacto da tecnologia sobre o marketing moderno. O papel da criatividade e da inovação no sucesso de empresas e profissionais da área de marketing é destaque nesta edição, assim como as mídias sociais e sustentabilidade, temas cruciais para o sucesso do marketing corporativo. Para mostrar na prática os conceitos trabalhados na teoria, a nova edição de Marketing Essencial traz, no início de cada capítulo, casos de grandes empresas, além de textos complementares nas seções “Insight de marketing” e “Habilidades em marketing”. Na Sala Virtual do livro são disponibilizados, para professores, banco de exercícios, apresentações em PowerPoint e manual de soluções; já para os alunos, há exercícios de múltipla escolha autocorrigíveis com diferentes níveis de dificuldade e vídeos sobre empresas como Dunkin’ Donuts, Harley Davidson e American Express que ajudam a ilustrar os conceitos apresentados na obra. Marketing Essencial: conceitos, estratégias e casos - 5ª Edição Autores: Philip Kotler e Kevin Keller Editora: Pearson Páginas: 448 Gestão de marketing – O plano de marketing como orientador das decisões O marketing é fundamental para o sucesso de um produto, mas para que esse sucesso ocorra deve-se garantir que aquilo que foi planejado se concretize. Para isso, uma boa gestão, que vai desde a idealização do projeto até a distribuição do produto, faz-se necessária. Além de considerar os aspectos básicos do marketing (produto, preço, promoção e praça), a gestão de marketing traça a estratégia do plano e leva em conta o comportamento do consumidor, a segmentação, a pesquisa e a informação de mercado. De maneira clara e objetiva, Gestão de Marketing – O plano de marketing como orientador das decisões, lançamento da Editora Saraiva, analisa profundamente o marketing nas organizações, sejam elas privadas, públicas ou sem fins lucrativos. A obra está dividida em cinco partes. Nelas, Fernando Roberto Santini trata dos seguintes temas: o papel do marketing; o processo de marketing; a identificação dos clientes e de suas necessidades e desejos; as decisões do plano de marketing; o modelo de plano de marketing; e as fórmulas matemáticas mais usadas na área. Também apresenta, na íntegra, a Lei n.º 5.768, que rege as ações de promoção de vendas no Brasil. Esse trabalho faz parte da Série Gestão Empresarial, organizada por Nelson Ludovico. Gestão de marketing – O plano de marketing como orientador das decisões Autores: Fernando Roberto Santini e Nelson Ludovico (org) Editora: Saraiva Páginas: 336 42 Marketing Direto - Abril/14 - nº 142 - Ano XIV A trajetória de um publicitário comum Ideias para a formação do profissional de propaganda O livro expõe de forma didática a dificuldade do início, a porta de entrada do profissional de propaganda em qualquer área da agência e os desafios crescentes que certamente aparecerão na carreira. Segundo o autor, muitos estudantes de publicidade acham que começar a trabalhar o mais cedo possível na área é o caminho para uma grande carreira e se esquecem da formação: estudar e acumular conhecimento, coisas que são fundamentais. A obra nasceu como resultado de anos de trabalho do autor, atuando como professor e palestrante. André Porto Alegre aborda assuntos do cotidiano da profissao, mas que estão presentes em outras publicações, tais como o modelo de negócio da propaganda brasileira e formas de remuneração. Prefácio de Luiz Lara. A trajetória de um publicitário comum - Ideias para a formação do profissional de propaganda Autor: André Porto Alegre Editora: Matrix Páginas: 141 causos do marketing direto A nacionalidade de Carlos Gardel Fernando Guimarães, country manager da tech startup MeuABC.com No apagar das luzes de 2002, após me desligar do Smiles, montei, em sociedade com Amauri Cabral, ex-diretor geral do Programa, a M4R Marketing For Relationship. Fizemos alguns trabalhos bem interessantes para clientes como Ultragaz e Unibanco. E no ano seguinte, para ninguém jamais poder nos acusar de pouco ambiciosos, fundamos a M4R Sur, em Montevideo. Durante um ano, fiz a ponte aérea São Paulo-Montevideo pelo menos a cada 15 dias. E produzimos nas margens do Plata um dos programas que mais me orgulha, firme e forte até hoje, o Abitab Familia. Mas o causo tem a ver menos com o programa do que com os uruguaios. Passei a adorar aquele pessoal. Os uruguaios, em minha impressão, são argentinos que não se levam a sério. E que, principalmente, não levam a sério os empertigados vizinhos. Pena que a economia do país – o PIB é menor do que o da cidade de São Paulo – tenha encerrado prematuramente nossa aventura – e nossa empresa – por lá. Havíamos contratado um gerente para atender a Abitab, Diego Muniagorri, argentino por supuesto e que, por nossa culpa, mudou para o Uruguai e lá mora até hoje. Diego é excelente profissional e muito boa gente. Mas, como todo bom argentino, leva tudo muito a sério, principalmente a superioridade dele e de seus compatriotas em relação a tudo. É do tipo que fala, com toda sinceridade, que Maradona foi o maior jogador de futebol do mundo – e um dos melhores da Argentina. Em uma das nossas idas a Montevideo, nas asas da saudosa Pluna, Amauri me mostrou na revista de bordo um anúncio de venda direta de um livro que provava, com certidão de nascimento e tudo, que Carlos Gardel, o maior cantor de tango que já houve no mundo, orgulho portenho sem medida, havia nascido em Tacuarembó, província próxima a Montevideo, em pleno Uruguai. Nem piscamos. Fizemos imediatamente o pedido do livro com o objetivo de presentear o Diego. Na viagem seguinte, a obra estava à nossa espera no apartamento que a Abitab alugara para nós. Faltava só entregarmos o presente. Mas não queríamos fazer isso de forma singela. O momento propício seria uma reunião onde apresentaríamos o desenho do programa ao diretor de marketing e um dos sócios da empresa, Sergio Cabalo. Sergio era bem um representante da elite de Montevideo. Sério, embora gentil, sempre vestido conservadoramente, raramente sorria e nunca o havíamos visto rindo. Combinamos com o pessoal da Abitab com quem lidávamos no dia a dia e fomos em frente. A reunião foi muito bem sucedida. Ao final, pedimos licença para fazer um discurso de agradecimento pessoal ao empenho do Diego e entregamos-lhe o presente. Ele abriu o pacote, leu o nome do livro e imediatamente ficou vermelhíssimo. Caímos todos na gargalhada, menos o Sergio, claro, e durante algum tempo desfiamos um rosário de gozações. De repente, fomos interrompidos pela voz grave do Sergio. “Entonces la historia es verdadeira.” Todos olharam para ele, que esticou a pausa, dramaticamente. E continuou: “Una que tiene por ahí que el nombre original del tango Mi Buenos Aires Querido era...” Outra longa pausa. E concluiu com um largo sorriso: “...Mi Montevideo Querido!” Diego passara de vermelho a roxo. E o resto de nós rolava de rir. Sem dúvida, Sergio havia proporcionado uma perfeita chave de ouro para nossa brincadeira. E surpreendente além de tudo, pois não havíamos combinado nada com ele. Você também é convidado para ser colaborador da revista Marketing Direto. Compartilhe seus “Causos” com os leitores da revista e ajude a resgatar esse lado folclórico do Marketing Direto brasileiro. Escreva para: [email protected] Abril/14 - nº 142 - Ano XIV - Marketing Direto 43 Os tem pos m udaram. O jeito de conquistar seu público, tam bém. Para acompanhar a evolução do mundo, sua estratégia de marketing direto precisa eleger e integrar as mais diferentes disciplinas. Trace o melhor caminho com uma agência especializada ou consultoria, valorize ao máximo o meio digital e a mala direta, use a força dos call centers e a inteligência do database, CRM e logística. Só com marketing direto você consegue chegar até seu cliente sem dispersão e mensurar resultados de forma precisa. É assim que cases incríveis vão entrar para a história da sua marca. Com marketing direto você pode muito mais. www.abemd.org.br