Vacianção Ocupacional prevenir doenças e promover saúde

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Paula Távora
CRMMG 210501
Diretoria Médica
VACSIM
Mestre em
Imunologia Celular
Especialista em
Patologia Clinica
SBPC/ML
Vacinação Ocupacional: Prevenir doenças & Promover saúde o
t
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e
im
d
n
e
t
A
e
d
s
Unidade
CURITIBA
REGIÃO HOSPITALAR
Rua dos Otoni, 927 sala 204
Santa Efigênia
MATRIZ
HOSPITAL VILA DA SERRA
Alameda Oscar Niemayer, 499
Seis Pistas – Vila da Serra
GUTIERREZ
CENTENÁRIO
ATENDIMENTO DOMICILIAR
SAVASSI
(31) 32137005
BANDEIRA
VILA DA SERRA
HISTÓRIA DA VACINAÇÃO • 
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A história da vacinação é um dos mais belos e bem
sucedidos capítulos da história da medicina.
A descoberta e aperfeiçoamentos foram impulsionados por
vários fatores sociais econômicos e até mesmo de
natureza individual.
A história das vacinas não representa apenas uma
aventura intelectual de alguns cientistas, ela é cheia de
alegrias, tristezas, sucessos, fracassos, conflitos
cooperação, imprudência e CORAGEM.
HISTÓRIA DA VACINAÇÃO • 
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Com exceção da água potável, nenhuma outra
modalidade, nem mesmo os antibióticos, tiveram tamanho
e efeito na redução da mortalidade e crescimento da
população.
Inicialmente as vacinas eram produzidas a partir de
microrganismos vivos e inativados ou mortos, capazes de
induzir a imunidade sem causar a doença.
Atualmente, com a evolução dos métodos, principalmente
engenharia genética, já é possível formular vacinas
usando o DNA do microrganismo, tornando as vacinas
MAIS EFICAZES E MAIS SEGURAS
HISTÓRIA DA VACINAÇÃO • 
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Edward Jenner (1749-1823) um cirurgião inglês brilhante
que clinicava na zona rural da Inglaterra, sabia desde a
sua infância que a varíola das vacas “cowpox” era fator de
proteção contra a varíola humana, pois mulheres que
ordenhavam vacas doentes não tinham seus rostos
acometidos pelas lesões da varíola humana.
VARIOLA EM LATIM = VARIUS = MANCHADO
VARUS = GRAO
Após anos de estudos sobre cowpox, varíola e
variolização, Jenner desenvolveu esta prática de produzir
material protetor contra varíola humana oriundo de varíola
da vaca.
Daí o surgimento do nome “vacca” em latim, sendo
posteriormente TRADUZIDO para VACINA em português
OBJETIVOS DA IMUNIZAÇÃO – diminuir a mortalidade precoce – melhoria da qualidade de vida – eliminação de doenças no país – proteção ̃o individual. Nenhum país por mais rico que seja oferece todas as vacinas gratuitamente! . Endemia
EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS Doença presente ou usualmente prevalente em uma população ou área geográfica durante todo o tempo. -­‐ Exemplos: Doença de Chagas, Malaria Surto
Ocorrência de 3 ou mais casos em menos de 3 meses em pessoas que moram na mesma comunidade, mas que não têm contato próximo, resultando taxa de doença de 10 casos/ 100.000 hab -­‐ Exemplo: Meningite C Epidemia
Doença súbita de alta incidência, acima do esperado. -­‐ Exemplo: Gripe H1 N1 Pandemia
Epidemia que aRnge todo o mundo. Exemplo:HIV/AIDS MMWR, 2014
CRONOLOGIA DA DISPONIBILIDADE DAS VACINAS 1796 -­‐ Varíola 1879 -­‐ Cólera 1882 -­‐ Raiva 1890 -­‐ Tétano 1896 -­‐ Febre Tifóide 1897 -­‐ Peste Bubonica 1921 -­‐ Diaeria 1926 -­‐ Coqueluche ( Tosse Comprida) 1927 -­‐ Tuberculose 1932 -­‐ Febre Amarela 1937 -­‐ Tifo 1945 -­‐ Influenza (Gripe) 1954 -­‐ Encefalite 1954 -­‐ Anthrax Louis Pasteur
CRONOLOGIA DA DISPONIBILIDADE DAS VACINAS 1957 -­‐ Adenovirus 1962 -­‐ Poliomielite (Oral Sabin) 1964 -­‐ Sarampo 1967 -­‐ Caxumba 1970 -­‐ Rubéola 1974 -­‐ Catapora 1977 -­‐ Pneumonia 1978 -­‐ Meningite 1981 -­‐ HepaRte B 1985 -­‐ Influenza Rpo B 1992 -­‐ HepaRte A 1998 -­‐ Doença de Lyme 1998 -­‐ Rotavirus 2006 -­‐ Papiloma Virus Humano Oswaldo Cruz
Vacinas Bacterianas Tuberculose
BCG: Bacilo de
Calmette Gérin
Difteria/Tétano
Coqueluche acelular
Meningite Tipo C
Pneumonia
Hemófilos (Meningite) Vacinas Virais Sarampo
Caxumba
Rubéola
Varicela
Polio Oral
Rotavírus
Febre amarela
Influenza - Gripe
Raiva -Hidrofobia
Polio Injetável
Hepatite A
Hepatite B
HPV
ÚlSmo caso de varíola no planeta Somália 1977 ÚlSmo caso de poliomielite na América LaSna Peru 1994 Vias de Aplicação Intramuscular Intradermica Subcutanea CUIDADOS COM AS VACINAS § 
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Procedência da vacina Fornecedores idôneos Rótulos em português Registro no Ministério da Saúde Equipe especializada Local de aplicação correto Conservação em temperatura ideal (+2° a 8°C) Controle da qualidade: Nº do lote e validade CARTELA DE VACINAÇÃO §  Nome ou carimbo da Clínica §  Nome do cliente §  Data do atendimento §  Lote §  Validade §  Nome ou rubrica de quem aplicou Questionário vacinal
Todas as consultas
comprovar a vacinação
•  Solicitar cartão de vacinas para
•  Questionar status vacinal
•  Recomendar as vacinas para todas as doenças preveníveis
Dúvidas consulte um serviço especializado Vacinação Ocupacional
•  Hoje as doenças infecciosas são percebidas como um agravo a que estão expostos os trabalhadores de diversas aRvidades, e algumas delas como causadoras de prejuízos socio econômicos para as EMPRESAS ü  GRIPE -­‐ por exemplo. •  Esses fatos colocam a vacinação ocupacional como uma necessidade. •  Cerca de 76% dos pacientes não completam os calendários básicos de imunização. •  Destes, apenas 7% recebem a orientação adequada. SAÚDE NAS EMPRESAS A – Profissionais da área da saúde: médicos,
enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem,
patologistas e técnicos de patologia, dentistas,
fonoaudiólogos, fisioterapeutas,
pessoal de apoio, manutenção e limpeza de
ambientes hospitalares, maqueiros, motoristas de
ambulância,
técnicos de RX e outros profissionais que
frequentam assiduamente os serviços de saúde,
tais como representantes da indústria
farmacêutica.
SAÚDE NAS EMPRESAS B - profissionais que lidam com alimentos e
bebidas: profissionais que trabalham em
empresas de alimentos e bebidas –
cozinheiros, garçons, atendentes, pessoal
de apoio, manutenção e limpeza, entre
outros.
Vacinas contra HepaRte A e Tétano SAÚDE NAS EMPRESAS C - Profissionais que lidam com dejetos e/ou
águas potencialmente contaminadas:
mergulhadores, salva-vidas, guardiões de
piscinas, manipuladores de lixo e/ou esgotos e/
ou águas fluviais, bombeiros hidráulicos e
profissionais da construção civil.
D – Profissionais que trabalham com crianças:
babás, professores e outros profissionais que
trabalham em escolas, creches e orfanatos.
SAÚDE NAS EMPRESAS E – Profissionais que entram em contato frequente ou ocasional com animais: veterinários, estudantes em aulas práRcas e outros profissionais que lidam com animais. Também os frequentadores e visitantes de cavernas. F – Profissionais do sexo: pessoas consideradas de risco para as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e doenças infecciosas ainda não controladas em outros países. SAÚDE NAS EMPRESAS G – Profissionais administraRvos: que trabalham em escritórios, fábricas e outros ambientes geralmente fechados. I – Profissionais que viajam muito: aqueles que, por viajarem muito, expõem-­‐se ao risco de adquirir doenças infecciosas não controladas. J – Profissionais de aviação e navegação: pilotos, comissários de bordo, pessoal de limpeza e Fiscais de aeronaves e embarcações. SAÚDE NAS EMPRESAS L – Profissionais que trabalham com turismo: motoristas de táxis, transportes uRlizados com turistas, pessoas que trabalham em terminais aeroviários e maríRmos. M – Manicures e pedicures: exposição a feridas perfuro cortantes e contaminação pelo sangue. N – Coletores de lixo: em geral e de meios de transportes (aeronaves, embarcações e ônibus). Calendário Ideal 2014 0 a 5 anos! Nascimento
BCG (Tuberculose) + Hepatite B
2 meses
Hexa(6 em 1)Difteria/Tétano/Coq Acel/HIB/Hep B e Pólio+
Pneumocócica +Rotavirus
3 meses
Meningite Tipo C
4 meses
Penta (5 em 1) Difteria/Tétano/Coq Acel/HIB e Pólio +Pneumocócica
Rotavirus
5 meses
Meningite Tipo C
6 meses
Hexa(6 em 1)Difteria/Tétano/Coq Acel/HIB/Hep B e Pólio+ Pneumocócica
Rotavirus
9 meses
12 meses
15 meses
18 meses
5 anos
Febre Amarela (ou 12 meses)
Sarampo Caxumba Rubéola + Hepatite A (1ª) + Varicela Meningite Tipo C
Pneumocócica + Penta (5 em 1)
Hepatite A (2ª) dose
Sarampo Caxumba e Rubéola +Difteria/Tétano/Coq Acel/Poliomielite
Calendário Ideal Adolescentes 2014 10 anos
HPV para meninas e meninos
Febre Amarela
15 anos
Sarampo Caxumba e Rubéola
Difteria/Tétano/Coqueluche Acelular
Meningite C ou Meningite ACWY
A cada 10 anos
Tétano e Febre Amarela
** Hepatite A e Hepatite B para aqueles não vacinados anteriormente.
DST - mais comuns
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CANDIDÍASE
GONORRÉIA
URETRITES
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TRICOMONOSE
CLAMÍDEA
SÍFILIS
CANCRO MOLE
HERPES GENITAL
HEPATITES
HIV
•  HPV - PAPILOMA VIRUS
Causas
•  CANDIDÍASE - Fungo
•  GONORRÉIA - Bactéria
•  CLAMÍDEA – Bactéria
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SÍFILIS - Bactéria
CANCRO MOLE - Bactéria
HERPES GENITAL – Vírus
HEPATITES A – B – C – D - Vírus
HIV - Vírus
•  HPV - PAPILOMA VIRUS
Epidemiologia Câncer do Colo do Útero Brasil -­‐ 2008 Brasil (2008): 18.680 novos casos (risco estimado: 20/100.000 mulheres).
Norte
(22,2)
Sul
(24,4)
C. Oeste
(19,4)
Sudeste
(17,8)
Nordeste
(17,5)
0
10
6 Estados ~60% casos
•  SP: 20% (22% brasileiras)
•  RJ: 11% (8,5% brasileiras)
•  RS: 9% (5,6% brasileiras)
•  PR: 7,5% (5,5% brasileiras)
•  MG: 7% (10,4% brasileiras)
•  BA: 5% (7,4% brasileiras)
20
30
Casos/100.000
*Sem considerar tumores de pele não melanoma.
Estimativa 2008: incidência de Câncer no Brasil. INCA, 2007.
Calendário Ideal 2014 – Viajantes ORIENTAÇÕES SOBRE VACINAÇÃO PARA VIAJANTES
A vacinação tem sua importância na prevenção de doenças infecciosas.
É importante que as vacinas, eventualmente necessárias,
sejam aplicadas com antecedência.
O objetivo é que a proteção já esteja adequada ao chegar no local a ser visitado
A CARTELA DE VACINAÇÃO É UM DOCUMENTO DE COMPROVAÇÃO DE IMUNIDADE
É RESPONSABILIDADE DAS UNIDADES DE SAÚDE EMITÍ-LO OU ATUALIZÁ-LO.
A CARTELA DEVE ACOMPANHAR OS DOCUMENTOS DE IDENTIFICAÇÀO PESSOAL.
IMPORTANTE QUE ELA SEJA APRESENTADO NOS ATENDIMENTOS MÉDICOS DE
ROTINA.
IMPORTANTE QUE SUA CARTELA ESTEJA DISPONÍVEL NOS CASOS DE ACIDENTES
VIAJANTES
Consultar o consulado do país de destino e se informar sobre as vacinas exigidas.
EX: África e Ásia e América Central - Febre Amarela
Calendário de Vacinação – Adulto Jovem IDADE VACINA DOSE DOENCAS EVITADAS 3 DOSES HEPATITE B TRIPLA ADULTO DIFTERIA & TETANO & COQUELUCHE 1 DOSE PELO MENOS ENTRE 20E 59 ANOS DIFTERIA TETANO COQUELUCHE DUPLA ADULTO DIFTERIA & TETANO 1 DOSE A CADA 10 ANOS DIFTERIA TETANO TETANO 1 DOSE A CADA 10 ANOS TETANO FEBRE AMARELA 1 DOSE A CADA 10 ANOS FEBE AMARELA TRIPLICE VIRAL DOSE UNICA SARAMPO CAXUMBA E RUBEOLA GRIPE DOSE ANUAL GRIPE POR INFLUENZA MENINGITE C DOSE UNICA MENINGITE MENINGOCOCICA TIPO C 20 -­‐ 59 HEPATITE B A N O S Calendário de Vacinação – Melhor Idade IDADE 60 ANOS OU MAIS VACINA DOSE DOENCAS EVITADAS HEPATITE B 3 DOSES HEPATITE B DUPLA ADULTO DIFTERIA & TETANO 1 DOSE A CADA 10 ANOS DIFTERIA TETANO HERPES ZOSTER DOSE ÚNICA HERPES ZOSTER NEURALGIA FEBRE AMARELA 1 DOSE A CADA 10 ANOS FEBE AMARELA GRIPE DOSE ANUAL GRIPE POR INFLUENZA PENUMONIA 23 VALENTE DOSE UNICA INFECCOES CAUSADAS PELO PNEUMOCOCO PNEUMONIA 13 VALENTE DOSE UNICA INFECCOES CAUSADAS PELO PNEUMOCOCO MENINGITE C DOSE UNICA MENINGITE MENINGOCOCICA TIPO C HERPES ZÓSTER GRIPE PNEUMONIA CEPAS INFLUENZA A& B 2015
Quatro cepas do vírus influenza
causam quase todas as doenças
Calendário 2014 -­‐ ImunocompromeSdos Pacientes em uso CONTÍNUO de Corticóide - 20 mg/ dia não devem tomar vacinas de
vírus vivos atenuados
Ex: Febre amarela, pólio oral, sarampo, caxumba e rubéola, varicela
Esquema vacinal de Hepatite B é especial com dose dupla e intervalos mais curtos
ex: Hemodiálise
CALENDÁRIO DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS NOS CENTROS DE REFERÊNCIA (C.R.I.E) ü  Pacientes HIV posiSvos ü  Anemia falciforme ü  População indígena ü  Leucemias: cuidado ü  Controle hospital ü  Contatos de imunocompromeSdos ü  (Ex: Hemodiálise, pré tx) ü  Profissionais de saúde ü Bebes prematuros Calendário Ideal 2014 – Gestantes •  Se a mulher está planejando engravidar, a imunização deve ser feita com antecedência
mínima de 1 a 3 meses para as vacinas contra:
Sarampo Caxumba & Rubéola, Febre Amarela e Varicela.
•  Deve estar imunizada contra Hepatite B.
•  Deve se vacinar contra:
Gripe - influenza A& B,
DTPa - Difteria, Tétano e Coqueluche Acelular
•  CALENDÁRIO DEVE SER PRÉ NUPCIAL E NÃO DE GESTANTES
•  O MELHOR REMÉDIO NA GRAVIDEZ É NENHUM !!!
Vacinas na gestação
Vacinas na gestação
Vacinação Ocupacional
QUAIS VACINAS RECOMENDAR?? Calendário de Vacinação SBIM – SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZACOES www.sbim.org.br Bloco AdministraRvo ORÇAMENTO PARA VACINAÇÃO & COFRE DA SAÚDE www.mercadomineiro.com.br Coragem para mudar o que podemos modificar ! Serenidade para aceitar o que não podemos modificar ! Sabedoria para disRnguir umas das outras .... A vida é bela e precisa ser vivida com QUALIDADE Paula Távora
CRMMG 210501
Diretoria Médica
VACSIM
Mestre em
Imunologia Celular
Especialista em
Patologia Clinica
SBPC/ML
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