Arquitetura TCP/IP - INF

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Arquitetura TCP/IP
Parte II – Dispositivos de conectividade,
interligação em redes e Internet
Fabrízzio Alphonsus A M N Soares
Tópicos
●
Dispositivos de conectividade
●
Interconexão: aplicação vs. rede
●
Propriedades da interligação em redes
●
Arquitetura da interligação em redes
●
Internet
●
–
A borda
–
O núcleo
Parâmetros de desempenho
Dispositivos de conectividade
Domínio de colisão
●
Grupo de dispositivos de rede (usuários)
que compartilham o acesso a mesma rede
física
–
um único dispositivo pode comunicar por vez
–
Hub -um único domínio de colisão
–
Switch - cada porta/interface consiste em um
domínio de colisão independente
Domínio de colisão
(considerações)
●
●
Numa rede de computadores, o domínio
de colisão é uma área lógica onde os
pacotes podem colidir uns contra os
outros, em particular no protocolo
Ethernet.
Quanto mais colisões ocorrerem menor
será a eficiência da rede.
Domínio de colisão
(considerações)
O protocolo de comunicação CSMA/CD que controla o acesso ao
meio em redes Ethernet minimiza este problema através de um
conjunto de medidas relativamente simples:
–
Antes de transmitir um pacote, a estação “escuta” o meio
físico para verificar se outra estação já está
transmitindo.
–
Caso o meio físico esteja ocupado ela espera, caso esteja
livre ela transmite.
–
Em caso de colisão, ele imediatamente interrompe a
transmissão, enviando um Jam Signal que repete a
colisão, informando aos hosts envolvidos.
–
Nesses hosts o jam signal ativará um algoritmo de backoff
que fará com que cada host espere por um tempo
aleatório e crescente, em caso de reincidência de colisão,
para retransmitir.
Domínio de difusão (broadcast)
●
●
Conjunto de dispositivos que “escutam” os
mesmos pacotes enviados em difusão no
meio físico
Por definição
–
um switch comuta através de um único
domínio de difusão
–
um roteador encaminha através de múltiplos
domínios de difusão
Dispositivos de conectividade
(cont.)
●
●
Hub/repetidor
–
Opera na camada física
–
Manipula bits individuais
–
Único domínio de colisões
Switch/ponte
–
Dispositivo de camada de enlace
–
Manipula quadros (frames)
–
Cada porta forma um domínio de colisões independente
–
Capacidade de encaminhar os quadros apenas para a
porta à qual está ligada a estação de destino
Tipos de switches
●
●
●
Port switches (repetidores ou hubs)
–
Não são verdadeiros switches
–
Todas as portas compartilham o mesmo segmento e
domínio de colisão
–
Consistem em múltiplos repetidores com comutação entre
eles
LAN switches
–
Operam na camada 2 do modelo OSI
–
São pontes multiporta onde todas as portas são segmentos
de LANs independentes
Layer-3 switches (ou multilayer switches)
–
Incluem camadas 2 e um subconjunto da camada 3
Dispositivos de conectividade
(cont.)
Redes ethernet
●
●
O Ethernet tem três camadas:
–
LLC (Controle do Link Lógico);
–
MAC (Controle de Acesso ao Meio) e
–
Física.
O LLC e o MAC correspondem, juntas, a
segunda camada do modelo de referência
OSI.
Comparação entre modelos
A camada LLC
●
●
●
A camada LLC é a responsável por adicionar
informações de que protocolo na camada
Internet foi o responsável por gerar os dados.
Dessa forma, durante a recepção de dados da
rede esta camada no computador receptor tem
que saber que protocolo da camada de Internet
ele deve entregar os dados.
Esta camada é definida pelo protocolo IEEE
802.2.
A camada MAC
●
●
●
A camada de Controle de Acesso ao Meio
(MAC) é a responsável por montar o
quadro que será enviado para a rede.
Esta camada é responsável por adicionar
o endereço MAC de origem e de destino
O endereço MAC é um endereço físico de
uma placa de rede.
A camada MAC
●
●
Os quadros que são destinados a outras
redes utilizarão o endereço MAC do
roteador da rede como endereço de
destino.
Esta camada é definida pelo protocolo
IEEE 802.3, se uma rede com cabos estiver
sendo usada, ou pelo protocolo IEEE
802.11, se uma rede sem fio estiver sendo
usada.
A camada física
●
●
A camada Física é a responsável por
converter o quadro gerado pela camada
MAC em:
–
sinais elétricos - rede cabeada;
–
eletromagnéticos - rede sem fio.
Esta camada é também definida pelo
protocolo IEEE 802.3, se for uma rede com
cabos estiver sendo usada, ou pelo IEEE
802.11, se uma rede sem fio estiver sendo
usada.
Redes ethernet
●
●
●
As camadas LLC e MAC adicionam suas
informações de cabeçalho ao datagrama
recebido da camada Internet.
Os cabeçalhos adicionados pelas camadas
superiores são vistos como “dados” pela
camada LLC.
A mesma coisa acontece com o cabeçalho
inserido pela camada LLC, que será visto
como dado pela camada MAC.
Redes ethernet
Redes ethernet
●
A camada LLC adiciona um cabeçalho de 3 ou 5
bytes
–
●
Seus datagramas têm um tamanho total máximo
de 1.500 bytes, deixando um máximo de 1.497
ou 1.495 bytes para dados.
A camada MAC adiciona um cabeçalho de 22 bytes
e um CRC (soma dos dados para identificação de
erros) de 4 bytes ao final do datagrama recebido da
camada LLC, formando o quadro Ethernet.
–
O tamanho máximo de um quadro Ethernet é de
1.526 bytes.
Ponte de 802.x para 802.y
Quadro 802.3
●
●
●
●
●
●
Preâmbulo de 7 bytes, cada um contendo o padrão
10101010 (uma onda quadrada, Manchester, para
sincronização de relógio entre transmissor e receptor)
Início de quadro: 10101011
Endereço de destino: 2 ou 6 bytes (banda básica 6). MSB
em 1 sinaliza endereco de grupo.
FF significa broadcast.
Bit 46 (2º mais significativo) distingue entre endereços
locais e globais 246 = 7 × 1013 endereços
Endereço de origem (2 ou 6 bytes): 10Mbps usa 6 bytes
Quadro 802.3
Protocolo MAC 802.3
●
●
●
●
Dois modos de endereçamento definidos
Endereços locais: organização que instala
a rede atribui endereços
Endereços globais: endereços distintos
distribuídos aos fabricantes. Garante que
não haverá colisão mesmo quando duas
redes distintas forem conectadas
CRC: x32 + x26 + x22 + x16 + x12 + x11 + x10 + x8
+ x7 + x5 + x 4 + x2 + x + 1
Quadro 802.11
Quadro 802.11
●
Controle de quadro:
–
Os primeiros 2 octetos indicam a versão
do protocolo, o tipo de quadro (controle,
dados, manutenção), se o quadro foi ou
não fragmentado, informações de
privacidade e os dois bits do sistema de
distribuição.
–
De acordo com esses 2 bits, os campos de
endereço
adquirem
significados
diferentes.
Quadro 802.11
●
Duração ID:
–
●
Utilizado para a reserva virtual do meio,
usando RTS/CTS. Este campo indica a
duração do periodo de ocupação do
meio de transmissão.
Endereços 1 a 4:
–
Cada
um
desses
campos
contém
endereços MAC padrão (48 bits) assim
como nas demais LAN 802.x Seu
significado depende dos dois bits do
sistema de distribuição.
Quadro 802.11
●
Sequência de controle:
–
●
Dados:
–
●
Utilizado para se filtrar quadros que
possam ser eventualmente duplicados.
Variam de 0 à 2312 octetos.
CRC:
–
32 bits do código corretor de erro comum
a todas as LANs 802.x.
Ponte de 802.x para 802.y
(cont.)
●
Exemplos de formatos de quadros
Pontes para diferentes
distâncias
Local
Remota
Tipos de pontes
●
●
Pontes Transparentes
–
Amplamente utilizadas
–
Baseadas em árvores de espalhamento
(spanning tree bridges)
Pontes com Roteamento na Fonte
–
Pouco uso atualmente
Pontes transparentes
●
●
●
Não necessitam interferência do administrador da
rede para funcionar corretamente
Ponte opera em “modo promíscuo”
–
Aceita e examina cada quadro transmitido em todas as
LANs interconectadas pela ponte
–
Descarta quadros cujo destino se encontra na LAN de
origem do quadro
–
Encaminha quadros cujo destino se encontra em uma
LAN diferente da LAN de origem
Interfaces (portas) de uma ponte não possuem
endereço MAC
Pontes transparentes: exemplo
25:4E:62:34:4F:F5
45:21:3B:50:13:5C
34:5A:B2:10:65:BA
2
1
2
1
3
Endereço MAC
Porta
34:5A:B2:10:65:BA
1
Endereço MAC
Porta
45:21:3B:50:13:5C
2
34:5A:B2:10:65:BA
1
25:4E:62:34:4F:F5
2
25:4E:62:34:4F:F5
3
Pontes transparentes:
Funcionamento
●
Recebe quadro de estação de origem:
–
●
●
Se origem desconhecida, anota endereço na tabela
Se endereço na tabela:
–
Se endereço em porta diferente da origem, envia
para porta indicada
–
Se endereço em porta igual a origem (pertence à
mesma rede), descarta quadro
Senão, endereço de destino desconhecido:
–
Envia para todas as portas, menos de onde veio
(flooding)
Pontes transparentes:
encaminhamento de quadros
●
●
●
Com base em tabelas de rotas construídas automaticamente pela
ponte
Ponte “aprende” a localização de uma estação (em uma dada
LAN) à medida em que recebe quadros daquela estação
Cada entrada na tabela indica a porta através da qual uma
estação pode ser atingida (direta ou indiretamente)
●
Entradas na tabela de rotas têm tempo de vida limitado
●
Após transcorrido este tempo: entrada é removida da tabela
–
A menos que a ponte tenha recebido quadros da estação neste meio tempo
–
Elimina entradas invalidadas pela movimentação (ou desligamento) de
estações
Pontes transparentes:
laços/ciclos
Árvore de esplalhamento
●
Algoritmo distribuído que cria um caminho
único entre quaisquer dois nós com custo
mínimo
–
Custo padrão é baseado na taxa das interfaces
–
Evita caminhos cíclicos
●
Replicação infinita de quadros
–
Pontes desativam enlaces redundantes
–
Tolerância a falhas: enlaces inativos podem ser
reativados caso outros enlaces em uso falhem
Pontes transparentes: exemplo
Switches: VLAN (802.1Q)
●
Rede local virtual que interliga um grupo de
equipamentos logicamente, como se estes
estivessem em um mesmo segmento de rede
–
●
Alternativamente, VLANs diferentes separam
equipamentos logicamente, como se estes
estivessem em segmentos de rede diferentes
De forma geral, VLANs desvinculam
conexões físicas através de conexões lógicas
as
VLAN: exemplo
Interconexão: aplicação vs. rede
●
Fato: há tecnologias de rede diferentes (e
incompatíveis)
e
se
deseja
conectividade universal
Interconexão: aplicação vs. rede
●
Abordagem aplicação: software na camada de
aplicação executa em cada equipamento e lida
com as características de cada rede, ou seja:
–
Aumentar funcionalidade do sistema implica em
criar novo software para cada equipamento
–
Adicionar novo hardware implica em modificar ou
criar novo software
–
Em cada equipamento, cada software (de rede)
precisa conhecer detalhes da tecnologia
Interconexão: aplicação vs. rede (cont.)
●
Abordagem rede: software na camada de rede
executa em cada equipamento e lida com as
características de cada rede, ou seja:
–
As atividades de comunicação de dados são
separadas das aplicações (que oferecem algum
serviço “útil”)
–
A separação de funções cria um sistema flexível,
permitindo:
●
●
●
Mudanças no hardware sem afetar (diretamente) as
aplicações
Evoluções nas aplicações sem se preocupar (explicitamente)
com a infraestrutura de comunicação
Alterações na interligação de rede, mantendo hardwares e
aplicações inalteradas
Propriedades da interligação em
redes
●
●
●
●
●
Aplicações não precisam conhecer detalhes da
arquitetura de interconexão de rede
Não há uma topologia a ser seguida
É necessário
intermediárias
enviar
dados
entre
redes
Há um conjunto universal de identificadores
que contempla todos os equipamentos
As aplicações possuem um conjunto de
operações único, independente do hardware
subjacente
Arquitetura da interligação em
redes
●
Sistema final (host) – executa as aplicações
distribuídas
●
Rede – infraestrutura que conecta os hosts
●
Roteador – promove a interligação em redes
–
Participa em pelo menos duas redes
–
Passa pacotes de uma rede para outra
Arquitetura da interligação em redes (cont.)
●
Roteadores
–
Precisam conhecer a topologia da interligação
em redes
–
Tipicamente, usam a rede de destino, não o host
de destino, para fazer o roteamento de pacotes,
logo:
●
●
Equipamentos mais simples
Quantidade de informação aumenta com o número de
redes e não hosts
Arquitetura da interligação em redes (cont.)
Para as aplicações (e usuários), a interligação em
redes cria uma única rede “virtual” entre os
hosts
Internet: visão dos componentes
●
●
●
Milhões de dispositivos de
computação conectados:
hospedeiros (hosts) =
sistemas finais
Executando aplicações de
rede
Enlaces (links) de
comunicação
–
●
●
roteador
servidor
móvel
ISP local
ISP regional
Fibra, cobre, rádio, satélite
Roteadores (comutadores
de pacotes): encaminham
pacotes de dados através
da rede
Provedores de serviço
Internet - ISP (Internet
Service Providers)
estação de
trabalho
Rede da
empresa
Internet: a borda da rede
●
Sistemas finais (hosts):
–
●
Modelo cliente/servidor
–
–
●
Executam aplicações (web,
e-mail, chat, etc.)
O cliente faz os pedidos e
são atendidos pelos
servidores
Exemplo: cliente web
(navegador)/ servidor;
cliente/servidor de e-mail
Modelo peer-to-peer (p2p):
–
–
Uso mínimo (ou nenhum)
de servidores dedicados
Exemplo: Gnutella, KaZaA ,
BitTorrent, eMule, etc.
Redes de acesso
Formas de conectar os
sistemas finais aos
roteadores de borda:
●
●
●
redes de acesso residencial
redes de acesso corporativo
redes de acesso sem fio
Questões a serem
consideradas:
●
●
largura de banda (bits por
segundo) da rede de acesso
compartilhada ou dedicada
Acesso residencial
●
Discado (dialup) via modem
–
–
●
Acesso direto ao roteador de até 56 kbps
(teoricamente)
Utiliza a linha telefônica de forma exclusiva
RDSI/ISDN:
–
–
Rede digital de serviços integrados: conexão
digital de 64/128 kbps ao roteador
Canais separados para voz e dados
http://www.conniq.com/InternetAccess_dialup.htm
Acesso residencial (cont.)
●
ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line)
–
–
–
Uso mais eficiente da largura de banda disponível
Velocidade casa-ao-roteador: 1 Mbps, velocidade
roteador-para-casa: 8Mbps
ADSL2+: 24/1 Mbps
http://www.conniq.com/InternetAccess_ADSL.htm
DSL – Linha Digital de Assinante
http://broadband-forum.org
1: Introdução
Acesso residencial (cont.)
●
HFC: cabo híbrido coaxial/fibra
–
–
Assimétrico: até 30Mbps descida (downstream), 2 Mbps
subida (upstream)
Rede de cabos e fibra conectam as residências ao roteador
do ISP
●
●
●
Acesso compartilhado ao roteador pelas residências
Questões: congestionamento, dimensionamento/provisionamento
Disponível através de empresas de TV a cabo (cable modem)
http://www.conniq.com/InternetAccess_ADSL.htm
Acesso residencial no Brasil
Tipos de conexão usadas no país – em %
Revista INFO de 07/2008
http://www.teleco.com.br/blarga.asp
As velocidades mais usadas no Brasil – em %
Acesso corporativo: rede local
●
●
Rede local (LAN - Local Area
Network) da empresa/univ.
conecta sistemas finais ao
roteador de borda
Ethernet:
– Cabos compartilhados ou
dedicados conectam o
sistema final ao roteador
– 10 Mbps, 100 Mbps, 1 Gbps e
10 Gbps (100 Gbps em
padronização)
Redes de acesso sem fio (wireless)
●
Rede de acesso compartilhado sem fio
conecta o sistema final ao roteador
–
●
Via estação base = “ponto de acesso” sem fio
LANs sem fio
–
–
Ar substitue os fios
802.11 (Wi-Fi):
●
●
●
●
802.11b <= 11 Mbps
802.11a/g <= 54 Mbps
802.11n <= 12x 802.11g
Acesso sem fio com maior cobertura
–
estação
base
3G > 1 Mbps
●
●
●
–
roteador
EVDO (EVolution-Data Optimized)
W-CDMA (Wideband Code Division Multiple
Access)
HSDPA (High-Speed Downlink Packet Access)
WiMAX (802.16)
●
Alcance < 20 km
●
Velocidade < 75 Mbps
hosts móveis
Internet: o núcleo da rede
●
●
Malha de roteadores
interconectados
Cada fluxo de dados fim-a-fim
é dividido em pacotes
–
–
●
Cada pacote usa toda a banda do
canal
Recursos são usados quando
necessário
Pacotes de diferentes hosts
compartilham recursos da
rede
–
Demanda total pelos recursos
pode superar a quantidade
disponível
Comutação de pacotes:
multiplexação estatística
●
●
Sequência não determinística de uso do “canal”
Exemplo: pacotes de A e B não são gerados a uma
taxa constante
Ethernet
10 Mbps
A
B
multiplexação estatística
C
2 Mbps
fila de pacotes
no enlace de saída
D
34 Mbps
E
Comutação de pacotes: armazenae-reenvia (store-and-forward)
L
R
●
●
●
R
Leva L/R segundos para
transmitir um pacote de L bits
em um canal de R bps
Todo o pacote deve chegar ao
roteador antes que possa ser
transmitido no próximo canal:
armazena-e-reenvia
Atraso = 3L/R (assumindo que
o atraso de propagação seja
desprezível!)
R
Exemplo:
● L = 7,5 Mbits
● R = 1,5 Mbps
● Atraso = 15 seg
Comutação de pacotes: divisão em
pequenas unidades (pacotes)
●
●
Divisão em unidades
pequenas permite a criação
de pipelines ou seja, de
paralelismo
Recálculo do exemplo
anterior:
–
–
Tam. do pacote: 1.500 bits
Atraso por pacote: 1mseg
●
–
Porém, a partir do 1.o pacote o
duto (pipe) passa a ficar sempre
cheio, ou seja, não enlaces
ociosos
Atraso total = 5,002seg
Estrutura da Internet: rede de
redes
●
●
Quase hierárquica
No centro: ISPs de “nível-1” (ex.: Sprint, MCI,
AT&T, Embratel), cobertura
nacional/internacional
–
Trata os demais como iguais
Provedores
de Nível-1 se
interligam
(peer) de
forma
privada
ISP Nível 1
ISP Nível 1
NAP
ISP Nível 1
Provedores de
Nível-1 também se
interligam em
pontos de acesso
de rede (NAPs)
públicos
Estrutura da Internet: rede de
redes (cont.)
●
ISPs de “Nível-2” ISPs: ISPs menores
(freqüentemente regionais)
–
Conexão a um ou mais ISPs de Nível-1,
possivelmente a outros ISPs de Nível-2
ISP de Nível-2 paga
ao ISP de Nível-1
pela conectividade
ao resto da
Internet, ou seja,
ISP de Nível-2 é
cliente do provedor
de
Nível 1
ISP Nível 2
ISP Nível 2
ISP Nível 1
ISP Nível 1
ISP Nível 2
NAP
ISP Nível 1
ISP Nível 2
ISPs de Nível-2
também se
interligam
privadamente
e também ao
NAP
ISP Nível 2
Estrutura da Internet: rede de
redes (cont.)
●
ISPs de “Nível-3” e ISPs locais
–
Rede de última milha (“acesso”) (próximo aos
sistemas finais)
ISP
local
ISPs locais e
Nível-3 são
clientes de
ISPs
superiores
conectando-os
ao resto da
Internet
ISP
Nível 3
ISP
local
ISP Nível 2
ISP
local
ISP
local
ISP Nível 2
ISP Nível 1
ISP Nível 1
ISP Nível 2
ISP
ISP
local
local
NAP
ISP Nível 1
ISP Nível 2
ISP
local
ISP Nível 2
ISP
local
Estrutura da Internet: rede de
redes (cont.)
●
Um pacote passa através de diversas redes
ISP
local
ISP
Nível 3
ISP Nível 2
ISP
local
ISP
local
ISP Nível 2
ISP Nível 1
ISP Nível 1
ISP Nível 2
ISP
local
NAP
ISP Nível 1
ISP Nível 2
ISP Nível 2
ISP
local
Parâmetros de desempenho
●
Atraso – tempo gasto para o pacote percorrer um trecho
da rede
–
●
Perda – não recebimento de um pacote enviado
–
●
Relacionados: perda por degradação do sinal, perda por
transbordo de buffer, perda por descarte em fila, perda por
colisão, etc.
Vazão – quantidade de bits por unidade de tempo
–
●
Relacionados: atraso em um sentido (one-way delay), atraso de
ida-e-volta (RTT), atraso de propagação, atraso de transmissão,
atraso de processamento, etc.
Relacionados: vazão útil, vazão agregada, vazão por fluxo, etc.
Outros: variação de atraso (jitter), pacotes fora de
ordem, taxa de erro de bit, etc.
Perdas e atrasos na Internet
Pacotes enfileiram nos buffers do roteador
●
Taxa de chegada de pacotes ao enlace excede a
capacidade do enlace de saída
Pacote em transmissão (atraso)
A
B
Enfileiramento de pacotes (atraso)
Buffers livres (disponíveis): pacotes que chegam são
descartados (perda) se não houver buffers livres
Atrasos
1. Processamento do nó
●
●
Verificação de bits
errados
Identificação do enlace de
saída
2. Enfileiramento
●
●
Tempo de espera no enlace
de saída até a transmissão
Depende do nível de
congestionamento do
roteador
transmissão
A
propagação
B
processamento
no nó
enfileiramento
Atraso (cont.)
3. Atraso de transmissão 4. Atraso de propagação
●
●
●
R=largura de banda do
enlace (bps)
L=compr. do pacote (bits)
Tempo para enviar os
bits no enlace = L/R
●
●
●
d = compr. do enlace
s = velocidade de propagação
no meio (~2x108 m/seg)
atraso de propagação = d/s
transmissão
A
propagação
B
processamento
no nó
enfileiramento
Atraso por nó
d nó = d proc + d fila + d trans + d prop
●
dproc = atraso de processamento
–
●
dfila = atraso de enfileiramento
–
●
Depende do congestionamento
dtrans = atraso de transmissão
–
●
Tipicamente de poucos microsegs ou menos
= L/R, significativo para canais de baixa velocidade
dprop = atraso de propagação
–
Poucos microsegs a centenas de msegs
Atraso de enfileiramento
●
●
●
●
R=largura de banda do enlace (bps)
L=compr. do pacote (bits)
a=taxa média de chegada de pacotes
Intensidade de tráfego = La/R
–
La/R ~ 0: pequeno atraso de
enfileiramento
–
La/R -> 1: grande atraso
–
La/R > 1: chega mais “trabalho” do
que a capacidade de atendimento,
atraso médio infinito!
Perda de pacotes
●
●
●
Fila (buffer) anterior a um canal possui capacidade
finita
Quando um pacote chega numa fila cheia, o pacote é
descartado (perdido)
O pacote perdido pode ser retransmitido pelo nó
anterior, pelo sistema origem, ou não ser
retransmitido
buffer
(área de espera)
A
B
pacote em transmissão
pacote que encontra o buffer
cheio é descartado/perdido
Vazão
●
Vazão: taxa (bits/unidade de tempo) na qual os
bits são transferidos entre o transmissor e o
receptor
–
–
Instantânea: taxa num certo instante de tempo
Média: taxa num período de tempo mais longo
link capacity
server,
with
Enlace
que pode
Host
com
L
file of
F bits transportar
taxa de
Rs bits/sec
bits
para
to enviar
send to client
Rs bits/seg
link capacity
Enlace
que pode
transportar
Rc bits/sectaxa de
Rc bits/seg
Vazão (cont.)
Rs < Rc Qual é a vazão média fim-a-fim?
Rs bits/seg
Rc bits/seg
Rs > Rc Qual é a vazão média fim-a-fim?
Rs bits/seg
Rc bits/seg
Enlace
gargalo
Enlace no caminho fim-a-fim que restringe a vazão fim-a-fim
Vazão: cenário da Internet
●
Na prática: Rc ou Rs são
frequentemente o gargalo
Rs
Rs
●
●
Exemplo: 10 conexões
compartilham (de modo
justo) o enlace gargalo do
backbone de R bits/seg
Vazão por fluxo fim-a-fim:
min (Rc,Rs,R/10)
Rs
R
Rc
Rc
Rc
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