O benefício da corrente russa no tratamento da flacidez muscular

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O benefício da corrente russa no tratamento da flacidez muscular
Sandra Maria de Azevedo Arcanjo Figueira¹
E-mail: [email protected]
Dayana Priscila Maia Mejia²
Pós-graduação em Fisioterapia Dermatofuncional – Faculdade Sul-Americana/FAIPE
Resumo
A flacidez é uma sequela causada por vários episódios ocorridos ao longo dos anos como
a inatividade física, o emagrecimento demasiado, o envelhecimento, dentre outros. Nesses
casos os músculos tornam-se flácidos dado essas circunstâncias. A musculatura perde a
tonicidade e sem contornos definidos as fibras musculares tornam-se atrofiadas e
flácidas. A corrente russa vem sendo utilizada como terapia de tratamento da flacidez
muscular através da eletroestimulação, entretanto, para isso é necessário estimular a
contração dos grupos musculares corretos para obter bons resultados. Portanto, o
objetivo geral abordado neste artigo trata-se de conhecer os efeitos da eletroestimulação
russa no tratamento da flacidez muscular, tendo em vista que é uma terapia não invasiva
oferecida em centros de tratamentos estéticos e que podem ser realizadas por
fisioterapeutas. A pesquisa é de natureza qualitativa do tipo descritiva que analisou
literaturas e artigos científicos relacionados às variáveis. Os resultados mostraram que a
corrente russa promove a eletroestimulação neuromuscular resultando na tonificaçãoe
melhorando a flacidez muscular.
Palavras-chave: Sistema muscular; Eletroestimulação; Flacidez
1. Introdução
Segundo Guyton (1998), o sistema sistema muscular esquelético constitui a maior parte da
musculatura do corpo. Essa musculatura recobre totalmente o esqueleto e está presa aos
ossos, sendo responsável pela movimentação corporal.
Os músculos esqueléticos estão revestidos por uma lâmina delgada de tecido conjuntivo, o
perimísio, que manda septos para o interior do músculo, septos dos quais se derivam
divisões sempre mais delgadas, ficando o músculo dividido em feixes (primários,
secundários, terciários). O revestimento dos feixes menores (primários), chamado
endomísio, manda para o interior do músculo membranas delgadíssimas que envolvem
cada uma das fibras musculares. A fibra muscular é uma célula cilíndrica ou prismática,
longa, de 3 a 12 centímetros; tendo um aspecto de filamento fusiforme, tendo no seu
interior muitos núcleos, onde podemos dizer que um músculo esquelético é um pacote
formado por longas fibras.
No citoplasma da fibra muscular esquelética há muitas miofibrilas contráteis, constituídas
por filamentos compostos por dois tipos principais de proteínas – a actina e a miosina.
Filamentos de actina e miosina dispostos regularmente originam um padrão bem definido
de estrias (faixas) transversais alternadas, claras e escuras. Essa estrutura existe somente
nas fibras que constituem os músculos esqueléticos, os quais são por isso chamados
músculos estriados. Em torno do conjunto de miofibrilas de uma fibra muscular
esquelética situa-se o retículo sarcoplasmático (retículo endoplasmático liso),
especializado no armazenamento de íons cálcio. As miofibrilas são constituídas por
unidades que se repetem ao longo de seu comprimento, denominadas sarcômeros.
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Pós graduanda em Fisioterapia Dermatofuncional
Fisioterapeuta Especialista em Metodologia do Ensino Superior e Mestre em Bioética e Direitos na Saúde
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A especializado no armazenamento de íons cálcio. As miofibrilas são constituídas por
unidades que se repetem ao longo de seu comprimento, denominadas sarcômeros. A
distribuição dos filamentos de actina emiosina varia ao longo do sarcômero. As faixas
mais extremas e mais claras do sarcômero, chamadas banda I, contém apenas filamentos
de actina. Dentro da banda I existe uma linha que se cora mais intensamente, denominada
linha Z, que corresponde a várias uniões entre dois filamentos de actina. A faixa central,
mais escura, é chamada banda A, cujas extremidades são formadas por filamentos de
actina e miosina sobrepostos. Dentro da banda A existe uma região mediana mais clara – a
banda H – que contém apenas miosina. Um sarcômero compreende o segmento entre duas
linhas Z consecutivas e é a unidade contrátil da fibra muscular, pois é a menor porção da
fibra muscular com capacidade de contração e distensão. A contração do músculo
esquelético é voluntária e ocorre pelo deslizamento dos filamentos de actina sobre os de
miosina. Nas pontas dos filamentos de miosina existem pequenas projeções, capazes de
formar ligações com certos sítios dos filamentos de actina, quando o músculo é
estimulado. Essas projeções de miosina puxam os filamentos de actina, forçando-os a
deslizar sobre os filamentos de miosina. Isso leva ao encurtamento das miofibrilas e à
contração muscular. Durante a contração muscular, o sarcômero diminui devido à
aproximação das duas linhas Z, e a zona H chega a desaparecer.
O estímulo para a contração muscular é geralmente um impulso nervoso, que chega à fibra
muscular através de um nervo. O impulso nervoso propaga-se pela membrana das fibras
musculares (sarcolema) e atinge o retículo sarcoplasmático, fazendo com que o cálcio ali
armazenado seja liberado no hialoplasma. Ao entrar em contato com as miofibrilas, o
cálcio desbloqueia os sítios de ligação da actina e permite que esta se ligue à miosina,
iniciando a contração muscular. Assim que cessa o estímulo, o cálcio é imediatamente
rebombeado para o interior do retículo sarcoplasmático, o que faz cessar a contração. A
energia para a contração muscular é suprida por moléculas de ATP produzidas durante a
respiração celular. O ATP atua tanto na ligação da miosina à actina quanto em sua
separação, que ocorre durante o relaxamento muscular. Quando falta ATP, a miosina
mantém-se unida à actina, causando enrijecimento muscular. A quantidade de ATP
presente na célula muscular é suficiente para suprir apenas alguns segundos de atividade
muscular intensa. A principal reserva de energia nas células musculares é a substância
fosfato de creatina (fosfocreatina ou creatina-fosfato). Dessa forma, podemos resumir que
a energia é inicialmente fornecida pela respiração celular e armazenada como
fosfocreatina na forma de ATP. Quando a fibra muscular necessita de energia para manter
a contração, grupos fosfatos ricos em energia são transferidos da fosfocreatina para o
ADP, que se transforma em ATP. Quando o trabalho muscular é intenso, as células
musculares repõem seus estoques de ATP e de fosfocreatina pela intensificação da
respiração celular. Para isso utilizam o glicogênio armazenado no citoplasma das fibras
musculares como combustível.
Fonte: www.sobiologia.com.br acessado em 10.12.2014
Figura 1 – Contração e relaxamento muscular
A prática de atividade física convencional depende muito da força de vontade do
indivíduo, que por algumas razões não tem disponibilidade ou porque não tem energia
depois de um dia de trabalho disponibilizar tempo para frequentar uma academia,
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portanto, muito se tem difundido a respeito da eletroestimulação que promove a contração
muscular sem que seja necessário muito esforço.
A pele é um material biológico de comportamento viscoelástico (com capacidade de
deformar-se frente à pressão exercida contra o tecido). Existe relação entre a resistência
interna do material em relação à carga e seu próprio alongamento. Existem duas fases: a
elástica e a plástica. A elástica, ou seja, a tensão é diretamente proporcional à habilidade
do tecido de resistir à carga. Nesta fase, se a carga for retirada, o tecido retorna
imediatamente à dimensão anterior. Porém se o limite elástico for ultrapassado (fase de
flutuação) não haverá o retorno às características originais do tecido. A fase plástica
caracteriza-se pela deformação permanente.
A flacidez é uma “sequela” causada por vários episódios ocorridos ao longo dos anos
como a inatividade física, o emagrecimento demasiado, o envelhecimento, dentre outros.
Nesses casos os músculos tornam-se flácidos dado essas circunstâncias. A musculatura
perde a tonicidade e sem contornos definidos as fibras musculares tornam-se atrofiadas e
flácidas. A flacidez muscular refere-se à diminuição do tônus muscular, estando o
músculo pouco consistente. Ela pode apresenta-se de duas formas distintas: a flacidez
muscular e a de pele. É muito comum que os dois tipos apareçam associados, dando um
aspecto ainda pior às partes do corpo afetadas pelo problema. Os músculos ficam flácidos
principalmente por causa da falta de exercícios físicos. Se eles não são solicitados, as
fibras musculares ficam hipoatrofiadas e flácidas (LIMA, 2012).
A definição da flacidez estética é tema de discussão, uma vez que a flacidez da pele e a
hipotonia muscular são considerados por alguns como entidade única ao passo que para
outros são independentes. O hormônio feminino faz com que as mulheres acumulem mais
gordura no corpo. Por razão da variação hormonal, há diminuição do colágeno e da
elastina, fibras que dão sustentação à pele e diminuição nos líquidos da pele.
Além da vida sedentária ou dos distúrbios na pele, há ainda um outro fator que determina
a existência ou não de flacidez no corpo: a predisposição genética. Devido à maior
propensão genética, alguns indivíduos têm a estrutura da pele alterada, com diminuição ou
alteração das fibras de colágeno e elastina.
A flacidez propriamente dita é provocada pela perda de elementos do tecido conjuntivo,
como fibroplastos, elastina e colágeno. Esta perda faz com que a rede de elementos se
torne menos densa, tirando a firmeza entre as células. O problema da flacidez muscular e
dos tecidos gera pontos antisimétricos. Os tecidos se afrouxam, caem e sofrem
envelhecimento precoce. Além dos exercícios físicos, outro recurso utilizado para o
aumento da massa muscular é a eletroestimulação neuromuscular, através da corrente
russa que vem ampliando seus estudos em relação à fisioterapia dermatofuncional,
mostrando resultados favoráveis no tratamento da flacidez muscular.
Conforme Agne (2013), o termo estimulação russa ou corrente russa tem gerado uma série
de interpretações confusas pelos seus usuários, muitas vezes proporcionada pela própria
literatura ou pelos manuais que acompanham o equipamento”. A corrente russa, também
conhecida como estimulação russa, é formada por trens de impulsos de corrente do tipo
retangular ou senoidal, bipolar, simétrica, emitidos na frequência de 2.500 hertz modulada
por uma onda que pode variar de 50 a 80 hertz.
Na estimulação elétrica neuromuscular (EENM) de média frequência (2.500Hz) a corrente
russa é a mais utilizada, estimula os nervos motores, despolarizando as membranas,
induzindo assim contração muscular mais forte e sincronizada, resultando em
fortalecimento muscular. Com o avanço dos programas de reabilitação, tem-se buscado
recursos que minimizem a atrofia e a flacidez muscular causadas por imobilização,
processos pós-cirúrgicos e sedentarismo. Uma das medidas eficazes para trabalhar a
flacidez muscular é o uso da estimulação elétrica neuromuscular que, associado à
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cinesioterapia, tem sido um dos recursos mais utilizados no fortalecimento do músculo,
assim como na prevenção de atrofias musculares.
Estudos e pesquisas mostram que a realização constante de exercícios leva as pessoas a
adquirirem condicionamento físico melhor e vida mais saudável.
Em decorrência dos avanços tecnológicos, estudiosos aperfeiçoaram aparelhos de
eletroestimulação com a finalidade de estimular e tonificar a musculatura corporal com o
menor esforço físico possível. Entretanto, o sucesso dessa terapia dependerá amplamente
dos parâmetros utilizados clinicamente na eletroestimulação. Para usar a eletroestimulação
neuromuscular de forma mais efetiva, o terapeuta precisa conhecer não só a condição a ser
tratada, mas também todo o mecanismo que ocorre nos tecidos pelo uso da corrente
elétrica, utilizando-se corretamente de todos os parâmetros de estimulação e saber quando
e como regulá-los para torná-los mais convenientes à realidade do paciente.
No contexto da fisioterapia dermatofuncional, a região abdominal é a mais solicitada pelas
pacientes como regiões prioritárias a serem tratadas, com o objetivo de minimizar a
flacidez muscular e a perda do tônus. A corrente russa também tem sido utilizada para
tratamentos de pós-operatório em geral, recuperação das sensações de tensão muscular,
disfunções posturais, instabilidade articular, analgesia e na área desportiva.
A corrente russa tem sido utilizada como recurso eletro terapêutico no tratamento de
flacidez muscular, para que possamos evidenciar os benefícios deste aparelho é necessário
conhecer os aspectos fisiológicos do tecido muscular, ou seja, as fibras musculares de
contração rápidas e lentas para entender a capacidade que cada indivíduo possuem para
suportar o estimulo sofrido pela eletroestimulação.
Com relação os efeitos fisiológicos ocasionados entende-se que o tecido deve responder a
energia elétrica de um modo similar ao que normalmente funciona, desta forma, a
eletroestimulação ocorre de modo similar à contração da fibra muscular, entretanto,
devem-se levar em consideração os parâmetros da corrente.
A eletroestimulação russa para um bom resultado é necessário levar em consideração as
características, tempo de contração e de repouso, mapa dos pontos motores, grau da
flacidez a ser tratada e tempo de aplicação. Portanto, os músculos são tecidos excitáveis,
porém, essa excitabilidade depende da permeabilidade sensível à voltagem.
Com base nesses aspectos o objetivo geral abordado neste artigo trata-se de conhecer os
efeitos da eletroestimulação russa no tratamento da flacidez muscular. Tendo em vista que
são recursos que podem ser oferecidos em centros de tratamentos estéticos, todavia, a
flacidez faz parte de uma disfunção que pode ser tratada por profissionais que trabalham
com a beleza e a estética corporal.
Para conhecermos os efeitos da corrente russa nos tratamentos de flacidez muscular é
necessário rever conhecimentos básicos sobre o tecido muscular esquelético como sendo a
base onde ocorrem as trocas iônicas e as contrações musculares.
De acordo com Tomita (1999), um músculo contraindo-se enquanto outro,
simultaneamente, relaxa, provoca o movimento muscular. Esse antagonismo muscular.
Esse antagonismo muscular também é coordenado pela ação do sistema nervoso.
Segundo Yue (2009), Algumas células do corporais são especializadas na recepção de
sinais e em sua transmissão. São as denominadas células excitáveis nervosas e musculares
que reagem rapidamente a cada estímulo, modificando sua própria carga elétrica.
De acordo com Lima & Rodrigues (2012), o sistema muscular é o principal responsável
pelos movimentos do corpo humano na qual é constituído por células alongadas que
contêm grande quantidade de filamentos citoplasmáticos.
Esses filamentos são proteínas constituídas de atina e miosinas responsáveis pela
contração, porém, essa estrutura existe apenas nas fibras que constitui os músculos
esqueléticos e geralmente são divididos em três tipos: esquelético, cardíaco e liso.
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Segundo Lima (2012), o músculo esquelético constitui a grande massa da musculatura
somática, geralmente ele não se contrai na ausência de estimulação nervosa e, em geral,
está sob o controle voluntário. O músculo cardíaco é funcionalmente sincicial e contrai-se
ritmicamente, na ausência de estimulação nervosa. E o músculo liso é involuntário e o
estímulo para a contração do mesmo é controlado pelo sistema nervoso vegetativo.
Sendo o sistema muscular responsável pelos movimentos do corpo no interior das células
possuímos fibras contráteis, no entanto, em torno do conjunto de miofibrilas de uma fibra
muscular esquelética situa-se o retículo sarcoplasmático especializado no armazenamento
de íons cálcio.
Os músculos esqueléticos estão revestidos por uma lâmina delgada de tecido conjuntivo, o
perimísio, que manda septos para o interior do músculo, septos dos quais se derivam
divisões sempre mais delgadas, ficando o músculo dividido em feixes (primários,
secundários, terciários). O revestimento dos feixes menores (primários), chamado
endomísio, manda para o interior do músculo membranas delgadíssimas que envolvem
cada uma das fibras musculares. A fibra muscular é uma célula cilíndrica ou prismática,
longa, de 3 a 12 centímetros; tendo um aspecto de filamentos fusiforme, tendo no seu
interior muitos núcleos, onde podemos dizer que um músculo esquelético é um pacote
formado por longas fibras (GUYTON, 2006).
A contração do músculo esquelético é voluntária e ocorre pelo deslizamento dos
filamentos de actina sobre os de miosina. Nas pontas dos filamentos de miosina existem
pequenas projeções, capazes de formar ligações com certos sítios dos filamentos de actina,
quando o músculo é estimulado.
Essas projeções de miosina puxam os filamentos de actina, forçando-os a deslizar sobre os
filamentos de miosina. Isso leva ao encurtamento das miofibrilas e à contração muscular.
Para Dângelo (1998), as células do sistema muscular são normalmente controladas pelo
sistema nervoso, ou seja, cada musculo possui o seu nervo motor e divide-se em muitos
ramos para controlar todas as células do músculo através de impulso voluntário e
involuntário.
Portanto, quando o impulso nervoso passa através do nervo a placa motora transmite o
impulso para células musculares determinando a sua contração.Com relação ao impulso
voluntário resulta de um ato de vontade, porém, se o impulso parte de uma porção do
sistema nervoso sobre o qual o indivíduo não tem controle consciente, diz-se que o
músculo é involuntário.
Grillo (2003), afirma nos achados de Salgado (1999), que a contração muscular voluntária
recruta preferencialmente as fibras do tipo I e segundo Low e Reed (2001), a contração
por estimulação elétrica recruta, em primeiro lugar, as fibras do tipo II.
Conforme Lima & Rodrigues (2012), as fibras musculares se diferenciam estruturalmente,
histoquimicamente e metabolicamente, e assim podem ser classificados em duas
categorias principais: as fibras tipo I e tipo II. Entende-se que as fibras do tipo I são de
contração lenta e as fibras tipo II de contração rápida.
A maioria dos grupos musculares dispõe de uma combinação igual de fibras tipo I e tipo
II, embora alguns grupos predominem as fibras de contração lenta ou fibras de contração
rápida. Vários fatores podem influenciar a quantidade do tipo de fibra existente, dentre
eles a genética, níveis hormonais no sangue e prática de exercícios (LIMA, 2012).
Essas diferenças neurofisiológicas entre os tipos de fibras recrutadas são confirmadas por
Grillo (2003), nos achados de Zatsiorsky (1999), a seguir:
Na estimulação elétrica temos a ativação predominante das fibras de contração rápida; Na
contração convencional por atividade física temos a ativação predominante das fibras de
contração lenta. Em teoria essa é uma vantagem da estimulação elétrica (GRILLO, 2003).
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A vantagem da estimulação elétrica, citada por Weineck (1991), é que a inibição de fadiga
do sistema nervoso central é evitada, com isto é possível maior número de repetições e,
portanto, maior carga, o que também leva a maior massa muscular.
Segundo Borges (2006), classifica as fibras musculares como: musculaturas de contração
lenta tônica tipo I, que se se caracterizam por um baixo nível de miosina ATPase, por
menor velocidade de contração e por uma capacidade glicolítica menos desenvolvida. As
fibras de contração rápida tipo II são subdivididas em: IIa oxidativas e glicoliticas
caracterizam-se pela cor vermelha, de contração rápida ou intermediárias, pelo fato de sua
velocidade de contração rápida estar combinada a uma capacidade moderadamente bem
desenvolvida para transferência de energia tanto aeróbica quanto anaeróbica. A fibra tipo
IIb possui maior potencial anaeróbico e constitui a fibra rápida e glicolítica.
Para Guyton (1998), ATP é usada como fonte de energia para a contração muscular, como
também é realizado um trabalho e, para isso, é necessária energia. Tem sido verificado
que grandes quantidades de ATP são degradadas a ADP durante um processo de
contração.
O início da contração do músculo esquelético começa com os potenciais de ação nas fibras
musculares. Esses potenciais de ação provocam liberação de íons de cálcio do retículo
sarcoplasmático. São os íons que, por sua vez, iniciam os eventos químicos do processo
contrátil.
Partindo do pressuposto essas fibras de modo geral precisam desenvolver suas atividades
enzimáticas de forma combinada para gerar o processo de contração, entretanto, esses
músculos requisitados para produzirem níveis de força rápidos e altos por breves
intervalos contêm uma alta porcentagem de unidades fadigáveis.
Agne (2004), relata que a eletroestimulação de elevada amplitude e poucas repetições
aumenta a força muscular e provavelmente promove a hipertrofia. A eletroestimulação
prolongada de baixa amplitude e elevado número de repetições produz aumento na
resistência e modificações bioquímicas no músculo: aumento da atividade oxidativa, de
mioglobina, mitocôndrias e do número de capilares.
Com base nos aspectos abordados o recurso da eletroestimulação vem sendo utilizado para
trabalhar de forma especifica nas fibras musculares responsáveis pelo processo de
flacidez.
A corrente russa é um recurso utilizado pela eletroterapia na área de estética corporal
como forma de trabalhar a flacidez muscular.
Para Agne (2011), a eletroestimulação muscular é uma inovação tecnológica na área da
estética corporal capaz de estimular as fibras musculares a uma contração muscular. A
eletroestimulação muscular trata-se de um mecanismo que simula a passagem do pulso
elétrico nervoso, levando músculo a contrair sem a necessidade de um pulso originado
pelo próprio sistema nervoso.
Com base em estudos abordados o fortalecimento muscular ocorre somente quando
houver uma situação de recrutamento das fibras musculares, isto acontece voluntariamente
ou através de estímulos elétricos apropriados.
Conforme Pretince (2003), os nervos e músculos são ambos tecidos excitáveis, porém,
depende da permeabilidade sensível à voltagem da membrana da célula que distribui
desigualmente íons carregados em cada lado da membrana, que por sua vez cria diferença
potencial entre carga do interior e do exterior da célula. A diferença potencial entre
interno e o externo é conhecida como potencial de repouso, porque a célula tenta manter
essa inclinação eletroquímica em seu ambiente homeostático normal.
Para criar a transmissão de um impulso no tecido nervoso, o potencial da membrana
restante deve ser reduzido para abaixo do nível limite, desta forma, é possível ocorrer
mudanças na permeabilidade e com isso gerar um potencial de ação que são mudanças
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registradas no potencial elétrico entre interior e exterior de uma célula nervosa resultando
em contração.
Para Prentice (2003), um potencial de ação propaga impulso ao longo do nervo em ambas
as direções a partir da localização do estímulo, esse potencial de ação gerado por
estímulos químicos, elétricos, térmicos ou mecânicos sempre cria o mesmo resultado a
despolarização da membrana.
Para que ocorra voluntariamente contração muscular é necessário que sinais nervosos
sejam transmitidos através desse potencial de ação, ou seja, rápida mudança no potencial
da membrana, entretanto, cada potencial de ação começa com uma mudança brusca no
potencial de repouso geralmente negativo para o positivo e depois novamente para o
negativo (MORAES, 2010).
Com relação à membrana da fibra nervosa ela permanece intacta se nenhum potencial de
ação é desencadeado. Isto quer dizer para que ocorra a contração é necessária à
transmissão de estímulos promovida pelo potencial de ação. Quando o potencial de ação
ocorre por algum estimulo sofrido no tecido nervoso acontece o que se chama de
despolarização da membrana.
Com relação à propagação da despolarização seguindo a excitação e a propagação do
impulso junto com a fibra nervosa, há um breve período durante o qual a fibra nervosa é
incapaz de reagir a um segundo estímulo considerado período refratário absoluto, que dura
cerca de 0,5 mseg. (PRETINCE, 2003).
Assim, a corrente russa vem sendo utilizada como recurso responsável em transmitir a
eletroestimulação na qual estimular não só as fibras vermelhas do músculo como também
as brancas sendo estas responsáveis pela sustentação muscular. Indicada para casos de
celulite, gordura localizada, flacidez e distúrbios circulatórios (PEREIRA, 1999).
Segundo Kitchen (2003), a técnica foi desenvolvida após ser verificado que os astronautas
russos quando retornavam das missões espaciais, sofriam de flacidez, atrofia e fadiga
muscular. Os cientistas desenvolveram esse tipo de corrente para solucionar o problema.
Após vários estudos, foi constatada uma melhora significativa nestes astronautas.
De acordo com Borges (2006), a corrente russa pode ser definida como corrente alternada
de média frequência (entre 2500 e 5000Hz) que pode ser modulada por bursts e pode ser
utilizada com fins excitomotores.
Esse recurso estimula os nervos motores, despolarizando as membranas, induzindo assim
contração muscular mais forte e sincronizada, resultando em fortalecimento muscular.
Para Moraes (2010), a contração muscular não ocorre devido a um impulso comandado
pelo SNC (sistema nervoso central), mas devido a um estímulo elétrico.
Entretanto, o sucesso dessa terapia dependerá amplamente dos parâmetros utilizados
clinicamente na eletroestimulação. Para usar a eletroestimulação neuromuscular de forma
mais efetiva, o profissional de estética precisa conhecer não só a condição a ser tratada,
mas também todo o mecanismo que ocorre nos tecidos pelo uso da corrente elétrica.
Normalmente os aparelhos apresentam uma frequência de 2.500Hz, a escolha dessa
frequência se deve à duração do período refratário absoluto do nervo motor que está na
faixa de 0,2 a 0,5 ms (BORGES, 2006). Isto acontece para evitar que a fibra seja
bombardeada durante o período refratário.
Outro aspecto importante a ser relatado é a questão do tempo de contração definido como
(Tempo ON ou ON Time) caraterizado como o tempo em que ocorre um trem de pulso, ou
uma série de burts gerando a contração muscular. O tempo de repouso é definido por
(Tempo OFF ou OFF Time) é quando o trem de pulso ou uma serie de bursts cessa a
contração muscular (BORGES, 2006).
Atualmente a corrente russa é muito utilizada para os tratamentos estéticos de flacidez
muscular e modelagem corporal. É necessário estimular a contração dos grupos
musculares corretos para obter bons resultados.
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A eletroestimulação muscular pode ser considerada uma inovação tecnológica de grande
ajuda na melhoria das condições musculares em diferentes áreas ou especialidades como
neurologia, ortopedia, estética corporal e muitas outras, inclusive usada no âmbito
hospitalar e domiciliarão. Atualmente a eletroestimulação tem se tornado um recurso
imprescindível para o aumento do rendimento esportivo e para recuperação funcional no
caso de lesões tanto em atletas de alto nível como em pessoas sedentárias (Agne, 2013).
Para obter resultados satisfatórios no tratamento da eletroestimulação, são comuns o uso
da técnica de colocação dos eletrodos levando em consideração os pontos motores.
Segundo Borges (2006), os pontos motores é caracterizado pela área de maior
excitabilidade na pele e que consequentemente necessitam de menor quantidade de
corrente para que haja excitação neuromuscular.
Para Machado (1987), o ponto motor corresponde ao ponto, na superfície da pele, onde o
ramo motor do nervo penetra no músculo. Este ponto é o de menor resistência à passagem
da corrente elétrica, permitindo assim maior excitabilidade do músculo.
Os pontos motores identificados são importantes porque nos mostra a localização
aproximada onde deverão ser inseridos os eletrodos.
O objetivo dessa modalidade terapêutica é propiciar, em decorrência da contração
muscular, o fortalecimento ou hipertrofia muscular, bem como o aumento da circulação
sanguínea e linfática, melhorando assim o trofismo dos tecidos (GUIRRO, 2004).
Fonte: Borges, 2010 p. 194
Figura 1 – Localização dos pontos motores no
no membro inferior – face anterior
Fonte: Borges, 2010 p. 194
Figura 2 – Localização dos pontos motores
no membro inferior – face posterior
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Fonte: Borges, 2010 p. 196
Figura 3 – Localização dos pontos motores no
membro superior – face anterior
Fonte: Borges, 2010 p. 196
Figura 4 – Localização dos pontos motores no
membro superior – face posterior
Fonte: Borges, 2010 p. 195
Figura 5 – Localização dos pontos motores no tronco
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Fonte: Borges, 2010 p. 195
Figura 6 – Localização dos pontos motores na face
Dentre os objetivos da terapia a flacidez é um problema estético caracterizado pela
diminuição do tônus muscular por esta razão vem sendo utilizado nestes casos o aparelho
de corrente russa para o fortalecimento muscular através da eletroestimulação.
A pele é um material biológico de comportamento visco elástico com capacidade de
deformar-se frente à pressão exercida contra o tecido. Existe relação entre a resistência
interna do material em relação à carga e seu próprio alongamento Pode ser divididas em
duas fases: a elástica e a plástica. (DÂNGELO, 2007).
A elástica caracteriza-se pela tensão que é diretamente proporcional à habilidade do tecido
de resistir à carga nesta fase, se a carga for retirada, o tecido retorna imediatamente à
dimensão anterior, porém, se o limite elástico for ultrapassado não haverá o retorno às
características originais do tecido. A fase plástica caracteriza-se pela deformação
permanente (DÂNGELO, 2007).
A flacidez é uma sequela causada por vários episódios ocorridos ao longo dos anos como
a inatividade física, o emagrecimento demasiado, o envelhecimento, dentre outros. Nesses
casos os músculos tornam-se flácidos dado essas circunstâncias. A musculatura perde a
tonicidade e sem contornos definidos as fibras musculares tornam-se atrofiadas e flácidas
(LIMA& RODRIGUES, 2012).
A flacidez muscular refere-se à diminuição do tônus muscular, estando o músculo pouco
consistente. Ela pode apresenta-se de duas formas distintas: a flacidez muscular e a de
pele. É muito comum que os dois tipos apareçam associados, dando um aspecto ainda pior
às partes do corpo afetadas pelo problema. Os músculos ficam flácidos principalmente por
causa da falta de exercícios físicos (GUIRRO, 2004).
O fatores que possivelmente podem influenciar a flacidez para Lima & Rodrigues (2012),
afirma que está entre os hormônios femininos fazendo com que as mulheres acumulem
mais gordura no corpo.
E consequentemente por razão da variação hormonal, há diminuição do colágeno e da
elastina, fibras que dão sustentação à pele e diminuição nos líquidos da pele. Além da vida
sedentária ou dos distúrbios na pele, há ainda, outro fator que determina a existência ou
não de flacidez no corpo: a predisposição genética. Devido à maior propensão genética,
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alguns indivíduos têm a estrutura da pele alterada, com diminuição ou alteração das fibras
de colágeno e elastina.
A flacidez propriamente dita é provocada pela perda de elementos do tecido conjuntivo,
como fibroblastos, elastina e colágeno. Esta perda faz com que a rede de elementos se
torne menos densa, tirando a firmeza entre as células. O problema da flacidez muscular e
dos tecidos gera pontos antissimétricos. Os tecidos se afrouxam, caem e sofrem
envelhecimento precoce (GUIRRO, 2004).
Além dos exercícios físicos, outro recurso utilizado para o aumento da massa muscular é a
eletroestimulação neuromuscular, através da corrente russa que vem ampliando seus
estudos em relação à fisioterapia mostrando resultados favoráveis no tratamento da
flacidez muscular.
2. Metodologia
Este artigo consiste em uma pesquisa qualitativa do tipo descritiva a partir de uma revisão
bibliográfica na qual serão analisados artigos, livros, publicações informações obtidas com
base de dados em sites científicos: GOOGLE ACADEMICO, MEDLINE (national
Library of Medicine, USA), SCIELO (Scientific Eletronic Library Online) e LILACS
(Literatura Latino – Americana e do Caribe em Ciências da Saúde). Seguindo um critério
de seleção: Sistema Muscular, Eletroestimulação e Flacidez.
A pesquisa resultou em 20 artigos, dos quais foram selecionados 10 compreendendo os
anos de 2011 a 2014 e 20 livros, compreendendo os anos de 1996 a 2013.
Segundo Neves (1996), a pesquisa qualitativa em si mesma é um campo de investigação.
Ela atravessa disciplinas, campos e temas. Em torno do termo pesquisa qualitativa,
encontra-se uma família interligada e complexa de termos, conceitos e suposições.
3. Resultados e Discussão
As pesquisas literárias e os artigos científicos utilizados na elaboração deste trabalho
contribuíram para uma compreensão mais aprofundada dos efeitos da eletroestimulação
como recurso e objeto de terapias no tratamento da flacidez muscular.
De acordo com conceitos descritos os resultados obtidos através da eletroestimulação
aplicado através da superfície da pele sobre o sistema neuromuscular intacto pode
estimular um potencial de ação no músculo ou na fibra nervosa que são idênticos aqueles
potenciais de ação gerados fisiologicamente, resultando na contração muscular, por serem
células que são controladas pelo sistema nervoso.
Isto ocorre porque quando o impulso nervoso passa através do nervo localizados no ponto
motor a placa transmite o impulso gerado para as fibras musculares determinando sua
contração.
Para que ocorra a contração muscular através desses estímulos elétricos deve-se levar em
consideração a frequência dos impulsos elétricos no qual deve chegar no máximo 150 Hz,
frequência esta capaz de gerar um potencial de ação por estar ao alcance biológico.
Geralmente os aparelhos de corrente russa apresentam parâmetros de pulsos combinados
entre o tempo ON e o tempo OFF necessários para a despolarização e repolarização.
É importante salientar que alguns autores relatam que a contração muscular voluntaria
recrutada após um estimulo seria a fibra do tipo I vale ressaltar que isto por consequência
da atividade física, enquanto, que com a eletroestimulação em primeiro lugar é estimulada
a fibra do tipo II.
Todavia entende-se que o aparelho de corrente russa possui a função de selecionar a opção
da fibra que deseja ser estimulada para o trabalho de contração.
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Alguns estudos apontam que não sabe ao certo a fibra muscular que é responsável pela
flacidez, tendo em vista, que a falta de exercício físico pode levar o indíviduo ao
descondicionamento tanto nas fibras brancas tipo II quanto nas fibras vermelhas tipo I,
tornando difícil apontar a fibra muscular realmente responsável pela flacidez, neste
sentido há uma necessidade de trabalhar as duas, enfim, outro aspecto que não foi possível
verificar é exatamente a quantidade de sessões necessárias para alcançar a tonificação
muscular por meio da eletroestimulação.
4. Conclusão
A flacidez muscular refere-se à diminuição do tônus muscular, estando o músculo pouco
consistente. Ela pode apresenta-se de duas formas distintas: a flacidez muscular e a de
pele. É muito comum que os dois tipos apareçam associados, dando um aspecto ainda pior
às partes do corpo afetadas pelo problema. Os músculos ficam flácidos principalmente por
causa da falta de exercícios físicos.
E consequentemente por razão da variação hormonal, há diminuição do colágeno e da
elastina, fibras que dão sustentação à pele e diminuição nos líquidos da pele. Além da vida
sedentária ou dos distúrbios na pele, há ainda, outro fator que determina a existência ou
não de flacidez no corpo: a predisposição genética. Devido à maior propensão genética,
alguns indivíduos têm a estrutura da pele alterada, com diminuição ou alteração das fibras
de colágeno e elastina.
A flacidez propriamente dita é provocada pela perda de elementos do tecido conjuntivo,
como fibroblastos, elastina e colágeno. Esta perda faz com que a rede de elementos se
torne menos densa, tirando a firmeza entre as células. O problema da flacidez muscular e
dos tecidos gera pontos antissimétricos. Os tecidos se afrouxam, caem e sofrem
envelhecimento precoce.
Além dos exercícios físicos, outro recurso utilizado para o aumento da massa muscular é a
eletroestimulação neuromuscular, através da corrente russa que vem ampliando seus
estudos em relação à fisioterapia mostrando resultados favoráveis no tratamento da
flacidez muscular. É importante ressaltar que o conhecimento teórico de grupos
musculares, origem e insserção dos músculos é de grande valia, pois o ponto de fixação
dos eletrodos devem ser respeitados para se obter um resultado positivo no tratamento da
flacidez muscular.
O fatores que possivelmente podem influenciar a flacidez, que está entre os hormônios
femininos fazendo com que as mulheres acumulem mais gordura no corpo. Mediante
resultados e discussões apresentados, conclui-se que a eletroestimulação por meio da
corrente russa pode ser eficaz no tratamento da flacidez muscular, porém, devem se levar
em conta alguns cuidados na aplicação dos eletrodos nos pontos motores, verificar a
intensidade compatível com a membrana biológica, tempo de sessão, o grau de flacidez.
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