Projeto Sorrir Lesões não cariosas Inger Tuñas Lesões não cariosas Por que têm aparecido tanto? Principais motivos de perda de estrutura dental Lesões cariosas Traumatismo Erosão, abrasão, atrito, abfração DESGASTE DENTAL DESGASTE DENTAL Multifatorial Normal=envelhecimento adaptação, não é doença > adaptação = DOENÇA Vestibular adultos e idosos >idade >número de lesões não cariosas Ciclo Restaurador Repetitivo Preventivismo Promoção de saúde Estética com mínima invasão Lesões Não Cariosas Lesões Não Cariosas Hábitos mais saudáveis Estresse “Padrões de Beleza” Erosão Resultado físico de perda patológica, crônica, localizada e indolor de tecido dental duro submetido quimicamente ao ataque ácido, sem envolvimento de bactérias. Erosão Ácidos intrínsecos extrínsecos Não são produtos da microbiota intrabucal DIETA OCUPACIONAIS INTRÍNSECOS Extrínseca Ácidos exogénos Ácido cítrico – frutas, sucos de frutas e refrigerantes Ácido ascórbico – vitamina C Ácidos industriais – ar Ácidos para dissolver cálculos renais Intrínseca Ácido endógeno = ácido gástrico (ácido clorídrico - pH 1 a 1,5: vômito, regurgitação, refluxo) Desordens psicossomáticas Vômito nervoso Anorexia nervosa Bulimia Somática Gravidez, alcoolismo, desordens gastrointestinais, hérnia de hiato, úlceras péptica e duodenal, refluxo gastroesofágico Regurgitação crônica Distribuição típica Trajeto do ácido clorídrico regurgitado sobre o dorso da língua, ao longo dos dentes superiores e oclusais e vestibulares dos inferiores PERIMÓLISES Restaurações intactas Pesquisar: Hábitos alimentares Uso de drogas/radiação Disfunções salivares Hábitos de higiene Exposição profissional Prevenção ou minimização do progresso da erosão dental Freqüência e severidade da agressão Fluxo salivar ATF Abrasão Proteção mecânica Proteção química Proteção química Leite Queijo Antiácidos sem açúcar Bochechos com bicarbonato cremes dentais com bicarbonato EROSÃO – EXACERBADA PELA ABRASÃO Não escovar os dentes imediatamente após o consumo de alimentos ácidos, refluxo ou regurgitação Monitoramento das lesões Modelos de gesso Fotografias Erosão Perda de estrutura dental Processo químico Hábitos mais saudáveis Mais propensos LNC Saliva Dilui e remove agentes desmineralizantes – Fluxo salivar Neutraliza ácidos Fornece cálcio, fosfato e flúor – RE Forma película adquirida Hipersalivação antecipatória Ácido na boca – ação reflexa da saliva Testes salivares Saliva Medicamentos Alterações hormonais Drogas Terapia de radiação Síndrome de Sjogren Exercícios físicos intensos Saliva Sistêmica: Pilocarpina Efeitos colaterais Alterações cardíacas, vômitos Distúrbios urinários e Gastro - intestinais Saliva Local: Gomas de mascar Xilitol Não usar pastilhas com Ácido cítrico Quando não há tecido glandular sadio: Saliva artificial Salivan, Oasis – Sprays Oralbalance – gel ou líquido Ácido gástrico Ácido gástrico Vômitos Refluxo - regurgitação Ácido gástrico Mais força Dentes anteriores Menor quantidade Dentes posteriores (+ os sup) Ácido gástrico Estima-se que 6 a 10% da população sofra de refluxo gastroesofágico. Barron, R.P. et al, 2003 Journal of the Canadian Dental Association Ácido gástrico Elevar a cabeceira Evitar bebidas e comidas 2-3 hs antes de ir dormir Evitar alimentos temperados e gordurosos Não fumar ou beber Reduzir peso Uso profilático de anti-ácidos Ácidos intrínsecos Faces linguais Restaurações salientes Alcoolismo Anamnese Intrínseco + Extrínseco Centro emético do vômito Irritações gástricas Alcoolismo Dental erosions due to wine consumption. Mandel, L. JADA, 2005 Erosão – Assistência médica Bulimia Ingestão exagerada de alimentos Vômito auto induzido Uso de laxantes, diuréticos 20 a 30 anos – cl. média/alta Frutas ácidas – acelerar ritmo intestinal Anorexia 14 a 24 anos – cl. média/alta Aversão a alimentos Comportamento bulímico Deixar a mesa para ir ao banheiro Odor de vômito Calo ou laceração no dorso dos dedos Ingestão de alimentos sem ganho de peso Maior volume da parótida Comportamento compulsivo Comportamento bulímico Potencial erosivo dos alimentos pH – acidez inicial Titularidade – acidez total- [ ] total de íons hidrogênio Potencial erosivo dos alimentos Ação quelante – Substâncias que têm grupos carboxílicos capazes de se unirem a metais bi ou tri valentes, impedindo que participem de outras ligações. Ácido cítrico 3 ligações carboxílicas. Ácidos orgânicos Cítrico Estudo in vitro das características microestruturais do esmalte tratado com fluoretos e exposto ao suco de limão. Claudino, L.V et al., 2007 Verniz fluoretado – melhor proteção Ácidos orgânicos Málico Maçã, pêra, uva, tomate Ácidos orgânicos Maleico Manga, maracujá Ácidos orgânicos Tartárico Uva, vinho, tamarindo, abacaxi Ácidos orgânicos Ascórbico Acerola, kiwi, caju, morango Ácidos orgânicos Lático Leites acidificados, iogurtes Ácidos orgânicos Acético Qual a melhor forma de consumir? Consumo localizado, facilita Maior distribuição remoção mecânica pela saliva pela boca Qual a melhor forma de consumir? Ácidos inorgânicos Fosfórico - refrigerantes Carbônico - cervejas, vinhos espumantes, águas com gás. > Ingestão > erosão Alimentos abrasivos: cenoura crua, rabanete, castanha, granola, cereais matinais, frutas congeladas, pães muito fibrosos Águas carbonatadas – ok Águas aromatizadas – pH 2,5 a 4 Refrigerantes – pH 2,5 a 3,5 Coca-cola - pH 2,6 Guaraná – 3,3 Estudo in situ do efeito da frequência de ingestão de Coca-Cola na erosão do esmalte-dentina e reversão pela saliva. Fushida, Cury, 1999. “A Coca-Cola em todas as frequências ingeridas provocou uma redução significativa da dureza tanto do esmalte como da dentina. A perda da dureza foi em função da frequência de consumo de refrigerante.” Conservantes: Ácido cítrico Ascórbico Málico Fosfórico pH 3 a 7 Bebidas esportivas + 90 min Agua de coco < processo de erosão Alto teor de cálcio e fosfato Não usar após refeições Ca inibe absorção do Ferro. Limão – pH 2,16 Maracujá Acerola Caju Adicionar fruta não Maçã Erosiva, leite ou soja Uva Kiwi Laranja Pêssego Manga – pH4,65 Vinhos – pH 2,8 a 4 Vinhos brancos + ácidos Caipirinhas- frutas TEMPEROS Evitar limão e vinagre pH 2,4 a 3,4 Conservas Dicas de como consumir: Não usar à noite nem ao acordar Não usar fazendo exercício físico Melhor horário: almoço Ácidos de origem medicamentosa Não mastigar!!! Ácidos ambientais/ ocupacionais Ácidos ambientais/ ocupacionais Desgaste patológico do tecido dental duro por meio de processos mecânicos anormais que envolvem substâncias ou objetos estranhos introduzidos repetidamente na boca e que entram em contato com os dentes Técnica Freqüência Tempo Função Palito ou escova interdental Abrasão Desgaste dente algo interposto Abrasão Escovação Raspagem Língua Mastigação Objetos Lábios e bochechas Onicofagia Abrasão De fato a escovação provoca abrasão? História: China séc XI – Europa séc XVII 1/família 1930- cerdas de nailon 1940- escova elétrica-Suíça 1990- escova elétrica com bom desempenho Escova - desgaste de 1mm de esmalte -2500 anos Escova e pasta – 100 anos Pasta e ácido – 2,5 anos Barlett, D. JADA, 2007 Cerdas duras ou macias? Retêm mais abrasivo nos finos filamentos Têm mais flexão dos filamentos Maior área de contato com a superfície do dente Não flexionar cerdas – 150 g/f Variável mais importante Quando escovar? 1 hora após ingestão alimentos ácidos Bochechos fluoretados Café da manhã Dentifrícios Evitar alumina- alta dureza Pouca quantidade Iniciar pela oclusal Baixa abrasividade Alto conteúdo de flúor Atrito dental é usado para descrever o desgaste fisiológico do tecido dental duro como resultado do contato de dente contra dente, sem nada estranho interposto entre eles. Atrição Atrição Bruxismo Estático Dinâmico Atrição Adaptativa Temporária – Desajuste oclusal Bruxismo Interferência oclusal Estresse Cafeína Álcool Cigarro Drogas Bruxismo Conscientização Placa oclusal Ajuste oclusal Remodelação guia anterior Ortodontia Reabilitação protética Tratamento psicológico Defeito em forma de cunha na região cervical de um dente. Resultado de forças oclusais aplicadas excentricamente levando à flexão do dente. Junção cemento-esmalte Microfraturas Abfração Uma carga aplicada na face oclusal é responsável por produzir flexão e consequente ruptura do E e da D na região cervical do dente Lesões cervicais Concentração de tensões Dentes com mobilidade Multifatoriedade Direção da carga – localiza a lesão Região com menor área de secção Transversal < espessura de esmalte Cervical de vários dentes + na vestibular Margens agudas e bem definidas Superfície dura e polida Superfície com arranhões Livres de placa, sem descoloração X Interferências oclusais em lateralidade Facetas de desgaste Forma de cunha afiada localização subgengival Dentes portadores de coroa Dente isolado Apenas controle dos fatores etiológicos Controle dos fatores etiológicos e dessensibilizantes Controle dos fatores etiológicos e restauração da lesão Atividade da lesão sem sucesso na sua interrupção Integridade estrutural do dente ameaçada Risco de exposição pulpar Estética Hipersensibilidade persistente Higiene oral Sensibilidade térmica Impede a abrasão por dentifrícios e a erosão por ácidos Desconforto para a língua Reforça o dente Melhora a estética Processo de desgaste Prevenção dos fatores etiológicos Histórico clínico dos clientes Glandulas salivares Zero, D.T. et al . International Dental Journal, 2005 [email protected]