03-SM04.00-00.03

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Norma
Código
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
Primária de Distribuição - 13,8 kV
Processo
SM04.00-00.03
Edição
Realizar Novas Ligações
Atividade
Folha
5ª
1 DE 46
Data
30/11/2012
HISTÓRICO DE MODIFICAÇÕES
Edição
Data
1ª
06/11/2007
Edição inicial
10/11/2010
Item 4.9.3.1 - Inclusão da proteção por chaves fusíveis para todas as
subestações alimentadas em tensão primária de distribuição.
Desenho 02, 03 e 04 - Inclusão das chaves fusíveis e retirada dos
seccionadores.
3ª
26/10/2011
4.7.3 - Ramal de entrada
4.7.9.12 - Condições específicas do ramal de entrada subterrâneo
4.8.7.2 - Subestação abrigada (transformador a seco)
4.9.12.4 - Medição em tensão primária de distribuição
ANEXO I - Tabela 07 - Elos fusíveis para proteção de transformadores até 2MVA
ANEXO II - Desenhos 01, 02, 03, 07 e 08
4ª
05/12/2011
4.8.7.18 - Placa de identificação de subestação abrigada.
5ª
30/11/2012
4.2.8 - Projeto Elétrico e Documentação (validade)
4.15.5 - Conexão de Micro e Minigeradores (Geração Distribuída)
2ª
Alterações em relação à edição anterior
GRUPOS DE ACESSO
Nome dos grupos
DIRETOR-PRESIDENTE, SUPERINTENDENTES, GERENTES, GESTORES, COLABORADORES E
PRESTADORES DE SERVIÇO.
NORMATIVOS ASSOCIADOS
Nome dos normativos
SM04.00-00.02 - Fornecimento de Energia Elétrica a Edificação com Múltiplas Unidades de Consumo
SR02.02-00.02 - Instalação de Geradores Particulares em Baixa Tensão
SM03.02-00.03 - Paralelismo Momentâneo de Gerador com o Sistema de Distribuição
SM04.00-00.04 - Compartilhamento de Subestação Transformadora
VR01.01-00.12 - Conexão de Microgeradores ao Sistema de Distribuição da Cosern
VR01.01-00.13 - Conexão de Minigeradores ao Sistema de Distribuição da Cosern
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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
Primária de Distribuição - 13,8 kV
ÍNDICE
Página
1. OBJETIVO .....................................................................................................................................................3
2. RESPONSABILIDADES ................................................................................................................................3
3. DEFINIÇÕES ..................................................................................................................................................3
4. CRITÉRIOS ....................................................................................................................................................5
4.1 DISPOSIÇÕES GERAIS ..............................................................................................................................5
4.2 PROJETO ELÉTRICO E DOCUMENTAÇÃO .............................................................................................6
4.3 LIMITES DE FORNECIMENTO ...................................................................................................................8
4.4 PONTO DE ENTREGA ................................................................................................................................8
4.5 ENTRADA DE SERVIÇO .............................................................................................................................8
4.6 RAMAL DE LIGAÇÃO .................................................................................................................................8
4.7 RAMAL DE ENTRADA ................................................................................................................................9
4.8 SUBESTAÇÃO ..........................................................................................................................................11
4.9 MEDIÇÃO ...................................................................................................................................................13
4.10 PROTEÇÃO .............................................................................................................................................15
4.11 ATERRAMENTO......................................................................................................................................16
4.12 CONSTRUÇÃO ........................................................................................................................................17
4.13 INTERLIGAÇÃO ......................................................................................................................................17
4.14 AUMENTO DE CARGA ...........................................................................................................................17
4.15 UTILIZAÇÃO DE GERADORES PARTICULARES E SISTEMAS DE EMERGÊNCIA .........................17
5. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................18
6. APROVAÇÃO ..............................................................................................................................................18
ANEXO I - TABELAS .....................................................................................................................................19
ANEXO II - DESENHOS DE REFERÊNCIA ....................................................................................................21
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Primária de Distribuição - 13,8 kV
1.OBJETIVO
Padronizar as entradas de serviço, medição, proteção geral e estabelecer as condições para o fornecimento
de energia elétrica para as unidades consumidoras individuais em tensão primária de distribuição – 13,8 kV.
2.RESPONSABILIDADES
Competem aos órgãos de planejamento, suprimento, segurança, engenharia, projeto, construção, ligação,
operação, manutenção, comercial e atendimento a clientes, assim como aos consumidores, cumprir o
estabelecido neste instrumento normativo.
3.DEFINIÇÕES
3.1 Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL
Autarquia em regime especial, vinculada ao Ministério de Minas e Energia - MME criada pela lei 9.427 de
26/12/1996, com a finalidade de regular e fiscalizar a geração, transmissão, distribuição e comercialização
da energia elétrica.
3.2 Aterramento
Ligação elétrica intencional e de baixa impedância com a terra.
3.3 Caixa de Passagem
Caixa destinada a facilitar a passagem dos condutores, permitindo sua inspeção.
3.4 Caixa de Aterramento
Caixa para inspeção do aterramento.
3.5 Caixa de Medição
Caixa destinada à instalação dos equipamentos de medição de energia elétrica da concessionária.
3.6 Carga Instalada
Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em
condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).
3.7 Carga Especial
Equipamento que, pelas suas características de funcionamento ou potência, possa prejudicar a qualidade
do fornecimento a outros consumidores.
3.8 Concessionária
Agente titular de concessão ou permissão federal para prestar serviço público de energia elétrica.
3.9 Consumidor
Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar a
concessionária o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas
e pelas demais obrigações fixadas pelas normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos
contratos de fornecimento, de uso, e de conexão ou de adesão, conforme cada caso.
3.10 Demanda
Média das potências ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da carga instalada em
operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo específico.
3.11 Demanda Máxima
Máxima potência elétrica, expressa em kVA, solicitada por uma unidade consumidora durante um período
de tempo especificado.
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3.12 Disjuntor
Dispositivo de manobra e proteção, capaz de conduzir e interromper corrente em condições normais do
circuito, assim como interrompê-la em condições anormais.
3.13 Entrada de Serviço
Conjunto de componentes elétricos, compreendidos entre o ponto de derivação da rede primária de
distribuição e a medição, constituído pelo ramal de ligação e o ramal de entrada.
3.14 Fornecimento Provisório
Atendimento em caráter provisório a eventos temporários que cessa com o encerramento da atividade,
instalado com medição obedecendo ao padrão da concessionária.
3.15 Fornecimento Definitivo
Ligação definitiva da unidade consumidora, com medição e de acordo com o padrão da concessionária.
3.16 Grupo “A”
Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão igual ou superior a 2,3kV,
ou, ainda, atendidas em tensão inferior a 2,3kV a partir de sistema subterrâneo de distribuição e faturadas
neste Grupo.
3.17 Grupo “B”
Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão inferior a 2,3kV, ou, ainda,
atendidas em tensão superior a 2,3kV e faturadas neste Grupo.
3.18 Limite de Propriedade
Demarcação que determina o limite de uma área privada com a via pública no alinhamento designado pelos
poderes públicos.
3.19 Ponto de Derivação
Ponto da rede primária da concessionária, onde é conectada a entrada de serviço para a unidade
consumidora.
3.20 Ponto de Entrega
Ponto de conexão do sistema elétrico da Concessionária com as instalações elétricas da unidade
consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento.
3.21 Ponto de Medição
Local de instalação dos equipamentos de medição de energia elétrica da concessionária.
3.22 Poste Particular
Poste situado na propriedade do consumidor, com a finalidade de fixar, elevar ou desviar o ramal de
ligação, permitindo também a instalação do ramal de entrada.
3.23 Potência Disponibilizada
Potência que o sistema elétrico da concessionária deve dispor para atender à demanda contratada para as
instalações elétricas da unidade consumidora, segundo os critérios estabelecidos na legislação em vigor.
3.24 Ramal de Entrada
Conjunto de condutores e acessórios compreendidos entre o ponto de entrega e o ponto de medição, de
propriedade do consumidor.
3.25 Ramal de Ligação
Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede da concessionária e o
ponto de entrega.
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3.26 Subestação
Parte das instalações elétricas da unidade consumidora atendida em tensão primária de distribuição que
agrupa os equipamentos condutores e acessórios destinados à proteção, medição, manobra e
transformação de grandezas elétricas.
3.27 Subestação Transformadora Compartilhada
Subestação particular utilizada para fornecimento de energia elétrica simultaneamente a duas ou mais
unidades consumidoras.
3.28 Tensão de Atendimento (TA)
Valor eficaz de tensão no ponto de entrega ou de conexão, obtido por meio de medição, podendo ser
classificada em adequada, precária ou crítica, de acordo com a leitura efetuada, expressa em volts ou
quilovolts.
3.29 Tensão Contratada (TC)
Valor eficaz de tensão estabelecido em contrato, expresso em volts ou quilovolts.
3.30 Tensão Nominal (TN)
Valor eficaz de tensão pelo qual o sistema é designado, expresso em volts ou quilovolts.
3.31 Unidade Consumidora
Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um
só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor.
4.CRITÉRIOS
4.1 Disposições Gerais
4.1.1 Esta norma aplica-se às instalações novas, bem como às reformas e ampliações das instalações
existentes, provisórias ou definitivas, quer sejam públicas ou privadas;
4.1.2 As instalações elétricas internas das unidades consumidoras devem ser projetadas, dimensionadas,
especificadas e construídas de acordo com as prescrições das NBR 14.039 – Instalações elétricas de média
tensão de 1,0 kV a 36,2 kV e NBR 5410 – Instalações elétricas em baixa tensão, quanto aos aspectos
técnicos e de segurança;
4.1.3 As edificações que, ao todo ou em parte, possuam locais de afluência de público devem atender aos
requisitos das NBR 13.570 - Instalações elétricas em locais de afluência de público - Requisitos específicos;
4.1.4 Não é permitido ao consumidor possuir circuitos em via pública;
4.1.5 Devem ser atendidas as recomendações dos fabricantes quanto aos aspectos de segurança e
proteção dos equipamentos eletro-eletrônicos instalados nas unidades consumidoras;
4.1.6 Os casos omissos e as dúvidas de interpretação desta Norma deverão ser submetidos à apreciação
da COSERN;
4.1.7 Tensão Nominal (TN) - A tensão nominal para fornecimento de energia elétrica em tensão primária de
distribuição é de 13,8 kV;
4.1.8 Tensão de Fornecimento ou Contratada (TC) - O fornecimento de energia elétrica em tensão primária
de distribuição situa-se entre – 5% e + 5% da tensão nominal, competindo à concessionária estabelecer e
informar por escrito ao interessado a tensão de fornecimento para a unidade consumidora conforme
legislação vigente;
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4.1.9 Tensão de Atendimento (TA) - O atendimento de energia elétrica pela concessionária em tensão
primária de distribuição situa-se entre 95% e 105% da tensão contratada, conforme legislação vigente;
4.1.10 O consumidor deve permitir aos profissionais habilitados e devidamente credenciados pela
concessionária, o livre acesso às suas instalações elétricas a qualquer tempo.
4.2 Projeto Elétrico e Documentação
4.2.1 Os projetos devem ser elaborados utilizando-se os padrões de desenhos e simbologias
recomendados pela ABNT;
4.2.2 Para análise do projeto e futura ligação da subestação, o consumidor deverá apresentar junto a
concessionária os seguintes documentos:
a)
Cópia do Cartão do CNPJ;
b)
Carta informando os seguintes dados:

Categoria Tarifária (Horo-sazonal verde/azul ; Convencional ou Optante B);

Demanda (kW) a ser Contratada;

Descrição da Atividade Desenvolvida na Unidade Consumidora (CNAE);

Telefone, fax e e-mail da Pessoa para Contato;

Endereço da Unidade Consumidora com um ponto de referência;

Tratando-se de área rural, colocar na solicitação um número de conta contrato da COSERN, mais
próximo ou número de medidor mais próximo.
c)
Apresentar projeto em três vias originais com ART;
4.2.3 Além dos documentos acima, deve ser apresentada a seguinte documentação:
Subestação Abrigada
a)
Memorial Descritivo contendo:

Endereço da Unidade Consumidora;

Finalidade do Projeto;

Potência Instalada;

Tensão Nominal e derivação (tap´s) dos transformadores;

Quadro de cargas (relação dos equipamentos e carga de iluminação com as respectivas potências);

Detalhamento das cargas especiais;

Demanda provável com cronograma de entrada de carga;

Tipos de proteção e medição;

Para subestações a partir de 1.000kVA, memória de cálculo dos ajustes de proteção utilizados, com
catálogo ou cópia legível anexo contendo as características de atuação e coordenograma de atuação da
proteção com os ajustes indicados;

Detalhes do aterramento;

Detalhes de ventilação;

Condutores empregados no barramento;

Condutores, proteção, maneira de instalar os condutores empregados no secundário dos
transformadores;

Cronograma de entrada de cargas da subestação no sistema COSERN;
b)
Desenhos:

Planta baixa, cortes e perfis na escala 1:20, indicando a posição de montagem de todos os
equipamentos, inclusive os de medição e proteção;

Diagrama unifilar incluindo AT e BT, com suas respectivas indicações de cargas, condutores,
equipamentos de proteção, etc;

Planta de localização da subestação com relação ao sistema COSERN, incluindo vias adjacentes e
a numeração (barramento) do poste mais próximo do ponto de entrega;

Detalhe da estrutura de montagem do Ponto de Entrega.
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Subestação Aérea
a)
Memorial Descritivo contendo:

Endereço da Unidade Consumidora;

Finalidade do Projeto;

Potência Instalada;

Tensão Nominal e derivação (tap´s) dos transformadores;

Quadro de cargas (relação dos equipamentos e carga de iluminação com as respectivas potências);

Detalhamento das cargas especiais;

Demanda provável com cronograma de entrada de carga;

Tipos de proteção e medição;

Detalhes do aterramento;

Condutores, proteção, maneira de instalar os condutores empregados no secundário dos
transformadores;

Cronograma de entrada de cargas da subestação no sistema COSERN;
b)
Desenhos:

Desenho de montagem da estrutura e do ponto de entrega, indicando a posição de todos os
equipamentos, inclusive os de proteção;

Diagrama unifilar incluindo AT e BT, com suas respectivas indicações de cargas, condutores,
equipamentos de proteção, etc;

Planta de localização da subestação com relação ao sistema COSERN, incluindo vias adjacentes e
a numeração (barramento) do poste mais próximo do ponto de entrega;

Planta indicando os afastamentos mínimos às edificações;
4.2.4 Além destes itens, quando necessários, devem ser apresentados os seguintes documentos:
a)
Projeto detalhado do sistema gerador de emergência, quando existente;
b)
Certificado de Licença Ambiental emitido pelo órgão de controle ambiental, quando a edificação
estiver situada em área de proteção ambiental ou a legislação exigir;
c)
Autorização do IBAMA em caso de obras com atividades de supressão vegetal;
Obs: Para os projetos que contemplem mais de um ramal de ligação será necessária a apresentação de
uma Análise Preliminar de Risco referente ao projeto. Esta análise deverá ser assinada por profissional
habilitado pelo CONFEA/CREA e acompanhada de Anotação de Responsabilidade Técnica quitada
referente à análise.
4.2.5 Juntamente com o projeto elétrico, deve ser fornecida cópia do projeto civil e arquitetônico que indique
os afastamentos da edificação em relação ao alinhamento com o passeio (construções com ou sem recuo),
para edificações construídas no mesmo lado da rede;
4.2.6 Não é necessária a apresentação do projeto elétrico das instalações internas das unidades
consumidoras;
4.2.7 Após a entrada do projeto para análise, a concessionária tem um prazo máximo de 30 dias para
efetuar sua análise e, em caso de aprovação, a liberação para construção;
4.2.8 A validade do projeto é de 12 meses contados da data de conclusão de sua análise pela
concessionária, ressalvadas as modificações impostas pela legislação em vigor.
4.2.9 Recomenda-se a apresentação do projeto com um prazo mínimo de 6 meses anterior a data prevista
para ligação da edificação;
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4.2.10 Quaisquer alterações que se fizerem necessárias após a liberação do projeto não devem ser
executadas sem que sejam analisadas pela COSERN, razão pela qual o interessado deve encaminhar 3
vias dos desenhos modificados e aguardar a devolução de uma via, constando o parecer.
4.3 Limites de Fornecimento
4.3.1 São atendidas em tensão primária de distribuição as unidades consumidoras com carga instalada
superior a 75 kW e demanda contratada ou estimada pelo interessado, igual ou inferior a 2.500 kW;
4.3.2 Além do estabelecido acima, também deve ser atendido em tensão primária de distribuição classe 15
kV, todo consumidor que possuir em suas instalações equipamentos causadores de perturbação de tensão,
tais como:

motor monofásico com potência superior a 3 CV;

motor trifásico com potência superior a 30 CV;

máquina de solda a transformador monofásico de qualquer potência e/ou trifásica com potência
superior a 5 kVA;

aparelho de raios-X de qualquer potência.
4.4 Ponto de Entrega
4.4.1 Até o ponto de entrega é responsabilidade da COSERN executar as obras necessárias ao
fornecimento, participar financeiramente nos termos da legislação vigente, bem como operar e manter o
sistema;
4.4.2 Sendo o ramal de ligação aéreo, o ponto de entrega de energia está situado no limite da propriedade
do consumidor com a via pública, conforme situações ilustradas nos desenhos 01 e 02 do anexo II;
4.4.3 Sendo ramal de entrada subterrâneo, com a estrutura de transição localizada na via pública, o ponto
de entrega será na conexão da rede da concessionária, conforme desenho 03 do anexo II. Desta forma,
eventuais manutenções neste ramal são de total responsabilidade do consumidor;
4.4.4 Quando se tratar de rede particular aérea interna à propriedade do consumidor, o ponto de entrega
deve situar-se na conexão da primeira estrutura dessa rede no interior da propriedade privada, e sua
distância, em qualquer caso, em relação ao ponto de derivação da rede da concessionária não pode
exceder a 40 metros, se em área urbana, ou 80 metros em área rural.
4.5 Entrada de Serviço
4.5.1 A entrada de serviço engloba o ramal de ligação e o ramal de entrada, conforme situações ilustradas
nos desenhos 01, 02, 03, 04 e 05 do anexo II;
4.5.2 Cada unidade consumidora é atendida através de uma única entrada de serviço e um só ponto de
entrega, com uma única medição.
4.6 Ramal de Ligação
4.6.1 Deve ser sempre aéreo;
4.6.2 Deve derivar da estrutura da rede de distribuição da concessionária;
4.6.3 Não poderá cruzar terreno de terceiros ou passar sobre ou sob área construída;
4.6.4 Não poderá ser acessível através de janelas, sacadas, escadas, ou outros locais de acesso de
pessoas;
4.6.5 Deve respeitar as legislações dos poderes municipal, estadual e federal;
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4.6.6 Não poderá ter emendas;
4.6.7 Deve entrar preferencialmente pela frente do terreno ou por outro lado de confrontação com a via
pública, ficando livre de obstáculos e visível em toda a sua extensão;
4.6.8 Caso a distância entre o ponto de entrega projetado e o ponto de derivação da concessionária mais
próximo da unidade consumidora seja superior aos limites definidos no item 4.4.4, faz-se necessário
estender a rede de distribuição com a participação financeira do consumidor, definida nos termos da
legislação vigente;
4.6.9 Todos os materiais e serviços necessários ao ramal e a sua ligação à rede são de responsabilidade da
concessionária;
4.6.10 Nos casos de travessias em linhas férreas, eletrificadas ou eletrificáveis, e de vias ou praças
públicas, a concessionária deve avaliar a necessidade de ampliação da rede de distribuição;
4.6.11 A distância mínima dos condutores às paredes de edificação, sacadas, janelas, escadas, terraços ou
locais assemelhados deve estar em conformidade com a NBR15.688;
4.6.12 Os condutores devem ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias mínimas (H),
medidas na vertical, entre o condutor e o solo, na pior condição de trabalho:
a)
9,00 m em travessias de ferrovias não eletrificadas ou não eletrificáveis;
b)
8,00 m em travessias de rodovias estaduais ou federais;
c)
6,00 m em ruas e avenidas;
d)
6,00 m entrada de prédios e demais locais de uso restrito a veículos;
e)
5,50 m em locais de circulação exclusiva de pedestres;
f)
6,50 m em estradas rurais e áreas de plantio com tráfego de máquinas agrícolas;
4.6.13 A distância mínima entre os condutores do ramal de ligação a fios ou cabos de comunicação e
sinalização é 1,5 metros, conforme NBR15.688;
4.6.14 No ramal de ligação são utilizados cabos nus de alumínio, nus de cobre, ou protegido de alumínio, de
acordo com a rede local, demanda máxima da instalação e de seção constante na tabela 01 do anexo I;
4.6.15 Os postes devem ser de concreto armado, tipo duplo T, altura mínima de 11m, com esforços
compatíveis com as tensões mecânicas aplicadas e com o padrão da COSERN;
4.6.16 Os vãos básicos são de acordo com as características topográficas locais e os critérios de projeto
adotados.
4.7 Ramal de Entrada
4.7.1 Deve ser dimensionado conforme potência instalada;
4.7.2 Deve observar os valores máximos de queda de tensão permitidos em norma da ABNT, a partir do
ponto de entrega;
4.7.3 Deve ser obrigatoriamente subterrâneo quando a subestação abrigada for contígua a outra edificação
ou quando a distância entre a parede de recebimento da subestação abrigada e o limite da via pública for
menor que 3,00 metros, conforme desenho 03 do anexo II;
4.7.4 A execução e o fornecimento dos materiais do ramal de entrada e subestação, tais como condutores,
transformador de potência, eletrodutos, caixas, disjuntores, chaves, ferragens, entre outros, é de
responsabilidade do consumidor e devem atender a este normativo e às normas da ABNT;
4.7.5 Cabe ao consumidor a responsabilidade pela conservação dos componentes do ramal de entrada, de
forma a mantê-los sempre em boas condições de utilização;
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4.7.6 Caso seja observada qualquer deficiência técnica ou de segurança, ou ainda a necessidade de
substituição de componentes, o consumidor é notificado das irregularidades existentes, devendo
providenciar os reparos necessários dentro do prazo pré-fixado, adequando-os ao padrão em vigor na
época da reforma, e ao mesmo tempo assumindo todos os custos do serviço;
4.7.7 Atender ao disposto nos itens 4.6.3 a 4.6.7;
4.7.8 Condições Específicas do Ramal de Entrada Aéreo
Além das condições gerais, o ramal de entrada aéreo deve atender as seguintes recomendações:
4.7.8.1 Os postes utilizados devem ser de concreto armado, tipo duplo T, altura mínima de 11 metros, com
esforços compatíveis com as tensões mecânicas aplicadas;
4.7.8.2 Os vãos básicos são de acordo com as características topográficas locais e os critérios de projeto
adotados.
4.7.9 Condições Específicas do Ramal de Entrada Subterrâneo
Além das condições gerais, o ramal de entrada subterrâneo deve atender as seguintes recomendações:
4.7.9.1 A instalação básica do ramal de entrada subterrâneo é feita de acordo com o padrão da
concessionária, conforme desenhos 03, 04 e 05 do anexo II;
4.7.9.2 Deve ser em cabo de cobre isolado, unipolar, sem emenda, seção mínima 25 mm² com classe de
isolação 12/20 kV, próprio para instalação em locais não abrigados e sujeitos a umidade, com isolação em
EPR ou XLPE;
4.7.9.3 Nas extremidades dos condutores devem ser utilizadas terminações e acessórios adequados para
conexão à rede;
4.7.9.4 No trecho subterrâneo devem ser utilizados dutos de PVC rígido instalados a uma profundidade
mínima de 300 mm;
4.7.9.5 Não é permitida a utilização de dutos corrugados;
4.7.9.6 A blindagem dos cabos junto às muflas e terminações internas são ligadas ao sistema de
aterramento na subestação e no poste;
4.7.9.7 Os cabos devem ter comprimento reserva mínimo de 1 a 2 metros nas caixas de inspeção
construídas nas extremidades do ramal;
4.7.9.8 As mulflas devem ser fixadas à cruzeta por meio de suportes adequados;
4.7.9.9 Quando a rede de distribuição for aérea, a descida vertical dos condutores deve ter proteção
mecânica através de eletroduto de aço galvanizado classe pesada, com diâmetro de 100 mm para cabos
até 50 mm², e altura mínima em relação ao solo de 6 metros. Para cabos acima desta seção deve ser
utilizado eletroduto de 150 mm. A instalação da mufla externa deve ter altura mínima de 7 metros em
relação ao solo;
4.7.9.10 A fixação do eletroduto ao poste é realizada por fita de aço ou arame de aço galvanizado nº 12
BWG, sendo admitido um mínimo de três amarrações;
4.7.9.11 Deve existir um cabo reserva no ramal de entrada subterrâneo;
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4.7.9.12 Deve ter obrigatoriamente caixa de passagem com dimensões mínimas de 800 mm x 800 mm x
1000 mm, que permita raio de curvatura dos cabos de no mínimo 10 (dez) vezes seu diâmetro externo, ter
fundo falso com pedra britada e sua instalação deve obedecer às seguintes prescrições:
a)
estar no máximo a 1 (um) metro da face do poste de transição da rede aérea para subterrânea;
b)
ser instalada nos pontos onde houver curva com ângulo, em relação à direção do ramal, maior que
45 graus. Em trechos retilíneos, a distância máxima entre as caixas é de 20 metros;
c)
a tampa deve ser em concreto armado, apresentando o nome da concessionária em baixo relevo,
ou semelhante ao piso, quando estiver na área interna, ou de ferro fundido, quando estiver em via pública.
4.8 Subestação
4.8.1 Os arranjos e detalhes de subestações, postos de medição e proteção são apresentados nos
desenhos 06, 07, 10, 12, 13, 14, 15, 16 e 17 do anexo II, e são meramente orientativos. Devem ser
observadas nos projetos, a disposição e localização dos equipamentos, bem como as dimensões mínimas
apresentadas;
4.8.2 O dimensionamento da subestação do consumidor é de competência do responsável técnico pelo
projeto;
4.8.3 A subestação deve ser localizada o mais próximo da via pública, permitindo fácil acesso a pessoas,
materiais e equipamentos, e possuindo dimensões adequadas;
4.8.4 Pode ser aérea em poste ou abrigada;
4.8.5 O projeto deve atender as normas da ABNT;
4.8.6 Subestação Aérea
4.8.6.1 É aceito este tipo de subestação quando a potência instalada for igual ou inferior a 225 kVA;
4.8.6.2 Nas localidades situadas em zona de agressividade salina onde não existam anteparos naturais ou
artificiais, a instalação de subestação aérea deve ser evitada;
4.8.6.3 A montagem deverá ser efetuada em um único poste, conforme desenhos 06, 07 e 10 do anexo II;
4.8.6.4Os postes devem ser de concreto armado, tipo duplo T, altura mínima de 11m, com esforços
compatíveis com as tensões mecânicas aplicadas e com o padrão da COSERN;
4.8.6.5 Não poderá ser instalada nos postes da COSERN, inclusive quando a rede da COSERN passar
internamente à propriedade conforme desenho 08 do anexo II;
4.8.6.6 A medição deverá ser de acordo com o item 4.9.6;
4.8.6.7 Os condutores de interligação do transformador com a medição em baixa tensão podem ser
dimensionados com base na tabela 08 do anexo I e deverão ter classe de encordoamento 2;
4.8.6.8 Para subestações aéreas instaladas em área de agressividade salina, os materiais e equipamentos
utilizados (isoladores, buchas de transformador, chaves fusíveis, etc) devem ter distâncias de escoamento
mínimas compatíveis com a tensão de 24,2 kV.
4.8.7 Subestação Abrigada
4.8.7.1 Deve ter características de construção definitiva, utilizando materiais incombustíveis e de
estabilidade adequada, oferecendo condições de bem-estar e segurança;
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4.8.7.2 O transformador deverá ser a seco quando a subestação for interna à edificação, mesmo que haja
paredes de alvenaria e portas corta-fogo;
4.8.7.3 Quando for utilizado transformador imerso em óleo com potência igual ou superior a 500kVA é
necessária a construção de um sistema de drenagem e reservatório para óleo isolante, com finalidade de
contê-lo num eventual rompimento do tanque, conforme desenho 20 do anexo II;
4.8.7.4 Deve ser provida de portas metálicas, de preferência em venezianas, com dimensões mínimas de
1,20 m x 2,10 m e abertura para fora;
4.8.7.5 Deve ser instalada preferencialmente em pavimento térreo ao nível do solo, sendo permitido no
máximo um andar de desnível entre o nível da rua que dá acesso à edificação e o andar onde está situada
a subestação. Quando no subsolo ou área sujeita a inundações, deve ser previsto sistema de
bombeamento d’água;
4.8.7.6 Deve ter impermeabilização total contra infiltração de água;
4.8.7.7 A cobertura acima da laje deve ser orientada de modo a não permitir o escoamento de água de
chuva sobre os condutores de média tensão;
4.8.7.8 A medição deverá ser de acordo com o item 4.9.6;
4.8.7.9 Deve ser instalada chave fusível seccionadora tripolar de abertura simultânea no lado de média
tensão, para cada unidade transformadora, independente da potência instalada;
4.8.7.10 Deve ter acesso ao posto de transformação que assegure uma largura mínima para circulação de
1,20 metros, de modo a permitir a fácil instalação ou retirada do transformador e equipamentos;
4.8.7.11 Deve ter iluminação natural, sempre que possível, e artificial, obedecendo aos níveis de
iluminamento fixados pela NBR 5413 - Iluminância de interiores;
4.8.7.12 Os compartimentos deverão ser interditados com telas metálicas removíveis, confeccionadas com
arame de bitola mínima 12 BWG, formando malha máxima de 50 x 50 mm e devidamente protegida contra
ferrugem;
4.8.7.13 Quando a entrada e/ou saída de média tensão for aérea, o pé direito do prédio da subestação
deverá ter uma altura mínima de 5,5 metros. Quando a entrada e/ou saída de média tensão forem
subterrâneas, o pé direito da subestação deverá ter altura mínima de 3,00 metros;
4.8.7.14 Os corredores para acesso a manobra de equipamentos deverão ter largura mínima de 1,20
metros;
4.8.7.15 Deve ter ventilação natural através de no mínimo duas aberturas localizadas em paredes e níveis
diferentes, protegidas por meio de telas metálicas resistentes, com malha máxima de 13mm x 13mm e
mínima de 5mm x 5mm, em arame galvanizado com seção mínima de 12 BWG. Cada uma das janelas
deve ter área livre mínima de 1m² ou 0,002m² /kVA, adotando-se o critério de maior valor; A metade das
janelas deverão ficar o mais próximo possível do teto e a outra metade a no máximo 0,20 metros do piso, se
possível em paredes opostas;
4.8.7.16 Na impossibilidade da ventilação natural, deve ser feita a instalação de sistema de exaustão;
4.8.7.17 Devem ser fixadas placas de advertência nas cores preto e amarelo, conforme desenho 21 do
anexo II, em locais externos e internos, possíveis de acesso às partes energizadas;
4.8.7.18Deverá haver identificação através de plaqueta instalada na parte externa da subestação, o mais
próximo possível do ponto de recebimento de energia, conforme desenho 25 do anexo II;
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4.8.7.19 Deverão ser previstos para utilização na subestação ou posto de medição e proteção,
equipamentos de proteção individual do tipo: botas, capacetes, e luvas;
4.8.7.20 O barramento da subestação abrigada será em tubo, vergalhão ou barra de cobre, não sendo
permitido o uso de cabo, de acordo com tabela 03 do anexo I;
4.8.7.21 No dimensionamento dos barramentos devem ser consideradas a tensão do sistema, a capacidade
de condução de corrente dos condutores e a corrente de curto circuito no local, com a finalidade de se
determinar as seções dos condutores, afastamentos e distâncias entre suportes de isoladores;
4.8.7.22 Devem ter as fases pintadas nas cores indicadas abaixo:
Fase A - vermelha
Fase B - branca
Fase C - marrom
4.8.7.23 Na derivação e no barramento deve ser utilizado conector apropriado ou solda exotérmica;
4.8.7.24 Quando houver aumento de carga, o barramento deve ser redimensionado.
4.8.8 Compartilhamento de Subestação
4.8.8.1 O compartilhamento de subestação é permitido desde que esteja de acordo com a norma SM04.0000.04 - Compartilhamento de Subestação Transformadora.
4.9 Medição
4.9.1 A medição é única e individual por unidade consumidora e instalada na propriedade do consumidor;
4.9.2 Os equipamentos de medição, tais como medidores, TP´s e TC´s são fornecidos e lacrados pela
concessionária, ao passo que ao consumidor cabe assegurar o livre acesso dos funcionários da
concessionária ao local de instalação;
4.9.3 Somente os funcionários e prepostos da concessionária, devidamente credenciados e identificados,
têm acesso aos equipamentos de medição, sendo vedado ao consumidor, sob qualquer pretexto, violar os
lacres da caixa de medição e demais equipamentos;
4.9.4 Na qualidade de depositário a título gratuito, o consumidor é responsável pela custódia dos
equipamentos de medição instalados pela concessionária, inclusive daqueles mantidos sob lacre, e
responde por eventuais danos causados a estes;
4.9.5 O consumidor é o responsável pela instalação e manutenção da caixa de medição, suportes para a
instalação da medição e dos equipamentos de seccionamento e proteção;
4.9.6 A caixa de medição deve ser instalada junto ao poste quando a subestação for aérea, ou no interior da
subestação quando esta for abrigada, conforme desenhos 07, 10, 12, 13, 14, 15, 16 e 17 do anexo II;
4.9.7 A medição deve ser a três elementos;
4.9.8 O compartimento destinado à instalação dos equipamentos de medição deve possuir dispositivos para
colocação de lacre da concessionária;
4.9.9 Os eletrodutos contendo os condutores até a caixa de medição devem ser aparentes, não sendo
admitida instalação embutida;
4.9.10 Os eletrodutos de uso externo para condutores isolados em subestações aéreas devem ser de aço
galvanizado classe pesada;
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4.9.11 Medição em Tensão Secundária de Distribuição
4.9.11.1 A medição de energia elétrica em subestações ocorre no circuito secundário do transformador para
potências instaladas até 225 kVA, podendo, no entanto, ser realizada no lado primário, a critério da
concessionária;
4.9.11.2 A caixa de medição deve ser instalada em mureta, conforme desenhos 07 e 10 do anexo II;
4.9.11.3 Para subestações aéreas até 112,5 kVA a medição é realizada de forma direta e deverá ser
montada conforme desenho 07 do anexo II;
4.9.11.4 Para subestações de 150 a 225 kVA a medição deverá ser indireta, utilizando-se 3 transformadores
de corrente, classe de isolamento 0,6 kV e classe de exatidão 0,3%, cuja corrente nominal é definida de
acordo com a potência instalada, contratada ou verificada, conforme a tabela 04 do anexo I e desenho 10
do anexo II;
4.9.11.5 A corrente nominal do circuito não deve ser superior a corrente nominal do TC vezes o Fator
térmico (FT), que para os TC de 0,6 kV, é igual a 2;
4.9.11.6 A medição de tensão secundária em subestação abrigada deve ser instalada na parede do posto
voltada para o lado interno.
4.9.12 Medição em Tensão Primária de Distribuição
4.9.12.1 A medição de energia elétrica para fornecimento em tensão primária de distribuição classe 15 kV
ocorre no circuito primário, quando:
a)
O posto de transformação ou unidade consumidora possuir tensão diferente da padronizada pela
concessionária;
b)
A capacidade instalada da subestação for superior a 225 kVA;
c)
Existir rede primária particular na propriedade do cliente.
4.9.12.2 São utilizados 3 transformadores de potencial e 3 de corrente conforme especificações a seguir:
a)
Transformador de potencial de medição, tensão nominal 13,8kV, classe de isolamento 15kV, grupo
de ligação 2, tensão secundária 115V, classe de exatidão de 0,3% e uso interno;
b)
Transformador de corrente de medição, tensão nominal 13,8kV, classe de isolamento 15kV, classe
exatidão 0,3%, fator térmico FT=1,5, uso interno e relação de transformação conforme tabela 05 do anexo I.
4.9.12.3 A medição deve ser instalada em cubículo de alvenaria conforme desenhos 12, 13, 14, 15, 16 e 17
do anexo II;
4.9.12.4 Em instalação abrigada, os TP´s e TC´s devem ser instalados em suporte apropriado, conforme
desenhos 18 e 19 do anexo II; A interligação dos TP´s e TC´s ao medidor deve ser feita através de
eletroduto galvanizado de 3/4".
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4.9.13 Caixas de Medição
4.9.13.1As caixas de medição são padronizadas pela COSERN, conforme desenhos 09 e 11 do anexo II.
4.10 Proteção
4.10.1 Proteção contra sobretensões
4.10.1.1 Em todo fornecimento em média tensão será obrigatório o uso de pára-raios, sendo um por fase.
Os pára-raios deverão ser de óxido metálico em invólucro polimérico, tensão 12kV, 10kA e devem possuir
desligador automático;
4.10.1.2 Os pára-raios devem ser instalados sempre que houver transição de rede aérea para subterrânea
ou subterrânea para aérea;
4.10.1.3 Nas subestações ao tempo, os pára-raios deverão ser instalados na estrutura do transformador;
4.10.1.4 Nas subestações abrigadas e nos postos de medição e proteção com entrada aérea, os pára-raios
deverão ser instalados conforme desenhos 12, 14 e 16 do anexo II. Quando a alimentação for através de
ramal de entrada subterrâneo, os pára-raios deverão ser instalados na estrutura de transição da rede aérea
para subterrânea, conforme desenhos 04 e 05 do anexo II;
4.10.1.5 É indispensável a instalação de pára-raios na saída da subestação ou posto de medição e
proteção, quando após os mesmos existir rede aérea em média tensão;
4.10.1.6 O condutor de interligação dos pára-raios com a haste de aterramento deverá ser de aço cobreado,
bitola 2 AWG.
4.10.2 Proteção contra subtensão e falta de tensão
4.10.2.1 Não é permitida a utilização de bobina de mínima tensão com operação instantânea atuando no
disjuntor geral da instalação;
4.10.2.2 Recomenda-se que os motores elétricos sejam protegidos por dispositivos de proteção contra
subtensão e falta de fase, e que estas proteções sejam instaladas junto aos mesmos.
4.10.3 Proteção contra sobrecorrente
4.10.3.1 A proteção contra sobrecorrentes no lado de média tensão das subestações é feita por meio de um
conjunto de chaves fusíveis unipolares instaladas pelo cliente, classe de isolamento ajustada ao nível da
tensão de fornecimento, observado o item 4.10.3.5, base “C” e capacidade de interrupção assimétrica
mínima de 10 kA, instaladas na estrutura de transformação ou no ponto de entrega, neste último, quando
construção abrigada. Além destas chaves, quando se tratar de subestações abrigadas, deve ser instalada
no lado de média tensão uma chave seccionadora fusível tripolar de comando simultâneo para cada
unidade de transformação, independente da potência instalada;
4.10.3.2 Para subestação com potência até 2MVA, a corrente nominal das chaves fusíveis a serem
utilizadas será de 100A. Acima disto, as chaves fusíveis deverão ter correntes nominais mínimas de 200A,
observada a capacidade de interrupção assimétrica mínima e o tipo da base mencionados no item anterior;
4.10.3.3 No lado secundário dos transformadores será obrigatória a instalação de proteção contra
sobrecorrente através de disjuntores termomagnéticos;
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4.10.3.4 Os elos fusíveis para potências até 2MVA são dimensionados de acordo com a tabela 07. Para
potências acima de 2MVA, a COSERN indicará durante a análise do projeto, qual o elo recomendado para a
instalação;
4.10.3.5 Para instalação de chaves fusíveis em zonas de agressividade salina, a montagem deve ser
realizada com chaves com tensão nominal para 24,2 kV, fixadas com o auxílio de um isolador de vidro,
conforme desenho 06 do anexo II;
4.10.3.6 Para subestações com potência acima de 225 kVA é obrigatório o uso de disjuntores de alta tensão
do tipo de acionamento automático na abertura e com capacidade de interrupção nominal mínima de
350MVA, em 13,8kV e com corrente nominal mínima de 350A; O disjuntor deverá ser equipado com relés
de ação indireta (secundários) de fase e neutro, 50/50N e 51/51N, com características de tempo inverso e
com dispositivos de ação instantânea;
4.10.3.7 Não são aceitos relés primários;
4.10.3.8 Não será permitido o uso de religamento automático no disjuntor geral do consumidor.
4.11 Aterramento
4.11.1 Em toda subestação deve ser prevista uma barra de ligação equipotencial principal e os seguintes
condutores devem ser a ela ligados:
a)
b)
c)
d)
Condutores de aterramento;
Condutores de proteção;
Condutor neutro;
Condutor de aterramento funcional, se necessário.
4.11.2 O condutor de aterramento é tão curto e retilíneo quanto possível, sem emendas, sem quaisquer
dispositivos que possam causar a sua interrupção;
4.11.3 A resistência de aterramento máxima permissível é de 10 ohms em qualquer estação do ano;
4.11.4 Durante a inspeção para ligação, a concessionária pode efetuar a medição da resistência do sistema
de aterramento para verificar se o mesmo atende ao valor exigido de 10 ohms, admitindo-se até um valor
máximo 12 ohms, considerando que a malha se encontra em processo de acomodação em relação ao solo;
4.11.5 A conexão do condutor de aterramento com a haste de aterramento é feita através de conector de
material à prova de corrosão, sob pressão ou solda exotérmica. Os conectores recomendados estão no
desenho 22 do anexo II;
4.11.6 Os condutores da malha de aterramento para conexão às hastes e interligação das partes metálicas
não energizadas à referida malha devem ter a seção mínima de 35 mm² e ser em cabo de cobre nu;
4.11.7 A haste de aterramento é de aço, revestida de cobre com espessura mínima de 0,25mm, tendo no
mínimo 2.400 mm de comprimento por 16 mm de diâmetro;
4.11.8 Aterramento em Subestações Aéreas
4.11.8.1 O aterramento dos pára-raios, carcaça e neutro do transformador, caixa de medição e partes
metálicas não energizadas é único, interligado e não deve conter emendas;
4.11.8.2 Para instalação exclusiva da haste de aterramento utiliza-se uma caixa de inspeção com
dimensões e formatos conforme desenho 23 do anexo II;
4.11.9 Aterramento em Subestações Abrigadas
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4.11.9.1 Todas as partes metálicas não energizadas, tais como grades, mecanismo de chave, carcaça de
transformador e de disjuntor devem ser conectadas à malha de aterramento por meio de cabo de cobre nu
de seção mínima de 35mm², excetuando, o cabo de ligação do neutro do transformador à malha que deve
ser dimensionado conforme tabela 06 do anexo I;
4.11.9.2 Em subestação abrigada, o sistema de aterramento adotado é do tipo malha, com dimensões
apropriadas em cabo de cobre nu na seção mínima de 35mm²;
4.11.9.3 Para a haste de aterramento e passagem de cabos de aterramento utiliza-se uma caixa de
inspeção com dimensões mínimas de 300mm x 300mm x 300mm, conforme desenho 23 do anexo II;
4.11.9.4 A critério da concessionária pode ser exigida a apresentação do projeto completo do sistema de
aterramento, quando a potência instalada em transformadores for igual ou superior a 1.000 kVA;
4.11.9.5 Quando existir portão, grade ou cerca metálica sob a entrada de serviço, os mesmos devem ser
seccionados e devidamente aterrados conforme NBR15.688;
4.12 Construção
4.12.1 Recomenda-se que a aquisição dos materiais, equipamentos e a execução das instalações do ramal
de entrada, medição e proteção geral da unidade consumidora somente sejam iniciadas após a liberação do
projeto pela concessionária;
4.12.2 Caso esta recomendação não seja observada, são de inteira responsabilidade do interessado os
problemas decorrentes de eventual necessidade de modificações na obra ou substituição de materiais e
equipamentos.
4.13 Interligação
4.13.1 A interligação da subestação com o sistema da COSERN poderá ser feita pelo cliente, desde que
esta interligação seja citada no memorial descritivo, conste no projeto e na ART apresentada;
4.14 Aumento de Carga
4.14.1 O consumidor deve submeter previamente à apreciação da concessionária, projeto elétrico visando o
aumento da carga instalada que exija a elevação da potência disponibilizada, com vistas a verificar a
necessidade de adequação do sistema elétrico da concessionária, pois a não observância por parte do
consumidor do disposto neste item, desobriga a concessionária de garantir a qualidade do serviço,
podendo, inclusive, suspender o fornecimento de energia elétrica se o aumento de carga prejudicar a outras
unidades consumidoras;
4.14.2 Ocorrendo a ligação de cargas que não constem do projeto liberado pela concessionária ou com
regime de partida ou funcionamento diferente daquele apresentado no projeto e que venham a introduzir
perturbações indesejáveis na rede, tais como flutuação de tensão, radiointerferência, harmônicos e outros, a
concessionária notifica o consumidor para que providencie a necessária regularização.
4.15 Utilização de Geradores Particulares e Sistemas de Emergência
4.15.1 É permitida a instalação de geradores particulares, desde que seja instalada uma chave reversível de
acionamento manual ou elétrico com intertravamento mecânico, separando os circuitos alimentadores do
sistema da COSERN e do gerador particular, de modo a reverter o fornecimento;
4.15.2 Os circuitos de emergência supridos por geradores particulares devem ser instalados
independentemente dos demais circuitos, em eletrodutos exclusivos, passíveis de serem vistoriados pela
COSERN até a chave reversível;
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4.15.3 A existência de geradores particulares deve ser prevista em projeto que deve ser enviado para
análise e inspeção da COSERN e a critério desta, ser lacrado o quadro de manobras, ficando disponível
para o cliente somente o acesso ao comando da chave reversível;
4.15.4 Em princípio, não é permitido o paralelismo entre gerador particular e o sistema elétrico da COSERN.
Para evitar este paralelismo entre o sistema da COSERN e do consumidor, os projetos das instalações
elétricas devem atender ao disposto na norma SR02.02-00.02 - Instalação de Geradores Particulares em
Baixa Tensão. Porém, em situações excepcionais, que sejam objeto de estudo a ser apresentado com
subseqüente liberação da COSERN, permite-se o paralelismo momentâneo de geradores com o sistema da
mesma, desde que atendam ao disposto na norma SM03.02-00.03 - Paralelismo Momentâneo de Gerador
de Consumidor com o Sistema de Distribuição.
4.15.5 Conexão de Micro e Minigeradores (Geração Distribuída)
As conexões de micro e minigeradores de consumidores que façam adesão ao sistema de compensação de
energia elétrica devem seguir o disposto nas normas VR01.01-00.12 e VR01.01-00.13.
5.REFERÊNCIAS
NBR 5410 – Instalação Elétrica de Baixa Tensão;
NBR 5413 – Iluminância de interiores – Procedimento;
NBR 13570 – Instalações Elétricas para Locais de Afluência de Público;
NBR 14039 – Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 a 36,2 KV;
NBR 15214 – Rede de distribuição de energia elétrica - Compartilhamento de infra-estrutura com redes de
telecomunicações;
NBR 15688 - Rede de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus;
NBR IEC 62271-200 – Conjunto de Manobra e Controle de Alta Tensão - Parte 200: Conjunto de Manobra
e Controle de Alta Tensão em Invólucros Metálicos para Tensões acima de 1 kV até e Inclusive 52 kV;
Resolução Nº 456 – Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica;
SR02.02-00.02 - Instalação de Geradores Particulares em BT;
SM03.02-00.02 - Compartilhamento de Postes da Rede de Energia Elétrica;
SM03.02-00.03 - Paralelismo Momentâneo de Geradores com o Sistema de Distribuição com Operação em
Rampa;
SM04.00-00.04 - Compartilhamento de Subestação Transformadora;
SM04.00-00.03.001 - Instalação de Conjunto de Medição Aéreo - Medição no Primário;
Norma Regulamentadora NR10 - Instalações e Serviços em Eletricidade;
NBR ISO 9001/2000 Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
6.APROVAÇÃO
FRANCISCO ALVES FILHO
Gerente do Departamento de Planejamento e Investimento
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ANEXO I. TABELAS
TABELA 01 – DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES
SISTEMA 15 kV
RAMAL DE
LIGAÇÃO
TIPO DE
CONDUTOR
Convencional
Nu
Compacto
Protegido
MATERIAL
SEÇÃO DO CONDUTOR
Cobre
Alumínio
Alumínio
16, 35 mm2, 70 mm2 e 120 mm2
4 CAA, 1/0 CAA, 4/0 CAA e 336,4 CA
70 mm2 e 185 mm2
TABELA 02 – RAMAL DE ENTRADA DE MÉDIA TENSÃO SUBTERRÂNEO
POTÊNCIA INSTALADA
BITOLA
ELETRODUTO
KVA
mm2
DIAM. (POL.)
Até 700
25
701 a 1.200
35
4”
1.201 a 1.700
50
1.701 a 2.000
70
2.001 a 2.500
120
Nota: -As bitolas dos condutores foram dimensionados com base na carga instalada, devendo, para cada
caso, ser verificado se atende com relação à corrente de curto-circuito assimétrica no ponto de instalação.
- Os eletrodutos deverão ser galvanizados de classe pesada.
TABELA 03 – BARRAMENTO DE MÉDIA TENSÃO
POTÊNCIA
TUBO DE COBRE
INSTALADA
DIÂMETRO
kVA
IPS
mm2
Até 1.100
3/8
17,2
1.101 a 1.800
1/2
21,3
1.801 a 2.500
1/2
21,3
Nota: -O barramento deve ser pintado nas cores:
BARRA DE
COBRE
3/4” x 3/16”
VERGALHÃO DE COBRE
Pol
mm2
1/4”
6,3
5/16”
8,0
3/8”
9,5
Fase A - vermelha
Fase B - branca
Face C - marrom
TABELA 04 – TC PARA MEDIÇÃO EM BAIXA TENSÃO
POTÊNCIA INSTALADA (KVA)
150
225
RELAÇÃO TC
300-5A
400-5A
TABELA 05 – TC PARA MEDIÇÃO EM MÉDIA TENSÃO
CARGA INSTALADA (KVA)
300
301 - 450
RELAÇÃO TC
10-5A
15-5A
451 - 600
601 - 900
901 - 1.200
1.201 - 1.500
1.501 - 2.250
2.251 - 2.500
20-5A
30-5A
40-5A
50-5A
75-5A
100-5A
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TABELA 06 – DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES PARA ATERRAMENTO DAS INSTALAÇÕES
SEÇÃO DOS CONDUTORES DE FASE "S"
(MM²)
S ≤ 16
16 < S ≤ 35
S > 35
SEÇÃO MÍNIMA DO CONDUTOR DE
PROTEÇÃO CORRESPONDENTE (MM²)
S
16
S/2
TABELA 07 – ELOS FUSÍVEIS PARA PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES ATÉ 2MVA
POTÊNCIA EM KVA
15
30
45
75
112,5
150
225
300
500
750
1000
1200
1500
2000
ELO FUSÍVEL
1H
2H
3H
5H
6K
8K
10K
12K
25K
30K
40K
50K
65K
80K
TABELA 08 – CONDUTORES E ELETRODUTOS DE BAIXA TENSÃO
TENSÃO SECUNDÁRIA (V)
POTÊNCIA
INSTALADA
kVA
220/127
1 COND.
1 COND.
2 COND.
ELETRODUTO
2 COND.
ELETRODUTO
POR
POR
POR
FASE
DIAM.
(POL)
POR
FASE
DIAM. (POL)
FASE
FASE
75
50 (50)
2”
95 (95)
2.1/2”
112,5
70 (70)
185 (185)
95 (2X95
3.1/2”
150
120 (120)
2.1/2”
300 (240) 150 (2X150)
4”
225
240 (240) 120 (2X120)
3.1/2”
500 (400) 300 (2X300)
5”
Notas: - As bitolas dos condutores foram dimensionadas com base na potência instalada, devendo, para
cada caso, ser verificado se atende com relação à corrente de curto-circuito assimétrico no ponto da
instalação.
- Os condutores deverão ter classe de encordoamento 2 (dois).
- As indicações entre parênteses referem-se ao condutor neutro.
- Os condutores deverão ser isolados para 0,6/1 kV com cobertura.
- Os eletrodutos galvanizados deverão ser de classe pesada.
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ANEXO II - DESENHOS DE REFERÊNCIA
DESENHO 01 – SITUAÇÕES DE ENTRADA DE SERVIÇO
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DESENHO 02 – SITUAÇÕES DE ENTRADA DE SERVIÇO
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DESENHO 04 – ENTRADA DE MULFLA E RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO
Nota:
- O cabo de cobre de interligação entre os isoladores, chaves fusíveis, pára-raios e mulfla será nu, bitola
35mm² e formação 07 fios.
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DESENHO 05 – RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO
ESTRUTURA NA PROPRIEDADE PARTICULAR
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DESENHO 06 – SUBESTAÇÃO AÉREA
Nota:
- O cabo de cobre de interligação entre os isoladores, chaves fusíveis, pára-raios e mulfla será nu, bitola
35mm² e formação 07 fios.
- O cabo de aço cobreado será de 2AWG.
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DESENHO 07 – SUBESTAÇÃO AÉREA DE 75 A 112,5 kVA - MEDIÇÃO DIRETA EM MURETA
3 cm


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DESENHO 08 - INSTALAÇÃO DE SUBESTAÇÃO AÉREA COM REDE DA COSERN PASSANDO NA
PROPRIEDADE PARTICULAR
ESTRADA
RAMAL DE LIGAÇÃO
POSTE DE 11 METROS PROJETADO PARA
RECEBER O TRANSFORMADOR DO CLIENTE
PROPRIEDADE PRIVADA
DESENHOS:
CERCA OU LIMITE DA PROPRIEDADE
REDE DE MÉDIA TENSÃO DA COSERN INTERNA À PROPRIEDADE DO
CLIENTE
POSTE EXISTENTE DA COSERN
POSTE DE 11 METROS PROJETADO PARA RECEBER O
TRANSFORMADOR PARTICULAR
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DESENHO 09 – CAIXA PARA MEDIÇÃO DIRETA EM SUBESTAÇÕES AÉREAS DE 75 ATÉ 112,5kVA E
MEDIÇÃO INDIRETA EM SUBESTAÇÕES ABRIGADAS ACIMA DE 225kVA
NOTAS:
- Dimensões em milímetros;
-Caixa em chapa de ferro Nº 20 USG;
-A caixa deverá receber, internamente e externamente, pintura anticorrosiva tipo zacoprimer;
-Após a pintura anticorrosiva, a caixa deverá receber pintura com esmalte sintético cinza;
-A madeira p/ fixação dos equipamentos deverá ser de compensado de boa qualidade, com 20mm de
espessura.
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DESENHO 10 – SUBESTAÇÃO AÉREA DE 150 ATÉ 225 kVA - MEDIÇÃO INDIRETA EM MURETA
3 cm

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
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DESENHO 11 – CAIXA PARA MEDIÇÃO INDIRETA - SUBESTAÇÕES AÉREAS E ABRIGADAS DE 150
ATÉ 225KVA
250
100
A
100
DESENHO 09 – SUBESTAÇÃO ABRIGADA - SEM DISJUNTOR - ENTRADA AÉREA
175
100
B
900
B
100
100
Ø60
A
Ø30
VISTA LATERAL
ESQUERDA
VISTA FRONTAL
1300
230
20
450
625
Ø60
Ø20
Ø30
FERROLHO
400
900
VIDRO C/ ESPESSURA
MÍNIMA DE 3mm
FERROLHO
FURO PARA
COLO CAÇÃO DO SELO
400
CORTE B-B
NOTAS:
1-DIMENSÕES EM MILÍMETROS.
2-CAIXA EM CHAPA DE FERRO N°20 USG.
3-A CAIXA DEVERÁ RECEBER, INTERNAMENTE E EXTERNAMENTE,
PINTURA ANTICORROSIVA TIPO ZARCOPRIMER.
4-APÓS A PINTURA ANTICORROSIVA, A CAIXA DEVERÁ RECEBER PINTURA
COM ESMALTE SINTÉTICO CINZA.
5- A MADEIRA PARA FIXAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DEVERÁ SER DE
COMPENSADO DE BOA QUALIDADE, COM 20mm DE ESPESSURA.
6-A CAIXA DE MEDIÇÃO DEVERÁ SER INSTALADA A UMA ALTURA DE 900mm
DA SUA PARTE INFERIOR EM RELAÇÃO AO PISO.
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900
250
40
100
225
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PARAF. P/ FIXAÇÃO
DO ATERRAMENTO
(Ø MÍN. 6mm)
2
16
CORTE A-A
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DESENHO 12 – POSTO DE MEDIÇÃO E PROTEÇÃO - ENTRADA E SAÍDA AÉREAS
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DESENHO 13 – POSTO DE MEDIÇÃO E PROTEÇÃO - ENTRADA E SAÍDA SUBTERRÂNEAS
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DESENHO 14 – SUBESTAÇÃO ABRIGADA ATÉ 225kVA - ENTRADA AÉREA
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DESENHO 15 – SUBESTAÇÃO ABRIGADA ATÉ 225kVA - ENTRADA SUBTERRÂNEA
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DESENHO 16 – SUBESTAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 225KVA - ENTRADA AÉREA
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DESENHO 17 – SUBESTAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 225KVA - ENTRADA SUBTERRÂNEA
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DESENHO 18 – SUPORTE PARA INSTALAÇÃO DE TP E TC
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DESENHO 19 – SUPORTE PARA INSTALAÇÃO DE TP E TC
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DESENHO 20 – DRENO PARA ÓLEO DO TRAFO
300
COLOCAR PEDRA BITRADA
TUBO Ø 4"
POÇO DE DESCARGA
VOLUME IGUAL AO
ÓLEO EXISTENTE
NO TRAFO
CORTE A - A'
CONCRETO IMPERMEÁVEL PARA
EVITAR INFILTRAÇÃO
A
A'
PLANTA BAIXA
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DESENHO 21 – PLACA DE ADVERTÊNCIA
Chapa metálica, PVC ou acrílico
Dimensões: A - 470 x 340 mm
B - 670 x 470 mm
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DESENHO 22 - ATERRAMENTO EM CAIXA DE CONCRETO OU PVC
CAPUZ EM PVC
70
300
100 (MÍNIMO)
TAMPA DE CONCRETO
TUBO PVC
CAIXA DE ATER.
300 x 300 x 300
Ø 150
VER DETALHE "A"
HASTE DE ATERRAMENTO 16x2400
DETALHE "A"
OU
CONETOR TIPO TGC
CONETOR TIPO CABO-HASTE
COTAS EM MILÍMETROS
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DESENHO 23 – INSTALAÇÃO DE PÁRA-RAIOS E ATERRAMENTO
cabo de cobre nu 35mm² mínimo
ver detalhe "A"
comprimento da haste
bucha de passagem 15kV
uso externo e interno
ver detalhe "B"
eletroduto de material não
magnético
cabo de cobre nu 35mm² mínimo
aterramento
FACHADA DA SUBESTAÇÃO
pára-raios p/12kV com
neutro aterrado
300
50
250
50
A
A
50
haste
aterramento
200mín.
150
CORTE A - A
300
DETALHE - C
cantoneira L 1.1/ 2" x 1.1 2" x 3 - 16" compr. 2m
DETALHE - B
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DESENHO 24 – AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES E EDIFICAÇÕES
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Afastamentos mínimos(mm)
Primários
Figura
Somente secundário
15kV
36,2kV
A
C
A
C
B
D
a
1000
3000
1200
3200
500
2500
b
-
1000
-
1200
-
500
c
-
3000
-
3200
-
2500
d
1500
-
1700
-
1200
-
e
1000
-
1200
-
1000
-
f
1000
-
1200
-
1000
-
g
1500
-
1700
-
1200
-
NOTA 1: Se os afastamentos verticais das Figuras "b" e "c" não puderem ser mantidos, exigem-se os
afastamentos horizontais da Figura "d".
NOTA 2: Se o afastamento vertical entre os condutores e as sacadas, terraços ou janelas for igual ou maior
do que as dimensões das Figuras "b" e "c", não se exige o afastamento horizontal da borda da sacada,
terraço ou janela da Figura "d", porém o afastamento da Figura "e" deve ser mantido.
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DESENHO 25 - IDENTIFICAÇÃO DA SUBESTAÇÃO ABRIGADA
2
0
7
4
0
0
6
SM04.00-00.03
2
0
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