BOM DIA Jean-Louis LECLERC Endurance manager Fédération Française d’Equitation A digestão enzimática é seguida pela digestão bacteriana A digestão enzimática (intestino delgado) • Transformação das proteínas, amido, glicósidos, lípidos • Processo rápido : transformação dos alimentos (energia) em 2 à 3 horas A digestão bacteriana (intestino grosso) • Transformação da celulose • Processo lento : um dia e meio à dois dias -O intestino delgado: - Energia rapidamente disponível - Para os dias de competição - O intestino grosso: - Energia disponível tardiamente - Para o treino diário - É também uma reserva de agua, de energia e de electrólitos A digestão bacteriana garante o A produção de acucares, de ácidos gordos e de aminácidos de qualidade o O contributo tardio de energia depois de absorção o Um depósito de agua depois da sua rehidratação o Base da energia o Bem equilibrada poderia ser suficiente em provas regionais A digestão enzimática garante o Energia posta à discrição rapidamente o Contributo rápido de energia em distância comprida o Proveito do tratamento dos alimentos. O EQUILÍBRIO DE UMA RAÇÃO As necessidades teóricas de base: 60 gr M.A.D.C./100kg (seja 70g/U.F.C.) As necessidades de manutenção : podem ser satisfeitas com um bom forragem (feno de Crau). Trabalhando, as necessidades em proteínas são pouco aumentadas 12 à 13 % da ração diária O excesso é prejudicial em particular à largo prazo. O complemento proteíco (luzerna, bagaço moido… 2 à 4 % numa ração é interessante. Aumentar até 7 % durante as competições. As fontes : erva nova, aveia, milho, pevides de oleaginosos, óleos vegetais. o Fonte de energia muito condensada e bem metabolisada durante um trabalho de resistência Atenção : um mês, pelo menos, será necessário para que o intestinon possa ingerir o excedente de óleo distribuido em periodo de treino. Conpostos glicónicos (açucares) não digestivéis por via enzimática. As fibras soluvéis : polpa de beterraba, bagaço de maçã, linhaça, bagaço moído… As fibras insoluvéis : celulose de erva madura, forragens da palha. As fibras têm funções diversas Higiene mental. Efeito de lastro : o trânsito Interesso energético Reserva de agua no grosso intestino • CÁLCIO E FÓSFORO:. – Nexo cálcio/fósforo : • 1,5 para a manutenção. • 1,8 para a crescênça e o trabalho – Para um cavalo de 500kg com um provimento de : • 25gr de Ca et 15gr de fósforo para um cavalo ao descanso • 35gr de Ca et 20gr de fósforo para um cavalo ao trabalho Necessidades cobertas por uma ração de base tradicional. Necessidades Cavalo em manutenção : 25 à 30gr de sal por dia. Um trabalho médio : 70gr por dia até mais. Periodos de treino Meio de distribuição Pedra à lamber Na comida em periodo de competição O FERRO: As carências em ferro existem raramente. O COBRE : Dose diária = 25mg/kg de mat. Seca (25 p.p.m.) Risco de carência se menos de 12 horas / dia em pastagem e excesso de cereais O ZINCO : Dose diária = 75mg/kg de mat. seca. O SELÉNIO : Dose diária : 0,2 ppm Tóxico em alta dose (3 ppm) Carências durante zero pastagem e vida na montanha (antigas) VITAMINA A : Se conserve mal. (forragem, grão) Necessidades diárias = 25000 à 50000 U.I./cavalo. VITAMINA D : Necessidades diárias = 10000U.I./cavalo. VITAMINA E : Antioxidante • A função dos criadores e cuidadores é importante: – É preciso ter um bom conhecimento da qualidade dos alimentos distribuídos – É preciso ter um bom conhecimento das regras de base para compôr uma ração – É preciso ter qualidades de observação do cavalo para melhorar uma ração PROTOCOLO DE ALIMENTAÇÃO EM PROVAS DIVERSAS Não mudar absolutamente nada aos hábitos do cavalo. A ração para o treino de base é mantida até ao dia da prova As refeições são distribuídas às horas habituais O contributo de alimentos durante um contrôle só é indispensável para habituar o cavalo à comer durante essa fase de descanso que tornerá a encontrar em provas mais importantes. • A preparação • Alguns detalhes além disso • A viagem • Na véspera da prova • No dia da prova • Na noite da prova • No dia seguinte da prova As modificações de ração serão sempre limitadas e progressivas Contributo diário de 25 gr de sal não refinado iodado Contributo diário de óleo vegetal no mês que precede a competição (7%) Pôr os cavalos num box pelo menos durante a noite Distribuir a forragem que será posta à disposição durante a estadia no lugar da competição. Controlar o nível de bebedura • Modificar o menos possível a rotina do animal. • Regime idéntico, aos mesmos horários. • Abeberar regularmente a cavalo. • Factos de cansaço e de stresse Não mudar nada Regime idéntico Qualidade idéntica Quantidade idéntica Horários idénticos Deve-se nutrir antes da partida? Passo tranquilizador, para o cavaleiro Não traz nada ao cavalo. Estrova o cavalo enquanto está ao descanso Traz-lhe um supplemento de energia desnecessária • Trânsito intestinal travado e intestino mal irrigado. • limitar fortamente o contributo alimentar em qualidade e quantidade • Esperar uma retomada correcta do trânsito para alimentar de novo • Um contributo simples de forragem e de cenoras ou maçãs é suficiente. Verificar a retomada do trânsito intestinal Recomeçar progressivamente uma alimentação normal Nível energético do cavalo ao descanso Assegurar-se de um bom trânsito Dar uma alimentação em relação com o esforço do dia seguinte Qualidade da forragem Uma alimentação bem entendida e bem levada antes de um esforço importante é o pequeno detalhe que pode melhorar a vantagem. Uma alimentação mal entendida e mal levada pode reduzir para sempre a eficâcia de um treino bem levado. O treino do cavalo atleta é um conjunto que não pode pôr de lado nenhum dos factores que contribue ao melhoramento da vantagem.