UNIVERSIDADE PAULISTA

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INTRODUÇÃO
Memória é uma parte de nosso corpo indispensável para a nossa sobrevivência.
O estudo a seguir sobre esse magnífico mundo, em que você irá navegar, dará
noções básicas sobre como cuidar de sua memória para que ela se mantenha
saudável em todos os estágios de sua existência.
Também lhe dará entendimento sobre os malefícios que poderão agredir sua
memória.
O objetivo é trazer a você leitor a simplicidade de como adquirir uma vida
saudável e nos colocar em contato com os avanços da memória a partir das
pesquisas que vem sendo realizadas recentemente.
A sua vida é construída de lembranças positivas e negativas, mas todas elas a
cada instante, trarão emoções e futuras expectativas de um universo melhor.
Lembre-se disso.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O que é memória?
Segundo a Revista Superinteressante, Ed. 264-Abril/2009:”A memória é a
capacidade de registrar, armazenar e manipular informações provenientes de
interações entre o cérebro e o corpo ou todo o organismo e o mundo externo. É a
base dos nossos sentimentos ou de qualquer atitude cotidiana, variando conforme
os diferentes períodos da vida (gestação, infância, adolescência, senescência).
Está intimamente relacionada com o aprendizado, uma vez que o aprendizado é a
aquisição de conhecimentos e a memória é o resgate desses conhecimentos após
certo tempo”.
Tipos de memória
O sistema da memória funciona em etapas, onde a primeira é a memória
sensorial (de muito curto prazo), depois a memória de curto prazo (
informações temporárias), e, depois, a memória de longo prazo (informações
que duram a vida toda).
Os cinco tipos de memórias
A divisão de memória no cérebro é mais complexa, existindo cinco tipos
diferentes e todos eles podem ser de curto ou longo prazo.
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Processual: tem a ver com habilidades de hábitos, como fazer coisas
mesmo sem ter que pensar conscientemente nelas. É esse tipo de
memória que dá novas habilidades ao corpo, como por exemplo, andar
de bicicleta e mudar marchas do carro.
Visual: É a comunicação que vem pelos olhos, e é responsável por
cerca de 75% do que se grava na memória. Ela serve para marcar
lugares e registrar rostos.
Episódica: É quando envolve eventos datados, isto é, relacionados ao
tempo, como por exemplo, quando nos lembramos do ataque terrorista
em 11 de setembro, o primeiro beijo ou o almoço de ontem, sejam eles
marcantes ou não.
Topocinética: Tem por objetivo gravar movimentos e registrar a posição
do corpo no espaço. Instrução do tipo: ”vire à primeira à direita e à
segunda à esquerda”, é um exemplo desse tipo de memória.
Semântica: É a memória do conhecimento. Nela guardamos as palavras,
os raciocínios e os sentidos das coisas. É necessário que as
informações sejam repetidas várias vezes.
A construção de Memórias Falsas
“A construção de memórias de acontecimentos que nunca ocorreram pode
envolver uma grande diversidade de situações, tais como a recordação falsa de
detalhes de um episódio por testemunha ocular de um crime, a implantação de
memórias através da sugestão repetida ou mesmo a recordação alterada de
material verbal simples, como listas de palavras.” (Rodrigues e Albuquerque p.
113)
As falsas memórias vêm sendo investigadas através de vários tipos de
procedimentos experimentais que potencializam sua ocorrência. A lista de
palavras associadas é a metodologia mais usada na última década. “Esse
procedimento conhecido pela sigla DRM foi desenvolvida por Roediger e
McDermott(1995), baseado no trabalho de Deese (1959). O DRM é constituído
por listas de palavras que são apresentadas para serem memorizadas. As
palavras de cada lista giram em torno de um mesmo tema (e.g., pátria,
símbolo, nação, mastro, país, verde, pano, hino, flâmula, honra, identificação,
representação, amarelo, haste e estado versam sobre o tema bandeira). A
palavra crítica-bandeira-, que traduz a essência temática da lista e que está
semanticamente associada a todas as outras palavras da mesma, não é
apresentada na etapa de memorização.”(Santos e Stein p.418)
A publicação do artigo de McDermott deu lugar a uma larga e impressiva
investigação cientifica com vista ao estudo de diferentes variáveis que
condicionam e influenciam o fenômeno, designadamente: o nível de
processamento; a repetição de palavras; o tempo de exposição aos estímulos;
a aprendizagem acidental; a recuperação implícita; a modalidade de
apresentação dos estímulos; a idade; o efeito surpresa; ou a inibição do efeito
de recência. “O presente artigo discute alguns dos resultados mais expressivos
da investigação sobre ilusões de memória com base no paradigma DRM em
torno do efeito do nível de processamento e do tipo de tarefa de memória. Este
olhar permite-nos considerar alguns aspectos determinantes da produção de
memórias falsas que têm lugar em diferentes fases do processamento
5
mnésico, bem como refletir sobre a relação entre memórias verdadeiras e
memórias falsas.”
Uma abordagem, aplicada ao DRM, sugere que a produção de memórias
falsas pode ser explicada pela confusão dos participantes quanto às
características dos associados gerados externamente com as características
dos itens críticos gerados internamente em virtude do elevado grau de
associação dos primeiros com os segundos. Neste sentido, a evocação falsa
dos itens críticos constitui um erro típico de memorização da fonte.
Em síntese, as falsas memórias são distorções das informações obtidas por
meio do mundo externo. Também, a emoção pode ser um fator de influência na
produção desse tipo de memória.
Emoções e Falsas memórias
“Desde a década passada pesquisas realizadas na área da saúde mental e na
área jurídica tem sugerido que as emoções podem influenciar a produção de
falsas memórias. Na área da saúde mental, o fenômeno das falsas memórias
vem chamando atenção, pois alguns estudos tem relatado que determinadas
técnicas psicoterápicas, que se baseiam na recuperação de memórias
emocionais da infância podem produzir lembranças vividas de eventos que na
realidade não ocorreram, por exemplo, supostos casos de violência sexual
sofrida na infância (Lindsay, 1994). Na área jurídica, o impacto da emoção no
funcionamento da memória pode comprometer o exercício da justiça, visto que
a pessoa que presenciou algum crime, infração e/ou foi alvo de violência pode
estar sujeita a distorções de suas memórias (Eisen, Quas, & Goodman, 2002).
Recentemente, estão sendo desenvolvidas pesquisas em laboratórios que
avaliam a influencia das emoções na produção de falsas memórias. Esses
estudos tem utilizado, em sua grande maioria, testes de reconhecimento,
negligenciando a influencia das emoções na produção de falsas recordações
(McNeely et al, 2004)” (Santos e Stein p.421)
FATORES QUE INFLUENCIAM A MEMÓRIA
Fatores que prejudicam a memória

Sono ruim: uma pessoa que não dorme, pelo menos não o
suficiente tem menos chances de se lembrar das coisas do que
aquela que aproveita o seu tempo para ter boas horas de sono, pois
a transferência de memória só acontece quando o cérebro está
realizando menos atividades que é na hora do sono;

Má alimentação: a forma como os alimentos são processados
também pode prejudicar o aprendizado e a memória com a liberação
de toxinas;

Medicamentos: Algumas drogas podem causar perda da memória:
tranqüilizantes, relaxantes musculares, pílulas para dormir, e drogas
anti-ansiedade. Algumas drogas cardíacas que são usadas para
6
controlar a pressão alta (hipertensão) podem causar problemas de
memória e depressão.

Fumo: Já é conhecido que o fumo quebra a quantidade de oxigênio
que chega ao cérebro e este fato muitas vezes afeta a memória.
Estudos mostraram que fumantes de um ou mais pacotes de cigarros
por dia tiveram dificuldades em lembrar-se de faces e nomes de
pessoas em teste de memória visual e verbal, quando comparados
com indivíduos não fumantes.

Álcool: O alcoolismo é um dos mais sérios candidatos a afetar a
memória. O álcool afeta especialmente a memória de curta duração,
o que prejudica a habilidade de reter novas informações. Estudos
mostraram que mesmo a ingestão de baixas quantidades de bebida
alcoólica durante toda a semana interfere na habilidade de lembrar.

Cafeína: Café e chá têm um efeito muito positivo para manter a
atenção e acabar com o sono, mas a excitação provocada por estas
bebidas pode interferir com a função da memória.
Fatores que favorecem a memória

Alimentação saudável: A boa alimentação é fundamental para a
conservação da memória. Deve-se evitar excessos. Deve-se entender
que uma boa alimentação é a bem balanceada entre proteínas, gorduras
e açúcar, sendo rica em vitaminas. A tiamina, o ácido fólico e a vitamina
B12 são importantes para o metabolismo dos neurotransmissores
envolvidos no processo da memória, devendo ser utilizados de
preferência
produtos
naturais.
A água é muito importante, devendo se ter cuidado em manter-se a
hidratação;

Sono: Afim de se conseguir uma boa memória, é fundamental que se
permita sono suficiente e descanso do cérebro. Durante o sono
profundo, o cérebro se desconecta dos sentidos e processa, revisa e
armazena
a
memória.
A insônia leva a um estado de fadiga crônica e prejudica a habilidade de
concentrar-se e armazenar informações;

Atividades físicas: Os exercícios feitos regularmente trazem benefícios
importantes para o processo de memorização. Uma simples caminhada
diária é o suficiente.
7

Aprender novas habilidades: aprender a tocar instrumentos,
informática, pintura, a coreografia de uma dança ou praticar jogos
podem estimular a memória;
ALIMENTOS QUE FAZEM BEM A MEMÓRIA
Gostosas, saudáveis e lindas. Não é à toa que as frutas são tão coloridas. A
cor vem dos antioxidantes, substâncias que protegem os vegetais das
agressões do sol, do frio e da poluição.
Pesquisas mostram que uma delas, a fisetina, é benéfica também para a
memória.
Para quem não tem problemas de colesterol alto nem história familiar de
hipocolesteronemia, não há problema nenhum em consumir ovo.
A melhor maneira de evitar a dificuldade em memorizar, principalmente
informações recentes, é fornecer ao cérebro mais alimentos com fontes de
antioxidantes que ajudam a combater os radicais livres. Veja alguns alimentos
que ajudam a manter o bom funcionamento da memória:
 Ovo contém colina, uma substância presente na gema e que faz parte
da membrana dos neurônios, fazendo com que eles funcionem melhor.
A falta de colina está associada à doença de Alzheimer.
 Os grãos integrais são ricos em vitaminas do Complexo B, que também
são importantes para o funcionamento adequado do nosso sistema
nervoso central. A memória é uma das funções aperfeiçoadas.
 Peixes: principalmente os de água fria (salmão, anchova, sardinha,
atum, arenque), são fontes de ácidos graxos e ômega 3, poderosos
antioxidantes que dá vitalidade para as células.
 Frutas e vegetais amarelos: mamão, manga, pêssego, cenoura,
abóbora. São alimentos fontes de beta caroteno, antioxidante que
combate o envelhecimento celular.
 Frutas vermelhas: morango, cereja, framboesa, amora, pitanga,
melancia e tomate, também possuem pigmentos antioxidantes que
combatem os radicais livres e ajudam a memória.

Oleaginosas: castanhas, nozes, amêndoas, avelãs, amendoim. Ricas
em vitamina E e selênio, também são fontes de antioxidantes.
A água é muito importante, devendo se ter cuidado em manter-se a hidratação.
Deve-se entender que uma boa alimentação é a bem balanceada entre
proteínas, gorduras e açúcar, sendo rica em vitaminas.
No momento em que a célula nervosa funciona bem, todas as conexões, todos
os neurotransmissores, todas as informações que devem passar de uma célula
para outra, passam de maneira mais adequada e mais facilitada. Então, com
certeza, vão atuar beneficamente na memória também.
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TÉCNICAS PARA MELHORAR A MEMÓRIA
Exercícios cientificamente comprovados para fortalecer a memória:

Atividade diária: Praticar jogos de xadrez, palavras cruzadas,
exercícios simples como recordar fatos do dia-a-dia (o que comeu no
almoço, o que leu no jornal do dia, o que ocorreu no último capítulo da
novela, etc.)

Velocidade da memória: 1) Pense nos dias da semana e fale os nomes
dele em ordem inversa (começando pelo sábado). Repita esse exercício
ate dominá-lo. Depois, recite os nomes em ordem alfabética. 2) Faça
esses mesmos exercícios com os nomes dos 12 meses do ano.

Memória episódica: Anote todos os detalhes sobre determinado
acontecimento (a cor da roupa que você usou numa festa, por exemplo).
Sete dias depois, relembre esse evento e faça novamente uma
descrição dele. Compare os dois textos e assinale a diferença. Repita o
exercício, com outros eventos, até minimizar o seu grau de erro.

Nomes: Feche os olhos e pense em alguém. Mentalize a imagem dessa
pessoa – com o nome escrito na testa dela, como se fosse uma
tatuagem. Repita esse processo com todas as pessoas que você
conhece.

Memória visual: Olhe ao redor e ache 5 coisas que caberiam no seu
bolso e 5 que não caberiam. Feche os olhos e tente se lembrar de cada
uma.
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ENTREVISTA COM O NEUROLOGISTA OSCAR BACELAR – Programa do
Jô ( exibido no dia 27/08/2009)
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Os neurônios nascem no cérebro, mesmo o cérebro estando com
Alzheimer, nascem novos neurônios;
Morrem muito mais neurônios do que nascem;
Não são todas as pessoas que irão perder a memória um dia. Isso é um
mito. Existem indivíduos com uma capacidade cognitiva muito grande,
que se mantém até os 100 anos de idade, sem o menor problema. Isso,
na verdade, depende muito da nossa reserva, quer dizer, da nossa
quantidade de informações, experiências que recebemos durante a
vida;
Existem coisas ambientais que favorecem o nascimento de novos
neurônios. Por exemplo: exercício físico, sono adequado, aprender a
tocar um instrumento musical, atividade intelectual continua, a leitura,
dançar, jogar xadrez;
Dieta do mediterrâneo = dieta que contém legumes, verduras, peixe,
azeite e para acompanhar, um vinho tinto ou um suco de uva;
Existe uma substância antioxidante no vinho e no suco que está
relacionado com uma proteção maior a doença de Alzheimer;
Remédios neuroprotetores não funcionam;
Hoje existe um número maior de Alzheimer, não porque a incidência da
doença aumentou o que cresceu na verdade foi o número total de
idosos. Com o aumento da expectativa de vida, nós estamos ficando
cada vez mais velhos. Em 2030 acredita-se que a cada 5 pessoas 1
terá mais de 65 anos;
O que vemos em vários estudos e tentativas, são drogas sendo
estudadas. A mais famosa de todas é o Ginko Biloba. Foi feito um
trabalho com mais de 3.000 indivíduos de 75 anos e as pessoas criaram
muita expectativa, porque esperavam que Ginko Biloba fosse um
remédio que funcionasse. Metade do grupo tomou o remédio 250
miligramas por dia e a outra metade tomou placebo (farinha em
cápsula). E no final do estudo foi visto que o grupo que tomou Ginko
Biloba desenvolveu mais Alzheimer do que o grupo que não tomou.
Provavelmente Ginko Biloba é também um placebo;
As pessoas querem a pílula mágica, mas ela não existe, o que existe é
estudar todos os dias;
Todos os remédios tarja preta pioram a memória. Os remédios de tarja
preta atuam em um neurotransmissor inibitório do cérebro, que inibe a
formação de novas memórias;
Todas as drogas matam os neurônios;
Houve um estudo que dizia que tabaco protegia neurônio, mas esse
estudo caiu por terra;
Para constatar a perda da memória faz-se um diagnóstico clínico, que é
feito em uma entrevista médica. Chama-se testagem neuropsicológica;
Não se chega a cura do Alzheimer, mas sim ao retardamento da
doença;
Alzheimer ataca a população mais idosa;
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
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
O diagnóstico de certeza do Alzheimer é pós-morte, o que se faz no dia
a dia é o diagnóstico provável;
Existem casos de Alzheimer precoce, relacionados ao fator genético. Se
o individuo tem um parente de primeiro grau, as chances de se ter a
doença chegam a ser de 25 a 50% dependendo do estudo;
Pessoas de 30 a 35 anos com Alzheimer é muito raro;
O ômega 3 está presente no peixe e tem efeito anti inflamatório
cerebral, auxilia na formação de novos neurônios;
Houve um estudo de pessoas que fizeram à dieta do mediterrâneo e
pessoas que não fizeram à dieta, e as pessoas que fizeram
converteram menos pra Alzheimer;
É necessário sempre treinar a memória;
Para lembrar-se de alguma coisa é preciso de repetição;
Lembramos do que repetimos, lembramos do que tivemos maior
componente emotivo na hora da aquisição daquela informação e
lembramos do que prestamos mais atenção;
O cérebro não se lembra de tudo, ele grava por trechos. Gravamos o
que achamos mais relevante e depois mandamos uma dica ao cérebro
para captar aquele trecho e construímos uma história coerente. É por
isso que contamos uma mentira sem querer, ou a gente minimiza ou
maximiza um fato.
CURIOSIDADES
-
Somos incapazes de relembrar duas vezes o mesmo evento exatamente da
mesma maneira;
-
Lembrar-se de bobagens, como a letra daquela musica que grudou na sua
cabeça, tem uma conseqüência ruim: enfraquece outras memórias
armazenadas no cérebro;
-
Ate 99% das informações que vão para memória somem alguns minutos ou
segundos depois. Isso é um mecanismo de limpeza que ajuda a otimizar o
trabalho do cérebro. Se tudo ficasse na cabeça para sempre, ele viraria um
deposito de entulho. Isso nos tornaria incapazes de focar em qualquer coisa
e atrapalharia bastante o dia-a-dia;
-
Um estudo da Universidade de Oxford indica que o vinho, em vez de ajudar
a esquecer, pode melhorar a memória – beber uma taça por dia melhora o
desempenho em certos testes de memória. ”Os efeitos vêm dos
flavonóides, que também podem ser encontrados no chocolate e no chá”,
afirma o coordenador da pesquisa, David Smith. Porém, estudos recentes
mostram que, quanto maior a quantidade de açúcar no sangue, piora a
capacidade de memorização – reduzir em 30% o consumo de calorias torna
a memória 20% mais potente;
-
Viver num ambiente urbano reduz a capacidade da memória em até 70%. A
solução é se mudar para o campo – ou passar alguns minutos por dia
contemplando imagens da natureza
11
-
A Universidade da Califórnia conseguiu desenvolver um chip que reproduz
as funções do hipocampo. Ratos tiveram seu hipocampo substituído pelo
chip – e conseguiram usá-lo para formar novas memórias. Isso significa que
deciframos os códigos que a mente usa para transformar informações em
memória, conseguimos converte-los em linguagem de computador, criamos
um chip que processa essa linguagem – e conseguimos fazê-lo funcionar
conectado ao cérebro;
-
Cientistas canadenses descobriram que, dando pequenos choques em
determinadas partes do cérebro, é possível fazer uma pessoa se lembrar
em detalhes de cenas vividas 30 anos antes. E os EUA acabam de aprovar
um tratamento à base de campos magnéticos, que alteram o fluxo de
eletricidade no cérebro e são usados para tratar depressão profunda;
-
A novidade mais esperada: a pílula da supermemória. Ela deve chegar às
farmácias nos próximos anos, e é baseada em versões mais fracas de
remédios desenvolvidos para tratar Alzheimer. Esses medicamentos
estimulam a acetilcolina, um neurotransmissor fundamental para a formação
e fixação da memória. Como as drogas supostamente não têm efeitos
colaterais, os laboratórios pretendem vendê-las sem receita.
12
PESQUISA DE CAMPO
Teste De Memória
Fizemos um teste tirado do site da revista Istoé, que é baseado no livro Don’t
forget, da professora Danielle Lapp, do departamento de psiquiatria da
Universidade de Stanford (EUA), que testa a capacidade de memorização. São
três testes que compõem um só, teste de memorização verbal, visual e
geométrico.
Aplicamos o teste em 16 pessoas de diferentes faixas etárias, sendo 4 pessoas de
cada faixa etária (6-12 anos, 15-25 anos, 26-45 anos, +45 anos).
Consideramos de nível satisfatório as pessoas que colocaram as opções A e B em
2 ou 3 de 3 testes, e de nível regular as pessoas que colocaram as opções C e D
em 2 ou 3 de 3 testes.
Figura 1:
Teste de Memória
(Por Idade)
Quantidade
2
1
0
Nível bom
Homens
6 -12
Nível Regular
Homens
15 - 25
Nível bom
Mulheres
26 - 45
Nível Regular
Mulheres
+ 45
A figura 1 representa o resultado dos testes classificados por idade.
Nível bom Homens:
De 6-12 anos, dois homens obtiveram nível bom.
De 15-25 anos, nenhum homem obteve nível bom.
De 26-45 anos, um homem obteve nível bom.
Acima de 45 anos, nenhum homem obteve nível bom.
Nível regular Homens:
De 6-12 anos, nenhum homem obteve nível regular.
De 15-25 anos, dois homens obtiveram nível regular.
De 26-45 anos, um homem obteve nível regular.
Acima de 45 anos, dois homens obtiveram nível regular.
Nível bom Mulheres:
De 6-12 anos, dois homens e uma mulher obtiveram nível bom.
13
De 15-25 anos, nenhum homem e duas mulheres obtiveram nível bom.
De 26-45 anos, um homem e uma mulher obtiveram nível bom.
Acima de 45 anos, nenhum homem e duas mulheres obtiveram nível bom.
Nível regular Mulheres:
De 6-12 anos, uma mulher obteve nível regular.
De 15-25 anos, nenhuma mulher obteve nível regular.
De 26-45 anos, uma mulher obteve nível regular.
Acima de 45 anos, nenhuma mulher obteve nível regular.
Figura 2:
Teste de Memória
(Por Sexo)
2
1
0
N
ív
e
N
lb
om
6
-1
2
an
ív
e
os
N
lR
eg
ul
a
r6
-1
ív
e
2
N
lb
om
an
os
15
-2
5
ív
e
N
lR
eg
an
os
Homens
ul
a
r1
5
ív
e
-2
5
N
lb
om
an
os
26
-4
5
ív
e
N
lR
eg
an
os
ul
a
r2
6
ív
e
-4
5
N
lb
om
an
os
+
45
an
ív
e
lR
eg
ul
a
r+
os
45
an
os
Mulheres
A figura 2 representa o resultado dos testes classificados por sexo.
De 6-12 anos, dois homens e uma mulher obtiveram nível bom.
De 6-12 anos, nenhum homem e uma mulher obtiveram nível regular
De 15-25 anos, nenhum homem e duas mulheres obtiveram nível bom.
De 15-25 anos, dois homens e nenhuma mulher obtiveram nível regular.
De 26-45 anos, um homem e uma mulher obtiveram nível bom.
De 26-45 anos, um homem e uma mulher obtiveram nível regular.
Acima de 45 anos, nenhum homem e duas mulheres obtiveram nível bom.
Acima de 45 anos, dois homens e nenhuma mulher obtiveram nível regular.
14
DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
A memória é algo muito interessante em ser estudada, pois é possível ver como
ela funciona, sua importância em nossas vidas e o quanto ainda se tem a
descobrir sobre ela. Com o trabalho conseguimos ver como é necessário e
simples exercitar a nossa memória um pouco a cada dia para que ela seja mais
resistente.
Os avanços nas pesquisas estão sendo cada vez maiores, hoje sabemos quais os
alimentos que podem melhorar a memória, quais os remédios que podem ser
prejudiciais, ou até mesmo quais jogos podem ser ou não estimulantes para nossa
memória.
A cada dia, um pouco mais é descoberto sobre essa memória que ao mesmo
tempo em que, parece ser algo tão simples, nos mostra o quanto pode ser
grandiosa e, ao mesmo tempo, misteriosa.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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comportamentais. Volume 18, nº4 – Outubro/Dezembro 2007 pag. 113.
Revista Indexada: Psicologia USP – Saúde e Educação. Volume 19, nº3 –
Julho/Setembro 2008 pag. 418 e 421
Revista Superinteressante, Ed. 264-Abril/2009 pag. 50
Sites:
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http://pt.shvoong.com/medicine-and-health/neurology/1617140-que-%C3%A9mem%C3%B3ria/
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Acessado no dia 11/09 – 02h00min h
http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0310214_05_cap_05.pdf
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http://www.cerebromente.org.br/n01/memo/memoria.htm
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http://www.terra.com.br/istoe/quiz/memoria/index.htm
Acessado no dia 10/09 – 03h00minh
16
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