Povos Pré-Colombianos - Professor Claudiomar

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IDIOMA
ESCRITA
POPULAÇÃO
CIDADES
SOCIEDADE
PODERIO
MILITAR
CIÊNCIA E
TECNOLOGIA
GRANDES
REALIZAÇÕES
INCAS
A língua era o quéchua, falado por
todo o território em vários dialetos.
Outros povos conquistados pelos
incas podiam manter seu idioma
original, desde que falassem o
quéchua como língua principal.
Hoje, quase a metade da população
do peru ainda usa o idioma.
Não desenvolveram a escrita. Mas
criaram um complexo sistema para
números na forma de nós
distribuídos em uma corda. Apenas
pessoas especialmente treinadas
entendiam essa contagem, cujo
significado não foi totalmente
decifrado até hoje.
Foi o maior dos três impérios em
número de súditos: 12 milhões de
pessoas. As conquistas territoriais
pela cordilheira dos Andes e ao
longo da costa do Pacífico
começaram no início do século XV.
Cem anos depois, a população sob
domínio inca atingiria seu auge.
Na época da chegada dos
espanhóis, em 1532, calcula-se que
Cuzco, a capital do império, tinha
cerca de 40 mil habitantes. Outra
cidade inca bastante famosa, Machu
Picchu, era bem menor, abrigando
em torno de mil pessoas.
MAIAS
Não havia um único idioma principal.
Os atuais descendentes de maias, por
exemplo, podem ser divididos em seis
grupos principais, que falam dialetos às
vezes muito semelhantes, mas em
outros casos com grandes variações.
ASTECAS
Falavam o nahuati, que faz parte de
um grande grupo de idiomas indígenas
– incluindo o de tribos do Velho Oeste
americano. Os astecas podiam ser
chamados de Mexica, algo como “lago
da Lua” – nome mítico de um lago da
região.
As paredes de seus templos e palácios,
são cobertas de inscrições em
hieróglifos. Os textos, em boa parte já
decifrados, registravam principalmente
as histórias das dinastias maias, suas
guerras contra cidades rivais e o
sacrifício de inimigos para agradar aos
deuses.
Os números da época da conquista
espanhola não são confiáveis. Mas,
apesar de a civilização ter sido quase
dizimada, ainda hoje existem cerca de 4
milhões de descendentes dos maias na
América Central – o que dá uma idéia
da grandiosidade da sua população.
Usavam sinais conhecidos como
pictógrafos ou pictogramas, com
figuras de serpentes, seres humanos e
outros elementos da natureza,
formando uma variedade de escrita.
Alguns dos pictógrafos simbolizavam
idéias: outros representavam sons de
sílabas.
Em 1519, a população estimada do
império asteca era de 5 a 6 milhões de
pessoas, espalhadas por centenas de
pequenos estados/cidades. A expansão
dos astecas se deu do norte para o sul
da América Central, conquistando
outras civilizações como os toltecas.
As cidades maias – algumas com até 50
mil habitantes – eram muitas vezes
independentes, mas podiam liderar
federações que abrangiam grandes
territórios. Palácios e templos eram de
pedras, enquanto a população comum
vivia em cabanas de madeira.
Era
uma
civilização
muito
estratificada, em que era quase
impossível mudar de classe social.
O poder supremo pertencia ao
imperador, que era auxiliado por
uma aristocracia hereditária. Esta
exercia autoridade com rigor e
medidas muitas vezes sangrentas.
Seus exércitos, de camponeses
recrutados
para
campanhas
militares, eram muito numerosos.
Tinham como armas principais
lanças de madeira com várias
pontas de pedra e atiradeiras (feitas
com lã de lhama) para arremessar
pedras.
Possuíam
conhecimentos
astronômicos avançados e eram
capazes de aplicar conceitos de
matemática e geometria nas suas
construções. Apesar disso, a
tecnologia de construção dos incas
era relativamente simples, fazendo
uso em especial de artefatos de
pedra.
Construíram um incrível complexo
de estradas ligando todo o império.
O sistema tinha duas vias principais
no sentido norte-sul: uma, com
cerca de 3.600 km, corria ao longo
da costa do pacífico e a outra com
quase a mesma extensão, seguia
pelos Andes.
Até meados do século XX, arqueólogos
achavam que a sociedade maia tinha no
topo uma classe de pacíficos sacerdotes
observadores de estrelas, mantidos por
camponeses devotos. Hoje já se sabe
que essa sociedade era agitada com
freqüência por guerras entre cidades.
Em seu auge, Tenochtitlán (hoje a
Cidade do México) tinha mais de 140
mil habitantes. Ela foi a maior cidade
das antigas civilizações da América.
Os templos eram de pedra e alinhados
aos astros. Já o povo morava em
cabanas feitas de madeira com lama
seca.
O poder pertencia ao setor militar da
sociedade. Sacerdotes e burocratas
administravam o império, enquanto as
classes mais baixas eram formadas por
servos,
serviçais
e
escravos.
Demonstrar bravura nas guerras era a
principal forma de ascensão social na
cultura asteca.
Camponeses podiam ser convocados a
qualquer momento para integrar os
exércitos astecas, que preferiam ferir a
matar seus inimigos – obtendo
prisioneiros para usar em sacrifícios.
Lanças, porretes e escudos redondos
de madeira eram os principais
equipamentos.
Tinham um calendário com cálculo
preciso do ano solar (com 365 dias) e
usavam um diferente sistema de
contagem tendo como base o número
20.
Médicos
astecas
podiam
consolidar ossos quebrados e fazer
obturações em dentes.
Sua força militar residia no tamanho
dos exércitos que podiam ser
recrutados. Os armamentos, porém,
eram mais limitados: arcos e flechas de
concepção primitiva, lanças e escudos
de madeira e até mesmo pedras que
podiam ser atiradas com as mãos.
Faziam
avançados
cálculos
matemáticos
e
observações
astronômicas. Tinham um calendário de
260 dias (determinado por complexos
movimentos de astros) e já entendiam o
conceito do número zero – que só
posteriormente seria bem compreendido
pelos europeus.
Produziram obras arquitetônicas tão
grandiosas quanto egípcios, gregos e
romanos. A cidade de Teotihuacán, por
exemplo, possuíam um complexo
monumental de 600 pirâmides. Em
Tikal, havia um templo com 70 metros
de altura, o maior edifício erguido na
América antiga.
Desenvolveram um planejamento
urbano impecável. Suas obras públicas
incluíam quilômetros de estradas e
aquedutos. A capital Tenochtitlán foi
erguida
em
área
pantanosa,
cuidadosamente drenada e aterrada
para comportar cerca de 100 pirâmides
e torres.
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