BOTO COR DE ROSA

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BOTO COR DE ROSA
BOTO COR DE ROSA
Conta a lenda que nas noites das Festas
Juninas, o boto cor de rosa sai das águas e se
transforma em um lindo rapaz que gosta muito
de dançar.
Mas como a transformação não é completa, o
boto, quando homem, tem que esconder o
buraco por onde respira com um chapéu no alto
da cabeça.
Quando chega nas festas, o boto escolhe a moça
mais bonita e dança a noite toda com ela.
Depois, leva a moça para o rio, que apaixonada
fica encantada com aquele belo rapaz. Sem
saber que ele é um boto, a moça fica grávida e
sozinha, pois o boto volta para o rio e nunca
mais aparece.
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LENDA DO RIO SÃO FRANSCISCO
LENDA DO RIO SÃO FRANSCISCO
Iati era uma doce e linda índia que vivia em
uma tribo nos chapadões. Ela era noiva de um
forte e bravo guerreiro. Mas, começou uma
guerra nas terras do norte e todos os guerreiros
foram para a luta. Eles eram muitos e seus
passos marcaram as terras por onde passaram. A
jovem e bela índia Iati viu seu amado noivo ir
embora para guerra, e com muita saudade
começou a chorar.
Suas lágrimas foram tantas que começaram a
escorrer pelo chapadão, caindo da serra e
formando uma cascata. As águas foram indo,
passando pelas pegadas que os guerreiros
fizeram no chão, formando um grande rio:
o São Francisco.
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VITÓRIA RÉGIA
VITÓRIA RÉGIA
Princesa de uma tribo de índios, Maraí ficava
todas as noites olhando as estrelas querendo ser
uma delas. Perguntou então para seu pai como
nasciam as estrelas, e ele explicou que era a Lua
que levava as belas jovens e as transformava em
pontinhos brilhantes no céu.
Maraí, então, começou a perseguir a Lua todas
as noites, pedindo para ser uma estrela. Mas, a
Lua não ouvia o seu desejo. Um dia, porém, Maraí
viu a imagem da Lua refletida na água. Achando
que a Lua tinha ouvindo o seu pedido, a jovem
índia se atirou no rio e nunca mais foi vista.
A Lua ficou muito triste e resolveu transformar
Maraí em uma Estrela das Águas. Nasceu assim
a Vitória Régia, que tem flores perfumadas
brancas e rosas. Mas que só abrem à noite,
quando as estrelas aparecem no céu.
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IARA
IARA
Iara era uma jovem e bela índia Tupi que
morava nas margens do Rio Amazonas. Gostava
de caminhar pelas florestas e de se banhar nas
águas claras dos rios. Era amiga dos animais e
das plantas.
Um dia, após o Sol se pôr, Iara foi atacada por
alguns homens muito diferentes dos homens da
sua tribo. Muito machucada, ela foi atirada no rio.
Os espíritos das águas, então, transformaram o
corpo da jovem em metade humana e metade
peixe, para que ela pudesse viver junto com a
natureza.
Mas, no fim das tardes, Iara aparece nos rios e
começa a cantar chamando os pescadores que
ficam encantados pela voz da linda sereia e
acabam sumindo para sempre nas profundezas
das águas.
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