A Virtude na Grécia Antiga segundo Aristóteles Prof. Léo Dimmy Chaar Cajú Acadêmico do Curso de Licenciatura em Filosofia da UFMS e-mail: [email protected] A virtude seria a forma de agir corretamente, assim, Aristóteles descreve na sua Ética a Nicômaco que: A excelência moral [virtude moral], então, é uma disposição da alma relacionada com a escolha de ações e emoções, disposição esta consistente num meio-termo determinado pela razão. Trata-se de um estado intermediário, porque nas várias formas de deficiência moral há falta ou excesso do que é conveniente tanto nas emoções quanto nas ações, enquanto a excelência moral encontra e prefere o meio-termo. (Ética a Nicômaco) A virtude é, assim, o equilíbrio entre o excesso e a deficiência. Mas, este meio-termo não é fixo, já que pode variar de acordo com a circunstância ou ocasião. Ex.: não é considerado um ato corajoso reagir a um assalto à mão armada. Tanto o medo como a desconfiança, o apetite, a ira, a compaixão e em geral o prazer e a dor, podem ser sentidos em excesso ou em grau insuficiente; e, num caso como no outro, isso é um mal. Mas senti-los na ocasião apropriada, com referência aos objetos apropriados, para com as pessoas apropriadas, pelo motivo e de maneira conveniente, nisso consistem o meio-termo e a excelência característicos da virtude. (Ética a Nicômaco) COTRIM, Gilberto. Fundamentos de filosofia. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2013. p. 334. Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis Cidade Universitária, s/n * Caixa Postal 549 * Campo Grande – MS * CEP 79070-900 - Fone:3345-7232/7233 * www.pro-enem.ufms.br * E-mail: [email protected] * www.preae.ufms.br * E-mail: [email protected] 1