Transição do Escravismo para o Feudalismo Alto Império Império Romano Maior apogeu e expansão territorial Baixo Império Declínio e queda de Roma As invasões bárbaras CRISE DO IMPÉRIO Em 330, Constantino transferiu a capital do Império para Bizâncio. Em 395, Teodósio promoveu a definitiva divisão do Império Romano em dois, do Ocidente com capital em Roma e do Oriente com capital em Constantinopla. “Sua ferocidade supera tudo. Por meio de um ferro, marcam com profundas cicatrizes as faces dos recém nascidos (...) Não cozinham, nem temperam o que comem. Nutrem-se apenas de raízes silvestres ou carne crua do primeiro animal que aparece, (...)Não possuem abrigo. Entre eles não se usam casas, nem tampouco túmulos.(...)Passam a vida percorrendo as montanhas e as florestas, enrijados desde o berço contra o frio, a fome, a sede (...) A cavalo dia e noite (...) dormem reclinados sobre o magro pescoço de sua cavalgadura.” (descrição dos bárbaros hunos feita pelo historiador Amiano Marcelino, século IV) “Os bárbaros arremetem pelas Espanhas. O flagelo da peste causa igualmente grande desordem.(...) A fome campeia tão atroz que, sob o império dela, os homens devoram carne humana (...) Os animais, acostumados aos cadáveres dos que haviam perecido pela fome, pelo ferro, pela peste, matam mesmo os homens em plena forma (...) Assim, os quatro flagelos do ferro, da fome, da peste, dos animais campeiam em toda a parte (...)” ( depoimento do cronista romano Idaco que viveu no século V ) Dois fatores marcaram a transição do Império Romano do Mundo Antigo para a Sociedade do sistema feudal Ocidental: A Crise do Escravismo E a Ruralização do Ocidente O avanço dos bárbaros levou à diminuição das guerras de conquista Crise do Escravismo As cidades tornaram-se alvos dos bárbaros invasores Ruralização do Ocidente As populações abandonaram as cidades Formação da Civilização Feudal da Europa Ocidental a desestruturação do Império Romano do Ocidente, entre os séculos IV e V, quando das migrações e invasões bárbaras; e depois, a evolução dos Reinos Romano-Germânicos (ou Bárbaros) entre os séculos V e X. Dentre todos os povos bárbaros, os germanos foram os que, com suas invasões, mais contribuíram para a desintegração da parte ocidental do império e, conseqüentemente, para a formação do feudalismo. Os bárbaros partilharam o Império Romano do Ocidente, destruindo sua unidade política e originando a formação de diversos reinos. Dentre os quais vale destacar: Reino Visigodo, formado na região da Península Ibérica. Reino Ostrogodo, constituído na Península Itálica. Reino Vândalo, organizado no sul da Península Ibérica, deslocou-se, em seguida, para o norte da África. Reinos Anglo-saxões, estabelecidos na região que hoje corresponde à Inglaterra. Reino Franco, estabeleceu-se no norte da Itália, região da Gália, transformou-se no principal reino da Idade Média, principalmente, sob do Imperador Carlos Magno Dentre estes reinos bárbaros, o principal foi: Dinastia Merovíngia Fundada por Meroveu após vencer os hunos O Reino Franco Clóvis em 496 converteu-se ao Cristianismo Últimos reis chamados de indolentes Dinastia Carolíngia Prefeitos do Palácio Pepino “O Breve” Carlos Magno Imperador do Ocidente Século IX Seu principal rei foi Carlos Magno, eleito pelo Papa Leão III Imperador do Ocidente Para administrar o império Carlos Magno estabeleceu normas escritas denominadas de capitulares Dividiu os territórios entre condes e marqueses como seus vassalos (beneficium). Emissários de rei chamados de missi-dominici fiscalizavam o império.. Renascimento Carolíngio Carlos Magno estimulou as artes, as letras o que contribuiu para a preservação e a transmissão da cultura da Antiguidade Clássica. Tratado de Verdun Do processo de divisão do Império Carolíngio formaramse 2 reinos: um corresponde a atual França, e o outro, a atual Alemanha Oto I, o Grande (962)