unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS DE ARAÇATUBA - FACULDADE DE ODONTOLOGIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA período INTEGRAL X período NOTURNO PLANO DE ENSINO Disciplina: Departamento: Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial Cirurgia e Clínica Integrada Ano Curricular Oferecimento Anual 3º 1.º Sem. Obrigatória 2.º Sem. Optativa X X Pré-requisitos Farmacologia, Radiologia Odontológica e Imaginologia Co-requisitos --- Carga horária total Distribuição da Carga horária total 1º semestre 180 teórica 20 prática 70 2º semestre teór/prática -- teórica 20 prática 70 teór/prática -- Número máximo de alunos por turma Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico/práticas 30 30 -- OBJETIVOS (Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de: ) a) Objetivos Gerais Oferecer conhecimentos teórico-práticos para executar corretamente uma avaliação pré-operatória, estabelecer um plano de tratamento cirúrgico-odontológico peculiar ao caso e realizar procedimentos cirúrgicos satisfatórios, respeitando sempre a cadeia asséptica, técnicas anestésicas, técnicas exodônticas e técnicas cirúrgicas conforme modalidades ministradas. Os alunos deverão ser orientados quanto à possibilidade de reações, acidentes e complicações freqüentes durante o atendimento cirúrgicoodontológico, devendo estar preparados para seus diagnósticos e tratamentos, caso tais situações ocorram no consultório odontológico ou sob sua responsabilidade profissional. b) Objetivos específicos: O conteúdo Programático da Disciplina de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial aborda níveis formativos (em nível de Clínico Geral) e informativos (em nível de especialista). Divide-se, tal conteúdo em unidades: A unidade I, denominada por Pré-operatório, Manutenção da cadeia asséptica e terapêutica medicamentosa em cirurgia bucal, tem como objetivo proporcionar ao aluno noções sobre as fases da anamnese, dos exames, diagnóstico e planejamento de seus casos clínicos para a realização de Cirurgias Bucais, enfocando as enfermidades sistêmicas que poderão interferir em seu plano de tratamento, bem como, abordar algumas considerações sobre as indicações, contra-indicações e cuidados com o uso da Terapêutica Medicamentosa em tais pacientes e, também, estabelecer e manter a cadeia asséptica obtida por meio da anti-sepsia, desinfecção e esterilização e dos preparos da equipe odontológica, do paciente, do ambiente e de todo equipamento, instrumental e material cirúrgico necessários para a execução dos procedimentos cirúrgicos. A unidade II, Anestesiologia, tem por objetivo dar algumas considerações gerais sobre os tipos de técnicas anestésicas existentes dentro da área odontológica, especialmente as realizadas localmente, tornando o acadêmico apto para a execução das principais técnicas anestésicas empregadas em odontologia em nível ambulatorial. Ao final dessa unidade e diante de algumas reações, acidentes e complicações -continua- Plano de Ensino da Disciplina de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial - Noturno fls. 2 OBJETIVOS (Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de: ) desencadeadas com as manobras anestésicas e que são abordadas no transcorrer dessas aulas, o aluno deverá estar preparado no diagnóstico e tratamento de tais situações. Dentro da unidade III, princípios de técnicas cirúrgicas, objetiva-se fornecer ao acadêmico de odontologia o conhecimento teórico-prático das manobras de diérese, hemostasia e síntese respeitando seus princípios ou requisitos necessários para a a execução adequadas desses. Nesta unidade é oferecido ao aluno um treinamento básico em língua bovina para seu exercício em todas as manobras cirúrgicas citadas. Na Unidade IV, exodontia, o objetivo é dar ao aluno conhecimento de todas as técnicas exodônticas e discernimento quanto à necessidade e à oportunidade para a realização de cada uma delas, executando exames clínicos radiográficos, planejamento e técnicas exodônticas peculiares às diversas situações abordadas em aula. Também são oferecidos ao acadêmico conhecimentos sobre o processo de reparo alveolar, os cuidados pós-exodônticos necessários, possíveis acidentes e complicações com a exodontia e terapêutica medicamentosa comumente empregada nesse tipo de procedimento odontológico. Ainda dentro do nível formativo, temos a unidade V, denominada como Tratamento Cirúrgico das Coleções Purulentas da cavidade Bucal, cujo objetivo é fornecer ao aluno condições para o diagnóstico, planejamento e tratamento de algumas coleções purulentas de interesse odontológico, especialmente os abscessos agudos, crônicos e as osteomielites localizadas na estruturas bucais. O aluno deverá desenvolver, nessa unidade, a aptidão na utilização de especialidades farmacêuticas para o tratamento dessas infecções,indicando-as adequadamente, mesmo que de forma presumível ou por seleção, conforme os respectivos casos e gravidade das infecções. Na mesma unidade, ainda, serão fornecidas informações, em nível de especialidade, de Complicações infecciosas que podem ocorrer a partir dessas infecções da cavidade bucal e que geralmente são tratadas em nível hospitalar devido à sua severidade e que deverão ser evitadas com o diagnóstico precoce e tratamento correto das coleções purulentas localizadas na cavidade bucal. Com a unidade VI, Cirurgias com Finalidade Protética, o aluno deverá desenvolver o hábito pelo exame das estruturas bucais de seus pacientes, discernindo sobre a necessidade e a oportunidade na execução de Cirurgias com finalidade Protética, caso o paciente seja portador de condições locais que possam interferir na estabilidade de uma nova prótese, bem como indicar e planejar as diversas técnicas cirúrgicas dentre as modalidades cirúrgicas competentes ao caso. Ainda nessa unidade serão fornecidas informações, em nível de especialidade, de Cirurgias com Finalidade Protética mais avançadas, especialmente as cirurgias classificadas como reconstrutoras, como é o caso dos enxertos de tecido mole ou duro, sendo muitas delas realizadas em nível hospitalar. A unidade VII, Tratamento Cirúrgico dos Dentes Inclusos, embora alguns alunos possam avaliar pacientes que necessitem desse tipo de tratamento e muitos deles até mesmo consigam executar as respectivas exodontias durante as clínicas de graduação, é imprescindível que todos os acadêmicos sejam orientados com relação ao tratamento cirúrgico desses dentes, uma vez que, comumente, os respectivos tratamentos não deverão ser realizados em nível de clínica geral por iniciantes na área cirúrgicoodontológica devido à grande possibilidade de complicações quando tais dentes são submetidos ao tratamento por mãos ainda pouco experientes. Geralmente as cirurgias executadas nos dentes inclusos, durante a clínica de graduação, são demonstrativas e objetivam informar tais alunos sobre essa modalidade cirúrgica, incentivando-os na prática clínica continuada de cirurgias simples anteriormente à execução de exodontias mais complicadas, como é o caso das exodontias dos dentes inclusos. Cuidados pósoperatórios e Terapêutica Medicamentosa para a Cirurgia de Dentes Inclusos devem ser abordadas na unidade, bem como o Tratamento das Pericoronarites. Da mesma forma que a Unidade VII, a Unidade VIII, Tratamento Cirúrgico de Lesões Císticas, Periapicais, Iatrogênicas e Neoplásicas Benignas da Cavidade Bucal, possui nível informativo pelas mesmas razões da unidade anterior. Nessa unidade também são abordadas aulas sobre a Classificação e tratamento cirúrgico dos cistos da cavidade bucal, sobre as Cirurgias parendodônticas e sobre o Tratamento cirúrgico das comunicações buco-sinusais. A Terapêutica Medicamentosa específica para essas modalidades cirúrgicas também deve ser mencionada. Dentro da unidade IX, Traumatologia, a Classificação, Diagnóstico e Tratamento dos Traumatismos dento-alveolares, inclusive a Terapêutica Medicamentosa específica para esses casos, são mencionados em nível formativo, por serem, comumente, tratados em nível de clínica geral, em ambulatório e sob anestesia local. Por outro lado, a maioria dos pacientes portadores de Fraturas Faciais é tratada em nível hospitalar e em nível de especialidades médico-odontológicas e, portanto, a classificação, diagnóstico e tratamento desses traumas são abordados em nível informativo. Toda a unidade X, Cirurgias Estético-funcionais, com suas aulas sobre Cirurgias com Finalidade Ortodôntica, Cirurgias Ortognáticas, Tratamento Cirúrgico das Fissuras Lábio-palatais e Transplante dental possui caráter informativo. Embora não haja obrigatoriedade de suas execuções clínicas, todas as unidades ou aulas informativas deverão ser abordadas com intuito de estimular os alunos para um planejamento correto de seus casos clínicos, para que aprendam a executar conscientemente a avaliação pré-operatória e até mesmo diagnóstico e encaminhamento para o tratamento adequado de pacientes, não somente de pacientes fictícios, mas de possíveis pacientes que os procurarem futuramente. -continua- Plano de Ensino da Disciplina de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial - Noturno fls. 3 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das unidades) Unidades Didáticas 1. UNIDADE I: Pré-operatório, Manutenção da cadeia asséptica e terapêutica medicamentosa. 1.1. Avaliação Pré-operatória em Cirurgia Bucal. 1.2. Controle de Infecção em Cirurgia Bucal: Assepsia. 1.3. Adequação da terapêutica medicamentosa dos conhecimentos adquiridos na disciplina de farmacologia à pratica cirúrgico-odontológica na disciplina. 2. UNIDADE II: Anestesiologia 2.1. Considerações Gerais em Anestesiologia. 2.2. Técnicas Anestésicas Locais para a Maxila. 2.3. Técnicas Anestésicas Locais para a Mandíbula. 2.4. Reações, Acidentes e Complicações das Anestesias Locais em Odontologia. 3. UNIDADE II: Princípios de Técnica Cirúrgica. 3.1. Princípios de Técnica Cirúrgica: Diérese, Hemostasia e Síntese. 4) UNIDADE IV: Exodontia. 4.1.Considerações Gerais para as Exodontias. 4.2. Técnicas Exodônticas Simples com fórceps e extratores. 4.3. Outras Técnicas Exodônticas: Seccionamento, Alveolectomias Parcial ou Total, Osteotomias e Apicectomias. 4.4.Cuidados com o alvéolo dental, processo de reparo alveolar e Terapêutica Medicamentosa para as exodontias. 4.5. Acidentes e Complicações das Exodontias. 5) UNIDADE V: Tratamento Cirúrgico das Coleções Purulentas da cavidade Bucal. 5.1. Diagnóstico e Tratamento Cirúrgico das Coleções Purulentas da cavidade Bucal. 5.2. Terapêutica Medicamentosa para as Coleções Purulentas da Cavidade Bucal. 6) UNIDADE VI: Cirurgias com Finalidade Protética. 6.1.Cirurgias com Finalidade Protética Estabilizadoras. 6.2.Cirurgias com Finalidade Protética Reconstrutoras. 6.3.Cuidados Pós-operatórios e Terapêutica Medicamentosa para as Cirurgias com Finalidade Protética. 7) UNIDADE VII: Tratamento Cirúrgico dos Dentes Inclusos 7.1.Considerações Gerais: Classificação e Tratamento dos Dentes Inclusos. 7.2.Tratamento Cirúrgico dos Terceiros Molares. 7.3.Tratamento Cirúrgico dos Caninos e de outros dentes Inclusos. 7.4.Cuidados pós-operatórios e Terapêutica Medicamentosa para a Cirurgia de Dentes Inclusos. 7.5.Tratamento das Pericoronarites. 8) UNIDADE VIII: Tratamento Cirúrgico de Lesões Císticas, Periapicais, Iatrogênicas e Neoplásicas Benignas da Cavidade Bucal. 8.1.Diagnóstico, Terapêutica Medicamentosa e Tratamento Cirúrgico das Lesões Císticas da Cavidade Bucal. 8.2.Diagnóstico, Terapêutica Medicamentosa e Tratamento Cirúrgico Parendodôntico. 8.3.Diagnóstico, Terapêutica Medicamentosa e Tratamento Cirúrgico das Comunicações Buco-sinusais. 8.4.Casos clínicos sobre o Tratamento Cirúrgico das Neoplasias Benignas da Cavidade Bucal. 9) UNIDADE IX: Traumatologia. 9.1.Classificação, Diagnóstico e Tratamento dos Traumatismos dento-alveolares. 9.2.Classificação, Diagnóstico e Tratamento das Fraturas Faciais. 10) UNIDADE X: Cirurgias Estético-funcionais. 10.1.Cirurgias com Finalidade Ortodôntica. 10.2.Tratamento Cirúrgico das Deformidades Faciais: Cirurgia Ortognática. 10.3.Tratamento Cirúrgico das Fissuras Lábio-palatais. 10.4. Noções sobre Transplante dental. As unidades I, II, III e IV serão ministradas na forma de aulas teóricas e práticas em nível formativo, enquanto que as demais unidades serão na forma de aulas teóricas em nível formativo e informativo, sendo, algumas modalidades cirúrgicas do nível formativo, desenvolvidas também na forma de aula prática. -continua Plano de Ensino da Disciplina de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial - Noturno fls. 4 METODOLOGIA DE ENSINO O programa é dividido em unidades didáticas: I) Pré-operatório e Controle de Infecção em Cirurgia Bucal, II) Anestesiologia, III) Princípios de Técnicas Cirúrgicas, , IV) Exodontia, V) Tratamento Cirúrgico das Coleções Purulentas da cavidade Bucal, VI) Cirurgias com Finalidade Protética, VII) Tratamento Cirúrgico dos Dentes Inclusos, VIII) Tratamento Cirúrgico de Lesões Císticas, Periapicais, Iatrogênicas e Neoplásicas Benignas da Cavidade Bucal, IX) Traumatologia e X) Cirurgias Estético-funcionais e cada unidade será desenvolvida seguindo as fases: de exploração ou sondagem (diálogo ou pré-tese), geral da unidade (aula “plataforma” ou panorâmica); assimilação (estudo); organização (apresentação de problemas, resumidamente ou graficamente) e recitação (exposição ou síntese). A fase de assimilação será desenvolvida com dinâmica de grupo sobre temas envolvendo as unidades e/ou com o planejamento de casos clínicos abordados em aula ou ocorrentes em clínica. Para cada unidade serão fixados os temas, os objetivos (gerais ou educacionais e os específicos ou instrucionais) e selecionadas as atividades que foram desenvolvidas, os recursos e materiais e a avaliação. Assim, os alunos receberão: a) o programa da unidade; b) os objetivos específicos da unidade; c) algum material para estudo ou reflexão; e d) relação de fontes para consultas, acessíveis e disponíveis na Biblioteca). Com relação às atividades clínicas no primeiro semestre da disciplina, haverá poucas atividades práticas com pacientes. Nesse ínterim, os alunos executarão anamnese e exames físicos e clínicos em dupla, revezando a posição de operador e paciente, estabelecerão o controle da cadeia asséptica, realizando manobras assépticas em dupla, treinarão técnicas locais de anestesia, sendo estas inoculadas nos próprios alunos e por seus pares, desde que haja a aprovação de cada um dos alunos participantes por meio de consentimento esclarecido, treinarão assuntos relacionados à unidade de princípios de técnicas cirúrgicas, executando manobras de diérese e síntese em língua bovina. Posteriormente, os alunos receberão seus próprios pacientes e executarão anamnese, exames físicos, clínicos e complementares, diagnosticarão e estabelecerão o planejamento cirúrgico-odontológico destes, devendo o plano de tratamento ser apresentado para o docente para que este o aprove anteriormente a qualquer início dos procedimentos cirúrgico-odontológicos. Os alunos atenderão pacientes, em duplas, revesando a posição do operador ou do auxiliar com seu parceiro de clínica. Para o início das atividades práticas com pacientes, o aluno deverá estar com média superior a 5,0 com relação aos conteúdos ministrados e descritos pelas unidades I, II, III e IV, podendo o professor impedir que o aluno execute atividades práticas em seus pacientes, caso esse não possua o mínimo de conhecimento necessário com relação às unidades previamente mencionadas. O aluno, entretanto, deverá freqüentar a clínica e deverá acompanhar os procedimentos cirúrgico-odontológicos desenvolvidos pelos outros alunos, podendo até mesmo auxiliar tais procedimentos. Assim que o aluno recuperar suas notas teóricas poderá, automaticamente, agendar e executar seus próprios casos. Caso a média se mantenha inferior a 5,0 ainda no primeiro semestre, o docente somente liberará cirurgias ao aluno no segundo semestre letivo, após este ter sido submetido à primeira recuperação, realizada no final do primeiro semestre e adquirindo a média 5,0 com a recuperação. Com relação ao segundo semestre, da mesma forma que o primeiro, poderá ser vetado ao aluno o atendimento de seus pacientes como operador, caso mantenha média inferior a 5,0 nos assuntos relacionados às unidades I, II, III e IV. Caso o professor libere o procedimento cirúrgico para esse aluno com conhecimentos teóricos insatisfatórios, o docente poderá intervir sempre que necessário, ou mesmo executar integralmente os passos das técnicas planejadas com intuito de prevenir riscos a saúde e até mesmo a vida de seus pacientes. Na distribuição da carga horária da Disciplina haverá ênfase para as atividades práticas, na proporção de 1 hora aula teórica e três horas aulas práticas. A Disciplina conta com 01 (um) Auxiliar Acadêmico e 01 (um) Auxiliar de Laboratório para executar serviços de atendente, controlador de estoque e preparador de aulas. Os docentes atenderão setores com 8 duplas e procederão a avaliação imediata dos casos atendidos. Os procedimentos cirúrgico-odontológicos poderão ser acompanhados e até mesmo auxiliados por pósgraduandos, mestrandos ou doutorandos, circulantes na clínica, porém, a nota deverá ser atribuída pelo próprio docente, conforme suas próprias observações e critérios para avaliação. -continua Plano de Ensino da Disciplina de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial - Noturno fls. 5 BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. ANDREASEN, J. O. et al. Texto e atlas colorido de traumatismo dental. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. 772 p. 2. ANDREASEN, J. O.; PETERSEN, J. K.; LASKIN, D. M. (ed.). Textbook and color atlas of tooth impactions: diagnosis treatment and prevention. Copenhagem: Munksgaard, 1997. 3. ARAÚJO, A. Cirurgia Ortognática. São Paulo: Santos, 1999. 374 p. 4. ARAÚJO, A.; GABRIELLI, M.F.R.; MEDEIROS, P.J. Aspectos Atuais da Cirurgia e Traumatologia BucoMaxiloFacial. São Paulo: Editora Santos, 2007. 5. BARROS, J. J.; SOUZA, L. C. M. Traumatismo Buco-Maxilo-Facial. 2 ed. São Paulo: Roca, 2004. 480 p. 6. BENNET, C. R. Anestesia local e controle da dor na prática dentária. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1989. 224p. 7. BRAMANTE, C. M.; et. al. Cirurgia Parendodôntica. São Paulo: Santos, 2000. 131p. 8. CAMPOS, A. C. ; GREGORI, C. Cirurgia buco-dento-alveolar. São Paulo: Sarvier, 2005. 281 p. 9. CARVALHO, A. C. P.; OKAMOTO, T. Cirurgia bucal: fundamentos experimentais aplicados à clínica. Säo Paulo: Panamericana, 1987. 10. ELLIS III, E. Acessos cirúrgicos ao esqueleto facial. 2 ed. São Paulo: Santos, 2006. 252 p. 11. FREITAS, R. Tratado de Cirurgia Bucomaxilofacial. São Paulo: Santos, 2006. 653 p. 12. FONSECA, R. J. Oral and Maxillofacial Trauma. 3 ed. Walker - Philadelphia: Saunders, 2004. 1328 p. 2v. 13. GRAZIANI, M. Cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. 618p. 14. KRUGER, G.O. Cirurgia bucal e maxilo-facial. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1984. 15. LASKIN, D. M. Cirurgia bucal y maxilofacial. Buenos Aires: Médica Panamericana, 1987. 16. LIMA, J. R. S. Atlas colorido de anestesia local em odontologia: fundamentos e técnicas. São Paulo: Editora Santos, 1996. 116p. 17. MADEIRA, M. C. Anatomia da face: bases anátomo-funcionais para a prática odontológica. 5 ed. São Paulo: Sarvier, 2004. 18. MAGALHÃES, HP. Técnica cirúrgica e cirurgia experimental. 3 ed. São Paulo: Sarvier, 1983. 338 p. 19. MALAMED, S. F. Manual de Anestesia Local. 5 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 416p. 20. MARZOLA, C. – Anestesiologia. 3 ed. São Paulo: Pancast, 2002. 21. MARZOLA, C. – Técnica exodôntica. 3 ed. São Paulo: Pancast, 2000. 22. MARZOLA, C. - Cirurgia pré-protética. 3 ed. São Paulo: Pancast, 2002. Plano de Ensino da Disciplina de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial - Noturno fls. 6 23. MILLER, O. ; GONÇALVES, R. R. Laboratório para o clínico. 8 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1995. 624 p. 24. MILORO, M; et al. Princípios de cirurgia bucomaxilofacial de Peterson. 2ª ed. São Paulo: Santos, 2008. 1502 p. 2v. 25. NEVILLE B W, DAMM D D, ALLEN C M BOUQUOT J E. Patologia oral e maxilofacial. 2ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan. 2004. 26. PETERSON, L. J.; et al. Cirurgia oral e maxilofacial contemporânea. 4 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 880 p. 27. SAILER, H. F.; PAJAROLA, G. F. Coleção artmed de atlas colorido de odontologia: cirurgia bucal. Porto Alegre: Editora Arte Médica, 2000. 360p. 28. SHEAR, M. Cistos da região bucomaxilofacial: diagnóstico e tratamento. 3 ed. São Paulo: Ed. Santos, 1999. 29. SONIS, S. T.; et al. Princípios e práticas de Medicina Oral. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. 508 p. 30. TOPAZIAN, R. G. Infecções Orais e Maxilofaciais. 4 ed. São Paulo: Santos, 2006. 527 p. 31. ZANINI, S. A. Cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial. 3 ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1990. 464p. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM AVALIAÇÃO TEÓRICA A avaliação será baseada nos objetivos específicos e terá caráter formativo. Serão realizadas 5 (cinco) avaliações teóricas e versarão sobre as Unidades integralmente ministradas até as respectivas datas de avaliações, devendo ser, todas elas, cronologicamente acumulativas. Caso o aluno perca alguma das 5 avaliações, devidamente atestados junto à Seção de Graduação, a mesma deverá ser substituída por outra, no final de cada semestre, em data prevista no cronograma da disciplina. A média das avaliações teóricas terá o seguinte critério: Somatória das notas das 5 avaliações = média teórica 5 AVALIAÇÃO PRÁTICA Na avaliação prática, os alunos serão observados, diariamente, de acordo com os seguintes itens: 1. Aproveitamento do horário de clínica (Horário de chegada, início para os procedimentos cirúrgicos, horário de retirada da clínica. 2. Asseio e uniforme. 3. Pré-operatório (interrogatório, anamnese, exames, planejamento e preenchimento de prontuários, fichas do SUS e outros, se houver). 4. Cuidados de lim peza, higiene e as s eps ia (es terilizaç ão, des inf ec ç ão e anti - s eps ia) vis ando ins tr um ental, m aterial, am biente e box . Manutenç ão de c adeia as s éptic a dur ante toda a inter venç ão. 5. Seleção e disposição de instrumental na bandeja cirúrgica. 6. Posição do paciente, auxiliar e operador. 7. Técnica anestésica. 8. Técnica cirúrgica: uso correto de material e instrumental, dificuldade e duração da intervenção. 9. Cuidados pós-operatórios. Plano de Ensino da Disciplina de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial - Noturno 10 fls. 7 Relação profissional-paciente: respeito com horários de seus pacientes, com o planejamento de seus casos e aspectos psicológicos. As notas deverão estar constadas nas fichas dos alunos na forma de conceitos, de acordo com critérios da disciplina, devendo estas serem atribuídas apenas ao final de cada clínica. Advertências ou observações importantes com o objetivo corretivo deverão ser realizadas na ficha do aluno de forma legível. Caberá ao aluno a responsabilidade do preenchimento de sua ficha clínica e se dirigir ao professor para que este atribua a sua nota. A fim de que não haja confusões na atribuição de notas ou na contagem dos dentes extraídos recomenda-se que os procedimentos cirúrgicos sejam individualizados por linha na ficha do aluno (Ex: Um dente por linha.) Não serão aceitas intervenções sem nota ou o preenchimento retardado de qualquer procedimento cirúrgico executado em clínicas anteriores. Para que sua avaliação clínica final seja bem sucedida, o aluno deverá cumprir quota mínima anual de 10 extrações simples e duas cirurgias complexas (extração por alveolectomia, exodontia por seccionamento dental, cirurgia com finalidade protética). O aluno que faltar na clínica sem justificativa, receberá conceito 0 (zero) neste dia. A média clínica final somente será atribuída ao final do ano letivo e será alcançada por meio da média aritmética das notas das intervenções realizadas durante o corrente ano. MÉDIA FINAL Média teórica + Média prática = média final 2 A média final da disciplina de Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial será o resultado da somatória da média teórica final e da média prática final dividida por dois. Será aprovado diretamente na disciplina, com direito aos seus créditos, o aluno que obtiver média final igual ou superior a 5,0 (cinco), desde que possua freqüência mínima de 70%.O aluno que obtiver média final abaixo de 5,0 (cinco) deverá realizar o exame final. Exame final O aluno que obtiver média abaixo de 5,0 terá a oportunidade de fazer uma prova teórica/prática ao final do segundo semestre. O resultado obtido no exame final será somado à média final e dividido por dois, obtendo-se um resultado final geral. Resultado final geral O aluno que obtiver resultado final geral igual ou superior a 5 (cinco) será aprovado. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades do programa de ensino) UNIDADE I: Pré-operatório e Controle de Infecção em Cirurgia Bucal; UNIDADE II: Anestesiologia; UNIDADE III: Princípios de Técnica Cirúrgica; UNIDADE IV: Exodontia; UNIDADE V: Tratamento Cirúrgico das Coleções Purulentas da cavidade Bucal, UNIDADE VI: Cirurgias com Finalidade Protética, UNIDADE VII: Tratamento Cirúrgico dos Dentes Inclusos. UNIDADE VIII: Tratamento Cirúrgico de Lesões Císticas, periapicais, iatrogênicas e neoplásicas benínigas da cavidade bucal; UNIDADE IX: Traumatologia; UNIDADE X: Cirurgias Estético-funcionais. APROVAÇÕES Departamento Conselho do Curso Nome e Assinatura do Professor Responsável Prof Ass. Dr Leonardo Perez Faverani Congregação