aprenda a utilizar as funções da sua calculadora

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Trabalhos X EGEM
Minicurso
X Encontro Gaúcho de Educação Matemática
02 a 05 de junho de 2009, Ijuí/RS
APRENDA A UTILIZAR AS FUNÇÕES DA SUA CALCULADORA
CIENTÍFICA (Times New Roman, Negrito, 14, centralizado)
GT 01 – Educação Matemática no Ensino Médio e Superior
(Times New Roman, Negrito, 12, centralizado)
Angéli Cervi –UNIJUÍ – [email protected]
Danieli Michael – UNIJUÍ – [email protected]
Marcia Fritsch Gonçalves –UNIJUÍ – [email protected]
(Times New Roman, Negrito, 12, Direita)
Resumo (Times New Roman, Negrito, 12, justificado, espaçamento entre linhas 1,5)
Atualmente o ensino de matemática está passando por uma revolução, devido às
tecnologias que estão surgindo para cooperar no processo de ensino/aprendizagem. Essas
tecnologias proporcionam aos estudantes e professores um poder matemático jamais
imaginado por gerações anteriores. As calculadoras/computadores, que já fazem parte da vida
corrente, são hoje instrumentos fundamentais para o desenvolvimento de aptidões ligadas ao
cálculo, assim como meios facilitadores e incentivadores do espírito de pesquisa. Para tanto, o
mais importante é saber quando o uso dessa ferramenta é recomendado e, quando a
calculadora em nada contribui e deve ser evitada. Pois quando bem aproveitadas essas
tecnologias liberam os alunos de cansativos cálculos numéricos, estimulando-os na busca de
novos procedimentos para resolver problemas e desafios, promovendo assim o
desenvolvimento do raciocínio matemático.
Ao contrário do que muitos pensam as atividades com calculadora no ensino, podem
contribuir significativamente para o desenvolvimento de estratégias na resolução de
problemas aritméticos. A crença de que essa ferramenta de cálculo inibe o raciocínio e abala o
ensino dos algoritmos tem sido refutada, uma vez que estudos realizados por pesquisadores e
especialistas em processos de aprendizagem da Matemática indicam que os alunos, quando
libertos da parte enfadonha e "braçal" do cálculo, ativam outras habilidades, permanecendo
atentos às relações entre os elementos envolvidos na resolução de problemas aritméticos.
Nas palavras de Ubiratan D’Ambrosio: “Hoje, todo mundo deveria estar utilizando a
calculadora, uma ferramenta importantíssima. Ao contrário do que muitos professores dizem,
a calculadora não embota o raciocínio do aluno – todas as pesquisas feitas sobre
aprendizagem demonstram isso” (apud VADIGA, 1993). Além disso, a calculadora é um
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instrumento que faz parte da realidade de uma parcela significativa da população, sendo
considerada uma forte aliada em situações cotidianas que envolvam números maiores ou
operações mais complexas. Calcular as despesas mensais de uma família, multa do pagamento
em atraso de uma conta ou o resultado exato de uma determinada operação que apresente
muitas casas decimais são situações que, normalmente, podem ser resolvidas com a
calculadora. Assim, a escola também deve se responsabilizar por levar o aluno à
familiarização e à exploração desse recurso tecnológico.
As atuais programações curriculares já apontam para a necessidade de se trabalhar
com outras ferramentas de cálculo e não somente com a técnica escrita convencional e, com
isso, a calculadora ganha destaque no cenário escolar. “Estudos e experiências evidenciam
que a calculadora é um instrumento que pode contribuir para a melhoria do ensino da
Matemática. A justificativa para essa visão é o fato de que ela pode ser usada como um
instrumento motivador na realização de tarefas exploratórias e de investigação” (PCN, 1998).
A escola deve preparar o aluno para o futuro e, para isso, deve incorporar os avanços
tecnológicos. A respeito da calculadora, pode-se ler nos Parâmetros Curriculares Nacionais:
“[...] abre novas possibilidades educativas, como a de levar o aluno a perceber a importância
do uso dos meios tecnológicos disponíveis na sociedade contemporânea” (PCN, 1998).
A escola é que decide pela adoção ou não da calculadora, portanto, esta questão não
deve mais ser discutida. O foco das discussões deve ser: como utilizar corretamente a
calculadora, de forma a propor atividades que contribuam para o desenvolvimento dos alunos.
Antes de entrar na sala de aula, a calculadora deve fazer parte de um planejamento, com
objetivos claramente delineados, possibilitando o encaminhamento de atividades que
contribuirão para o desenvolvimento da capacidade dos alunos em realizar cálculos e resolver
situações-problema. Dessa forma, os professores poderão contar com um valioso recurso
didático nas aulas de Matemática.
Defendemos a idéia de que quando usada de modo planejado, a calculadora não inibe
o pensar matemático; pelo contrário, tem efeito motivador na resolução de problemas,
estimula processos de estimativa e cálculo mental, dá chance aos professores de proporem
problemas com dados mais reais e auxilia na elaboração de conceitos e na percepção de
regularidades. A utilização da calculadora humaniza e atualiza nossas aulas e permite aos
alunos ganharem mais confiança para trabalhar com problemas e buscar novas experiências
de aprendizagem.
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Entendemos que o uso da calculadora prepara o aluno para ser atuante na sociedade
contemporânea, já que, permite maior domínio da tecnologia existente. Além disso, abre
novas possibilidades no ensino de Matemática.
A experiência tem mostrado que um grande número de pessoas, entre elas professores
e alunos, ainda não sabem utilizar de forma racional e prática uma calculadora científica, e
para isso estamos propondo neste Mini-Curso, atividades que permitirão utilizar as várias
funções desta calculadora em diversos aspectos da matemática.
Referências (Times New Roman, fonte 12, espaçamento simples, justificado)
BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto. Parâmetros curriculares nacionais:
Matemática. Brasília: SEF, 1996.
VADIGA, Carlos. Etnomatemática. Revista Nova Escola. São Paulo, n. 68, p. 15, ago. 1993.
Observação importante: a parte escrita em vermelho são apenas informações para os
autores organizar a estrutura do texto. Estas devem ser excluídas do texto quando o
mesmo for enviado.
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