Pode-se, pois, pelas definições acima, deduzir

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FUNDAMENTOS DA NOSSA FÉ
IGREJA COMUNIDADE CRISTÃ ADONAI
Rua Marquês de Olinda 98 D - S. Cristóvão - (49) 3323-1251
CHAPECÓ-SC
SUMÁRIO
Introdução (2)
1. O Homem, Satanás e o Pecado (3,4)
2. A Fé em Deus (5,6)
3. Jesus Cristo (7,8)
4. A Salvação (9 -12)
5. O Arrependimento (13,14)
6. O Batismo nas águas (15)
7. O Espírito Santo (16-18)
8. A Igreja (19-27)
9. A 2ª Vinda de Cristo (28, 29)
10. A Ressurreição e o Juízo Final (30, 31)
11. Dízimo (32)
12. Os Dez mandamentos (33)
Bibliografia (34)
1
INTRODUÇÃO
Toda edificação necessita de um fundamento, porque este determinará a
qualidade e duração da mesma.
Na vida cristã não é diferente: Exercer uma atividade religiosa requer o
conhecimento das verdades bíblicas, para não se incorrer em desvios ou
aplicações inadequadas da sua prática; A própria Bíblia esclarece que a obra
edificada sobre a rocha permanecerá, mesmo diante das tempestades e
intempéries, ao passo que a que é feita sobre a areia, sobrevindo o dia mau,
desmoronará. (Lc 6.48,49)
Ao longo da história cristã têm surgido diferentes doutrinas, baseadas em
“revelações” pessoais ou diferentes modos de interpretar algumas verdades,
tomadas fora de um contexto mais amplo, determinando o surgimento de diversas
denominações, principalmente no meio de pessoas mais simples e destituídas de
instrução bíblica, resultando em erros teológicos, sectarismos e apostasia.
Tendo por base a Bíblia Sagrada como a inerrante palavra de Deus (Jo
17.17) - e esta é a base da presente tratativa - buscar-se-á fundamentar as
doutrinas básicas de uma vida cristã, deixando de lado as questões controversas
e não reveladas e dogmatizadas, posto que estas serão esclarecidas na Glória
Eterna.(Dt 29.29).
2
1 - O HOMEM, SATANÁS E O PECADO
Deus criou a terra para que o homem dominasse sobre ela e se
multiplicasse, espalhando-se por toda a sua face (Gn 1.28), além de subjugar e
nominar todos os animais (Gn 2.19).
Por sua soberba, contudo, manifestada pelo desejo de se tornar um “igual
a Deus” e por indução de Satanás, através da serpente, quando consumiu do
fruto da árvore da ciência (Gn 3.6), acabou sendo expulso do Paraíso,
inaugurando assim o pecado na humanidade (= desobediência) e revelando a sua
natureza de independência e inclinação para o mal.
Esta desobediência trouxe ao homem, por herança, o pecado e, por
conseqüência a morte (Rm 5.12), quebrando com isto a comunhão que tinha com
o Criador.
Encontra-se, após isto, o registro desta tendência ao pecado, narrado nas
páginas bíblicas, como por exemplo:
-
Na morte de Abel por Caim (Gn 4.8);
Na humanidade se perverte na época de Noé (Gn 6.5);
Quando Can expia a nudez de seu pai Noé (Gn 9.22);
Na construção da torre de Babel, para não se espalharem (Gn 11.4);
Nos pecados de Sodoma e Gomorra (Gn 19-13);
Quando Moisés não glorifica a Deus, ferindo a rocha (Nm 20.11-12);
No adultério de Davi (2 Sm 11.4);
Na idolatria de Salomão (1 Re 11.7-8) ;
Na morte de João Batista por Herodes (Mt 14.10);
Na insensatez de Pedro (Mt 16.23);
Na traição de Jesus por Judas (Mt 26.47-49);
Na crucifixão de Jesus (Mt 27-35);
Na martirização de Estevão (At 7.58-60);
Na mentira de Ananias e Safira (At 5.3).
1.1. O homem foi criado por Deus (Gn 1. 26):
a) A Sua imagem e conforme a Sua semelhança, deixando claro que o
homem deveria ir adquirindo a forma e a semelhança de Deus;
b) Para dominar a terra, submetendo os animais.
1.2. Antes da criação do céu e da terra:
a) Deus Criou Lúcifer e os anjos celestiais, para O adorarem e servirem
continuamente (Ap 5.11-14);
b) Lúcifer se rebelou e foi expulso da presença de Deus (Ap 12.9);
c) Lúcifer foi lançado á terra onde hoje é conhecido como Satanás ou
Diabo, perdendo sua beleza e luz, junto com os seus seguidores (Ez
28.11-17);
d) Deus deu ao homem a autoridade sobre a terra, porém o Diabo se
opôs, levando o homem à queda (Gn 3.6):
- Vendo que o fruto era bom para comer;
- Era agradável aos olhos;
- Desejável para adquirir o conhecimento.
3
1.3. Por esta desobediência (= pecado) do homem, Deus:
- Multiplicou aos dores do parto na mulher (Gn 3.16);
- Amaldiçoou a terra com espinhos e ervas daninha (Gn 3.17-18);
- Com esforço e sofrimento o homem passou a se alimentar (Gn 3.19);
- Ficou sujeito à morte física (Gn 3.19);
- Foi expulso do paraíso (Gn 3.23).
1.4. A herança do homem, pelo pecado:
- A idolatria, trocando a glória de Deus e deixando de adorar o criador, para
adorar a criatura (Rm 1.21-23);
- Passou a praticar a imoralidade, através de desejos pecaminosos e
impureza sexual (Rm 1.24-27);
- Adquiriu todos os tipos de imoralidades tais como a maldade, cobiça
depravação, malícia, mexericos, calúnia, insolência, arrogância, soberba,
desobediência aos pais, insensibilidade, incredulidade, impiedade e
crueldade (Rm 1.28-32).
1.5. O plano de Deus:
- Promessa de livramento, através da obra redentora de Cristo (Gn 3.15);
- Realizou sua justiça (Rm 5.12,18, 19), posto que por um só homem
entrasse o pecado na humanidade, também por um só, Jesus, veio a
redenção;
- Justificou pela Graça, por meio Jesus Cristo (Rm 3.24; Ef 2.8)
Longe de Deus o homem é levado à cegueira espiritual e aos caminhos da
perdição, ficando sob o domínio de Satanás, o príncipe deste século (2Co 4.4).
Distanciado de Deus, anda segundo o desejo da carne e procura satisfazer a sua
concupiscência, manipulado pelo Diabo e seus demônios (Ef 2. 3).
4
2 - A FÉ EM DEUS
O Pressuposto mais importante da vida humana é o fato de que Deus
existe Esta é uma verdade indemonstrável, por ser absoluta, assim como são
certas verdades matemáticas e científicas.
Esta certeza de crença na existência de Deus é atribuída àquilo que se
denomina chamar de fé, ou seja, ainda que não se possa enxergar ou
demonstrar, há a absoluta convicção de que Ele é! (Hb 11.1).
Ao se analisar as Escrituras Sagradas, não se encontra qualquer
argumentação ou esforço para provar a existência de Deus, registrando de pronto
as ações do Altíssimo, subentendendo-se com isto que antes de todas as coisas,
Ele era!
Pela observação mais atenta, quando se depara com a ordenação do
universo, a existência de seres vivos com características peculiares, as águas e
mares, as florestas, etc., todos obedecendo a um ciclo natural e constante, o
homem é levado a crer na existência de um Criador e Regente de todas as
coisas, chamado de Deus.
Ainda que este Deus Criador possa ser definido das mais diversas
maneiras e nomenclaturas e simbolizado por formas distorcidas, é certo que há
um consenso de que existe um Ser Superior, autor de todas as coisas.
No 1º livro do Antigo Testamento, em Gênesis, vemo-Lo visitando a Adão
no paraíso; fazendo aliança com Noé; chamando a Abrão para constituição de
Seu povo; conversando face a face com Moisés; constituindo reis como Davi e
Salomão.
2.1 Atributos de Deus:
- Eterno: Deus existe antes de todas as coisas. Quando Moisés dizia a
Deus como se identificaria ao seu povo, Deus falou: diga que Eu sou o que
Sou (Ex 3.14), significando a sua condição sempre presente, sem
definição de começo ou fim (Gn 21.33) ;
- Criador: O Deus Todo Poderoso é o criador de todas as coisas. No
princípio de todas as coisas, “quando a terra era sem forma e vazia”, Deus
trouxe à existência todas as coisas e formou o homem (com o toque da
Sua mão e o Seu sopro divino) e viu que tudo era muito bom (Gn 1);
- Onipotente: Deus não conhece limitações e tampouco nada pode se Lhe
opor ; n’Ele está todo o poder! Todas as coisas são o fruto da Sua criação
e estão sob a Sua regência (Jó 38.4);
- Onisciente: O Deus Todo Poderoso sabe todas as coisas, mesmo antes
delas terem acontecido ou existido. O próprio pensamento, mesmo antes
de se formar é do conhecimento do Altíssimo (Sl 139. 2-4, 16);
- Onipresente: O Senhor Deus Altíssimo está em todos os lugares, ao
mesmo tempo. Não existe lugar onde Ele não possa estar. Nada pode
limitá-lo ou impedi-Lo de estar onde quer que seja (Sl 139.7-10);
- Infinito: Deus não tem limites, nem começo e nem fim. Todas as demais
coisas começam e terminam n’Ele (Ap 22.13);
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- Imutável: Deus não muda, pois é íntegro e não faz nada diferente daquilo
que promete ou se dispõe a fazer (Nm 23.19).
2.2 A Trindade Divina
A crença na trindade é uma característica marcante e inequívoca do
cristão, ou seja, daquele que segue a Cristo.
Ainda que alguns argumentem que quem tem esta crença, nega a
soberania de Deus Pai, crendo em mais de um deus e indo contra o Seu segundo
mandamento, encontram-se na Bíblia Sagrada diversas passagens que mostram
a ação de cada uma das personalidades, exercendo os atributos de Deus, sendo
todavia diferentes:
- Quando da criação do mundo, a Bíblia mostra que o Espírito Santo estava
lá pairando sobre as águas, enquanto o Pai trazia à existência todas as coisas,
através da Sua Palavra (= Verbo, ou seja, o próprio Jesus), realizando a obra em
conjunto e unidade (“... façamos...” Gn 1.26);
- Na queda do homem no Paraíso, Deus agiu em unidade com o Filho e o
Espírito Santo (“... agora que o homem se tornou um de nós...” Gn 3.22-23);
- No batismo de Jesus Cristo, lá estavam os três: Jesus sendo batizado por
João Batista, o Pai se comprazendo com o Filho e o Espírito Santo pairando
sobre Ele em forma de pomba (Lc 3.22);
- O testemunho que é dado pelos três no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito
Santo, agindo em unidade. (1 Jo 5.7)
2.3 Nomes de Deus:
- Jeová Jiré: O Deus da provisão (Gn 22.13,14)
- Jeová Rafa: O Deus da cura (Ex 15.26)
- Jeová Shalom: O senhor da Paz (Jz 6.24)
- Jeová Nissi: Deus é a minha bandeira (Ex 17.15)
- Jeová Shama: Deus está Presente (Ez 48.35)
- Jeová Sabbaoth: Deus dos exércitos (Jr 28.2)
- Jeová Tsidkenu: Deus é a nossa Justiça (Jr 23.6)
- Jeová Ra-ah: Deus é meu Pastor (Sl 23.1)
- Elohim / El: O Forte (Gn 1.1)
- El Elyon: Deus Altíssimo (Gn 14.22)
- El Shadai: Todo Poderoso; Doador de força (Gn 17.1)
- El Olam: O Eterno (Gn 21.33)
- Adonai: Senhor; Mestre
- Eu Sou o que Sou: (Ex 3.13)
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3 - JESUS CRISTO
Os evangelhos registram diversas situações em que se pode depreender a
humanidade de Jesus, começando por definir sua genealogia, concepção e
crescimento.
Encontram-se registradas as diversas situações de limitação humana tais como
cansaço, fome, sede, dor, sofrimento... pelas quais passou Jesus.
O ponto alto do cristianismo, todavia, é o fato de que Jesus é
verdadeiramente Deus, o que torna esta crença ímpar, em meio às outras
religiões, sobretudo as monoteístas.
Entender esta verdade é um mistério, pois que Jesus sendo distinto na sua
natureza (divina e humana) é um só: “Aquele que era a Palavra tornou-se carne e
viveu entre nós...” (Jo 1.14 - NVI).
3.1 Jesus, verdadeiro homem:
3.1.1 Teve genealogia (Mt 1.1-16; Lc 3.23-38)
3.1.2 Foi concebido por mulher (Mt 1.18; Lc 2.7)
3.1.3 Teve limitações físicas:
a) Cansaço (Jo 4.6)
b) Fome (Mt 4.2; 21.18)
c) Sede (Jo 4.7)
d) Aflição (Mc 14.33)
e) Alegria (Lc 10.21)
f) Tristeza (Mt 26.37)
g) Amor (Jo 11.5)
h) Ira (Mc 3.5)
3.1.4 Teve uma vida religiosa (como Deus era objeto de louvor):
a) Participou da adoração (Lc 4.16)
b) Estudou as Escrituras (Lc 2.46)
c) Tinha conhecimento limitado (Mc 13.32)
e) Foi tentado ( Mt 4.1-11)
f) Morreu (Mt 27.50; Lc 23.46)
3.2 Jesus, verdadeiro Deus:
3.2.1 Afirmações diretas (Rm 9.5; Hb 1.8; Jo 1.1; Jo 1.18)
3.2.2 Como Senhor (Rm 10.9; 1 Co 12.3; 1 Tm 6.15)
3.2.3 Revestido da Glória (Jo 12.41; 2 Co 4.4; Hb 1.3)
3.2.4 Digno de adoração (Rm 9.5; 2 Tm 4.18; 2 Pe 3.18)
3.2.5 Co-participante na criação (Jo 1.3; Rm 11.36; Cl 1.16)
3.2.6 Salvador do mundo (Mt 1.21; Jo 3.17; At 4.12; 1 Co 15.22)
3.2.7 Ele ressuscitou (Mt 28.6; Mc 16.6; Lc 24.5; Jo 20.9)
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3.3 Doutrinas sobre as duas naturezas de Jesus:
3.3.1 Ebionismo: Jesus é o messias humano, nomeado por Deus;
3.3.2 Docetismo: Jesus só tinha aparência humana;
3.3.3 Gnosticismo: Jesus não era verdadeiro Deus nem homem;
3.3.4 Arianismo: O Filho foi criado. Houve um tempo que não existia;
3.3.5 Apolinarismo: O Verbo Eterno tomou lugar da alma humana;
3.3.6 Nestorianismo: Entendia que as duas naturezas de Jesus eram
separadas, comprometendo sua identidade pessoal autêntica;
3.3.7 Eutiquismo: Jesus, após a encarnação passou a ter uma
natureza composta, humana e divina;
3.3.8 Cerintianismo: Cristo assumiu a divindade após Seu batismo
8
4-A SALVAÇÃO
4.1 Introdução:
Muitas são as correntes evangélicas atuais que tem oferecido um “Jesus
light” e que apresentam um evangelho de facilidades e com pouco ou nenhum
envolvimento pessoal.
Mais e mais estas igrejas têm se amoldado às coisas do mundo, algumas
vezes, à pretexto de estarem usando uma estratégia para poder alcançar vidas
para o Reino de Deus e, em outras, preocupando-se apenas com os aspectos
materiais, deixando a questão espiritual num segundo plano, promovendo com
isto uma inversão da ordenança de Jesus: “ buscai, pois em primeiro lugar, o Seu
reino e a Sua justiça e todas estas coisas vos serão acrescentadas “(Mt 6.33 ).
É necessário que a Igreja do Senhor Jesus desperte, pois Ele está
voltando, e comece a se preocupar com aquilo que realmente é o desejo do Pai:
que se faça a sua vontade e busque-se a santidade (1Ts 4.3).
4.2 A salvação:
Segundo o dicionário, salvação significa o livramento de uma situação de
perigo iminente; o resgate de algo que se estiver perdendo; o socorro oportuno
diante de uma morte inevitável.
Biblicamente falando, a salvação diz respeito à humanidade que, por conta
do pecado, caminhava para a morte e destruição, mas pela graça maravilhosa de
Deus, através do sacrifício de sangue de Seu Filho Jesus, pôde experimentar o
livramento desta condenação.
A salvação é, portanto, o favor de Deus, para a vida eterna do homem que
o livra do pecado e, conseqüentemente, do poder da morte (Rm 1.18; 5.21).
A partir do que o apóstolo Paulo expressa na Carta aos Efésios, capítulo 2,
versículo 8: “... pela graça sois salvos...”
percebe-se que a salvação não
depende de qualquer esforço ou mérito que o homem possa ter, mas pelo favor
não merecido, concedido pelo Pai, bastando somente confessar com a própria
boca que Jesus é o Senhor e crendo que o Pai o ressuscitou ao terceiro dia (Rm
10.9), ainda que as boas obras sejam a marca registrada de um verdadeiro
cristão.
Em base a esta verdade, algumas correntes doutrinárias surgem, com
pontos bastante nítidos e diferentes entre si, sendo que passaremos a considerar
três delas que causam bastante polêmica no meio evangélico: a) Recebi Jesus,
sou salvo sob qualquer circunstância; b) Como a salvação é Dom de Deus, Ele
predestinou os salvos; c) Morreu acabou; O preço já foi pago
Sob estas vertentes do pensamento evangélico, buscar-se-á respaldo na
Bíblia Sagrada (e apenas nela) para as considerações e análise, pela Graça e
com a Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo, amém!
9
4.3 Fui salvo, agora o sou para sempre! ...
Os defensores desta corrente doutrinária têm no evangelho de João 6.37:
“... e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” sua melhor
argumentação para o fundamento desta convicção.
Tem, também, no texto de 1 Co 3.15b (“...será salvo, todavia, como que
através do fogo” ) como base para demonstrar que embora “ chamuscado”, tem a
garantia de sua salvação.
Procedendo-se uma análise mais ampla sobre os textos apresentados,
conclui-se, todavia, que:
a) Verdadeiramente o Senhor Jesus jamais rejeitará aqueles a que a Ele
se achegarem, pois que este é o Seu desejo de que todos sejam
salvos. (1 Tm 2.4a), contudo isto não é garantia para aqueles que O
deixarem, posto que o homem é dotado do livre arbítrio, sendo que
Deus não constrange ninguém a seguí-Lo;
b) Quanto a referência de que será salvo, como que “chamuscado pelo
fogo”, diz respeito aos galardões que serão dados aqueles que se
salvarem, conforme sua obras (1Co 3.14).
O evangelho de Marcos13.13b é enfático sobre esta questão: “... aquele,
porém, que perseverar até o fim, esse será salvo”. Aqui não há qualquer espaço
para argumentação contrária: para a salvação não há outra forma de
procedimento humano: ou persevera até o fim para a conquista da vida eterna, ou
se desiste, perde-a;
O profeta Ezequiel 18.24 esclarece que: “mas, desviando-se o justo da sua
justiça e cometendo iniqüidade...; na sua transgressão com que transgrediu e no
seu pecado que cometeu, neles morrerá”. Isto fala de morte espiritual, ou seja,
perda de salvação;
Em 2 Pe 2.20 está registrado que: “Portanto, se depois de escapado das
contaminações do mundo, se deixarem enredar de novo e são vencidos, tornouse o seu estado pior que o primeiro“ . Este fala daquele que realmente foi salvo,
porém deixou-se enredar pelos atrativos do mundo, volta à condição pior do que a
que estava, antes de conhecer a Jesus, ou seja, está condenado á morte eterna;
No livro de Apocalipse 2.7,10b, 17; 3.5, 12, 21; 21.7, as condições de
salvação são claras: “aquele que vencer”, “ao vencedor”, ficando bastante
evidente que estas referências são sobre aqueles que ficarem firmes até o fim,
pois somente estes serão vencedores;
A carta aos Hebreus 6.4-6 registra que: “É impossível, pois, que aqueles
que uma vez foram iluminados,... e caíram... renová-los outra vez para o
arrependimento...”, ficando bastante evidenciado que a salvação não só é
perdida, como também é difícil de recuperá-la, pois que houve a perda de
convicção dos erros;
No evangelho de João 15.4a, Jesus declara: “permanecei em mim, e eu
permanecerei em vós...”. Permanecer, significa manter-se na posição, não arredar
pé de onde se está, sendo fiel a Jesus Cristo sempre;
Na 1ª carta de João 2,24, encontra-se: “Permaneça em vós o que ouviste
desde o princípio...”, como a única certeza de vida eterna.
10
4.4 Predestinados a salvação:
Os defensores desta corrente doutrinária baseiam suas convicções de que
Deus, na sua absoluta soberania, já predestinou os salvos e, a despeito do que
vier a fazer, e, cedo ou tarde, o mesmo será resgatado do pecado, nem que seja
no ultimo instante, como no caso do ladrão da cruz (Lc 23.43).
Um dos textos em que se baseiam está na carta aos romanos 8.29 - 30
que diz: ... também os predestinou para serem conforme a imagem de seu filho...”
E os predestinou...”.
Observando-se mais atentamente o texto, percebe-se que o versículo 29 citado,
inicia dizendo: “Porquanto aos que de antemão conheceu...”, diz respeito a
onisciência de Deus, que tudo sabe, independente de interferir naquilo que
denomina-se livre arbítrio de cada um, ainda que pudesse fazê-lo.
Outra referência bíblica usada pelos desta corrente é a de Efésio 1.5: “nos
predestinou para ele...”.
Uma análise mais atenta leva a observar o versículo 13 do mesmo capítulo da
carta que indica como predestinado aquele que ouvindo a Palavra da Verdade e
crido no Senhor Jesus, a saber, qualquer um.
- Encontra-se também na 1ª Carta de Pedro, versículo 2, a clara indicação
de que a eleição se dá pela pré-ciência de Deus.
- Ao deparar-se com o versículo de ouro para o cristão, Jo 3.16, onde o
amor do Pai é expresso de uma forma indescritível (tal forma), pode-se
depreender que a salvação é para “para todo o que nele crer ” , sem qualquer
exclusão, portanto.
- Em Romanos 2.11 está escrito que: “Porque para Deus não há acepção
de pessoas”, indicando assim que Deus não é faccioso, reservando para si
aqueles que Ele bem entender, ainda que pudesse fazê-lo, pois é Deus, todavia
Ele é acima de tudo justiça e vela por suas promessas.
- No evangelho de João 1.12 está registrada bem claramente a condição
para ser salvo: “Mas a todos quanto o receberam...” mostrando com absoluta
precisão que se deve recebê-lO e n’ Ele crer para que se seja salvo, sendo isto
uma escolha pessoal e não divina.
4.5 Morreu, acabou:
Dentre as diversas doutrinas de vida e morte do ser humano, esta se
constitui na mais cômoda e agradável, posto que leve a pessoa imaginar que
sobrevindo a morte, tudo se extingue, não restando nada, quer seja recompensa
ou punição. E pensar assim leva a condição de que tudo é lícito e permitido,
remetendo à lata de lixo os conceitos de moral e ética, benevolência,
relacionamento social e familiar, sujeição à autoridade, etc.
Não é a toa que os noticiários atuais trazem relatos de comportamentos
individuais, inimagináveis há tão bem pouco tempo atrás.
Quando o homem não mais acredita que a sua criação foi para propósitos
mais duradouros do que esta precariedade da vida terrena (seja de dias ou
11
centenária), a sociedade corre o risco de a todo instante, por conveniência
individual, estar sujeita às barbáries e confrontações ao senso comum.
A bíblia relata na carta aos Hebreus, capítulo 9, versículo 27 que “E como
ao homem está ordenado morrer uma só vez, vindo após isso o juízo” (Hb 9.27),
nos levando á duas reflexões: a) O homem é um ser único e exclusivo que
quando morre (fisicamente), não mais retorna à vida terrena; b) Ao morrer,
passará por um julgamento que o recompensará (céu) ou o condenará (morte
eterna = inferno)!
4.6 Reencarnação:
Por esta doutrina, o homem ao morrer necessita passar por diversas
reencarnações, para se purificar, tornando-se iluminado (liberto das imperfeições
e dos males). O assunto será retomado no capítulo 10. A Ressurreição e o Juízo
Final (pg. 29,30)
12
5 - O ARREPENDIMENTO
Segundo o dicionário, arrependimento significa: mágoa ou pesar por falta
ou erro cometido; mudar de procedimento, de parecer.
Pela definição pode-se depreender que o arrependimento é, sem qualquer
dúvida, o mais belo sentimento humano, posto que anteceda a conversão, e é
corroborado pelo perdão, seja humano ou divino. Contrariamente, a ausência
deste sentimento é que leva o homem ao endurecimento do coração, à falta do
perdão, à soberba e à própria ruína espiritual.
Nos registros bíblicos encontram-se atitudes de arrependimento ou a falta
delas, diante de fatos como:
- Acabe, rei de Israel, fez o que era mal diante de Deus, tomando como
esposa Jezabel, filha do rei dos sidônios e passou adorar e servir a Baal (1Re
16.30- 33). Após tomar posse da vinha de seu servo Nabote, que fora morto por
intriga de Jezabel (1Re 21.8-16), recebeu o recado de Deus, através de Seu
profeta Elias, de que iria ser destruído, arrependeu-se de seus pecados e livrouse do castigo (1Re 21.27-29) ;
- Josias, rei de Judá, ainda que desde o início de seu reinado tenha andado
nos caminhos do Senhor, fazendo o que era reto, quando soube da descoberta do
Livro da Lei, mandou que fosse consultada a profetisa Hulda sobre a infidelidade
do seu povo, Deus revelou que iria destruir todo o povo, porque se desviara,
passando a adorar e servir outros deuses, contudo Josias seria poupado, tendo
em vista que se humilhara e seu coração se enternecera pelos pecados (2 Re
22.19-20) ;
- O escriba e sacerdote Esdras, quando da restauração de Jerusalém, após
confessar sua vergonha perante o Senhor de que os levitas, os sacerdotes e o
povo de Israel não se separaram dos povos de outras terras e das suas
abominações, casando-se com as suas mulheres e dando suas filhas em
casamento a eles (Ed 9.1-4), enquanto orava e confessava, chorando prostrado
na Casa de Deus, ajuntou-se uma grande congregação com ele, chorando e
arrependendo-se de seus pecados (Ed 10.5);
- A grande cidade de Nínive, capital do império assírio, por sua malícia e
crueldade atraiu a ira de Deus que enviou o profeta Jonas para anunciar sua
destruição (ainda que este tenha resistido a ordem de Deus, talvez por julgá-la já
condenada). Após a advertência de suas maldade, todo o povo se arrependeu
colocando-se em jejum, humilhando-se e reconhecendo a soberania de Deus,
pelo que O Senhor Deus os livrou (Jn 3.5-10);
- Jó, homem justo e íntegro e reto e que se desviava do mal (Jó 1.8) ,
reconheceu que antes conhecia a Deus de ouvir D’Ele falar, mas agora seus
olhos O viam (Jó 42.5) e, por isso, se abominou e arrependeu-se , recebendo o
favor de Deus, retomando o dobro de tudo o que possuía antes (Jó 42.10) ;
- Pedro, discípulo de Jesus, por conta de sua impetuosidade, foi vítima de
algumas censuras de Jesus, tais como: dizendo que não permitiria que Jesus
padecesse na cruz (Mc 8.32); cortando a orelha de um dos soldados que viera
13
prender Jesus (Jo 18.10) e, mais ostensivamente, ao negar Cristo por três vezes,
mostrou arrependimento, ao retirar-se e chorar amargamente (Mt 26.34, 75) ;
- A história narrada por Jesus Cristo, a respeito do filho pródigo, coloca a
questão dos que se afastam dos caminhos do Senhor, inevitavelmente, à
situações de dificuldades e até mesmo do perigo de morte. Percebe-se, todavia,
que em havendo arrependimento pelo mal cometido, certamente o perdão divino
virá, (Lc 15.18) .
- O Senhor Deus Altíssimo ordenou que esta fosse a marca daqueles que
são seus filhos, como está determinando em 2Cr 7.14 : “E se o meu povo que se
chama pelo meu nome se humilhar, e orar , e buscar a minha face e se converter
dos maus caminhos, então Eu ouvirei dos céus, perdoarei seu pecado e sararei a
sua terra”;
- João Batista precedeu a Jesus, preparando o caminho e pregando
arrependimento (Mt 3.2);
- Jesus iniciou seu ministério, ministrando o arrependimento (Mt 4.17).
Como se pode observar, pelos exemplos acima enumerados, que a
bondade e a longanimidade de Deus são infinitas e que, portanto havendo
arrependimento, Deus tem prazer de retirar sua mão de justiça e está pronto para
conceder o perdão pelos pecados.
Muito mais que uma atitude emocional (remorso) o arrependimento deve
ser uma disposição (vontade) para reconhecer o erro praticado e, assim, ir em
busca do perdão e a eventual reparação dos danos provocados, determinando
uma mudança dos procedimentos de até então (conversão).
Jesus, quando de sua conversa com Nicodemos, falava-lhe da
necessidade de um “novo nascimento”, o que deixou aquele líder religioso
desconcertado, tendo em vista que este era um “novo discurso” que até então não
havia ouvido (Jo 3.3-4).
No apóstolo Paulo encontra-se um exemplo ímpar de mudança de vida: era
um caçador implacável de cristãos e fazia isto com grande disposição e ódio (At
9.1,2), tendo mesmo consentido na morte de Estevão, o primeiro mártir cristão (At
8.1). Após o encontro com o Senhor Jesus, quando se dirigia a Damasco para
mais uma empreitada de caça aos cristãos, foi atirado ao chão e, cego durante
três dias, e aprendendo diretamente com Senhor, arrependido foi batizado e
passou imediatamente a pregar as Boas Novas de Cristo (At 9.17-20),
espalhando o evangelho pelo Oriente, Ásia e Europa, prestando com isso o
testemunho inequívoco de como se deve “servir ao Senhor”!...
O homem precisa ter bem presente a noção clara de que “todos pecaram
e, por isso, carecem da glória de Deus” (Rm 3.23) e o arrependimento é o
primeiro passo para se obter o perdão dos pecados.
14
6 - BATISMO NAS ÁGUAS
O batismo nas águas não é apenas uma cerimônia, mas uma experiência
transformadora na vida de um novo convertido, testificada diante dos homens e
da igreja (At 2.41) e significa “mergulhar, submergir, imergir...” (At 8.38), ou seja, o
homem mergulha nas águas, como que a morrer para a velha criatura, e ao
ressurgir das águas, como que experimenta um novo nascimento.
6.1 - Porque se batizar:
a) Jesus ordenou (Mt 28.19)
b) Jesus foi batizado (Mc 1.9)
c) Os apóstolos ordenaram (At 10.48)
d) Prova de obediência a Jesus (Jo 14.15)
6.2 - Para quem é a ordenança:
a) Para quem crer (Mc 16.16)
b) Os samaritanos que creram (At 8.12)
c) O eunuco que creu (At 8.38)
d) Pedro ordenou aos gentios (At 10.48)
e) Os discípulos de Éfeso (At 19.5)
O batismo nas águas é parte essencial da obediência, não sendo uma
opção das pessoas, mas representa uma confissão de fé no senhorio de Cristo
(Rm 10.9-10).
6.3 - O sentido do batismo:
a) A morte de Jesus (Rm 6.3)
b) Sepultamento de Jesus (Cl 2.12)
c) Ressurreição de Jesus (Cl 3.1)
6.4 - Em nome de quem se é batizado:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28.19)
6.5 - A nova circuncisão do Novo Testamento:
a) É o batismo em Cristo (Fp 3.3)
b) É o selo da aliança em Cristo (Gl 3.26)
c) É o cumprimento da circuncisão do Antigo Testamento (Gn
17.10)
6.6 - O batismo infantil:
A igreja evangélica utiliza a Apresentação da criança na igreja, para
consagrá-la ao Senhor, a exemplo de Jesus Cristo quando criança (Lc
2.22-23), por entender que uma criança não é capaz de “crer ” para ser
batizada, uma vez que não saber discernir esta questão (Mc 16.16).
15
7 - O ESPÍRITO SANTO
Vive-se a época do Espírito Santo. O próprio Jesus quando ascendia
aos céus, pediu que os discípulos aguardassem pelo batismo no Espírito Santo
(At 1.8).
Deus determinou que tudo na igreja seja feito sob Ele e que seria
derramado nos últimos dias, conforme predito pelos profetas do Antigo
Testamento (Is 28.11; Jl 2.28; Ez 11.19,20; 36.26-27) .
O Espírito Santo, portanto, é uma pessoa, não uma força ou uma
influência (Jo 16.13-14).
7.1 - O Espírito Santo é Deus:
- Estava no começo de tudo (Gn 1.2)
- Participou da criação (Gn 1.26)
- Possui igualdade divina (1 Jo 5.7)
- Dá sabedoria e entendimento (Ex 31.3)
- Faz o homem profetizar (1 Sm 10.6; Jl 2.28-30)
- Dá autoridade ao homem (1 Sm16.13)
- Maria concebeu Jesus, por Ele (Mt 1.18)
- O E.S. conduz (Mc 1.12)
- Revela Jesus (Jo 1.32-33)
- Dá poder (At 2.4; Rm 15.19)
- Testifica de Jesus (1Jo5.6)
- Fala a igreja (Ap 2.29)
- Revela (At 5.3)
7.2 - Atributos do Espírito Santo:
- Conhecimento (1 Co 2.9-11);
- Vontade (1 Co 12.11);
- Mente (Rm 8.27);
- Amor (Rm 15.30);
- Inteligência (Ne 9.20);
- Tristeza (Ef 4.30);
- Eternidade (Hb 9.14);
- Onisciência (1 Co 2.10);
- Onipresença (Sl 139.7-10);
- Onipotência (Lc 1.35);
- É Deus (At 5.3,4);
- É Criador (Gn 1.26).
7.3- Alguns símbolos bíblicos do Espírito Santo :
- Fogo (Is 4.4; At 2.3; Mt 3.11);
- Vento (Jo 3.8; At 2.2);
- Água (Jo 7.38; 1 Co 10.4);
- Óleo (Sl 89.20; 1 Jo2.27);
- Pomba (Mt 3.16).
16
7.4- Ações do Espírito Santo:
a) Sobre Jesus ( o cabeça)
-
b) Sobre a igreja (corpo):
Nascimento (Lc 1.35)
Plenitude (Jo 3.34)
Condução (Mt 4.1)
Unção na pregação (Lc 4.18)
Expulsão de demônios (Mt 12.28)
Selo (At 10.38)
Crucificação (Hb 9.14)
Ressurreição (Rm 8.11)
Mandamentos (At 1.2)
- Jo 3.5
- At 1.8
- Rm 8.14
- 1 Pe 1.12
- At 8.7
- 2 Co 1.21
- Rm 12.1-2
- Rm 8.2
- At 15.28,29
7.5 - Evidências do Batismo no Espírito Santo (falar línguas estranhas):
- Os discípulos (At 2.1-4)
- Os samaritanos (At 8.17)
- A conversão de Paulo (At 9.18)
- Os gentios (At 10.46)
- Os coríntios (1 Co 12.13)
- Os efésios (Ef 1.13; At 19.6)
7.6 - Papéis do Espírito Santo:
- Convencer (Jo 16.8),
- Consolar Jo 16.7;
- Revelar a verdade (Jo 16.13; At 5.3);
- Encorajar (At 7.55);
- Dirigir/ arrebatar (At 8.39);
- Confortar (At 9.32);
- Enviar/ dirigir (At 13.2)
7.7 - Como receber o Espírito Santo:
- Arrependendo-se (At 2.38)
- Pedindo (Lc 11.13)
- Crendo (Jo 7.38-39)
- Por imposição de mãos (At 8.17)
7.8 - Os dons do Espírito Santo (1 Co 12.8 -10):
- Sabedoria - Aplicação da justiça;
- Conhecimento (ciência) - Revelação divina;
- Fé - Certeza inabalável em Deus;
- Cura - Extinção dos males e doenças;
- Operação de milagres - Sinais maravilhosos;
- Profecia - Voz de Deus ao povo;
- Discernimento de espíritos - Distinção espiritual do bem e do mal;
- Variedade de línguas - língua dos anjos ou estranha;
- Interpretação de línguas - Valida o que foi profetizado em línguas.
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7.9 - Os ministérios do E.S. (Ef 4.11):
- Apóstolo - Fundador de igreja;
- Profeta - Boca de Deus para o povo;
- Evangelista - Aquele que leva as boas novas aos perdidos;
- Pastor - Aquele que tange as ovelhas;
- Mestre - Aquele que ensina
7.10 - O fruto do E.S. (Gl 5.22)
- Amor
- Alegria
- Paz
- Paciência
- Amabilidade
- Bondade
- Fidelidade
- Mansidão
- Domínio próprio
 O pecado contra o Espírito Santo é o único que não será perdoado 
( Mt 12.32b)
18
8 - A IGREJA
O termo igreja (do grego Ekklesia = chamados para fora), significa uma
assembléia ou congregação de pessoas que crêem no Jesus Cristo, na sua obra
salvífica e que se reúnem num determinado local, com o objetivo de prestar culto
de louvor e adoração ao Deus Criador .
A esta congregação visível e local costumamos designá-la denominação, posto
que seja constituída por pessoas que tem ritos e costumes e que dão ênfase
especial em alguns pontos da fé cristã.
Não se pode deixar, no entanto, de visualizar a igreja do Senhor, como
aquela que é universal e transcende os aspectos geográficos, culturais e
denominacionais, também conhecida como a Igreja do Senhor Jesus Cristo e que
é constituída de todos os crentes verdadeiros, espalhados por toda a terra,
8.1 - Constituição da igreja: A igreja, portanto, é constituída por:
- Aqueles que tiveram seus pecados perdoados (Ap 7.14);
- Cada assembléia local de crentes (Ap.2.1);
- Todos os crentes no Senhor Jesus (Ap 5,9).
8.2 - Fundamentos da igreja:
- Pertence a Jesus (Mt 16.18) ;
- A chave é dada a todos e não só a Pedro (Mt 18.18);
- Jesus é a pedra viva (1 Pe 2.4) ;
- Os apóstolos e profetas colocaram os fundamentos (Ef 2.20);
- Começou no dia de pentecoste (At 2.1)
8.3 - Os nomes dos membros da igreja:
.
.
.
.
.
.
Crentes (At 4.32);
Santos (1 Co 1.2);
Irmãos (Rm 1.13);
Cristão (At 11.26);
Eleitos (Rm 8.33);
Salvos (1 Co 1.18).
8.4 - A missão da igreja:
- Multiplicação (Gn 12.2);
- Constituir-se reino de sacerdotes e nação santa (Ex 19.6);
- Foi comissionada por Jesus (Mc 16.15);
- Levar as Boas Novas aos Gentios (At 9.15);
- Levar o Evangelho a todos os povos (At 10.35);
- Realizar o batismo nas águas (Mt 28.19b);
- Promover o discipulado (Mt 28.19a)
19
- Adoração a Deus (Lc 19.46);
- Proclamação da Palavra (1 Pe 2.9);
- Comportamento ético (1 Co 10.32);
- Papel social (Sl 41.1);
- Aconselhamento (Cl 3.16-18);
- Consolação (Tg 1.27);
- Promover a comunhão (At 2.42);
- Manter a Doutrina bíblica (Tt 2.1);
- Conservar o avivamento espiritual (1 Ts 1.5).
8.5 - Formas de governo:
8.5.1 - Episcopal: O governo da igreja é exercido por meio de bispos e
constituído por um ministério triplo:
a) Bispos (governo geral);
b) Pastores (liderança local);
c) Diáconos (auxiliares da igreja local)
Igrejas que o adotam: Anglicana, Luterana e Metodista (esta com
modificações);
8.5.2 - Presbiterial: é o governo por meio de anciãos, que se reúnem,
geralmente, num corpo central (como uma assembléia nacional)
e pelos presbitérios locais, com jurisdição num território menor,
geograficamente. As igrejas locais são administradas p/ um grupo
de líderes nomeados.
Igrejas que o adotam: Igrejas Reformadas, Presbiteriana e
Metodista (esta com modificações);
8.5.3 - Congregacional: O governo é exercido pela igreja em conjunto.
Não recebe influência externa e as decisões são tomadas pelo
Pastor, presbíteros e diáconos (se houverem) que estão no
mesmo nível que os demais membros.
Igrejas que o adotam: Batista, Congregacional, pentecostais e
outras independentes. Eventualmente podem estar ligadas a uma
organização regional, estadual, nacional ou internacional sem que
aquelas tenham ingerência interna.
8.5.4 - Católico-Romano: É essencialmente episcopal, tendo primazia do
Bispo de Roma, o papa e o governo sacerdotal.
Igrejas que o adotam: Igreja Católica Apostólica Romana.
8.6 - A ceia do Senhor:
Duas são as ordenanças de Jesus para a igreja: O evangelismo (Mt
28.19; Mc 16.15; Lc 24.47) e a Ceia do Senhor (Mt 26.26,27; Mc 14.22,23; Lc 22.
19,20; 1Co 11. 25).
Quanto à compreensão e a sua ministração encontram-se quatro pontos
de vista:
8.6.1 - O Católico-Romano: É o da transubstanciação, ou seja, quando o
pão e vinho são consagrados pelo sacerdote (e só por ele),
20
transformam-se no corpo e no sangue de Cristo, sendo que os
fiéis comem da carne e bebem do sangue Dele;
8.6.2 - O Luterano: É o da consubstanciação, ou seja, crêem que a
carne e o sangue de Cristo estão presentes “em e sob” os
elementos do pão e do vinho;
8.6.3 - de Zwinglio: A ceia é apenas simbólica, lembrando vivamente
aquilo que Cristo fez em seu favor na Cruz do Calvário;
8.6.4 - O da Reforma: Calvino afirma que Cristo é verdadeiramente
partilhado na ceia, quando o fiel se aproxima com fé verdadeira.
8.7 - A secularização da igreja:
Nunca, como nos tempos atuais, esteve a igreja tão conformada com “as
coisas deste mundo” (Rm 12.2), levando o cristão às práticas incompatíveis com o
ensino de Jesus, tais como:
- Na relativização da Bíblia: tem-se crido que as verdades bíblicas
devem ser adequadas a situação de determinado momento e que não devem ser
tomadas no seu sentido literal, posto que muitas sejam apenas metáforas.
Sabe-se, entretanto, que a Bíblia é a inerrante palavra, “inspirada por Deus e útil
para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça“ (2
Tm 3,16 ; 1Ts 2.13) ;
- Na alienação ao mundo: Mesmo sendo um cristão o mundo moderno
tem feito acreditar que, pelo fato de se estar nele, a fé em Deus não pode levar ao
isolamento e à separação da sociedade.
A palavra de Deus, todavia, ordena que o cristão seja separado e,
ainda que viva no mundo, não pertence a ele (1 Pe 1.15; Jô 17.14-16);
- Na racionalidade: Por conta deste conceito, não se deve ter uma
religiosidade “cega” e ignorante, mas baseada na cultura e inteligência, fugindo do
emocionalismo e das manifestações da alma.
Não se pode, todavia, por conta da sabedoria humana, entender-se que
seja esta a forma verdadeira de adoração e santidade, porque a Bíblia alerta para
que se viva pela santidade e sinceridade a Deus, não com sabedoria humana,
mas pela graça divina (2 Co 1.12 ; Jo 4.24; 1Co 3.19,20);
- No ceticismo: São comuns expressões do tipo: “não é bem assim”; ”a
ciência explica”; etc., sempre para justificar as manifestações dos sinais e
maravilhas operados por Deus e pelas manifestações do Espírito Santo.
A Escritura Sagrada mostra, no entanto, que estes sinais acompanham
aqueles que seguem a Jesus (Mc 16.17,18; At 3.6,7; 9.34; 9.40; 16.26- 27);
- Na prosperidade: Algumas expressões tomaram conta no meio
cristão, como: “seremos por cabeça e não por cauda”; “somos mais que
vencedores”; “não aceito isto”; “determino que...” e outros, como que a reduzir a
vida cristã ao mero progresso material e a busca da satisfação dos desejos da
carne.
21
A Bíblia, contudo, ensina que a recompensa não será terrena, ainda
que alguns possam gozar da abundância material (Jo 16.33; Mc 8.34; Mt 6.33 ) ;
- No ecumenismo: É corrente, nos tempos atuais, que se deve buscar a
universalidade das religiões, aceitação e tolerância com todos, mesmo diante das
diferenças doutrinárias cruciais. Esta convivência eclética é que tornará o mundo
melhor, mais pacífico e justo, ainda que isto leve ao convívio do santo com o
profano.
O Senhor Deus ordena que saia do meio deles o Seu povo e que seja
santo (separado) porque Ele é Santo (Mt 7.21; 1Pe 1.15,16 ; 1Pe 2.9);
- Na rejeição do Senhorio de Deus: Não são poucos os que se dizem
cristãos, no entanto tem apenas Jesus Cristo como seu Salvador, não aceitando
seu senhorio e buscando-O apenas nos momentos de dificuldades ou tendo-O
como o “gênio da lâmpada” que é solicitado quando nas suas necessidades.
A obediência à Palavra de Deus é que efetivamente é requerida do
cristão constrangendo-o a seguir o exemplo de Jesus, para que se apresente
digno diante do Pai.(Hb 5.8,9; At 5.29; Lc 6.27-30; Mt 7.21; 1Sm 15.22; Ti 1.21.25)
8.8 - A prosperidade na igreja:
Segundo o dicionário português, encontramos as seguintes definições para
a prosperidade:
a) Qualidade daquilo que é propício, favorável, ou seja, a condição que se
apresenta como ideal para alguém ir-se bem, uma vez que reúne as
facilidades para isto. Esta definição coloca a prosperidade, portanto,
como um crescimento sem oposição;
b) Aquilo que é ditoso, feliz. Aqui é declarada a condição daquele que
obtém a prosperidade, ou seja, uma condição reconhecida pelos outros
e que produz satisfação e prazer naquele que a possui;
c) Bem sucedido, afortunado. Declara-se, desta forma a pessoa ou grupo
que conquistou tal condição de sucesso e êxito, não só nas suas
realizações, como também financeiramente.
Pode-se, pois, pelas definições acima, deduzir que quando se reporta à
prosperidade, precisam-se considerar todas as suas facetas para não ficar
apenas com aquela que diz respeito ao aspecto material.
Assim é que a pessoa que busca estudar e aprimorar seus conhecimentos
intelectuais, ela passa da condição de ignorância para a do saber e isto é
crescimento, portanto, prosperidade, independentemente de ganhar ou não mais
dinheiro com isto.
Na vida cristã, especialmente, a questão da prosperidade está muito mais
ligada ao progresso espiritual do que o material: na medida em que o cristão
medita na Palavra de Deus e cumpre o que nela está escrito, o caminho de seu
crescimento prosperará e ele será bem sucedido (Js 1.8)
Não se ignoram, todavia, os diversos servos de Deus que tiveram
progresso material como, por exemplo, Jó (Jó 42.12), Jacó (Gn 30.43), José (Gn
22
41.40), Josué ( Js 1.3), Salomão (1Re 3.13), só para ficar com alguns , contudo
podemos observar que isto era apenas o menor detalhe, num contexto maior que
era o de estarem estas pessoas em submissão à vontade soberana der Deus : Jó
1.8 ; Gn 32.28 ; Nm 14.9 ; 1Re 3.9 .
8.8.1 - Exemplos bíblicos de prosperidade
Diversos relatos bíblicos dão conta que servos de Deus experimentaram a
prosperidade material, de forma inquestionável:
1. Jó possuía uma condição material, invejável na sua época, e não havia
outro igual em todo o oriente (Jó 1.3). Representa, portanto, o modelo
acabado para aqueles que defendem que os servos de Deus tem a
marca do progresso material como selo da bênção divina.
Uma análise mais acurada, contudo, leva a considerar os seguintes
pontos:
a) A condição de prosperidade e riqueza material dele era resultante de
sua integridade, retidão e temor a Deus (Jó 1.8) e não uma
recompensa pela troca de favores com Deus, do tipo: se Deus o
abençoasse materialmente, ser-lhe-ia fiel;
b) Ainda que fosse fiel e justo (Jo 2.10), Deus permitiu que a desgraça,
pobreza e doença se lhe sobreviessem (Jó 1.12; 2.7) pela ação de
Satanás, sem que isto o levasse a questionar a Deus ou rejeitar o
mal que se lhe abatera, aceitando antes o novo desígnio, com
humildade e fidelidade a Deus (Jó 1.20; 2.10);
2. Jacó, segundo o relato bíblico, fugindo de seu irmão gêmeo Esaú, enriqueceu sobremaneira na Mesopotâmia (Gn 30.43). Observa-se, neste
caso, que a sua riqueza adveio de muito trabalho e sofrimento, pois que
serviu ao seu sogro por cerca de 20 anos, tendo Deus o abençoado (Gn
31.38). É de particular relevância que esta prosperidade é resultante
não da busca por ela, uma vez que Jacó pactuou com Deus, ao erigir
uma coluna em Betel, selando sua fidelidade com Ele, caso fosse
guardado o seu caminho, tivesse o pão para comer e a roupa para
vestir (só o essencial para sobreviver!) e que voltasse em paz para a
casa de seu pai, então ele teria a Deus como senhor (Gn 28.20-21);
3. José, filho de Jacó, tornou-se o segundo homem do Egito, estando
abaixo apenas do faraó, sendo constituído administrador de todo o reino
(Gn 41.39-44).
Ao atentar-se para sua história, não se vai encontrar nenhum elemento
de desafio ou determinação para a sua prosperidade, pelo contrário, os
acontecimentos que o marcaram, levavam a se prever um futuro nada
sorridente: vendido pelos irmãos, tornou-se escravo numa terra
estranha e quando parecia que sua sorte iria mudar, novamente é
alcançado pelo infortúnio, ao ser enredado pela “armação” da esposa
do oficial do faraó (Gn 39. 12-20 ), sendo levado ao calabouço;
4. Josué, moço de Moisés, teve o privilégio de tomar posse da terra
prometida por Deus como líder de seu povo, alcançando o favor e a
23
prosperidade
que
Deus
havia
concedido
a
Moisés
e,
conseqüentemente, obtendo o progresso material (Js 1.1-6).
Também neste caso encontram-se dois ingredientes importantes para
seu progresso:
a) Assim como Caleb, quando foram espiar a terra de Canaã, não se
assustou diante das dificuldades observadas, ou seja, uma terra que
apesar de manar leite e mel, era habitada por gigantes, fato que
desencorajou aos outros dez espias (Nm 14. 6-9);
b) O destemor a gratidão e a observância dos mandamentos divinos é
que trouxeram como conseqüência o seu progresso em toda a sua
empreitada (Js 1.7);
5. Salomão, este filho de Davi escolhido por Deus para suceder o trono de
seu pai, representa o símbolo de prosperidade por excelência, não
havendo nenhum outro registro de alguém tão sábio, poderoso e rico como
ele ( 1Re 3.13 ). Tudo o que seus olhos viram e desejou, ele o teve.
Uma análise mais atenta leva a compreensão para a origem desta
prosperidade, que não procedeu de desafios, campanhas ou
determinações e sim de seu desprendimento: um rei ainda jovem, tendo o
privilégio de pedir a Deus qualquer coisa que desejasse, renunciou aos
seus interesses pessoais, pedindo tão somente a sabedoria para poder
julgar o povo. Isto agradou sobremaneira a Deus que não só lho concedeu
sabedoria e inteligência, como também riquezas e glória (1 Re 3. 9-13 );
6. Daniel, ainda que tenha adquirido importância e poder e, por via de
conseqüência, riqueza material, estando numa terra estrangeira (Dn 2. 48),
a verdadeira origem de sua prosperidade encontra-se no fato de ser fiel a
Deus Todo - Poderoso, não se contaminando com os prazeres do mundo
(Dn 1.8 )
Não se encontra qualquer registro sobre este servo do Deus
Altíssimo que tenha ele ordenado vitória sobre a adversidade, mas uma
confiança inabalável Nele, não hesitando em continuar cultuando-O,
mesmo na iminência da morte (Dn 6. 10 ), recebendo como conseqüência
honra, poder e riqueza.
7. Mordecai, judeu cativo de Assuero, rei Medo-Persa, tornou-se o
segundo homem do reino, estando abaixo apenas do rei, alcançando fama,
poder e prosperidade material (Et 10.3)
Encontra-se
também
neste
personagem
uma
situação
completamente adversa, uma vez que era cativo, criava repulsa ao
notáveis do império, principalmente a Hamã, destacado príncipe e honrado
acima dos outros pelo próprio rei Assuero , especialmente por não se
curvar diante dele, como faziam os outros do reino ( Et 3.1,2 ) e passou a
sofrer , juntamente com o povo judeu, a perseguição de morte ( Et 3.13 ).
A firmeza de Mordecai e sua fidelidade a Deus é que são os pontos
de destaque deste personagem, estabelecendo ingredientes que aos olhos
humanos são contrários a qualquer prosperidade material: a prática
determina que agradando aos homens e que se obtém favor e benesses (
qual o problema de se curvar diante de um homem e elogiá-lo pelo seu
24
poder, sendo que na intimidade o coração só se curva a Deus ? ). Assim é
que o mundo vê as coisas, diferentemente do servo do Senhor que nem na
intimidade e, tampouco, exteriormente curva-se ou serve a outro senhor (!).
Esta postura de Mordecai é que o levou a ser honrado e distinguido,
inclusive sobre aquele que detinha toda a distinção ( Et 6. 10,11 ).
8.8.2 - Jesus e a prosperidade
A essência do ministério de Jesus está em: “Amarás ao Senhor teu Deus
de todo o teu coração, de toda tua alma e de todo o teu entendimento... e amarás
ao teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.37,39).Diante deste panorama podemos
concluir que associar as boas novas de Jesus com o progresso material (riqueza)
, a importância social, o poder terreno, etc., é querer anular todo o seu sacrifício
expiatório em favor do homem.
Encontram-se nas escrituras, todavia, situações diferentes destas, como:
-
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Quando se refere aos pobres de espírito, aos que choram, aos que tem
fome e sede de justiça, aos perseguidos, ou seja, aqueles que aos
olhos humanos são considerados “desgraçados “, declaro-os bem aventurados (Mt 5.3-11);
Quando foi ungido com bálsamo precioso, os discípulos censuraram a
mulher por tal desperdício, dizendo que o valor da venda daquela
essência, poderia ser destinado aos pobres, Jesus admoestou-os
lembrando que estes sempre existiriam, sem que isto se constituísse
em algum mal ( Mt 26.11);
A doença, o infortúnio ou a pobreza não são, necessariamente, a
conseqüência do pecado, conforme é narrado no episódio do cego de
nascença que Jesus curou (Jo 9.2, 3);
Lázaro ( amigo de Jesus) ao ser acometido de uma enfermidade que o
levou a morte, não o foi por ser pecador ou infiel, porém , para que a
Glória de Deus se manifestasse, através de Jesus (Jo 11.4) ;
Jesus Cristo sendo Deus, dono de tudo, despojou-se de sua Glória e
Majestade, tornado-se pobre para que nos tornássemos ricos na Graça
(2 Co 8.9);
Diante de uma oferta insignificante, materialmente falando, Jesus
enalteceu aquela viúva pobre que através de seu gesto, deu o melhor:
tudo o que possuía... (Lc 21.3,4);
Jesus ordena que os tesouros devam ser acumulados no céu e não
aqueles que são guardados na terra, pois estes estão sujeitos a
ferrugem e a traça - corrupção do coração e da mente do homem - (Mt
6.19-21);
Ao comissionar seus discípulos, Jesus ordenou-lhes que se
despojassem de seus bens, nada levando consigo, demonstrando com
isto a sua total dependência de Deus (Lc 9.3).
25
8.8.3 - Os discípulos e a prosperidade
- Quando Pedro e João encontraram o coxo na porta Formosa, declararam
sua pobreza, ao ponto de não terem uma moeda no bolso, Pedro ofereceu tudo o
que tinha: a benção do Senhor. E o coxo andou... (At 3.6);
- Paulo, inegavelmente um dos maiores missionários de todos os tempos,
após experimentar o arrebatamento até o paraíso , recebeu um espinho na carne
para que não se vangloriasse, mostrando com isto que por mais que se sirva a
Deus não há garantia de que se seja livre do sofrimento.
- Timóteo, filho de Paulo na fé e seu colaborador próximo, ainda que fosse
irrepreensível como cristão, era uma pessoa que freqüentemente estava enferma
(1 Tm 5,23);
- Os membros da igreja primitiva, muito antes de acumularem riquezas
vendiam seus bens e repartiam entre si, segundo a necessidade de cada um (At
2.44-45), acumulando para si riquezas celestiais;
- Um dos registros bíblicos mais enfáticos contra a prosperidade material,
pura e simples, está marcado pela ganância, somada à mentira , que Ananias e
Safira estavam impregnados, contrariamente aos seus irmão da época que
tudo entregavam, sendo levados , por isso mesmo, à morte (At 5.1-10) ;
- Estevão, homem de Deus cheio de fé e do Espírito Santo, portanto um
cristão próspero (no sentido amplo da palavra) foi levado à morte por
apedrejamento, sem experimentar o livramento de Deus para esta situação (At.
7.59-60);
- Quando Simão (não o Pedro) viu que pela imposição de mãos por Pedro
e João os crentes da Samaria recebiam o Espírito Santo, ofereceu dinheiro por
este poder, sendo imediatamente repreendido por Pedro, pois que o seu objetivo
era obter ganhos, ou seja, prosperidade material - (At 8.20);
- A igreja primitiva longe de ser próspera, materialmente falando, era
caracterizada pela pobreza e pela perseguição, como está narrado no livro de
Atos dos Apóstolos, logo após a morte de Estevão (At 8.1);
- Paulo, ainda que um exemplar “soldado de Cristo” e fiel apóstolo, não se
livrou da prisão, sem que isto fosse imputado como estando em pecado ou com
a comunhão quebrada com o Senhor, pelo contrário, buscava-O em oração e
louvor (At 16.23-25) ;
8.8.4 - Ordenanças de Jesus
Para finalizar nosso estudo a respeito da prosperidade bíblica, elencamos
as recomendações do Senhor Jesus sobre o assunto:
- Quando Jesus comissionou seus discípulos para propagarem o Reino de
Deus, ordenou-lhes que nada levassem consigo a não ser a “roupa do corpo” e o
calçado dos pés (Lc 9.3);
- Jesus lembrou aos discípulos que não se pode servir a dois senhores, a
saber, Deus e as riquezas , uma vez que amará a um e desprezará ao outro
(Mt 6.24) ;
- Quando do encontro de um jovem rico com Jesus, este lhe pediu que
dissesse qual a maneira de herdar a vida eterna, teve com resposta que deveria
se despojar das coisas materiais e segui-lo. Isto desagradou o jovem e fez com
que se afastasse, recebendo o comentário de Jesus de que é muito difícil um rico
se salvar, por causa do apego ao material ( Mc10.23);
26
- Jesus usou a si mesmo como modelo ideal de um verdadeiro seguidor da
vontade divina, ao destituir-Se de todo Seu poder, glória e majestade,
esvaziando- Se de Sua divindade, não tendo sequer onde reclinar a Sua cabeça
(Mt 8.20);
- Zaqueu, homem preso aos interesses materiais, após o encontro com
Jesus, imediatamente entendeu as leis do reino e apartou-se das preocupações,
substituindo-as por generosidade e reparação ( Lc 19.8);
- Jesus, a Verdade, não ocultou aos Seus seguidores, as dificuldades, lutas
e tribulações e que padeceriam por amor do Seu nome (Jo 16.33);
- Quando Jesus predisse a Sua morte, lembrou aos discípulos que era
necessário, para segui-lo, que negassem a si mesmo (despojamento da
vontade própria), tomassem sua cruz (carregassem as dificuldades,
padecimentos, doenças) e então, o seguissem ( obediência). (Mc 8.34);
- Rebatendo aquilo que normalmente é argumentado como prudência, o
fato de ajuntar bens materiais para quando dos momentos de necessidades,
Jesus dá uma receita simples: não andar ansioso por coisa alguma, mas ir a
busca das coisas do reino, porque as demais seriam acrescentadas( Mt 6.33).
Concluindo, diante da fartura dos registros bíblicos a respeito de que a
prosperidade está dirigida aos aspectos espirituais, ainda que adicionalmente
traga benefícios materiais, pode-se concluir que a caminhada cristã exige
renúncia, abnegação, esforço contínuo para destituir-se de si próprio, provas
contínuas de exercício da fé, e, sobretudo, uma vida de vigilância e esforço, para
a manutenção do rumo ao alvo, ou seja, Jesus Cristo!...
A vida cristã não é monótona nem tranqüila, porém exige esforço
redobrado e violência contra a própria carne, para que seja vitoriosa. (Mt 11.12).
Não se pode, por isso, seguir a um evangelho de facilidades e atrativo por
suas conquistas materiais, alheio ao compromisso e dedicação às ordenanças
de Deus, bastando tão somente determinar a benção e desfrutar do progresso
material e, por esta visão, admitir-se que Cristo é um “perdedor ” e os que O
seguem “mais que perdedores” (Rm 8.37), pois que além de não
experimentarem das riquezas materiais recomendou que se livrassem dela,
aqueles que querem conquistar o reino dos céus.
27
9 - A 2ª VINDA DE CRISTO
9.1 - Significado:
O arrebatamento (Segunda Vinda de Cristo) tem o significado de
tirar de forma repentina; tomar inesperadamente; seqüestrar, raptar.
A Bíblia nos relata que a vinda do Senhor Jesus será como “um
piscar de olhos” (1 Co 15.52); como “ um ladrão de noite” (1Ts 5.2 ) ;
“assim como o relâmpago que sai do Oriente e se mostra no Ocidente” (Mt
24.27), deixando claro que tal acontecimento será instantaneamente e de
forma inesperada e surpreendente.
9.2 - Os sinais:
A Bíblia relata que alguns sinais antecederão à Vinda de Cristo (Mt
24.5-14), conforme a seguir:
- Falsos cristos;
- Guerras e rumores de guerra;
- Nação contra nação e reino contra reino;
- Fomes;
- Terremotos;
- Tribulações, mortes, perseguição e ódio aos cristãos;
- Escândalos, traições e ódio;
- Falsos profetas;
- Multiplicação da iniqüidade e esfriamento do amor;
- Pregação do evangelho a todas as nações;
- Apostasia e o homem da iniqüidade/ filho da perdição (2Ts 2.3-4)
9.3 - Os mortos e os vivos em Cristo:
Na primeira carta de Paulo aos Coríntios 15.51-52, está registrada
como será o resgate da Igreja de Cristo :
a) Primeiro os que morreram em Cristo ressuscitarão e
b) Em seguida, os vivos (que estiverem em Cristo) serão
transformados e irão ao encontro de Jesus nas nuvens.
9.4 - Outros eventos:
As bodas do Cordeiro (Ap 19.9) : Será um acontecimento festivo e
alegre, entre Cristo e os salvos, inicio da recompensa daqueles que
permaneceram fiéis;
O tribunal de Cristo (1 Co 3 12-15) : Aqui refere-se ao julgamento
obras dos salvos, não para a condenação, todavia, para receber os
galardões;
28
A Grande Tribulação (Mt 24.21) : Existem algumas correntes que
divergem quanto ao tempo do arrebatamento (antes, no meio ou
após a Grande Tribulação), todavia o que importa é estar preparado
para fazer parte daqueles que venceram em Cristo Jesus !
Alguns sinais indicarão o início deste acontecimento:
- Surgimento do anticristo (1 Jo 2.18);
- A trindade satânica (Ap 13.1, 2,11);
- As duas testemunhas (Ap 11.3);
- Os 144.000 castos (Ap 14.1-4);
- A profanação do Lugar Santo por satanás (Mt 24.15) ;
- Ressurgimento do Império humano - Romano?... (Dn 7.23).
29
10 - A RESSURREIÇÃO E O JUÍZO FINAL
Existem diversas doutrinas que tratam do Final do Tempo e o destino do
homem: desde as mais simplistas que dizem que quando o homem morre tudo se
acaba, até aquelas que falam do contínuo aperfeiçoamento do homem que passa
por sucessivas reencarnações até chegar à perfeição. Algumas falam num lugar
intermediário para os mortos com alguma “culpa leve” para receberem a
purificação (purgatório), através da intercessão dos vivos e outras, ainda que
restrinjam a eternidade para os bons, aqui mesmo na terra (após ser
transformada).
As Escrituras Sagradas afiançam claramente que ao homem está
destinado morrer uma só vez, vindo após isto o juízo (Hb 9.27). Significa que após
a morte virá o julgamento do Senhor para tratar das ações do homem, reservando
o Reino de Deus para os bons e a condenação eterna para os maus (Mt 25.31-46
; Ap 20.11-15).
Sabe-se, através da Bíblia, que à proximidade do juízo será antecedida
por alguns sinais: o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas
cairão do firmamento e os poderes do céu serão abalados (Mt 24.29), todavia
surgirá um novo céu e uma nova terra (Ap 21.1) . E então virá Jesus Cristo com
poder e majestade, junto com todos os anjos e se assentará no trono de sua
glória, para realizar o julgamento do homem, segundo as suas obras, destinando
os bons para a vida eterna nos céus e os maus para o fogo eterno. (Mt 25.31-46).
10.1 - A reencarnação:
Esta doutrina, sob o ponto de vista cristão e, de modo especial, através
dos ensinos bíblicos, não encontra qualquer respaldo, posto que:
a) Ao admiti-la, todo o Plano de Deus, realizado em Cristo na sua morte
e ressurreição, fica completamente nulo, porquanto a graça não é
mais o elemento de salvação, mas o contínuo aperfeiçoamento
individual do homem (Rm 3.24);
b) A Bíblia diz expressamente que não é possível a alguém morto,
voltar ao mundo terreno ou assumir outro corpo (re-encarnação). (Ec
12.7; Lc 16.19-31);
c) Também está no Livro Sagrado que Deus condena quem se
comunica com os mortos ( Dt 18.11), ainda que possa ser usado o
texto em que Saul consulta a profetiza de Em-Dor para comunicar-se
com Samuel já morto. A leitura atenta mostra que na verdade Saul
deduziu que a visão que ela tivera era a de Samuel e não
propriamente que vira o profeta (1 Sm 28.13,14).
30
10.2 - A ressurreição para a vida terrena:
Esta ressurreição do corpo físico que foi experimentada pelo filho da
viúva de Naim (Lc 7.14,15); pela filha de Jairo (Mc 5.41,42); por Lázaro (Jo
11.43,44) ; Por Dorcas (At 9.40); por Êutico (At 20.10) e outros, foi o retorno para
a vida terrena, voltando os corpos ressuscitados a terem as limitações anteriores,
como : fome, sede, sono, cansaço, sofrimento, etc., diferente, portanto, daquela
pela qual passou Jesus, após a sua morte de cruz, recebendo um corpo glorioso
e sem limitações do corpo humano.
10.3 - A primeira ressurreição:
Esta diz respeito àquela que passarão os que morreram em Cristo Jesus
e irão ao seu encontro nas nuvens, quando Ele vier buscar a Sua igreja,
juntamente com os que estiverem vivos e forem transformados para o mesmo
encontro, na Segunda Vinda de Jesus. (Ap 20.5,6)
10.4 - A ressurreição para o Juízo:
Também chamada de segunda ressurreição, será destinada para
aqueles receberão a sentença de morte eterna (Ap 20.11-15) e para os
remanescentes do arrebatamento, mas que passaram por tribulações e deram a
vida por Jesus (Ap 7.14)
10.5 - Conseqüências do Juízo:
Os Salvos
- Serão semelhantes a Jesus (1Jo 3.2)
- Estarão num novo ambiente (Ap 21.1)
- Terão um corpo glorificado (Rm 8.17)
- Lugar preparado (Jo 14.3)
Os caídos
- Serão como vermes (Is 66.24)
- Lugar de tormento (Lc 16.23)
- Corpo de sofredor (Mt 24.51)
- Lugar de demônios (Mt 25.41)
31
11- O D Í Z I M O
A palavra dízimo significa a décima parte (10%) de um todo, ou seja, de
cada cem partes, dez partes correspondem ao dízimo. Ela se refere a tudo o que
recebemos, por exemplo, de dez espigas de milho, uma espiga corresponde ao
dízimo.
Diante deste quadro, todo o recebimento que for auferido seja em
numerário ou em espécie, diante de Deus é alvo de entrega da décima parte,
sendo que deve ser a primeira atitude que se deve ser tomada (Mt 6.33)
QUEM DEVE PRATICAR
No Antigo Testamento:
a) Abraão entregou (Gn 14.20)
b) Jacó fez voto (Gn 28.22)
c) Deus ordenou (Lv 27.30-32)
No Novo Testamento:
a) Jesus cumpriu a lei (Mt 5.17),
b) Jesus recomendou (Mt 23.23)
c) Os discípulos de Jesus praticavam (At 4.32-35)
DIFERENÇAS
1. Dízimo: a décima parte de tudo que se recebe
2. Contribuição: é o recurso para algum fim específico (2 Co 8.2)
3. Oferta: Entrega de valores ou bens, por pura liberalidade (2 Co 9.7)
RECOMPENSAS
1.
2.
3.
4.
Bênçãos sem medida (Ml 3.10)
O Senhor repreenderá o devorador (Ml 3.11)
Benção conforme a doação (2 Co 9.6)
Faz parte da lei do Reino dos Céus (Lc 6.38)
CASTIGO
1.
2.
3.
4.
Deus condena os roubadores ( Ml 3.8)
O devorador tem permissão (Jl 1.4)
Pode até trazer a morte física (At 5.5)
Reciprocidade na semeadura (Gl 6.7)
32
12 - OS DEZ MANDAMENTOS
(Ex 20.2-17; Dt 5.6-21)
1° - Eu sou o Senhor teu Deus
2 º - Não farás para ti imagem de escultura(ídolos)
3º - Não tomarás o nome do Senhor, Teu Deus, em vão
4º - Lembra-te do dia de Sábado, para santificá-lo
5º - Honra teu pai e tua mãe
6º - Não matarás
7º - Não adulterarás
8º - Não furtarás
9º - Não dirás falso testemunho
10º - Não cobiçarás ao teu próximo
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Lições Bíblicas. CPAD
- Cajado do Pastor. World MAP
- Dicionário Bíblico Universal Bukcland. Ed. Vida
- Ensinos Básicos p/ Discípulos de Jesus Cristo.
Ed. Hebron. 1994 (Apostila)
- Estudando as Doutrinas da Bíblia: Bruce Milne. ABU Editora
- Bíblia de Estudos Genebra. SBB
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------O presente material pode ser usado para efeitos de palestras, estudos, etc., desde que citada a fonte
Pr. Charles J. Nagel - Comunidade Cristã Adonai. Dez.2006 - CHAPECÓ (SC)
(Primeira Revisão - Nov.2011)
34
COMUNIDADE CRISTÃ ADONAI
ANEXOS - Teste da lição 1
1. Se não fui eu quem comeu do fruto proibido, por que sou pecador (Rm5.12)?
.................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
2. Se somos a imagem e a semelhança de Deus, por que pecamos (Gl 5.17)?
.................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
3. Após a queda do homem, cite três passagens bíblicas de pecado:
.................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
4. Por que Lúcifer (Querubim Ungido, Sinete da Perfeição, Anjo de Luz) foi expulso da
presença de Deus (Ez 28.17)?
.................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
5. Quais castigos, pela desobediência, receberam (Gn 3.16-23):
O homem:................................................................................................................................
A mulher:.................................................................................................................................
A terra: ....................................................................................................................................
A humanidade: .......................................................................................................................
6. Qual foi o pecado da humanidade, na construção da Torre de Babel (Gn11.4)?
.................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
7. Após a queda do homem qual o Plano Divino da Salvação (Gn 3.15)?
.................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
8. Além da desobediência, por que o homem foi expulso do paraíso (Gn 3.22)?
.................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
9. Localize textos bíblicos sobre: Pecado, Satanás, Salvação:
.................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................
35
COMUNIDADE CRISTÃ ADONAI
ANEXOS - Teste da lição 2
10. Na Bíblia não existe prova da existência de Deus. Como crer, então n’Ele?
.................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................
11. Cite 05 (cinco) atributos de Deus:
1................................................2.............................................3.........................................
4................................................5...............................................
12. Em Ex 20.3, lemos que não devemos ter outros deuses. Como explicar a Trindade?
.................................................................................................................................................
................................................................................................................................................
13. Dê um exemplo figurativo que dê entendimento à Trindade?
.................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
14. Cite 02 passagens bíblicas que mostram a Trindade?
1..............................................................................................................................................
2..............................................................................................................................................
15. Qual o versículo bíblico que diz que o Pai, o Filho e o E. Santo são uma só pessoa?
.................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
16. Cite 03 (três) nomes que são atribuídos Ao Pai?
1.................................................2............................................3..............................................
17. Cite 02 (dois) episódios bíblicos da manifestação da Ira de Deus:
1...............................................................................................................................................................
2....................................................................................................................................
18. Cite 02 (dois) episódios bíblicos da manifestação do Arrependimento de Deus:
1...............................................................................................................................................................
2....................................................................................................................................
Aluno:.......................................
Data:
....../......./..............
36
COMUNIDADE CRISTÃ ADONAI
ANEXOS - Teste da lição 3
19. Jesus, sendo Deus, poderia ter nascido e morrido? Explique
.................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
20. Jesus era verdadeiro homem? Dê três exemplos de sua humanidade:
a) ......................................................................
b) ......................................................................
c) ......................................................................
21. Jesus era verdadeiro Deus? Dê três exemplos de Sua divindade:
a) .......................................................................
b) .......................................................................
c) .......................................................................
22. Existem diversas teorias a respeito da divindade de Jesus. Cite duas (não é preciso dar
nome de cada uma delas):
1..............................................................................................................................................
2..............................................................................................................................................
23. Sendo Jesus verdadeiro Deus e verdadeiro homem, explique com suas palavras como Ele
teve fome, sede e frio e também foi adorado, participou da Criação e julgará o mundo?
.................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
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Aluno:.......................................
Data:
....../......./..............
37
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