Cristianismo – Nascimento e Expansão O Cristianismo surgiu durante o Alto Império, numa província romana, na Palestina, região árida e pobre, que no decorrer de 600 anos foi dominada por grandes povos Romanos). Judeus, (Gregos Habitada um religioso povo e por muito (monoteístas), acreditavam que Deus enviaria um Messias libertá-los da (salvador) para dominação e exploração romana. Por outro lado, havia guerrilheiros um grupo (zelotas) de que acreditavam que o Messias viria como um deles e lideraria um revolta que conseguiria por fim ao domínio de Roma. Nesse contexto nasceu Jesus, numa família humilde e com numerosos irmãos. O pai era carpinteiro, profissão que seguiu durante algum tempo. Recebeu instruções numa escola da sinagoga, o que era comum para os meninos judeus. Embora tenha nascido em Belém, passou toda a sua infância em Nazaré, essa etapa de sua vida que pouco se conhece. Aos 30 anos, passou a conviver com pessoas humildes, falava de maneira simples, sem nenhuma autoridade, sempre disposto a ouvir o outro, mostrando-se interessado e preocupado com o próximo. Diferente de outros mestres ia até os necessitados e não esperava que viessem até ele, participava de festas e brincadeiras de forma alegre e descontraída. Pregava o perdão e não o castigo. Nas suas andanças, passou a ser seguido por doze homens, os apóstolos, que anunciavam nas aldeias e vilas a chegada do Messias. Pregava a existência do reino de Deus, um lugar onde apenas aqueles que desejassem poderiam entrar, para tanto era preciso desprender-se dos bens materiais, saber amar e perdoar o próximo, ser humilde, conversar com Deus, através de orações, pedindo apenas o necessário. A sua popularidade começou a preocupar os sacerdotes judeus, que não acreditavam que este era o Messias, e denunciaram-no às autoridades romanas, dizendo que se julgava o novo rei dos Judeus e possivelmente era um revolucionário. Traído por um de seus apóstolos, Judas, que levou os soldados romanos até o local onde Jesus costumava rezar, foi preso, julgado pelo povo judeu incitado pelos sacerdotes e crucificado na sexta-feira às 15 horas, sob as ordens do então governador romano Pôncio Pilatos. Incomodados com o crescimento do Cristianismo e com os mistérios que envolviam os cristãos que se negavam a participar das cerimonias religiosas realizadas pelos romanos bem e a aceitar que o Imperador fosse um dos representantes dos deuses na terra, as autoridades Romanas começaram a perseguir os cristãos. As perseguições tornaram-se cada vez mais constantes, muitos foram atirados às arenas para serem devorados vivos pelas feras. Em Roma existiam inúmeras religiões de origens variadas, porém só o Cristianismo era perseguido. Após a morte de Jesus, os apóstolos percorreram o Império Romano espalhando os ensinamentos deixados por Jesus, conhecidos como a "Boa Nova", conquistando muitos adeptos entre os grupos mais humildes, aumentando significativamente o número de cristãos. Em 67, Nero promoveu um verdadeiro massacre aos Cristãos, incendiou Roma e culpou-os por isso. Nada disso os intimidou, pelo contrário reuniam-se nas catacumbas onde celebravam seus cultos. Histórias macabras eram contadas em relação aos rituais cristãos, diziam que matavam crianças e bebiam seu sangue, na realidade referiam-se à comunhão o momento em que o pão e o vinho representavam a carne e o sangue de Cristo. Em 313, o Imperador Constantino, através do Edito de Milão, liberou os cultos cristãos e em 391 o Imperador Teodósio, proibiu todos as outras religiões, excepto o Cristianismo, adoptando-a como a religião oficial do Império Referências http://www.rainhadapaz.g12.br/projetos/historia/linha_tempo/antiga/roma/cristianismo.htm