Marketing financeiro e as relações com investidores Raul Carlos de Mello Doutorando em Gestão Professor da FACSAL - Faculdade da Cidade de Santa Luzia [email protected] Mirian Wellina Oliveira Bacharel em Ciências Contábeis pela FACSAL – Faculdade da Cidade de Santa Luzia [email protected] Recebido em 10/11/2012. Aprovado em 26/12/2012 Resumo Este estudo teve como objetivo efetuar uma revisão bibliográfica das atribuições do marketing direcionado às relações com o investidor. Buscou-se focar a ‘ação’ como um produto e, como tal, deve ser trabalhada pela empresa como uma forma de suprir as necessidades de seus clientes - os investidores, observando que a principal ferramenta consiste na disclosure ou a capacidade da empresa em eliminar a assimetria da informação pela utilização da transparência da informação como meio para a minimização dos riscos dos investidores no mercado de capitais e sua consequente interação com o valor das ações. Palavras-Chave: Transparências, relações com investidor, marketing. Abstract This study aimed to perform a literature review of marketing attributions directed to investor relations. We tried to focus the 'share' as a product and as such should be crafted by the company as a way to meet the needs of its clients - investors, noting that the main tool is the disclosure or the company's ability to eliminate the asymmetry information for the use of information transparency as a means to minimize the risks of investors in the capital market and its consequent interaction with the value of the shares. Key words: Disclosure, investor relations, marketing. 31-41 ∙ jul./dez. 2012 ∙ n. 1 ∙ v. 1 ∙ Santa Luzia ∙ REAC ∙ 31 Marketing financeiro e as relações com investidores Introdução As inovações nos processos de difusão das informações proporcionaram profundas transformações no sistema financeiro internacional e disseminaram conceitos que integraram economias antes fechadas ao sistema mundial, proporcionando uma verdadeira globalização de valores. No Brasil, não foi diferente, a globalização proporcionou e ainda proporciona diversas mudanças de valores, como as ocorridas no mercado de capital. A importância do relacionamento entre as empresas de capital aberto e seus investidores corresponde a este estreitamento entre os mercados de capitais do Brasil e do exterior, onde inúmeras empresas, na busca de recursos menos onerosos unificaram as finanças e o marketing de forma a aproximar os investidores das empresas, proporcionando a estes um processo eletivo com um melhor entendimento do comportamento da empresa. Observa-se a formação de novos meios de manter o investidor interagindo com a empresa, no qual a premissa básica de uma maior distribuição de dividendos vem cedendo lugar para a difusão das informações financeiras. Assim este estudo buscou rever os conceitos e definições existentes sobre a disclosure, bem como a sua ligação com a ideia de valorização da empresa. Ação Como um Produto As ações são títulos que representam frações do capital de uma empresa, denominadas como ‘Sociedade Anônima’, que podem ser de capital fechado ou aberto. O acionista (detentor da ação), não é um credor da companhia, mas um coproprietário com direito a participação em seus resultados. No Brasil, a regulamentação deste tipo de empresa é efetuada pela Lei nº 6404, de 15 de dezembro de 1976. Quando uma empresa possui capital aberto, esta deve ser registrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e deve ter a obrigatoriedade de prestar informações periódicas ao mercado sobre seu comportamento social, econômico e financeiro, ou seja, têm de sujeitar-se a todas as regras de disclosure1 (Mellagi Filho & Ishikawa, 2003). 1 Disclosure: Transparência, ou capacidade empresarial de gerar informações de desempenho, estratégias, objetivos, bem como qualquer outra, de forma satisfatória ao mercado. 31-41 ∙ jul./dez. 2012 ∙ n. 1 ∙ v. 1 ∙ Santa Luzia ∙ REAC ∙ 32 Marketing financeiro e as relações com investidores Uma ação não possui prazo de vencimento e, para ter liquidez, deve ser negociada no mercado de capitais, que segundo Weston e Brigham (2000) consiste em mercados para dívida de longo prazo e ações empresariais. Porém, esta negociação somente ocorre por meio de intermediários como: corretora de valores, sociedade distribuidora, banco de investimento ou banco múltiplo, sendo estabelecida em duas etapas: 1. Primário (Underwriting). Consiste na abertura de capital da empresa, ou seja, são emitidas as ações e vendidas aos investidores (negociação entre investidor e empresa). Somente nesta fase a empresa capitaliza recursos. 2. Secundário. As ações são comercializadas em bolsa de valores, nas quais os investidores podem obter ganhos ou perdas em decorrência da valorização ou desvalorização (negociação entre investidor e investidor). A ação transforma-se em um título de renda variável. A outra forma de ganhos do investidor nesta etapa consiste nos dividendos e, no caso específico do Brasil, os juros sobre o capital próprio, os quais são pagos pelas empresas aos detentores das ações. Deste modo, as ações de uma empresa podem ser trabalhadas como um produto, partindo de sua definição: Produto é qualquer coisa que possa ser oferecida a um mercado para atenção, aquisição, uso ou consumo, e que possa satisfazer um desejo ou necessidade (Kotler & Armstrong, 2007) Transpondo esta definição, verifica-se que uma ação (produto) pode ser oferecida ou adquirida em uma bolsa de valores (mercado) de modo a satisfazer um desejo ou necessidade de um investidor (cliente). A ação como produto pode, desta forma ser negociada nos dois mercados, de forma distinta, pois os participantes no negócio são também distintos: No mercado primário, a relação ocorre entre investidor e empresa. É nesta etapa que a empresa capitaliza recursos e, onde são formados os valores de emissão, que são determinados principalmente com base nas perspectivas da empresa emitente, no volume de emissão, preço corrente de mercado da ação e de outras variáveis de mercado (Assaf Neto, 2012) 31-41 ∙ jul./dez. 2012 ∙ n. 1 ∙ v. 1 ∙ Santa Luzia ∙ REAC ∙ 33 Marketing financeiro e as relações com investidores No mercado secundário, a relação se estabelece entre investidores. Não existe envolvimento direto da empresa, porém, a atuação da empresa é fundamental no estimulo por uma maior demanda de seus títulos, o que proporcionará uma maior liquidez e, consequentemente, facilitará ou valorizará novos títulos a serem emitidos. Investidor – Público Alvo O investidor pode ser definido por uma perspectiva financeira como o agente econômico superavitário e assim, possui a capacidade de disponibilizar fundos ao mercado, o que lhe proporciona grande importância, pois sua existência não garante por si só a realização do investimento, mas sua ausência pode impedir sua realização (Gremaud, Vasconcellos, & Júnior, 2007). Entretanto este agente econômico deve decidir em qual investimento aplicará seus recursos, o que exige uma tomada de decisão e, partindo do princípio, conforme afirma Turban, Wetherbe, Mclean & Leidner (2010) de que a informação ajuda o processo decisório, pode-se classificar o investidor com base no nível de informação a sua disposição. Posicionamento este feito por Oliveira (1988) que classificou o investidor em: Insiders: São investidores que possuem informações que podem influenciar o valor de um título financeiro e não são disponibilizadas aos demais agentes econômicos. Outsiders: Correspondem aos investidores que utilizam análises, como meio para detectar a informação pouco difundida, mas que já definem uma tendência de mercado, interpretando seu valor antes de sua disseminação. Out-outsiders: Obtêm informações por meio da imprensa, sujeitos a boatos e manipulações de informações pelos insiders e outsiders. Entretanto, a Lei das S.A. proíbe que administradores se aproveitem de informações para obter, para si ou para outrem, vantagens mediante compra ou venda de valores mobiliários (Sá, 1978), de forma que a assimetria da informação não prejudique a eficiência do mercado. Outra classificação empregada aos investidores relaciona-se ao seu perfil: a) institucional; b) varejo ou doméstico e c) estrangeiro. 31-41 ∙ jul./dez. 2012 ∙ n. 1 ∙ v. 1 ∙ Santa Luzia ∙ REAC ∙ 34 Marketing financeiro e as relações com investidores O investidor institucional é toda pessoa jurídica que tem por obrigação legal investir parte de seu patrimônio no mercado financeiro, geralmente formado pelos fundos de investimento, seguradoras, fundos de pensão, sociedades de capitalização, clubes de investimento, entidades de previdência privada (Assaf Neto, 2012). Colocam-se na interface das forças externas e internas, uma vez que podem deter expressivas participações acionárias nas empresas, cabendo-lhes a possibilidade de uma participação ativa nas assembleias gerais, ou terem assento nos conselhos de administração e fiscal. A posição de deter grandes lotes de ações fornece ao investidor institucional, grande poder de influência nos processos decisórios da empresa, bem como, uma capacidade de influência externa, ao terem a possibilidade de criar volatilidade excessiva nos preços das ações. No Brasil, foi um dos principais responsáveis pela melhora no relacionamento como os investidores (Andrade & Rossetti, 2007). O investidor de varejo ou individual é menos exigente, tendo comportamento mais estável e paciente, entretanto sua participação vem decrescendo conforme descreve o Gráfico 1. 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 01/08 05/08 09/08 01/09 05/09 09/09 01/10 05/10 09/10 01/11 05/11 09/11 01/12 05/12 09/12 Pessoa Física Empresas P&P Institucional Instituições Financeiras Estrangeiros Gráfico 1: Participação dos investidores no mercado nacional. 2 Fonte: Próprios autores com dados da Bovespa . 2 www.bmfbovespa.com.br 31-41 ∙ jul./dez. 2012 ∙ n. 1 ∙ v. 1 ∙ Santa Luzia ∙ REAC ∙ 35 Marketing financeiro e as relações com investidores Já o investidor estrangeiro foi um elemento vital para o aprimoramento do mercado brasileiro, após a abertura de mercado, ocorrido na última década do século passado. Unidos aos investidores institucionais, descrevem uma trajetória de significativa representação no mercado nacional, conforme se observa no Gráfico 1. O perfil ou uma classificação do investidor permite identificar necessidades e características de comportamento do investidor de forma que a empresa possa elaborar uma adequada política de relacionamento, ou seja, segmentar o mercado de capitais e individualizar produtos e programas de marketing para satisfazer a cada cliente específico (Kotler & Armstrong, 2007). Importância da Informação para os Investidores Um investidor ao tomar a decisão sobre uma ação busca minimizar seus riscos ou obter os maiores retornos. Deste modo cabe à empresa fornecer meios que permitam ao investidor uma correta decisão de compra ou venda, tendo como base a informação disponibilizada, a qual deve reduzir as incertezas no processo de avaliação. A empresa tem a responsabilidade de manter sua imagem no mercado e a melhor maneira de fazê-la é com a utilização constante da prestação de contas ao público, através de uma política certa de full disclosure (informação total). A informação é a base da confiança que deve prevalecer nas suas relações com os investidores (Oliveira, 1988). Assim ao abrir o capital ou ao emitir novas ações as empresas garantem este mercado como uma alternativa de financiamento e a difusão de informações aos investidores permite uma justa precificação das ações, pois toda informação disposta aos investidores é refletida com precisão e rapidez nos preços das ações(Brealey & Myers, 1998), e consequentemente, quando o preço das ações cai, diminui o valor das garantias e do patrimônio líquido das empresas. Com isso os bancos retraem os empréstimos, o que afeta negativamente o investimento (Gremaud et al., 2007). Relações com o Investidor - Marketing Financeiro O mercado de capitais pode ser interpretado pelo empresário como um inesgotável fornecedor de recursos financeiros, entretanto o acionista espera que a empresa preserve e aumente a riqueza que confiaram a ela, e que os retornos esperados 31-41 ∙ jul./dez. 2012 ∙ n. 1 ∙ v. 1 ∙ Santa Luzia ∙ REAC ∙ 36 Marketing financeiro e as relações com investidores serão proporcionais ao grau de risco aceito para o tipo de investimento (Hitt, Ireland, & Hoskisson, 2005) Uma empresa, ao decidir pelo uso de recursos no mercado de capitais, deve buscar meios de manter bem informado o investidor da real situação e perspectivas da empresa e, desta forma, mantê-lo consciente da relação risco retorno do valor investido, pois o acionista poderá dar vazão à sua insatisfação de vários modos, inclusive através da venda de suas ações (Gitman, 1997; Hitt et al., 2005). Desta forma as empresas não devem enxergar os relatórios e demonstrativos financeiros unicamente como uma exigência, mas como um instrumento que permite influenciar as percepções dos proprietários em relação a atual situação da empresa e suas perspectivas futuras. Tais informações podem afetar o risco esperado, o retorno, o preço da ação e, sobretudo, a viabilidade da empresa (Gitman, 1997). Situações nas quais ocorre uma grande oferta, reduzem o valor das ações e, de grande procura, elevam seu valor, pois segundo Mankiw (2006) a demanda por uma ação e portanto seu preço, reflete a percepção das pessoas sobre a lucratividade futura da empresa. Deste modo, uma empresa deve buscar meios de difundir as informações e envolver-se no processo de formação de preços de suas ações. Inicialmente concebida nos Estados Unidos da América, a atividade de Relações com Investidor (RI) vem preencher esta necessidade empresarial e consiste em uma atividade de um setor ou pessoa, com a função específica de estreitar o relacionamento entre a companhia com títulos negociados no mercado e os investidores atuais ou potenciais. Relaciona atividades de finanças, comunicação corporativa e marketing, fornecendo ao mercado informações coerentes e precisas do desempenho empresarial e societário, bem como suas perspectivas3. Deste modo, cabe ao profissional de RI manter o foco nos lucros da ação, bem como a função de estabelecer uma interface entre a alta direção da empresa e o mercado de capitais, de forma, a manter um fluxo contínuo e bidirecional de informações de qualidade, sendo ainda, de sua responsabilidade a leitura do ambiente em que a empresa se situa perante seus investidores, bem como, projetar 3 Fonte: www.niri.org 31-41 ∙ jul./dez. 2012 ∙ n. 1 ∙ v. 1 ∙ Santa Luzia ∙ REAC ∙ 37 Marketing financeiro e as relações com investidores o impacto que as estratégias ou atitudes formarão em análises futuras. Como esta modalidade de interação com o cliente é relativamente recente no Brasil, ou seja, não possui os anos de experiência como ocorre no varejo, a própria maneira como se deve comunicar com o cliente/investidor, para que o torne mais suscetível e que o estimule a analisar os dados oferecidos pelas organizações, ainda é uma incógnita. O que motiva o marketing a buscar por novas formas de interagir com esta nova modalidade de cliente. Claro que para o cliente/investidor existem os canais de comunicação tradicional de divulgação de informações financeiras, como por exemplo: anúncios em periódicos, publicação em sites como CVM e Bovespa, envio de malas diretas aos acionistas. Entretanto estes canais não são direcionados a um investidor específico e não permitem a sua satisfação, principalmente ao investidor pessoa física. Esta relação empresa/investidor leva o marketing financeiro a ter uma nova visão sobre o investidor, principalmente o varejista, o qual associa valores comuns a um consumidor e não somente a perspectiva do lucro obtido por dividendos ou de ganhos especulativos. Tais valores são associados a fatores psicológicos, tais como: motivação, percepção, aprendizado e atitudes (Samara & Morsch, 2005). A informação financeira sobre a empresa deve ser deste modo, de fácil leitura. O uso de gráficos deve ser explorado, permeado o investidor com informações claras e exatas da empresa, com rapidez de assimilação e não deve ser posicionada unicamente como uma ferramenta de venda ou promoção da imagem da empresa que valorize o valor de suas ações, independente do desempenho, pois segundo McKenna (1999), o posicionamento não é bem o que você diz acerca de seu produto ou empresa aos clientes, mas o que você faz com estes para definir sua posição no setor. O marketing na RI não deve levar a frustração do investidor, nem forçar a leitura de entrelinhas de cada comunicação na busca da verdade. O valor do marketing na RI consiste na transparência das informações, especialmente de alta relevância, que impactam os negócios e que envolvem resultados, oportunidades e riscos, firmando uma relação empresa-investidor. Disclosure - Transparência Mankiw (2010) ao afirmar que a demanda por uma ação reflete a percepção das 31-41 ∙ jul./dez. 2012 ∙ n. 1 ∙ v. 1 ∙ Santa Luzia ∙ REAC ∙ 38 Marketing financeiro e as relações com investidores pessoas sobre a lucratividade futura de uma empresa, e Brealey e Myers (1998) ao afirmarem que os investidores agarram-se a quaisquer pistas e, o preço das ações reage a anúncios que revelem o otimismo ou o pessimismo das administrações sobre o futuro das respectivas empresas, acentuam que as decisões de investimento são tomadas de acordo com as informações disponíveis a respeito da empresa e do mercado financeiro como um todo. Condizendo com Bushman e Smith (2003), os quais afirmam que a disclosure é essencial para a avaliação das oportunidades de investimentos e permitir os investidores a alocarem seus recursos de forma mais eficiente entre as diferentes opções disponíveis no mercado. A disclosure corresponde à transparência das informações, especialmente as de alta relevância que impactam os negócios e que envolvem resultados, oportunidades e riscos (Andrade & Rossetti, 2007). Deste modo, a disclosure é um instrumento importante para as empresas, servindo como um diferencial entre as demais, em termos de apresentarem seu desempenho estratégico, visão de mercado e principalmente a preocupação em interagir com os acionistas. Considerações finais A quebra nas barreiras do ingresso de capital estrangeiro exigiu das empresas nacionais uma maior interação com mercado seguindo os padrões internacionais. Esta necessidade de adequação aos padrões internacionais fomentou uma maior relação direta da empresa com os investidores e exigiu uma integração entre Finanças e Marketing. A partir desta integração as empresas brasileiras obtiveram um novo instrumento para facilitar a obtenção de recursos, bem como eleva o valor da própria empresa. O uso da informação como ferramenta nas relações com investidores pode refletir no mercado com maior vigor do que os fundamentos de uma organização e condiciona uma elevada vantagem competitiva para empresas. A disclosure fomenta a ideia de que existe uma transposição verdadeira de informações relevantes e confiáveis entre gestores e acionistas e permite reduzir as incertezas ou conjecturas sobre a empresa. Deste modo, minimiza-se a assimetria das informações e reduz a vantagem dos insiders sobre os “out-siders” e destes 31-41 ∙ jul./dez. 2012 ∙ n. 1 ∙ v. 1 ∙ Santa Luzia ∙ REAC ∙ 39 Marketing financeiro e as relações com investidores sobre os “out-out-siders”, o que proporciona uma equalização do mercado com uma menor volatilidade das ações da empresa. Referências Andrade, A., & Rossetti, J. P. (2007). Governança corporativa: fundamentos, desenvolvimento e tendências (3o ed.). São Paulo: Atlas. Assaf Neto, A. (2012). Mercado financeiro (11o ed.). São Paulo: Atlas. Brealey, R. A., & Myers, S. (1998). Princípios de finanças empresariais (3o ed.). Portugal: McGraw-Hill. Bushman, R. M., & Smith, A. J. (2003). Transparency, financial accounting information, and corporate governance. FRBNY Economic Policy Review, 9(1), 65–87. Gitman, L. J. (1997). Principios de administracao financeira (7o ed.). Porto Alegre: Bookman. Gremaud, A. P., Vasconcellos, M. A. S. de, & Júnior, R. T. (2007). Economia brasileira contemporânea (6o ed.). São Paulo: Atlas. Hitt, M. A., Ireland, R. D., & Hoskisson, R. E. (2005). Administração estratégica. São Paulo: Pioneira Thomson Learning. Kotler, P., & Armstrong, G. (2007). Princípios de marketing. Rio de Janeiro: Pearson Prentice Hall. Mankiw, N. G. (2010). Introdução à economia. São Paulo: Thomson Learning. Mckenna,, R. (1999). Marketing de Relacionamento. Campus. Mellagi Filho, A., & Ishikawa, S. (2003). Mercado financeiro e de capitais (2o ed.). São Paulo: Editora Atlas. 31-41 ∙ jul./dez. 2012 ∙ n. 1 ∙ v. 1 ∙ Santa Luzia ∙ REAC ∙ 40 Marketing financeiro e as relações com investidores Oliveira, M. D. B. de. (1988). Introdução ao mercado de ações. Rio de Janeiro: Comissão Nacional de Bolsas de Valores. Sá, A. L. (1978). Aspectos contábeis da Nova Lei das S/A: interpretação e análise. São Paulo: Editora Atlas. Samara, B. S., & Morsch, M. A. (2005). Comportamento do consumidor: conceitos e casos. São Paulo: Prentice Hall Brasil. Turban, E., Wetherbe, J., Mclean, E., & Leidner, D. (2010). Tecnologia da informacao para gestao (6o ed.). São Paulo: Bookman. Weston, J. F., & Brigham, E. F. (2000). Fundamentos da administração financeira (10o ed.). São Paulo: MAKRON. 31-41 ∙ jul./dez. 2012 ∙ n. 1 ∙ v. 1 ∙ Santa Luzia ∙ REAC ∙ 41