SHALOM CAMPINAS SHALOM CAMPINAS SHALOM CAMPINAS SHALOM ESTUDO 15: PESSOAS QUE NÃO SÃO SALVAS POR APENAS 45 CM Atos 26.28 - Então Agripa disse a Paulo: Você acha que em tão pouco tempo pode convencer-se a tornar-me cristão? Há poucos dias me lembrei do que um amigo me disse quando ainda era um jovem pregador do Evangelho: há muitas pessoas que não entrarão no céu por apenas 45 centímetros. Numa pessoa da minha estatura esta é a distância aproximada que separa o cérebro do coração. Saber ou conhecer a mensagem não basta. É preciso entregar o coração para Jesus. É possível que você ministre este estudo a pessoas nesta situação. O apóstolo Paulo lidou com esta realidade. Em Atos 26, ele estava preso na cidade de Cesaréia, a sede do governo romano na Palestina. Mesmo preso, ele continuava testemunhando e pregando o Evangelho a quem se permitisse ouvi-lo. Foi o caso do rei Herodes Agripa II e de sua irmã Berenice. Este rei era filho de Herodes Agripa I (o rei mencionado em Atos 12.1-23, que perseguiu a Igreja, mandou matar o apóstolo Tiago e teve uma terrível morte). Paulo não hesitou em dar seu testemunho e pregar a Palavra a este homem. Agripa esteve tão perto de se converter... Você quer que as pessoas sejam salvas? Esta pergunta pode parecer absurda, mas não é. Há quem nutra ressentimentos e rancores pelo próximo. Outros, têm indiferença. Porém, os servos de Cristo devem desejar que todos se salvem. Leia Atos 26.29: Em pouco ou em muito tempo, peço a Deus que não apenas tu, mas todos os que hoje me ouvem se tornem como eu... Paulo era um exemplo de alguém que fazia tudo que estava a seu alcance para levar pessoas a salvação em Cristo. Em I Coríntios 9.19-23, o apóstolo registra seu desprendimento para levar o Evangelho com todo esforço para todas as pessoas que podia alcançar, começando pelos judeus. Certamente as pessoas de sua célula têm parentes, amigos, conhecidos. Precisam ser desafiadas a seguirem o exemplo de Paulo. Uma ótima estratégia é convidar estas pessoas a virem à próxima célula. Lance o desafio, com uma estratégia de oração e jejum por tais pessoas. Agripa quase se converteu. Quase convertido ainda é perdido. Interessante notar no Novo Testamento alguns exemplos de pessoas que se renderam a Deus em poucos instantes de pregação. Em Atos 8.26, temos a história do etíope a quem o evangelista Filipe pregou o Evangelho. Logo ele se converteu e até pediu para ser batizado. Em Atos 10, temos a história de Cornélio. Pedro nem ainda terminara de pregar e tanto Cornélio como o povo que estava em sua casa já haviam se convertido. Para que alguém se converta é preciso que alguém pregue. Foi o que Paulo fez diante do rei. Deu seu testemunho de conversão e pregou o Evangelho. É isso o que podemos e devemos fazer em prol da conversão das pessoas a Jesus. Há três perguntas retóricas em Romanos 10.14: 1ª. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? 2ª. Como crerão naquele de quem não ouviram? 3ª. E como ouvirão, se não houver quem pregue? Veja como é importante para a salvação das pessoas que alguém faça o que você está fazendo nesta célula. Para alguém se converter é preciso da ação do Espírito Santo. Pode ter certeza de que enquanto Paulo pregava, o Espírito Santo estava agindo no coração de Agripa, de Berenice e de quem mais ouvia. João 16.8 nos mostra o que somente o Espírito é capaz de fazer no coração humano. Pode dizer para os presentes a sua célula que neste exato momento, durante esta Palavra, o Espírito de Deus está agindo no íntimo de cada um. Quando o Espírito fala, o melhor é se render. Agripa resistiu. Antes, o governador romano, Festo, disse que Paulo estava fora de si, delirante. Isto ocorreu porque as pessoas, infelizmente, têm a opção de resistir ao Espírito e endurecer o coração. Por isso a Bíblia diz: Hoje, se vocês ouvirem a sua voz, não endureçam o coração. (Hb 3.7 e 15). Agora é hora de você convidar as pessoas a darem uma resposta ao Espírito de Deus. Faltam 45 cm. Resta mais um passo: entregar seu coração a Jesus, aceitando-O como Salvador e Senhor. Na unção da prosperidade dos fiéis, Bispo Paulo R. Petrizi.