FUNGOS MICORRIZOS EM ESPECIE FLORESTAL DE Eucalyptus

Propaganda
FUNGOS MICORRIZOS EM ESPECIE FLORESTAL DE
Eucalyptus spp.
COSTA, Daiane de Moura¹
Aluno do curso de Engenharia Florestal da Associação Cultural e Educacional de Itapeva
Faculdade de Ciência Sociais e Agrárias
OLIVEIRA, Silvana Cunha Rodrigues de¹
Aluno do curso de Engenharia Florestal da Associação Cultural e Educacional de Itapeva
Faculdade de Ciência Sociais e Agrárias
MEDICE, Regiane²
Professora Dra. orientadora da Associação Cultural e Educacional de Itapeva
Faculdade de Ciência Sociais e Agrárias
RESUMO
No solo há uma grande cadeia de microrganismos que vivem uma complexa troca de interações
estabelecidas entre o solo as plantas e outros organismos em geral. Essa grade de interações influi
na fertilidade do solo, desenvolvimento, nutrição e sanidade das plantas. Na comunidade de fungos
do solo é possível perceber vários tipos de interação, sendo o antagonismo um dos mais comuns. No
solo os fungos são capazes de interagir com as plantas sendo as associações patogênicas e as
micorrízicas, as interações de mais importância na agroecologia. No caso de infecções com os dois
tipos de micorrizas, normalmente a raíz é dominada pela arbusculares e posteriormente por
ectomicorriza. Fungos ectomicorrízicos são os micobiontes predominantes de muitas essências
florestais comercialmente importantes, entre eles o Pinus e Eucalyptus. A função desses organismos
na absorção de nutrientes e crescimento das árvores tem sido extensivamente pesquisada e
documentada. Este trabalho de revisão de literatura tem por objetivo discutir a micorrização em
essência florestal de Pinus spp e Eucalyptus spp.
Palavra-chave: micorrizas arbusculares, ectomicorrizas, Eucalyptus spp, Pinus spp,
ABSTRACT
There is a great chain of microorganisms in soil that live under a complex interaction exchange
established among soil, plants and other organisms in general. This grid of interaction has influence
on soil fertility, development, nutrition and sanity of plants. On the fungi soil community it is possible to
realize several sorts of interaction, and the antagonism is one of the most common. In soil, fungi can
interact with plants and the pathogenic and the micorrihiza association are of most importance in agro
ecology. In the case of infections with both the two types of micorrihizas, the root is normally
dominated by the arbuscular one and then by the ectomycorrihiza one. Ectomycorrihizal fungi are the
predominant mycobionts of many commercially important forestry essences, among them, Pinus spp
and Eucalyptus spp. The function of such organisms in the nutrient intake and growth of trees has
been rangely researched and booked. This literature revision work has as aim to discuss the
mycorrization of forestry essence of Pinus spp and Eucalyptus spp.
Keyword: arbuscular mycorrihiza, ectomycorrihizas, Eucalyptus spp, Pinus spp.
1. INTRODUÇÃO
A associação dos fungos e plantas gera as micorrizas que são uma
associação íntima benéfica para a planta e o fungo; a micorriza ajuda a planta a ter
mais tolerância a stress ambientais. (Silva et al, 1999). De acordo com a Embrapa
Florestas (2002), fungos ectomicorrízicos são de fundamental importância nos
ecossistemas florestais de clima temperado e alguns tropicais, sendo a formação
simbiótica requerida para a sobrevivência de muitas espécies de árvores, incluindo
as comercialmente importantes como Pinus spp. e Eucalyptus spp.
Essas formações são importantes na fase inicial de desenvolvimento das
espécies florestais. Embora a maioria dessas espécies sejam colonizadas pelos
fungos ectomicorrízicos, na fase de plântula são as endomicorrizas que
desempenham um importante papel na absorção de nutrientes (ROJAS e
SIQUEIRA, 2000; SANTOS, 2001).
Nestes casos a raiz é dominada por arbusculares e posteriormente por
ectomicorriza. Esses fungos são micobiontes predominantes em muitas plantas
comercialmente relevantes, dentre os quais podemos observar o Pinus e o
Eucalyptus.
A associação entre espécies vegetais e fungos micorrízicos pode ser
importante na recuperação ou reabilitação de solos degradados. Fungos
micorrízicos têm sido naturalmente encontrados em solos degradados (MELLONI et
al., 2000; CASSIOLATO et al., 2001) e podem contribuir na produção de matéria
seca da parte aérea (MELLONI et al., 2000), na sobrevivência das espécies vegetais
(MATIAS et al., 2001), no aumento da capacidade de absorção e utilização de
nutrientes (SMITH e READ, 1997), na absorção de água (LENY e KRIBUN, 1980),
na tolerância a condições desfavoráveis do solo (WILKINS, 1991) e na resistência a
microorganismos patogênicos (NEWSHAM et al., 1995). Desse modo, a inoculação
de fungos micorrízicos adaptados às condições de solo degradado pode ser uma
opção para reutilização dessas áreas.
Sabendo-se que para o gênero Eucalyptus ocorre uma sucessão no tipo de
colonização micorrízica, sendo inicialmente colonizado por fungos FMAs e
posteriormente por fungos ectomicorrízicos (OLIVEIRA e GIACHINI, 1999; SANTOS,
2001; ZEPPA et al., 2005; SMITH e READ, 2008), as mudas dessas essências
florestais devem conter esses inóculos micorrízicos desde a fase inicial de
desenvolvimento da planta. Este trabalho tem como objetivo fazer um levantamento
blibliográfico sobre o assunto e demonstrar os efeitos dessas espécies de fungos
nesse tipo de essência florestal.
2. DESENVOLVIMENTO
Frank (1885) define micorriza como sendo uma associação simbiose
especializada entre raízes e alguns fungos de solo. Os fungos micorrízicos podem
ser
classificados
em
fungos
FMAs
(endomicorrizas),
ectomicorrizas,
ectendomicorrizas, micorrizas orquidóides, micorrizas ericóides e micorrizas
monotropóides (SMITH e READ, 1997). Os fungos FMAs pertencem à classe dos
Zygomicotina. Os principais gêneros formadores de fungos micorrízicos arbusculares
são: Acaulospora, Entrophospora, Scutellospora, Gigaspora, Glomus, Archaeospora
e Paraglomus (INVAM, 2001).
No solo há uma comunidade complexa de microrganismos que tem grande
influência na estrutura do solo e no desenvolvimento das plantas. No solo pode se
observar que os fungos em um papel importante na decomposição e mobilização de
nutrientes, bem como uma associação prejudicial como no caso de doenças bem
como associações benéficas que proporcionam melhores condições para a planta.
As interações intraespecíficas
e interespecíficas entre fungos refletem-se na
composição e funcionamento da comunidade microbiana do solo, podendo assim
comprometer o desenvolvimento, nutrição e sanidade das plantas.
A inoculação de fungos micorrízicos adaptados às condições de solo
degradado pode ser uma opção para reutilização dessas áreas, sendo que a planta
fornece ao fungo carboidratos necessários ao seu crescimento, enquanto que o
fungo, por meio de suas estruturas externas (hifas), auxilia na absorção dos
nutrientes da solução do solo e os transfere para as plantas.
O Brasil, devido às condições edafoclimáticas e avançado desenvolvimento
na área de silvicultura, apresenta o maior programa de reflorestamento do mundo
(JUVENAL e MATTOS, 2002), utilizando-se predominantemente o plantio de árvores
dos gêneros Pinus e Eucalyptus, os quais apresentam dependência de associação
micorrízica para seu estabelecimento e desenvolvimento a campo (MOREIRA e
SIQUEIRA, 2006).
Dentre as inter-relações biológicas estabelecidas no ecossistema solo, as
simbioses entre plantas e microrganismos heterotróficos, como o caso das
micorrizas, destaca-se pelos benefícios proporcionados à produção vegetal.
Segundo Brady e Weil (2002), as micorrizas são consideradas a simbiose de maior
expressão ecológica e econômica entre fungos do solo e raízes de plantas
vasculares.
As ectomicorrizas e as FMAs são aquelas que apresentam maior importância
para as essências florestais. Há indícios de que os fungos FMAs são importantes na
fase inicial de desenvolvimento das espécies florestais. Embora a maioria dessas
espécies seja colonizada pelos fungos ectomicorrízicos, na fase de plântula, são as
FMAs que parecem desempenhar um importante papel na absorção de nutrientes .
A micorrização produz modificações fisiológicas na planta hospedeira,
resultando
numa
melhoria
para
o
seu
crescimento,
desenvolvimento
e
resistência/tolerância a stress bióticos e abióticos (JEFFRIES et al. 2003; BAREA et
al. 2005), podendo ainda desempenhar uma multiplicidade de ações no sistema
solo-planta (JEFFRIES et al. 2003; LUM & HIRSCH 2003; VAN DER HEIJDEN 2004;
BAREA et al. 2005; FAGERIA & STONE 2006; RILLIG & MUMMEY 2006).
Para Santos (2001), em estudo realizado com cinco espécies de eucalipto,
incluindo Eucalyptus cloeziana, observaram uma sucessão no tipo de colonização
micorrízica, sendo inicialmente dominado por fungos FMAs e posteriormente por
fungos ectomicorrízicos. Araújo et al. (2004) em seus estudos com fungos FMAs em
Eucalyptus cloeziana verificaram grande suscetibilidade à formação de FMAs .
Em estudos realizados com eucalipto em Santa Catarina, em solos arenosos,
observou-se que a idade da planta tem influência sobre o tipo de associação
micorrízica. Inicialmente há uma alta esporulação e colonização por fungos FMAs e
esta diminuem com a idade da planta (BELLEI, 1987).
A dificuldade dos solos arenosos na retenção de água e de nutrientes é fator
que dificulta a manutenção e o desenvolvimento da vegetação nessas áreas, sendo
importante a presença de fatores, a exemplo da FMAs, que aumentem a capacidade
de absorção de água
e nutrientes pelas plantas, proporcionando sucesso no
estabelecimento da vegetação (Santos et al. 1995)
Mesmo não sendo uma prática amplamente adotada no manejo silvicultural, a
inoculação de mudas com determinados fungos ectomicorrízicos proporciona uma
melhoria na sobrevivência das plantas. O conhecimento da condição micorrízica das
espécies é de grande importância, pois serve de suporte para pesquisas sobre a
produção de mudas e tecnologias para garantir o sucesso no reflorestamento com a
espécie (Carneiro et al. 1998).
3. MATERIAIS E MÉTODOS DE PESQUISA
O método de desenvolvimento e execução do projeto foi baseados em
levantamento bibliográfico e pesquisas documentais, bem como análise de páginas
da internet. O projeto apresentou aspectos técnicos qualitativos obtidos a partir de
uma análise bibliográfica do tema. Foi levantado também um série de fatores
históricos sobre a utilização desse sistema no mundo e no Brasil, o projeto em si
levantará críticas sobre o assunto visando evidenciar a eficiência do sistema.
4. CONCLUSÕES
O presente estudo possibilitou o aprendizado sobre essas formações de
fungos e a influência que elas acarretam nas essências florestais relacionadas pelo
projeto de pesquisa. A revisão bibliográfica proporcionou um estudo de caso no qual
pode ser observados os seguintes resultados.
No estudo de Antoniolli, Z. I. et al.ele usou doses de cobre de 100, 200 e 300
mg kg-1 inibiram o desenvolvimento de mudas de eucalipto e canafístula inoculadas
ou não com o isolado ectomicorrizico UFSC Pt 116, todas sobrevivendo apenas 15
dias, não sendo usadas para a discussão dos resultados. Esse resultado contribui
para os estudos do efeito do cobre sobre a germinação e vigor de sementes e
mudas, pois este, em altas concentrações, pode exercer efeitos tóxicos na
germinação e no desenvolvimento de mudas de diversas espécies de plantas
(OUZOUNIDOU, 1995; LUCHESE, 2004). A importância da inoculação em mudas de
Eucalyptus grandis foi bem relatada por Mello (2006), em que mudas cultivadas em
solo arenoso e micorrizadas com o isolado Pisolithus microcarpus obtiveram
melhores resultados do que as mudas não inoculadas, nos parâmetros altura,
diâmetro do caule e taxa de sobrevivência, demonstrando a importância da
inoculação para o aumento da resistência em ambientes adversos. Garbaye et al.
(1988) também obtiveram resultados no aumento do crescimento de mudas de
eucalipto com a inoculação de micélio de Pisolithus tinctorius produzido em
vermiculita/turfa.
Com essas informações pode-se perceber que esses pequenos organismos
influem de forma significativas nesse tipo de cultura, possibilitando futuramente uma
pesquisa quantitativa sobre o assunto.
5. REFERÊNCIAS
BAREA J.M., POZO M.J., AZCÓN R., AZCÓN-AGUILAR C. Microbial co-operation
in the rhizosphere, 2005.
Journal of Experimental Botany, 56: 1761-1778
BRADY, N. C.; WEIL, R. R. The nature and proprieties of soils. 13 ed. Upper
Saddle River, New Jersey, 2002, 960p.
BELLEI, M. Micorrizas de Eucalyptusspp. em viveiros e florestas de Santa
Catarina. Florianópolis: UFSC, 1987. 54p.
CASSIOLATO, A.M.R.; VALPASSOS, M.A.R.; MALTONI, K.L. Avaliações da
micorrização em áreas de empréstimo degradadas. In: XXVIII CONGRESSO
BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, Londrina. Anais... Londrina - PR: Midiograf,
2001, p. 62.
EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Centro Nacional de
Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. 2. ed. Brasília,
Embrapa/Produção de Informação; Rio de Janeiro, Embrapa Solos, 2006. 306 p.
FAGERIA N.K., STONE L.F.. Physical, Chemical, and Biological changes in the
rhizosphere and nutrient availability. Journal ofPlant Nutrition, 29: 1327-1356,
2006.
FRANK, B.Uber die auf Wurzelsymbiose beruhende Ernahurng gewisser Baume
durchunterirdische Pilze. Berichte der deustschen botanischer Gesellschaft, v.
3, p. 128-145, 1985.
INVAM
-
INTERNATIONAL
ARBUSCULAR
CULTURE
MYCORRHIZAL
FUNGI,
COLLECTION
2001.
OFVESICULAR
Disponível
em:
<http://invam.caf.wvu.edu/mycinfo/methods/cultures/monosp.htm> Acesso em: 11
out 2012.
JEFFRIES, P .; GIANINAZZI, S.; PEROTTO, S.; TURNAU, K. & BAREA, J.M. The
contribution of arbuscular mycorrhizal fungi in sustainable maintenance of
plant health and soil fertility. 2003. Biology and Fertility of Soils 37: 1-16.
JUVENAL, T. L.; MATTOS, R. L. G. O setor florestal no Brasil e a importância do
reflorestamento. BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n. 16,p. 3-30, set. 2002.
LENY, Y.; KRIBUN, J. Effect ofvesicular-arbuscular mycorriza on Citrus jambhiri
water relation recovery from water stress. New Phytologist, Cambridge, GrãBretanha, v.85, p.25-31, 1980.
LUM M.R, HIRSCH A.M. Roots and their symbiotic microbes: strategies to
obtain nitrogen and phosphorus in a nutrient-limiting environment. Journal of
Plant Growth Regulation, 2003. 21: 368-382.
MATIAS, S.R.; SCOTTI, M.R.; SÁ, N.M.H. Efeito da colonização micorrízica no
estabelecimento de Clitoria sp. e Tibouchina multiflorana revegetação de uma
área de depósito de minério de ferro. In: XXVIII CONGRESSO BRASILEIRO DE
CIÊNCIA DO SOLO, 2001, Londrina. Anais....Londrina - PR: Midiograf, 2001. p. 94.
MELLONI, R. NÓBREGA, R.S.A.; SIQUEIRA, J.O. et al. Microbiologia de solos de
mineração de bauxita reabilitados: 1. Potencial de inóculos e eficiência de
fungos MAs. In: FERTBIO 2000: Biodinâmica do Solo, 2000, Santa Maria - RS.
Anais...Santa Maria: UFSM, 2000. p. 746-748.
MELLO, A. H. Ocorrência, caracterização e eficiência de fungos micorrízicos
em Eucalyptus grandise Acacia mearnsii. 2006. 136 f. Tese (Doutorado em
Ciência do Solo) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria.
MOREIRA, F.; SIQUEIRA, J. O. Microbiologia e Bioquímica do Solo. Viçosa:
UFLA, 2002. 623 p.
NEWSHAM, K.K.; FITTER, A.H.; WATKINSON, A.R. Multi-functionality and
biodiversity in arbuscular mycorrhizas. Trends in Ecology and Evolution, Oxford,
v. 10, n. 10, p. 407-411, 1995.
OLIVEIRA, V.L.; GIACHINI, A.J. Ecologia e aplicação de ectomicorrizas. In:
Siqueira, J.O. (Coord.). Interrelação fertilidade: biologia do solo e nutrição de
plantas. Viçosa: SBCS, Lavras: UFLA/DCS, 1999, p.775-796.
OUZOUNIDOU, G. Effect of copper on germination and seedling growth of
Minuartia, Silene, Alyssum and Thlaspi. Biologia Plantarum,Prague, v. 37, n. 3, p.
411- 416, set. 1995
RILLIG M.C., MUMMEY D.L. Mycorrhizas and soil structure. New Phytologist, 171:
41–53, 2006.
SANTOS, I.S. Fungos micorrízicos arbusculares em ambiente de mata atlântica
e de Eucaliptos na região de Entre Rios, Bahia.Salvador, 2001. Dissertação
(Mestrado) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2001.
SILVA, F .C.; EIRA, P .A.; VAN RAIJ, B.; SILVA, C.A.;ABREU, C.A.; GIANELLO, C.;
PÉREZ, D.V .; QUAGGIO, J.A.; T EDESCO, M.J.; ABREU, M.F . & BARRETO,
W.O. Análises químicas para avaliação da fertilidade do solo. Pp. 75-169. In: F
.C.Silva (org.).
Manual de análises químicas de solos, plantas e fertilizantes.
Embrapa, Brasília, 1999.
SMITH, S.E.; READ, D.J. Mycorrhizal symbiosis. London: Academic Press, 1997.
605p.
VAN DER HEIJDEN M.G.A .Arbuscular mycorrhizal fungi as support systems for
seedling establishment in grassland. Ecology Letters, 7: 293-303, 2004.
ZEPPA, S.; SISTI, D.; PIERLEONI, R.; POTENZA, L.; GUESCINI, M.; VALLORANI,
L.; STOCCHI, V. Tilia
platyphyllosScop.-Tuber
brumale
Vittad.
vs.
T.
platyphyllosScop.- T. borchiiVittad.Ectomycorrhizal systems: a comparison of
structural and functionaltraits. Plant Physiology and Biochemistry, France, v. 43,
p. 709-716, 2005.
Download