INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ Semana Epidemiológica 05 e 06/2016 (31/01/2016 a 13/02/2016) CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ EVENTOS ESTADUAIS Semana Epidemiológica 05 e 06/2016 (31/01/2016 a 13/02/2016) CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ . VÍRUS RESPIRATÓRIOS Distribuição dos vírus Influenza por subtipos identificados pelas Unidades Sentinelas de Síndrome Gripal, segundo semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 52/2015 e 01 a 06/2016. 90 80 70 60 nº de casos 50 40 30 20 10 0 Influenza B 1 0 2 7 3 2 4 2 5 0 6 2 7 2 8 0 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 1 0 1 0 5 2 1 0 2 0 5 0 2 8 5 12 3 27 7 12 13 10 11 25 10 26 17 12 9 24 21 10 11 8 4 8 0 9 3 5 1 9 4 9 0 Influenza A Sazonal / H3 0 5 2 0 1 0 0 0 1 0 1 0 3 2 0 2 0 6 6 2 20 5 28 6 44 17 44 16 39 37 39 26 34 23 13 7 13 12 9 3 12 3 1 0 2 0 1 0 2 0 3 0 Influenza A H1N1 (pdm09) 0 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 10 2 1 0 3 1 1 0 0 0 3 0 7 0 2 0 6 2 10 5 12 13 13 13 8 7 5 7 5 8 6 2 3 4 5 6 Semana epidemiológica Fonte: SESA/SIVEP-Gripe DVVTR. Dados atualizados em 12/02/2016, sujeitos a alteração . VÍRUS RESPIRATÓRIOS Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas Unidades Sentinelas de SG, segundo semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 52/2015 e 01 a 06/2016. 70 100 90 60 80 50 70 60 % Positividade nº de casos de SG 40 30 50 40 30 20 20 10 10 0 Outro vírus 1 1 2 1 3 1 4 0 5 0 6 3 7 6 8 5 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 5 5 1 1 0 1 0 4 2 0 0 1 0 0 0 2 3 1 0 1 1 0 0 1 2 0 2 0 2 2 0 0 0 0 0 1 1 0 1 3 2 2 3 0 0 4 Rinovírus 8 13 16 15 20 29 29 21 43 28 23 30 18 24 19 30 15 16 32 20 16 19 20 12 15 12 7 11 11 9 11 15 26 12 22 24 13 1 1 6 15 15 16 10 15 15 15 7 8 4 4 2 0 Bocavírus 0 0 0 0 0 1 0 1 1 1 1 0 1 0 3 6 3 1 0 0 0 0 3 1 1 1 3 0 1 0 2 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Metapneumovírus 1 2 0 0 2 2 1 0 3 0 2 0 1 6 3 0 2 1 2 2 3 4 2 4 1 1 1 3 1 1 2 2 0 1 2 1 1 1 0 2 1 3 1 4 1 0 2 1 4 3 1 1 Adenovírus 2 0 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 2 0 0 1 0 1 0 0 1 Parainfluenza 7 5 4 1 3 7 5 2 1 2 8 0 0 4 1 2 3 2 1 2 3 2 1 3 0 0 1 0 0 1 1 1 1 1 3 1 5 3 5 9 6 7 5 3 4 5 5 4 3 4 VRS 0 2 0 1 0 2 1 1 3 3 10 3 10 11 17 10 11 17 17 15 14 5 9 5 4 2 0 5 2 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza B 4 0 1 0 3 0 1 0 1 2 1 0 1 2 1 1 1 0 5 6 9 13 7 10 10 6 11 8 11 19 14 11 7 9 14 13 19 10 5 6 5 6 3 2 5 3 5 5 Influenza A não subtipado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza A(H3) Sazonal 0 0 1 0 0 2 0 0 0 1 5 0 0 2 3 6 9 4 5 Influenza A(H1) Sazonal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza A(H1N1)pdm09 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 % Positividade 35 36 41 24 33 55 54 42 57 54 52 50 39 56 64 66 50 43 59 61 54 68 55 59 63 54 57 59 65 58 57 62 57 42 50 57 53 31 25 29 31 35 37 27 28, 28, 27 27, 24, 28, 26, 22, 0 18, 15, 6,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 4 0 5 0 6 0 7 0 3 4 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 0 0 0 0 5 0 0 3 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 6 3 5 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9 10 14 15 14 17 22 26 20 22 18 17 17 10 6 7 14 13 7 5 2 0 1 0 0 0 0 0 3 3 5 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 5 3 2 6 9 10 10 4 4 6 4 2 8 5 3 5 3 2 1 2 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1 0 0 0 2 4 Semana epidemiológica Fonte: SESA/SIVEP-Gripe DVVTR. Dados atualizados em 12/02/2016, sujeitos a alteração 0 . VÍRUS RESPIRATÓRIOS Distribuição de vírus Influenza por subtipo e faixa etária no Paraná, entre a SE 01 e 52/2015. 300 Influenza B 250 nº de casos 200 Influenza A Sazonal / H3 150 Influenza A H1N1 (pdm09) 100 50 0 <2 2a9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 59 >= 60 Fx etária Distribuição de vírus Influenza por subtipo e faixa etária no Paraná, entre a SE 01 e 07/2016 Fonte: SESA/SIVEP-Gripe DVVTR. Dados atualizados em 12/02/2016, sujeitos a alteração 14 12 Influenza B nº de casos 10 8 Influenza A Sazonal / H3 6 4 Influenza A H1N1 (pdm09) 2 0 <2 2a9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 Fx etária 40 a 59 >= 60 . VÍRUS RESPIRATÓRIOS Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas Unidades Sentinelas de Síndrome Gripal por faixa etária - Paraná, SE 01 a 52/2015. Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas Unidades Sentinelas de Síndrome Gripal por faixa etária - Paraná, SE 01 a 06/2016 10 900 9 800 8 700 nº de casos de SG nº de casos de SG 7 600 500 6 5 400 4 300 3 200 2 100 1 0 0 <2 <2 2a4 5a9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 2a4 5a9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 >= 60 >= 60 Fonte: SESA/SIVEP-Gripe DVVTR. Dados atualizados em 12/02//2016, sujeitos a alteração . VÍRUS RESPIRATÓRIOS Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas Unidades Sentinelas de SRAG em UTI, segundo semana epidemiológica de inicio dos sintomas - Paraná, SE 01 a 52/2015 e 01 a 06/2016. 16 100 14 nº de casos de SRAG UTI 80 12 % Positividade 10 8 60 40 6 4 20 2 0 Outro vírus 1 0 2 1 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0 8 0 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 1 0 2 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 1 2 1 1 1 0 1 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 0 3 1 4 0 5 0 6 0 7 0 Rinovírus 0 1 1 1 0 1 1 0 3 1 1 1 1 1 0 3 1 1 2 2 2 1 2 3 1 4 4 4 1 1 1 4 0 2 0 1 2 0 1 0 2 1 1 0 2 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Bocavírus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Metapneumovírus 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 2 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Adenovírus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Parainfluenza 0 0 0 0 0 1 2 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 VRS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 2 0 5 4 2 8 6 8 2 7 1 3 1 3 4 2 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza B 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 2 2 2 1 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza A(H3) Sazonal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 2 0 1 0 1 1 1 2 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 2 0 1 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 % Positividade 25, 22, 14, 25, 25, 66, 60, 0,0 44, 16, 100 33, 66, 100 0,0 81, 46, 50, 60, 75, 52, 53, 66, 46, 45, 47, 60, 81, 72, 50, 69, 58, 12, 38, 25, 44, 33, 40 25, 20 60 33, 50 25 33 0 16, 0,0 22, 0,0 25, 0,0 0,0 0,0 0,0 20, 0,0 0,0 0,0 0,0 Semana epidemiológica Fonte: SESA/SIVEP-Gripe/DVVTR. Dados atualizados em 12/02/2016, sujeitos a alteração 0 . VÍRUS RESPIRATÓRIOS Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas Unidades Sentinelas de SRAG em UTI, segundo faixa etária, Paraná, SE 01 a 52/2015 Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas Unidades Sentinelas de SRAG em UTI por faixa etária - Paraná, SE 01 a 06/2016 2 70 60 nº de casos de SRAG UTI nº de casos de SRAG UTI 50 40 30 1 20 10 0 0 <2 2a4 5a9 10 a 19 20 a 29 Faixa etária 30 a 39 40 a 49 50 a 59 >= 60 <2 2a4 5a9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 >= 60 Faixa etária Fonte: SESA/SIVEP-Gripe/DVVTR. Dados atualizados em 12/02/2016, sujeitos a alteração . VÍRUS RESPIRATÓRIOS Distribuição dos vírus Influenza por subtipo identificados pelas Unidades Sentinelas de SRAG em UTI, segundo semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 52/2015 e 01 a 06/2016. 6 nº de casos de SRAG UTI 5 4 3 2 1 0 Influenza B 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 2 2 2 1 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza A(H3) Sazonal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 2 0 1 0 1 1 1 2 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 2 0 1 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Semana epidemiológica Fonte: SESA/SIVEP-Gripe DVVTR. Dados atualizados em 12/02/2016, sujeitos a alteração . VÍRUS RESPIRATÓRIOS Distribuição dos vírus Influenza por subtipo dos casos de SRAG identificados pelo SINAN Influenza Web, segundo semana epidemiológica de início dos sintomas Paraná, SE 01 a 52/2015 e 01 a 06/2016. 25 nº de casos de SRAG 20 15 10 5 0 Influenza B 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 1 2 1 1 0 2 3 1 3 3 2 3 4 7 5 3 0 5 3 2 1 1 0 0 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza A(H3N2) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 5 7 6 7 9 10 3 12 16 10 10 9 9 3 0 4 1 0 2 0 2 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza A(H1) Sazonal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 4 2 0 0 4 1 1 0 5 4 2 2 1 3 0 2 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 Semana epidemiológica Fonte: SESA/SINAN Influenza Web./DVVTR. Dados atualizados em 12/02/2016, sujeitos a alteração . VÍRUS RESPIRATÓRIOS Distribuição dos vírus respiratórios dos casos de SRAG identificados pelo SINAN Influenza Web, segundo faixa etária, Paraná, SE 01 a 52/2015. Distribuição dos vírus respiratórios dos casos de SRAG identificados pelo SINAN Influenza Web, segundo faixa etária, Paraná, SE 01 a 06/2016. 25 1200 1000 20 800 nº de casos de SRAG 15 nº de casos de SRAG 600 400 10 5 200 0 0 <2 <2 2a4 5a9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 Faixa etária 40 a 49 50 a 59 2a4 5a9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 >= 60 >= 60 Faixa etária Fonte: SESA/SINAN Influenza Web./DVVTR. Dados atualizados em 12/02/2016, sujeitos a alteração . VÍRUS RESPIRATÓRIOS Distribuição dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo data de óbito, PR, 2015. 1 1/11 25/10 18/10 11/10 4/10 27/9 20/9 13/9 6/9 30/8 23/8 16/8 9/8 2/8 26/7 19/7 12/7 5/7 28/6 21/6 14/6 7/6 31/5 24/5 17/5 10/5 3/5 26/4 19/4 12/4 5/4 29/3 22/3 15/3 8/3 0 1/3 nº de óbitos 2 Data de óbito Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 12/02/2016, sujeitos a alteração. . DENGUE Local de ocorrência: Paraná Data da informação: 16/02/2016 Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná atualizou os números da situação de dengue no estado. Verificou-se um aumento de 23% no número de casos em relação aos dados divulgados na semana passada. Mais dois municípios foram incluídos na lista daqueles em situção de epidemia: Foz do Iguaçu e Serranópolis do Iguaçu, ambos na região oeste. Foram notificados, da semana 31/2015 (primeira semana de agosto) até a semana 06/2016, 37.487 casos suspeitos de dengue, dos quais 5.541 foram confirmados, 4.968 por laboratório. Do total de casos confirmados, 4.781 são autóctones e 760 importados. 15.519 casos foram descartados. Foram confirmados também 5 óbitos em Paranaguá e 1 em Foz do Iguaçu, até o momento. A incidência no Estado é de 42,83 casos por 100.000 hab. (4.781/10.997.462 hab.), considerada baixa (abaixo de 100 casos/100.000 hab.) pelo Ministério da Saúde. Dos 399 municípios do Paraná, 146 (36,6%) tiveram caso(s) autóctone(s) com as incidências variando de 2.731,83 a 0,34 casos por 100.000 habitantes. Os municípios com incidência acima de 300 casos/100.000 hab. são: Rancho Alegre, Munhoz de Mello, Assaí, Paranaguá, Santo Antônio do Paraíso, Cambará, Mamborê, Santa Isabel do Ivaí, Itambaracá, Santa Terezinha de Itaipu, Nova Aliança do Ivaí, Tapira, Foz do Iguaçu, Guaraci, e Serranópolis do Iguaçu, DENGUE – PARANÁ SE 31/2015 a 06/2016* Período 2015/2016 335 MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO 22 MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS 191 REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS 20 MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES 146 REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES (1ª,2ª,5ª, 8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª, 13ª, 14ª, 15ª, 16º, 17ª, 18ª, 19ª,20ª, 21ª e 22ª) 18 TOTAL DE CASOS 5.541 TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES 4.781 TOTAL DE CASOS IMPORTADOS 760 37.487 TOTAL DE NOTIFICADOS Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação Classificação final por critério de encerramento dos casos de dengue, Paraná, semana 31/15 a 06/16. Critério de encerramento Classificação Final Laboratorial (%) Clínico-epidemiológico (%) Total 4.719 (89,2%) 573 (10,8%) 5.292 Dengue com Sinais de Alarme (D S A) 237 - 237 Dengue Grave (D G) 12 - 12 Descartados - - 15.519 Em andamento/investigação - - 16.427 4.968(13,3%) 573 (1,5%) 37.487 Dengue Figura 2 – Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000 habitantes,Paraná – semana 31 a 06/2016*. Total Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação . DENGUE Local de ocorrência: Paraná Data da informação: 16/02/2016 Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde Total de casos notificados (acima da coluna) e confirmados de dengue por semana epidemiológica de início dos sintomas, Paraná – Período semana 31 a 06/2016. Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação . DENGUE Local de ocorrência: Paraná Data da informação: 16/02/2016 Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O gráfico ao lado apresenta a distribuição por faixa etária e sexo dos casos confirmados. 52,8% concentraram-se na faixa de 20 a 49 anos, seguida pela faixa etária de 50 a 64 anos com 17,02% dos casos. O sexo feminino é o mais atingido nas faixas etárias acima de 19 anos . Distribuição proporcional de casos confirmados de dengue por faixa etária e sexo, semana epidemiológica de início dos sintomas 31/2015 a 06/2016, Paraná – 2015/2016. Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação . DENGUE Local de ocorrência: Paraná Data da informação: 02/02/2016 Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Com o aumento no número de casos de dengue no Paraná, as autoridades de saúde alertam para a importância do diagnóstico e tratamento precoce dos pacientes com suspeita da doença. A população deve ficar atenta aos sintomas característicos e procurar atendimento de saúde o mais rápido possível. O primeiro sintoma da dengue geralmente é a febre, que aparece de 5 a 10 dias após a picada do mosquito infectado. A febre pode vir acompanhada de dor de cabeça, dor articular, dor muscular, dor atrás dos olhos e mal-estar geral. Deve-se evitar a automedicação, pois analgésicos, por exemplo, podem aliviar os sintomas, mas mascarar a situação, que pode se agravar. O uso de anti-inflamatórios também é contraindicado. O medicamento pode causar hemorragia digestiva em pacientes com dengue. O médico deve ser informado sobre o histórico de saúde da pessoa com suspeita da doença, se tem alguma doença crônica pré-existente ou toma algum tipo de medicamento diferente do prescrito. ACOMPANHAMENTO - Quando o paciente apresenta dor abdominal intensa, vômito persistente (de 4 a 6 episódios em um período de 6 horas) ou tontura por queda de pressão, o cuidado deve ser redobrado. Nesses casos, a pessoa deve ficar internada em observação. De acordo com o protocolo da Secretaria Estadual da Saúde, o acompanhamento deve ser especial também aos casos suspeitos em crianças menores de cinco anos, adultos com mais de 65 anos, gestantes e doentes crônicos (hipertensos e diabéticos graves, entre outras comorbidades). Integrantes deste grupo prioritário devem ser avaliados pela equipe de saúde diariamente por um período de 3 a 4 dias. Já quem não se encaixa nessas condições deve retornar ao serviço de saúde imediatamente após o desaparecimento da febre. A reavaliação é importante para evitar que a pessoa evolua para a forma grave da doença sem assistência adequada. Estudos apontam que os sintomas da dengue clássica duram em média sete dias. O Laboratório de Climatologia (UFPR/LABOCLIMA), fornece informações sobre as condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti, e apresenta semanalmente os graus de risco para o desenvolvimento do vetor, contribuindo para o planejamento das atividades desse controle pelos municípios. Das 18 estações meteorológicas avaliadas com relação as condições climáticas favoráveis à reprodução e desenvolvimento de focos (criadouros) e dispersão do mosquito Aedes aegypti 07 (sete) apresentam risco alto e 11 (onze) risco médio na Semana Epidemiológica 05/2016. SITUAÇÃO DA CHIKUNGUNYA e ZIKA VÍRUS NO PARANÁ Local de ocorrência: Paraná Data da informação: 02/02/2016 Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: ZIKA – Foram confirmados 48 casos de zika vírus no Paraná. Nove casos autóctones (um em Londrina, um em Nova Prata do Iguaçu, dois em Maringá, dois em Paranaguá e três em Colorado) e 15 importados (um em Alto Piquiri, um em Campo Magro, um em Cianorte, um em Jussara, um em Matinhos, um em Rancho Alegre e nove em Curitiba). Outros 24 casos seguem em investigação para determinar se autóctones ou importados. CAMPANHA – Instituições que tiverem interesse em ajudar na campanha, podem solicitar folhetos impressos com orientações para controle da infestação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. O material deve ser previamente reservado pelos telefones (41) 3330 4423/4424 e retirados no prédio central da Secretaria Estadual da Saúde (Rua Piquiri, 170. Rebouças. Curitiba/PR), em horário comercial. A versão digital pode ser acessada pelo site www.saude.pr.gov.br. É só clicar no banner ‘O perigo aumentou – Dengue, Zika e Chikungunya’ na parte superior da página e fazer o download do cartaz, folheto, vídeo e spot da campanha. A situação do Paraná em relação aos vírus Chikungunya e Zika está sintetizada na tabela ao lado. Fonte: FONTE: DVDTV/ SVS/ SESA NOTA: Dados populacionais do CENSO 2010 – IBGE estimativa para TCU 2015. * Dados considerados até 16 de Fevereiro de 2016. Foram suprimidos municípios onde não houve notificação de suspeitos de dengue. Alguns municípios apresentaram correção de informações. SITUAÇÃO DA CHIKUNGUNYA e ZIKA VÍRUS NO PARANÁ SITUAÇÃO DA CHIKUNGUNYA e ZIKA VÍRUS NO PARANÁ Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação SITUAÇÃO DA CHIKUNGUNYA e ZIKA VÍRUS NO PARANÁ Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação RAIVA Local de ocorrência: Verê Data da informação: 11/02/2016 Origem da informação: Coordenação do Programa Estadual de Controle da Raiva/DVVZI/CEVA/SVS/SESA COMENTÁRIOS ADICIONAIS: • Caso de raiva em um morcego não hematófago ocorrido na Semana Epidemiológica 05/2016, no município de Verê. Resultado positivo em exame realizado pelo Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti (CDME/ADAPAR). A raiva é uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus presente na saliva e secreções do animal infectado, principalmente pela mordedura e lambedura. Caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda que apresenta letalidade de aproximadamente 100%. Apenas os mamíferos transmitem e são acometidos pelo vírus da raiva. No Brasil, caninos e felinos constituem as principais fontes de infecção nas áreas urbanas. Os quirópteros (morcegos) são os responsáveis pela manutenção da cadeia silvestre, entretanto, outros mamíferos, como canídeos (raposas e cachorro do mato), felídeos (gatos do mato), outros carnívoros silvestres (jaritatacas, Mao pelada), marsupiais (gambás e saruês) e primatas (saguis), também apresentam importância epidemiológica nos ciclos enzoóticos da raiva. Na zona rural, a doença afeta animais de produção, como bovinos, equinos e outros. A raiva ocorre em todos os continentes, com exceção da Oceania e Antártida. É endêmica na maioria dos países africanos e asiáticos. A distribuição da raiva não e obrigatoriamente uniforme, podendo haver áreas livres e outras de baixa ou alta endemicidade, apresentando, em alguns momentos, formas epizoóticas. No Brasil, a raiva e endêmica, em grau diferenciado, de acordo com a região geopolítica. Há 8 anos, não há registro de casos na região Norte e há mais de 20 anos também não se verificam casos na região Sul. Até 2005, dezenas de casos eram registrados anualmente no pais. A partir de 2006, o número de casos caiu para um dígito e vem se mantendo nessa faixa, com registro de pelo menos 1 caso até 2013. Importante Orientar as pessoas para nunca matar ou manipular diretamente um morcego. Se possível, o mesmo deve ser capturado, isolando-o com panos, caixas 1ª Ed. De 2014 – pag. 687 a 716). de papel, balde ou mantê-lo em ambiente fechado para posterior captura por pessoas capacitadas. Se possível ainda, enviar o animal para identificação e diagnóstico laboratorial da raiva. Para isso, entrar em contato com a secretaria municipal ou estadual de saúde. Verê Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ver%C3%AA (Fonte: Guia de Vigilância Epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Brasília : Ministério da Saúde, Fonte: Guia de Vigilância Epidemiológica, Ministério da saúde. EVENTOS NACIONAIS Semana Epidemiológica 05 e 06/2016 (31/01/2016 a 13/02/2016) CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ ANVISA Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 15/02/2016 Fonte da informação: Agência nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Depois de constatar alegações terapêuticas não permitidas, a Anvisa decidiu suspender diversos lotes do protudo Clotrimix Esmalte, da empresa Vidafarma Indústria de Medicamentos Ltda. A decisão ocorreu porque a embalagem do item contém indicações terapêuticas sendo comercializado com finalidade diferente ao regularizado na Agência. A Agência também interditou qualquer publicidade em que conste indicações terapêuticas referentes ao produto. Os lotes suspensos foram os seguintes: 5C0229 (Val.: 03/2017), 15C0230 (Val.: 03/2017), 15E0088 (Val.: 05/2018) e 15E0089 (Val.: 05/2018). A medida está na Resolução 270/2016 publicada segunda-feira (01/2), no Diário Oficial da União (DOU). Um desvio de qualidade gerou a interdição cautelar dos lotes R1503226 e R1503227 do produto Digliconato de Clorexidina 2%, 100mL, marca Riohex 2% com tensoativo da Indústria Farmacêutica Rioquímica Ltda. As amostras analisadas apresentaram resultados insatisfatórios nos ensaios de aspecto após ter sido verificada coloração alaranjada no produto, segundo os Laudos de Análise Fiscais emitidos pelo Laboratório Central de Saúde Pública Prof. Gonçalo Moniz (Lacen/Ba). A interdição cautelar é uma medida provisória que vigorará pelo prazo de 90 dias. Enquanto a Anvisa aguarda o resultado de análise definitivo é indicado aos consumidores que suspendam o uso do produto ( Resolução 266/2016, DOU de 01/2). Após um desvio de qualidade, a Anvisa determinou a suspensão da distribuição, da venda e do uso do lote 3225197 do Cefalexina 500mg, comprimido, medicamento genérico do Laboratório Teuto Brasileiro S/A. O lote tem validade até março de 2016. O medicamento apresentou resultado insatisfatório para o ensaio de aspecto conforme consta no Laudo de Análise Fiscal de contraprova n.º 105.CP/2015 emitido pela Fundação Ezequiel Dias (FUNED). O produto é um antibiótico indicado no tratamento de infecções como a sinusite. Com a decisão da Agência, a empresa deve promover o recolhimento do estoque no mercado. (Resolução 265/2016, DOU de 01/2). Fonte: www.google.com.br ANVISA Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 01/02/2016 Fonte da informação: Agência nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Na segunda-feira (01/2) a Anvisa determinou a suspensão da fabricação, distribuição, comercialização e o uso de todos os saneantes da empresa Brutoni Indústria e Comércio de Aromatizantes. Além de não possuir Autorização de Funcionamento, a empresa comercializava o produto Brutoni Aromatizante Veicular sem registro, notificação ou cadastro na Agência. A Agência determinou também a apreensão e a inutilização dos produtos disponíveis no mercado. ( Resolução 264/2016, DOU de 01/02). Após comprovar a venda do produto sem notificação, a Anvisa decidiu suspender todos os lotes válidos dos Sais para reidratação fabricados pelo Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco. Com a interdição da fabricação, distribuição, divulgação, venda e uso dos lotes, a empresa deve recolher o estoque disponível no mercado. (Resolução 269/2016, DOU de 01/2). A Anvisa determinou a proibição do uso do fungicida Procloraz. O produto trata-se de um ingrediente ativo utilizado em agrotóxicos vendidos no país. A decisão foi motivada pela reavaliação toxicológica do produto, que não atendeu as diretrizes e exigências de segurança adotadas pela Agência. Foi estabelecido também que as empresas que detenham estoques de produtos à base do fungicida devem providenciar sua destinação adequada ao Ministério da Agricultura, á Anvisa e ao Ibama no prazo de até trinta dias. A monografia do fungicida continuará vigente até o final de 2017, somente para fins de monitoramento da presença de resíduos de Procloraz em alimentos. (RDC n. 60/2016, DOU de 4/2). A Anvisa vai suspender o credenciamento de unidades de vacinação como a partir de 29 de fevereiro. A suspensão será temporária. As unidades já credenciadas permanecem atuando e não terão suas rotinas alteradas. As unidades passaram a ser credenciadas como COVs a fim de facilitar o acesso e a ampliação do serviço de emissão do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP). Hoje existem 112 unidades privadas credenciadas e 91 públicas, além dos COVs da Anvisa. A lista dos centros está disponível na página www.anvisa.gov.br/viajante. Fonte: www.google.com.br MICROCEFALIA Local de ocorrência: Brasil - atualização Data da informação: 06/02/2016 Fonte da informação: Ministério da Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O Ministério da Saúde divulgou o último boletim epidemiológico sobre microcefalia, com dados até o dia 06 de fevereiro de 2016. A distribuição dos casos notificados à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) até a semana epidemiológica (SE) 05/2016 encontra-se na Tabela 1, estratificada por Unidade da Federação. Até 06 de fevereiro de 2016, foram notificados 5.079 casos suspeitos de microcefalia relacionada à infecção pelo vírus Zika. Do total notificado, permanecem em investigação 75,8% (3.852/5.079) dos casos de recém-nascido vivo, natimorto, abortamento ou feto com microcefalia e/ou malformação do SNC. Segundo a classificação final, já foram investigados e classificados 24,2% (1.227/5.079) do total de casos. Destes, 15,1% (765/5.079) foram descartados para microcefalia e/ou malformação do SNC relacionada à infecção congênita. Os demais 9,1% (462/5.079) segundo definições do protocolo (Tabela 2). Fonte: MS MICROCEFALIA Local de ocorrência: Brasil - atualização Data da informação: 06/02/2016 Fonte da informação: Ministério da Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Casos que evoluíram para óbito Do total de casos notificados, 1,8% (91/5.079) evoluíram para óbito após o parto ou durante a gestação (abortamento espontâneo ou natimorto). Segundo a classificação, 64,8% (59/91) permanecem em investigação, 8,8% (8/91) foram investigados e descartados segundo a definição de caso e 26,4% (24/91) foram investigados e confirmados para microcefalia e/ou malformação do SNC, relacionada à infecção congênita (Tabela 5). Fonte: MS MICROCEFALIA Local de ocorrência: Brasil - atualização Data da informação: 06/02/2016 Fonte da informação: Ministério da Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Foram confirmados 462 casos de microcefalia associada à infecção por vírus zika até 06/02/2016. 91,1% (421/461) foram encerrados exclusivamente por critério clínico-radiológico e 8,9% (41/462) por critério clínico-laboratorial. Em relação à semana epidemiológica anterior, foram confirmados 24 casos novos, totalizando 41 casos com confirmação clínico-laboratorial. Fonte: Ministério da Saúde e Secretarias Estaduais de Saúde (atualizado em 06/02/2016). Dados sujeitos à alteração. MICROCEFALIA Local de ocorrência: Brasil - atualização Data da informação: 06/02/2016 Fonte da informação: Ministério da Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Segundo a distribuição geográfica de residência da mãe, todos os 462 casos investigados e classificados como confirmados ocorreram em 175 municípios diferentes, localizados em 13 (treze() unidades da federação. Dos municípios envolvidos, 94,9% (166/175) são da região nordeste. A distribuição espacial dos municípios é apresentada na Figura 1. Figura 1 – Distribuição espacial dos municípios com casos de microcefalia notificados, Brasil, até a SE 05/2016. Fonte: Ministério da Saúde e Secretarias Estaduais de Saúde (atualizado em 06/02/2016). Dados sujeitos à alteração. ZIKA VÍRUS Local de ocorrência: Brasil – atualização Data da informação: 06/02/2016 Fonte da informação: Ministério da Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Até a semana 05/2016, foi confirmada a circulação autóctone do vírus Zika em 22 unidades da federação, por meio de confirmação laboratorial, conforme apresentado na Figura 2. Figura 2 – Unidades da Federação com confirmação laboratorial do vírus Zika. Brasil, 2015/2016. Fonte: Coordenação-Geral do Programa Nacional de Controle da Dengue (CGPNCD/DEVIT/SVS). Dados atualizados na semana epidemiológica 05/2016 (até 06/02/2016). EVENTOS INTERNACIONAIS Semana Epidemiológica 05 e 06/2016 (31/01/2016 a 13/02/2016) CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ ZIKA VÍRUS - ESPIIN Local de ocorrência: Global Data da informação: 12/02/2016 Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Após o reconhecimento, em 01/02/2016, de que o recente conjunto de casos microcefalia e outros distúrbios neurológicos relatados no Brasil, seguido de um conjunto semelhante na Polinésia Francesa, em 2014, constitui um acontecimento extraordinário e uma ameaça à saúde pública para outras partes do mundo, a situação foi declarada como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPIIN) pela OMS. Diante disso, uma resposta coordenada e multissetorial interagências, com foco na resposta, vigilância e investigação dos casos de Zika com potenciais complicações, está sendo organizada para os próximos seis meses. As ações compreendem atividades coordenadas de vigilância, de desenvolvimento da comunidade, controle de vetores, saúde infantil e materna, pesquisa em saúde pública, e pesquisa e desenvolvimento epidemiológico. Seis países (Brasil, Polinésia Francesa, El Salvador, Venezuela, Colômbia e Suriname) relataram um aumento na incidência de casos de microcefalia e/ou síndrome de Guillain-Barré (SGB) em conjunto com um surto do vírus Zika. Porto Rico e Martinica relataram casos de SGB associados à infecção pelo vírus Zika sem aumento de incidência. Nenhuma evidência científica, até esta data, confirma uma ligação entre o vírus Zika e microcefalia ou SGB. A transmissão viral do Zika tem sido documentada desde 2007 em 46 países e territórios, incluindo os 34 países que reportaram transmissão autóctone entre 2015 e 2016, seis países com indicação de circulação viral, cinco países onde surto do vírus Zika terminou e um país com um caso adquiridos localmente, mas sem vetores de transmissão (Tabela 1). ZIKA VÍRUS - ESPIIN ZIKA VÍRUS - ESPIIN Local de ocorrência: Global Data da informação: 12/02/2016 Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) Incidência da síndrome de Guillain-Barré (GBS) No contexto do surto de vírus Zika, Brasil, Colômbia, El Salvador, Suriname e Venezuela têm relatado um aumento de casos de Síndrome de Guillain-Barré (SGB). COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Incidência de microcefalia Em 30 de Janeiro de 2016, o Ministério da Saúde do Brasil informou 4.783 casos de microcefalia e/ou sistema nervoso central malformação (CNS), incluindo 76 mortes desde Janeiro de 2015. Autoridades no país concluíram a investigação de 1.113 dos casos relatados: 709 casos foram descartados, 404 confirmados e 3.670 continuam sob investigação. Dos casos confirmados, 387 foram compatíveis com uma infecção congênita e 17, todos da Região Nordeste, tiveram a confirmação da infecção pelo vírus Zika. Das 76 mortes devidas a malformações congênitas, o vírus Zika foi identificado no tecido fetal de cinco casos, todos da Região Nordeste do Brasil. Investigações e pesquisas robustas são planejadas para melhor compreender a relação potencial destas condições com o vírus Zika. Uma revisão dos dados de nascimento no período de 2013 – 2014 (surto de Zika) na Polinésia Francesa indicou que o número de anomalias congênitas do sistema nervoso central em crianças nascidas entre março de 2014 e maio 2015 foi bem acima da média. A infecção pelo vírus Zika foi confirmada em um bebê nascido com microcefalia no Hawaii e no feto de um bebê na Eslovénia após a interrupção da gravidez. Não há transmissão autóctone do vírus Zika relatada no Havaí ou na Eslovénia. Em julho de 2015, o estado da Bahia, no Brasil, relatou 42 casos de GBS, 26 deles em pacientes com história de sintomas consistentes com infecção pelo Zika. Em novembro 2015, sete pacientes apresentando SGB foram confirmados laboratorialmente com infecção pelo Zika. Um aumento de 19% nos casos de SGB foi relatado em 2015, em comparação com o ano anterior. Até o momento, nenhum dos casos de SGB relatados na Colômbia foi confirmado por laboratório com infecção pelo Zika ou outras causas. Desde dezembro/2015, El Salvador registrou 46 casos de SGB, incluindo duas mortes. Nenhum deles foi confirmado laboratorialmente com infecção pelo vírus Zika ou outras causas. No Suriname a infecção pelo vírus Zika foi confirmada em dois dos dez casos relatados em 2015 de SGB. Em janeiro de 2016, 252 casos de SGB com uma associação espaço-temporal ao vírus Zika foram relatados na Venezuela. A análise preliminar dos 66 casos de no estado Zulia indica uma história clínica compatível com a infecção pelo vírus Zika, que foi confirmada em três destes casos, incluindo um fatal. A Martinica relatou dois casos de SGB em que a infecção por Zika também foi confirmada. Porto Rico relatou um caso. Nenhuma destas ocorrências constituem um aumento de incidência em relação ao ano anterior. Na Polinésia Francesa, todos os 42 casos de SGB identificados durante a 2013-2014 (surto de Zika) testou positivo para dengue ou infecção pelo vírus Zika. A causa do aumento da incidência de SGB observada no Brasil, Colômbia, El Salvador e Suriname permanece desconhecida, especialmente porque dengue, chikungunya e vírus Zika estão circulando simultaneamente nas Américas. As investigações para determinar a causa da infecção estão em curso. ZIKA VÍRUS Local de ocorrência: Global Data da informação: 12/02/2016 Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Infecções por vírus Zika estão se espalhando em áreas antes não afetadas do mundo. Guiana Francesa: Durante janeiro de 2016, três casos suspeitos de SGB foram relatados com uma possível ligação com a infecção pelo vírus Zika. Desde o início de 2014, casos autóctones de Zika foram relatados na região do Pacífico e, em abril de 2015, o Brasil também relatou casos. Possíveis ligações entre infecção por Zika durante a gravidez e microcefalia do feto tem sido investigadas desde outubro de 2015, quando o Ministério da Saúde brasileiro relatou um aumento anormal em casos de microcefalia após o surto de vírus Zika nos estados do nordeste do país. Suriname: Segundo a OMS, em 29 de Janeiro de 2016, as autoridades de saúde Suriname informaram que, em 2015, a vigilância detectou um aumento da incidência de SGB. Foram registrados 10 casos de SGB em 2015 e 3 nas três primeiras semanas de 2016 em comparação com uma média de 4 casos por ano no passado. A Polinésia Francesa relatou aumento nos casos de malformações do sistema nervoso central durante 2014-2015, após o surto de Zika de setembro de 2013 a março de 2014. As investigações sobre a ligação entre a infecção pelo vírus Zika e síndrome de Guillain-Barré (SGB) estão em curso no Brasil e Polinésia Francesa. Desde a semana passada, há novos países ou territórios com transmissão autóctone confirmado por laboratório. Até de 12 fevereiro de 2016, 36 países ou territórios relataram casos autóctones de infecção pelo vírus Zika nos últimos nove meses: Eslovénia: Um caso de malformação congênita e microcefalia causada por infecção de vírus Zika transplacentária foi relatado por cientistas no The New England Journal of Medicine em 10 de fevereiro de 2016. A mulher desenvolveu sintomas durante seu primeiro trimestre de gravidez, enquanto que residia no Brasil. Ultrassonografia revelou malformações do SNC do feto. Amostras de tecidos do feto abortado mostraram evidência inequívoca de infecção pelo vírus Zika. Este é o primeiro caso documentado de malformação congênita na UE que está associada com a infecção pelo vírus. Vários casos semelhantes foram relatados no Brasil e um no Havaí. Polinésia Francesa: De acordo com o relatório sobre a situação da OMS publicado em 5 de fevereiro de 2016, durante o surto 2013, 8.750 casos suspeitos de vírus Zika foram notificados, dos quais 383 confirmados por laboratório. Setenta e quatro pacientes apresentaram síndromes neurológicas ou síndromes autoimunes após uma doença consistente com a infecção pelo vírus Zika. Destes, 42 foram classificados como síndrome de Guillain-Barré (GBS). Destes 42 pacientes, 88% relataram uma doença compatível com a infecção por Zika. Análise retrospectiva demonstrou que todos os 42 casos foram positivos para dengue e infecção pelo vírus Zika. Guadalupe: Entre os 17 casos confirmados em laboratório da infecção pelo vírus Zika, um caso de mielite foi relatado no dia 3 de fevereiro 2016. Venezuela: Em 2 de fevereiro de 2016, a Venezuela informou que, desde a segunda semana de 2016 janeiro, verificou um aumento do número de casos de SGB. Em janeiro 2016, havia 252 casos. Uma história clínica consistente com infecção pelo vírus Zika foi observada nos dias antes do início de sintomas neurológicos em 76% dos casos. Comorbidade associada estava presente em 65% dos casos. Além disso, entre os casos confirmados em laboratório, existem dois casos de SGB e três com outras doenças neurológicas. Colômbia: Segundo a OMS em fevereiro de 2016, a Colômbia registrou um aumento de casos de SGB. A média de casos/ano reportada era de 242. No entanto, nas cinco semanas até 30 de Janeiro de 2016, havia 86 casos de SGB já relatados. Honduras: Segundo a imprensa citando as autoridades nacionais de saúde, 35 casos de SGB ligada à Zika foram registrados no país. Brasil: Cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) detectaram vírus Zika na urina e na saliva. A capacidade do vírus para infectar outras pessoas através destes fluidos corporais requer uma investigação mais aprofundada. ZIKA VÍRUS Local de ocorrência: União Europeia Data da informação: 12/02/2016 Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Até 12 de fevereiro, não foi relatada transmissão autóctone do vírus Zika na União Europeia (UE). Countries or territories with reported confirmed autochthonous cases of Zika virus infection in the past two months, as of 12 February 2016 ECDC sistematizou dados sobre casos importados divulgados na mídia e linhas de comunicação oficiais do governo: Até de 12 de fevereiro de 2016, foram registrados casos importados em 14 países da UE/EEE: Áustria (1), Dinamarca (1), Finlândia (2), França (18), Alemanha (7), Irlanda (2), Itália (5), Malta (1), Países Baixos (2), Portugal (6), Espanha (9), Suécia (1), Eslovénia (1) e Reino Unido (7). Trinta países dessa região emitiram conselhos de viagem para pessoas que se deslocam para áreas afetadas pelo Zika. Destes, 25 têm aconselhado mulheres grávidas a considerar o adiamento de viagens a países afetados pela epidemia. Várias regiões ultraperiféricas da UE continuam a relatar transmissão autóctone: Martinica: De Dezembro/2015 até 04 de fevereiro/2016, 3.940 casos confirmados clinicamente foram relatados. Guiana Francesa: De Dezembro/2015 até 04 de fevereiro/2016, 430 casos foram confirmados por critério clínico-laboratorial. Guadalupe: Até 04 de fevereiro/2016, houve 17 casos laboratorialmente confirmados, isso representa um aumento de sete casos desde o última atualização em 29 de Janeiro de 2016. Até de 12 fevereiro de 2016, vários países ou territórios relataram casos confirmados autóctones de infecção pelo vírus Zika nos últimos nove meses: Samoa Americana, Barbados, Bolívia, Brasil, Cabo Verde, Colômbia, Costa Rica, Curaçao, República Dominicana, Equador, El Salvador, Fiji, Guiana Francesa, Guadalupe, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, Maldivas, Martinica, México, Nova Caledônia, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Porto Rico, Saint Martin, Samoa, Ilhas Salomão, Suriname, Tailândia, Tonga, Vanuatu, Venezuela e as Ilhas Virgens Americanas. Fonte: ECDC ZIKA VÍRUS Local de ocorrência: Américas Data da informação: 12/02/2016 Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) Countries or territories with reported confirmed autochthonous cases of Zika virus infection in the past nine months, as of 12 February 2016 COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Febre Zika é uma doença viral transmitida por mosquitos causadas pelo Zika (ZIKV) vírus, que se manifesta com uma ligeira febre, erupção cutânea (principalmente maculopapular), dor de cabeça, dor nas articulações, dores musculares, mal-estar e conjuntivite não purulenta. Os sinais e sintomas ocorrem dentro de três a 12 dias após a picada do mosquito vetor contaminado. Uma em cada quatro pessoas podem desenvolver sintomas, mas nas pessoas afetadas geralmente o quadro é leve, com sintomas que podem durar entre dois e sete dias. A aparência clínica é frequentemente semelhante à da dengue, que também é transmitida por mosquitos. Precauções básicas para proteção contra picadas de mosquito devem ser tomadas por pessoas que viajam para áreas de alto risco, especialmente mulheres grávidas. Estas incluem o uso de repelentes, uso de vestimentas de cor clara, camisas de mangas compridas e calças e quartos equipados com telas para evitar a entrada dos mosquitos. A OMS não recomenda qualquer restrição a viagens ou ao comércio com o Panamá com base nas informações atualmente disponíveis. Fonte: ECDC ZIKA VÍRUS Local de ocorrência: Estados Unidos da América Data da informação: 12/02/2016 Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) e Centers for Disease Control and Prevention (CDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em 5 de fevereiro de 2016, o Ponto Focal Nacional dos Estados Unidos da América notificou à OPAS / OMS um caso provável de transmissão sexual do vírus Zika. A pessoa, residente de Dallas, Texas, viajou à Venezuela entre o final de dezembro e início de janeiro. Vários dias depois de voltar para os Estados Unidos, apresentou sintomas consistentes com a infecção pelo vírus Zika, incluindo febre, exantema, conjuntivite, e mal-estar. Um dia antes do início dos sintomas e uma vez durante o período sintomático, teve relações sexuais com um não-viajante. Cerca de uma semana após o início da doença na pessoa viajante, a não viajante desenvolveu sintomas compatíveis com doença de vírus Zika, incluindo febre, erupção cutânea associada a prurido, conjuntivite, pequeno artralgia conjunta e mal-estar. Testes de laboratório confirmaram a infecção pelo vírus Zika em ambas as amostras das duas pessoas. Testes adicionais estão sendo realizados. Este não é o primeiro caso de vírus Zika adquirido através da transmissão sexual. Casos esporádicos de infecções adquiridas por esta via já foram relatados na literatura. O risco de propagação da doença através da atividade sexual é muito limitado. Neste caso, o potencial de transmissão sexual não altera a avaliação global do risco, já que o vírus é transmitido principalmente através de picadas de mosquito. O risco de uma disseminação global do vírus Zika às áreas onde os vetores competentes, os mosquitos Aedes, estão presentes é significativo, dada a ampla distribuição geográfica desses mosquitos em várias regiões do mundo. A OMS continua a monitorar situação epidemiológica e a avaliar o risco dela decorrente. Precauções básicas para proteção contra picadas de mosquito devem ser tomadas por pessoas que viajam para áreas de alto risco, especialmente mulheres grávidas. Estas incluem o uso de repelentes, uso de vestimentas de cor clara, camisas de mangas comrpida e calças, ambientes equipados com telas para evitar que os mosquitos entrem. Com base nas informações disponíveis atualmente, a OMS não recomenda restrições de viagens ou de comércio com países afetados pelo vírus Zika. Fonte: www.google.com.br Segundo o CDC, até 10 de fevereiro de 2016, os EUA registraram: • Nos seu Estados: casos de Zika vírus associados a viagens: 52 casos de transmissão vetorial autóctones: 0 • Nos seus territórios: casos associados a viagens:1 Casos autóctones: 9 MICROCEFALIA Local de ocorrência: Estados Unidos da América Data da informação: 12/02/2016 Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em 16 de Janeiro de 2016, o Ponto Focal Nacional dos Estados Unidos da América notificou à OPAS / OMS uma criança do sexo masculino com microcefalia, nascida no estado do Havaí, em dezembro. A mãe da criança desenvolveu sintomas compatíveis com a infecção pelo vírus Zika durante o segundo mês de gravidez, enquanto residia no Brasil. No entanto, naquele momento, não foram realizados testes para a infecção. Na primeira semana após o nascimento, amostras de líquido cefalorraquidiano e soro foram coletadas da criança. As amostras apresentaram evidência sorológica de infecção recente pelo vírus Zika em testes processados pelo CDC. O soro colhido da mãe durante a semana após o nascimento também mostrou evidência sorológica de infecção recente por um flavivírus. OMS de avaliação de risco Este relato de caso soma-se à literatura crescente sobre o vírus Zika e sua relação com casos de microcefalia. Apesar de evidências sobre uma potencial associação entre o vírus Zika e desordens neurológicas congênitas em recémnascidos, a informação disponível ainda não é suficiente para estabelecer essa ligação causal. Outras investigações são, portanto, necessárias. Até que a situação seja melhor compreendida, os Estados-Membros são aconselhados a padronizar e supervisão reforçada da microcefalia e outros distúrbios neurológicos, particularmente em áreas de transmissão conhecida do vírus Zika e áreas em risco de tal transmissão. A OMS continua a monitorar a situação epidemiológica e a avaliar o risco dela decorrente. Fonte: google.com.br SÍNDROME DE GUILLAIN BARRÉ (SGB) Local de ocorrência: Mundial Data da informação: 12/02/2016 Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Entre 30 de Janeiro e 2 de Fevereiro de 2016, os pontos focais nacionais para o RSI da Colômbia e Venezuela informaram à OPAS / OMS o aumento do número de casos de síndrome de Guillain-Barré (SGB) registrados nesses países. A OMS recomenda aos Estados-Membros afetados ou suscetíveis a ataques do vírus Zika a monitorar a incidência e as tendências das doenças neurológicas, especialmente a SGB, para identificar eventuais variações aos padrões esperados; desenvolver e implementar protocolos de gestão de casos para gerenciar a sobrecarga sobre o sistema de saúde gerados por um aumento súbito de pacientes com síndrome de Guillain-Barré; sensibilizar os trabalhadores sobre cuidados de saúde e estabelecer e/ou reforçar as ligações entre serviços públicos de saúde e médicos, nos setores público e privado. Com base nas atualmente informações disponíveis, a OMS não recomenda restrições de viagens ou de comércio com países afetados pelo Zika vírus. Colômbia - De semana epidemiológica (SE) 51 de 2015 até a SE3 de 2016, 86 casos de SGB foram relatados no país. Em média, a Colômbia registrava 242 de SGB por ano ou cerca de 19 casos/mês ou 5 casos/semana. Os atuais 86 casos representam três vezes mais do que a média esperada se considerados os 6 anos anteriores. Relatos iniciais indicaram que todos os 86 casos apresentaram sintomas compatíveis com uma infecção por vírus Zika. Dos 58 casos para os quais existe informação disponível, 57% eram do sexo masculino e 94,8% tinham 18 anos ou mais. Venezuela - De 1 de Janeiro a 31 de janeiro de 2016, foram notificados 252 casos de SGB com associação espaçotemporal ao vírus Zika. Embora casos tenham sido registrados na maioria dos territórios federais do país, 66 foram detectados no estado de Zulia, principalmente no município Maracaibo. A análise preliminar destes casos indica que ao mesmos são provenientes de seis localidades, 30% dos pacientes afetados tinham de 45 a 54 anos de idade e 29% 65 anos ou mais. 61% eram do sexo masculino e 39% do sexo feminino. A história clínica consistente com a infecção pelo vírus Zika foi observada nos dias anteriores ao início de sintomas neurológicos em 76% dos casos de SGB no estado de Zulia. Comorbidades associadas estavam presentes em 65% dos casos. A infecção pelo vírus Zika foi confirmada por reação em cadeia da polimerase em três casos de SGB, incluindo um caso fatal sem comorbidades. Um total de três casos apresentando outros distúrbios neurológicos também foram confirmados biologicamente. Entre o final de novembro/2015 até 28 de Janeiro de 2016, 192 casos de infecção pelo vírus Zika foram confirmados laboratorialmente. Destes, 110 (57%) são do estado de Zulia. A infecção pelo vírus Zika foi confirmada laboratorialmente em apenas três dos casos de SGB relatados na Venezuela. A infecção não foi detectada em nenhum dos casos da Colômbia. Embora a causa do aumento dos casos de SGB ainda não tenha sido esclarecida, aumentos semelhantes foram observados em outros países (El Salvador e Brasil). Investigações adicionais são necessárias para identificar o papel potencial de infecções anteriores estarem associadas ou potencialmente associados com a SGB. http://www.google.com.br POLIOMIELITE Local de ocorrência: Mundial Data da informação: 03/02/2016 Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative e European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Esforços globais de saúde pública estão em curso para erradicar a pólio, uma doença incapacitante e potencialmente fatal, por imunização de todas as crianças até que a transmissão do vírus cesse completamente e o mundo se torne livre da pólio. A pólio foi declarada Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) em 05/05/2014, em face do aumento da circulação e propagação internacional do poliovírus selvagem durante 2014. Em 25/11/2015, as recomendações temporárias em relação à ESPII foram prorrogadas por 3 três meses. A OMS declarou recentemente que o poliovírus selvagem tipo 2 está erradicado em todo o mundo e o componente tipo 2 da vacina oral não é mais necessário. Em abril 2016, a vacina oral será alterada em nível global de trivalente para bivalente. O primeiro caso de poliovírus selvagem tipo 1 (WPV1) de 2016 foi relatado no Paquistão na semana passada, em Karachi Gadap, Sindh, com o início da paralisia em 17 de Janeiro de 2016. O número total de casos WPV1 para 2016 é agora de 1, em comparação com 7 relatados no mesmo período de 2015. Não foram detectadas novas amostras ambientais positivas para WPV1. Dois novos casos de poliovírus derivados da vacina também foram relatados a partir de República Democrática Popular do Laos. Não houve casos no mesmo período do ano passado. Pela primeira vez na história, a África permaneceu 4 meses sem qualquer amostra ambiental positiva de poliovírus selvagem ou casos de poliovírus derivado da vacina. Distribuição de casos de poliovírus selvagem por país Countries Poliovírus Selvagem tipo 1 e circulação de casos do poliovírus derivado da vacina Total cases Globally Year-to-date 2016 WPV cVDPV 1 2 Year-to-date 2015 WPV cVDPV 7 0 Total in 2014 WPV cVDPV 74 28 - in endemic countries 1 0 7 0 74 3 - in non-endemic countries 0 2 0 0 0 25 http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Poliocasesworldwide.aspx Year-to-date 2016 Year-to-date 2015 Total in 2015 Onset of paralysis of most recent case WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV Afeganistão 0 0 0 0 20 0 20/dez/15 NA Paquistão 1 0 6 0 54 2 17/jan/16 09/fev/15 Guiné 0 0 0 0 0 4 NA 02/out/15 Laos PDR 0 2 0 0 0 7 NA 11/jan/16 Madagascar 0 0 0 0 0 10 NA 22/ago/15 Mianmar 0 0 0 0 0 2 NA 05/out/15 Nigéria 0 0 0 0 0 1 NA 16/mai/15 Ucrânia 0 0 0 0 0 2 NA 07/jul/15 http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Poliocasesworldwide.aspx FEBRE DE LASSA Local de ocorrência: Nigéria e Benin Data da informação: 12/02/2016 Origem da informação: ProMed mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Febre de Lassa se espalhou para 20 estados e matou 108 pessoas, segundo confirmou o Governo Federal nigeriano no dia 11 de fevereiro de 2016. Um surto mortal da doença é possível porque o tempo se torna mais quente nas próximas semanas na maior parte do país, segundo as autoridades locais. Estatísticas dadas pelo ministro da saúde mostraram que quase 2 em cada 3 pessoas que foram infectadas pela febre de Lassa no país tinha morrido. Foram registrados 176 casos com 108 mortes, o que corresponde a uma taxa de letalidade de 61 por cento. Dos 78 casos confirmados da doença, 49 evoluíram para óbito com uma taxa de letalidade específica de 63 por cento. O surto está afetando 17 estados: Bauchi, Níger, Taraba, Kano, Rivers, Oyo, Edo, Plateau, Nasarawa, FCT, Ondo, Delta, Ekiti, Ebonyi, Lagos, Kogi e Zamfara. Relatórios mostraram também que, nas últimas semanas, foram registrados casos da doença na comuna de Tchaourou (Benin), o que foi confirmado em 28/01 pelo Ministério da Saúde deste país, com os resultados de amostras colhidas e enviadas para análise na Nigéria. De acordo com o informe, dos 5 casos suspeitos, apenas 1 foi positivo. Diante disso, foram recomendadas várias medidas, incluindo instruções sobre a prevenção e cuidados frente a sintomas como febre, dor abdominal, vômitos, sangramento, fadiga e outros. As autoridades também alertaram as pessoas a procurar atendimento de saúde caso desenvolvam sintomas, seguir regras de higiene e saneamento, evitar ingerir carne de animais selvagens e manipular animais silvestres, e evitar cereais e outros alimentos com risco de contaminação com com sais, urina, e outras secreções de animais infectados. Segundo a OMS, surto de febre de Lassa é uma ocorrência anual na Nigéria durante a estação seca. Foi detectado pela primeira vez no país em 1969. O número de casos registrados atingiu o pico em 2012, quando foram totalizou 1.723 casos e 112 óbitos. Cerca de 80% das pessoas que se infectam com o vírus de Lassa não têm sintomas. Um em cinco infecções resultam em doença grave, onde o vírus afeta vários órgãos tais como o fígado, o baço e os rins. O período de incubação da febre de Lassa varia de 6 a 21 dias. Os principais sintomas da doença são fortes dores abdominais e parada respiratória. Em 2012, a Nigéria enfrentou uma epidemia de Lassa com quase 1.800 casos notificados e 112 mortes. O aparecimento de sintomas, quando presente, é normalmente gradual, começando com febre, mal-estar e fraqueza. Depois de alguns dias, dor de cabeça, dor de garganta, dor muscular, dor no peito, náuseas, vômitos, diarreia, tosse e dor abdominal podem seguir. A infecção ocorre principalmente no intradomicílio, em áreas rurais, a partir do contato (direto, ingestão ou inalação) de excretas de roedores do gênero _Mastomys_, o reservatório natural do vírus Lassa. Entretanto, a ocorrência de casos secundários, através da transmissão pessoa-pessoa, sobretudo em surtos nosocomiais, vem sendo frequentemente descrita. A doença é endêmica em partes da África ocidental Incluindo Serra Leoa, Libéria, Guiné e Nigéria. No entanto, outros países vizinhos também têm risco, já que o vetor para o vírus de Lassa, o "rato multimammate" (Mastomys natalensis) é distribuído em toda a região. Fonte: https://google.com.br FEBRE AMARELA Local de ocorrência: Angola Data da informação: 12/02/2016 Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em 21 de Janeiro de 2016, o Ponto Focal Nacional de Angola notificou à OMS um surto de febre amarela. Os primeiros casos foram identificados no distrito de Viana (Luanda), em 5 de Dezembro de 2015. A infecção por febre amarela foi inicialmente confirmada em três pacientes por reação em cadeia da polimerase no Laboratório de Doenças Emergentes e Zoonozes do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis em Johannesburg, África do Sul e no Instituto Pasteur em Dakar, Senegal. Até 08 de fevereiro, um total de 164 casos suspeitos e 37 mortes haviam sido relatadas em Angola. A maioria dos casos (n=138) foram notificados na província de Luanda. Outras províncias afetadas incluem Cabinda, Kwanza-Sul, Huambo, Huíla e Uíge. Os casos suspeitos são submetidos a testes de laboratório, a fim de excluir outras etiologias. Uma força-tarefa nacional foi ativada para controlar o surto. As autoridades de saúde em Angola estão implementando uma série de atividades de controlo e de resposta, incluindo a coordenação, gestão de caso clínico, a vigilância reforçada, realização de testes de laboratório, mobilização social e controle de vetores. Investigações epidemiológica e entomológica estão em curso nas principais áreas afetadas. Em 3 de fevereiro, a primeira rodada de campanha de imunização começou em Luanda. A OMS enviou três especialistas para prestar apoio operacional. Além do apoio financeiro, as diretivas e orientações técnicas foram compartilhadas com funcionários do país para melhorar a qualidade da resposta. Em 2 de Fevereiro, houve o lançamento da campanha de vacinação em Luanda que, inicialmente,vai cobrir uma população-alvo de 1.578.085, em Viana. Nos distritos afetados de Luanda, há uma alta densidade de Aedes aegypti, principal vetor da febre amarela, consequentemente, o risco de propagação para os distritos não afetados é alto. Este risco é ainda agravado pela elevada proporção de indivíduos suscetíveis, já que os únicos grupos protegidos são os cidadãos com os cartões de vacinação internacionais e aquelas crianças que foram vacinadas contra a febre amarela desde 2008. A OMS continua a monitorar a situação epidemiológica e avaliar o risco dela decorrente. OMS não recomenda qualquer restrição a viagem ou ao comércio com Angola com base nas informações atualmente disponíveis. A febre amarela é uma doença hemorrágica viral aguda transmitida por mosquitos infectados. Até 50% das pessoas gravemente afetadas sem tratamento morrem em consequência da doença. Estima-se que 130.000 casos de febre amarela sejam notificados anualmente, causando 44.000 mortes no mundo a cada ano, 90% dos quais ocorrendo na África. Não há tratamento específico para a febre amarela. O tratamento é sintomático, visando a redução dos sintomas para o conforto do paciente. A vacinação é a medida preventiva mais importante contra a doença. Desde o segundo semestre de 2015, a circulação do vírus da febre amarela foi relatada em Mali e Gana. Fonte: https://google.com.br INFLUENZA A (H7N9) Local de ocorrência: China Data da informação: 12/02/2016 Origem da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em 5 de fevereiro de 2016, a Comissão Nacional de Saúde e Planejamento Familiar (NHFPC) da China notificou à OMS 28 casos confirmados por laboratório de infecção humana pelo vírus da gripe aviária A (H7N9), incluindo cinco mortes. As datas de início variaram de 21 Dezembro de 2015 a 25 de Janeiro de 2016. As idades observadas foram de 14 a 91 anos, com uma idade mediana de 58 anos. Destes 28 casos, 18 (64%) eram do sexo masculino. A maioria (25 casos, 89%) relataram exposição mercados de aves ou aves de capoeira. A história de exposição de três casos é desconhecida ou nenhuma exposição foi relatada. Os casos foram relatados em seis províncias e municípios: Zhejiang (13), Jiangsu (5), Guangdong (4), Fujian (3), Shanghai (2) e Hunan (1). Os casos relatados na China desde março 2013 têm a seguinte distribuição geográfica: Zhejiang (208), Guangdong (187), Jiangsu (85), Fujian (66), Xangai (50), Hunan (27), Anhui (33), Hong Kong (13), Xinjiang Uygur Zizhiqu (10), Jiangxi (12), Pequim (6), Shandong (6), Guangxi (4), Henan (4), Taiwan (4), Jilin (2), Guizhou (2) Hubei (1) e Hebei (1). Três casos importados foram também relatados: um na Malásia e dois no Canadá. Este surto é causada por um vírus da gripe aviária recombinante novo capaz de causar doença grave em humanos. Isto é um surto zoonótico, em que o vírus é transmitido aos seres humanos em estreito contato com o reservatório animal esporadicamente. Casos importados de influenza A (H7N9) foram detectados na Europa, no entanto, o risco de propagação da doença entre os humanos na sequência de uma importação para a Europa é considerado muito baixo. Distribution of confirmed cases of A(H7N9) by week of reporting (weeks 07/2013 to 06/2016) Durante 2015, houve detecções contínuas do vírus da influenza aviária A (H7N9) na população de animais em várias províncias da China, indicando que o vírus persiste na população de aves de capoeira. Se o padrão de casos humanos seguir as tendências verificadas nos anos anteriores, o número de casos pode aumentar ao longo dos próximos meses. São, portanto, esperados outros casos esporádicos de infecção humana pelo A (H7N9) nas áreas afetadas e, possivelmente, em áreas vizinhas. Fonte: ECDC INFLUENZA A (H5N1) Local de ocorrência: China Data da informação: 12/02/2016 Origem da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Os vírus da gripe aviária podem causar infecção em aves e humanos. Vírus "altamente patogênicos" (GAAP) da gripe aviária causam alta mortalidade em aves de capoeira, enquanto os vírus de 'baixa patogenicidade "(GABP) resultam em doença leve. Desde 2003 e até 20 de Janeiro de 2016, 846 casos humanos confirmados por laboratório de infecção pelo vírus da gripe aviária A (H5N1), incluindo 449 mortes, foram relatados a partir de 16 países. Na China, até 20 de Janeiro de 2016, dez casos humanos de influenza A (H5N6) foram notificados desde 2013, cinco dos quais durante esta temporada de inverno. Vários subtipos dos vírus influenza A (H5), tais como o vírus influenza A (H5N1), A (H5N2), A (H5N3), A (H5N6), A (H5N8) e A (H5N9) continuam a ser detectados em aves na África, Europa, Américas e Ásia, de acordo com relatos recebidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Distribution of confirmed cases of influenza A(H5N1) by country of reporting Fonte: ECDC INFLUENZA A (H7N9) Distribution of confirmed cases of A(H7N9) by four periods of reporting (weeks 07/2013 to 06/2016) Fonte: ECDC NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV) Local de ocorrência: Global Data da informação: 12/02/2016 Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV) Fonte: OMS EBOLA (DVE) Local de ocorrência: África Oriental Data da informação: 03/02/2016 Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) Figure 2: Geographical distribution of new and total confirmed cases in Guinea, Liberia, and Sierra Leone COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em 7 de novembro de 2015, a transmissão homem-a-homem da Doença do Vírus Ebola (DVE) diretamente ligada ao surto de 2014 na África Ocidental foi declarada terminada em Serra Leoa. O país, em seguida, entrou em um período de 90 dias de supervisão reforçada para garantir a rápida detecção de quaisquer outros casos que pudessem surgir. No entanto, em 14 de janeiro, 68 dias para o final deste prazo de atenção, um novo caso de DVE foi confirmado em Serra Leoa, por meio de um exame pós-morte feito em uma mulher com 22 anos de idade. A mulher morreu em 12 de janeiro em sua casa na cidade de Magburaka, distrito Tonkolili, e recebeu um enterro considerado inseguro. Cerca de 150 contatos associados ao caso foram listados em 4 Distritos e , atualmente, 112 estão sendo monitorados. Os contatos considerados como de maior risco de desenvolver DVE, incluindo membros da família próxima do caso índice, foram transferidos para instalações de quarentena voluntária durante o período de seguimento de 21 dias. Em 20 de janeiro, um dos contatos que reside no distrito de Tonkolili desenvolveu sintomas e testou positivo para o vírus Ebola. Este segundo caso no cluster é a tia do caso índice, que cuidou dele durante a doença. Ela foi transferida para um centro de tratamento de Ebola em Freetown, onde continua a receber tratamento. Os 4 contatos que residiam no mesmo local de quarentena voluntária que este novo caso permanecerão sob observação até 11 de fevereiro, 21 dias após a sua última exposição possível. Todos os outros 108 contatos completaram o seu período de seguimento, em 3 de fevereiro. No entanto, 48 deles ainda estão sendo procurados, e os esforços para localizá-los continuarão por pelo menos mais 21 dias a contar de 3 de Fevereiro. 18 destes contatos faltosos são considerados de alto risco e foram originalmente listados como de Kambia. A transmissão ligada ao mais recente caso na Libéria foi declarado terminada em 14 de Janeiro de 2016. A Guiné foi declarada livre da transmissão do Ebola em 29 de Dezembro de 2015, e já entrou em um período de 90 dias de supervisão reforçada que deve terminar em 27 de Março de 2016. Para atingir o objetivo fundamental dessa fase de gerenciamento de riscos de Ebola residuais, a OMS apoiou a implementação do reforço dos sistemas de vigilância da Guiné, Libéria e Serra Leoa para que os trabalhadores de saúde a população relatem qualquer caso de doença febril ou morte suspeita que possa estar relacionada com DVE. Fonte: OMS Na semana até 31 de janeiro, 1.063 alertas foram relatados na Guiné a partir de todas as 34 prefeituras do país, a maioria deles relatos de mortes. Durante o mesmo período, 9 laboratórios operacionais na Guiné testaram um total de 346 amostras (14 amostras de pacientes vivos e 332 óbitos de comunidade) de 17 das 34 prefeituras do país. Na Libéria, 1.062 alertas foram notificados em todos os 15 municípios do país, a maioria dos quais em pacientes vivos. 5 laboratórios operacionais do país testaram 1003 amostras (807 de pacientes vivos e 106 de mortos) para o vírus Ebola, no mesmo período. Em Serra Leoa 1.287 alertas foram relatados a partir de 14 distritos do país. A grande maioria dos alertas (1071) eram em mortes na comunidade. 1.059 amostras (76 de pacientes vivos e 983 óbitos) foram testadas para o vírus da Ebola por 7 laboratórios operacionais do país durante o mesmo período. EBOLA (DVE) Local de ocorrência: África Oriental Data da informação: 03/02/2016 Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) Time since last confirmed case in Guinea, Liberia, and Sierra Leone Fonte: OMS CHIKUNGUNYA CHIKUNGUNYA INFLUENZA Local de ocorrência: Global Data da informação: 15/02/2016 Origem da informação: Organização Mundial da Saúde – OMS /European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) Na América do Norte, houve um ligeiro aumento de influenza A (H1N1) pdm09, mas os níveis globais ainda permanecem baixos. COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A atividade da influenza na Ásia oriental foi aumentando no Japão e República da Coreia, devido à gripe predominantemente A (H1N1) pdm09. No norte da China, a influenza A (H3N2) e B foram os vírus predominantes detectados. Globalmente, níveis crescentes de atividade da influenza continuam a ser relatados nas zonas temperadas do hemisfério norte e a gripe A (H1N1) pdm09 é o vírus mais detectado. Na Ásia ocidental, a atividade gripal manteve-se em níveis elevados em Israel, mas parece ter atingido o pico na Jordânia, Omã e Irã. Atividade crescente da influenza A (H1N1) pdm09 continua a ser relatada na Europa. Alguns países do norte e oriente da Europa relataram um aumento acentuado dos sintomas de gripe (ILI) e um aumento nos casos mais graves devido à influenza A (H1N1) pdm09. Poucos países europeus reportaram um aumento na atividade predominantemente do vírus da gripe B. Poucas detecções de vírus da gripe foram relatados nos países da África tropical. Na Ásia Tropical, países do sul e sudeste da Ásia continuaram a relatar baixa atividade contínua de influenza. Em países tropicais das Américas, América Central e Caribe, a atividade de gripe e outros vírus respiratórios apresentou níveis baixos na maioria dos países. Porto Rico e Guadalupe relataram aumento na atividade da gripe e ILI nas últimas semanas. Na Costa Rica, a atividade gripal continua em níveis elevados, mas decrescentes. Nos países de clima temperado do hemisfério sul a atividade de vírus respiratórios permaneceu baixa. Centros de Influenza Nacional (NICs) e outros laboratórios nacionais para a gripe de 87 países, áreas e territórios relataram dados para o FluNet no período de 11 a 24 de janeiro de 2016 * (dados a partir de 2016/02/05 04:13:45 UTC). Foram testadas mais de 112.204 amostras durante esse período. 20.839 foram positivas para o vírus da gripe, das quais 17.413 (83,6%) foram identificadas como influenza A e 3.428 (16,4%) como o influenza B. Dos vírus influenza A, 10.873 (81,9%) eram subtipo A (H1N1) pdm09 e 2.405 (18,1%) A (H3N2). Dos vírus caracterizados B, 509 (42,1%) pertencia à linhagem B-Yamagata e 700 (57,9%) à linhagem B-Victoria Fontes utilizadas na pesquisa • • • • • • • • • • • • • • • • • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. Brasília: 2014 http://portal.saude.gov.br/ http://www.cdc.gov/ http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/ http://www.defesacivil.pr.gov.br/ http://www.promedmail.org/ http://www.healthmap.org/ http://new.paho.org/bra/ http://www.gamapserver.who.int/ http://www.who.int/en/ http://www.oie.int/ http://www.phac-aspc.gc.ca/> http://www.clicrbs.com.br/> http://www.ecdc.europa.eu/> http://www.keelpno.gr http://www.usda.gov/ http://www.pt.euronews.com /> CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS ATIVIDADE - 24 HORAS LOCALIZAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ RUA PIQUIRI, Nº 170 - REBOUÇAS – CURITIBA TELEFONES: (41) 3330 4492 (41) 3330 4493 0800 643 8484 0800 645 4900 (41)9117-3500 EMAIL: [email protected] [email protected] site da SESA-PR( www.saude.pr.gov.br)