Com meio interestelar

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Introdução à Astronomia
Semestre: 2014
2014.1
1
Sergio Scarano Jr
19/05/2014
Efeito na Medida dos Diâmetros de Aglomerados Abertos
• Robert Trumpler (1930) :
Diistância pe
elo Diâmetrro Angularr
Distância por
tamanho angular.
deveria ser igual à
distância pela
fotometria
Trumpler, Publications of the
Astronomical Society of the Pacific, 42, 214 (1930)
Distância obtida pela
fotometria maior do que a
distância por tamanho
angular
l  objetos
bj t mais
i
distantes eram maiores
Distância pela Fotometria
Absorção Interestelar
A “atmosfera interestelar ” também produz um efeito semelhante:
Agentes que Reduzem o Brilho dos Astros
Fontes
Meio Interestelar
Atmosfera da Terra
CCD (Detetor)
Transmissão do
Telescópio
Transmissão da
óptica do
instrumento
(exemplo = filtros)
Extinção Interestelar em Termos Matemáticos
Fontes
Sem meio interestelar:
D
m  M  5  log
l 

 10 
Absorção
 m  M  5 log( D )  5
Espalhamento
Com meio interestelar:
m  M  5 log(
g( D )  5  A
Extinção Interestelar
(depende das bandas
observadas)
Verificação Observacional do Meio Interestelar
Para estrelas dominam linhas de absorção em um contínuo luminoso:
As Cores Esperadas Teoricamente
Considerando
C
id
d que a emissão
i ã depende
d
d exclusivamente
l i
t da
d temperatura
t
t
(corpo negro) é possível saber quais são as cores esperadas para um
conjunto de filtros com transmissão conhecida.
http://astro.unl.edu/naap/blackbody/animations/blackbody.html
Excesso de Cor em Termos Observacionais
Determinando-se
D
t
i
d
o tipo
ti
e a classe
l
espectral
t l de
d uma estrela
t l pode-se
d
saber
b
sua cor real e compará-la com sua cor observada, definindo o conceito de
excesso de cor E(B-V).
V
M V  mV  5 log( D )  5  AV
M B  mB  5 log( D )  5  AB
B
Fazendo a diferença de MB – MV
= (B–V)0 e a indentificando
como
a
cor
intrínseca
intrínseca.
Podemos definir o excesso de
cor como:
E ( B  V )  ( B  V )  ( B  V )0
Onde:
E ( B  V )  AB  AV
Extinção Interestelar em Função do Comprimento de Onda
Representando as extinções em um dado comprimento de onda pela letra
A e um índice representando o comprimento de onda:
 F 1   
  F   
A1  A2  2,5log  0 1   log 



F

  F0 2  
2 


B
V
AV
3
E( B  V )
Vermelho
Azul
Seaton ((1979)
RV 
A Extinção
Comparando para uma mesma região do céu as cores observadas e as
cores esperadas para objetos de tipos espectrais e classes de luminosidade
determinados, pode-se determinar a extinção como o quanto
RV 
AV
3
E( B  V )
Coordenadas Equatoriais da Galáxia
Vista a partir de um sistema de coordenadas esféricos como os de
Coordenadas Equatoriais a Via Láctea (Galáxia) parece curva.
 )
http://apod.nasa.gov/apod/ap130902.html
17h42,4m- 28,9o)
Bardenas Reales
Foto Panorâmica
Obtém-se
Obtém
se compondo diversas imagens de acordo com as coordenadas
que elas ocupam em um certo sistema de referências. Dependendo do
sistema de referências a visão pode aparecer distorcida.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e4/Bundeena-pier-360-panorama-NSW-Australia.jpg
A Visão “Distorcida” da Via Láctea
Vista a partir de um sistema de coordenadas esféricos como os de
Coordenadas Equatoriais a Via Láctea (Galáxia) parece curva.
b = Latitude
galáctica
l , b )
l 00o00m00s
b - 00o00m00s)
http://apod.nasa.gov/apod/ap130902.html
Coordenadas Galácticas
Tomando o centro da galáxia como referência e o sentido anti-horario
anti horario
sobre o plano da galáxia definimos a longitude e a latitude galáctica.
Coordenadas Galácticas Relativas às Coordenadas
Equatoriais
q
PN
62,4
, o
PNG
PNG
12h49m
a =
d = 27,6o
b
T

Equador
NAG
32,3o
l
CG
l= longitude galáctica
b = latitude galáctica
 = 17h42,4m
CG
 = - 28,9o
 = 18h49m
NAG
 = 0,0o
A Via Láctea: Estrelas e Poeira
Observando no óptico não só as partes brilhantes,
brilhantes mas as partes poucos
brilhantes obtém-se informações sobre a natureza da Via Láctea.
Ivo Matias
astrofotografiasergipe.blogspot.com.br
Transparência Atomosférica e Galáctica
http://en.wikipedia.org/wiki/Radio_frequency
A Via Láctea: Observações no Infravermelho
Para fugir do obscurecimento da poeira pode-se
pode se observar a Via Láctea
no Infravermelho ou no Rádio. Usando o 2MASS, as estrelas se destacam:
A Via Láctea: Observações de Gás no Rádio
Para fugir do obscurecimento da poeira pode-se
pode se observar a Via Láctea
no rádio. Aqui o exemplo da observação de linhas moleculares do gás CO
(Dame, Hartmann, & Thaddeus (2001) ApJ, 547, 792)
Diferentes Mapas da Galáxia
http://mwmw.gsfc.nasa.gov/mmw_sci.html
Distribuição de Aglomerados Globulares em Relação ao Sol
Usando RR Lyrae para medir distancia de aglomerados globulares,
globulares que
estão distribuidos em todas as direções, e portanto são menos afetados
pela extinção.
Universo de Shapley
Com medidas de distâncias de aglomerados globulares foi possível
verificar que o Sol não estava no centro da Galáxia.
Universo de
Kaptein
Universo de
Shapley
O Grande Debate entre Shapley
Shapley--Curtis (1920)
Curtis
Shapley
MWG
MWG
Henrietta Leavitt e Periodo Luminosidade de
Cefeidas
Grande e Pequena Nuvem de Magalhães
Relação Período-Luminosidade no artigo de Henrieta
Hubble Descobre Cefeidas em M31
Em 1923 Hubble
E
H bbl detectou
d t t
cefeidas
f id
em M31 e calculou
l l
di t
distancias
i
muito
it
superiores ao tamanho ao estimados para nossa galáxia. Depois fez
trabalhos equivalentes para M33 e NGC6822. Surge a Astronomia
Extragaláctica.
Extragaláctica
DM31= 300.000 p
pc
>
Dvia Láctea = 15.000 pc
Qual Seria a Razão das Diferentes Geometrias
Geometrias?
?
NGC4549
M100
NGC1365
M87
LMC
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