1 Curso de Bacharelado em Letras com Habilitação de Tradutor

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Curso de Bacharelado em Letras com Habilitação de Tradutor
IBILCE / UNESP - São José do Rio Preto – SP
VOCABULÁRIO DE
ANATOMIA TOPOGRÁFICA
francês-português
com índice remissivo português-francês
Elaboração na disciplina Estágio de Tradução em Língua Francesa
com assessoria técnica de diversos profissionais da área
Docentes responsáveis: Profas. Claudia Xatara e Wanda Leonardo de Oliveira
Informatização em 2011: Willy Martinez
Orientação: Profa. Claudia Xatara
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ABREVIATURAS
cm – centímetros
f. – substantivo feminino
m. – substantivo masculino
mm – milímetros
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abdomen m. Abdome: é a grande cavidade esplânica, entre o tórax e a bacia, na qual fica alojada a maior parte dos
aparelhos digestivo e urogenital. Exteriormente, é limitado: em cima, por uma linha oblíqua que vai da base do apêndice
xifóide à apófise transversa da décima segunda vértebra dorsal (reborda das falsas costelas), inferiormente, pela crista
ilíaca e pela prega da virilha, que a continua. Em baixo, a cavidade abdominal é muito mais extensa no sentido vertical,
superiormente, com efeito, ela vai até o ponto mais elevado da abóbada diafagmática, enquanto que, em baixo, desce
até o estreito superior da bacia.
aisselle f. Axila: compreende todas as partes moles que se acham situadas no lado medial da articulação escapulo
umeral, entre esta articulação e o tórax.
alvéoles dentaires f. Alvéolos dentários: cavidades uniloculares ou multiloculares destinadas a alojar a ou as raízes dos
diversos dentes. São na espessura da borda dos maxilares, mais próximos da tábua externa do que da interna.
angle duodeno-jéjunal m. Ângulo duodeno-jejunal: ponto de reparo no decurso das gastrenterostomias, fica sob o
mesocolo transverso, à esquerda da coluna lombar, à direita do colo descendente. Sua borda superior é abraçada pela
crossa da veia mesentérica inferior.
angle hépatique m. Ângulo hepático: 70 a 80 graus, fica situado no hipocôndrio direito.
angle irido-cornéen f. Ângulo iridocórneo: pequeno sulco formado pela união da superfície anterior da íris com a
superfície posterior da porção da esclerótica. Este sulco se acha septado por fibrilas em uma série de espaços
irregulares que comunicam, por um lado com câmara anterior e por outro, com o canal venoso de Lchlemm.
angle splénique m. Ângulo esplênico: tem em média 50 graus, está situado no hipocôndrio esquerdo e é sempre muito
elevado, mais do que o ângulo hepático.
anneau crural m. Anel crural: de forma triangular, é constituído anteriormente, pela arcada crural; lateralmente pela fita
iliopectínea; medialmente, pela borda côncava do ligamento de Gimbernat. O anel deixa passar os vasos femorais, que
fazem continuação aos vazos ilíacos.
anus m. Ânus: situado a 20 ou 25 mm adiante da ponta do cóccix, em respouso, tem a forma de uma fenda
anteroposterior, de bordas pregueadas.
aorte f. Aorta: corresponde à parte média do manúbrio esternal, fica afastada cerca de 2 cm, exceto na criança e no
ancião, de sua borda superior.
aorte abdominale f. Aorta abdominal: estende-se verticalmente do orifício diafragmático à quarta vértebra lombar, onde
se divide em três ramos terminais, um ramo mediano muito pequeno (artéria sacra média), e dois ramos laterais
volumosos (artérias ilíacas primitivas).
aorte descendente f. Aorta descendente: corresponde, anteriormente, à superfície posterior do pericárdio e ao esôfago,
posteriormente, ao canal torácico, à veia pequena ázigo e à coluna dorsal, lateralmente, às pleuras e aos pulmões
(abertura freqüente nas pleuras dos aneurismas da aorta descendente). Ramos, 8 ou 10 artérias intercostais, artérias
brônquicas, esofágicas médias e mediastínicas posteriores, calibre, 23 a 24mm.
aponévrose épicranienne f. Aponeurose epicraniana: lâmina célulo-fibrosa, muito delgada, prolongando na região as
porções laterais da aponeurose epicraniana. Em sua superfície externa encontram-se os dois músculos auriculares,
anterior e superior. Inferiormente a esta aponeurose e unindo-a ao plano subjacente, está uma cama de tecido frouxo,
continuação do espaço que a separa do periósteo na região occipitofrontal.
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aponévrose précérvicale f. Aponeurose pré-cervical: é ainda denominada aponeurose cervical profunda. Fixa-se
superiormente na apófise basilar, insere-se, lateralmente, nas apófises transversais, torna-se mais delgada
gradualmente, à medida que desce, confundido-se com o tecido celular do mediastino. Em sua superfície anterior
repousam a faringe, o esôfago e o feixe vasculonervoso do pescoço.
aponévrose temporale f. Aponeurose temporal: lâmina fibrosa muito resistente, situada sob a aponeurose epicraniana.
Insere-se em cima, no segmento ascendente da borda posterior do osso malar, na apófise orbital externa, na linha
temporal, enquanto esta linha é única e na linha temporal superior, quando ela se bifurca. Afastando-se da parede do
crânio para se fixar no zigoma, a aponeurose temporal delimita com esta parede craniana uma loja osteofibrosa (a loja
temporal).
appareil de la vision m. Aparelho da visão: aparelho situado entre a porção anterior da base do crânio e o maciço
facial. Compreende a cavidade orbital, a região palpebral, a conjuntiva, o aparelho lacrimal, o globo ocular, a
aponeurose de Tenon e a loja retrocapsular.
appendice ascendant m. Apêndice ascendente ou retro-cecal: fica aplicado na superfície posterior do ceco e do colo
ascendente, entre este (abertura possível dos abscessos apendiculares no ceco) e o músculo psoas-ilíaco. Sua
extremidade pode subir até adiante do rim (donde a possibilidade abcessos apendiculares invadirem a loja renal) e
mesmo até o fígado.
appendice descendente m. Apêndice descendente: repousa na parte medial da fossa ilíaca. Fica em relação,
posteriormente, com o músculo psoas (psoítes consecutivas à apendicite), anteriormente e medialmente, com as alças
delgadas, lateralmente, com o fundo do ceco, por sua extremidade inferior, com os vasos ilíacos externos e, quando o
apêndice desce na pequena bacia, com a bexiga e o reto.
appendice externe m. Apêndice lateral ou látero-cecal: fica deitado no ângulo diedtro que a parede abdominal anterior
forma com a fossa ilíaca. Sua inflamação dá origem a coleções purulentas que enquistam no ângulo ínfero-lateral da
cavidade abdominal. Corresponde, posteriormente, ao músculo ilíaco, anteriormente, à parede abdominal anterior,
medialmente, o ceco, lateralmente, à espinha ilíaco ântero-superior e à arcada crural.
appendice vermiculaire m. Apêndice vermicular: ligado ao ceco, o apêndice ocupa a mesma posição que ele. Deve-se
reter, no entanto, que sua situação é variável em relação ao ceco, com efeito, pode ser ascendente, descendente,
lateral ou medial. Apenas seu ponto de implantação é quase fixo, corresponde, na parede abdominal anterior, ao meio
da linha que une a espinha ilíaca ântero-superior ao umbigo.
arachnoïde f. Aracnóide: duas folhas acoladas (parietal e visceral, separada da medula pelo espaço subaracnóideo). A
cavidade virtual delimitada por essas folhas é atravessada por tratos conjuntivos, por raízes nervosas e pelos dentes do
ligamento dentado.
árcade palmaire profonde f. Arcada palmar profunda/: repousa adiante da extremidade superior dos metacarpais,
imediatamente sob a aponeurose interóssea.
aréole f. Aréola: região circular medindo de 15 a 20 mm de diâmetro, cerca a base do mamelão, encerra volumosas
glândulas sebáceas, formando as saliências denominadas tubérculos de Morgani. Pele fina, aderente, reforçada por
uma camada de firbras musculares lisas (músculos sub-areolar).
artère du ligament rond f. Artéria do ligamento redondo: nasce da artéria epigástrica logo em sua origem, sobe ao
longo do ligamento redondo e vem anastomar-se com um pequeno ramo da artéria uterina.
artère épigastrique f. Artéria epigástrica: ramo da artéria ilíaca externa, nasce ao nível da arcada crural, dirige-se
obliquamente em sentido medial e para cima, descrevendo uma curva de concavidade voltada em sentido lateral.
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Superiormente, abraça o canal deferente. Penetra na bainha do músculo reto. A curva da artéria epigástrica separa uma
da outra as duas fossetas inguinais medial e lateral, a artéria, na hérnia inguinal, acha-se, pois, conforme a hérnia seja
oblíqua externa (lateral) ou direita.
artère faciale f. Artéria facial: chega à parte póstero-inferior da região, cruzando a superfície profunda do músculo
estilióideo e do ventre posterior do músculo digástrico. Alcança em seguida a superfície medial da glândula (aí
escavando um sulco ou mesmo um canal completo), cruza-a e dela se afasta, contornando a borda inferior da
mandíbula e passando à região geniana.
artère hépatique f. Artéria hepática: ramo do tronco celíaco, dirige-se de início horizontalmente e depois verticalmente.
Ela corre sucessivamente ao longo do lado anterior da veia porta. Durante esse trajeto, fornece a artéria pilórica, a
artéria gastroduodenal e a artéria cística. Sua obstrução determina a necrose do fígado.
artère hypogastrique f. Artéria hipogástrica: ou artéria ilíaco interna, volumosa, originada da bifurcação da artéria ilíaca
primitava e terminando após um trajeto de 4cm um pouco adiante do grande buraco ciático, dividindo-se em um tronco
anterior e um tronco posterior.
artère iliaque externe f. Artéria ilíaca externa: estende-se da sínfise sacroilíaca ao anel crural, onde tomam o nome de
artérias femorais. Acompanhada pela veia ilíaca externa e situada sobre a fascia ilíaca, cada uma das artérias ilíacas
externas perlonga a borda medial do músculo psoas. Acha-se separada do peritônio parietal por uma camada celulosa
que adquire uma certa espessura nas vizinhanças da arcada. Nessa camada celulosa encontram-se, superiormente o
ureter e o inferiormente os vasos do cordão e a veia circunflexa ilíaca.
artère iliaque primitive f. Artéria ilíaca primitiva: em número de duas (direita e esquerda), nascem da terminação da
aorta e se dirigem obliquamente para baixo, em sentido lateral e para a frente, até a sínfise sacroilíaca, onde se
bifurcam em artéria ilíaca externa e artéria ilíaca interna. Seu comprimento é de 5 a 6 cm, seu calibre de 11 mm, não
dão ramo colateral algum. Estão recobertas pelo peritônio e cruzadas em X em sua terminação pelo ureter. Repousam
sobre a quinta vértebra lombar, depois sobre o músculo psoas e têm atrás de si a veia correspondente.
artère linguale f. Artéria lingual: situada um pouco abaixo da artéria facial, caminha inicialmente acima do grande corno
do osso hióide. Por assim dizer, ela apenas aparece na região.
artère mammaire interne f. Artéria mamária interna: ramo da artéria subclávia, desce entre as cartilagens costais e o
músculo triangular, ao longe da borda do esterno, a 10 mm dessa borda, ao nível do primeiro espaço, a 13 mm, ao nível
do terceiro, a 14 mm, ao nível do quarto, a 20 mm, ao nível do sexto.
artère ovarlenne f. Artéria ovárica: nasce na aorta abdominal, desce da região lombar para a borda súpero-lateral do
ligamento largo e aborda o vário próximo à sua extremidade superior.
artère pulmonaire f. Artéria pulmonar: originada no ventrículo direito, a artéria pulmonar contorna em parafuso e da
direita para a esquerda a aorta ascendente e se divide em dois ramos (direito e esquerdo), que vão ter os pulmões
correspondentes. Comprimento de 45 a 55 mm, calibre 30 mm (ferimentos mortais). É quase que inteiramente
intrapericárdica e se acha em relação, anteriormente, com o plastrão esternocostal, posteriormente, com o átrio
esquerdo, acima, com a bifurcação da traquéia, à esquerda, com o pulmão esquerdo, e à direita, com a aorta.
artère sous-clavière f. Artéria subclávia: nascida do tronco braquiocefálico (artéria anônima) à direita, e da crossa da
aorta à esquerda, atravessa obliquamente de diante para trás e de dentro para fora o oco supraclavicular, descrevendo
uma ligeira curva que abraça a cúpola pleural e que cruza a primeira costela. Chegada sob o meio da clavícula, torna-se
a artéria axilar. Fornece sete ramos (artérias vertebral, tireóidea inferior, mamária interna, intercostal superior, cervical
profunda, escapular superior e escapular posterior).
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artère thyroïdienne inférieure f. Artéria tiroídea inferior: nascida da artéria subclávica, sobe de início verticalmente.
Depois, chegada a 2 cm abaixo do tubérculo de Cassaignac (neste nível ela repousa sobre os vasos vertebrais e o
simpático, e se acha coberta pelo feixe vasculonervoso do pescoço, pelos músculos e aponevroses da oja cartídea,
adiante ou atrás dos quais se pode passar para descobri-la), a artéria se dirige horizontalmente em direção medial e
termina ao nível do lobo tireóideo, dividindo-se em três ramos (inferior, superior e profundo). Nesse ponto ela tem com o
nervo recorrente relações imediatas, porém variáveis (tanto o nervo fica adiante da artéria, tanto fica atrás, como no
meio de seus ramos).
artère thyroïdienne supérieure f. Artéria tireóidea superior: nascida da artéria caródita externa, desce na direção do
lobo tireóideo e aí termina, dividindo-se em três ramos (lateral medial e posterior)
artère uterine f. Artéria uterina: mais importante do útero, percorre de início a parte inferior dessa fosseta situada
adiante do ureter. Acompanhada do ureter, a artéria atravessa a base do ligamento largo e, chega à 15 ou 20 mm da
inserção da vagina no colo uterino.
artère vertébrale f. Artéria vertebral: nasce da artéria sbclávia, medialmente aos músculos escalenos. Inicialmente ela
se coloca adiante da apófise transversa da sétima cervical (é o único ponto em que se pode abordá-la e, por
conseguinte, praticar sua ligadura), depois a artéria vertebral se intromete no buraco da apófise transversa da sexta,
atravessa sucessivamente todos os buracos das outras vértebras cervicais e penetra no crânio para formar, com sua
homônima do lado oposto, o tronco basilar (artéria basilar). No ponto em que é acessível, a artéria vertebral está alojada
com sua veia e o nervo simpático no interstício formado pelos músculos longo do pescoço e escaleno anterior: é
cruzada pela crossa da artéria tireóidea inferior e se acha coberta pelo feixe vasculo-nervoso do pescoço e pelas partes
moles que devem ser atravessadas para se conseguir ligá-las. Essa travessia pode ser feita ao nível da borda anterior
do músculo esternoclidomasóideo ou ao nível da borda posterior desse mesmo músculo.
articulation astrágalo-calcanéenne f. Articulação astrágalo-calcânica: dupla artródica constituída, tanto do lado do
calcâneo como do astrágalo, por duas facetas articulares: uma faceta póstero-lateral e uma faceta anteromedial. Ficam
separadas pelo oco astrágalo-calcânico ou seio do tarso. É a sede principal dos movimentos de adução e abdução de
pé sobre a perna.
articulation carpo-metacarpiennes f. Articulação carpo-metacarpais: divide-se em articulação do polegar e articulações
dos últimos dedos.
articulation crico-thyroïdienne f. Articulação cricotireóidea: (pequenos cornos da tireóide e partes laterais da cricóide),
verdadeira artródia (sua inflamação se manifesta por um relaxamento da corda vocal e um ponto doloroso), que possui
movimentos de deslizamentos devidos à ação dos músculos cricotiróideos e tendo como efeito tender as cordas vocais.
articulation de la hanche f. Articulação da anca: os ossos e articulações da anca são constituídos pelo osso ilíaco ou
coxal, pela extremidade do fêmur e pela articulação coxofemoral. São envolvidos por todos os lados por massas
musculares espessas, no meio das quais, caminham vazos e nervos importantes.
articulation de la main f. Articulação da mão: as articulações das mãos são constituídas pelos ossos da segunda fila
do carpo, pelas articulações metacarpais, pelas falanges, pelas articulações dos ossos da segunda fila entre si, pela
articulação médio-carpal, pelas artérias carpometacarpais, pelas artérias inter-metacarpais, pelas artérias metacarpofalângicas e pelas artérias interfalângicas e pelas artérias interfalângicas.
articulation dês os du tarse f. Articulação dos ossos do tarso: são simples artródias, ligamentos dorsais, plantares e
interósseos. Duas sinoviais, uma relativamente grande e uma pequena. Movimentos de deslizamentos.
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articulation du cou-de-pied f. Articulação do tornozelo: os ossos e a articulação do tornozelo são constituídos pela
extremidade inferior do perôneo e da tíbia, pelo astrágalo, pela articulação perônio-tibial inferior e pela articulação do
tornozelo. São envolvidos pelas partes moles das regiões anterior e posterior do tornozelo.
articulation du pied f. Articulação do pé: é representada pelos ossos do tarso, pelos ossos do metatarso, pelas
falanges dos artelhos e pelas articulações que unem esses diversos ossos.
articulation du poignet f. Articulação do punho: condiloídea, formada por um lado, pela superfície inferior do rádio e,
por outro, pela primeira fila do carpo. Estas superfícies articulares são ligadas por uma cápsula, reforçada por 4
ligamentos, lateral, medial, anterior e posterior. Possui movimentos de extensão, flexão, adução, abdução e de
circundução.
articulation inter-mecaparpiennes f. Articulação inter-metacarpais: artrodias que reúnem as bases do segundo,
terceiro, quarto e quinto metacarpais. Apresentam ligamentos dorsais, palmares e interósseos.
articulation inter-métalarsienne f. Articulação inter-metalarsais: inteiramente análogas às articulações homônimas da
mão.
articulation inter-phalangienne f. Articulação inter-falângica: trocleartroses, formadas por uma polia (do lado da
extremidade inferior da falange) e por duas pequenas cavidades glenóides (do lado da extremidade superior)
aumentadas por uma fibrocartilagem glenóidea.
articulation médio-carpienne f. Articulação médio-carpal: é formada pela união dos ossos da priemira fila com os da
segunda. Os movimentos dessa articulação são os de flexão, extensão, adução e abdução.
articulation médio-tarsienne f. Articulação mediotarsal: constituída por duas articulações distintas, uma medial ou
astrágalo-escafóidea enartrose (cabeça do astrágalo e superfície posterior do escafóide, deprimida formando uma
cavidade glenóide que se acha aumentada inferior e posteriormente por uma fibrocartilagem), outra lateral ou calcâniocubóide, pertencente ao gênero das articulações por encaixe recíproco. A articulação mediotarsal é a pele dos
movimentos de flexão, extensão, adução e principalmente de rotação.
articulation metacarpo-phalangienne f. Articulação metacarpo-falângica: condilartrose formada por uma cabeça (do
lado dos metacarpais)e por uma cavidade glenóide (do lado das falanges) que é aumentada, ao nível de sua superfície
palmar, por uma fibrocartilagem glenóidea.
articulation péronéo-tibiale inférieure f. Articulação perônio-tibial inferior: artrodia, possui superfícies articulares que
ficam ligadas por uma cápsula, a qual se acha reforçada por ligamentos anterior, posterior e interósseo. Os movimentos
consistem em ligeiros deslocamentos do perônio.
articulation péronéo-tibiale supérieure f. Articulação perônio-tibial superior: artrodia possuindo uma cápsula fibrosa,
reforçada por ligamento e uma sinovial. Movimentos de deslizamento.
articulation radio-cubitale inférieure f. Articulação radiocubital inferior: trocóide constituída pela cavidade sigmóide do
rádio e pela cabeça do cúbito. Apresenta um ligamento interósseo, separando a articulação radiocubital da radiocarpal e
dois ligamentos radiocubitais.
articulatiaon tarso-métalarsienne f. Articulação tarsometalarsal: série de artródias constituídas pela extremidade
posterior dos 5 metatarsais por um lado, e a extremidade anterior do cubóide e dos 3 cuneiformes, por outro, a interlinha
descreve uma curava convexa para diante, irregular ao nível da base do segundo metalarsal. Apresenta ligamentos
dorsais, plantares e interósseos, o que une a superfície lateral do primeiro cuneiforme à base do primeiro e segundo
metalarsais é muito potente. Movimentos de deslizamentos.
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articulation tíbio-tarsienne f. Articulação tíbio-tarsal: trocleartrose que apresenta superfícies articulares, formadas pela
polia do astrágado (do lado do pé), pela extremidade inferior da tíbia e do perônio (do lado da perna), reunidas pela
articulação precedente em uma espécie de pinça. Movimentos de flexão e extensão.
aryténoïdes f. Aritenóides: formam uma saliência perceptível acima e posteriormente à extremidade posterior das
cordas vocais, a mucosa (frequentemente lesada na tuberculose laríngea) que as reveste é vermelha e frouxa.
astragale m. Astrágalo: osso curto, achatado de cima para baixo e alongado no sentido anteroposterior, constituindo a
chave da abóbada do pé. Apresenta um corpo, uma cabeça e um colo.
bandelette ílio-pubienne f. Fita ílio-púbica: vai da espinha de púbis e da crista pectínea À região da espinha ilíaca
Antero-superior.
bassin m. Bacia: é constituída pelo reto pélvico, pelo útero, pelos ligamentos largos e seus anexos, pelo ureter pélvico,
pela vagina, pela bexiga e pela uretra.
bassin osseuse m. Bacia óssea: é constituída, anteriormente e lateralmente, pela parte inferior dos dois ossos ilíacos
ou coxais, e posteriormente, pelo sacrocóccix.
bassinet m. Bacinete: fica situado em parte no seio do rim e em parte fora dele. Sua porção intra-renal, muito curta,
corresponde anteriormente aos vasos renais e posteriomente à borda do hilo e ao ramo retropiélico da artéria renal. Sua
porção extra-renal fica em relação, superiormente e anteriormente, com os vasos renais, com o músculo psoas e com a
apófise transversa da primeira lombar, inferiormente, com a borda do rim.
bronche intra-pulmonaire m. Brônquio intrapulmonar: cada brônquio intrapulmonar percorre o pulmão na maior parte
de sua extensão, dirigindo-se obliquamente de cima para baixo, de dentro para fora e de diante para trás e diminuindo
de calibre à medida que desce.
bulbe urethral m. Bulbo uretral: dilatação posterior do corpo esponjoso, tem a forma de uma pêra, com cerca de 3 cm
de comprimento e 2 cm de largura. Adere intimamente à aponeurose perineal média, que lhe oferece uma delgada folha
de revestimento. Sua extremidade posterior fica de 12 a 15 mm de distância da superfície anterior do reto e o espaço
que os separa, é ocupado pelo núcelo fibroso do períneo.
bulbes du vagin m. Bulbos da vagina: são duas formações eréteis, representando o bulbo uretral do homem separado
em duas metades. Situados de cada lado do orifício vaginal, têm a forma de duas sanguessugas engorgitadas de
sangue.
caecum m. Ceco: segmento inicial do intestino grosso, no qual desemboca o delgado. Compreende a porção do
intestino grosso que fica situada abaixo de um plano transversal que passe imediatamente acima da válvula íliocecal.
Apresenta em sua extremidade inferior o apêndice cecal.
calices renaux m. Cálices renais: são pequenos tubos membranosos (7 a 13), com 10 mm de comprimento e de 6 a 12
de largura. Reúnem-se em grupos de 3 ou 4 formando três grandes cálices ou braços do bacinete, os quais, após um
trajeto de 12 a 18 mm, abrem –se no bacinete.
canal crural m. Canal crural: canal fibroso, descendo verticalmente e no triângulo de Scarpa e encerrando os vasos
femorais. De forma prismático-triangular, o canal crucal oferece, três paredes, uma extremidade superior e extremidade
inferior.
canal cystique m. Canal cístico: continua a vesícula, é sinuoso. Liga-se ao canal hepático e depois fusiona por 2 cm
sua parede com a desse canal antes de nele se abrir, o que faz com que a origem real do colédoco esteja 2 cm abaixo
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de sua origem aparente. Mede de 33 a 45 mm de comprimento, de 3 a 4 mm de largura, exceto ao nível de sua parte
média, onde tem 2 mm apenas.
canal de Santorini m. Canal de Santorini: um dos canais excretores do pâncreas. Em número de dois, também
chamado de canal acessório, que nasce de Wirsung e se abre 2 ou 3 cm acima da empola de Valter, ao nível da
pequena carúncula.
canal de Stenon m. Canal de Stenon: sai da glândula parótida ao nível do prolongamento anterior (ou geniano) e
atravessa sucessivamente a região masseterina e a região geniana.
canal de Warton m. Canal de Warton: canal excretor da glândula sbumaxilar. Nasce na superfície lateral da glândula.
Mede 4 ou 5 cm de comprimento por 2 ou 3 mm de diâmetro. Intromete-se junto com o prolongamento anterior no hiato
e passa à loja sbulingual.
canal de Wirsung m. Canal de Wirsung: um dos canais excretores do pâncreas. Em número de dois, também chamado
canal principal, desemboca com o colédoco na empola de Vater.
canal déférent m. Canal deferente: continua o epidídimo, de encontro ao qual fica aplicado em sua origem,
abandonando-o logo para subir em direção à região inguinal, onde se intromete. com uma largura de 2 a 5 mm, liso e
regular, no estado normal apresenta uma coloração branco-azulada e uma consistência firme características.
canal exréteur du rein m. Canal excretor do rim: é formado em sua origem pelos cálices, que se constituem
inicialmente pelo bacienete e depois pelo ureter. Esse canal percorre sucessivamente a abdome e a bacia, abrindo-se
na bexiga.
canal frontal m. Canal frontal: nasce na porção medial do soalho, ao lado do septo e desemboca no ápice do meato
médio, ou mais frequentemente, no sulco do processo unciforme. Suas dimensões variam de 2 a 10 ou 15 mm de
comprimento por 2 a 3 mm de largura. É tanto mais longo e estreito quanto mais desenvolvidas são as células
etmoidais, no meio das quais ele obtém uma passagem.
canal galactophore m. Canal galactóforo: os canais galactóforos abrem0se como um regador no cume do mamelão, e
é por esses orifícios que se processa mais frequentemente, a infecção do tecido glandular.
canal hépato-cholédoque m. Canal hepato-colédoco: formado por dois canais, o hepático e o calédoco, é a
continuação das vias biliares intra-heuáticas e desemboca no duodeno.
canal iliaque de Velpeau m. Canal ilíaco de Velpeau: conduz para a fossa ilíaca e para o triângulo de Scarpa dos
abscessos frios vindos da coluna lombar.
canal maxillaire m. Canal maxilar: o seio maxilar abre-se no fundo do sulco do unciforme por uma espécie de canal em
parte mucoso (6 a 8 mm de comprimento, 3 a 5 mm de largura) que nasce na porção superior do seio, mais exatamente
na porção anterior e superior da parede medial.
canal ombilical de Richet m. Canal umbilical de Richet: este encerra o cordão da veia umbilical. Quando existe esse
canal é fechado em sua parede superior e aberto em sua parte inferior, ou, ao contrário, fechado em baixo e aberto em
cima.
canal sacré m. Canal sacro: extremidade inferior do canal vertebral. Aloja a parte mais inferior do sistema nervoso
medular.
canal sous-pubien m. Canal infrapúbico: conduto osteofibroso, correspondendo ao sulco infrapúlbico e estabelecendo
uma comunicação entre a escavação pélvica e a parte interomedial da coxa.
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canal thoracique m. Canal torácico: é o coletor principal das vias linfáticas do organismo. Nasce no abdome, passa ao
mediastino e vem se lançar, descrevendo uma curva, no ângulo de reunião das veias subclávia e jugular interna
esquerdas.
canal vertebral m. Canal vertebral: canal situado no interior da coluna vertebral que se estende de uma à outra de suas
extremidades. Limita-se superiormente com o buraco occipital (forame magno) que o separa da cavidade craniana, e
inferiormente, com a ponta do sacro.
canaux éjaculateurs m. Canais ejaculadores: resultam da reunião da empola do canal deferente com o colo da
vesícula. Desembocam na uretra prostática, no vero montano. Seu comprimento é de 20 a 25 mm, seu calibre de 1,5
mm na origem e de apenas 0,5 mm na terminação. Acoplados um ao outro na linha mediana, ficam situados (exceto em
sua origem) na próstata, que é por eles percorrida obliquamente de cima para baixo e de trás para frente.
canaux excréteurs m; Canais excretores: em número de seis, vêm abrir-se na porção superior e lateral do fundo-desaco óculo-conjuntival.
capsule articulaire f. Cápsula articular: tem a forma de um manchão que se insere por um lado no úmero (colo
anatômico superiormente, colo cirúrgico inferiormente) e por outro lado na orla-glenóide e no colo da omoplata, onde se
continua com o periósteo. A cápsula é reforçada por ligamentos ativos (os tendões dos músculos supre-espinhoso,
infra-espinhoso e subescapsular)e por ligamentos fibrosos (ligamentos córaco-umeral, glenoumeral superior, médio,
inferior) entre os quais acham-se 2 orifícios, o orifício do tendão do músculo bicípide e o forame oval de Weitbrecht.
capsule de Glisson f. Cápsula de Glisson: um dos invólucros do fígado. Em número de dois, é fibrosa, adere ao
peritônio e ao tecido hepático.
capsule de Malpighi f. Cásula de Malpighi: cápsula fibrosa, delgada, porém resistente, envolve a glândula, aderindo ao
peritônio e ao tecido próprio acima referido.
capsule de Tenon f. Cápsula de Tenon: membrana disposta no sentido frontal, posteriormente ao olho, e que divide a
cavidade orbital em 2 lojas: anterior ou pré-capsular e uma loja posterior ou retrocapsular.
capsules surrénales f. Cápsulas supra-renais: formações glandulares de secreção interna. Em número de duas, ficam
situadas na loja renal, o mais frequentemente no lado súpero-medial da extremidade superior do rim. Às vezes, porém
raramente, em seu pólo superior, ou em seu lado medial, acima do películo vascular renal.
cárdia m. Cárdia: ou orifício superior ao qual anexamos, do ponto de vista cirúrgico, o esôfago abdominal. Fica situada
bem altamente na abóbada diafragmática, um pouco à esquerda da décima ou da décima esquerda vértebra dorsal.
carotide externe f. Carótida externa: artéria que chega à loja por sua parte arteromedial (na união do quarto inferior
com os trÊs quartos superiores), penetra na glândula (inicialmente num sulco, depois em um canal completo) e,
chegada ao colo do côndilo mandibular, divide-se em dois ramos terminais, a artéria temporal superficial e a artéria
maxilar interna, as quais, em sua porção inicial, pertencem à região parotídea.
carotide primitive f. Carótida primitiva: artéria nascida à direita do tronco braquiocefálico, e à esquerda da crossa
aórtica, vai da articulação externoclavicular à borda superior da cartilagem tireóide, onde se divide em artéria carótida
interna e artéria carótida externa. Não fornece nenhuma colateral.
cartilage aryténoïde m. Cartilagem aritenóide: em forma de pequenas pirâmides triangulares, cuja base repousa na
cricóide e mostra a apófise muscular, cujo ápice é livre e sustenta a cartilagem corniculada ou cartilagem de Sartorini.
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cartilage costal m. Cartilagem costal: em número de 24 (12 de cada lado) como as costelas. As sete primeiras
prolongam as costelas até o esterno, as duas ou três seguintes, não atingindo o esterno, insesrem0se na cartilagem
colocada acima, as duas últimas se perdem no meio dos músculos do abdome. Seu comprimento aumenta de cima
para baixo. Podem ser sede de fratura ou de inflamação.
cartilage cricoïde m. Cartilagem cricóide: é apenas o primeiro anel da traquéia, modoficado para sutentar a laringe
propriamente dita. Tem a forma de um argolão de placa posterior, suas fraturas são raras.
cartilage thyroïde m Cartilagem tireóide: se assemelha a um livro aberto e cujo dorso saliente fosse anterior e vertical,
sua borda superior é chanfrada, sua borda inferior repousa na cricóide, suas bordas posteriores dão inserção à faringe e
se prolongam superior e inferiormente por duas apófises ou cornos. Deve-se notar que as cordas vocais se inserem no
ângulo saliente.
cavité conjunctivale f. Cavidade conjuntival: destinada a assegurar a mobilidade do globo ocular e a transparência
córnea. Sua forma é a de um saco exatamente moldado sobre a superfície anterior do globo ocular, saco aberto
anteriormente ao nível da fenda palpebral e cujas paredes, anterior e posterior se adossam uma a outra.
cavité cranienne f. Cavidade craniana: divide-se em uma loja maior destinada ao cérebro e à hipófise e em uma outra,
menor, contendo o cerebelo e o istmo do encéfalo. Ambas são forradas pelas meninges cranianas.
cavité orbitale f. Cavidade orbital: são duas cavidades largas e profundas, simetricamente dispostas de cada lado da
linha mediana, entre o crânio e o maxilar superior, e separadas uma da outra pela porção superior das fossas nasais.
Encerram os globos oculares e seus principais anexos.
cavité péricardique f. Cavidade pericárdica: é virtual no estado normal. O coração não a ocupa inteiramente, ele deixa
anteriormente, ao nível da base do pericárdio, um espaço livre de 2 cm que é utilizado para punção ou drenagem da
serosa. As inflamações pericárdicas acarretam o desaparecimento da cavidade ou seu aumento.
cavité pleurale f. Cavidade pleural: é virtual no estado normal, ficando em contato as duas folhas, e deslizando uma
sobre a outra nos movimentos da respiração. A cavidade apenas se torna real, quando um derrame gasoso ou liquido
vem modificar o vácuo pleural e permitir que o pulmão se afaste da parede torácica, a cavidade pode então conter
muitos litros de líquido.
cavité thoracique f. Cavidade torácica: no indivíduo revestido de partes moles, apresenta a mesma configuração geral
que no esqueleto. É ainda um tronco de cone com base inferior. A coluna vertebral, acentuadamente saliente
anteriormente, divide-a em duas cavidades secundárias, direita e esquerda. Cada uma destas cavidades laterais
encerra o pulmão e a pleura. Entre estas regiões laterais acha-se uma região mediana, o mediastino.
cellule du quatrième méat f. Célula do quarto meato: célula única e inconstante, que desemboca no quarto meado e
tem as mesmas relações que a célula posterior do terceiro meato.
cellule du méat supérieur ou troisième méat f. Célula do meato superior ou do terceiro meato: vem abrir-se no
terceiro meato e se põe em relação com a abóbada orbital (célula anterior), com o seio esfenoidal, com o canal óptico e,
às vezes, com o seio maxilar (célula posterior) e, finalmente, com a base da bula.
cellule ethmoidale f. Célula etmoidal: pequena cavidade anfractuosa, compreendida entre as fossas nasais e a órbita,
situada acima do seio maxilar, abaixo do seio frontal e na frente do seio esfenoidal. É escavada à direita e à esquerda,
nas massas laterais do etmóide e abre-se nos dois meados médio e superior.
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cellule ethmoidale de la gouttière de l’unciforme f. Célula etmoidal do sulco do unciforme: desemboca no sulco do
mesmo nome. Está em relação com o orifício do seio maxilar e, às vezes, com o do seio frontal. Essa célula enquadra o
saco lacrimal.
cellules ethmoidales de la gouttière de La bulle f. Células etmoidais do sulco da bula: vêm abrir-se no sulco do
mesmo nome.. Uma delas se estende frequentemente pela espessura da abóbada orbital atrás do seio frontal.
centre ovale m. Centro oval: toda massa de substância branca que ocupa o centro dos hemisférios cerebrais e que
encerra três ordens de fibras: de associação, de comissuras e de projeção.
cerveau m. Cérebro: massa ovóide de grande eixo antero-posterior, medindo 17 cm de comprimento por 14 cm de
largura e 13 cm de profundidade no homem (na mulher, 1 cm a menos cada um dos três diâmetros). Ela se compõe
essencialmente de duas metades laterais ou hemisférios, unindo um ao outro pelas formações inter-hemisféricas.
cervelet m. Cerebelo: elipsóide achatado de cima para baixo, de grande diâmetro transversal. Mede 9 cm de largura por
6 cm no sentido ântero-posterior e 5 cm no sentido vertical. Pesa 130 a 153 gramas. Nele se distinguem um lobo
mediano e dois lobos laterais ou hemisférios.
chambre antérieure f. Câmara anterior: espaço circunscrito de um lado pela superfície posterior da córnea e pela
porção da esclerótica (2 mm) situada imediatamente atrás desse limbo, de outro lado pela superfície anterior da íris e
pela porção do cristalino que corresponde ao orifício pupilar. Neste ponto a câmara anterior comunica com a câmara
posterior.
chambre postérieure f. Câmara posterior: espaço qusae virtual, compreendido entre a superfície posterior da íris e a
superfície anterior do cristalino, fica ocupada pelo humos aquoso. Comunica anteriormente, pela papila, com a câmara
anterior, superior e posteriormente com o Canal de Petit.
choanes m. Coanas: dois largos orifícios ovais delimitados, lateralmente, pelo sulco faringonasal, medialmente, pela
borda posterior do septo, superiormente, pela abóbada da faringe, e inferiormente, pelo véu do palato.
choroïde f. Coróide: túnica média do olho. Tem início na borda da pupila e se estende até a ora serrata.
circonflexe iliaque f. Circunflexa ilíaca: ramo da artéria ilíaca externa, que sobe ao longo da borda posterior da arcada
crural até a espinha ilíaca ântero-superior onde se divide em ramo ascendente e ramo transversal.
circonvolutions cérébrales f. Circunvoluções cerebrais: a região superciliar corresponde ao pólo frontal do encéfalo,
extremidade anterior dos giros frontais e dos dois giros olfatórios (compreendido o bulbo olfatório). Esses giros fazem
parte da zona latente (muda) do encéfalo.
citerne de Pecquet f. Cisterna de Pecquet: porção inicial e dilatada do canal torácico que se acha situado atrás da
borda direita da aorta, imediatamente abaixo do orifício aórtico do músculo diafragma.
clitóris m . Clitóris: órgão erétil, ímpar e mediano, cuja porção livre ( 2 cm de comprimento por 6 ou 7 mm de largura),
faz saliência na parte anterior da fenda vulvar.
cloison f. Septo: lâmina em forma de retângulo irregular, orientada no sentido ântero-posterior. Mede de 7 a 8 cm de
comprimento por 4 a 5 cm de altura e 2 a 7 mm de espessura. Sua porção anterior, fica em relação imediata com as
narinas, sua porção posterior, corresponde aos cartuchos e aos meatos.
cloison intermusculaire interne et externe m. Septo intermuscular interno e externo: septos da aponeurose
antibranquial anterior orientados em sentido frontal que se fixam respectivamente na borda posterior do cúbito e na
borda posterior do rádio servindo de limite entre as regiões anterior e posterior do antebraço.
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cloison intersinusale f. Septo intersinusal: lamina óssea compacta, colocada na mesma direção do septo nasal, que
parece prolongar. Raramente mediano apresenta-se com mais freqüência desviado para a direita ou para a esquerda
em sua porção posterior.
cloison médiane f. Septo mediano: separa os dois seios entre si. Mediano e sagital em sua origem, desvia-se muitas
vezes para um lado ou para outro, quando se aproxima da parte superior do seio. O septo é delgado e quase sempre
completo.
coccyx m. Cóccix: pequeno osso triangular, continuando a direção do scaro ao qual está ligado pela articulação
sacrococcígea. Formado por 4 ou 5 vértebras atrofiadas e soldadas entre si.
col m. Colo do útero: união de seu terço inferior com seus dois terços superiores, dá inserção à vagina seguindo uma
linha oblíqua para baixo e para diante. Apresenta, assim, dois segmentos, extra vaginal e intra vaginal.
col anatomique m. Colo anatômico do úmero: sulco que separa a cabeça das tuberosidades. Seu eixo e o da cabeça
fazem com o eixo da diáfise um ângulo de 130 a 140 graus (ângulo de flexão) e com o eixo transversal da epífise
inferior um outro ângulo de 20 graus (ângulo de torção ou de inclinação).
col du fêmur m. Colo do fêmur: cilindro achatado de frente para trás reunindo a cabeça à diáfise. Seu eixo forma com o
eixo da diáfise um ângulo de 127 a 130 graus da abertura inferior e medial. Forma com o eixo transversal da epífise
inferior um outro ângulo de 12 graus em média, de abertura medial e anterior.
col vesical m. Colo vesical: fica situado 25 mm atrás da extremidade inferior da sínfise. Corresponde à próstata,
posteriormente à origem dos canais ejaculadores e, por intermédio da próstata, ao períneo.
côlon m. Colo: porção média do intestino grosso, vai do ceco ao reto. È dividido em quatro porções: colo ascendente,
colo transverso, colo descendente e colo ílio-pélvico.
côlon ascendant m. Colo ascendente: segmento do colo que situa-se do ceco à superfície inferior do fígado, onde se
acotovela em ângulo reto (ângulo hepático) para tornar-se o colo transverso.
côlon descendant m. Colo descendente: segmento do colo que situa-se do ângulo esplênico à crista ilíaca esquerda.
côlon ílio-pelvien m. Colo íliopélvico: segmento do colo que vai da crista ilíaca à terceira vértebra sacra.
côlon transverse m. Colo transverso: segmento do colo que vai do ângulo hepático à borda inferior do baço, onde
novamente se acotovela (ângulo esplênico) para se tornar colo descendente.
colonne antérieur et postérieur du vagin f. Coluna anterior e posterior da vagina: saliência longitudinal na qual
terminam as pregas ou rugas da vagina. A extremidade anterior da coluna anterior ou tubérculo vaginal serve de reparo
para o cateterismo da uretra. Sua extremidade posterior corresponde ao colo versical e serve também de reparo para a
determinação do trígono vaginal de Pavilick.
conduit auditif externe m. Conduto auditivo externo: conduto fibrocartilaginoso em seu segmento lateral, e ósseo em
seu segmento medial. Liga o pavilhão à caixa do tímpano.
conduits lacrymaux m. Condutos lacrimais: em número de 2, ocupam a parte mais medial da borda livre das pálpebras
e ficam em íntimo contato com o saco lacrimal. Antes de atingi-lo, os dois condutos lacrimais se reúnem em um canal
único com 1 a 3 mm de comrpimento.
corde vocale inférieure f. Corda vocal inferior: cordas vocais verdadeiras, que ao exame laringoscópico, aparecem sob
forma de duas fitas muito móveis, lisas e brilhantes, de coloração branco-nacarada, ficam situadas abaixo as cordas
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vocais superiores, que as recobre em parte. Estende-se do ângulo reentrante da tireóide à apófise vocal das
aritenóides.
corde vocale supérieur f. Corda vocal superior: falsas cordas vocais ou fitas ventriculares, são duas pregas
horizontais, vermelhas, pouco móveis, que vão da parte mais alta do ângulo reentrante da cartilagem tireóide à
superfície anterior das aritenóides. Podem ser sede de hiperemia, de edema e de ulcerações.
cordon espermatique m. Cordão espermático: uma espécie de pedículo, em cuja extremidade acham-se suspensos o
testículo e o epidídimo. tem a forma de uma massa alongada, cilindróide, com 12 a 14 cm de comrpimento e larga como
o dedo mínimo. Começa ao nível do orifício profundo do canal inguinal e percorrer este canal e a parte superior das
bolsas, terminando na borda póstero-superior do testículo. É constituído pelo canal deferente, pelos vazos e pelos
nervos dos testículos.
coronaire stomachique f. Coronária estomática: artéria que aborda a pequena curvatura em sua parte superior e forma
com a artéria pilórica, na espessura do pequeno epíloo, o círculo arterial da pequena curvatura.
corps de l’humérus m. Corpo do úmero: o corpo do úmero é retilíneo, porém parece torcido em torno de seu eixo de
virtude da existência de um sulco (nervo radial). Consideramos nele três superfícies (lateral, medial e posterior) e três
bordas (anterior, medial e lateral). Camada de tecido compacto (3 a 5 mm de espessura), envolvendo a cavidade
medular e revestida por um periásteo facilmente descolável. O corpo do úmero é envolvido pelas massas musculares
branquiais, percorridas lateralmente pelo nervo radial e mediamente pelos vazos umerais, pelo nervo mediano e pelo
nervo cubital.
corps du fêmur m. Corpo do fêmur: o corpo do fêmur é prismático-triangular. É formado por um cilindro de tecido
compacto, espesso e resistente, com uma cavidade medular. É envolvido por um periósteo aderente à linha áspera,
porém facilmente descolável nas superfíceis anterior e lateral e por espessas massas musculares.
corps du púbis m. Corpo do púbis: representa o ponto de reunião do ramo horizontal com o ramo descendente da
púbis. Lâmina óssea traingular com: em sua borda superior, a espinha púbica, em sua borda medial, a superfícia
articular para a sínfise, sua superfície anterior rugosa, sua superfície posterior lisa e regular.
corps thyroïdes m. Corpo tireóide: é uma glândula volumosa que se acha anexada ao conduto laringotraqueal e cujo
produto de secreção (secreção interna) é indispensável ao desenvolvimento físico e intelectual do indivíduo.
corps vitré m. Corpo vítreo: massa transparente, de consistência gelatinosa ou viscosa que ocupa todo o espaço
compreendido entre a retina e a superfície posterior do cristalino à qual ele se amolda. Ele é atravessado no sentido
póstero-anterior pelo Canal de Cloquet.
corpuscule retro-carotidien m. Corpúsculo retrocarotídeo: é uma pequena massa avermelhada, com as dimensões de
um pequeno grão de trigo. Fica situado atrás da bifurcação da artéria carótida primitiva e se acha aplicado de encontro a
esse vaso. Pode ser o ponto de partida de tumores.
cotes osseuses f. Costelas ósseas: implantam-se obliquamente na coluna vertebral e apresentam uma dupla curvatura
(curvatura da superfície e curvatura das bordas). Descreve-se nelas uma superfície externa, uma goteira ou sulco. em
virtude de sua curvatura e de sua estrutura (a dos ossos chatos), as costelas têm uma grande flexibilidade e uma
grande elasticidade. Apesar disso, fraturam-se muito frequentemente. São uma das sedes de predileção da tuberculoso
óssea. A primeira costela, de raio bem menor que as outras, fica quase inscrita na curvatura da segunda. É achatada de
cima para baixo e bem mais larga que as seguintes.
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cou m. Pescoço: porção do corpo que une a cabeça ao tórax. Seus limites superiores são exatamente os da cabeça, os
inferiores são, anteriormente, a borda superior do esterno e as duas clavículas, posteriormente, uma linha transversal
indo de uma articulação acrômio-clavicular a outra e passando pela apófise espinhosa da sétima vértebra cervical.
cou-de-pied m. Tornozelo: situado entre a perna e o pé, o tornozelo é limitado superiormente por um plano horizontal
passando pela base dos maléolos, inferiormente por um plano oblíquo, que parte da superfície anterior da região, 3 cm
abaixo da interlinha tíbia-tarsal e termina nas inserções calcâneas do tendão de Aquiles.
couche celluleuse sous-aponévrotique f. Camada celulosa subaponeurótica: formada por tecido conjuntivo
extremamente frouxo, inteiramente desprovido de gordura, muito pobre em vasos, permitindo um fácil deslizamento do
couro cabeludo sobre o periósteo.
couche cellulo-adipeuse retro-mammaire f. Camada célulo-adiposa retromamária: dependência do tecido celular
subcutâneo, com o qual, aliás, ele se confunde ao nível da circunferência da glândula. é formado de tecido conjuntivo
frouxo (bolsa retromamária de Chassaignac), de onde deriva a grande mobilidade da mama sobre o músculo grande
peitoral. Esta camada é a sede de fleimões e abscessos profundos ou retromamários, os quais às vezes se abrem
através da glândula no tecido celular subcutâneo.
couche musculo-aponévrotique f. Camada músculo-aponeurótica: formada por dois músculos fronteias e os dois
músculos occipitais unidos entre si por uma lâmina fibrosa intermediária, a aponeurose epicranian. Prolonga-se
lateralmente pela região temporal. O plano músculo-aponeurótico está intimamente unido aos dois planos precedentes e
forma com eles o couro cabeuldo.
coude m. Cotovelo: compreende a articulação úmero-antibranquial, com as partes moles que a envolvem, anterior ou
posteriormente. Tem três regiões, uma anterior (região da prega do cotovelo), uma posterior (região olecraniana), e uma
região média (os ossos e articulações do cotovelo).
crane m. Crânio: forma de um ovóide, cujo grande eixo é anteroposterior e cuja maior extremidade está situada
posteriormente. Apresenta duas regiões, a abóbada, separada da base por um plano que passa um pouco acima da
arcada superciliar, segue a borda superior do arco zigomático, termina na protuberância occipital externa e a base situase muito profundamente.
cristallin m. Cristalino: espécie de lente biconvexa situada entre a superfície posterior da íris e o corpo vítreo. Seu
centro se acha um pouco adiante do centro dos movimentos do olho.
cubitus m. Osso cúbito: tem a forma prismático-triangular e uma extremidade dilatada (extremidade antibranquial). Fica
em contato com o Rádio em sua extremidade, sendo separado desde em sua porção intermediária pelo espaço
interósseo. Movimentos de pronação e supinação. Sua extremidade inferior termina por uma pequena dilatação, a
cabeça do cúbito (articular em seu contorno e sua superfície inferior). Desenvolve-se por um ponto de ossificação e é
constituído de tecido esponjoso.
cuisse f. Coxa: estende-se da anca ao joelho. Do lado da anca, ela fica limitada posteriormente pela prega glútea e
anteriormente pela linha que assinalamos como limite para as regiões inguinocrural e obturadora. Do lado do joelho, a
coxa tem como limite uma linha horizontal e circular passando dois dedos acima da base da rótula. Ela não é vertical,
porém inclinada de cima para baixo e do plano medial para o latera.
cul-de-sac péritonéal recto-utérin m. Fundo-de-saco peritoneal reto-uterino: mais inferiormente colocado que o fundode-saco vesico-uterino, ele se estende até a superfície posterior da vagina. Representa o ponto mais declive da
cavidade peritoneal e tem íntimas relações com os ovários e com as trompas. O fundo fica situado sensivelmente acima
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de um plano horizontal que passe pela sínfise pública. A massa do delgado e o colo pélvico repousam e fazem pressão
sobre ele.
cul-de-sac péritonéal vésico-uterin m. Fundo-de-saco peritoneal vesico-uterino: separam as superfícies anterior e
posterior da bexiga e cessa ao nível do istmo. Se o útero estiver em retroversão, esse fundo-de-saco ficará cheio de
alças intestinais.
cul-de-sac vésico-rectal m. Fundo-de-saco vésico-retal: também chamado fundo-de-saco de Douglas. Esse fundo-desaco, limitado pelas pregas de Douglas, é o ponto mais declinado da cavidade peritoneal. No adulto dista do ânus de 5
a 10 cm. No recém-nascido e na criança, ele se insinua entre a próstata e o reto, descendo mais.
dartos m. Dartos: delgada camada muscular lisa, aderente à superfície profunda da pele (sua contração, lenta, é
determinada pelo pinçamento das bolsas). Ao nível da rafe, o dardos dá origem a um septo sagital (septo das bolsas)
que separa o escroto em duas lojas.
diafragme m. Diafragma: este músculo mostra uma parte central, aponeurótica e uma porção periférica, cárnea. Esta
última insere-se na base do apêndice xifóide, na superfície interna das seis últimas costelas, nas arcadas dos músculos
quadrado dos lombos e psoas, e na superfície anterior da coluna lombar.
diaphragme uro-génital m. Diafragma urogenital: é constituído pelas duas folhas da aponeurose perineal média,
interceptando entre elas o músculo de Guthrie ou músculo transverso profundo. Na mulher, é atravessado pela vagina,
que a ele adere intimamente.
doigts m. Dedos: em número de cinco, os dedos se distinguem em primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto, indo da
borda lateral ou radial para a medial ou cubital. são ainda designados pelos nomes de polegar, índice, médio, anular e
auricular ou mínimo. Continuando a região anterior dos dedos, compreende o conjunto de partes moles que ficam
situadas anteriormente às falanges. Os limites são, superficialmente, a prega digitopalmar, inferiormente, a extremidade
inferior do dedo, dos lados, duas verticais, correspondem à borda medial e à borda lateral do dedo. Em profundidade, o
plano anterior das falanges.
duodinum m. Duodeno: é a porção inicial, fixa, do intestino delgado. Recebe os canais excretores do fígado e do
pâncreas.
épaule m. Ombro: é o segmento mais alto do membro superior. Seus limites são, superiormente, do lado do pescoço,
uma linha curva que corresponde a borda superior do ombro e da clavícula, inferiormente, do lado do braço, uma linha
circular passando abaixo da inserção umeral do músculo grande peitoral, posteriormente, a borda posterior do ombro,
anteriormente, uma linha vertical passando pelo lado lateral do mamelão. É constituído por quatro regiões: região média
(deltóidea), região posterior (escapular), região anterior (axila) e uma região profunda ou esquelética (ossos e
articulações do ombro).
épididyme m. Epidídimo: primeiro segmento das vias espermáticas, fica apenso à parte posterior do testículo. É um
corpo alongado (cabeça, corpo e cauda), com 5 cm de comprimento, 12 mm de largura e 5 mm de espessura. Ele
repousa na borda póstero-superior do testículo e está em relação com os invólucros escrotais, com os vazos e nervos
que vão dar no testículo ou dele partem e que ficam aplicados de encontro à borda póstero-superior do testículo e à
borda medial do epidídimo (zona vascular). O epidídimo se compõe de um invólucro fibroso ou albugínea, de um tecido
próprio e de um tecido intersticial.
épiploon gastro-splénique m. Epíploo gastresplênico: contém os vasos curtos e liga o baço ao estômago.
épiploon pancreatico-splénique m. Epíploo pancreático-esplênico: contém os vasos esplênicos, une o baço ao pâncreas
e à parede abdominal posterior e se opõe à sua luxação para diante.
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escavation pelvienne f. Escavação pélvica: limitada superiormente pelo estreito superior, e inferiormente pelo períneo.
espace épidural m. Espaço epidural: fica compreendido entre a meninge dura e as apredes do canal vertebral. Termina
superiormente ao nível do buraco vertebral. Sua maior largura é encontrada posteriormente e ao nível da região
sacrococcígea.
espaço prérectal m. Espaço pré-retal: compreendido entre a superfície posterior das vesículas seminais e da próstata e
a superfície anterior do reto.
espace prévésical m. Espaço pré-vesical: também chamado Cavidade de Retzius, acha-se limitado posteriormente
pela aponeurose umbílico-pré-vesical, anteriormente pela folha posterior da bainha dos músculos retos e pela superfície
profunda da púbis, inferiormente pelso músculos obturadores internos e elevadores, e pelos ligamentos pobuvesicais.
Estende-se do umbigo ao soalho pélvico e da artéria umbilical direita à artéria umbilical esquerda.
espace rétrorectal m Espaço retrorretal: situado entre o sacrocóccix posteriormente, a superfície posterior do reto
anteriormente, e as aponeuroses sacro-retogênico-púbicas e as asas do reto lateralmente.
espace sous-hépatique m. Espaço infra ou subepático: compreendido entre a superfície inferior do fígado de um lado e
o colo transverso e seu meso de outro.
espaces latéro-rectaux m. Espaços látero-retais: direito e esquerdo, compreendido entre a aponeurose perineal
superior lateralmente e a aponeurose sacro-reto-gêntico-púbica medialmente. Encerram grande número de vasos.
estomac m. Estômago: vasta bolsa interposta entre o esôfago e o intestino delgado, e na qual os alimentos se
transformam em quimo.
étage glottique m. Andar glótico: corresponde à glote ou espaço glótico. É constituído pelas cordas vocais inferiores, as
artienóides e a glote.
étage sous-glottique m. Andar infraglótico: estende-se da glote à borda inferior da cricóide.
étage sus-glottique m. Andar supraglótico: estende-se desde o orifício superior até as cordas vocais inferiores
exclusivamente. Ele compreende orifício superior da laringe, as cordas vocais superiores e os ventrículos da laringe.
face f. Face: segundo segmento da cabeça, fica situada na parte inferior e anterior do crânio. É constituída pelas partes
esqueléticas (maciço ósseo da face), pelas partes moles superficiais (regiões superficiais da face) e pelas partes moles
profundas (regiões profundas da face).
fascia iliaque m. Fascia ilíaca: lâmina aponeurótica importante, revestindo toda a região e indo mesmo além
inferiormente, para acompanhar o músculo psoas-ilíaco até sua inserção trocantérica. Insere-se em todo o contorno da
lâmina muscular que constitui o músculo psoas-ilíaco.
fascia ombilicalis m. Fascia umbilical: é uma lamícula fibrosa, de direção transversal, indo de uma bainha de reto à
outra e reforçando a parede abdominal ao nível de seu ponto fraco, o anel umbelical.
fascia pénis f. Fascia pênis: bainha fibrosa que se continua posteriormente com a aponeurose perineal superficial e,
superiormente, com o ligamento suspensor do pênis. Cessa na base da glande.
fascia transversalis m. Fascia transversalis: folha celulosa, que reveste a superfície posterior do músculo transverso.
Delgada superiormente, torna-se mais espessa abaixo do umbigo e é reforçada, acima da púbis, pelo adminiculu lieae
albae.
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gente cérébrale de Bichat f. Fenda cerebral de Bichat: é um sulco profundo, em forma de ferradura (de concavidade
anterior), ao longo do qual a pia-máter se insinua na espessura da massa hemisférica para aí formar a tela coróide e os
plexos coróides. Sua parte média fica compreendida entre a orla do corpo caloso e os tubérculos quadrigêmeos, suas
porções laterais, entre o giro do hipocampo e pedúnculo cerebral.
feuillet aponévrotique sous-musculaire m. Folha aponeurótica submuscular: é ainda uma dependência de
aponeurose cervical superficial que, chegando às bordas do músculo, se desdobra para envolvê-lo e formar-lhe bainha.
feuillet parietal m. Folha parietal: também chamada pleura parietal, reveste completamente a vasta cavidade onde está
alojado o pulmão.
feuillet parietal et visceral m. Folha parietal e visceral: folha que forma a membrana serosa que envolve o testículo e o
epidídimo. Afolha parietal, relativamente espessa, fica separada da fibrosa por uma camada celulosa, a visceral, ao
contrário, é intimamente aderente à albugínea.
feuillet prérénal f. Folha pré-renal: reforçado ao nível dos colos pela fascia de Toldt, sobrepõe-se ao peritônio parietal,
passa adiante do rim e vem perder-se nos vasos pré-vertebrais.
feuillet rétro-rénal m. Folha retrorrenal: resistente, nacarada, reveste a superfície superior do rim, fixando-se em
seguida na parte ântero-lateral da coluna vertebral. Esta folha se acha separada da parede muscular lombar por uma
delgada camada adiposa, chamada gordura perirrenal.
feuillet viscéral m. Folha visceral: muito delgada e transparente, envolve o pulmão em toda sua extensão, exceto ao
nível do hilo, onde ela se reflete para fora, continuando-se com a folha parietal. Ao nível das cissuras. A folha visceral
adere intimamente ao tecido pulmonar.
fléchisseur commun profond des doigts m. Flexor comum profundo dos dedos: origina-se na superfície anterior do
cúbito e não vai à epitróclea, como os músculos precedentes.
fléchisseur commun superficiel des doigts m. Flexor comum superficial dos dedos: músculo que se origina da
epitróclea, da coronóide e também do rádio.
formations interhémisphériques m. Formações inter-hemisféricas: estas formações, que unem entre si os dois
hemisférios, são, do lado da convexidade, o corpo caloso (trígono cerebral), do lado da base, o quiasma óptico, o
espaço perfurado anterior, o corpo pituitário ou hipófise, os tubérculos mamilares e os espaço perfurado posterior.
fosse hépatique f. Fossa hepática: também chamada loja hepática. O fígado está contido em uma espécie de loja,
limitada pela abóboda do músculo diafragma, pelo colo transverso e por seu meso. Comunica amplamente com a fossa
gástrica.
fosse iliaque interne f. Fossa ilíaca interna: escavação pouco profunda, lisa e regular. Deve-se notar que o ponto mais
declinado da fossa, quando o indivíduo está deitado, corresponde do lado da nádega ao meio de uma linha indo da
espinha ilíaca ântero-superior à espinha ilíaca póstero-superior. É também aí o ponto mais delgado do osso ilíaco.
fosses ischio-rectales f. Fossas isquiorretais: são duas vastas cavidades em forma de pirâmide triangular, situadas à
esquerda e à direita do reto e separadas entre si anteriormente pelo reto e pela próstata, em contato uma com a outra
posteriormente, ao nível da rafe anococcígea. tem de 5 a 10 cm no sentido anteroposterior, 2 cm no sentido transversal
e de 5 a 7 cm no sentido vertical. Tem um prolongamento anterior que se insinua à direita e à esquerda até as
vizinhanças da púbis, entre os músculos elevadores e a aponeurose perineal média e um prolongamento posterior que
intromete-se sob o músculo grande glúteo.
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fosses nasales f. Fossas nasais: têm aspecto de dois corredores de direção anteroposterior, abrindo-se para o exterior
por um largo orifício, as narinas, e desembocando no outro lado da faringe por um segundo orifício, as coanas. Ficam
situadas abaixo do crânio, acima da cavidade bucal, medialmente às órbitas e aos maxilares, adiante da cavidade
faríngea.
fossette inguinale externe f. Fosseta inguinal lateral: situada lateralmente à artéria epigástrica.
fossette inguinale interne f. Fosseta inguinal medial: situada medialmente à artéria epigástrica, entre a referida artéria
e a artéria umbelical obliterada.
fossette intersigmoïde f. Fosseta intersigmóide: com 3 a 6 cm de profundidade, fica situada no ponto em que o
mesocolo iliopélvico cruza a artéria primiriva esquerda, seu orifício envolvido por uma coroa de artérias só é visível
quando se rebate para cima o colo iliopélvico e seu meso.
fossettes caecales f. Fossetas cecais: dirigindo-se do intestino delgado para o ceco, o peritônio forma algumas
fossetas, das quais duas constantes (fosseta cecal superior e fosseta cecal inferior) e as outras (fossetas retrocecais)
são inconstantes.
fossette vésico-pubienne f. Fosseta vesico-púbica: também chamada fosseta suprapúbica, está situada entre o cordão
da artéria umbelical e o úraco.
gaine périthyroidienne f.Bainha peritireóidea: lamina celulofibrosa proveniente da aponeurose transversa do pescoço e
envolvendo completamente a tireóide. Fica separada dos planos superficiais da região infra-hióidca por um espaço
celuloso frouxo. Por outro lado a bainha é separada pela cápsula própria da glândula por um segundo espaço, onde
caminham as rossas veias tircóidcas.
ganglion ophtalmique m. Gânglio oftálmico: pequena dilatação amarelada (1 a 2 mm) situada lateralmente ao nervo
óptico, na união de seu terço posterior com os dois terços anteriores. Sua raiz motora vem do nervo óculo-motor, sua
raiz sensitiva lhe chega por intermédio do nervo nasal, sua raiz simpática provém igualmente do nervo nasal.
ganglion sous-ombilical m. Gânglio subumbelical: pequeno gânglio que, em certos casos, se desenvolve abaixo do
umbigo, no tecido celular subperitoncal.
ganglions aórtico-oesophagiens m. Gânglios aórtico-esofágicos: bem menos numerosos e menos importantes que os
gânglios traqueobrônquicos, ficam situados em torno do esôfago, a maior parte em sua superfície anterior. Recebem os
linfáticos do esôfago.
ganglions iliaques m. Gânglios ilíacos: em número de treze à dezoito, cercam os vasos ilíacos externos e os vasos
ilíacos primitivos.
ganglions lombo aortiques m. Gânglios lombaórticos: em número de 20 a 30, dividem-se em quatro cadeias, cadeia
pré-aórtica, que drena as vísceras abdominais, a cadeia justaórtica esquerda e a cadeia justaórtica, constituídas por
gânglios pré e retrocavais, que drenam a linfa dos membros inferiores, dos órgãos genitais e da bacia, dos rins e da
parede abdominal, e finalmente a cadeia retraórtica, constituída de eferentes dos precedentes.
ganglions trachéo-bronchiques m. Gânglios traqueobrônquios: são os mais importantes e ficam situados em torno da
traquéia e dos brônquios.
gencives f. Gengivas: em número de duas, superior e inferior, têm a forma de uma ferradura de cavidade posterior.
Formam com a superfície interna do lábio correspondente, o vestíbulo bucal e o sulco lábio-jugo-gengival, uma
superfície posterior ou bucal e uma borda dentária, com orifícios pelos quais passam os dentes.
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genou m. Joelho: compreende a articulação da coxa com a perna, bem como as partes moles que a envolvem.
Apresenta 3 regiões, anterior ou paletar, posterior ou poplítca e a que compreende os ossos e articulações do joelho.
gland m. Glande: saliência de forma cornóide, coberta mais ou menos completamente, conforme o indivído, por uma
prega cutânea (prepúcio). Seu ápice mostra o meato uretral. Sua base (Coroa da glande) fica separada do corpo pelo
sulco bálano-prepucial. Sua superfície inferior é deprimida por um sulco, onde se insere o freio.
glande lacrymale f. Glândula lacrimal: localizada na fosseta lacrimal, ocupa uma espécie de loja fibrosa,
incompletamente fechada. Relaciona-se superiormente, com a parede superior da órbita, inferiormente, com a
conjuntiva do fundo-de-saco conjuntival, anteriormente, com o sulco órbito-palpebral superior, posteriormente, com a
gordura orbital.
glande mammaire f. Glândula mamária: tem a forma de uma massa acinzentada ou cimento-amarelada, achatada de
diante para trás, irregularmente circular, e enviando uma série de prolongamentos, dos quais apenas um, o
prolongamento auxiliar, é constante. A glândula é formada por 12 a 30 glândulas menores em cacho, desiguadas sob o
nome de lobos e possuindo cada uma o seu canal excretor, o canal galactóforo.
glande sublinguale f. Glândula sublingual: a menor das glândulas salivares, abre-se no soalho bucal por meio de 15 ou
20 canais excretores, dos quais um, mais volumoso que os outros (canal de Rivinus), desemboca ao lado e um pouco
atrás do canal de Wharton.
glandes de Méry ou de Cowper f. Glândulas de Méry ou de Cowper: em número de dois, direita e esquerda, as
glândulas de Cowper tem o volume de uma ervilha. Ficam situadas de cada lado da linha mediana, na espessura do
diafragma urogenital e da superfície superior do bulbo, a cuja borda posterior, elas correspondem seu canal excretor
abre-se na parede inferior do fundo-de-saco do bulbo.
glotte f. Glote: é a fenda delimitada pelas cordas vocais anteriormente e pela superfície medial das aritenóides
posteriormente. Sua forma varia naturalmente, no estado normal, como a posição ocupada pelas cordas vocais. Na
posição de inspiração ela tem a forma de um losango, na posição de fornação ou de esforço, de uma fenda linear, na
posição de repouso, de um triângulo isósceles.
grand droit de l’abdomen m. Músculo grande reto do abdome: músculo em forma de fita, mais largo superiormente
que inferiormente, ocupando toda a altura da região, originando-se inferiormente no corpo da púbis, entre a espinha e o
ângulo, e terminando superiormente no apêndice xifóide e na quinta, sexta e sétima costelas.
grand épiploon m. Grande epíploo: também chamado epíploo gastrocólico, é uma vasta prega do peritônio, ligando o
estômago ao colo transverso.
grand ligament sacro-sctatique m. Grande ligament sacrociático: muito forte, muito largo e muito espesso, estende-se
das espinhas ilíacas posteriores e das bordas do sacro e do cóccix à tuberosidade do ísquio.
grand oblique m. Músculo grande oblíquo: músculo do abdome que origina-se nas sete ou oito últimas costelas, por
meio de outras tantas digitações que se entrecruzam com as dos músculos grande dentado e grande dorsal. Daí, suas
fibras se irradiam em um vasto leque, as inferiores se fixam na crista ilíaca, a qual se insere sucessivamente na linha
mediana, na púbis e na arcada crural.
grande azugo f. Grande ázigo: veia que perlonga o lado direito da superfície superior do esôfago na altura da quarta ou
quinta vértebra dorsal, dirige-se para diante, descrevendo uma crossa que abraça o pedículo pulmonar direito e se lança
finalmente na veia cava superior.
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grande mésaraïque f. Veia grande mesaráica: veia que contribui para formar a veia porta. Está localizada na região do
intestino delgado.
grande veine coronaire f. Grande veia coronária: se lança no átrio direito.
grandes lèvre m. Grandes lábios: duas orlas, com 8 a 9 cm de altura, 2 a 3 cm de largura, limitando à direita e À
esquerda a fenda vulvar e se reunindo nas duas extremidades para formarem a comissura anterior e a comissura
posterior ou fúrcula.
hanche f. Anca: raiz do membro inferior, compreende a articulação coxofemoral com as partes moles que a envolvem.
Seus limites são, superiormente, a crista ilíaca e a prega da virilha, inferiormente e posteriormente, a prega glútea,
inferiormente, uma linha horizontal passando pelo vértice do triângulo de Scarpa.
hiatus de Winslow m. Hiato de Winslow: limitado pela veia cava inferior, posteriormente, pelo pedículo do fígado,
anteriormente, pelo lobo de Spigel, superiormente, e pelo duodeno, inferiormente.
hile du rein m. Ililo do rim: orifício que conduz ao seio do rim, escavação profunda que contém os cálices e a porção
inicial do bacinete, posteriormente, as artérias renais, no meio, as veias, anteriormente, e os nervos. Acima do hilo a
borda medial dos rins fica em relação com a cápsula supra-renal; abaixo do hilo, com o ureter.
hymen m. Hímem: ponto mais estreito da vagina na mulher virgem, fica parcialmente fechado por um tabique
membranoso incompleto. Apresenta formas variáveis, tipos semilunares, anulares, labiados.
hyo-glosse m. Músculo hioglosso: situado posteriormente ao músculo milióideo, apenas pertence à região por seus
feixes superiores. Esses feixes, partidos do corno, vão à base da língua.
iliaque m. Ilíaco: músculo situado lateralmente ao músculo psoas, ocupa a fossa ilíaca interna. Insere-se nos dois
terços superiores dessa fossa, na crista ilíaca, no ligamento iliolombar e nas duas espinhas ilíacas superiores. Daí, seus
feixes se dirigem para a borda lateral do músculo psoas, confundem-se com os desse músculo e inserem-se no
pequeno trocanter.
ílio lomaire f. iliolombar: (artéria) ramo da artéria ilíaca interna, com seus dois ramos, ascendentes ou lombar e
transversal ou ilíaco.
Iris f. Íris: membrava circular que separa o cristalino da córnea. Apresenta em seu centro um orifício redondo, a pupila.
ischio-coccygien f. Isquiococcígeo: músculo que se estende das bordas do cóccix à espinha ciática e ao pequeno
ligamento sacrociático.
jambe f. Perna: intermediária entre o joelho e o tornozelo, a perna é limitada, superiormente, por um plano horizontal
passando pela tuberozidade anterior da tíbia, inferiormente, por um segundo plano horizontal passando pela base dos
maléolos.
jejuno-íleon m. Jejunílio: é a porção móvel, flutuante, do intestino delgado. Fica compreendido entre o duodeno, do qual
é a continuação, e o intestino grosso, no qual se abre (o jejuno é a porção inicial do delgado, o ílio, a parte terminal).
jugulaire externe f. Jugular externa: veia enorme (calibre do polegar), começa na base do crânio. Caminha
lateralmente à artéria carótida interna de início, depois à artéria carótida primitiva e vem reunir-se à veia sublávia,
formando o tronco venoso branquioce-fálico.
langue f. Língua: contida na cavidade bucal, a língua está situada abaixo da região palatina, acima das duas regiões
supra-hióidea e sublingual e imediatamente para diante da região faríngea, em cuja formação ela toma parte.
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larynx m. Laringe: imediatamente adiante da faringe, acima da traquéia, abaixo da língua e do osso hióide. Seu limite
superior corresponde, estando a cabeça em posição direita, à arte superior do corpo da quinta vértebra cervical, ou
melhor, ao disco que a separa da sexta cervical. Seu limite inferior corresponde à borda inferior da sexta cervical ou,
mais exatamente, à borda superior da primeira vértebra dorsal.
ligament coronaire m. Ligamento coronário: prega serosa disposta transversalmente que se une à extremidade
posterior do ligamento falciforme, formando uma espécie de T, e que fixa a superfície posterior do fígado ao músculo
diafragma.
ligament de Henle m. Ligamento de Henle: situado lateralmente ao orifício interno do canal inguinal.
ligament interosseaux m. Ligamento interósseo: membrana fibrosa ocupando inteiramente o espaço interósseo
delimitado pelo perônio e pela tíbia, orifício em cima e em baixo, veias de passagem para as coleções purulentas.
ligament phréno-colique gauche m. Ligamento frenocólico esquerdo: sustenta